> 2017 | edição 23 | Brasil magazine
VOZ DO PARCEIRO – Telefônica | Vivo
lança serviço de segurança para PMEs
VOZ DO CLIENTE – Mandic suporta
operação de mais de 1.500 organizações
apoiada em servidores UCS
CARREIRA – Jovem faz carreira na área de
redes após passar por academia Cisco
Como a nova arquitetura Cisco ajuda diferentes
segmentos da indústria a melhorar a experiência de
consumo, aumentar a produtividade e reduzir custos
Conectividade
intuitiva
CISCO LIVE#23_Capa+Orelha_final.indd 1 21/10/2017 18:24:01
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
Conselho Editorial
Adriana Bueno,
Alexandre Bessa,
Daniela Dias, Fernanda Arajie,
Felipe Dreher, Isabela Polito,
Jackeline Carvalho, Julia Funchal
Tigevisk, Junia Reis, Karen Kuba,
Laerico Albuquerque,
Monica Lau David,
Paula Silveira Temple,
Renata Barros,
Renata Marcicano,
Rodrigo Leme e Susana Byun
Revisão
Comunicação Interativa
Administração e Logística
Maria Estela de Melo Luiz
Direção de Arte
Ricardo Alves de Souza
Assistente de Arte
Josy Angélica
Tiragem
6000 exemplares
Estagiários de Marketing Cisco
Marina Lopes de Sousa
Rafael Barbosa Slepicka
Thaís Soares Nascimento
Assessoria de Imprensa
Golin
PRODUÇÃO
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável e
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho - MTB 12456
Reportagem
João Monteiro
editorial
Aevolução tecnológica muda nossas rotinas e ajuda a criar novas
experiências. No fim do dia, estamos mais conectados e isso nos
ajuda a ser mais produtivos e efetivos em nossas tarefas, que podem ser
executadas de qualquer lugar, na palma da mão. As coisas se tornaram
mais simples, mais velozes e mais assertivas. Tenho certeza de que você
compartilha este sentimento comigo.
Todos os setores da economia estão sendo impactados por esta
transformação que muda, principalmente, a relação entre empresas e
consumidores.
Nesta edição da revista Cisco Live Magazine, nosso time se debruçou
sobre os projetos que têm o objetivo de ajudar a tornar as nossas vidas
mais fáceis a partir do uso de tecnologias inteligentes. Conversando com
parceiros e clientes, buscamos exemplos e tentamos apresentar formas
que evidenciam a realidade da evolução homem-máquina.
Vivenciamos esse movimento também internamente, unindo a nossa
infraestrutura e capacidade de inovação a estratégias de empresas com
diferentes objetivos, interesses variados e tamanhos diversos. O resultado
é a consolidação de um ecossistema capaz de gerar não apenas valor aos
negócios, mas principalmente, melhorar a vida das pessoas e influenciar as
relações que temos uns com os outros e com o meio ambiente.
Geramos dados e consumimos as inovações a uma velocidade incrível.
Uma dinâmica que daqui pra frente avançará suportada pelas redes intuitivas
e inteligentes, capazes de se ajustar, em tempo real e com segurança, a
cada demanda dos usuários em rede, independente da área de atuação e
interesse. Os exemplos são diversos e já podem ser vistos em empresas de
qualquer setor e tamanho.
Internet das coisas, inteligência artificial e machine learning são meios para
melhorarmos a experiência de clientes e usuários, ganharmos eficiência e
aumentarmos a produtividade. E as reportagens desta edição trazem uma
série de informações inspiradoras para os negócios que tenho visto evoluir
tão rápido quanto somos capazes de inovar. Uma delas é a história da
SulAmérica, que revela como aumentou a confiança de corretores e clientes
nos processos digitais, evidenciando que a transformação digital pressupõe
o dimensionamento adequado da infraestrutura de TI.
As redes inteligentes fazem automaticamente essa tarefa, com o adicional
da segurança e análise do comportamento do usuário, para entregar
informação importante para a tomada de decisão. Nesta nova fase, as
inovações só avançam se fizerem sentido para mim, para você, nossas
famílias, amigos e para os nossos negócios. E ainda veremos vários capítulos
desta jornada, altamente dependente de uma infraestrutura adaptativa e
segura, com capacidade de gerar valor global.
Boa leitura!
sumário
Um mundo mais
intuitivo e mais
inteligente
INOVAÇÃO
6DevNet
Middleware OPC possibilita o
gerenciamento integrado de TI, máquinas
e equipamentos industriais
COLABORAÇÃO
10Atendimento
O contact center ominichannel está
cada vez mais relevante
SEGURANÇA
14Pesquisa
Empresas latinas colocam dados e
clientes em risco ao “adiar” estratégia
de Segurança
CAPA
16Redes Intuitivas
Nova arquitetura ajuda diferentes
segmentos da indústria a melhorar a
experiência dos clientes
CARREIRA
16NetAcad
Jovem de 19 anos descobre aptidão para
redes depois de passar pela academia
NEGÓCIOS
22Liderança
Cisco é reconhecida como uma das
melhores empresas para se trabalhar
24Rock in Rio
Participantes vivenciaram a experiência
dos jogos da NBA em espaço interativo
25Na medida
Cisco empacota soluções de rede sem fio
para pequenas e médias empresas
28Monitoramento de aplicações
Como AppDynamics pode gerar
benefícios aos negócios
VOZ DO CLIENTE
29Sob o rigor da nova economia
SulAmérica monitora serviços digitais
para evitar que falhas atinjam clientes e
corretores
30Grupo Neoenergia digitaliza rede
Conglomerado migra redes críticas para a
tecnologia IP
32Economia e Inovação
IFMS troca treinamentos presenciais
por videoconferência, economiza
R$ 2 milhões e investe em rede Wi-Fi
36TV GLOBO
Rede sem fio de alto desempenho
conecta colaboradores e otimiza a
comunicação com o estúdio
38INTERVALOR
Provedora de serviços atualiza rede
cabeada e implanta infraestrutura Wi-Fi
40Data Center
FEI adota servidores Cisco UCS para
manter sistemas administrativos e
acadêmicos
44Computação em Nuvem
Mandic Cloud suporta operação de mais de
1.500 clientes corporativos com serviço de
nuvem baseada nos servidores Cisco UCS
VOZ DO PARCEIRO
48Conexão TI e Negócio
A aposta da System IT Solutions na
combinação de Cisco AppDynamics
e Zerum Falcon
50Artigo
Quando a tecnologia entende e se adapta
ao contexto
ERRATA: Na edição 22, identificamos José
Wilame Rodrigues como diretor da System TI.
O nome correto da empresa é System ITS.
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6 | Cisco Live Magazine
inovação
Solução integra gestão
de ativos de fábrica
ao ambiente de TI
Apoiada pelo Centro de Inovação da Cisco no
Rio, Mogai desenvolve a solução Middleware
OPC, que possibilita o gerenciamento integrado
de TI, máquinas e equipamentos industriais
U
ma das maiores preocupações no chão de fábri-
ca são as falhas nos sistemas de controle e au-
tomação que eventualmente levam muito tempo
para serem identificadas e corrigidas, causando
prejuízo à indústria com paradas de equipamen-
tos e, consequentemente, queda de produtividade.
Ao identificar este desafio, o Centro de Inovação da
Cisco no Rio desenvolveu junto com a empresa Mogai
a solução Middleware OPC, que integra recursos de
gestão de TI à plataforma de gerenciamento de ativos
operacionais – máquinas e equipamentos industriais –
para acelerar a identificação de falhas.
Fruto da estratégia da Cisco de apoiar a inovação
no Brasil, o desenvolvimento conjunto da solução
DIVULGAÇÃO
INOVACAO_[CiscoPrime Infrastructure]v2.indd 6 21/10/2017 19:02:49
8 | Cisco Live Magazine
inovação
adotou como base a platafor-
ma Cisco DevNet (veja quadro
abaixo), iniciativa que fornece aos
desenvolvedores ferramentas,
recursos e códigos para criar
soluções inovadoras e habilitadas
para operar em rede.
Com uma interface integrada
para supervisão e monitoramen-
to, o Middleware OPC tem como
principal característica a habilidade
de reduzir o tempo de análise e
resolução de anomalias, para an-
tecipar a visibilidade de eventuais
falhas e, assim, aumentar a efici-
ência de ambientes produtivos.
Júlio Cesar Gouy, engenhei-
ro de sistemas especialista em
Comunicações Unificadas e
em Internet das Coisas (IoT) da
Cisco, explica que o Middleware
foi integrado ao Cisco Prime
Infraestructure, software espe-
cializado na gestão de dispositi-
vos de TI conectados, fazendo o
meio de campo entre as opera-
ções de TI e os equipamentos
operacionais, com a captura
de informações dos sistemas
de controle de processo (OPC,
na sigla em inglês) nativos dos
equipamentos industriais.
A integração feita pelo OPC
permite reunir dados críticos de
alarme de falha provenientes
do Cisco Prime, convertendo-
-os no protocolo OPC, para que
possam ser lidos pela equipe de
Tecnologia Operacional (TO) por
meio do seu sistema de geren-
Aliança tecnológica
O Cisco DevNet é o programa de desenvolvimento da Cisco que
oferece aos desenvolvedores e profissionais de TI que desejam
escrever aplicativos e desenvolver integrações com produtos, plataformas e APIs da Cisco. O Cisco DevNet inclui
os produtos da Cisco em redes, segurança, nuvem, data center, internet de coisas, colaboração e desenvolvimento
de software aberto. O site DevNet (acesse: https://developer.cisco.com) também fornece ambientes de
aprendizagem e sandbox para aqueles que tentam aprender a codificar e testar aplicativos, totalmente gratuito.
problemas, como falhas de co-
municação na linha.
Com o Middleware OPC, em
apenas um clique é possível iden-
tificar a causa de uma eventual
falha no chão de fábrica, permi-
tindo a solução do problema com
muito mais rapidez e eficiência e
aumentando a disponibilidade dos
equipamentos da operação.
Júlio Cesar Gouy destaca a
praticidade do painel de controle
da solução, que segue o padrão
dos sistemas industriais e unifica
a gestão de equipamentos de
rede Cisco. “Isso torna a solução
mais amigável ao pessoal de chão
de fábrica, e elimina o argumento
de que os hardwares Cisco são
mais complexos de operar em
ambientes industriais”, afirma.
A solução acaba de ter os
testes iniciados e é exemplo de
como a convergência entre TI e
TO pode contribuir para alavancar
os negócios de micro a grandes
empresas especializadas em inte-
gração tecnológica e a produtivi-
dade em prol da Indústria 4.0.
Desenvolvimento em parceria
A inovação está na raiz da Cisco, mas ela não surge sozinha. Júlio
Cesar Gouy comenta que o processo de desenvolvimento do
Middleware OPC começou há dois anos no Centro de Inovação da
Cisco (COI), no Rio de Janeiro, quando a fabricante identificou a
oportunidade de trabalhar em parceria de uma especialista no setor
industrial. A Mogai nasceu dentro da Universidade Federal do Espírito
Santo (UFES).
“Isso torna a solução
mais amigável ao
pessoal de chão de
fábrica, e elimina o
argumento de que
os hardwares Cisco
são mais complexos
de operar em
ambientes industriais”
Júlio Cesar Gouy,
engenheiro de sistemas
especialista em Comunicações
Unificadas e em Internet
das Coisas (IoT) da Cisco
ciamento (Sistema Supervisório).
O objetivo da plataforma é
integrar a infraestrutura de TI e
todos os demais equipamentos,
possibilitando uma análise em
tempo real, além de um geren-
ciamento constante das máquinas
de produção, para assim acelerar
a identificação e a resolução de
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10 | Cisco Live Magazine
Colaboração
O atendimento
na era millennial
mento. Mas sempre será neces-
sário algum humano para realizar
as tarefas mais complexas”, diz.
Outro fator importante para
adequar o atendimento aos requi-
sitos dos novos consumidores é
criar boas experiências de aten-
dimento, seja por canais digitais
ou tradicionais. Os aplicativos, por
exemplo, além de serem amigá-
veis, precisam ser intuitivos para
que haja uma verdadeira adoção
por seus usuários.
Em bancos digitais, segundo
Mais do que uma forma de inovação, contact center
omnichannel passa a ser crucial na conquista
e manutenção dos novos consumidores
E
ntre os dias 12 e 13 de
setembro, a cidade de São
Paulo sediou a 15a
edição
da Conarec, principal feira e
congresso sobre o merca-
do de Contact Center. O evento
trouxe como tema a nova dinâ-
mica de consumo que os jovens
da geração millennial, nascida
entre as décadas de 1980 e
1990, estão trazendo. O cenário
vem recheado de um padrão de
consumo baseado na mobilida-
de, conectividade e digitalização,
conceitos que pedem uma remo-
delação dos negócios tradicionais
para atender à exigência dos
consumidores.
