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Denise Lobato Gentil
Instituto de Economia/UFRJ
AS 3 ERAS DA ECONOMIA BRASILEIRA:
 A “era desenvolvimentista”, que se estendeu de
1930 a 1980;
 A “era de instabilidade macroeconômica inibidora
do crescimento”, que se estendeu de 1980-2003;
 A “era da redução da desigualdade e da pobreza”, a
partir de 2004.
CRESCIMENTO RECENTE:
características gerais
 Crescimento moderado
 Redução da vulnerabilidade externa
 Controle da inflação
 Melhorias sociais e distributivas
 Ampliação da infraestrutura
 Situação de tranquilidade fiscal
 Sem dívida externa do setor público
 PODERIA REPRESENTAR UM NOVO CICLO DE
DESENVOLVIMENTO DE LONGO PRAZO?
 QUE TIPO DE CICLO SERIA?
PADRÃO DE CRESCIMENTO RECENTE
 ELEVAÇÃO MAIS RÁPIDA DOS RENDIMENTOS DE BASE DO
MERCADO DE TRABALHO, determinada pela política de valorização
do salário mínimo.
 EXPANSÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS
 EXPANSÃO DO CRÉDITO
 AUMENTO DO INVESTIMENTO PÚBLICO GERANDO EXPANSÃO
DA INFRAESTRUTURA
 DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA
 REDUÇÃO DA TAXA DE JURO E DA TJLP do BNDES
 DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
 CONTROLE DE CAPITAIS DE CURTO PRAZO ATRAVÉS DO IOF
 AS LINHAS DE FINANCIAMENTO DO BNDESPARA ELEVAR O
INVESTIMENTO PRIVADO
CAUSAS DA QUEDA DA DESIGUALDADE
E DA POBREZA
 Renda do trabalho(58%)
 Previdência (19%)
 Bolsa Família (13%)
 Benefício de Prestação Continuada (4%)
 Outras rendas (aluguéis e juros) (6%)
 SEM AS POLÍTICAS SOCIAIS PATROCINADAS PELO
GOVERNO A DESIGUALDADE SOCIAL TERIA
CAÍDO 36% MENOS.
 REDUÇÃO DA POBREZA NA DÉCADA: 57,5%
Transferência de assistência e previdência e subsídios
- TAPS (%PIB)
Fonte: IPEA
12,1% 12,1%
12,3%
13,7%
13,4% 13,4%
13,6%
14,0%
14,5%
14,1%
14,5%
14,8% 14,8%
14,5%
15,8%
11,0%
11,5%
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13,0%
13,5%
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1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
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2005
2006
2007
2008
2009
TAPS, %PIB
EMPREGO FORMAL
 DADOS DO CAGED, MINISTÉRIO DO
TRABALHO:
 No acumulado até outubro de 2012 foram criados 1,1
milhão de empregos com carteira assinada.
 Saldo 31,7% menor que o observado no mesmo período
no ano de 2011.
Salário mínimo real, R$ constantes de dez/2011
Salário mínimo real, R$ constantes de dez/2011
Salário médio real, R$ constantes de dez/2011
NÍVEL DE ATIVIDADE
Variação real anual PIB (1995 - 2010)
(em %)
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
1995
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2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
PIB - var. real anual - (% a.a.)
Fonte: IBGE/CCN. Elaboração: Ipea/Dimac.
.
PIB: taxa real de crescimento anual (1985-2010)* (Em %)
2,5
2,1
3,5
4,5
Taxas de crescimento moderadas e
instáveis
 Políticas macro não favorecem o crescimento:
 Política fiscal contracionista; elevado superávit primário.
 Juros altos, ainda que em queda;
 Taxa de câmbio valorizada por muito tempo;
 Déficit em transações correntes
Participação da Indústria no PIB e
a Taxa de Câmbio (1980-2010)
Índice (1990 = 100)
0
20
40
60
80
100
120
140
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
Índice
dos
valores:
1990
=
100
Participação da Indústria de Transformação no PIB Taxa de Câmbio Efetiva Real
Fonte: Ipeadata. Elaboração: Ipea/Dimac.
Investimento Público executado (%PIB)
(União, estados, municípios e estatais) (2003-2010*).
