1. > 1º semestre 2013 | edição 10
LIDERANÇA
Rodrigo
Dienstmann
assumepresidência
daCiscodoBrasil
VOZ DO CLIENTE
NETexpandeserviço
NOWeinstala
hotspotsemruasde
grandecirculação
INOVAÇÃO
Novas tecnologias
revolucionam sala de aula ;
Colégio Porto Seguro
adere ao WiFi
Bancos adotam ferramentas de
colaboração e personalizam atendimento
futurofuturofuturofuturofuturo
dododo
Aagência
> 2015 | Edição 15
INTERNET DE
TODAS AS COISAS
GANHA AS RUAS
Plataforma abre caminho para novos modelos de negócios,
melhora a experiência do cliente e gera dados
para novas estratégias corporativas
Voz do Cliente: Tecon Suape moderniza base
de TI e Telecom em Pernambuco
Negócios: Portal PME ultrapassa 40 mil visitantes únicos, e
ganha novo layout e ações direcionadas aos clientes finais
Estratégia: Wi-FI Analytics identifica a presença de
dispositivos móveis em espaços privados
Voz do Parceiro: Telepresença da Embratel vai
crescer 100% em 2015
C
M
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3. EDITORIAL SUMÁRIO
UM NOVO PARADIMA
SOCIAL E DOS NEGÓCIOS
N
ovas tecnologias e modelos de negócios surgem a todo
momento para atender às mais diversas necessidades
ou criar negócios – produtos e serviços – totalmente
inovadores. E esse ritmo deve se intensificar a medida que evolui
a conectividade, por redes cabeadas ou sem fio (Wi-Fi ou redes
móveis), e há um ajuste nos preços dos sensores utilizados
para conectar “coisas” à internet, fenômeno que, combinado à
integração de processos, dados e pessoas, chamamos de Internet
de Todas as Coisas (IoE).
Alvo da nossa reportagem de capa e da campanha institucional
da Cisco nos principais veículos de informação do País, a Internet
de Todas as Coisas convida empresas, governos e até as pessoas
a refletirem sobre o impacto do uso da tecnologia em seu dia
a dia. Estimula o debate sobre como podemos virar o jogo da
dependência tecnológica para sermos mais eficientes e ganharmos
tempo para produzir, prestar novos e melhores serviços ou mesmo
desfrutar as horas economizadas junto a amigos e familiares.
Várias pesquisas já identificaram um forte anseio da sociedade
por qualidade de vida e a internet das coisas pode traduzir essa
demanda em processos e novos negócios criados pelas empresas
atuais ou por aquelas que ainda não descobrimos. O certo é que
o uso da tecnologia da informação e comunicação se adapta a
qualquer tempo e pavimenta a rodovia da eficiência, gerando
custos menores e mais oportunidades de sucesso.
Aqui na Cisco, seguimos investindo em pesquisa e
desenvolvimento, alguns dos quais apresentados nesta edição,
sejam sob a forma de conceito, seja a partir de depoimentos dos
nossos clientes e parceiros nas seções “Voz do Cliente” e “Voz do
Parceiro”. Esperamos que este conteúdo seja inspirador.
Boa leitura!
CURTAS
4 Notícias
•Telefônica implanta roteadores Cisco
em quatro países da AL;
•Os softwares estão com tudo;
•Smart Grid em versão nacional;
•Radware integra ferramentas à
infraestrutura Cisco.
INOVAÇÃO
8 Intelligent WAN
iWan combina roteamento
inteligente e segurança
10 Varejo
Setor pode avançar a passos largos
se investir em inovação tecnológica
11 Estratégia
Wi-Fi Analytics identifica a presença de
dispositivos móveis em espaços privados
14 Portal PME
Iniciativa ultrapassa a marca de 40 mil
visitantes únicos por trimestre no Brasil
16 Segurança
Relatório identifica falsa sensação
de segurança corporativa
18 Segurança
Firewalls protegem redes de nova geração
em ambientes de médio e pequeno portes
CAPA
20 Os primeiros passos da IoE
Plataforma impacta a rotina de pessoas e
cidades, além de promover novos negócios
VOZ DO CLIENTE
25 Capitalização
Programas de financiamento
viabilizam novos projetos
26 Infraestrutura
Tecon Suape moderniza infraestrutura
de TI e Telecom
28 Startup
Ecolumen adota plataforma completa
de rede, telefonia IP e videovigilância
30 Condomínio
Algar ousa e inova com
Comunicações Unificadas
32 Convergência
Solução Cisco ASA viabiliza economia
de R$ 1,4 milhão na Souza Cruz
VOZ DO PARCEIRO
35 Integração
2S fecha aliança com a Irlandesa Davra
Networks para compor plataforma de IoE
36 Telepresença como serviço
Solução fornecida pela Embratel deve
superar 100% de crescimento em 2015
38 ARTIGO
Severiano Leão de Macedo Junior
IoE – da automação de processos para
a automação dos negócios
EDUARDO CAMPOS DE OLIVEIRA,
DIRETOR DE MARKETING DA CISCO DO BRASIL
Conselho Editorial
Adriana Bueno, Cristiane Guimarães,
Eduardo Campos de Oliveira,
Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie,
Isabela Polito, Isabella Micali,
Jackeline Carvalho, Mauricio Portella,
Monica Lau David, Renata Barros
e Vanessa Correa
PRODUÇÃO
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável
Jackeline Carvalho
MTB 12456
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho
Reportagem
Jackeline Carvalho
Edição
Rodrigo Conceição
Revisão
Comunicação Interativa
Assessoria de Imprensa
In Press Porter Novelli
Diretor de Arte
Ricardo Alves de Souza
Assistente de Arte
Josy Angélica
Impressão
Nywgraf
Tiragem
6000 exemplares
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
de
es.
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4. 4
CURTAS
A
Telefônica acaba de implantar roteadores Cisco
ASR 9000, ASR 901 e ASR 903 como parte da
sua evolução nas redes programáveis (Evolved Pro-
grammable Network - EPN). Os equipamentos têm como
missão fornecer serviços de backhaul móvel e mais recursos
para que as operadoras móveis do Grupo possam suportar
a demanda intensa de dados exigida pelos consumidores e
pelas empresas nesses países.
No Brasil e no Chile os roteadores ASR fornecem serviços
para as redes metro Ethernet e backhaul. Já no México,
esses equipamentos atuam como suporte de serviços de
backhaul e LTE.
Em todos os casos eles devem ajudar a Telefônica a atender
ao maior volume de tráfego móvel, usando de uma infra-
estrutura convergente que otimiza a prestação de serviços
com flexibilidade, suporte potente a IPv6 e recursos de
Carrier Ethernet.
A tecnologia embutida nos roteadores inclui auto-otimi-
zação tanto para o espectro licenciado quanto para o não
licenciado (small cells e macro cells).
à PILARES
A estratégia de software
da Cisco é construída
sobre quatro princípios:
1• Primeira Experiência
de Uso que envolve a
facilidade e qualidade
com que o cliente pode ter
acesso e retirar resultados
na primeira vez que usar
os softwares
2• Tudo para a Nuvem com
recursos para acesso
fácil e heterogêneo para
operação tanto na nuvem
quanto em ambiente físico
3• Tecnologia Simples e
Aberta e é por isso que
a Cisco investe cada vez
mais em softwares de
código aberto
4• Flexibilidade de Consumo
já que os clientes podem
adquirir soluções
por períodos adequados à
sua necessidade
CISCO
ASR 9006-FAN-V2
à OS SOFTWARES ESTÃO COM TUDO
à TELEFÔNICA IMPLANTA
ROTEADORES CISCO EM
QUATRO PAÍSES DA AL
E
m consonância com o cenário atual de TI e Comunicações (TIC), onde
o software figura como gestor nas soluções de cloud, virtualização, big
data, internet de todas as coisas, etc., a Cisco reforça a sua especialização
como desenvolvedora de soluções.
Posicionada como a quinta maior empresa de software, com US$ 8,4 bi-
lhões em receitas nesse segmento, a empresa também está elencada entre os
três maiores fornecedores de software como serviço (SaaS) do mundo, com
US$ 1,6 bilhão em receitas com esse tipo de solução.
Isso a credencia para aprimoramentos como o Cisco ONE Software, cuja
oferta é a de uma solução simplificada – com analytics e garantia de segu-
rança – para os cenários mais relevantes dos clientes de data centers, redes
WAN ou redes LAN.
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6. CURTAS
66
àRADWARE INTEGRA FERRAMENTAS
À INFRAESTRUTURA CISCO
àSMART GRID EM VERSÃO NACIONAL
A
s plataformas Alteon e a DefensePro, da
Radware, permitem que os gerentes de
TI obtenham maior valor com as imple-
mentações Cisco ACI através de Application
Delivery e Serviços de Segurança baseado em locação
(tenant) automatizada.
A Radware, empresa de ferramentas de gestão de aplicações
e de soluções de segurança para data centers virtuais e em
nuvem, anunciou a integração das suas plataformas Alteon
e DefensePro à infraestrutura ACI (Application Centric
Infrastructure) da Cisco.
A integração da plataforma da Radware à ACI da Cisco
permitirá que empresas de grande porte, provedores de
serviços de hospedagem e provedores de serviços
de internet (ISPs) utilizem serviços de Application
Delivery e de segurança em modo de locação
(tenant) automatizado. A inserção automatizada
do serviço é regida pelo Cisco Application Policy Infres-
tructure Controller (APIC) que oferece um único ponto de
controle para provisionamento, automação e monitoração
de aplicações no data center.
A ACI da Cisco é uma arquitetura holística com automação
centralizada e perfis de aplicações orientados por política.
Fornece flexibilidade de software com a escalabilidade de
desempenho do hardware no data center, sendo projetada
como uma arquitetura aberta.