A maior mudança está na
adoção de recursos digitais para
atrair os millennials, criando novos
canais de atendimento. Frutos da
evolução da inteligência artificial
(IA), os chatbots estão na essên-
cia do contact center do futuro,
segundo Vladimir Batista, espe-
cialista em Vendas para Contact
Center da Cisco. Esta geração, diz
ele, “acredita que não falar com
ninguém é o melhor dos mundos”.
Outro fator importante é a eco-
nomia gerada pela nova tecno-
logia. Assim como a Unidade de
Resposta Audível (URA), aquele
sistema que nos atende quan-
do ligamos para um call center,
revolucionou o mercado nos anos
90, o chatbot é a esperança do
outsourcing para cortar os gastos
com custo humano, que respon-
dem por 70% dos custos de uma
central de atendimento.
Mas Batista afirma: o chatbot
não vai substituir o humano. Assim
como existem pessoas que prefe-
rem o meio virtual, há aqueles que
querem falar com pessoas reais.
“O robô vai seguir a mesma linha
da URA, para resolver problemas
mais simples no primeiro atendi-
DIVULGAÇÃO
COLABORACAO_[ContactCenter].indd 10 21/10/2017 19:07:43
Cisco Live Magazine | 11
dados da Cisco, a maioria das
chamadas na central de atendi-
mento não são transacionais e
sim de dúvidas sobre a navega-
ção no app ou no portal, des-
bancando tarefas como consulta
de saldo ou transferências ban-
cárias. “Daí a importância de um
suporte para guiar o uso no meio
digital e de processos internos
que apoiem esta navegação”,
explica o especialista.
Transformação digital
Batista é categórico: o Contact
Center tem que esquecer o nicho
em que se encontra e apostar no
omnichannel de verdade, ou seja,
na criação de mais canais e, prin-
cipalmente, em uma jornada de
atendimento ao cliente ininterrupta,
independente do canal em que ele
interagiu, incluindo os presenciais.
O caminho é a transformação
digital do setor com a integração
de toda a operação. Em uma
chamada de cliente, por exemplo,
o pior cenário é quando ocor-
re um problema onde é preciso
transferir o atendimento para
outro setor e o cliente precisa
recontar a sua história.
O executivo da Cisco explica
que isso acontece porque orga-
nizações com grande volume de
clientes usualmente terceirizam
o atendimento não com um, mas
com vários provedores de ser-
viços. “A integração sistêmica é
algo caro e complexo de se fa-
zer, e qualquer atualização pede
uma nova integração”, comenta
o especialista.
A solução para o problema é a
inovação. No Conarec, a Cisco
apresentou a plataforma Context
Service que registra todo o his-
tórico de atendimento do cliente
na nuvem, independente do canal
que ele tenha utilizado, permitindo
que o atendente tenha acesso
rápido a essas informações por
meio de um portal.
Batista ressalta que o setor tem
caminhado em passos lentos
nessa transformação digital, com
grande parte do atendimento ain-
da seguindo a forma tradicional, e
as pequenas iniciativas de digita-
lização sendo protagonizadas por
exigência dos clientes.
Visão única
“A Cisco também apoia essa
transformação a partir da ino-
vação que promove no setor”,
afirma o executivo. Segundo ele,
a companhia encara o processo
de digitalização de forma mais
abrangente, com uma variada
gama de soluções. “O core da
nossa solução é completo, per-
mitindo integração com diversos
sistemas”, preconiza.
Um exemplo é a possibilida-
de de orquestrar vídeo e voz na
mesma plataforma. “A implanta-
ção de vídeo é difícil e a nossa
solução facilita a gerência do
sistema. Além disso, o recurso é
importante porque aumenta entre
60% a 80% a resolução de pro-
blemas, devido ao olho no olho”,
afirma o executivo.
Integrações com tecnologias
ainda mais inovadoras, como
Internet das Coisas (IoT) e a
análise dos dados de Wi-Fi
também são possíveis através
dessa plataforma. “Não se-
ria interessante que, durante
um atendimento, o atendente
soubesse que o cliente está na
loja?”, encerra.
Tendência
Pesquisa encomendada pelo Sindicado Paulista das Empresas
de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark) à
E-Consulting Corp., com 628 das 1000 maiores empresas que
têm operações de contact center, levantou quais são as prioridades
estratégicas quando o assunto é proporcionar uma melhor
experiência de intenção com o cliente. Os setores ouvidos para o
relatório englobam convergência, bancos, serviços e comércios e
mostra os segmentos econômicos mais propensos a investir em
meios digitais para atender às expectativas do consumidor.
A esmagadora maioria (78%) das empresas com negócios no
chamado mercado de conversão, tais como de tecnologia da
informação e comunicações (TIC) e telecomunicações, pretende
substituir canais físicos por digitais. No segmento de finanças, 77%
das operações planejam realizar a migração de seus atendimentos
para canais digitais até o fim deste ano. Já a transformação
digital, que integra o físico ao digital, é prioridade para 71% das
companhias ouvidas dos nichos de serviços e comércio.
“Computação em nuvem, big data, internet das coisas, realidade
virtual e inteligência artificial são alguns dos exemplos de conceitos
tecnológicos que estão ligados ao contexto de transformação
digital nas operações de contact center e que já se tornarão bem
difundidas nos setores ouvidos nos próximos dois anos”, explica
Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting e coordenador geral do
“Estudo sobre mercado de relacionamento no Brasil”.
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14 | Cisco Live Magazine
segurança
N
a edição do segundo semestre
do Midyear Ciberscurity Report
2017, a Cisco apurou que as
equipes de cibersegurança de
todos os tipos de indústrias
estão sendo subjugadas pelo volume
de ataques. Segundo o estudo, o
excesso de ataques tem levado as
empresas a atuarem apenas reati-
vamente, sem priorizar uma política
de segurança preventiva. Realizada
com 3 mil líderes de segurança em
13 países, a pesquisa mostra que a
situação é mais grave quando os olhos
se voltam para a América Latina.
Segundo Ghassan Dreibi, Regional
DIVULGAÇÃO
Empresas latinas colocam
dados e clientes em risco
ao “adiar” estratégia
de segurança
Relatório de cibersegurança da Cisco aponta
que companhias têm se tornado reativas a
ataques, devido ao grande volume de ameaças
Manager Latam da Cisco, as empre-
sas da região só investem em segu-
rança com base nos ataques mais
populares do momento. “Não se tem
uma estratégia de cibersegurança
verdadeira. As ações são reativas. No
caso do Brasil, até mesmo convencer
os clientes da necessidade de atu-
alizar seus softwares é um desafio”,
comenta o especialista.
Os dados mundiais do relatório
apontam que até o final do primeiro
semestre, ataques como o Wanna-
Cry sensibilizaram as empresas, mas
não o suficiente para mobilizá-las em
torno da segurança. Geraram modes-
tas melhorias de segurança em 90%
das organizações, índice que cai para
80% em indústrias menos sensíveis,
como a de transporte.
O estudo também revela que dois
terços das companhias investigam
alertas de segurança e, mesmo nas
indústrias mais responsivas (como
finanças e saúde), as empresas estão
mitigando menos de 50% dos ataques
que reconhecem como legítimos.
Ainda segundo o especialista, o
ideal é que as empresas tenham a
segurança como base no desen-
“No caso do
Brasil, até mesmo
convencer os
clientes da
necessidade
de atualizar
seus softwares
é um desafio”
Ghassan Dreibi,
Regional Manager
Latam da Cisco
SEGURANCA_[Relatorio].indd 14 21/10/2017 19:13:05
Cisco Live Magazine | 15
BRIANDOMINE
volvimento de qualquer projeto de
TI. O que não quer dizer que isso
possa atrasar a criação de uma nova
solução ou serviço e nem diminuir a
agilidade de uma companhia. “Isso dá
mais eficiência à rede e a segurança
torna-se mais efetiva”, afirma Dreibi.
Ataques devem aumentar
O destaque do relatório é a previ-
são de crescimento dos ataques
de “destruição de serviço” (DeoS),
que são capazes de criptografar
e eliminar os backups e redes de
segurança das empresas, justamen-
te os meios utilizados para reagir às
ameaças, caso um resgate não seja
pago ou como forma de ciberterro-
rismo. Parecidos com o ransomware,
o DeoS é considerado ainda mais
prejudicial que seu similar, pois não
permite a recuperação de dados.
Outro ponto importante é a Internet
das Coisas (IoT), que tem se torna-
do uma vulnerabilidade explorada
em ameaças. O uso de dispositivos
conectados para ataques de negação
de serviços (DeoS) já é bem comum,
o que força as empresas a repensar
a rede IoT, diz Dreibi. “É preciso fazer
uma análise do comportamento de
cada dispositivo na rede”, afirma.
Ele explica que a intenção é ter um
controle do tipo de tráfego gerado
pelo dispositivo IoT e bloqueá-lo em
caso de comportamento incomum.
“Há ferramentas que podem eliminar
essa brecha e, junto com soluções
como firewall, permitir que os disposi-
tivos possam trocar somente determi-
nadas informações com a rede”, diz.
Ainda segundo o especialista, a
estratégia da Cisco em segurança se
baseia em diminuir a média de tempo
de detecção (TTD), que em novem-
bro de 2015 era de 39 horas e caiu
para 3h24 horas em maio de 2017. A
métrica se baseia na telemetria remota
obtida dos produtos de segurança da
Dados mais relevantes de cada vertical:
• Setor público – De todas as ameaças investigadas, 32% são
identificadas como ameaças legítimas, mas apenas 47% são
eventualmente remediadas;
• Varejo – 32% dos entrevistados do setor disseram que perderam
receita devido a ataques no ano passado com cerca de um quarto
de clientes perdedores ou oportunidades de negócios;
• Manufatura – 40% dos profissionais de segurança no setor industrial
disseram que não possuem uma estratégia formal de segurança, nem
seguem práticas padronizadas de política de segurança da informação,
como ISO 27001 ou NIST 800-53;
• Utilities – Os profissionais de segurança disseram que ataques
direcionados (42%) e ameaças persistentes avançadas, ou APTs
(40%), foram os riscos de segurança mais críticos para suas
empresas e;
• Saúde – 37% das empresas de saúde disseram que ataques
direcionados são riscos de alta segurança para suas organizações.
Cisco implantados no mundo todo.
“Esse índice de 3h24 já conta
com o tempo de reação de nos-
sos clientes, reduzindo o tempo
de propagação de um ataque. No
caso do WannaCry, por exemplo,
o primeiro passo foi desconectar
as máquinas infectadas e depois
atualizar aquelas que ainda estavam
expostas”, diz Dreibi.
SEGURANCA_[Relatorio].indd 15 21/10/2017 19:13:18
16 | Cisco Live Magazine
Como a nova arquitetura
de rede intuitiva da Cisco
auxilia diferentes segmentos
da indústria a melhorar a
experiência dos clientes, ganhar
produtividade e aumentar a
receita, entregando o adicional
da segurança exigido pelas
plataformas digitais
R
esponda rápido: o que bancos, instituições de
ensino, hospitais e clínicas médicas têm em co-
mum? Se você respondeu o cliente, acertou em
cheio. Este é o personagem sobre o qual todos
os segmentos da indústria se debruçam para
entender e melhor atender nesta era onde o tempo
vale mais do que qualquer moeda e dita o nível de
encantamento por um produto ou serviço.
Pensemos em problemas clássicos em cada um
desses segmentos e em como a tecnologia pode ser
aplicada para reduzir índices negativos de satisfação
do cliente, principalmente. De acordo com Ricardo
Santos, gerente Regional de Educação e Saúde para
Cisco na América Latina, a satisfação e a percep-
ção de valor do consumidor – o cliente, o aluno ou
o paciente, respectivamente são influenciadas pela
qualidade e eficiência operacional de produtos e dos
serviços; pelo ganho de produtividade dos funcioná-
rios; e pela gestão eficiente dos ativos e dos custos
operacionais do negócio.
16 | Cisco Live Magazine161616 ||| Cisco Live MagazineCisco Live MagazineCisco Live Magazine
Conectividade
intuitiva
capa
MATCAPA_v2.indd 16 21/10/2017 19:17:43
Cisco Live Magazine | 17
grupos de convivência e assistên-
cia remota através de vídeo-con-
sultas, são algumas possibilidades
– que exploram o potencial da
infraestrutura de rede para obter
ganhos de produtividade.
