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UN. INSTITUTO CAIVS IVLIVS CAESAR – UNICIC
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSO: ESPECIALIZAÇÃO EM
PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL
MARCIA FABIANA DE OLIVEIRA
CASO DE JOÃO
COLIDER-MT
JANEIRO DE 2012
2
CASO DE JOÃO
MARCIA FABIANA DE OLIVEIRA
RESUMO
Esta analise é de caráter descritivo de natureza qualitativa, tendo o intuito de investigar um
aluno com dificuldade de aprendizado, esta analise não terá a interferência do investigador,
mas sim um olhar voltado para as dificuldades apresentadas pelo aluno. Ira observar-se se o
aluno tem problemas relacionados ao seu estado, emocional, afetivo, social, cognitivo,
biológico ou motor, familiar. Busca-se então, identificar o porquê do aluno, ter dificuldades
de aprendizagem, pude constatar que algumas destas questões manifestadas neste estudo há
problemas com leitura e escrita. João apresenta enorme facilidade em sua capacidade na
matemática e educação física. Deste modo, conta-se com a participação da família e da
instituição, onde o mesmo freqüenta. Ele esta com sete (07) anos de idade matriculado no
Ensino Fundamental de uma escola pública 22 de Maio próxima a sua moradia enturmada
com seus pares da mesma idade, ou seja, no 1º ano de formação. Sua turma é composta de 25
alunos, também moradores das proximidades da escola.
PALAVRAS CHAVE: Dificuldade, Aprendizagem, Analise
3
ESTUDO DE CASO
Paciente: João dos Santos
Psicopedagoga: Marcia Fabiana de Oliveira
ETAPA- 1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA:
Caso João
João é uma criança de sete (07) anos de idade matriculado no Ensino Fundamental de uma
escola pública 22 de Maio próximo a sua moradia enturmada com seus pares da mesma idade,
ou seja, no 1º ano de formação. Sua turma é composta de 25 alunos, também moradores das
proximidades da escola.
Segundo relato da professora regente o aluno João necessita de muita atenção é bastante
agressivo, dependente, sem limites, apresenta obesidade e raramente se dispõe a realizar as
atividades propostas. As principais dificuldades apresentadas pelo aluno, não termina as
atividades começadas e não copia do quadro.
Na sala de aula, o aluno não demonstra interesse em realizar atividades escrita. Oralmente, é
participativo, mas tem muita dificuldade em se concentrar. Geralmente, não termina o que
começa. Se mostra agitado dentro e fora da sala. Não se relaciona bem com os colegas, não
consegue se estruturar.
Constantemente se ausenta da sala, sendo preciso procurá-lo. Gosta muito de livros de
historia. No recreio, corre ou anda de bicicleta o tempo todo. É bastante carinhoso com a
professora, mas se chamar sua atenção, se irrita muito. Diante das dificuldades trazidas por João a
educadora resolve buscar o porquê do aluno não copiar do quadro, desta forma, tem-se por meta
analisar as potencialidades e dificuldades da João para assim, identificar seu real problema de
aprendizagem, sendo este de cunho emocional, afetivo, social, cognitivo, biológico ou motor,
familiar.
4
ETAPA - 2 ESCLARECIMENTO DO PROBLEMA:
Para que se possa de alguma forma identificar o real problema de João é de suma importância
conhecer seu dia-a-dia e também sua rotina. A partir daí ter tanto da escola quanto da família
o apoio que precisamos para mergulhar em sua vida e identificar se seu problema de
aprendizagem esta vinculado ao seu estado emocional, social, cognitivo, biológico ou motor
familiar.
2.1 – Encontro Com Os Pais:
Em entrevista com a mãe devida os pais serem separados, registrou do relato do
desenvolvimento de João os seguintes dados: em relação aos familiares João é uma criança
carinhosa,amorosa, agitado, obediente, esperto, inteligente, ele manifesta atitudes de ciúme ou
competição com irmão, relaciona-se bem, apanha, é protegido, briga, bate, protege o irmão.
Adora brincar com os dinossauros e andar de bicicleta, o mesmo pratica natação, gosta muito
de passear na casa dos amigos e avós.Gosta de ouvir historias principalmente que a mãe lê.