A
s empresas de distribuição de energia da
Eletrobras assinaram contratos com o con-
sórcio Energia Mais Smart com o objetivo de
fornecer e implantar a tecnologia AMI (Infraestrutura
de Medição Avançada) para leitura e monitoramento
do consumo em unidades consumidoras de média
e baixa tensão nos estados do Acre, Alagoas, Ama-
zonas, Piauí, Rondônia e Roraima.
O consórcio, composto pela Siemens, Itron Solu-
ções para Energia e Água e Telemont Engenharia
de Telecomunicações (parceira da Cisco), venceu
licitação realizada no âmbito do Projeto Energia +,
no valor de R$ 226 milhões. O investimento foi
lastreado por um empréstimo obtido pela Eletrobras
junto ao Banco Mundial.
Segundo a Eletrobras, a implantação da nova
tecnologia tornará possível reduzir as perdas não-
-técnicas. As ações de monitoramento a distância
serão realizadas por um Centro de Inteligência
da Medição, instalado em Brasília, que ficará
permanentemente interligado com os seis centros
de supervisão nos estados, que atuarão localmente
para detectar irregularidades. A M2M, fornece-
dora do consórcio e também parceira da Cisco,
informa que irá integrar 130 mil pontos 2G e
3G, além de placas inteligentes, aos medidores
de consumo de energia.
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7. 7
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estruturada oferta de soluções da cisco
de ponta a ponta. Esse completo portfólio
é fruto de sólida aliança com os principais
players globais do mercado de tecnologia,
dentre eles a Cisco. Homologada sempre nos
mais altos níveis de parceria, a Virgo Group
sempre norteia suas atividades como canal
em profundo conhecimento nas tecnologias
de seus parceiros.
MetodologiA de AtuAção
Equipe de profissionais experientes no
mantenimento dos níveis de serviço do
ambiente de TI, com vasto currículo de
atuação nos segmentos de Gestão de
Projetos de infraestrutura da camada física
à lógica, alinhados às melhores práticas
do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005,
que auxiliam sua empresa na qualidade dos
processos e projetos, onde destacamos:
• Avaliação de maturidade dos
processos de TI;
• Definição, desenho e implantação dos
processos e projetos;
• Auditorias e melhorias de processos de TI.
D
urante o Fórum de Internet de Todas as Coisas, em fevereiro, nos EUA,
a Cisco apresentou os resultados de um novo estudo global feito com
7,2 mil clientes bancários em 12 países, incluindo o Brasil. O estudo
revela uma “lacuna de valor” entre as expectativas dos consumidores digitais
e o que os bancos estão oferecendo atualmente. Em suma, o estudo mostra
que os clientes estão obtendo cada vez menos benefícios em relação ao que
esperam e a confiança se deteriorou.
Com o objetivo de impulsionar os bancos para que esses recuperem sua re-
levância com os clientes, a Cisco experimentou cinco conceitos da Internet de
Todas as Coisas (IoE) especializados em serviços bancários, e concluiu que ao
focar na consultoria virtual e em soluções móveis, os bancos encontram opor-
tunidades imediatas para atrair clientes, aumentar os lucros e a rentabilidade.
Apesar das grandes reservas com a proteção de dados de clientes e transações,
muitos bancos conseguiram converter essa informação em um conhecimento
profundo sobre o cliente para proporcionar os serviços mais convenientes de
acordo com as suas necessidades. Os conceitos bancários habilitados pela IoE
se alinham diretamente com as principais fortalezas dos bancos: as agências
físicas, conhecimento financeiro e a quantidade de dados dos clientes.
O objetivo das experiências é oferecer serviços para proporcionar melhor
assessoria (consultoria financeira virtual, consultoria de crédito imobiliário
e orientação de investimento automatizado) e serviços móveis mais valiosos
(reconhecimento do cliente na agência e pagamentos móveis).
Segundo o estudo, as instituições de serviços financeiros ampliam o potencial
de crescimento quando se tornam tão digitalizadas quanto os seus clientes.
Mediante a adoção dos conceitos de IoE escaláveis, os bancos criam interações
valiosas com mais clientes em mais lugares e em menos tempo.
à Como os bancos brasileiros podem aumentar a
eficiência com produtos digitais:
• 52% dos clientes nacionais acreditam que seu banco principal não
os entende, em comparação com 43% da pesquisa global.
• 27% afirmaram que era provável que não abrisse sua próxima
conta ou pacote de serviços em seu banco principal, mas sim
em outro, em comparação com 24% na pesquisa mundial.
• 56% preferem administrar suas finanças por si próprios, sem a
ajuda de um profissional ou de um banco.
• 26% consideram que a orientação de um banco é ineficiente.
• 84% confiaria em uma instituição financeira não tradicional para
ter seus produtos bancários, em comparação com 80% na
pesquisa global.
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8. INOVAÇÃO
8
iWAN COMBINA ROTEAMENTO
INTELIGENTE E SEGURANÇA
U
m novo conceito de rede WAN
(wide area network) está sendo
proposto pela Cisco, combi-
nando duas demandas impor-
tantes do cliente corporativo: inteligência
de roteamento e segurança. Esta é a
chave do conceito iWAN (Intelligent
WAN), que a Cisco desenvolveu com
foco nos usuários que enfrentam pro-
blemas de excesso de tráfego nos links
MPLS (Multiprotocol Label Switching).
Em vez de aumentar a velocidade do
link, as corporações que adotarem o
iWAN podem otimizar a conexão MPLS,
ao direcionar corretamente o tráfego de
rede. Diferentemente de soluções UTM
(unified threat management), o iWAN
não só possui as funcionalidades de segu-
rança necessárias (VPN, Firewall, Filtro
de Conteúdo, IPS,...) como agrega Inteli-
gência ao roteamento, identificando, por
exemplo, aplicativos que congestionam
o tráfego e que podem ser direcionados
para a internet pública sem passar pelo
link MPLS contratado.
“Com o iWAN, a Empresa ganha in-
dependência de transporte, utilizando
corretamente os diferentes links que
possui”, explica Alexandre Lessa, gerente
de Desenvolvimento de Novos Negócios
da Cisco. De acordo com ele, a redu-
ção de custo acontece justamente pelo
direcionamento inteligente dos dados,
mapeando as aplicações corporati-
vas prioritárias, que continuam a ser
direcionadas para o enlace MPLS, e
redirecionando as demais para os links
Internet nos sites remotos.
De acordo com ele, o IWAN também
acompanha o dinamismo do tráfego em
redes corporativas, ao permitir a visi-
bilidade do que está sendo transmitido.
Ao identificar os ofensores da rede e
encaminhá-los, com segurança, pelo
enlace Internet, as empresas preser-
vam os enlaces MPLS de fato para as
aplicações corporativas legadas.
O roteamento inteligente combinado
com segurança também descentraliza
a saída Internet, recurso especialmente
importante para empresas que possuem
uma vasta rede de filiais. Casos como
a criação de acesso para visitantes e
clientes das redes Wi-Fi, para citar um
exemplo real, deixam de congestionar
a infraestrutura MPLS e do sistema da
matriz, para serem direcionados à inter-
net pública na própia filial, agregando
as devidas políticas e proteções.
Como é uma solução e não um novo
produto, o iWAN pode ser ativado nas
famílias de roteadores da Cisco. A
plataforma é compatível com as linhas
ISR G2 e com a nova ISR 4000, com
alguns modelos já fabricados no Brasil.
Outros equipamentos importados da
Cisco estão aptos a incorporar o iWAN,
sendo que o modelo de negócio é o de
licenciamento. “Para as empresas que
não tenham um ISR G2 Cisco ou que
possuam um parque de equipamentos
mais antigos, este é o momento de
troca” ou de “buscar um provedor
que ofereça o iWAN como serviço”,
explica o gerente de Desenvolvimento
de Negócios.
Com funcionalidades de segurança, conceito agrega
inteligência ao roteamento, identificando, por exemplo,
aplicativos que congestionam o tráfego
“A combinação de segurança com
balanceamento dos links garante a
continuidade dos negócios”, argumenta
Lessa. Outro ganho é a aposentadoria
do conceito de manutenção de dois
links, como ativo (trafegando) e como
backup (parado), por exemplo, o MPLS
contratado e a internet tradicional so-
mente como link backup. “Não existem
mais links primários ou secundários e
sim transportes adequados para cada
aplicação”, complementa o executivo.
“Com o iWAN a empresa
ganha independência
no transporte de dados
para as filiais,
utilizando corretamente
os diferentes links
que possui”
ALEXANDRE LESSA,
GERENTE DE DESENVOLVIMENTO
DE NOVOS NEGÓCIOS DA CISCO
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10. INOVAÇÃO
10
PARA O VAREJO,
O FUTURO
COMEÇA AGORA
A
pós assistir a uma debandada
dos consumidores e dos in-
vestimentos para o ambiente
online, o varejo físico re-
cupera o seu valor e mostra que pode
não só estabelecer um relacionamento
mais estreito com o consumidor, como
também influenciá-lo na compra de itens
não programados, ou seja, a compra
por impulso.
A retomada das lojas físicas foi
uma das mensagens da última NRF
(National Retail Federation), maior
evento do varejo mundial, que acon-
teceu em janeiro, nos Estados Unidos.
“Foi consenso que a loja física tem
um papel importante no processo de
conexão emocional com o cliente”,
conta Eduardo Frade, Gerente Regional
de Vendas da Cisco.
Mas isso não quer dizer que os pontos
de venda estejam em situação confor-
Também foi apresentada a tecnolo-
gia Wi-Fi Analytics (veja reportagem
na página 11) aplicada no varejo, de
forma a permitir que gestores possam
monitorar o desempenho da loja a par-
tir da coleta de imagens, registrando
o número de pessoas que entraram,
tempo de permanência, recorrência,
quantas passam pelo check-out etc.
“Mostramos como Internet de Todas
as Coisas (veja reportagem de capa
na página 18) também está invadindo
o varejo”, conta o executivo da Cisco.