“O fato de ser um ambiente se-
guro é ainda uma vantagem maior
e essencial nos dias de hoje, pois
segundo estudos internacionais,
saúde e educação são, respec-
tivamente, o segundo e terceiro
setores mais atacados mundial-
mente”, afirma Santos.
Segundo ele, em ambientes de
educação a distância, com aulas
on-line interativas, vários forma-
tos de conteúdo de vídeo, voz e
dados sendo transmitidos simul-
taneamente, a rede intuitiva lança
mão dos recursos de inteligên-
cia para dar acesso mais rápido
ao conteúdo demandado pelo
estudante. Santos explica que
esse tipo de infraestrutura digital,
permite que o professor tenha
condições para inovar e adotar
métodos diferenciados de ensino;
que o pesquisador possa traba-
lhar em equipe e trocar conheci-
mento com outros especialistas
em qualquer lugar do mundo;
e que o aluno tenha acesso a
conteúdos de qualidade adapta-
bem como ao ecossistema de
cada setor - por exemplo as fa-
mílias, empregadores e, no limite,
a própria sociedade”, pontua.
Na educação, uma das trans-
formações evidentes está no pro-
cesso de aprendizagem. Segundo
Santos, a rede intuitiva viabiliza a
adoção de soluções que permi-
tem acompanhar o comporta-
mento do aluno, gerando dados
para uma base de conhecimento
que pode construir modelos mais
adequados às necessidades
individuais de ensino, e deixando
para trás o aprendizado massivo
ou pasteurizado.
“Quando se consegue ter co-
nectividade, colaboração e análise
de dados em um ambiente segu-
ro, passam a ser reais as chances
de se criar abordagens adaptadas
às necessidades, estilos e à velo-
cidade de aprendizagem de cada
aluno”, diz Santos.
Colaboração
Não só em educação, mas tam-
bém nas áreas sociais de saúde
e governo, ou mesmo em varejo
e nos bancos, a rede intuitiva,
baseada em segurança digital,
viabiliza a integração de aplicações
de colaboração – salas virtuais,
Na área de educação pública,
por exemplo, um dos problemas
mais evidentes é a evasão de alu-
nos em todo o ciclo - do ensino
fundamental ao término do ensino
médio – muito em função da baixa
percepção de valor que os estu-
dantes têm sobre a qualidade e
da experiência durante o proces-
so de aprendizagem.
Pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas, de 2009, mostrou, com
base nos dados da Pnad, que
40,3% dos jovens de 15 a 17
anos abandonam os estudos por
falta de interesse. Outro dado:
é preciso expandir a oferta do
ensino superior de qualidade,
especialmente nas regiões mais
remotas do país.
Pensando no papel da tecnolo-
gia e, particularmente, nas novas
tendências, Ricardo Santos cita
que a rede intuitiva Cisco entre-
ga cibersegurança e capacidade
de autoanálise, processamento
e transmissão de dados, adap-
tadas a cada tipo de aplicação.
Ele afirma que adoção de uma
infraestrutura intuitiva viabiliza a
integração de processos, contri-
buindo para acelerar a transfor-
mação digital dos negócios. “Isso
gera benefício ao consumidor,
Maturidade digital
Medição da maturidade digital por indústria
Governo
22
Farmacêutico
27
Seguros
31
Bancos
32
Meios de
Comunicação/
Entretenimento
36
Telecom
37
Varejo
42
Turismo
49
Líderes
Digitais
70-80
Média global: 33
FONTE: MCKINSEY&COMPANY / 2016
MATCAPA_v2.indd 17 21/10/2017 19:17:44
18 | Cisco Live Magazine
capa
Hospitais se
beneficiam
das redes intuitivas
ao reforçar o
conceito de
workflow clínico,
para o controle
de hotelaria e
gerenciamento dos
procedimentos
médicos e do corpo
de enfermagem
dos ao seu interesse, de forma a
tornar o ensino mais interessante
e produtivo.
Para exemplificar o ganho de
eficiência operacional e melhorias
de produtividade proporcionados
pela adoção de infraestrutura de
conectividade e colaboração,
Santos cita iniciativas na Argentina
e no Brasil.
O Ministério da Educação da
Argentina adotou recentemen-
te uma plataforma de rede Wi-Fi
como serviço, com os dashboards
de gerenciamento oferecidos pelo
sistema Cisco Meraki. A solução
possibilitará a implantação de uma
série de programas acadêmicos e
de gestão das escolas, para me-
lhorar a qualidade do aprendizado e
a produtividade; viabilizar o cruza-
mento de informações do registro
de entrada dos alunos nas escolas;
a lista de presença em salas de
aula; e até otimizar recursos de
merenda na cozinha – para evitar
que a preparação diária de alimen-
tos considere os alunos ausentes.
“A medida em que atividades
corriqueiras passem a ser co-
nectadas à rede intuitiva – como
o controle de entrada na sala de
aula, biblioteca, auditório, cafete-
ria, merenda, etc – a infraestrutura
passa a gerar dados importantes
para gestão do negócio e contri-
bui para a otimização dos custos”,
comenta Santos.
Aqui no Brasil, o executivo cita o
exemplo da Universidade de Cam-
pinas (Unicamp), que conduz cur-
sos de doutorado e pós-doutorado
usando recurso de telepresença.
Outra iniciativa vem da Escola de
Formação de Professores da Se-
cretaria de Educação do Estado de
São Paulo, que conecta e promove
programas de formação e atuali-
zação a mais de 240 mil docentes,
por meio de videoconferência.
Ricardo Santos também assiste
com grande expectativa a recente
flexibilização das regras publica-
das pelo Ministério da Educação
(MEC), que tende a acelerar a
abertura de polos e programas
de educação a distância (EAD).
“Já vemos projetos como o da
UNIVESP, em São Paulo, que
permitirá que um aluno possa ser
certificado por uma universidade
mesmo sem nunca ter pisado no
campus da instituição”, lembra.
As novas regras do MEC incen-
tivam as faculdades a abrir novos
polos e ofertas de EAD. Para
a gestão da infraestrutura dos
polos, Santos indica a solução de
centro de comando e controle
da Cisco, que provê dashboards
com indicadores que permitem o
monitoramento remoto da quali-
dade e entrega uma visão holís-
tica do funcionamento de toda a
infraestrutura digital de serviços
essenciais aos polos e usuários
de EAD - conectividade, controle
de acesso, vídeo aulas, interação
entre os alunos e professores.
Saúde
Na área da saúde, as questões
geográficas são também um
ponto importante a ser vencido,
justamente pelo desequilíbrio en-
tre a disponibilidade de médicos
especialistas para a população
que vive em regiões mais distan-
tes dos grandes centros; além da
necessidade visível de melhoria
do atendimento na maioria dos
hospitais públicos.
Como ocorre na questão do
EAD na área de educação, um
fato que deve acelerar o uso de
ferramentas de colaboração nes-
se setor é a expansão do modelo
de OSS – Organização Social de
Saúde, sob o qual a administra-
ção pública pode fazer parcerias
com a iniciativa privada para a
gestão de clínicas, laboratórios,
ambulatórios e hospitais.
“Nesse caso, a telemedicina
ganha ainda mais importância,
pois médicos especialistas podem
apoiar os generalistas em localida-
des remotas ou menos favorecidas.
Aí a relevância da conectividade
intuitiva fica ainda mais evidente
pela necessidade de se estabe-
lecer um ambiente seguro e com
alta disponibilidade, que suporte as
ferramentas de colaboração.
Segundo Santos, os hospitais
também se beneficiam dos recur-
sos da rede intuitiva ao otimizar o
desempenho e a segurança de
processos de workflow clínico,
MATCAPA_v2.indd 18 21/10/2017 19:17:55
Cisco Live Magazine | 19
Na economia digital
a criação de novos
processos
negócios ou a
adaptação
daqueles já
existentes tem
como objetivo
melhorar
experiência do
consumidor
envolvendo prontuário eletrônico
e outros sistemas em que enfer-
magem, médicos e administrado-
res interagem; ou no controle de
processos de hotelaria do hospital,
e gestão e localização de ativos e
equipamentos hospitalares.
Novos modelos de agências
A busca contínua pela eficiên-
cia no atendimento é igualmente
encontrada entre os desafios dos
bancos. Pesquisa recente en-
comendada pela Cognizant em
parceria com a RED Associates
revela que apenas 19% dos clien-
tes consideram que as instituições
financeiras entendem as suas ne-
cessidades financeiras e objetivos.
Ao todo, 42% dos entrevistados
acreditam que as instituições que-
rem “tomar” seu dinheiro.
O levantamento mostra que,
apesar de as instituições financei-
ras possuírem uma abundância de
dados dos clientes, não conse-
guem reconhecer as necessida-
des deles e falham em oferecer
produtos inadequados ao perfil de
cada um. Por outro lado, indi-
ca que soluções digitais podem
utilizar esses dados para criar
produtos personalizados, que se
encaixem melhor nas necessida-
des de cada consumidor.
Jocelyn Lima Neto, engenheiro
de sistemas da Cisco e especia-
lista no setor financeiro, confirma
que entre os maiores desafios
relatados pelos bancos no Brasil
estão: melhorar a experiência do
consumidor, tornar as agências
mais produtivas e ampliar a segu-
rança de clientes e funcionários.
Na onda da transformação digital,
diz ele, as agências bancárias
aparecem como o canal de maior
potencial de relacionamento com
o cliente, mas têm se mostrado
o último na cadeia a oferecer pro-
cessos e serviços transformados.
Uma das tendências atuais para
reverter esse cenário é a instala-
ção de redes Wi-Fi nas agências,
infraestrutura que atende aos
objetivos de estimular o down-
load dos aplicativos; prestar um
serviço adicional ao cliente; e ao
mesmo tempo melhorar a pro-
dutividade dos funcionários no
atendimento.
Com as redes Wi-Fi em pleno
funcionamento, a próxima fase, na
visão de Jocelyn Lima Neto, é o
uso desta infraestrutura para ex-
trair informação, além, é claro, de
manter o ambiente seguro. “Uma
rede Wi-Fi segura e segmentada
dá mais oportunidade para a cria-
ção de novos serviços e a entrega
de mais informação ao profissio-
nal que está na linha de frente do
atendimento”, ratifica o engenheiro
de sistemas da Cisco.
Ele explica que a arquitetu-
ra Cisco DNA (Digital Network
Architecture – plataforma da
Rede Intuitiva) endereça vários
desses pontos, porque estimula
a criação de diferentes soluções.
A infraestrutura deixa de ser uma
barreira para o negócio e passa
a impulsioná-lo ao serviço como
rodovia para a criação de ser-
viços e produtos de forma mais
ágil e efetiva.
Um exemplo desta tecnologia é
o uso de SD-WAN para distribuir
o tráfego da rede sem criar gar-
galo e com redução de custos de
links redundantes. O Huntington
National Bank, dos Estados Uni-
dos, afirma que evitou o aumento
de 60% nas despesas ao eliminar
um link redundante.
“A rede intuitiva permite a
criação de um modelo de ser-
viços que engaja o cliente via
mobile, vídeo e outros canais”,
explica o especialista da Cisco.
Ao adotar a arquitetura, o Banco
pode utilizar o recurso de inteli-
gência para entender, por meio
da análise dos dados do Wi-Fi,
o que levou o cliente à agên-
cia e saber qual foi o serviço
consumido e por quais setores
ele passou enquanto esteve na
agência. “A arquitetura também
concede segurança para seg-
mentar a rede, conectar clientes,
os caixas da agência e os canais
de autoatendimento fortalecendo
as estratégias de omnichannel
das instituições financeiras”, fina-
liza Jocelyn Lima Neto.
MATCAPA_v2.indd 19 21/10/2017 19:18:06
20 | Cisco Live Magazine
carreira
Certificações Cisco
abrem oportunidades
a jovens talentos e
inspira iniciantes
presa, mesmo sem experiência
profissional anterior”, completa.
Mudança de rota
Michelle não cresceu sonhando
em trabalhar na área de TI. Ao
contrário, a jovem pretendia se-
guir a carreira da mãe em Rela-
ções Internacionais. Mas o plano
mudou quando, no ensino médio,
ela precisou escolher um curso
técnico e entre as opções estava
Rede de Computadores.
“Na época escolhi por elimina-
ção, não por interesse em tec-
nologia. Mas ao seguir o curso
passei a me encantar”, comenta.