Ele gosta muito de assistir televisão principalmente desenhos e adora TV escola. No que se
refere a saúde de João ele apenas teve catapora
No que se trata a historia escolar, a mãe relata que o aluno já freqüentou a escola Pequeno
Príncipe, Santa Isabel saiu porque não parava na sala e tinha uma escola mais perto de sua
casa que é a escola que freqüenta atualmente Escola Estadual 13 de Maio. A mãe relata que o
aluno sofreu bullyng chamando ele de gordo, baleia, elefante. As expectativas dos pais em
relação a escola onde estuda atualmente os mesmos esperam que controlem o bullyng pois
fica difícil conversar com ele.
5
2.2 – Observações Em Sala Comum E No Pátio De Recreação:
Na sala de aula comum, o aluno não demonstra interesse em realizar atividades escrita.
Oralmente, é participativo, mas tem muita dificuldade em se concentrar. Geralmente, não
termina o que começa. Se mostra agitado dentro e fora da sala. Não se relaciona bem com os
colegas, não consegue se estruturar.
Constantemente se ausenta da sala, sendo preciso procurá-lo. Gosta muito de livros de
historia. No recreio, corre ou anda de bicicleta o tempo todo. É bastante carinhoso com a
professora, mas se chamar sua atenção, se irrita muito.
2.3 – Avaliações Na Sala Multifuncional:
O aluno em questão não tem nenhum relatório clinico ou documento que oficialize a
necessidade de ser atendido na sala de recurso. Já foi pedido a mãe para procurar ajuda de um
psicólogo, mas parece que nada foi feito. No momento o aluno está sendo atendido pela
articulação e não na sala de recurso. O mesmo esta na 3º fase do 2º ciclo e ainda não sabe ler,
mas reconhece todo o alfabeto. Na sala de aula demonstra desatento e não realiza as
atividades propostas, principalmente quando tem que copiar do quadro. Seu comportamento
com os colegas é bastante agressivo, na maioria das vezes o rejeitam, pois ele é bastante forte
e acaba machucando se o irritarem. Ao contrario do que acontece quando são feitas suas
vontades, nesses momentos demonstra dócil e carinhoso. Para conseguir que ele faça alguma
coisa, temos que agir na base da troca, da negociação. É bastante chantagista.
O aluno não freqüenta sala multifuncional.
ETAPA - 3 IDENTIFICAÇÃO DA NATUREZA DO PROBLEMA:
Após ter analisado e observado alguns aspectos referente ao ambiente no qual João vive e
interage com a família, pode-se observar que o aluno tem um problema de estrutura familiar (
pais separados). É obeso, o que o faz sofrer discriminações por parte dos colegas.
A escola tem feito um trabalho de orientação com os pais, inclusive pedindo que fosse
procurado um psicólogo, para ajudar na questão da separação dos pais, isto é ajudá-lo a lidar
com essa situação. Também tem sido orientado a procurar uma nutricionista e feito trabalho
com os alunos sobre a questão do bullyng e aceitação das diferenças.
6
3.1 – Esfera Funcionamento Cognitivo E Linguagem Oral:
Percebe-se que o aluno se desenvolve bem quando faz alguma atividade. Comunica-se muito
bem. Apresenta um vocabulário muito bom para a idade. Se sai melhor em matemática, (
porque não precisa copiar diz ele).
3.2 – Esfera Do Meio Ambiente:
Devido ao fato do aluno apresentar algumas necessidades a professora regente mantém
contato direto com a mãe, através de diálogos e troca de informações a professora pode
observar que João evolui em um meio familiar onde a harmonia não reina totalmente devido
aos pais serem separados, mas ele é muito amado é superprotegido. Em suma verifica-se em
um meio de vida extra-escolar onde tudo parece normal. É um meio atento e presente as
necessidades de João, é um meio estimulante.
Através de observações realizadas na escola por mim ( Marcia) pode observar que João se
encontra em um ambiente social acolhedor, que ele aprecia. Percebi que a professora regente
concede muita atenção a João. No que se refere ao ensino, é uma pedagogia frontal, a qual se
associa vários exercícios individuais e coletivas que prevalece na sala. Segundo
PERRENOUD, (1996).Uma nova organização em ciclos de aprendizagem modifica o
equilíbrio entre responsabilidades individuais e responsabilidades coletivas e torna necessário,
não somente um trabalho em equipe, mas também uma cooperação da totalidade do
estabelecimento, de preferência baseada em um projeto (CHARLIER, E. and PERRENOUD,
P., 1996). Esta pratica pedagógica não parecem realmente ser diferente das do ano precedente,
parecem colocar muitas dificuldades a João a julgar pelo seu comportamento quando esta em
situação de aprendizagem ou de resolução de problemas. Um comportamento que se
caracteriza por falta de atenção e por uma procura constante de ajuda exterior.