Segundo ele, as novidades incluíram
um sistema de sensores de gôndola,
que avisa a falta de um produto quando
ele é retirado pelo consumidor.
Também desfilaram entre as novi-
dades o Smart Locked, uma espécie
de gaveteiro eletrônico com display ou
caixa postal, que dá ao cliente a opção
de comprar pela internet e pedir a en-
trega na loja física; e o Virtual Expert,
uma solução de call center baseada em
câmeras de vídeo para aconselhamento
de moda. “As câmeras de videovigilân-
cia hoje permitem mudar o conteúdo,
adequando-o àquilo que mais agrada o
cliente e interessa ao gestor do varejo”,
conclui Eduardo Frade.
Feira internacional prova que loja física
tem mais capacidade de gerar compras
não programadas do que o e-commerce;
ambiente pode avançar a passos largos se
investir em inovação tecnológica
tável. Também foi consenso durante
o evento que é preciso transformar
esse ambiente em uma espécie de loja
entretenimento/experiência, menos
direcionada a um espaço de venda
somente. “As grandes marcas estão
criando ambientes de relacionamento
para envolver o cliente emocionalmen-
te, de forma que ele compre mais”,
descreve Frade o paradoxo da venda.
“Quanto menos você pressiona a venda,
mais você vende”.
Essa proposta explica a instalação
de cafés e bares e a facilidade para
conexão à redes Wi-Fi dentro das lo-
jas. Frade pontua que, a exemplo das
redes sem fio, muitas dessas facilidades
dependem e estão relacionadas à tec-
nologia da informação e colaboração.
Show
Ao todo, 33 mil pessoas visitaram a
NRF este ano, 1.650 delas estiveram no
estande da Cisco, onde foram apresen-
tadas soluções que vão da infraestru-
tura de rede à inteligência do negócio.
“Demonstramos o Store in-a-box, que
permite instalar, em alguns minutos,
uma loja inteira com apenas uma ‘caixa’
da Cisco”, diz Frade.
10_INOVACAO_[NRF].indd 10 17/04/2015 07:58:26
11. 11
QUEM VEM LÁ?
Wi-Fi Analytics identifica a presença de
dispositivos móveis em espaços privados
D
esde os aten-
tados de 11 de
setembro o mundo não para
de ganhar profissionais de
análise de dados em massa. Nos últimos
anos, o big data surgiu para armazenar
esses dados em volume e o analytics
veio para processá-los com o intuito
de identificar índices por relevância.
Hoje, com o avanço das redes Wi-Fi,
há um novo cenário, no qual a Cisco
está inserida. A proposta é – com a
identificação da presença do dispo-
sitivo – captar os dados coletados a
partir do comportamento do usuário
dentro dos ambientes.
O Wi-Fi Analytics se dedica a atender
aos mais diversos nichos do mercado
corporativo para obter estatísticas sobre
uma determinada população que ocupa
um espaço. “Durante o SAP Forum
2015 fizemos uma demonstração da
tecnologia aplicada ao mundo de even-
tos. Monitoramos quantos dispositivos
entravam no espaço, por quanto tempo
ficavam em cada local, quais áreas
visitavam, etc”, diz Flávio Corrêa,
Consultor da Cisco Especialista em
Mobilidade.
Em detalhes, ele mostra que a ex-
periência permitiu avaliar que 11.160
dispositivos Wi-Fi (geralmente smar-
tphones) passaram pelo evento de dois
dias. No primeiro dia foram 7.959 deles.
No segundo houve 7.379, sendo que
57% deles participaram nos dois dias.
“Cada dispositivo ficou, em média,
3h47 no evento. O auditório princi-
pal do SAP Forum foi a área mais
visitada”, relata Marcus Vinicius de
Paula, Diretor Técnico da MT4 Sof-
tware Studio, empresa parceira da
Cisco e desenvolvedora da solução
apresentada durante o SAP Forum.
“Essas análises são facilmente trans-
portadas para o mercado corporativo,
e o exemplo mais claro está no varejo”,
diz Flávio Corrêa. “Afinal, é possível
entender como foi a visitação de cada
loja ao longo do dia, avaliar os horá-
rios de pico, o tempo de visita, quais
são as zonas quentes e entender todos
os índices de movimento dos clientes
dentro da loja”, completa.
Segundo passo
O Wi-Fi Analytics inicial é baseado
no endereço do hardware. Dessa forma,
quando um celular acessa o Wi-Fi ele
é identificado como dispositivo, mas
sem que seja possível identificar dados
pessoais dos usuários, como número
de telefone. “Por isso não há quebra
de sigilo”, diz Flávio Corrêa.
Esse modelo de solução “anônima”,
todavia, pode evoluir para o que a
Cisco já enxerga como uma segunda
fase do Wi-Fi Analytics. “Há formas
de, posteriormente, associar uma pes-
soa ao dispositivo”, adianta Marcus
de Paula. Uma dessas maneiras é por
meio de aplicativos baixados nos ce-
lulares: “quando o cliente de uma loja,
por exemplo, tem um aplicativo para
compras que leve em conta a sua loca-
lização, o Wi-Fi Analytics seria capaz
de cruzar os dados do aplicativo com
os dados fornecidos pelo hardware
cada vez que esse cliente visitar a
loja física, permitindo saber quem é
a pessoa que está a visitando naquele
exato momento”, explica.
Essa é uma evolução, segundo o es-
pecialista, para que o Wi-Fi Analytics
passe a identificar não só coisas, mas
também pessoas, possibilitando infi-
nitas formas de interação, inclusive
com experiências personalizadas
para o usuário. De acordo com Flávio
Corrêa, a tecnologia para identificação
de dispositivos já é uma realidade capaz
de entregar informações relevantes aos
negócios das empresas e uma segunda
etapa da solução será uma soma.
TELA DO WI-FI
ANALYTICS COM
MEDIÇÃO DE PRESENÇA
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14. INOVAÇÃO
14
SOLUÇÕES PME
ENTRA NA SEGUNDA FASE
Portal ultrapassa a marca de 40 mil visitantes únicos
por trimestre no Brasil, e ganha novo layout e ações de
informações direcionadas aos clientes finais
C
om apenas um ano de opera-
ção no Brasil, o Portal Solu-
ções para Pequenas e Médias
Empresas (PMEs) – mun-
dialmente denominado SMB Market
Place, da Cisco, alcançou a marca de 40
mil visitantes únicos por trimestre. É
um caminho sólido para uma segunda
etapa, direcionada ao gerenciamento
de conteúdo para engajar o relaciona-
mento com clientes, parceiros e áreas
internas da companhia.
Segundo Maia Venezuela, Business
Development Manager do Portal Solu-
ções PME, uma das vantagens do novo
portal é a autonomia para publicar in-
formações pertinentes ao universo da
Cisco e seus parceiros e clientes. “Isso
inclui o lançamento e a atualização de
produtos, o compartilhamento de notícias
relevantes e outras informações”, diz ela.
Com essa estratégia, o Soluções PME
entra no segundo ano de operação brasi-
leira, dando sequência à fase de entendi-
mento das necessidades dos interlocuto-
res, ocorrida nos primeiros 12 meses de
operação-piloto. “Até então, trabalhamos
com parceiros e com o time de vendas,
que foi o segmento mais beneficiado”,
diz Maia. “Nesta segunda fase, falaremos
mais com o time de marketing e outros
setores da Cisco para obter informações
relevantes para as pequenas e médias
empresas”, completa.
A audiência medida no Portal congrega
clientes finais (PMEs) de diferentes ver-
ticais de mercado e vai desde empresas
familiares até algumas de porte médio.
O Portal tem também uma área exclusiva
para parceiros, onde compartilham-se
informações relevantes passadas por eles
próprios e outros conteúdos disponi-
bilizados pela Cisco, como webnars e
treinamentos sobre tecnologias.
Atualização
Para este ano, Maia revela que o ob-
jetivo é usar a experiência adquirida
para ampliar o nível de relacionamento
do Portal e isso abarca estética e na-
vegabilidade, assim como o trabalho
com informações e notícias pertinentes
ao universo de PMEs, especialmente
dos clientes que hoje em dia não são
contato da Cisco.
A estratégia é recrutar novos clientes
finais, a exemplo do que acontece na
operação global da Cisco. Na Índia, por
exemplo, há 400 parceiros certificados
pela empresa e o portal tem milhares de
visitantes únicos por mês. Na América
Latina, o Portal atende o Brasil e México,
com planos de expansão para Colômbia
e Costa Rica. Algo que só comprova o
potencial mundial das pequenas e mé-
dias empresas como um setor capaz de
capturar US$ 25 bilhões até 2016.
14-PORTAL_[PME]_v2.indd 14 17/04/2015 07:59:42
16. INOVAÇÃO
16
Sessenta por cento dos entrevistados em uma pesquisa divulgada pela
Cisco não utilizam ferramentas básicas de segurança; e apenas 10%
dos usuários do Internet Explorer mantêm a versão atualizada
RELATÓRIO IDENTIFICA
FALSA SENSAÇÃO DE
SEGURANÇA CORPORATIVA
I
nstalar ferramentas de segurança da
informação sem manter um plano de
atualização constante é o mesmo que
assumir o risco de perder dados e
informações altamente relevantes para
o seu negócio. Mas, apesar do risco,
é esse o comportamento identificado
pelo Relatório Anual de Segurança da
Cisco de 2015, que entrevistou 1,7 mil
empresas em todo o mundo, incluindo
o Brasil.
De acordo com a pesquisa, as em-
presas e, consequentemente, os usu-
ários, estão tendo a falsa sensação de
segurança, baseados no fato de que
possuem ferramentas de proteção
instaladas em seus dispositivos.