A plataforma e o conteúdo do
NetAcad tiveram papel relevante
neste encantamento. A primeira
pela facilidade de consumo e o
segundo pela excelência.
“Para quem não conhecia
nada de rede, foi bem tranqui-
lo aprender”, comenta. Michelle
também ressalta a importância
da gratuidade do curso. “O fato
de ser gratuito favorece a massi-
Aos 19 anos, Michelle Bittencourt descobre
aptidão para redes depois de passar pelo
programa Cisco NetAcad
quistada pouco tempo mais tarde.
Michelle afirma que o curso,
bem como as pessoas que co-
nheceu através dele, foi funda-
mental para que conquistasse seu
atual emprego na Global Web,
onde monitora redes de grandes
empresas, como a Telebras.
Para ela, os jovens são caren-
tes dos conhecimentos neces-
sários ao mercado de trabalho.
“Falta gente no meu trabalho
justamente por isso”, afirma.
“Com as certificações, consegui
mostrar meu valor para a em-
D
ados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística
(IBGE), do trimestre en-
tre maio e julho, apontam
que há 13,32 milhões de
desempregados no País. Para
quem tem entre 14 e 24 anos,
o índice trimestral de desocu-
pados subiu de 20%, em 2015,
para 27,2%, em 2016. Mas
esta não é a realidade de quem
passa pelo NetAcad - programa
de capacitação profissional e
desenvolvimento de carreiras no
setor de TI. Michelle Bittencourt,
19 anos, está entre aqueles que
hoje podem afirmar que estão
bem empregados, obrigado.
Técnica em redes de computa-
dores pelo Senai-DF, ela fez parte
da primeira turma do Cisco
Networking Academy na institui-
ção, formada em 2016. Em três
meses de estudos, conseguiu a
certificação CCNA Routing and
Switching e logo partiu para a cer-
tificação de instrutor - Instructor
Trainer Qualification (ITQ), con-
“Com as
certificações,
consegui mostrar
meu valor para a
empresa, mesmo
sem experiência
profissional anterior”
Michelle Bittencourt
CARREIRA_[Michelle].indd 20 21/10/2017 19:23:10
Cisco Live Magazine | 21
DIVULGAÇÃO
Michelle Bittencourt cita
gratuidade do NetAcad como
diferencial na formação de jovens
ficação do aprendizado”, diz. A prova
para obter o CCNA também não tem
custos para aqueles que apresentam
bom aproveitamento no NetAcad.
Agora Michelle quer concluir a gra-
duação em Gestão em TI no Centro
Universitário do Distrito Federal (UDF)
e conquistar a certificação CCNP, para
a qual está estudando. “Meu objetivo é
chegar até a certificação CCIE”, afirma.
Já no trabalho, ela não se vê como
futura líder. “Eu gosto mesmo é do
operacional”, brinca.
Treinamento para o futuro
Cisco Networking Academy é um programa de habilidades de TI e
de construção de carreira para instituições de ensino e indivíduos
em todo o mundo. Mais de 5,5 milhões de pessoas se juntaram
à NetAcad e se tornaram uma força para mudanças na economia
global desde 1997.
Das escolas secundárias às universidades e às organizações
comunitárias, mais de 9000 instituições em mais de 170 países
oferecem o currículo da Networking Academy. Trata-se de um
programa emblemático que concentra os esforços da Cisco
Corporate Social Responsibility (CSR) para construir a força de
trabalho do futuro.
CARREIRA_[Michelle].indd 21 21/10/2017 19:23:13
22 | Cisco Live Magazine
negócios
Melhor empresa
para se trabalhar
relação ao coletivo, a empresa
cria grupos de trabalho multidis-
ciplinares que funcionam tanto no
ambiente virtual quanto no físico,
de forma a estimular a troca de
experiências e a colaboração
entre as equipes.
Outra linha adotada pela com-
panhia conta com diversas cam-
panhas para tornar o ambiente de
trabalho agradável e produtivo.
Entre os projetos globais com
atuação no Brasil, o “Power of a
Team” foi implementado para ce-
lebrar e reconhecer as conquistas
de cada colaborador e promover
workshops com líderes a fim de
contribuir com o desenvolvimento
da carreira dos times.
A empresa possui ainda diversas
ferramentas de colaboração como
o Cisco Spark e o Cisco Jabber,
que favorecem a comunicação
e o compartilhamento de infor-
mações entre os colaboradores,
contribuindo com a flexibilidade de
trabalho e a atuação remota.
A premiação Great Place to
Work avaliou quase duas mil em-
presas a partir das categorias de
empresas médias nacionais, que
reúnem entre 100 a 999 funcio-
nários, médias multinacionais, que
contam com 100 a 999 funcio-
nários, e grandes, que possuem
1000 funcionários ou mais.
Cisco é reconhecida como uma das
melhores organizações para se trabalhar
no Brasil, segundo o Great Place to Work
S
er uma das melhores em-
presas para se trabalhar e
fazer parte desta equipe
é sempre motivo de co-
memoração. E estar entre
as 10 melhores do País é uma
honra ainda maior. Pois bem, a
Cisco comemora duplamente a
9a
posição na categoria “Médias
Multinacionais” da última edição
do Great Place to Work (GPTW).
A premiação reúne as 150
maiores empresas para se tra-
balhar no Brasil e na categoria
“Médias Multinacionais” estão
empresas dos setores de tecno-
logia, varejo, hotelaria e finanças.
Esta é a segunda vez, em cinco
anos, que a Cisco alcança lugar
entre as top 10. Em 2013, a em-
presa conquistou a 9a
colocação;
nos dois anos seguintes esteve
entre o 10o
e o 20o
lugar; e agora
novamente na 9ª posição.
Fernanda Gimael, gerente de RH
da Cisco, atribui a conquista a uma
composição de fatores, a começar
pela liderança de Laércio Albuquer-
que, diretor-geral da subsidiária da
Cisco no Brasil. “Ele une o time de
uma forma muito especial”, diz.
Não por acaso, a companhia
tem empreendido esforços na
formação e evolução de líderes
cada vez mais atuantes. “Tive-
mos, por exemplo, o Leader Day,
um evento que reuniu todos os
gestores com mais de um funcio-
nário para discutir papeis, atribui-
ções e o perfil profissional. Todos
sabemos que um bom líder pode
fazer diferença no nosso trabalho”,
pontua Fernanda.
Carismático, energético e
com alta capacidade de unir as
pessoas, Laércio Albuquerque
já registrou a sua marca junto à
corporação, segundo Fernanda.
Além disso, a aplicação de práti-
cas globais positivas e integradas
a práticas locais de cuidados
especiais com os funcionários
compõem o pacote de ganhos.
“Acho que estamos num caminho
bom”, comemora Fernanda.
“Mais uma vez, a Cisco é con-
siderada uma das empresas mais
atraentes para se trabalhar – um
reflexo do nosso comprometi-
mento em propiciar um ambiente
de trabalho que favoreça a
transparência e a comunicação
entre os colaboradores”,
afirma Albuquerque.
Um projeto
Prática comum, a flexibilidade de
trabalho é a base do negócio da
empresa e, algo incentivado den-
tro da cultura organizacional para
favorecer a qualidade de vida
de toda a equipe. Também em
NEGOCIOS_[GPTW].indd 22 23/10/2017 09:47:41
24 | Cisco Live Magazine
negócios
A celebração do
basquete no Rock in Rio
Mais de 100 mil pessoas experimentaram a emoção da
NBA com atividades interativas que incluíram oportunidade
de foto com o troféu Larry O´Brien, experiências de
realidade virtual e competições de basquete
A
edição de 2017 do Rock in
Rio, em setembro, brindou
os visitantes com boa mú-
sica e uma série de atra-
ções paralelas, entre elas
a NBA Fan Zone, uma área que
ocupou duas das arenas olímpi-
cas para trazer uma experiência
única para os fãs do esporte.
O espaço, promovido pela NBA
em parceria com a Cisco, apre-
sentou uma experiência interativa
que aliava a tecnologia a emo-
ção dos jogos de basquete. O
espaço, promovido pela NBA em
à NBA Fan Zone usando tecnolo-
gias de rede, servidores e vídeo-
que enriqueceram a experiência
dos torcedores e permitiram que
a NBA compartilhasse conteú-
do para o Rio. A NBA Fan Zone
recebeu o apoio da Nike.
A fabricante forneceu toda a
infraestrutura de rede, servido-
res e vídeo do local e conduziu
uma uma ação interativa, a “Cisco
Telepresence”, na qual os fãs da
NBA puderam conversar em tempo
real, por videoconferência, com os
jogadores da liga.
ROBERTOFILHO
A Cisco deu vida à
NBA Fan Zone
usando suas
avançadas
tecnologias que
enriqueceram a
experiência dos
torcedores e
permitiram à NBA
criar um espaço
interativo e divertido
parceria com a Cisco, apresen-
tou uma experiência interativa
que aliava a tecnologia a emoção
dos jogos de basquete.
Entre as atrações os fãs
puderam ser fotografados com
o troféu Larry O´Brien, experi-
mentaram filmes de realidade
virtual e uma grande variedade
de desafios que testavam suas
habilidades no basquete em
meias-quadras especialmente
concebidas para o espaço na
Área de Experiência.
A Cisco, parceira da liga, deu vida
NEGOCIOS_[Entretenimento].indd 24 23/10/2017 09:49:23
Cisco Live Magazine | 25
Cisco empacota
soluções de wireless
na medida para PMEs
Para acelerar o processo de transformação digital em
pequenas e médias empresas, Cisco oferece pacotes de
rede Wi-Fi com preços reduzidos e facilidade de instalação
E
m 2021, 5,5 bilhões de
smartphones estarão em
uso no planeta, de acordo
com dados do Cisco Visual
Networking Index (VNI) Glo-
bal Mobile Data Traffic Forecast.
Os dispositivos seguirão fun-
cionando como plataforma para
funções diversas, principalmente
a compra e a venda de produ-
tos e serviços. E para evitar que
pequenas e médias empresas
percam a oportunidade gerada
por esta mudança e expansão do
mercado, a Cisco desenvolveu
mais um capítulo do programa
Cisco Na Medida, desta vez con-
templando as redes Wi-Fi.
A iniciativa permite às em-
presas migrarem das soluções
“caseiras” para recursos corpo-
rativos, sem sentirem o peso dos
custos e com resultados imedia-
tos. “Definimos configurações
e preços que cabem no bolso
do pequeno negócio e podem
acompanhá-lo ao longo de toda
a jornada de crescimento, sem
rupturas”, anuncia Malko Saez,
BDM de Enterprise Networks da
Cisco do Brasil.
Nos modelos das famílias Cisco
“Definimos
configurações e
preços que cabem
no bolso do pequeno
negócio e podem
acompanhá-lo
ao longo de
toda a jornada
de crescimento”
Malko Saez, BDM de
Enterprise Networks
da Cisco do Brasil
Cisco na Medida
A cada mês, a Cisco lança
uma campanha trimestral para
favorecer a digitalização de
pequenas e médias empresas:
Setembro – Segurança
Outubro – Wireless
Novembro – Colaboração
Business 100, Cisco Business
300 e Cisco Business 500, que
fazem parte da oferta, a Cisco
também disponibiliza gratuita-
mente um sistema de geren-
ciamento e controle para até 10
Access Points (APs) conectados.
Desta forma, a empresa ganha
visibilidade do funcionamento dos
equipamentos por meio de uma
interface simples e rápida.
Os equipamentos seguem o pa-
drão Wi-Fi 802.11ac, o mais novo
do mercado, que, além de trazer
benefícios de qualidade de sinal,
consomem menos bateria dos
dispositivos e, pela atualização do
sistema, permitem que as empre-
sas contem com uma longevidade
de três anos das novas redes.
O Cisco Na Medida ajuda
pequenos negócios a se digi-
talizarem, oferecendo desde a
simples disponibilidade da con-
veniência do Wi-Fi para clientes
até o uso plataforma importantes
aos processos de negócios. “Aí
está o benefício da elasticidade
das soluções Cisco, que são
adequadas a qualquer negócio
independente do tamanho
da organização”, diz Saez.
NEGOCIOS_[Wireless].indd 25 21/10/2017 19:51:04
28 | Cisco Live Magazine
negócios
Monitore aplicações e
acelere na digitalização
mente para as empresas que
baseiam os seus negócios no
meio digital. A AppDynamics
consegue trazer métricas de
como as aplicações impactam,
positiva ou negativamente, a
receita do cliente.