3.3 – Esfera Das Aprendizagens Escolares:
A professora regente percebeu que João não evoluiu de maneira satisfatória nas suas
aprendizagens conhece todo o alfabeto e já começa a escrever e ler sílabas simples. Faz leitura
7
oral muito bem interpreta igualmente. Em matemática se pode contar nos dedos e formar
números se desenvolve muito bem.
3.4 – Esfera Desenvolvimento Afetivo-Social E Interações Sociais:
Conforme as informações recolhidas pela professora regente o desenvolvimento afetivo-social
de João necessita muita atenção, retribui,quer carinho por parte da professora, elevando seu
nível de auto-estima na interação social com os demais colegas. Segundo a professora regente
ele aprecia desta relação de troca com os alunos da sala e este sentimento parece
compartilhado exceto quando João trabalha em equipe, pois, ele coopera pouco e corta
freqüentemente a palavra dos seus parceiros.
Há momentos em que interage com os colegas, principalmente quando a brincadeira é
agressiva, por exemplo, brincar de lutar, correr, derrubar, mas tem que ser sempre como ele
quer. Constantemente se envolve em brigas.
3.5 – Esfera Comportamentos E Atitudes Em Situação De Aprendizagem:
No nível das atitudes e dos comportamentos a professora regente observa as maiores
dificuldades de João. Dificuldades de atenção e concentração, copiar do quadro. (TDAH
Transtorno do déficit de Hiperatividade).
Quando começa uma atividade quase sempre não a faz ou deixa pela metade, interessando-se
por outra e assim nunca conclui o que começou, prejudicando sua aprendizagem. Por não
conseguir terminar suas tarefas, não parar quieto na sala, mexer com todo mundo
atrapalhando a aula, é bombardeada por palavras desagradáveis seja por partes dos
professores ou colegas. Esta atitude tende a baixar sua auto-estima. Ele manifesta falta de
motivação e de autonomia na realização das atividades as quais ele não termina. Enfim, não
respeita as ordens e demonstra ausência de métodos durante a realização das tarefas escolares.
Esses comportamentos diferem pontos fortes de dificuldades na aprendizagem de João.
8
3.6 – Esfera Desenvolvimento Psicomotor e Saúde:
Conforme as informações da professora regente no que se refere o desenvolvimento
psicomotor o aluno não apresenta dificuldades na coordenação motora nem em saúde física,
pratica vários esportes, mas o que mais gosta e andar de bicicleta não apresenta limitações em
atividades esportivas.
3.7 – Hipótese:
A partir de constatações feitas pela professora regente que se engaja em um diferente
procedimento que visa delimitar as razões que podem explicar o caso desfavorável de
desenvolvimento da autonomia de aprendizagem de João. Que não evolui no meio familiar e
nem escolar, manifesta tanta independência do seu meio quando esta em situação de
aprendizagem ou de resolução de problemas, porque, nesta situação ele antecipa o fracasso
desde o inicio da atividade e não chega a apelar para seus recursos internos.
A professora regente investiga mudanças que aconteceram com João no seu meio familiar
(pais separados), mudanças de escolas, ausência da mãe por vários dias, quem cuida de sua
educação na ausência da mãe é a empregada, sendo que João passa a sua maior do tempo com
a mesma. Sendo que essas mudanças que aconteceram com João no seu meio familiar ou
escolar é o que poderia ter relação com as dificuldades que ele sente.
Nas constatações da professora regente os problemas se fortaleceram nas interações sociais
quando houve mudanças de professora no qual João relata na entrevista que não gostava da
professora atual, pois, a mesma é brava por não fazer todas as suas vontades. João também
apresenta dificuldade em apelar para seus recursos internos quando ele esta em situação de
aprendizagem ou de resolução de problemas do que ser a causa da dificuldade em si mesmo.
Daí a perda de confiança do aluno em seus recursos internos e do desenvolvimento de um
comportamento de dependências dos recursos externos logo que ele deve apelar para o
9
raciocínio. O atraso no ritmo de suas aprendizagens escolares é provavelmente decorrente
desses aspectos.
A professora regente formula então uma hipótese estabelecendo plano de intervenção
destinados a melhorar o comportamento e auto-estima de João buscando os pontos positivos
de experiências de aprendizados. Esta funcionara mais na medida em que ele poderá contar
com seus recursos internos e conseqüentemente agir de maneira mais autônoma no seu
processo de aprendizagem.