Em 2011 foi de 4,37% do PIB e em 2012, 4,68% (estimado)
2,6% 2,7% 2,7%
3,0% 2,9%
3,7%
4,3%
5,0%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010**
Investimento público executado (União, estados, municípios e estatais)
Fonte: Ipea
*Consideradas apenas as aplicações diretas de cada ente, desconsiderando-se portanto as transferências.
**2010: Estimativa preliminar de 5,0% para o Investimento Público (União, estados, municípios e estatais)
Participação relativa dos componentes da
pauta de exportações - Manufaturados e
Básicos (% Total em 12 meses) Índice (1990 = 100)
29,0%
32,0%
35,0%
38,0%
41,0%
44,0%
47,0%
50,0%
53,0%
56,0%
set/07
dez/07
mar/08
jun/08
set/08
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mar/09
jun/09
set/09
dez/09
mar/10
jun/10
set/10
dez/10
mar/11
jun/11
set/11
Produtos manufaturados Produtos básicos
Fonte: SECEX. Elaboração: Ipea/Dimac
BALANÇA COMERCIAL
Preço-índice de Commodities
Geral (jan 2005 = 100)
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
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dez/09
mar/10
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set/10
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mar/11
jun/11
set/11
Geral
Fonte: BCB-Depec. Elaboração: Ipea/Dimac.
*Geral: média mensal ponderada dos preços em reais das commodities relevantes para a dinâmica da inflação brasileira.
Saldo comercial por fator agregado
6.699
7.780
11.853
14.543
18.594
25.851
13.225
16.492
20.444
23.649 22.839
18.059
3.724
8.097
10.453
5.675
-4.357
-23.982
-30.000
-20.000
-10.000
0
10.000
20.000
30.000
2003 2004 2005 2006 2007 2008
ProdutosPrimários Semimanufaturados Manufaturas
RESERVAS INTERNACIONAIS
em mil US$
(1995T4- 2011T2)
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
1995
T4
1996
T2
1996
T4
1997
T2
1997
T4
1998
T2
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T4
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2000
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2000
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T2
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2008
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2009
T2
2009
T4
2010
T2
2010
T4
2011
T2
Reservas internacionais
Fonte: Ipeadata. Elaboração: Ipea/Dimac.
Hipótese
 Padrão de crescimento econômico brasileiro possui
contradições internas que podem dificultar a
compatibilização entre elevação do produto, aumento
real dos salários, distribuição de renda e inflação sob
controle.
Dinâmica da inflação nos anos 2000 (Braga,2011;
Braga e Bastos, 2010; Serrano e Summa, 2011)
1. Preços monitorados;
2. Flutuações no câmbio;
3. Preços das commodities;
4. Salários mínimo e médio e políticas de
transferência de renda.
Fatos estilizados sobre a trajetória
recente da inflação
Importância da
valorização da
taxa de
câmbio neste
processo
Valorização
cambial
compensou a
tendência altista
dos preços
internacionais
das commodities
 Nos últimos anos, diagnósticos sobre inflação no
Brasil foram deslocados para o mercado de trabalho.
 Cria um conflito distributivo entre salários e lucros
porque os salários têm sido majorados acima da
produtividade média da economia
Salário mínimo real, R$ constantes de dez/2011
Salário médio real, R$ constantes de dez/2011
Abordagem da inflação de custos
 Inflação como resultado de um conflito distributivo:
disputa entre trabalhadores e capitalistas por fatias
maiores da renda nacional
 Uma das formas de se acomodar o conflito e garantir
melhorias reais de renda para trabalhadores e
capitalistas é a obtenção de ganhos de produtividade
que permitiriam a elevação dos salários reais sem
comprometer as margens de lucro dos capitalistas
Importância da produtividade
 Constitui variável chave na difícil tarefa de
compatibilizar crescimento econômico induzido pelo
mercado interno e inflação sob controle
 Sob baixa produtividade, o incremento do poder
aquisitivo dos salários será limitado pela inflação e
pelas medidas de política macro de curto prazo postas
em ação para debelá-la
Mudança do foco do debate:
 Os diagnósticos de inflação normalmente ignoram a
existência de deficiências na estrutura produtiva
 O debate sobre inflação fica limitado a políticas
macroeconômicas de curto prazo
 Mudança: da macroeconomia de curto prazo para a
análise das inter-relações entre os elos que compõem a
cadeia produtiva, em particular daqueles que têm
condicionado a economia brasileira a operar sob baixa
produtividade
Proposição:
 pensar a inflação como um fenômeno de
natureza estrutural, que se reporta a
políticas de desenvolvimento econômico no
sentido mais amplo.