Com a transformação digital, o
uso desse tipo de tecnologia se
tornará cada vez maior. O Gartner
prevê crescimento médio anual
de até 18% nos próximos quatro
anos para a solução. Setores
como o financeiro (bancos, se-
guradoras e meios de pagamen-
to), varejo (impulsionado pelo
e-commerce e omnichannel),
bens de consumo e telecomuni-
cações, são os principais benefi-
ciados por este mercado.
Integração
Cisco e AppDynamics apresen-
tam sinergia em monitoramento,
com a AppDynamics focando
em aplicações e a Cisco em
infraestrutura de data center.
Combinadas, as plataformas
formam uma solução completa
de monitoramento, trazendo o
melhor benefício ao cliente.
“Com base na aceleração que
esse processo tomou após a
aquisição, acredito que novi-
dades devem surgir em breve”,
revela Diogo Tamura.
Combinadas, as plataformas Cisco e AppDynamics
formam uma solução completa de monitoramento
dos negócios baseados e dependentes da TI
N
o começo deste ano, a
Cisco anunciou a aquisi-
ção da AppDynamics, uma
companhia criada seis
anos antes para fornecer
ferramentas de monitoramento
e gerenciamento de desem-
penho de aplicações (APM, na
sigla em inglês), por US$ 3,7
bilhões. O alto valor da nego-
ciação tem um motivo: em um
mundo cada vez mais digital,
o desempenho dos aplicativos
corporativos é algo fundamental
para os negócios modernos.
“Imagine que você está usando
o mobile banking ou fazendo uma
compra em um e-commerce e
enfrenta um problema. A solução
de APM será capaz de diagnosticar
o erro automaticamente e acionar
a equipe de TI do banco ou do
varejo para corrigi-lo” explica Diogo
Tamura, diretor regional da
AppDynamics na América Latina.
Isso é importante principal-
DIVULGAÇÃO
NEGOCIOS_[APP Dinamics].indd 28 23/10/2017 09:52:22
Cisco Live Magazine | 29
voz do cliente
A
migração de serviços para
internet e dispositivos
móveis pressupõe que a
empresa tenha processos
rigorosos e intolerantes a fa-
lhas. Imagine um pedido de auxílio
inoperante justamente no momen-
to em que um segurado tem seu
carro avariado em uma rodovia;
ou mesmo quando um paciente
aguarda a autorização para realizar
um exame na antessala do médi-
co. A espera angustiante pode ser
fatal na relação empresa-cliente.
Vamos pegar o exemplo da
SulAmérica. Os carros segura-
dos pela companhia podem ser
vistoriados através de aplicativos
móveis, enquanto os corretores
conseguem fazer cotações de
seguros via app. Os processos
internos também correm através
das aplicações e, na ponta, os
clientes fazem grande
parte de todos os seus
contatos e pedidos por
meio digital, seja pelo
smartphone ou pela
internet.
Mas para que esses
recursos funcionem
dentro do tempo e
expectativa dos clientes,
funcionários e parceiros,
os sistemas não podem
falhar e, em caso de
em caso de falha, emite avisos à
equipe de TI instantaneamente”,
confirma. Como a ferramenta
também aponta o motivo da falha,
a resolução do problema ocor-
re em minutos, dependendo do
caso, gerando impactos mínimos
ao negócio da organização.
A solução também ajudou a
SulAmérica a reduzir o investimen-
to em infraestrutura de TI. Barral
explica que o desconhecimento
sobre a causa dos problemas le-
vava a seguradora a acreditar que
deveria aumentar a capacidade
de servidores, investindo cada vez
mais em hardware. “A solução nos
ajudou a ajustar a capacidade da
TI, utilizando a quantidade certa de
equipamentos para cada tipo de
aplicação”, explica.
A Seguradora contratou o APM
da AppDynamics na modalida-
de de software como
serviço (SaaS) ainda
em 2016, muito por
conta de ser uma
solução em nuvem,
mas também por ter
uma interface amigá-
vel. Atualmente, mais
de 100 aplicações
são gerenciadas pelo
AppDynamics, número
que deve aumentar,
afirma o executivo.
Serviços digitais da SulAmérica são monitorados em tempo
real para evitar que falhas interrompam o funcionamento
dos aplicativos e deixem o consumidor sem resposta
Sob o rigor da
nova economia
ocorrências, a equipe de TI preci-
sa estar preparada para agir antes
que o sintoma chegue ao display
do usuário. Pensando nisso, a
companhia adquiriu a solução de
monitoramento do desempenho
de aplicações (APM, na sigla em
inglês) da AppDynamics, prove-
dora desse tipo tecnologia que foi
incorporada este ano pela Cisco.
Oportunidades digitais
Conforme explica Kadu Barral,
líder do time de Monitoramento
de Infraestrutura da seguradora,
e o gerente da área, Marcelo
Fonseca, a ferramenta tornou a
SulAmérica mais ágil no enfren-
tamento das falhas sistêmicas e
deu velocidade para a companhia
identificar oportunidades digitais.
“Agora o AppDynamics monitora
as aplicações em tempo real e,
DIVULGAÇÃO
VOZ DO CLIENTE_[SulAmerica].indd 29 21/10/2017 19:55:41
30 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
A
distribuidora de energia
Neoenergia iniciou a digi-
talização de sua rede de
operações com a Dimen-
sion Data, multinacional
focada em serviços de tecnolo-
gia da informação e provedora
de soluções de planejamento,
suporte e gerenciamento de
infraestrutura de TI.
Com a parceria, as três distri-
buidoras de energia do grupo –
Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern
(RN) – estão migrando suas apli-
cações críticas de operação para
redes Full IP de ponta a ponta.
A área de Tecnologia Operativa
(OT) da Neoenergia tem grandes
responsabilidades sob seu esco-
po de trabalho. Ela é encarregada
de suportar os equipamentos e
comunicação de redes aplicados
dentro do sistema elétrico. Por-
tanto, lida diretamente com traba-
lhos de missão crítica – uma falha
é inadmissível, uma vez que pode
causar até mesmo o desligamen-
to do sistema de energia em uma
cidade, afetando diretamente os
consumidores. Em um cenário
cada vez mais digital, o grupo
precisava substituir a rede que in-
terliga as subestações de energia
com o centro de operação.
“Com o passar dos anos, a ne-
cessidade de aumentar a capa-
cidade de rede cresceu, porque
acrescentamos outros serviços.
Hoje, por exemplo, temos um
sistema de medição de energia
conectado diretamente às redes
internas, parte de um projeto de
infraestrutura de medição avança-
da (AMI, na sigla em inglês), que
serve 250 mil clientes”, contou
França Neto. “O projeto com a Di-
mension Data nos permitirá ampliar
esse programa de smart grid para
atender a 4 milhões de clientes,
e a expectativa é que isso seja
desenvolvido em cinco anos.”
Como resultados, a rede de
operações da Neoenergia ga-
nhou 100% de disponibilidade,
mais segurança, flexibilidade e
agilidade para expandir-se. A
gerência da rede tornou-se mais
eficaz, permitindo controlar e
acompanhar o sistema – este,
mais rápido e convergente - e
ajudando a equipe também no
planejamento de futuros pro-
jetos. “A experiência com a
Dimension Data foi tão positiva,
que fizemos questão de realizar
a modernização da rede das três
distribuidoras com ela”, afirma
França Neto.
Caminhando para a Transformação Digital,
conglomerado migra redes críticas para a
tecnologia IP, a fim de melhorar o serviço prestado
a 12 milhões de consumidores na região Nordeste
Grupo Neoenergia
digitaliza rede operacional
“O sistema legado anterior não
permitia a amplificação da rede,
exigia os mesmos equipamentos
da mesma fabricante, que eram
muito limitados em relação à
velocidade e à gerência”, diz José
Luiz de França Neto, gestor de
Engenharia de Tecnologia Opera-
tiva da Neoenergia. “Além disso,
precisávamos obter uma dispo-
nibilidade contínua, mantendo as
operações 24 horas por dia sem
falhas”, completou.
Em fases
A Dimension Data ofereceu servi-
ços de consultoria para discutir a
solução de arquitetura, forneceu
o hardware da Cisco, implemen-
tou o projeto e ajudou na pós-
-implementação para os ajustes
finais. O projeto já foi realizado na
Celpe (PE), onde toda a rede foi
digitalizada, melhorando a co-
municação e operação em 140
subestações, que atendem a
4 milhões de consumidores.
A Coelba (BA) também teve
parte da rede digitalizada e o
projeto está atualmente sendo
implementado na Cosern (RN). Ao
todo, as três empresas distribuem
energia elétrica para quase 12 mi-
lhões de clientes nessas regiões.
VOZ DO CLIENTE_[Neoenergia].indd 30 21/10/2017 19:57:28
32 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
A
s instituições de ensino
federais vêm enfrentando
cortes de investimentos e
custeio nos últimos anos.
Os dados divulgados pelo
Ministério da Educação (MEC)
revelam um recuo das verbas libe-
radas para universidades e institu-
tos federais de R$ 5,2 bilhões, em
2016, para R$ 4,8 bilhões (dado
atualizado em agosto de 2017). O
aperto força a busca por alternati-
vas que gerem economia e permi-
tam o equilíbrio financeiro, e levou
o Instituto Federal do Mato Grosso
do Sul (IFMS) a se apoiar na infra-
estrutura de rede como uma via
de dupla possibilidade: economia e
ganho de eficiência, com otimiza-
ção do uso de recursos.
Investindo em uma nova ma-
lha de rede Cisco cabeada e
wireless, a instituição definiu a
utilização de videoconferência
como base para reuniões admi-
nistrativas, pedagógicas e para a
capacitação dos corpos docente
e administrativo. Essa iniciativa
também desencadeou uma trans-
formação no ambiente de traba-
lho de servidores e estudantes e
na forma como eles interagem,
mantendo inclusive agendas fixas
de encontros dos setores.
O IFMS é uma instituição de
Educação do governo federal
no estado de Mato Grosso
do Sul, que possui 10 campi
distribuídos nos municípios de
Aquidauana, Campo Grande,
tempo exigido para a tomada
de decisões, comenta Wiliam
Ricardo Correia Dias, diretor de
Gestão de Tecnologia da Infor-
mação do IFMS.
“A economia alcançada já pagou
todo o projeto de videoconferência
e hoje torna o link de intranet, utili-
zado para esta aplicação, e outros
Instituto Federal do Mato Grosso do Sul
economiza R$ 2 milhões em diárias e
passagens após adotar videoconferência
para reuniões e treinamentos de capacitação
profissional de docentes e funcionários;
projeto também viabilizou a disponibilidade
de conexão Wi-Fi aos quase 10 mil alunos
presenciais e de EaD
Como economizar para
prosseguir inovando?
Corumbá, Coxim, Dourados,
Jardim, Naviraí, Nova Andradina,
Ponta Porã e Três Lagoas. O Ins-
tituto tem como órgão executivo
a reitoria, localizada em Campo
Grande, e registrava altos custos
com viagens de seus servidores
e corpo diretivo para reuniões
e treinamentos, além do maior
DIVULGAÇÃO
Fachada do prédio principal
no Campus Ponta Porã
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Cisco Live Magazine | 33
Wi-Fi para os estudantes
Os quase 10 mil estudantes do IFMS contam
com acesso gratuito e sem fio à internet.
Segundo Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de
Gestão de Tecnologia da Informação do IFMS,
além de comodidade, a conexão Wi-Fi amplia a
integratividade entre alunos e professores e ainda
contribui para a expansão do conhecimento, porque
os estudantes podem consultar, em tempo real,
conteúdos relacionados aos temas abordados.
O contato entre professores e estudantes também
foi facilitado com a adoção, ainda não institucional,
de vários aplicativos móveis de comunicação. “Ainda
não tivemos uma pesquisa de satisfação, mas o boca
a boca mostra que o Wi-Fi tem suprido a demanda e
está melhorando com o tempo”, diz Dias.
Para controlar o acesso, o IFMS adotou e tem
ampliado a utilização do Cisco Prime, recurso
igualmente importante para rastrear e guardar os
registros de acesso, se mantendo em conformidade
com o Marco Civil da Internet.
serviços de comunicação como
ramais, autenticação wireless dos
dispositivos e gerência de serviços,
cada vez mais otimizado”, afirma o
executivo. Para ilustrar os ganhos
conquistados, Dias cita um dos
cursos de capacitação ministrado
para uma média de 10 profissionais
de cada um dos dez campi. “Ima-
gine ter que arcar com os custos
de transporte e estadia de quase
100 pessoas durante uma semana
para ministrar um treinamento?”,
questiona. “Os ganhos em custos e
qualidade de vida, além da segu-
rança de nossos colaboradores
foram os principais benefícios do
projeto”, pontua.