ETAPA - 4 RESOLUÇÕES DO PROBLEMA DO CASO:
Por meio de varias atividades desenvolvidas com João também pelo acompanhamento
realizado com a mesma, ressalta-se que o aluno apresenta habilidade para classificar objetos,
distingue o sistema da escrita, sendo uma criança que só começa as atividades e não as
termina. Por meio de entrevista com a educadora de João, percebe-se que a mesmo tem
dificuldade de copiar do quadro, concentração e terminar as atividades começadas. Apresenta
em seu comportamento em sala, enorme destreza a conversas paralelas com os colegas. João
tem facilidade em conhecer as letras do alfabeto. O aluno também demonstra não ter
consciência em relação à postura correta.
Após ter-se vinculados varias informações referentes ao aluno chega-se a seguinte
constatação: Desenvolve-se um plano para a professora, também se encaminha o educando
para a sala de articulação, pois a mesmo não se caracteriza um aluno de AEE.
Assim é de suma importância encaminhar este aluno para a sala de articulação, para assim,
suprir a necessidade de sua dificuldade na leitura, no reconhecimento dos códigos. Também
se a família achar necessário, a encaminhamos para o setor de nutrição, para que ela possa
tratar de problemas que futuramente irão prejudicá-la.
10
Encaminhamento
Ao: Setor de Nutrição.
Encaminhamento: João dos Santos Idade: 7 anos Escolaridade: 1º ano
Para avaliação e consulta que se fizerem necessárias, pois João esta muito acima de seu peso
esperado para sua idade.
Atenciosamente
_______________
Psicopedagoga
Nova Guarita MT 12/01/2012
11
Encaminhamento
Ao: Sala de Articulação.
Encaminhamento: João dos Santos Idade: 7 anos
Escolaridade: 1º ano
Para avaliação e observação que se fizerem necessárias, pois João esta com dificuldade no
aprendizado, principalmente no que se refere à leitura e escrita.
Atenciosamente
_______________
Psicopedagoga
Nova Guarita MT 17/01/2012
12
5 – ELABORAÇÃO DO PLANO DE AEE:
O plano de intervenção vem com o intuito de suprir as dificuldades de aprendizagem de João.
Deste modo, serão trabalhadas com o aluno atividades que o estimulem em seu
desenvolvimento em relação à construção da habilidade à leitura e escrita.
A educadora por sua vez terá o papel de ser a mediadora da intervenção pedagógica. Os
métodos utilizados por ela, serão de cunho lúdico para diferenciação da leitura, sendo, por
exemplo: Leitura de códigos, gibi, livros infantis, pequenos textos literários, deixando o
mesmo fazer sua própria escolha para a leitura, dentre outros.
O reforço dar-se-á da seguinte maneira, encontros com a educadora duas vezes na semana,
com duração de duas horas por encontro no contra turno durante um ano. Após o tempo de
freqüência na sala de articulação já estipulado, se fará uma nova observação se a mesma
precisa ainda de acompanhamento ou já supriu a sua dificuldade de aprendizagem.
Através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações
lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a
agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento (FERREIRA,
2007).
O papel do professor durante o processo didático-pedagógico é provocar participação coletiva
e desafiar o aluno a buscar soluções. Através do jogo que pode-se despertar na criança um
espírito de companheirismo, cooperação e autonomia. Sabe-se que a criança precisa interagir
de forma coletiva, ou seja, precisa apresentar seu ponto de vista, discordar, apresentar suas
soluções é necessário também criar ambiente propício e incentivar as crianças a terem
pensamento crítico e participativo, fazendo parte das decisões do grupo é isso que esta
faltando para João.
13
MATERIAL E MÉTODOS
Utilizou-se do método investigativo de natureza qualitativa, de caráter observador, para assim
obter informações necessárias em relação às dificuldades de aprendizado de João.
14
15
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17
18
19
20
21
22
23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CHARLIER E. and PERRENOUD, P.(Org.) – Former des enseignants professionnels.
Quelles strátegies? Quelles compétences? Bruxelas: De Boeck, p. 181-208, 1996
MAIA, Roberto. O Estudo da Psicopedagogia e o Lúdico. São Paulo: RENASCER, 2010.
MONTEIRO, Maria Terezinha de Lima. Construção das Operações – Nova Metodologia
para o ensino de matemática. Vozes, Petrópolis: 1998.