 Inflação é um tema para além da
macroeconomia de curto prazo.
PERGUNTAS:
 salários elevados e produtividade baixa - dado o
evidente conflito distributivo, melhor seria reduzir
salários ou elevar a produtividade do trabalho?
 Melhor paralizar a política de combate à pobreza e
à concentração da renda ou fazer políticas voltadas
para o desenvolvimento econômico?
 TAXAS DE CRESCIMENTO MODERADAS E
INSTÁVEIS
 INDÚSTRIA PERDE DINAMISMO
 REDUZIDAS FONTES DE INOVAÇÃO E AVANÇOS
TECNOLÓGICOS
 INCAPACIDADE DE ELEVAR O INVESTIMENTO
 HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL
1. Taxas de crescimento moderadas
e instáveis
 Políticas macro não favorecem o crescimento:
 Política fiscal contracionista; elevado superávit primário.
 Juros altos, ainda que em queda;
 Taxa de câmbio valorizada por muito tempo;
 Déficit em transações correntes
Indústria
 Indústria nacional vem perdendo dinamismo:
 Cai a participação da indústria no PIB, de 36% em 1984
para 15% em 2011 (Belluzzo e Almeida, 2010) . Mas deve-
se ter cautela com os indicadores de desindustrialização.
 Déficit comercial nos setores industriais e superávit em
produtos básicos - Especialização regressiva da pauta
exportadora brasileira
 Participação brasileira na corrente de comércio
internacional caiu de 1,38% em 1984 para 1,2% em 2009.
(Kupfer e Laplane)
2. Reduzidas fontes de inovações e
avanços tecnológicos
 Importância secundária dada pelo Estado brasileiro à
ciência, tecnologia e educação
 Entre 2000 e 2009 o gasto com P&D da China passou de
0,9% do PIB para 1,7%; no Brasil passou de 1,0% para
1,2%.
 Em termos absolutos, o gasto chinês com P&D era 2,2
vezes maior que o do Brasil em 2000. Em 2009, foi 6,5
vezes maior que o brasileiro (Pacheco, 2011).
 Recursos humanos formados para o sistema de ciência,
tecnologia e inovação na China é 15 vezes maior, embora
a população chinesa seja “apenas” 7 vezes maior que a
brasileira (Pacheco, 2011).
3. Insuficiente capacidade de ampliar a
formação bruta de capital fixo
 Furtado: aumento da produtividade física do trabalho
é fruto da acumulação de capital
 Crescimento da produtividade eleva a renda real da
coletividade
 Aumento do consumo leva à diversificação da estrutura
produtiva
 Crescimento induz o Investimento, que é a variável
chave para a produtividade, para a dinâmica do
crescimento e da mudança estrutural
 O ciclo de investimentos recente não foi capaz de
promover modificações estruturais:
 Concentrou-se na indústria tradicional e em setores
primário-exportadores (Miguez, 2012).
 Kupfer e Laplane (2010): maiores lucros do setor
industrial entre 2003/7 foram destinados ao des-
endividamento em vez do investimento.
4. Heterogeneidade estrutural
 Persistentes diferenciais de produtividade entre
setores, regiões, segmentos urbanos, classes sociais e
segmentos de classes
 Apropriação diferenciada/desigual dos ganhos de
produtividade reforçam o problema da política salarial
de recuperação do salário mínimo e médio da economia
e, portanto, o problema das desigualdades sociais.
Considerações finais
 Em que pese a taxa de crescimento do PIB terem sido
mais elevadas e as políticas salarial e de gastos sociais
terem provocado mudanças distributivas da renda, é
evidente a debilidade do padrão de crescimento em
gerar transformações estruturais favoráveis ao
desenvolvimento.
 Os fatores que freiam a sua dinâmica limitam o maior
aproveitamento dos seus frutos pela classe trabalhadora
Considerações finais
 Continuidade da política de recuperação do poder
aquisitivo dos salários depende de modificações
importantes no atual padrão de crescimento.
 Afirmar que a inflação é de salários em contexto de
baixo crescimento da produtividade, acentuada
heterogeneidade estrutural e sistema industrial pouco
dinâmico é tautológico: é mais apropriado falar na
ausência de uma ação mais eficaz e profunda na
direção do desenvolvimento, como afirmavam os
estruturalista, com políticas industrial, educacional,
infraestrutural e de proteção social.