Economia
Os números de uso da videocon-
ferência mostram que a econo-
mia e a eficiência só tendem a
aumentar. De acordo com Dias,
no primeiro mês de operação da
tecnologia, apenas quatro reu-
niões foram realizadas, número
que saltou para 42 no sexto mês
e, atualmente, está entre duas ou
três videoconferências por dia,
algo em torno de 60 por mês,
dado que projeta a ocorrência de
540 videoconferências realizadas
ao longo de 2017.
Além disso, os diretores do IFMS
DIVULGAÇÃO
contam com o Cisco Jabber –
aplicação corporativa para troca de
mensagens em texto e vídeo – para
realizar reuniões remotas inclusive
por dispositivos móveis. Para os es-
tudantes e servidores da instituição,
a videoconferência é adotada para a
transmissão simultânea de palestras
com diversos convidados e pro-
fessores especialistas aos diversos
campi, o que permite acesso ao
conhecimento a um maior número
de participantes interessados em
variados assunto, sem necessidade
de deslocamento.
Sala de videoconferência do IFMS
Rumo à educação digital
A adoção da videoconferência
pelo IFMS é apenas uma das
aplicações dentro do planeja-
mento institucional a explorar
a nova infraestrutura de rede.
Mesclando a infraestrutura
cabeada e wireless, a integra-
dora Teltec, parceira da Cisco,
venceu o processo licitatório
cujo alvo é a disponibilidade de
conexão Wi-Fi, sem custo, aos
quase 10 mil estudantes, além
de servidores e visitantes dos
campi. O plano é que a rede
VOZ DO CLIENTE_[IFMS]v2.indd 33 22/10/2017 09:01:01
34 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
esteja pronta até o final de 2017
(veja quadro na página anterior).
O passo seguinte é tornar o
ensino mais digital, afirma Dias.
A gravação de aulas para a
transmissão a distância (EaD)
é a primeira iniciativa. “Temos
“Antes precisávamos enviar 7 em cada 10
servidores para realizar um treinamento
ou reunião em outro campus. Hoje em
dia fazemos isso por videoconferência. A
redução de custos e a melhoria da qualidade
de vida de nossos servidores foram os
principais benefícios do projeto”
Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de
Tecnologia da Informação do IFMS
um Centro de Referência em
Tecnologias Educacionais e
Educação a Distância (Cread),
por onde já passaram mais de 5
mil estudantes, e contamos com
um estúdio que nos dá o su-
porte necessário”, comenta, ao
dizer que a expectativa é levar o
recurso aos demais professores.
Mas, para que os projetos de
valor agregado pela tecnologia
avancem, Dias salienta que é pre-
ciso mudar a o modelo de ensino,
fazendo com que os docentes
reconheçam a ferramenta como
um suporte importante às aulas.
“Alguns dos nossos docentes re-
sistem um pouco à tecnologia na
sala de aula, ou a utilização dos
novos recursos em seu método
de ensino, por desconhecimento
sobre como utilizar este tipo de
tecnologia. Mas estamos resol-
vendo este desafio com treina-
mento e informação para que
nossos planos de digitalização do
ensino possam se desenvolver
cada vez mais”, encerra.
VOZ DO CLIENTE_[IFMS]v2.indd 34 22/10/2017 09:01:03
36 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
A
Rede Globo de Televisão
tinha um desafio: reformular
rede Wi-Fi para deixá-la
integrada, flexível, com alta
capacidade para atender os
usuários internos. A fusão de três
áreas de tecnologias da emis-
sora e a existência de mais 260
redes que não se comunicavam
e conectavam apenas 10% dos
usuários, tornaram o ambiente de
redes complexo.
Tudo começou em 2015, com
a definição da arquitetura de
referência, e no ano passado, as
boas avaliações recolocaram a
Cisco em cena. A empresa estava
melhor posicionada e capacitada
para reformular a rede sem fio da
TV Globo, e apresentou maturida-
de com SDN (Software Defined
Network) em um momento deli-
cado de discussão sobre o futuro
da rede definida por software.
Rede wireless de alta capacidade, implementada no
Rio de Janeiro, conecta colaboradores e, em programas de
entretenimento, otimiza a comunicação com o estúdio
TV Globo: velocidade
imperceptível aos olhos
do telespectador
DIVULGAÇÃO
Para integrar os estúdios, in-
clusive os de cinema, reduzir a
complexidade e conectar mais de
12 mil colaboradores internos do
Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília,
Belo Horizonte e Recife – atenden-
do, inclusive, suas necessidades
de mobilidade corporativa, como
acesso aos dispositivos móveis na
rede interna e trabalho remoto – a
Cisco criou uma rede wireless
robusta e de alta capacidade.
VOZ-CLIENTE_[TVGlobo].indd 36 23/10/2017 09:58:41
Cisco Live Magazine | 37
Por entregar uma rede proprie-
tária segura, com alta disponibi-
lidade e facilidade de operação,
a Cisco foi escolhida, e com ela,
a Dimension Data, a consultoria
técnica e de integração que pa-
dronizou o hardware para a rede.
A primeira fase, de unificação
das redes, foi entregue no Rio de
Janeiro, ano passado. A refor-
mulação da estrutura de Wi-Fi
aconteceu nos estúdios e no
prédio corporativo. No primeiro
momento, o estúdio da emissora
recebeu uma cobertura capaz de
atender mais de quatro mil usuá-
rios e seis mil dispositivos móveis.
Já no prédio corporativo, a nova
infraestrutura também beneficia
três mil colaboradores.
A TV Globo estima que o
projeto de transformação e
reformulação durará cinco anos,
e a partir de 2018 será a vez
dos estúdios em São Paulo,
Belo Horizonte, Brasília e Recife
receberem a rede de alta capa-
cidade, que pode beneficiar todo
o Grupo Globo, incluindo a Glo-
bosat, Radio Globo, entre outras
empresas da organização.
Percepção
Embora o telespectador não
consiga notar os benefícios da
implementação, os processos de
produção mais onerosos ganharam
flexibilidade nas operações do dia a
dia. A melhoria se reflete, inclusive,
no rendimento da cadeia de produ-
ção, com mais produtividade e
menores índices de falhas. “Para os
programas de interatividade como
os de votação, o Wi-Fi é usado
dentro dos estúdios, permitindo a
participação do público. O teles-
pectador não consegue notar, mas
esses programas se beneficiam
da infraestrutura que temos nos
programas ao Vivo”, explica Fabio
Ferraz, gerente de Gestão de Pro-
jetos de Tecnologia na TV Globo.
Para a gravação de externas
dos programas de entreteni-
mento, como Mais Você e Vídeo
Show, é preciso usar um carrinho
elétrico que também necessita de
conexão Wi-Fi para transmitir o
“live” para dentro dos estúdios.
Essa comunicação pode ser
feita por outras tecnologias,
mas com a recente adoção da
solução de redes da Cisco, a TV
Globo conta com flexibilidade
para a cobertura. E os ganhos
em velocidade são notáveis. “O
telespectador não consegue
identificar que essa velocidade
acontece por causa do Wi-Fi ou
de qualquer outra tecnologia que
adotamos, mas sabemos que
a cobertura de qualidade que
temos hoje proporciona versa-
tilidade e mobilidade no estúdio
para realizar essas atividades
externas”, explica o gerente de
DIVULGAÇÃO
tecnologia da TV Globo.
Já para o público interno, as
melhorias são notáveis no aces-
so à internet. Antes, os colabo-
radores não podiam conectar
seus dispositivos móveis na rede
corporativa, e agora podem trocar
informações, de forma segura.
“No passado, só os executivos
tinham acesso ao Wi-Fi, algo que
hoje chega aos usuários com
ferramentas de colaboração. Com
a comunicação que pode ser feita
pela internet, os custos com tele-
fonia caíram”, completa Ferraz.
A tendência é de melhorias com
a expansão do projeto em 2018, e
a recente implementação do Cisco
Explorer Controller Intermediate
(ECI) na rede de data center dos
estúdios. De acordo com os ges-
tores, o impacto principal será na
cadeia de produção, pois a ado-
ção do ECI permite gerenciar os
equipamentos em uma ferramenta
de rede escalável e com facilidade
para a solução de problemas.
VOZ-CLIENTE_[TVGlobo].indd 37 23/10/2017 09:58:42
38 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
O
bom relacionamento com o
cliente é a alma de 99,9%
dos negócios. Tão relevan-
te que alimenta todo um
segmento de empresas
especializadas no atendimento
ativo e receptivo de clientes por
telefone, e um diferencial para a
Intervalor, que acumula a delicada
tarefa de cobrança de dívidas.
Ciente da importância da
qualidade dos seus serviços na
relação de satisfação de grandes
empresas, como bancos e redes
varejistas, com o consumidor, a
Intevalor investiu na atualização da
infraestrutura de rede, base da
telefonia IP, também deu sinais
de que não sustentaria a expan-
são do negócio com a qualidade
esperada pelos clientes – entre
eles bancos, financeiras e em-
presas varejistas.
Foi aí que a Intervalor recorreu
mais uma vez ao parceiro de ser-
viços B2On, uma das integrado-
ras de produtos Cisco no Brasil.
Ribeiro conta que o projeto de
revisão da rede previu a aquisição
de novos switches e firewall de
segurança, além de access points
e controladoras para a composi-
ção da infraestrutura wireless.
“A revisão da rede era ne-
cessária. Imagine que em uma
ligação, o operador tenha costu-
rado um acordo de recuperação
de crédito junto a um cliente
inadimplente e, enquanto efetiva a
inserção das informações no sis-
tema, a ligação começa a falhar
até efetivamente perder a cone-
xão? Isso gera perda do negócio”,
justifica Ribeiro.
O negócio
O Grupo Intervalor surgiu em
1999 para ofertar serviços de
cobrança e relacionamento com
o cliente utilizando a tecnologia e
a inovação como aliados, desen-
Intervalor atualiza rede cabeada e implementa infraestrutura
wireless para suportar a expansão dos serviços
terceirizados de relacionamento com clientes
A rede no centro do
crescimento dos negócios
Intervalor em números
• 4 mil colaboradores
• 68% das respostas via inteligência artificial
• Três unidades; duas em São Paulo e uma em Osasco
Resultados do projeto
• Estabilidade da rede e consequente garantia na qualidade da telefonia IP
• Disponibilidade da infraestrutura, permitindo 99,5% de garantia de
cumprimento de SLAs
• Infraestrutura de rede com maior confiabilidade atrai novos clientes e
permite o fechamento de novos negócios
• Rede inteligente ocupa menos tempo da equipe de TI
• Equipe de TI pode se dedicar ao desenvolvimento de novas soluções
de negócio
infraestrutura de rede para supor-
tar a decisão anterior de migrar
o sistema de telefonia analógica
para um novo sistema de telefonia
IP. “99% do volume de telefonia
da Intervalor foi digitalizado”, conta
o gerente de Infraestrutura de TI
da Intervalor, Marcelo Ribeiro.
A modernização teve como
principal objetivo aumentar o
volume de ligações comple-
tadas sem onerar os custos
da provedora de serviços, que
tem na folha de pagamento e
nos sistemas de telefonia o seu
maior peso financeiro. Porém, a
VOZ DO CLIENTE_[Intervalor].indd 38 22/10/2017 09:30:04
Cisco Live Magazine | 39
Tudo como serviço
A atualização da infraestrutura de rede era considerada para a
manutenção dos negócios da Intervalor, mas gerava um grande custo e
deixou a diretoria da empresa na defensiva para adotar a tecnologia. A
solução apresentada pela B2On foi entregar os equipamentos na forma
de serviços incluindo a manutenção do ambiente.
Valdemir Cardoso, diretor comercial da B2On, conta que o modelo
serviu de alavanca para o primeiro investimento e a partir daí o projeto
passou a crescer organicamente. “Aos poucos os diretores foram
percebendo as melhorias entregues pela nova infraestrutura e decidiram
fazer o investimento final”, diz.
Com o projeto finalizado, a B2On hoje presta serviço de suporte técnico
de segundo nível, além de ser um apoiador técnico à Intervalor.
volvendo soluções tecnológicas
para auxiliar bancos e outras
empresas a receber débitos de
seus clientes.
Quando se coloca em números,
uma falha da infraestrutura de
rede pode gerar perdas signifi-
cativas para a companhia. Con-
forme destaca Ribeiro, os SLAs
(índices de qualidade de serviço)
da Intervalor são bem rígidos e a
indisponibilidade pode ocasionar
perdas equivalentes a R$ 4 mil a
cada quinze minutos. Outro dado:
a queda de um único switch pode
derrubar 140 máquinas, muitas
vezes o equivalente a toda a ope-
ração de um cliente.