Dividido em duas partes - tecnolo-
gia e gestão da segurança - o estudo
identificou que a crescente distância
entre percepção e realidade é apenas
um dos quatro sinais de alerta da vul-
nerabilidade corporativa, e o aumento
no número de spams é a prova disso.
O estudo identificou elevação de
250% desse tipo de ataque, e o mais
preocupante é que, como as empresas
investiram em proteção contra spam
e as ferramentas são relativamente
eficientes, os hackers desenvolveram
novas técnicas, entre elas o spam “sno-
wshoe”, usado para enviar volumes
baixos de spam a partir de um grande
conjunto de endereços IP. Com isso,
os invasores evitam a identificação
e, assim, burlam os filtros, criando
oportunidades para aproveitar contas
comprometidas de múltiplas formas.
A segunda lição técnica identificada
pelo estudo é que as empresas pre-
cisam prestar atenção às tendências.
Por exemplo, em termos de ataques
web, a plataforma mais utilizada é o
Java, por uma série de vulnerabilida-
des que já foram corrigidas na versão
mais recente. Com isso, os hackers
migraram para a plataforma Micro-
soft Silver (para videocolaboração),
com a qual os ataques aumentaram
228%. Segundo Marcelo Bezerra,
gerente de engenharia de Segurança
da Cisco para América Latina, esse
fato é um sinal de alerta, pois apesar
da predominância dos ataques ainda
ocorrer no ambiente Java, em termos
quantitativos houve crescimento aos
ataques à base Microsoft. Outro sinto-
ma: a publicidade maliciosa (malwere)
aumentou 250%.
Política
Além de alvos, os usuários, elo sen-
sível na cadeia de segurança, acabam
auxiliando os ataques cibernéticos
sem perceber. Nessa guerra em que
os hackers tentam invadir as empresas,
que fazem o máximo para se proteger,
o Relatório Anual de Segurança da
Cisco de 2015 indica, por exemplo,
que da base que usa o Microsoft In-
ternet Explorer, apenas 10% mantêm
versões atualizadas, contra 64% do
Google Chrome.
A recomendação é que as organi-
zações tratem a segurança como uma
demanda menos técnica e mais humana,
o que requer campanhas de esclare-
cimento e treinamentos intensivos e
contínuos de conscientização, para que
os usuários ampliem o conhecimento
sobre os riscos e necessidades de se
acompanhar as políticas de seguran-
ça, que devem ser mais transparentes.
De acordo com Bezerra, por ser uma
área muito técnica, a segurança da
informação acaba sendo tratada como
solução para um problema técnico.
1• Segurança deve suportar o negócio.
2• Segurança deve trabalhar com a arquitetura existente - e ser utilizável.
3• Segurança deve ser transparente e informativa.
4• Segurança deve permitir a visibilidade e ação apropriada.
5• Segurança deve ser vista como um “problema relacionado às pessoas.”
à CINCO MANDAMENTOS DA SEGURANÇA
16_INOVACAO_[Seguranca].indd 16 17/04/2015 08:00:26
18. INOVAÇÃO
18
Firewalls protegem redes de nova geração em empresas de
médio porte, filiais e em ambientes industriais
O JOGO
MUDOU
P
ara aumentar a proteção contra
os ciberataques corporativos,
entraram em campo novos
modelos do Cisco ASA com
FirePOWER Services, o primeiro fi-
rewall de próxima geração da indústria
(Next Generation Firewall – NGFW). A
solução oferece às empresas de médio
porte, filiais e ambientes industriais
os mesmos recursos avançados de
proteção e detecção de ameaças de
malware utilizados pelas corporações.
Baseado em um padrão unificado
de gerenciamento para implementa-
ções individuais, o novo pacote de
segurança integra o controle sobre as
políticas de acesso e funções avançadas
de proteção contra ameaças.
Além disso, a interface do usuário
tem recursos de visualização rápida
sobre tendências de ataques e capaci-
dade de se aprofundar para obter mais
detalhes. O recurso de gerenciamento
centralizado maximiza a visibilidade
da ameaça, informação contextual e
análise de todas as filiais da empresa.
Com cinco modelos de prateleira,
o 5506-X é o menor em termos de
capacidade de dados gerenciados, mas
oferece todos os recursos de segurança
da linha, como a nova solução contra
malwere (AMP), o serviço de migra-
ção de tecnologias antigas para esta, a
gestão simplificada e outros avanços
para pequenas e médias empresas e
até home offices.
Há também o 5506W-X, um modelo
específico para ambientes de trabalho
com access point wireless integrado,
além de um outro equipamento da
linha – o 5506H-X – que vem com a
caixa reforçada para atuar seguramente
em ambientes industriais.
Já os maiores da linha, 5508-X e
5516-X, são para empilhamento em racks
e indicados para empresas de médio
porte e filiais. De acordo com a equipe
de vendas da Cisco, o pacote de firewalls
já está disponível no Brasil, com preços
sugeridos a partir de US$ 995.
“Hacking é um negócio sofisticado e
à medida que os invasores tornam-se
mais motivados por fins lucrativos,
as empresas de médio porte, filiais e
ambientes industriais ficam mais na
mira”, diz Ghassan Dreibi, Gerente
de Desenvolvimento de Negócios de
Segurança para América Latina.
“Para maior proteção dos seus negócios
e dos de seus parceiros, essas empresas
precisam de soluções de segurança que
combinem sofisticação e simplicidade,
além de oferecer baixo custo total de
propriedade. É essa a proposta dos
novos modelos do Cisco ASA com
FirePOWER Services, firewalls com
recursos avançados de proteção contra
ameaças que fortalecem os esforços de
segurança de uma organização antes,
durante e após um ataque”, completa.
O pacote de firewalls, segundo o
executivo, deve ganhar principalmente
o mercado de médias e pequenas em-
presas, onde muitas das implementa-
ções de segurança são fragmentadas,
resultando em investimentos mais altos
e menor chance de gestão completa
da segurança da informação.
FAMÍLIA CISCO ASA 5506-X, 5506W-
X 5508-X, 5516-X, 5506H-X (PNG)
(TRANSPARENT BACKGROUND)
18_INOVACAO_[Seguranca2].indd 18 17/04/2015 08:08:24
20. CAPA
20
OS PRIMEIROS PASSOS DA
INTERNET DE
TODAS AS COISAS
Plataforma abre caminho para novos modelos de
negócios, melhora a experiência do consumidor e
gera dados para novas estratégias corporativas
20-24_MATCAPA.indd 20 17/04/2015 08:09:11
21. 21
“As possibilidades de
IoE são infinitas. Não
influenciarão apenas
varejo e transporte, mas
também a automação
industrial, smart and
connected cities, o setor
financeiro, as áreas
da saúde e educação.
Todos os setores serão
reinventados por internet
de todas as coisas”
RODRIGO DIENSTMANN,
PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL
G
rande plataforma capaz de
conectar dados, pessoas,
processos e objetos, a In-
ternet de Todas as Coisas
(IoE) vem promovendo uma revolução
silenciosa e quase imperceptível. Ano
a ano, registram-se um novo e eleva-
do salto dos dispositivos conectados.
Além de smartphones e tablets, há uma
longa lista de sensores, dispositivos de
segurança, aparelhos de rastreamento,
monitores de saúde e wearables, que
prometem uma nova era de inovação
em que máquinas conectadas ampliarão
o alcance da internet para um novo
universo de aplicações.
A IDC estima que até o final de
2015, mais da metade das organiza-
ções latinoamericanas terá recursos
alocados para iniciativas de IoE, em
particular os setores de transporte e
logística, manufatura, energia / utilities,
varejo, saúde e a área de governo. Este
último, aliás, deve se concentrar em
iniciativas digitais locais e nacionais,
tais como a segurança pública, controle
de tráfego e cidades inteligentes.
Pensando em aplicações, a con-
sultoria espera que as organizações
invistam em três soluções principais:
segurança, pessoas e controle de ativos
e controle remoto de ativos.
“A Internet de Todas as Coisas me-
lhora processos; cria novos produtos
e modelos de negócio; aumenta o uso
dos ativos; melhora a experiência do
cliente; e gera massa de dados (big
data)”, destaca Rodrigo Dienstmann,
Presidente da Cisco do Brasil. Ele
reforça que IoE cresce impulsionada
pela instalação de sensores que dão
inteligência às “coisas” e geram in-
formação para a tomada de decisões.
Rodovia
Para pavimentar essa estrada da inova-
ção, Dienstmann ressalta a necessidade
de uma infraestrutura robusta de redes
sem fio, data centers e computação em
nuvem (cloud computing), coleta e tra-
tamento de informações, colaboração
e soluções periféricas que atuam para
que o aplicativo seja bem sucedido. Por
isso, a Cisco está em plena reformulação
e adaptação do seu portfólio de produ-
tos e serviços. “Switches e roteadores
ganham uma nova roupagem, de forma
que possam ser instalados inclusive em
ambientes hostis, com alta variação de
temperatura, vibração, etc.”, revela Amri
Tarsis, Diretor de Internet das Coisas
da Cisco para América Latina.
A Cisco lidera a indústria de TIC
(tecnologia da informação e comunica-
ção) na jornada rumo a IoE, e dedicou
os últimos anos à expansão das suas
soluções para áreas e setores ainda não
conectados. Tarsis explica que as mu-
danças são importantes, porque Wi-Fi,
por exemplo, não será uma infraestru-
tura utilizada apenas em ambientes
fechados, mas em avenidas, dentro
dos ônibus, nos corredores, na área
agrícola (para conectar sensores), em
centrais de abastecimentos, indústrias
e onde mais a necessidade e a criati-
vidade empreendedora demandarem.
IOE, na visão dos executivos da Cisco,
influencia e potencializa principalmente
os processos empresariais, impactando
não só as decisões táticas, mas principal-
mente as estratégias de negócios, como
a opção pela abertura de novas lojas e
filiais, após a análise das informações –
coletadas pelo aparato tecnológico –
sobre o comportamento e o fluxo de
clientes e a demanda.