RONCA, P.A.C. A aula operatória e a construção do conhecimento. São Paulo :
Edisplan, 1989.
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico.
Indaial: UNIASSELVI, 2008.

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Dificuldades de aprendizagem de João: um estudo de caso

  • 1. 1 UN. INSTITUTO CAIVS IVLIVS CAESAR – UNICIC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSO: ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL MARCIA FABIANA DE OLIVEIRA CASO DE JOÃO COLIDER-MT JANEIRO DE 2012
  • 2. 2 CASO DE JOÃO MARCIA FABIANA DE OLIVEIRA RESUMO Esta analise é de caráter descritivo de natureza qualitativa, tendo o intuito de investigar um aluno com dificuldade de aprendizado, esta analise não terá a interferência do investigador, mas sim um olhar voltado para as dificuldades apresentadas pelo aluno. Ira observar-se se o aluno tem problemas relacionados ao seu estado, emocional, afetivo, social, cognitivo, biológico ou motor, familiar. Busca-se então, identificar o porquê do aluno, ter dificuldades de aprendizagem, pude constatar que algumas destas questões manifestadas neste estudo há problemas com leitura e escrita. João apresenta enorme facilidade em sua capacidade na matemática e educação física. Deste modo, conta-se com a participação da família e da instituição, onde o mesmo freqüenta. Ele esta com sete (07) anos de idade matriculado no Ensino Fundamental de uma escola pública 22 de Maio próxima a sua moradia enturmada com seus pares da mesma idade, ou seja, no 1º ano de formação. Sua turma é composta de 25 alunos, também moradores das proximidades da escola. PALAVRAS CHAVE: Dificuldade, Aprendizagem, Analise
  • 3. 3 ESTUDO DE CASO Paciente: João dos Santos Psicopedagoga: Marcia Fabiana de Oliveira ETAPA- 1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA: Caso João João é uma criança de sete (07) anos de idade matriculado no Ensino Fundamental de uma escola pública 22 de Maio próximo a sua moradia enturmada com seus pares da mesma idade, ou seja, no 1º ano de formação. Sua turma é composta de 25 alunos, também moradores das proximidades da escola. Segundo relato da professora regente o aluno João necessita de muita atenção é bastante agressivo, dependente, sem limites, apresenta obesidade e raramente se dispõe a realizar as atividades propostas. As principais dificuldades apresentadas pelo aluno, não termina as atividades começadas e não copia do quadro. Na sala de aula, o aluno não demonstra interesse em realizar atividades escrita. Oralmente, é participativo, mas tem muita dificuldade em se concentrar. Geralmente, não termina o que começa. Se mostra agitado dentro e fora da sala. Não se relaciona bem com os colegas, não consegue se estruturar. Constantemente se ausenta da sala, sendo preciso procurá-lo. Gosta muito de livros de historia. No recreio, corre ou anda de bicicleta o tempo todo. É bastante carinhoso com a professora, mas se chamar sua atenção, se irrita muito. Diante das dificuldades trazidas por João a educadora resolve buscar o porquê do aluno não copiar do quadro, desta forma, tem-se por meta analisar as potencialidades e dificuldades da João para assim, identificar seu real problema de aprendizagem, sendo este de cunho emocional, afetivo, social, cognitivo, biológico ou motor, familiar.
  • 4. 4 ETAPA - 2 ESCLARECIMENTO DO PROBLEMA: Para que se possa de alguma forma identificar o real problema de João é de suma importância conhecer seu dia-a-dia e também sua rotina. A partir daí ter tanto da escola quanto da família o apoio que precisamos para mergulhar em sua vida e identificar se seu problema de aprendizagem esta vinculado ao seu estado emocional, social, cognitivo, biológico ou motor familiar. 2.1 – Encontro Com Os Pais: Em entrevista com a mãe devida os pais serem separados, registrou do relato do desenvolvimento de João os seguintes dados: em relação aos familiares João é uma criança carinhosa,amorosa, agitado, obediente, esperto, inteligente, ele manifesta atitudes de ciúme ou competição com irmão, relaciona-se bem, apanha, é protegido, briga, bate, protege o irmão. Adora brincar com os dinossauros e andar de bicicleta, o mesmo pratica natação, gosta muito de passear na casa dos amigos e avós.Gosta de ouvir historias principalmente que a mãe lê. Ele gosta muito de assistir televisão principalmente desenhos e adora TV escola. No que se refere a saúde de João ele apenas teve catapora No que se trata a historia escolar, a mãe relata que o aluno já freqüentou a escola Pequeno Príncipe, Santa Isabel saiu porque não parava na sala e tinha uma escola mais perto de sua casa que é a escola que freqüenta atualmente Escola Estadual 13 de Maio. A mãe relata que o aluno sofreu bullyng chamando ele de gordo, baleia, elefante. As expectativas dos pais em relação a escola onde estuda atualmente os mesmos esperam que controlem o bullyng pois fica difícil conversar com ele.