A criticidade do negócio fez
com que a empresa escolhes-
se a Cisco, devido a confiança
que o mercado coloca em suas
soluções. “Hoje, a rede já não é
mais um problema e nossos SLAs
chegam a 99,5% de garantia”, diz
o gestor da Intervalor.
Além das aplicações web, a
empresa desenvolve aplicati-
vos de cobrança baseados em
analytics e inteligência artificial,
utilizando variáveis de valor da
dívida, probabilidade de recupe-
ração de dívidas, entre outras.
A comunicação com os
inadimplentes é feita por meio
de mensagens automáticas via
SMS, WhatsApp e Facebook
Messenger, que compõem a
plataforma com um portal de
auto negociação.
Mas como desenvolver novas
aplicações e dar continuidade
ao crescimento do negócio se a
equipe de TI está ocupada em
resolver chamados de indis-
ponibilidade da rede? Mais do
que segurança, a infraestrutura
de rede baseada em soluções
Cisco ampliou os limites da In-
tervalor, além de contribuir para
aumentar a confiança do merca-
do na organização.
“Temos auditorias de clientes,
que verificam toda a parte de
rede, cibersegurança e a ope-
ração como um todo. Com a
Cisco, temos a garantia de que
IVANALMEIDA
“(Após o projeto) Podemos olhar para onde
queremos ir e nos planejar para chegar e
manter o crescimento do nosso negócio”
Marcelo Ribeiro, gerente de Infraestrutura de TI da Intervalor
está tudo certo”, diz Ribeiro.
“Ganhamos disponibilidade,
desempenho, escalabilidade e
confiança na rede. Hoje, pode-
mos olhar para onde querermos
ir e nos planejar para chegar e
manter o crescimento do nosso
negócio”, encerra.
VOZ DO CLIENTE_[Intervalor].indd 39 22/10/2017 09:30:07
40 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
N
o momento em que efe-
tiva a matrícula no curso
de graduação, o aluno do
Centro Universitário FEI
desencadeia uma sé-
rie de processos internos que
desembocam em uma finalida-
de: promover a educação sem
fronteiras. Com uma comunidade
nardo do Campo (ABC Paulista),
a Instituição de ensino superior é
mantida por uma fundação sem
fins lucrativos.
A FEI considera a TI uma peça
fundamental para o funciona-
mento e apoio aos cursos e aos
projetos de pesquisa nacionais
e internacionais. “Sem a tec-
Centro Universitário adota servidores Cisco UCS para
suportar sistemas administrativos e acadêmicos, além
de acompanhar a digitalização do ensino
FEI se prepara para
crescer e melhorar a
experiência do aluno
DIVULGAÇÃO
de 10 mil alunos, professores e
funcionários, a Instituição ado-
tou como premissa a educação
independente da sala de aula, e
para isso conta com os recursos
tecnológicos, que não podem
falhar, nem nos finais de semana.
Com sede em São Paulo e
operação também em São Ber-
Universidade foi fundada em 1941 e é
referência em Engenharia, Administração
e Ciência da Computação
VOZ DO CLIENTE_[FEI].indd 40 22/10/2017 09:35:35
Cisco Live Magazine | 41Cisco Live Magazine | 41
nologia, não há aula. É muito
importante que a nossa infraes-
trutura opere sem falhas (24/7),
porque contamos com sistemas
online utilizados pela nossa
comunidade. Não admitimos
paradas nem para manutenção”,
diz Márcio Belotto, chefe de
Tecnologia & Redes da Coorde-
nadoria Geral de Informática
da Instituição.
A visão de crescimento e
a necessidade de operação
sem paradas foram argumen-
tos cruciais na aprovação do
projeto de construção de um
novo data center para suportar
a operação da FEI. Redundân-
cia, aumento de produtividade e
zero risco de queda rechearam
o bolo da inovação, que trans-
formou o antigo ambiente em
uma infraestrutura de disaster
recovery, para, em caso de
falha do data center principal,
garantir uma janela diminuta de
tempo até o restabelecimento
da operação.
Servidores Cisco UCS e solu-
ções de backup e virtualização
foram a base do projeto, que tam-
bém tinha o objetivo de não só au-
mentar o desempenho da TI, como
implantar recursos de automati-
zação para direcionar o tempo da
equipe de TI a projetos de melhoria
da experiência dos alunos.
Esses personagens, aliás, foram
impactados diretamente pelo novo
ambiente, pois utilizam softwares
pesados de desenvolvimento de
projetos, diz Belotto. Professores e
funcionários também perceberam
os benefícios da mudança, por-
que passaram a contar com um
processamento de dados adminis-
trativos e operacionais mais ágil e
sem interrupção por falhas.
Protagonista
Segundo Belotto, o papel do UCS
é garantir a melhor experiência aos
usuários e dar asas ao crescimento
da FEI. A infraestrutura anterior es-
tava dimensionada para a demanda
atual da Instituição, sem espaço
para suportar novos alunos e o
aumento da demanda de acessos.
“Era um risco para a nossa estraté-
gia de crescimento”, afirma Belotto.
A Instituição substituiu 16 má-
quinas e aumentou a capacidade
de armazenamento de 25 Tera-
bytes para 60 TB. Agora, alunos,
professores e a equipe admi-
nistrativa, conseguem acessar a
informação que precisam com
mais velocidade, enquanto a FEI
ganha espaço para crescer.
O projeto como um todo foi
encerrado no final de julho deste
ano, mas tudo começou com a
virtualização dos sistemas e a
atualização dos switches de rede
em 2015. Com a troca para um
modelo mais robusto, o Nexus
9000, a taxa de transferência de
dados entre os dois data cen-
ters aumentou de 2 gigabits por
segundo para 80 gbps, o que
garantiu a velocidade necessá-
DIVULGAÇÃO
A antiga
infraestrutura não
estava preparada
para suportar o
crescimento da
FEI, colocando em
risco a experiência
dos alunos
Avanços:
• Aumento de storage de 25 TB para 60 TB, garantindo acesso
rápido a informações importantes para alunos, professores e equipe
administrativa
• Maior desempenho da TI para rodar os sistemas de missão crítica
• Disponibilidade dos sistemas 24/7, zerando o risco de queda de
sistemas
A FEI abriga a primeira Escola de
Administração e Negócios do país
(ESAN) e o Instituto de Pesquisas e
Estudos Industriais (IPEI)
VOZ DO CLIENTE_[FEI].indd 41 22/10/2017 09:35:36
42 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
ria para começar a migração de
servidores do ambiente antigo
para a nova plataforma, e depois
a atualização das informações
no ambiente de redundância.
Tudo isso garante agilidade e alta
disponibilidade na entrega de
serviços aos alunos e a toda a
equipe que trabalha na FEI.
Ao longo de 2016, o projeto de
disaster recovery ganhou forma,
com a aintegração de soluções
da Cisco e da Veeam (leia mais
no quadro ao lado). Enquanto os
servidores antigos formaram o
data center backup, viabilizando
o custo do investimento, o UCS
assumiu a produção - as máqui-
nas virtuais e o ERP; os bancos
de dados; e demais sistemas de
missão crítica da FEI, em uma
manobra feita para mitigar riscos
e aumentar a segurança.
“O projeto, desenhado e ini-
ciado em 2015, teve seu inves-
timento preservado ao longo do
tempo e em 2016 e 2017 foram
ampliadas as funcionalidades de
Parceria para o backup
Junto à demanda por mais espaço de armazenamento, o Centro
Universitário FEI precisava de um plano B, ou seja, era preciso
garantir acesso a informação atualizada mesmo em caso de pane da
infraestrutura principal.
O projeto de disaster recovery foi iniciado depois que o data center
baseado nos servidores Cisco UCS foi operacionalizado. A Instituição
contratou a solução Veeam Availability Suite, uma parceira da Cisco,
para automatizar a transferência de dados para o segundo ambiente
(backup). Um projeto que reduziu a janela de cópias de 24 horas para
algo entre duas e três horas.
forma escalável até chegar à so-
lução atual”, resgata Carlos Longo,
gerente Pré-Vendas, Soluções de
Data Center, da Added, parceira
Cisco responsável pelo projeto.
Com a plataforma da Cisco,
Belotto diz ser possível processar
rotinas com mais confiabilidade,
além de contar com uma gestão
simplificada do parque de hardware
e maior escalabilidade para evoluir
de acordo com a demanda.
Assim, o aluno no Centro
Universitário FEI tem todo o ciclo
educacional apoiado por tecno-
logias digitais, seja dentro da sala
de aula, em pesquisas ou mes-
mo nos processos de retaguarda
que suportam a Instituição. Um
modelo que confere à FEI maior
agilidade, confiabilidade e se-
gurança no processamento das
informações, além da capacidade
de crescimento. “Agora pode-
mos focar no próximo objetivo, a
inovação da educação, sem nos
preocuparmos com a operação
do dia a dia”, encerra Belotto.
Tecnologia proporcionando
melhores experiências aos
alunos, professores e todos
os funcionários da FEI
DIVULGAÇÃO
VOZ DO CLIENTE_[FEI].indd 42 22/10/2017 09:35:38
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44 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
C
om mais de 1.500 clien-
tes, a Mandic Cloud So-
lutions se especializou no
gerenciamento de nuvem
corporativa para suportar
particularmente as oscilações dos
negócios de organizações em
setores dinâmicos como o varejo,
o mercado financeiro, de entrete-
nimento e telecomunicações.
O data center da companhia
processa e hospeda transações
de compras, pagamentos, pes-
quisas por produtos ou serviços,
ligações telefônicas, conteúdo de
vídeo e música. Uma infinidade de
aplicações e sistemas, e um volu-
me de dados adaptados ao perfil
do consumidor digital, cuja carac-
terística é ter cada vez menos pa-
ciência no tempo de espera para a
conclusão de uma transação.
Traduzindo: a disponibilidade de
internet ou da infraestrutura virtual
e de sistemas críticos ao negócio,
como aqueles que impactam as
vendas de uma empresa - um
CRM (customer relationship
management) ou a plataforma
de comércio eletrônico - ganhou
extrema relevância.
“Não apresentar uma disponi-
bilidade, um SLA (service level
agreement ou nível de qualidade
to de serviços de computação
em nuvem ao comprar a unidade
de negócios de Serviços Geren-
ciados da Ascenty Data Center,
com a qual incorporou a expe-
riência dos serviços de nuvem
suportados pelos servidores
Cisco UCS, e redefiniu uma ofer-
ta de serviços gerenciados com
disponibilidade superior a 99%. A
estratégia tomou como base três
objetivos: qualidade, disponibili-
dade e garantia de serviço (SLA);
flexibilidade no upgrade; e otimi-
zação do custo para o cliente.
“O SLA conta muito para o
nosso cliente e para o clien-
te dele, que é o prestador de
serviço. Se não conseguirmos
atingir um nível elevado, estamos
fora das principais RFPs (Request
for Proposal ou concorrência) do
mercado”, diz Radaieski.
Configuração
A oferta da Mandic Cloud consiste
na entrega se soluções em cloud
corporativo, acessíveis por um
Painel integrado, um CMP no qual
os clientes têm a opção de con-
tratar e gerenciar recursos – pro-
cessador, memória e capacidade
de armazenamento, com SLA
de 99,95%. Toda a infraestrutu-
Mandic Cloud suporta operação de TI de
mais de 1.500 clientes corporativos com
disponibilidade de ambiente em nuvem
impulsionado por servidores Cisco UCS
O data center também
ficou responsivo
de serviço) competitivo é estar
fora da competição”, explica o ge-
rentede de Serviços Gerenciados
da Mandic Cloud Solutions, Rodri-
go Radaieski. “As referências do
mercado são plataformas como
Openstack e a líder global em
oferta de cloud pública: a Amazon
Web Services”, completa.
Como medida para a impor-
tância da qualidade de serviço,
a consultoria Yaman Tecnologia,
especializada em qualidade de
aplicações com foco em Perfor-
mance e Disponibilidade, estima
que 40% dos consumidores
abandonam uma transação digital
quando o tempo de resposta é
superior a três segundos.