20-24_MATCAPA.indd 21 17/04/2015 08:09:15
24. CAPA
“Integrando a
tecnologia de video
analytcs e redes
sem fio (Wi-Fi)
com soluções
desenvolvidas por
nossos parceiros
podemos, por
exemplo, oferecer aos
varejistas informações
para a tomada de
decisões táticas e
estratégicas” “O cruzamento das informações re-
sulta em dados de negócios que ajudam
a planejar a estratégia de atendimento”,
reforça o presidente da Cisco do Brasil.
No caso do trânsito das grandes me-
trópoles, ele indica que os congestio-
namentos não serão reduzidos apenas
pela identificação de rotas alternativas
definidas pelos veículos inteligentes, mas
pela diminuição da circulação de pes-
soas. “Por exemplo, pacientes reduzirão
a frequência de retorno a consultórios,
clínicas e hospitais, porque poderão ser
monitorados a distância”, pondera. Da
mesma forma, a circulação de estudantes
pode ser minimizada com o ensino a
distância e a maior colaboração entre
professores e alunos.
O Futuro começa agora
Os exemplos lançados pelos gestores
da Cisco comprovam o levantamento
feito pela IDC em pesquisa recente
sobre as 10 tendências para o mercado
de TI em 2015, e na qual a Internet de
Todas as Coisas figura com destaque.
O levantamento pontua que essa é
uma das aceleradoras de inovação mais
importantes para o crescimento e a
expansão de valor baseados na terceira
plataforma de TI, e avalia que a inven-
ção de mais e mais coisas inteligentes
e conectadas irá conduzir ao desen-
volvimento de milhares de soluções.
Segundo o estudo, um terço dos gas-
tos com IoE em 2015 será focado em
dispositivos inteligentes embarcados.
A indústria de telecomunicações aju-
dará estabelecendo parcerias com as
principais empresas de TI interessadas
em alavancar o mercado de soluções
para IoE. E a manutenção preditiva
emergirá como uma importante ca-
tegoria de soluções para IoE.
Assim, considerando que o cres-
cimento dos gastos globais com TI e
Comunicações deve movimentar mais
de 3,8 trilhões de dólares, tendo como
principal captadora de investimentos as
soluções para tecnologias da terceira
onda da TI – o guarda-chuva de IoE –
fica simples entender porque cada vez
mais serão registrados novas ofertas de
produtos e serviços, os processos de
negócios serão reinventados e haverá
redução de gastos com mais eficiência
do poder público. Sem considerar que
congestionamentos e filas estão com
os dias contados. “As possibilidades
de IoE são infinitas. Nossa percepção
é que todos os setores serão reinventa-
dos”, finaliza Rodrigo Dienstmann.
AMRI TARSIS,
DIRETOR DE INTERNET
DAS COISAS
DA CISCO PARA
AMÉRICA LATINA
24
Estudo da IDC
indica que:
• IoE é uma das aceleradoras de
inovação mais importantes para
o crescimento e a expansão
de valor baseados na terceira
plataforma de TI;
• 1/3 dos gastos com IoE em 2015
será focado em dispositivos
inteligentes embarcados;
• A indústria de telecomunicações
ajudará, estabelecendo parcerias
com as principais empresas de
TI interessadas em alavancar o
mercado de soluções para IoE
20-24_MATCAPA.indd 24 17/04/2015 08:09:22
25. Além das soluções financeiras
disponibilizadas através da Cisco Capital,
pequenas e médias empresas agora
podem usar o cartão BNDES
VOZ DO CLIENTE
25
O
s projetos de implantação
da tecnologia Cisco contam
com estímulo financeiro da
Cisco Capital e do cartão
BNDES (Banco Nacional de Desenvol-
vimento Econômico e Social). A Cisco
Capital disponibiliza linhas de crédito
para todas as soluções comercializadas
pela Cisco e pode também incluir um
percentual de produtos complementa-
res. Já o cartão BNDES é voltado para
pequenas e médias empresas e está
disponível para a compra de equipa-
mentos Cisco produzidos no Brasil.
A Cisco Capital
é uma unidade in-
tegrada à estrutura
de vendas e tem
como objetivo fa-
cilitar as aquisi-
ções das soluções
e tecnologias Cis-
co. Sua atuação
acontece em duas
frentes: operações
de curto prazo
para os parceiros
da Cisco (Channel
Financing) e as
PROGRAMAS DE
FINANCIAMENTO
VIABILIZAM NOVOS
PROJETOS
operações de longo prazo que aten-
dem tanto os clientes finais quanto
os parceiros (Technology Finance).
“A Cisco Capital atua junto aos clien-
tes durante todo o processo de contra-
tação da solução financeira, desde as
discussões iniciais até o desembolso
da operação”, reforça Caio Fernando
Raymundo, Regional Manager Cisco.
Leasing
Com opção de crédito iniciando em
US$ 25 mil, o leasing, segundo ele,
lidera as operações feitas pela Cis-
co Capital com a
maior quantidade
de contratos. Para
complementar a
oferta, a empresa
oferece também
uma linha de cré-
dito direto interna-
cional, contratada
junto à Cisco Ca-
pital nos Estados
Unidos. Uma oferta
disponível, normal-
mente, para gran-
des projetos.
“A Cisco Capital
atua junto aos
clientes durante
todo o processo de
contratação da solução
financeira, desde as
discussões iniciais
até o desembolso da
operação”
CAIO FERNANDO RAYMUNDO,
REGIONAL MANAGER CISCO
“A vantagem desta operação é o fato
de não haver intermediários, além do
prazo de pagamento que pode chegar
a até 60 meses e as taxas de juros
compatíveis com o mercado interna-
cional”, avalia o executivo da Cisco.
PMEs
Para as pequenas e médias empresas,
a Cisco recomenda o uso do cartão
BNDES, um modelo de crédito rotativo
adotado para a compra de produtos
fabricados no Brasil e cadastrados no
site do Banco.
“Os produtos Cisco já estão enqua-
drados no site do cartão BNDES junto
com os nossos respectivos distribui-
dores”, conclui Alexandre Lessa, Ge-
rente de Desenvolvimento de Negócios
da Cisco.
25_VOZ DO CLIENTE_[Financiamento].indd 25 17/04/2015 08:10:19
26. VOZ DO CLIENTE
26
A
Tecon Suape, empresa do grupo filipino ICTSI, é
uma presença forte na logística brasileira. Assumiu
o terminal de contêineres do porto pernambuca-
no de Suape em 2001, após uma licitação para
a instalação e operação do serviço por 30 anos. Com uma
área de 380 mil m2
, o terminal tem capacidade nominal
para movimentar anualmente 680 mil contêineres de 20
pés, podendo chegar a uma capacidade de até 1,5 milhão de
contêineres. Um perfil que exigia uma nova infraestrutura de
comunicação, o que não estava acontecendo até novembro
de 2014, quando a empresa resolveu rever os ambientes de
redes, dados e de telefonia e migrou para a plataforma Cisco.
Até aquela data, apesar de contar com uma rede de fibra
óptica para transmissão de dados, a plataforma de telefonia
instalada era do tipo analógico. Ou seja, com pouca flexi-
bilidade de operação. Um exemplo era a impossibilidade
de ativação de ramais nas áreas mais distantes do terminal,
em função da restrição do cabeamento telefônico padrão
em cobre. Então, para mudar o cenário, a Tecon resolveu
adotar uma nova telefonia – digital e de última geração
– optando pela Cisco. Na concorrência, o projeto desen-
volvido pela QE2 venceu players tradicionais do setor de
telecomunicações e foi coroado com a instalação de uma
central Business Edition 6000 (BE 6000).
Central telefônica
Resumidamente, a solução ativa as aplicações de comu-
nicação unificada nos sistemas de servidores UCS, tudo
TECON SUAPE MODERNIZA
INFRAESTRUTURA
DE TI E TELECOM
A empresa, que opera terminal de contêineres de Suape,
adotou telefonia IP, incrementou a rede para 10 Gbps e ativou
sistema de gerenciamento da infraestrutura;
Projeto desenvolvido pela QE2 não poupou sequer o data center
VISTA AÉREA DO
PORTO DE SUAPE,
EM PERNAMBUCO
26-27_VOZ DO CLIENTE_[Tecon].indd 26 17/04/2015 08:10:54
27. 27
isso dentro de um ambiente Cisco. Ao
fazer a mudança, a Tecon aposentou
um PABX obsoleto, e migrou para um
novo cenário, onde as funcionalidades
de telefonia passaram a ser coordenadas
por software. Com o salto, os recursos
aumentaram. As restrições deixaram
de existir. O conceito de ramal fixo foi
substituído pela flexibilidade de por-
tabilidade do número e o funcionário
pode ativar seu ramal no seu próprio
celular ou smartphone ou em qualquer
outro dispositivo, desde que autorizado
pela administração da rede da Tecon. E
mais: ele ganha vários serviços, como
o de mensageria, pois a tecnologia da
BE 6000 viabiliza a integração com
e-mail, entre outras facilidades.
“Se um colaborador está em local
sem rede de telefonia, a central telefôni-
ca consegue colocá-lo em comunicação
com os outros, porque utilizamos a in-
fraestrutura da intranet (rede de dados)
para conectar qualquer novo ramal”,
explica Diogo Santos, Supervisor de
Infraestrutura da Tecon. O especialista,
inclusive, descarta comparações com
o sistema anterior analógico. “Mudou
tudo e ganhamos inúmeras funciona-
lidades que não existiam.
Complementarmente à BE 6000, a
área de tecnologia da Tecon resolveu
adotar novos aparelhos telefônicos. O
dispositivo padrão para os colabora-
dores é o telefone IP Cisco 3905, que
atende a todas as áreas do terminal
de contêineres. Entre as funcionali-
dades do 3905 está a capacidade de
atender – simultaneamente – até duas
ligações e botões de navegação que
podem ser operados a partir da tela
monocromática. Apesar de IP, o modelo
não “assusta” e tem design e forma
de operação que não o diferenciam
de um telefone tradicional.