  • 5. 5 2.2 – Observações Em Sala Comum E No Pátio De Recreação: Na sala de aula comum, o aluno não demonstra interesse em realizar atividades escrita. Oralmente, é participativo, mas tem muita dificuldade em se concentrar. Geralmente, não termina o que começa. Se mostra agitado dentro e fora da sala. Não se relaciona bem com os colegas, não consegue se estruturar. Constantemente se ausenta da sala, sendo preciso procurá-lo. Gosta muito de livros de historia. No recreio, corre ou anda de bicicleta o tempo todo. É bastante carinhoso com a professora, mas se chamar sua atenção, se irrita muito. 2.3 – Avaliações Na Sala Multifuncional: O aluno em questão não tem nenhum relatório clinico ou documento que oficialize a necessidade de ser atendido na sala de recurso. Já foi pedido a mãe para procurar ajuda de um psicólogo, mas parece que nada foi feito. No momento o aluno está sendo atendido pela articulação e não na sala de recurso. O mesmo esta na 3º fase do 2º ciclo e ainda não sabe ler, mas reconhece todo o alfabeto. Na sala de aula demonstra desatento e não realiza as atividades propostas, principalmente quando tem que copiar do quadro. Seu comportamento com os colegas é bastante agressivo, na maioria das vezes o rejeitam, pois ele é bastante forte e acaba machucando se o irritarem. Ao contrario do que acontece quando são feitas suas vontades, nesses momentos demonstra dócil e carinhoso. Para conseguir que ele faça alguma coisa, temos que agir na base da troca, da negociação. É bastante chantagista. O aluno não freqüenta sala multifuncional. ETAPA - 3 IDENTIFICAÇÃO DA NATUREZA DO PROBLEMA: Após ter analisado e observado alguns aspectos referente ao ambiente no qual João vive e interage com a família, pode-se observar que o aluno tem um problema de estrutura familiar ( pais separados). É obeso, o que o faz sofrer discriminações por parte dos colegas. A escola tem feito um trabalho de orientação com os pais, inclusive pedindo que fosse procurado um psicólogo, para ajudar na questão da separação dos pais, isto é ajudá-lo a lidar com essa situação. Também tem sido orientado a procurar uma nutricionista e feito trabalho com os alunos sobre a questão do bullyng e aceitação das diferenças.
  • 6. 6 3.1 – Esfera Funcionamento Cognitivo E Linguagem Oral: Percebe-se que o aluno se desenvolve bem quando faz alguma atividade. Comunica-se muito bem. Apresenta um vocabulário muito bom para a idade. Se sai melhor em matemática, ( porque não precisa copiar diz ele). 3.2 – Esfera Do Meio Ambiente: Devido ao fato do aluno apresentar algumas necessidades a professora regente mantém contato direto com a mãe, através de diálogos e troca de informações a professora pode observar que João evolui em um meio familiar onde a harmonia não reina totalmente devido aos pais serem separados, mas ele é muito amado é superprotegido. Em suma verifica-se em um meio de vida extra-escolar onde tudo parece normal. É um meio atento e presente as necessidades de João, é um meio estimulante. Através de observações realizadas na escola por mim ( Marcia) pode observar que João se encontra em um ambiente social acolhedor, que ele aprecia. Percebi que a professora regente concede muita atenção a João. No que se refere ao ensino, é uma pedagogia frontal, a qual se associa vários exercícios individuais e coletivas que prevalece na sala. Segundo PERRENOUD, (1996).Uma nova organização em ciclos de aprendizagem modifica o equilíbrio entre responsabilidades individuais e responsabilidades coletivas e torna necessário, não somente um trabalho em equipe, mas também uma cooperação da totalidade do estabelecimento, de preferência baseada em um projeto (CHARLIER, E. and PERRENOUD, P., 1996). Esta pratica pedagógica não parecem realmente ser diferente das do ano precedente, parecem colocar muitas dificuldades a João a julgar pelo seu comportamento quando esta em situação de aprendizagem ou de resolução de problemas. Um comportamento que se caracteriza por falta de atenção e por uma procura constante de ajuda exterior. 3.3 – Esfera Das Aprendizagens Escolares: A professora regente percebeu que João não evoluiu de maneira satisfatória nas suas aprendizagens conhece todo o alfabeto e já começa a escrever e ler sílabas simples. Faz leitura