Em junho de 2017, a Mandic
reforçou a presença no segmen-
“Não apresentar
um SLA competitivo
é estar fora do
mercado”
Rodrigo Radaieski,
gerente de serviços
gerenciados da
Mandic Cloud
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Cisco Live Magazine | 45
Tripé da
competição digital
Três vantagens da plataforma
Cisco UCS, segundo a Mandic
1) Qualidade, disponibilidade e
garantia de serviço (SLA)
2) Flexibilidade no upgrade
3) Otimização do custo
operacional de gerenciamento
ra é certificada pelo Padrão de
Segurança de Dados da Indústria
de Cartões de Pagamento (PCI
DSS), uma certificação importan-
te para entidades financeiras e
pessoas que transacionam com
cartão de crédito.
“Infraestrutura as a Service quer
dizer que meu cliente contrata re-
curso e conta com a flexibilidade.
Pode contratar 10GB de memória
RAM e processamento, aumentar
no dia seguinte para 500GB ou
reduzir o ambiente dois dias mais
tarde, o que exerce forte impacto
no meu capacity”, ilustra Radaieski.
Além de acompanhar essa
dinâmica, o gerente da Mandic
afirma que consegue garantir
SLA agressivo, porque con-
ta com a confiabilidade e os
recursos entregues pelo Cisco
UCS. Ele ainda acrescenta aos
benefícios dos servidores Cisco
DIVULGAÇÃO
“Atendemos a mais de 1.500
clientes corporativos com dis-
ponibilidade de tráfego de 1,5
gbps (Gigabits por segundo) em
média, exceto durante o Black
Friday, período em que a oferta
pode ser escalável”, conta o exe-
cutivo da Mandic Cloud.
A sexta-feira das promoções
impacta a maioria dos clientes da
provedora de serviços, entre eles
empresas de cartões de crédito,
de promoção e venda de in-
gressos para eventos esportivos,
fintech, prestadora de serviço de
TI para bancos, uma organização
que faz a medição e disponibili-
dade do internet banking, opera-
dora de serviços de voz sobre IP
(VoIP) e PABX, entre outros.
Com os servidores Cisco UCS,
a Mandic pode assumir contratos
prevendo apenas 24 minutos de
indisponibilidade por mês.
a flexibilidade de crescimento
rápido, a gestão simples e um
baixo custo operacional.
Hoje, o ambiente é compos-
to por 39 lâminas ou 39 hosts
físicos; roda em torno de 2,5 mil
máquinas virtuais entre Linux e
Windows e serviços de VPN (rede
virtual privada), firewall e backup
agregados à solução.
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46 | Cisco Live Magazine
voz do cliente
O Cisco UCS não é
apenas um servidor,
é um sistema
computacional
unificado completo
Ricardo Perazzolo, Chief
Technology Officer da Vortex
Vantagens agregadas
A escolha pela Cisco para com-
por o ambiente partiu de três
pontos: qualidade, disponibilidade
e garantia de SLA; flexibilidade
de expansão (upgrade); e o baixo
custo operacional.
Outro diferencial é a facilidade
de configuração. “Com o UCS,
fazemos o upgrade em no máxi-
mo duas horas”, indica Radaieski,
ao destacar também o tempo de
setup dos equipamentos.
Ricardo Perazzolo, Chief
Technology Officer (CTO) da
Vortex, parceira da Cisco res-
ponsável pelo projeto, explica
que a princípio o projeto não
tinha o objetivo de expandir o
SLA, mas o resultado foi positivo.
O especialista defende que
o Cisco UCS não é apenas um
servidor, mas um sistema com-
putacional unificado completo.
“Isso faz toda a diferença em um
ambiente de data center, porque
evita uma série de especializa-
ções e composições que seriam
necessárias em ambiente com-
posto por servidores de outras
marcas”, explica.
Segundo ele, a plataforma re-
duz a complexidade operacional,
exigindo menor esforço da equipe
de configuração, gerenciamen-
to e manutenção. O gerente da
Mandic cita que é possível, por
exemplo, configurar até 180 ser-
vidores de uma só vez, algo que
despertou a “paixão” da Vortex
pela plataforma em 2011.
O data center da Mandic processa e
hospeda pagamentos, conteúdo de
vídeo e música, entre outras aplicações
DIVULGAÇÃO
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48 | Cisco Live Magazine
System IT Solutions aposta na combinação de Cisco
AppDynamics e Zerum Falcon para dar aos clientes
o máximo de visibilidade e inteligência operacional
Inteligência para
conectar TI e negócio
P
ara ajudar os clientes a irem
mais longe através da inteli-
gência operacional, a System
IT Solutions vem apostando na
combinação de duas soluções
líderes em monitoração e análise:
Cisco AppDynamics e Zerum Fal-
con. Com benefícios que se com-
plementam, elas dão aos clientes a
visibilidade e capacidade de análise
que precisam em tempos de
big data e alta complexidade.
“O momento é de transfor-
mação e isso inclui a demanda
por novas formas de monitorar
e compreender as operações”,
explica o diretor da System IT
Solutions, José Wilame Rodri-
gues, “Combinando as melhores
soluções de APM (sigla para mo-
nitoramento de performance de
aplicações) e Wire Data Analytics,
organizações têm mais visibili-
dade para resolver problemas,
descobrir oportunidades e tomar
decisões em tempo real”.
Com a AppDynamics, empresa
adquirida pela Cisco em março,
clientes têm o software líder para
monitoração de performance de
aplicações e avaliação da experi-
ência do usuário. O Zerum Falcon,
por sua vez, é a solução de Wire
Data Analytics que opera com alta
capacidade de análise mesmo
nos ambientes mais transacionais.
O appliance monitora tran-
sações em situações que não
permitem o uso de agentes,
executa Deep Packet Inspection
para avaliar o desempenho da
rede, detecta anomalias e analisa
todos os dados extraídos com
recursos de Analytics e Machine
Learning. Dessa forma, a solução
oferece visibilidade e inteligência
em tempo real para operações,
segurança e negócio.
Com a combinação das tecno-
logias, a integradora experiente
em levar as melhores soluções
Cisco para Data Centers de gran-
des clientes acredita que líderes
podem compreender melhor suas
operações e tomar as decisões
certas. “Trabalhar com Cisco
AppDynamics e Zerum Falcon é
nossa iniciativa para ajudar em-
presas a enxergar as oportunida-
des com mais clareza e agir com
confiança”, completa o diretor da
System IT Solutions.
BANCODEIMAGEM
voz do parceiro
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Cisco Live Magazine | 49
Baseada na plataforma Cisco Meraki, nova oferta da operadora
também viabiliza a gestão e o monitoramento da infraestrutura,
ajudando as empresas a desenvolverem produtos e serviços
compatíveis com o hábito de consumo dos clientes
Telefônica: segurança
de redes Wi-Fi para
reduzir riscos das PMEs
C
omportamento comum
entre clientes do mundo
inteiro, a conexão a re-
des Wi-Fi pode ser uma
oportunidade de negócio
para bares, restaurantes e lojas
em geral, e ao mesmo tem-
po criar um problema para os
empreendedores. Isso porque,
ao liberar o acesso à internet,
o estabelecimento assume a
responsabilidade de responder
a eventuais questionamentos da
Justiça – para esclarecer crimes
na internet, além do risco de ver
seus custos aumentados em
função dos excessos de downloads,
especialmente de vídeo.
E não dá para simplesmente
fechar os olhos a esta demanda
do mercado. Medido pelo estudo
global Visual Networking Index
(VNI), da Cisco, o tráfego de
dispositivos móveis conectados
por Wi-Fi cresce 60% ao ano e
até 2020 responderá por 21% do
tráfego IP no mundo todo. Os da-
dos móveis também terão grande
crescimento, de 53%, e respon-
derão por 16% do tráfego total.
A saída para as empresas que
querem conceder ao cliente a se-
nha do Wi-Fi sem medo é contar
com soluções de segurança se-
melhantes à que a Vivo Empresas
começará a vender em novem-
bro. Baseado na nuvem Cisco
Meraki, com todos os recursos
para monitoramento e gestão de
redes sem fio, o WiFi Security tem
a vantagem de ser uma oferta no
modelo de serviço, com peque-
nas parcelas mensais.
Com planos de 12, 24 e 36
meses, para pequenas e médias
empresas, o serviço reúne três
grandes fornecedores: a Vivo
Empresas, como provedora do
serviço; a Comstor para a co-
mercialização e instalação dos
sistemas; e a Cisco no forneci-
mento da tecnologia e hospeda-
gem dos dados na nuvem Meraki.
O WiFi Security adiciona ca-
madas de segurança à rede sem
fio para dar controle e visibilida-
de do tráfego, além de bloquear
algumas ameaças. “O objetivo da
solução é agregar funcionalida-
des de segurança para a gestão
da rede Wi-Fi”, sintetiza o diretor
de Marketing e Produtos B2B, da
Vivo Empresas, Ricardo Hobbs.
“A nova solução também amplia o
sinal sem comprometer o de-
sempenho, e permite configurar
múltiplas redes Wi-Fi para seus
funcionários e clientes, por exem-
plo, conferindo mais segurança
à rede, uma exigência cada vez
maior dos visitantes para empre-
sas de todos os setores”, explica.
Assim, os gestores das peque-
nas e médias empresas podem
identificar, dentro da empresa,
as áreas de onde parte o maior
número de acessos; o consu-
mo de banda; além de agendar
e receber, por email, a emissão
de relatórios com a frequência
de uso da rede. O firewall e o
filtro de conteúdo barram alguns
ataques e o acesso a conteúdo
adulto, respectivamente.
“O mais importante é que o
cliente precisa apenas disponi-
bilizar a infraestrutura de cabos,
energia elétrica e link de internet
com o qual vai distribuir o sinal de
Wi-Fi”, informa Hobbs.
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artigo
50 | Cisco Live Magazine
A
tecnologia avança com intensidade
e desencadeia mudanças feno-
menais no cotidiano de pessoas
e empresas. Vivemos um período
impressionante. Pouco a pouco,
vemos surgir a era da inteligência artificial
e do aprendizado de máquinas. Isso sig-
nifica, entre outras coisas, que cada vez
mais os equipamentos que nos cercam
serão capazes de analisar e compreender
cenários e se adaptarem de acordo com o
contexto em que se inserem.
Essa transformação se expande até o
coração das organizações. Assim, os data
centers das companhias precisam lidar
com uma variedade ampla e complexa de
novas demandas, bem como com novas
ferramentas que emergem num piscar
de olhos. Estamos falando de internet
das Coisas, mobilidade e conectividade
pervasiva, multicloud, Big Data e tantas
outras tendências que se materializaram
nos últimos anos. Os impactos disso na
infraestrutura e times de TI não são pou-
cos nem pequenos.
Para que empresas entreguem inova-
ções e capturem novas oportunidades,
precisam de um data center capaz de
aprender, se adaptar e proteger a tudo e
a todos de forma constante, sem que isso
seja um gargalo. Essas habilidades são
fundamentais para agir rapidamente e de
forma automatizada sobre atividades que
se desviam do padrão, mitigando riscos,
alavancando inovações e impulsionando
estratégias digitais.
Isso só será possível a partir da incor-
poração de conceitos como machine
learning e inteligência artificial para que
o ambiente de TI seja efetivo o suficiente
e responda ao aumento exponencial da
demanda. Lembre-se: vivemos na era das
máquinas inteligentes e seu data center
não deve ficar de fora disso.
Um mundo de possibilidade se abre
quando a tecnologia passa a entender e a
se adaptar ao comportamento de pessoas,
dispositivos e aplicações. Porém, para que
isso deixe de ser ficção, os equipamentos
no centro de processamento e armazena-
mento de dados na era digital devem se
basear em três premissas fundamentais:
compreender a intenção por trás do com-
portamento e necessidades de usuários
e aplicações; responder ao contexto e a
dinâmicas de mercado de forma auto-
matizada; e garantir amplitude, fluidez e
segurança através de múltiplas nuvens.
O cenário talvez soe futurista para
muitos, mas se materializa rapidamente
no horizonte tecnológico. As ferramentas
tomam forma e já estão disponíveis. E é
justamente essa visão que possibilitará
aos times de TI habilitar no data center
um motor de inovação capaz de geren-
ciar um cenário mais dinâmico, abran-
gente, complexo e multicloud. Começar
agora a endereçar a solução para esse
desafio definirá o sucesso do futuro a
partir de um data center capaz de apren-
der, adaptar e proteger seus negócios de
forma constante.
Felipe Dreher*
Quando a tecnologia
entende e se adapta
ao contexto
*Felipe Dreher é
SME para Data Center
& Cloud Computing
da Cisco do Brasil
Para que
empresas
entreguem
inovações e
capturem novas
oportunidades,
precisam de
um data center
capaz de aprender,
se adaptar e
proteger a tudo
e todos de forma
constante, sem
que isso seja
um gargalo
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