“No caso da diretoria e dos gestores,
optamos por telefones com mais funções,
os modelos 8900 e 9900”, reforça Diogo
Santos. Mais sofisticados, os aparelhos
– também IP – possuem tela colorida de
alta resolução, o que facilita a videoco-
municação, além de sinalizações com
luzes de LED de cores diferentes, para
simplificar o gerenciamento, em caso
de ligações simultâneas.
Arquitetura de rede
A instalação da BE 6000 levou a
outras modificações na infraestrutura
de rede da Tecon, conta Tiago Lira,
sócio responsável pela área comercial
da QE2 Tecnologia, a integradora,
parceira da Cisco em Pernambuco,
que venceu o projeto. O processo
envolveu a implementação de uma
nova arquitetura de rede – em anel,
o que aumentou a confiabilidade e a
redundância da infraestrutura – e um
aumento do throughput, ou capacidade,
para um patamar de 10 Gbps.
Com a rede local (LAN) turbinada
– e com a telefonia IP funcionando
por meio desse canal de transporte –
a área de TI da Tecon deu mais um
passo na infraestrutura e optou por
aprimorar o gerenciamento da ma-
lha utilizando a plataforma Prime, da
Cisco. As funcionalidades primárias
da solução incluem monitoração e
CONTÊINERES NO
PORTO DE SUAPE
resolução automática de problemas,
gerenciamento das configurações e de
auditorias e compliance, entre outros.
O Prime também permite a geração
de relatórios, detalhando o uso da te-
lefonia, incluindo o rastreamento do
usuário, comutação por porta e outros
parâmetros importantes.
Toda essa mudança acabou respin-
gando no data center da Tecon, que,
em função da maior capacidade da rede
local, foi inteiramente virtualizado e
ganhou maior capacidade de armaze-
namento de dados, sem a necessidade
de uma expansão física correspondente.
“Ganhamos no sistema de telefo-
nia, na melhoria no fluxo da rede e
no aprimoramento do data center”,
resume Diogo Santos, da Tecon. Se-
gundo ele, a comunicação é um fator
fundamental no terminal de Suape. O
especialista dá como exemplo a captura
de informações dos contêineres, feito
com coletores móveis, que transmitem
os dados para uma central de controle.
“Antes do redesenho de nossa infra-
estrutura, tínhamos muito atraso na
transmissão, que nesse caso usa uma
rede Wi-Fi. Hoje, até esse processo
foi otimizado”, finaliza.
26-27_VOZ DO CLIENTE_[Tecon].indd 27 17/04/2015 08:10:55
28. VOZ DO CLIENTE
28
Especializada na venda de produtos e projetos de
iluminação LED, Ecolumen adotou solução de rede
cabeada, wireless, telefonia IP e videovigilância
STARTUP GARANTE
EFICIÊNCIA E SEGURANÇA
COM SOLUÇÕES IP
A
Ecolumen, empresa especializada na venda de
produtos e projetos de iluminação LED, contou
com a tecnologia da Cisco para modernizar e
assegurar uma rede IP eficiente no seu escritório,
em São Paulo. Além de redes cabeadas e wireless para dar
cobertura a todos os espaços, foram adquiridas câmeras de
videovigilância e um sistema de telefonia IP.
Segundo Vanderlei Ferreira, sócio-fundador da Ecolumen,
a empresa, criada em 2014, necessitava de uma estrutura de
TI com rede banda larga e wireless para oferecer acessibi-
lidade e agilidade, bem como segurança da informação, e
um espaço físico para colaboradores e clientes.
“Identificamos que a Cisco, pela tradição e qualidade,
seria a solução ideal. No início, achávamos que atendiam
apenas empresas grandes, mas vimos que também possuíam
tecnologias IP adequadas para pequenas e médias, onde
encontramos o melhor negócio”, afirma Ferreira.
Entre as qualidades que se destacaram, o executivo aponta
a confiabilidade e a eficiência dos produtos Cisco, com
baixo risco de downtime e ampla cobertura de sinal. Por
ESCRITÓRIO DA
ECOLUMEN, EM SÃO PAULO
28-29_VOZ DO CLIENTE_[Ecolumen].indd 28 20/04/2015 12:16:07
29. conta disso, ele acredita que as tecnologias permitem a
preservação do investimento e a continuidade nas soluções
em upgrades compatíveis com o crescimento da Ecolumen
nos próximos anos.
Para cuidar de toda a implementação, a empresa foi apoiada
pela B2On, empresa parceira da Cisco e responsável pela
instalação da infraestrutura e produtos da marca.
Primeira escolha
Para Ferreira, a escolha pela B2On foi o primeiro passo
certo do projeto, e resultou na instalação eficiente de todos
os equipamentos. Além do mapeamento preciso, de acordo
com os recursos e necessidades, a Ecolumen contou com
suporte remoto e acompanhamento no local para todas as
necessidades.
“A equipe B2on se manteve atenta ao melhor projeto para
nossa empresa, desenvolvendo ideias adequadas ao porte e
à operação da Ecolumen. Como ainda somos pequenos e
não temos um especialista interno, o atendimento, inclusive
técnico, foi essencial e assegurou uptime excelente”, diz o
executivo da startup.
Plano de crescimento
De acordo com Tiago Santos, diretor Técnico da B2On,
foi prestada consultoria e mapeamento das necessidades do
cliente, que exigia a melhor qualidade em produtos IP. Para
conduzir e identificar essas exigências, foi projetado um
plano de crescimento para dois anos, baseado na instalação
de produtos modulares, a fim de proteger o investimento.
“Nesse sentido, o portfólio da Cisco foi a primeira escolha
para buscar soluções que se encaixavam nas exigências da
Ecolumen”, diz ele.
Na avaliação do especialista da B2On, outro ponto favo-
rável à Cisco em relação à concorrência foi a redução de
custos. Mensurado pelo sócio-fundador da Ecolumen, seria
necessária a instalação de cinco pontos de acesso (APs) para
dar cobertura eficiente em todas as localidades do prédio.
Contudo, os equipamentos da Cisco demonstraram a mesma
eficiência com apenas três pontos, diminuindo o custo de
investimento e de energia elétrica para manter o sistema
em funcionamento ininterrupto. “A economia de energia
foi significativa”, garante Santos.
Configuração
Para atender aos requisitos de telefonia da startup, a Cis-
co forneceu uma central IP com 10 ramais instalados em
diferentes pontos, como sala de reuniões, administração,
área de empacotamento e até no showroom da Ecolumen.
Enquanto parte dos telefones ficou conectada à rede cabeada
e integrada com switches Cisco, inclusive o computador
responsável pela geração de notas fiscais. Outra parte ficou
conectada à rede wireless, cujos equipamentos também
foram fornecidos pela fabricante.
“Nossa preocupação foi oferecer conectividade em todo
o espaço, porém com gerenciamento da rede para manter
essa parte de acesso isolada do database, protegido pelo
Firewall da Cisco”, explica Ferreira.
Outro produto que recebeu destaque no quesito segurança
foi o sistema de câmeras IP, totalizando 13 equipamentos
espalhados pelo prédio. Conectadas à rede, as imagens,
gravadas ou ao vivo, podem ser acessadas remotamente
por smartphones e tablets. “Além de ajudar no controle de
acesso, estamos protegendo o estoque e mantendo controle
de tudo que é transacionado”, diz Ferreira.
A instalação dos dispositivos e redes levou cerca de 30
dias, tanto para receber os equipamentos, nacionais e im-
portados, como para fazer o levantamento, análise, projeto,
instalação física e consignação tecnológica. O sistema todo
foi entregue entre outubro e final de novembro de 2014.
28-29_VOZ DO CLIENTE_[Ecolumen].indd 29 20/04/2015 12:16:09
30. VOZ DO CLIENTE
30
Primeiro empreendimento comercial do bairro conceito Granja
Marileusa, em Uberlândia, adota soluções Cisco para garantir
eficiência na entrega de tecnologia e serviços aos condôminos
R
edes sem fio e cabeadas,
central telefônica inteligente
e ramais IP formam o pacote
de soluções Cisco instaladas
no primeiro prédio do bairro Granja
Marileusa, em Uberlândia, cidade
localizada no Triângulo Mineiro.
Segundo o diretor operacional do em-
preendimento, Flávio Oliveira, o Granja
Marileusa – primeiro e único bairro
estruturado da cidade – contempla o
que há de mais moderno no setor.
Projetado para abrigar empresas de
diferentes áreas, o local possui lajes
corporativas de 3.800 m² de área cons-
truída e, por ser non-stop (funciona 24
horas por dia), demandou redundância
no fornecimento de energia elétrica e
ultra banda larga. “O bairro é abastecido
por duas subestações de energia. Dois
cabos subterrâneos, religadores e trans-
formadores automatizados garantem que
o local seja iluminado constantemente.
Estes são alguns exemplos que mostram
ALGAR OUSA E INOVA
COM SOLUÇÕES DE REDE E UC
à OVERVIEW
• Access Point (rede wireless)
• Controladora (rede wireless)
• Switches
• Central Telefônica
• Gerenciador de Chamadas /Call Manager
• Telefones IP
a modernidade que trouxemos para o
Granja”, destacou o diretor.
A primeira empresa a ocupar o
prédio foi a Algar, instalando o seu
Centro de Soluções Corporativas
(CSC), que integra, inicialmente,
as áreas de pagamento e RH.
Antonio Ximenes, Gerente de Contas
da Cisco responsável pelo projeto, explica
que esses serviços são “cross” para o
Grupo Algar, que possui empresas em
vários segmentos como Telecomunica-
SOLUÇÕES CISCO INSTALADAS NO NOVO PRÉDIO
DO GRUPO ALGAR EM UBERLÂNDIA (MG)
ções, Agronegócio e Aviação. “A família
Garcia tem presença em várias verticais e
decidiu integrar todos os serviços comuns
nesse centro compartilhado”, explica.