  • 7. 7 oral muito bem interpreta igualmente. Em matemática se pode contar nos dedos e formar números se desenvolve muito bem. 3.4 – Esfera Desenvolvimento Afetivo-Social E Interações Sociais: Conforme as informações recolhidas pela professora regente o desenvolvimento afetivo-social de João necessita muita atenção, retribui,quer carinho por parte da professora, elevando seu nível de auto-estima na interação social com os demais colegas. Segundo a professora regente ele aprecia desta relação de troca com os alunos da sala e este sentimento parece compartilhado exceto quando João trabalha em equipe, pois, ele coopera pouco e corta freqüentemente a palavra dos seus parceiros. Há momentos em que interage com os colegas, principalmente quando a brincadeira é agressiva, por exemplo, brincar de lutar, correr, derrubar, mas tem que ser sempre como ele quer. Constantemente se envolve em brigas. 3.5 – Esfera Comportamentos E Atitudes Em Situação De Aprendizagem: No nível das atitudes e dos comportamentos a professora regente observa as maiores dificuldades de João. Dificuldades de atenção e concentração, copiar do quadro. (TDAH Transtorno do déficit de Hiperatividade). Quando começa uma atividade quase sempre não a faz ou deixa pela metade, interessando-se por outra e assim nunca conclui o que começou, prejudicando sua aprendizagem. Por não conseguir terminar suas tarefas, não parar quieto na sala, mexer com todo mundo atrapalhando a aula, é bombardeada por palavras desagradáveis seja por partes dos professores ou colegas. Esta atitude tende a baixar sua auto-estima. Ele manifesta falta de motivação e de autonomia na realização das atividades as quais ele não termina. Enfim, não respeita as ordens e demonstra ausência de métodos durante a realização das tarefas escolares. Esses comportamentos diferem pontos fortes de dificuldades na aprendizagem de João.
  • 8. 8 3.6 – Esfera Desenvolvimento Psicomotor e Saúde: Conforme as informações da professora regente no que se refere o desenvolvimento psicomotor o aluno não apresenta dificuldades na coordenação motora nem em saúde física, pratica vários esportes, mas o que mais gosta e andar de bicicleta não apresenta limitações em atividades esportivas. 3.7 – Hipótese: A partir de constatações feitas pela professora regente que se engaja em um diferente procedimento que visa delimitar as razões que podem explicar o caso desfavorável de desenvolvimento da autonomia de aprendizagem de João. Que não evolui no meio familiar e nem escolar, manifesta tanta independência do seu meio quando esta em situação de aprendizagem ou de resolução de problemas, porque, nesta situação ele antecipa o fracasso desde o inicio da atividade e não chega a apelar para seus recursos internos. A professora regente investiga mudanças que aconteceram com João no seu meio familiar (pais separados), mudanças de escolas, ausência da mãe por vários dias, quem cuida de sua educação na ausência da mãe é a empregada, sendo que João passa a sua maior do tempo com a mesma. Sendo que essas mudanças que aconteceram com João no seu meio familiar ou escolar é o que poderia ter relação com as dificuldades que ele sente. Nas constatações da professora regente os problemas se fortaleceram nas interações sociais quando houve mudanças de professora no qual João relata na entrevista que não gostava da professora atual, pois, a mesma é brava por não fazer todas as suas vontades. João também apresenta dificuldade em apelar para seus recursos internos quando ele esta em situação de aprendizagem ou de resolução de problemas do que ser a causa da dificuldade em si mesmo. Daí a perda de confiança do aluno em seus recursos internos e do desenvolvimento de um comportamento de dependências dos recursos externos logo que ele deve apelar para o
  • 9. 9 raciocínio. O atraso no ritmo de suas aprendizagens escolares é provavelmente decorrente desses aspectos. A professora regente formula então uma hipótese estabelecendo plano de intervenção destinados a melhorar o comportamento e auto-estima de João buscando os pontos positivos de experiências de aprendizados. Esta funcionara mais na medida em que ele poderá contar com seus recursos internos e conseqüentemente agir de maneira mais autônoma no seu processo de aprendizagem. ETAPA - 4 RESOLUÇÕES DO PROBLEMA DO CASO: Por meio de varias atividades desenvolvidas com João também pelo acompanhamento realizado com a mesma, ressalta-se que o aluno apresenta habilidade para classificar objetos, distingue o sistema da escrita, sendo uma criança que só começa as atividades e não as termina. Por meio de entrevista com a educadora de João, percebe-se que a mesmo tem dificuldade de copiar do quadro, concentração e terminar as atividades começadas. Apresenta em seu comportamento em sala, enorme destreza a conversas paralelas com os colegas. João tem facilidade em conhecer as letras do alfabeto. O aluno também demonstra não ter consciência em relação à postura correta. Após ter-se vinculados varias informações referentes ao aluno chega-se a seguinte constatação: Desenvolve-se um plano para a professora, também se encaminha o educando para a sala de articulação, pois a mesmo não se caracteriza um aluno de AEE. Assim é de suma importância encaminhar este aluno para a sala de articulação, para assim, suprir a necessidade de sua dificuldade na leitura, no reconhecimento dos códigos. Também se a família achar necessário, a encaminhamos para o setor de nutrição, para que ela possa tratar de problemas que futuramente irão prejudicá-la.