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Apresentação de 2013 - Professora Denise

  • 2. AS 3 ERAS DA ECONOMIA BRASILEIRA:  A “era desenvolvimentista”, que se estendeu de 1930 a 1980;  A “era de instabilidade macroeconômica inibidora do crescimento”, que se estendeu de 1980-2003;  A “era da redução da desigualdade e da pobreza”, a partir de 2004.
  • 3.
  • 4. CRESCIMENTO RECENTE: características gerais  Crescimento moderado  Redução da vulnerabilidade externa  Controle da inflação  Melhorias sociais e distributivas  Ampliação da infraestrutura  Situação de tranquilidade fiscal  Sem dívida externa do setor público  PODERIA REPRESENTAR UM NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DE LONGO PRAZO?  QUE TIPO DE CICLO SERIA?
  • 5. PADRÃO DE CRESCIMENTO RECENTE  ELEVAÇÃO MAIS RÁPIDA DOS RENDIMENTOS DE BASE DO MERCADO DE TRABALHO, determinada pela política de valorização do salário mínimo.  EXPANSÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS  EXPANSÃO DO CRÉDITO  AUMENTO DO INVESTIMENTO PÚBLICO GERANDO EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA  DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA  REDUÇÃO DA TAXA DE JURO E DA TJLP do BNDES  DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL  CONTROLE DE CAPITAIS DE CURTO PRAZO ATRAVÉS DO IOF  AS LINHAS DE FINANCIAMENTO DO BNDESPARA ELEVAR O INVESTIMENTO PRIVADO
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. CAUSAS DA QUEDA DA DESIGUALDADE E DA POBREZA  Renda do trabalho(58%)  Previdência (19%)  Bolsa Família (13%)  Benefício de Prestação Continuada (4%)  Outras rendas (aluguéis e juros) (6%)  SEM AS POLÍTICAS SOCIAIS PATROCINADAS PELO GOVERNO A DESIGUALDADE SOCIAL TERIA CAÍDO 36% MENOS.  REDUÇÃO DA POBREZA NA DÉCADA: 57,5%
  • 11. Transferência de assistência e previdência e subsídios - TAPS (%PIB) Fonte: IPEA 12,1% 12,1% 12,3% 13,7% 13,4% 13,4% 13,6% 14,0% 14,5% 14,1% 14,5% 14,8% 14,8% 14,5% 15,8% 11,0% 11,5% 12,0% 12,5% 13,0% 13,5% 14,0% 14,5% 15,0% 15,5% 16,0% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 TAPS, %PIB
  • 12.
  • 13.
  • 14. EMPREGO FORMAL  DADOS DO CAGED, MINISTÉRIO DO TRABALHO:  No acumulado até outubro de 2012 foram criados 1,1 milhão de empregos com carteira assinada.  Saldo 31,7% menor que o observado no mesmo período no ano de 2011.
  • 15.
  • 16. Salário mínimo real, R$ constantes de dez/2011 Salário mínimo real, R$ constantes de dez/2011
  • 17. Salário médio real, R$ constantes de dez/2011
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. NÍVEL DE ATIVIDADE Variação real anual PIB (1995 - 2010) (em %) -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 PIB - var. real anual - (% a.a.) Fonte: IBGE/CCN. Elaboração: Ipea/Dimac. . PIB: taxa real de crescimento anual (1985-2010)* (Em %) 2,5 2,1 3,5 4,5
  • 29.