Estrutura
As instalações têm capacidade para
abrigar entre 400 e 500 pessoas, são
multiuso e contam com um espaço para
700 posições de atendimento telefônico
que deve receber empresas que tenham
força de trabalho especializada.
A Algar Tech, integradora de solu-
ções de TI e Telecom, pertencente ao
Grupo e parceira Premier da Cisco, se
encarregou do desenho da solução e da
instalação das soluções de voz, wirel-
les e switching do prédio.”Instalamos a
solução de colaboração Cisco BE6000
que permite unificar em uma plataforma
vários serviços de colaboração”, conta
Régis Caixêta Amaral, professional ser-
vices da Algar Tech. A solução de voz,
por sua vez, atende inicialmente cerca
170 telefones IP Cisco dos mais diversos
30-31_VOZ DO CLIENTE_[Algar].indd 30 17/04/2015 08:12:31
31. modelos e mais de 300 softphones.
O executivo conta que as redes wi-
reless e de voz estão sustentadas por
switches Cisco tanto na camada de
acesso quanto no core/distribuição da
rede. Os Access Points e a Controla-
dora Cisco foram configurados para
permitir conectividade aos visitantes,
sem colocar os dados corporativos em
risco. “A solução foi projetada para
suportar o tráfego de dados de até
mil usuários, sendo 400 simultâneos,
que acessam dados tanto pela rede
cabeada quanto pela infraestrutura
sem fio, utilizando notebooks, tablets
ou smartphones”, continua.
O executivo da Algar Tech lembra
que um dos requisitos do projeto foi o
cuidado com o desempenho da rede,
uma vez que vários serviços essenciais
do Grupo Algar seriam transferidos
“A família Garcia tem
presença em várias
verticais e decidiu
integrar todos os
serviços comuns neste
centro compartilhado”
ANTONIO XIMENES,
GERENTE DE CONTAS DA CISCO
para o local. “Desde a energia elétrica
até a escolha dos equipamentos de
rede, tudo respeitou a demanda do
projeto por eficiência”, recorda.
Essa demanda por eficiência levou a
esforços de inovação: esta foi a primeira
implementação da solução de voz Cisco
BE 6000 integrada ao CallManager feita
pela Algar Tech. Caixêta destaca que
o CallManager Express é uma solução
compacta que oferece muitas facilidades
ao cliente: “Integramos com o tarifador
para o cliente ter controle das contas
mês a mês”, destaca.
Outra inovação foi o entroncamento
do PABX IP com outro sistema de
telefonia na Capgemini, um dos pro-
vedores de serviços do Grupo, para
estabelecer uma comunicação sem
custo utilizando a internet. Na rede
wireless, o diferencial foi a adoção de
equipamentos Cisco produzidos no
Brasil. “Como integrador de soluções,
foi muito importante ter o prazo de
entrega reduzido”, finaliza Caixêta.
30-31_VOZ DO CLIENTE_[Algar].indd 31 17/04/2015 08:12:32
32. VOZ DO CLIENTE
32
SOUZA CRUZ CAMINHA
PARA A CONVERGÊNCIA
Solução de balanceamento e segurança viabiliza economia de
R$ 1,4 milhão e acelera acessos à internet e aos sistemas
corporativos com segurança de última geração
A
fabricante de cigarros Sou-
za Cruz reestruturou seus
sistemas de acesso a dados
corporativos e internet com
um projeto que pode gerar uma econo-
mia de até R$ 1,4 milhão. A iniciativa
estancou momentos de lentidão nos
acessos a sistemas internos e externos,
eliminando impactos negativos nas
áreas de vendas e faturamento e nos
centros de distribuição das mais de
20 unidades de negócios da empresa
espalhadas pelo Brasil.
A nova configuração dos sistemas
tecnológicos da Souza Cruz foi de-
finida após uma análise do ambiente
realizada pela Nap IT Network Solu-
tions, parceira da Cisco especializada
em redes corporativas e integração
de soluções em TI. O diagnóstico
sugeriu a melhoria do desempenho
no acesso aos sistemas por meio do
balanceamento de rede com a implan-
tação do Cisco ASA, uma plataforma
modular de segurança e serviços de
rede virtual (VPN).
O Cisco ASA também integra a detec-
ção avançada de violação e remediação
em um único dispositivo, simplificando
a arquitetura de segurança de uma orga-
nização e reduzindo o impacto na rede,
com menos dispositivos de segurança
para gerenciamento e implantação. “As
organizações precisam ser capazes de
implementar controles dinâmicos para
gerenciar o ritmo da mudança em seus
ambientes e resolver os incidentes de
segurança. A plataforma capacita os
clientes a estender sua proteção por toda
a rede, do data center ao endpoint, com
agilidade para identificar, compreender
e prevenir ameaças em tempo real e
retrospectivamente”, afirma Ghassan
Dreibi, gerente de desenvolvimento de
negócios de segurança da Cisco para
a América Latina.
O projeto
Analisando o cenário apresentado
pela Souza Cruz, a Nap IT estudou
os incidentes, os sistemas impacta-
dos e as tecnologias envolvidas em
cada localidade, e extraiu relatórios
de desempenho da rede e consumo
CULTIVO – ESPECIALISTAS CONTROLAM
A QUALIDADE DO TABACO CULIVADO
PELA COMPANHIA
a
32-34_VOZ DO CLIENTE_[Souza -Cruz].indd 32 17/04/2015 08:13:26
33. 33
de banda. Também foi analisado o
número de horas extras realizadas
pelos funcionários para cumprir ta-
refas após serem afetados por falhas
de infraestrutura.
O projeto – desenhado e implantado
em cinco meses – teve como centro de
sua estratégia o balanceamento de rede
para melhorar a velocidade de acesso
nos sistemas de e-mail, na internet
local e nos sistemas de faturamento,
além de atuar na prevenção a ataques
a aplicativos, ao sistema operacional,
ao compartilhamento de arquivos e aos
sistemas de mensagens instantâneas,
entre outros. Segundo o gerente de TI
da Souza Cruz, Matheus Ferreira, o
atendimento da Nap IT foi muito bem
planejado, com uma parada mínima
da rede para a execução dos trabalhos.
O projeto ainda contou com links
de rede Internet Asymmetric Digi-
tal Subscriber Line (ADSL), para a
transmissão de aplicações multimídias
(voz, dados e vídeo) de forma mais
econômica do que em uma rede Mul-
à AS NOVAS INTEGRAÇÕES
E O BALANCEAMENTO
DE REDE GERARAM:
• Melhoria de 50% na
velocidade de acesso e
utilização nos sistemas
de e-mail;
•Melhoria de 80% no acesso
à internet local;
•Melhoria de 30% no acesso
aos sistemas de faturamento.
tiprotocol Label Switching (MPLS).
“Estamos caminhando para um mundo
de convergência, no qual teremos voz,
vídeo e dados em uma única estrutura”,
resume Ferreira.
Resultados
Rodrigo Alabarce, diretor de Serviços
da Nap IT, conta que a Souza Cruz pôde
diminuir custos relacionados com novos
sistemas de segurança e gerenciamento
e com a perda de produtividade dos
colaboradores, garantindo o acesso
remoto à rede sem preocupações com
ameaças. “O link para redundância de
sistemas e outras novas integrações
trouxeram benefícios como a garantia
de continuidade dos processos. Com o
Cisco ASA devidamente configurado,
a empresa passou a detectar quedas de
links e a direcionar, automaticamente,
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34. VOZ DO CLIENTE
34
todo o tráfego para um link de contin-
gência”, esclarece Alabarce.
Segundo Ferreira, da Souza Cruz,
o balanceamento de rede permitiu
maior fluxo de dados nas trocas de
arquivos e acesso aos sistemas. “A
melhora foi nítida. Sanamos uma ne-
cessidade recorrente relacionada às
lentidões de sistema, principalmente
de faturamento, que impactavam a
companhia”, ressalta.
Ele revela que, dentro do projeto
de balanceamento de rede, as metas
de desempenho de velocidade foram
ultrapassadas, sendo que as novas in-
tegrações geraram melhorias de 50%
na velocidade de acesso e utilização
dos sistemas de e-mail, de 80% no
acesso à internet e de 30% nos acessos
aos sistemas de faturamento.
Além disso, a empresa considera
ter economizado upgrades dos links
MPLS e ter colhido benefícios nos
seus processos pelo fato de os siste-
mas críticos não trafegarem na mesma
rede que os sistemas não-críticos, ou
seja, os dados não concorrem pelo
mesmo espaço na rede. “Ficamos com
os links de comunicação otimizados,
tanto para sistemas internos quanto
externos. Sem contar com a redução
de custo por não termos de realizar
o upgrade dos links MPLS. Nossos
sistemas estão integrados por meio
de uma nuvem privada, ou seja, tudo
que converge para os Data Centers
acaba obrigatoriamente passando por
links. Esses fatores demonstram que
atingimos um nível avançado de per-
formance”, finaliza Ferreira.
FÁBRICA
DA SOUZA CRUZ
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35. 35
2S fecha aliança com a irlandesa Davra Networks para
compor soluções de IoE utilizando infraestrutura Cisco
I
magine a seguinte situação: em
um horário de rush,
sensores de um ôni-
bus identificam a
superlotação e o atraso
do veículo para chegar
ao terminal. Também
analisam o tempo de
circulação e descobrem
a necessidade de aumentar a
vazão de uma das vias, liberando os
semáforos, para acertar o horário de
chegada dos passageiros. Coisa de
primeiro mundo? Não. Este tipo de
solução já está disponível no Brasil
e pode ser instalada em qualquer
grande cidade.