  • 10. 10 Encaminhamento Ao: Setor de Nutrição. Encaminhamento: João dos Santos Idade: 7 anos Escolaridade: 1º ano Para avaliação e consulta que se fizerem necessárias, pois João esta muito acima de seu peso esperado para sua idade. Atenciosamente _______________ Psicopedagoga Nova Guarita MT 12/01/2012
  • 11. 11 Encaminhamento Ao: Sala de Articulação. Encaminhamento: João dos Santos Idade: 7 anos Escolaridade: 1º ano Para avaliação e observação que se fizerem necessárias, pois João esta com dificuldade no aprendizado, principalmente no que se refere à leitura e escrita. Atenciosamente _______________ Psicopedagoga Nova Guarita MT 17/01/2012
  • 12. 12 5 – ELABORAÇÃO DO PLANO DE AEE: O plano de intervenção vem com o intuito de suprir as dificuldades de aprendizagem de João. Deste modo, serão trabalhadas com o aluno atividades que o estimulem em seu desenvolvimento em relação à construção da habilidade à leitura e escrita. A educadora por sua vez terá o papel de ser a mediadora da intervenção pedagógica. Os métodos utilizados por ela, serão de cunho lúdico para diferenciação da leitura, sendo, por exemplo: Leitura de códigos, gibi, livros infantis, pequenos textos literários, deixando o mesmo fazer sua própria escolha para a leitura, dentre outros. O reforço dar-se-á da seguinte maneira, encontros com a educadora duas vezes na semana, com duração de duas horas por encontro no contra turno durante um ano. Após o tempo de freqüência na sala de articulação já estipulado, se fará uma nova observação se a mesma precisa ainda de acompanhamento ou já supriu a sua dificuldade de aprendizagem. Através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento (FERREIRA, 2007). O papel do professor durante o processo didático-pedagógico é provocar participação coletiva e desafiar o aluno a buscar soluções. Através do jogo que pode-se despertar na criança um espírito de companheirismo, cooperação e autonomia. Sabe-se que a criança precisa interagir de forma coletiva, ou seja, precisa apresentar seu ponto de vista, discordar, apresentar suas soluções é necessário também criar ambiente propício e incentivar as crianças a terem pensamento crítico e participativo, fazendo parte das decisões do grupo é isso que esta faltando para João.
  • 13. 13 MATERIAL E MÉTODOS Utilizou-se do método investigativo de natureza qualitativa, de caráter observador, para assim obter informações necessárias em relação às dificuldades de aprendizado de João.
  • 14. 14
  • 15. 15
  • 16. 16
  • 17. 17
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  • 19. 19
  • 20. 20
  • 21. 21
  • 22. 22
  • 23. 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS CHARLIER E. and PERRENOUD, P.(Org.) – Former des enseignants professionnels. Quelles strátegies? Quelles compétences? Bruxelas: De Boeck, p. 181-208, 1996 MAIA, Roberto. O Estudo da Psicopedagogia e o Lúdico. São Paulo: RENASCER, 2010. MONTEIRO, Maria Terezinha de Lima. Construção das Operações – Nova Metodologia para o ensino de matemática. Vozes, Petrópolis: 1998. RONCA, P.A.C. A aula operatória e a construção do conhecimento. São Paulo : Edisplan, 1989. TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2008.