Cardiopatia congênita é um defeito no coração que pode se desenvolver antes do nascimento, sendo causado por drogas, álcool ou infecções na gravidez. Os tipos mais comuns são comunicações entre as cavidades cardíacas e persistência do canal arterial. Os sintomas variam desde palidez até dificuldade para respirar. O tratamento envolve cirurgia para corrigir o defeito, com cuidados de enfermagem como avaliação do estado da criança e suporte aos pais.
2. Causas:
Pode ser causada pelo uso abusivo de drogas, álcool, substâncias
químicas, infecção na gravidez ou rubéola.
As cardiopatias congênitas são mais comum na síndrome de
Down, sendo diagnosticadas durante o pré-natal, necessitando de
cirurgia logo ao nascer. No entanto, muitas crianças com cardiopatia
congênita, não precisam ser operadas e levam uma vida normal.
3. Tipos de cardiopatias congênitas:
É bastante grande o número de doenças nessa área. São as mais
comuns:
Comunicação interatrial, ou CIA. Existe um defeito de fechamento
do septo interatrial, permitindo a passagem do sangue do átrio
esquerdo para o átrio direito.
Comunicação interventricular, ou CIV. O defeito ocorre entre os
septos interventriculares (ventrículos esquerdo e direito).
Persistência do canal arterial, ou PCA. É o não-fechamento do canal
arterial, estrutura normal na circulação fetal, comunicando o tronco
da artéria pulmonar e a aorta.
4. Sinais e Sintomas:
Os sinais e sintomas da cardiopatia congênita dependem da idade
da criança e do tipo da cardiopatia. Nos bebês, os sinais e sintomas
podem ser:
Cor roxa na ponta dos dedos ou nos lábios;
Suor excessivo;
Cansaço excessivo durante as mamadas;
Palidez e apatia;
Baixo peso e pouco apetite;
Respiração rápida e curta mesmo em repouso;
Irritação.
5. Tratamento:
O tratamento da cardiopatia congênita pode ser feito através de
uma cirurgia para correção do defeito.
A cardiopatia congênita em recém-nascidos geralmente já foi
diagnosticada antes do nascimento através da ultra cenografia e a
urgência para a realização da cirurgia vai depender da gravidade
do problema.
Muitos casos demoram anos para serem diagnosticados e podem
ser resolvidos de forma espontânea ao longo do crescimento da
criança, fazendo com que sua vida seja normal. No entanto, casos
mais graves necessitam de cirurgia ainda no primeiro ano de vida.
6. Cuidados de Enfermagem:
.São avaliação do estado geral da criança;
.Suprir necessidades emocionais logo na admissão explicando o
procedimento e deixando calmo os pais;
.Monetarização cardíaca depois do alto cirúrgico;
.Administrar medicação conforme prescrição medica;
.Avaliar temperatura,pulso,drenos;
.Estabilizar a criança e deixa - lá descansar;
.E se possível deixar que os pais visite o seu filho.