  • 30. Taxas de crescimento moderadas e instáveis  Políticas macro não favorecem o crescimento:  Política fiscal contracionista; elevado superávit primário.  Juros altos, ainda que em queda;  Taxa de câmbio valorizada por muito tempo;  Déficit em transações correntes
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37. Participação da Indústria no PIB e a Taxa de Câmbio (1980-2010) Índice (1990 = 100) 0 20 40 60 80 100 120 140 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Índice dos valores: 1990 = 100 Participação da Indústria de Transformação no PIB Taxa de Câmbio Efetiva Real Fonte: Ipeadata. Elaboração: Ipea/Dimac.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Investimento Público executado (%PIB) (União, estados, municípios e estatais) (2003-2010*). Em 2011 foi de 4,37% do PIB e em 2012, 4,68% (estimado) 2,6% 2,7% 2,7% 3,0% 2,9% 3,7% 4,3% 5,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010** Investimento público executado (União, estados, municípios e estatais) Fonte: Ipea *Consideradas apenas as aplicações diretas de cada ente, desconsiderando-se portanto as transferências. **2010: Estimativa preliminar de 5,0% para o Investimento Público (União, estados, municípios e estatais)
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53. Participação relativa dos componentes da pauta de exportações - Manufaturados e Básicos (% Total em 12 meses) Índice (1990 = 100) 29,0% 32,0% 35,0% 38,0% 41,0% 44,0% 47,0% 50,0% 53,0% 56,0% set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 Produtos manufaturados Produtos básicos Fonte: SECEX. Elaboração: Ipea/Dimac
  • 55. Preço-índice de Commodities Geral (jan 2005 = 100) 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 Geral Fonte: BCB-Depec. Elaboração: Ipea/Dimac. *Geral: média mensal ponderada dos preços em reais das commodities relevantes para a dinâmica da inflação brasileira.
  • 56.
  • 57. Saldo comercial por fator agregado 6.699 7.780 11.853 14.543 18.594 25.851 13.225 16.492 20.444 23.649 22.839 18.059 3.724 8.097 10.453 5.675 -4.357 -23.982 -30.000 -20.000 -10.000 0 10.000 20.000 30.000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 ProdutosPrimários Semimanufaturados Manufaturas
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62. RESERVAS INTERNACIONAIS em mil US$ (1995T4- 2011T2) 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 1995 T4 1996 T2 1996 T4 1997 T2 1997 T4 1998 T2 1998 T4 1999 T2 1999 T4 2000 T2 2000 T4 2001 T2 2001 T4 2002 T2 2002 T4 2003 T2 2003 T4 2004 T2 2004 T4 2005 T2 2005 T4 2006 T2 2006 T4 2007 T2 2007 T4 2008 T2 2008 T4 2009 T2 2009 T4 2010 T2 2010 T4 2011 T2 Reservas internacionais Fonte: Ipeadata. Elaboração: Ipea/Dimac.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
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  • 70.
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  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76. Hipótese  Padrão de crescimento econômico brasileiro possui contradições internas que podem dificultar a compatibilização entre elevação do produto, aumento real dos salários, distribuição de renda e inflação sob controle.
  • 77. Dinâmica da inflação nos anos 2000 (Braga,2011; Braga e Bastos, 2010; Serrano e Summa, 2011) 1. Preços monitorados; 2. Flutuações no câmbio; 3. Preços das commodities; 4. Salários mínimo e médio e políticas de transferência de renda.
  • 78. Fatos estilizados sobre a trajetória recente da inflação Importância da valorização da taxa de câmbio neste processo
  • 79. Valorização cambial compensou a tendência altista dos preços internacionais das commodities
  • 80.  Nos últimos anos, diagnósticos sobre inflação no Brasil foram deslocados para o mercado de trabalho.  Cria um conflito distributivo entre salários e lucros porque os salários têm sido majorados acima da produtividade média da economia
  • 81. Salário mínimo real, R$ constantes de dez/2011
  • 82. Salário médio real, R$ constantes de dez/2011
  • 83. Abordagem da inflação de custos  Inflação como resultado de um conflito distributivo: disputa entre trabalhadores e capitalistas por fatias maiores da renda nacional  Uma das formas de se acomodar o conflito e garantir melhorias reais de renda para trabalhadores e capitalistas é a obtenção de ganhos de produtividade que permitiriam a elevação dos salários reais sem comprometer as margens de lucro dos capitalistas
  • 84.
  • 85. Importância da produtividade  Constitui variável chave na difícil tarefa de compatibilizar crescimento econômico induzido pelo mercado interno e inflação sob controle  Sob baixa produtividade, o incremento do poder aquisitivo dos salários será limitado pela inflação e pelas medidas de política macro de curto prazo postas em ação para debelá-la
  • 86. Mudança do foco do debate:  Os diagnósticos de inflação normalmente ignoram a existência de deficiências na estrutura produtiva  O debate sobre inflação fica limitado a políticas macroeconômicas de curto prazo  Mudança: da macroeconomia de curto prazo para a análise das inter-relações entre os elos que compõem a cadeia produtiva, em particular daqueles que têm condicionado a economia brasileira a operar sob baixa produtividade
  • 87. Proposição:  pensar a inflação como um fenômeno de natureza estrutural, que se reporta a políticas de desenvolvimento econômico no sentido mais amplo.  Inflação é um tema para além da macroeconomia de curto prazo.
