O documento discute células-tronco, definindo-as como células com grande capacidade de proliferação e auto-renovação que podem dar origem a diferentes tecidos. Apresenta células-tronco embrionárias, retiradas de embriões, e células-tronco adultas de tecidos como medula óssea. Discute o potencial das células-tronco para medicina regenerativa e transplantes, mas também riscos como formação de tumores se não forem devidamente diferenciadas.
2. Introdução
• As células tronco se apresentam como uma
fonte potencialmente ilimitada de tecidos
para transplante.
• Podem ser definidas como células com
grande capacidade de proliferação e auto-
renovação, capacidade de responder a
estímulos externos e dar origem a diferentes
linhagens celulares mais especializadas.
3. CÉLULAS TRONCO
• Nova era – medicina regenerativa
• Aumento da perspectiva de vida e controle
das principais moléstias infecto contagiosas
• Doenças degenerativas e envelhecimento
são hoje a maior causa de óbito e as células
tronco surgem como controle e sobrevida e
melhora da qualidade de vida
4. O mecanismo de atuação das CTs
ainda é desconhecido. Postula-se
3 meios:
• Célula tronco se transformando em outros
tecidos,
• Célula tronco se fundindo com células
diferenciadas ( transplante) ou
• Células especializadas estariam secretando
fatores que induziriam um processo natural
de regeneração do órgão afetado.
5. Classificação
• Estão divididas em dois tipos principais :
• Células tronco embrionárias – derivam dos
blastocistos e podem, em teoria, dar origem
a todos os tipos de célula em um organismo.
• Células tronco adultas – derivam de tecido
maduro e , normalmente, apresentam
espectro restrito de diferenciação possível
( ex. células tronco epidérmicas)
6. Células tronco embrionárias :
• Retiradas de embriões humanos
• São células:
Totipotentes = habilidade de uma única
célula de se expandir em número,
diferenciar-se em tecidos embrionários e
desenvolver-se em um organismo
7. Células tronco embrionárias :
Pluripotentes = habilidade para se
diferenciar em qualquer das 3 camadas
germinativas:
• Endodérmica
• Mesodérmica
• Ectodérmica
8. Células tronco embrionárias :
• As primeiras divisões celulares dão origem
a cinqüenta a cem células aparentemente
idênticas após a fecundação.
• Dentre essas células, existem os blastocistos
que podem ser retirados do embrião e
colocados em placa de cultura.
9. Células tronco embrionárias :
• Elas podem se manter indiferenciadas ou se
multiplicar indefinidamente.
• Essas células são conhecidas como células-
tronco embrionárias, tendo como
característica principal sua pluripotência.
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12. Células tronco embrionárias :
• Apresentam as seguintes capacidades:
retornar ao desenvolvimento normal
colonizando diferentes tecidos do embrião
responder aos diferentes estímulos in vivo
se diferenciando desorganizadamente e
levando à formação de teratomas, tumores
que apresentam diversos tipos de tecidos.
13. Células tronco embrionárias :
• Hoje, somos capazes de transformar estas
células em diferentes tecidos. Assim,
representam um grande potencial em
medicina regenerativa, tanto como fonte de
tecidos para transplantes quanto como
modelo para estudo do desenvolvimento
embrionário humano.
14. Terapia celular com CTs
embrionárias
• Antes de começarmos testes clínicos
injetando CTs embrionárias em pacientes,
algumas questões fundamentais devem ser
resolvidas :
15. Segurança dessas células.
• Antes de injetar estas células no paciente,
tem-se, primeiro, induzi-las no laboratório a
se transformar no tipo celular que interessa.
Caso contrário, no organismo elas se
multiplicam e podem se diferenciar
descontroladamente formando tumores.
16. Compatibilidade entre as CTs
embrionárias e o paciente
• O que poderia ser garantido através da
técnica de clonagem terapêutica.
• É importante ressaltar que, apesar da
clonagem terapêutica resolver a questão
compatibilidade das CTs embrionárias,
infelizmente ela não pode ser utilizada em
indivíduos com doenças genéticas.
17. Compatibilidade entre as CTs
embrionárias e o paciente
• Portanto, a melhor alternativa para o
tratamento de doenças genéticas com CTs é
conseguir um doador aparentado, que tem
maior chance de ser compatível com o
paciente.
20. Células tronco adultas :
• Nos últimos anos, vem se mostrando
indicações de um potencial muito mais
amplo de diferenciação, sendo capazes de
dar origem a tecidos diferentes daqueles
onde elas residem.
21. • Demonstrou-se que na medula óssea do
camudongo existem células com uma
enorme capacidade de diferenciação in
vivo.
• Quando injetadas em camundongos
receptores, estas CTs derivadas da medula
óssea se diferenciaram em células epiteliais
do fígado, pulmão, trato gastrointestinal e
pele, além é claro de células hematopoéticas
do receptor.
22. Terapia Celular com CTs adultas
• Transplantes de células-tronco adultas são
realizados desde a década de 1950 na forma
de transplantes de medula óssea para o
tratamento de diferentes doenças que
afetam o sistema hematopoiético.
23. Terapia Celular com CTs adultas
• A partir do final década de 1980, o sangue
do cordão umbilical e placentário de recém
– nascidos tornou-se uma fonte alternativa
de CTs hematopoéticas
24. Algumas vantagens das CT do
cordão umbilical e placentário
sobre a medula óssea :
• não necessita de uma compatibilidade
completa entre doador e receptor
• apresenta menor risco de desenvolvimento
da doença enxerto versus hospedeiro
• está disponível imediatamente quando
necessário, ao contrário dos bancos de
medula óssea, que armazenam somente
dados sobre o doador.
25. Bibliográfia
• Tsao H. Células tronco - Visão Geral.J.
Watch Dermatology,2008;16(7/8):51-53
• Pereira LV. A importância do uso das
células tronco para a saúde pública. Ciência
& Saúde Coletiva,2008;13(1):7-14
• Bittencourt RAC, Pereira HR, Felisbino SL,
Murador P, Oliveira APE, Deffune E.
Isolation of bone marrow mesenchymalstem
cells. Acta Ortop Bras, 2006;14(1):22-24