  • 88. PERGUNTAS:  salários elevados e produtividade baixa - dado o evidente conflito distributivo, melhor seria reduzir salários ou elevar a produtividade do trabalho?  Melhor paralizar a política de combate à pobreza e à concentração da renda ou fazer políticas voltadas para o desenvolvimento econômico?
  • 89.
  • 90.  TAXAS DE CRESCIMENTO MODERADAS E INSTÁVEIS  INDÚSTRIA PERDE DINAMISMO  REDUZIDAS FONTES DE INOVAÇÃO E AVANÇOS TECNOLÓGICOS  INCAPACIDADE DE ELEVAR O INVESTIMENTO  HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL
  • 91. 1. Taxas de crescimento moderadas e instáveis  Políticas macro não favorecem o crescimento:  Política fiscal contracionista; elevado superávit primário.  Juros altos, ainda que em queda;  Taxa de câmbio valorizada por muito tempo;  Déficit em transações correntes
  • 92. Indústria  Indústria nacional vem perdendo dinamismo:  Cai a participação da indústria no PIB, de 36% em 1984 para 15% em 2011 (Belluzzo e Almeida, 2010) . Mas deve- se ter cautela com os indicadores de desindustrialização.  Déficit comercial nos setores industriais e superávit em produtos básicos - Especialização regressiva da pauta exportadora brasileira  Participação brasileira na corrente de comércio internacional caiu de 1,38% em 1984 para 1,2% em 2009. (Kupfer e Laplane)
  • 93. 2. Reduzidas fontes de inovações e avanços tecnológicos  Importância secundária dada pelo Estado brasileiro à ciência, tecnologia e educação  Entre 2000 e 2009 o gasto com P&D da China passou de 0,9% do PIB para 1,7%; no Brasil passou de 1,0% para 1,2%.  Em termos absolutos, o gasto chinês com P&D era 2,2 vezes maior que o do Brasil em 2000. Em 2009, foi 6,5 vezes maior que o brasileiro (Pacheco, 2011).  Recursos humanos formados para o sistema de ciência, tecnologia e inovação na China é 15 vezes maior, embora a população chinesa seja “apenas” 7 vezes maior que a brasileira (Pacheco, 2011).
  • 94.
  • 95. 3. Insuficiente capacidade de ampliar a formação bruta de capital fixo  Furtado: aumento da produtividade física do trabalho é fruto da acumulação de capital  Crescimento da produtividade eleva a renda real da coletividade  Aumento do consumo leva à diversificação da estrutura produtiva  Crescimento induz o Investimento, que é a variável chave para a produtividade, para a dinâmica do crescimento e da mudança estrutural
  • 96.  O ciclo de investimentos recente não foi capaz de promover modificações estruturais:  Concentrou-se na indústria tradicional e em setores primário-exportadores (Miguez, 2012).  Kupfer e Laplane (2010): maiores lucros do setor industrial entre 2003/7 foram destinados ao des- endividamento em vez do investimento.
  • 97. 4. Heterogeneidade estrutural  Persistentes diferenciais de produtividade entre setores, regiões, segmentos urbanos, classes sociais e segmentos de classes  Apropriação diferenciada/desigual dos ganhos de produtividade reforçam o problema da política salarial de recuperação do salário mínimo e médio da economia e, portanto, o problema das desigualdades sociais.
  • 98. Considerações finais  Em que pese a taxa de crescimento do PIB terem sido mais elevadas e as políticas salarial e de gastos sociais terem provocado mudanças distributivas da renda, é evidente a debilidade do padrão de crescimento em gerar transformações estruturais favoráveis ao desenvolvimento.  Os fatores que freiam a sua dinâmica limitam o maior aproveitamento dos seus frutos pela classe trabalhadora
  • 99. Considerações finais  Continuidade da política de recuperação do poder aquisitivo dos salários depende de modificações importantes no atual padrão de crescimento.  Afirmar que a inflação é de salários em contexto de baixo crescimento da produtividade, acentuada heterogeneidade estrutural e sistema industrial pouco dinâmico é tautológico: é mais apropriado falar na ausência de uma ação mais eficaz e profunda na direção do desenvolvimento, como afirmavam os estruturalista, com políticas industrial, educacional, infraestrutural e de proteção social.