A 2S fechou a aliança com a Da-
vra Networks para compor soluções
de Internet de Todas as Coisas (IoE)
baseadas na infraestrutura de comu-
nicação da Cisco e nos mais de 2 mil
sensores desenvolvidos pela fabricante
da Irlanda, com sede na Califórnia
(EUA). “Começamos a buscar solu-
ções que já estivessem prontas para
montar IoE e descobrimos a Davra que
estava, coincidentemente, no momento
de expansão para a América Latina e
procurando parceiros por aqui”, conta
Renato Carneiro, presidente da 2S,
parceiro da Cisco na área de integração
de sistemas.
O objetivo da Davra Networks é de-
senvolver uma plataforma IoE completa
INTERNET DE TODAS
AS COISAS COMEÇA
A SE MATERIALIZAR
que permita aos clientes definir, construir
e levar ao mercado aplicações verticais.
Baseada em nuvem, a plataforma Ruban
transporta e publica dados críticos da
rede e de qualquer dispositivo ou sensor
conectado, simplificando a criação e
execução de aplicações de IoE.
O caso do ônibus atrasado no horário
de rush pode ser estendido a qualquer
outra vertical, segundo Aruã Tupinam-
bás, executivo de desenvolvimento de
negócios da Davra Networks. Para ma-
terializar as soluções e simplificar as
apresentações ao mercado brasileiro, a
2S está montando um protótipo de ôni-
bus no qual estão instaladas as soluções
de comunicação da Cisco ligadas a um
ambiente de telemetria, com câmera
de vídeo e tablet, que pode ser pilota-
do a partir de um controle remoto. “A
previsão é que o 2S Bus esteja pronto
e em operação para demonstração real
nos clientes em abril”, diz
Carneiro. As informações
são armazenadas em nu-
vem para que o cliente possa
visualizar como funciona.
Para ele, a alavanca de IoE é
identificar os ganhos conquis-
tados pelos clientes, sejam na
forma de redução de custos,
eficiência ou financeiros, pro-
priamente ditos. “No transporte
público ou mesmo no controle de
frota de transporte de valores ou de
uma mineradora, o que motiva o cliente
é saber que ele será mais eficiente”,
declara o executivo da 2S.
A partir de um estudo, a integradora
decidiu iniciar os seus projetos de IoE
pela vertical transportes, com sensores
que atendem a esta área. Mas Aruã Tupi-
nambás diz que a Davra possui sensores
capazes, inclusive, de medir o diâmetro
da cana-de-açúcar, para avaliar o nível
de umidade do solo, o grau de poluição
em uma cidade, etc. Os sensores são 2G,
3G, 4G ou Wi-Fi de forma a permitir
a transferência de dados para a nuvem
do cliente em tempo real.
Ainda em 2015, a 2S planeja realizar
ao menos R$ 2 milhões em projetos de
IoE. “Não é um sonho e algo difícil de
conseguir, é uma meta viável”, avalia
Carneiro, ao comentar que a integradora
criou um grupo de trabalho 100% IoE
para desenvolver os novos projetos.
VOZ DO PARCEIRO
35_VOZ DO PARCERO_[2S-Davra].indd 35 17/04/2015 08:14:14
36. 36
VOZ DO PARCEIRO
TELEPRESENÇA
COMO SERVIÇO: OFERTA
AVANÇA NO BRASIL
Baseada em tecnologia Cisco, solução desenvolvida pela
Embratel deve superar 100% de crescimento em 2015
A
Embratel avança a passos
largos na estratégia de se
tornar uma empresa mul-
tidisciplinar com ofertas
que incluem TI e Telecom. Um dos
serviços contemplados por esse perfil
da operadora, desenhado há cerca de
quatro anos, é a oferta de Telepresença
como Serviço (TPaaS), que cresce
rapidamente dentro e fora da base
de clientes da empresa.
A oferta foi lançada em 2012, ten-
do como base a tecnologia Cisco,
parceiro global do Grupo América
Móvil – controlador da brasileira Em-
bratel. A aceleração das vendas está
em linha com a demanda do mundo
corporativo por mais produtividade,
agilidade nas decisões e racionaliza-
ção dos custos. E mais: as empresas
também querem configurações que
vão desde soluções embarcadas em
tablets até configurações para salas
de reuniões e auditórios, como co-
menta Alexandre Gomes, Diretor de
Marketing da Embratel.
Telepresença móvel
A estratégia da Cisco na oferta de
videoconferência refletiu rapidamente
no posicionamento da Embratel de
oferecer Telepresença como Servi-
ço. As vendas cresceram ao longo
de 2014 e, entre as novidades para
2015, está o desenvolvimento conjun-
to – pela Cisco e pela Embratel – de
uma solução específica para tablets
e smartphones Android (até então a
oferta contemplava apenas a solução
para dispositivos Apple).
Interessante observar que o novo
core será a primeira grande plataforma
integrando CTX e HCS, arquitetura
flexível e robusta para projetos sob
medida. Entre os grandes benefícios
dessa integração se destacam o uso
mais racional das portas das Salas
de Reunião Virtual e do Portal de
Autoserviço, que permitirão flexi-
bilidade para o cliente, e a Gestão
OnLine das seções, que proporcionará
36-37_VOZ DO PARCEIRO_[Embratel].indd 36 17/04/2015 08:14:51
37. 37
um melhor controle das reuniões. A
nova versão do Cisco Jabber, com
mais recursos e operação totalmen-
te intuitiva, também incrementará a
oferta da empresa.
Diferenciais
A oferta de Telepresença como Ser-
viço da Embratel foi concebida para
suportar a demanda de colaboração
das empresas. Segundo a Embratel,
ao disponibilizar uma calculadora
na qual o cliente pode tangibilizar
seus benefícios financeiros, percebe-se
imediatamente que a solução traz
grandes diferenciais já nos primeiros
meses após a ativação. Além disso,
está entre os benefícios a não emissão
de carbono no ambiente, o que vai ao
encontro das demandas da sociedade
para que as empresas adotem soluções
cada vez mais verdes.
à CASA DE FERREIRO, ESPETO DE FERRO
• A Embratel mantém, para uso interno, 70 salas em 50
prédios no Brasil e 200 licenças de mobilidade do sistema de
videoconferência da Cisco, seguindo um padrão adotado pelo
Grupo América Móvil. Toda a infraestrutura prevê conexões
multiponto. No total, o Grupo América Móvil possui 180 salas de
videoconferência espalhadas pelo mundo, todas no padrão Cisco.
O pacote reúne os endpoints Cisco
instalados na infraestrutura de Data
Centers da Embratel; o serviço de
conectividade baseado na rede MPLS
(Multiprotocol Label Switching), com
gerenciamento; Central de Atendi-
mento 24h; e o centro de serviços
avançados com suporte à instalação
e configuração que permite interco-
nectividade com outras salas de vi-
deoconferência de outras empresas.
Entre os diferenciais da Telepre-
sença como Serviço da Embratel em
relação a uma solução comprada pelo
usuário, destaca-se a facilidade de
conexão multiponto, suporte com
elevada experiência, gerenciamento
completo do core e endpoints, bem
como o portal de serviços com inú-
meros recursos de gestão.
“A Embratel faz a conexão utilizando
a rede MPLS, garantindo segurança
dentro de uma solução turnkey”, com-
plementa Alexandre Gomes.
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38. 38
ARTIGO
Por Severiano Leão de
Macedo Junior*
DA AUTOMAÇÃO DE
PROCESSOS PARA A
AUTOMAÇÃO DOS NEGÓCIOS
Consumidores conectados representam maior possibilidade de
mapeamento de necessidades e uso automatizado dessas informações
para fidelização, geração de valor e aumento das vendas
I
nternet of Everything ou Internet de Todas
Coisas como conceito básico representa
a integração de “coisas” e pessoas. Da
mesma forma, com a penetração cada vez
maior das redes IP nos setores industriais e
nas cadeias de verejo; e com mais disponi-
bilidade de sensores, smartphones, tablets
e aplicativos diversos para consumidores
finais; abre-se uma avenida de oportunida-
des para que empreendedores e profissionais
de marketing fidelizem e “conectem” seus
clientes às cadeias de produção e distribui-
ção, utilizando novas tecnologias e soluções
disponibilizadas pela IoE.
Nas últimas décadas, tivemos uma corrida
pela automação dos processos industriais,
em busca de melhoria de produção, aumento
de qualidade e redução de custos. O ciclo
produtivo foi reduzido, bem como o ciclo de
vida dos produtos. Capacidade de Inovação
passou a ser componente-chave na atração
de novos consumidores e a velocidade de
lançamento de novos produtos superou a
velocidade em que as versões anteriores
caem em desuso.
Com o advento da IoE, o consumidor
passa a ser integrado em todos estes pro-
cessos, da fase de desenvolvimento até a
fase de produção e descarte do produto.
O desafio criado pela IoE, no entanto,
é integrá-lo diretamente aos processos
produtivos e de consumo, como forma de
assegurar valor final agregado, correta
expectativa pelo produto ou serviço e
satisfação ampla das necessidades.
Explica-se: com esta maior penetração das
novas tecnologias IP e da Internet de Todas
as Coisas, percebe-se que as inovações
dos produtos e dos processos, mandató-
rios para a sobrevivência das empresas,
começam a migrar para uma inovação nas
relações com os clientes e consumidores
finais. Consumidores mais conectados e mais
próximos representam, para as empresas,
maior possibilidade de mapeamento das
necessidades dos seus clientes e utilização
dessas informações, de forma automati-
zada, para fidelização, geração de valor e
incremento de vendas.
A Internet de Todas as Coisas tem um
imenso potencial de transformação das
relações entre empresas e consumidores,
governos e cidadãos, quando oferece a pos-
sibilidade de trazer o consumidor/cidadão
da borda para dentro dos processos, ofe-
recendo ampla interatividade, agregando
valor, gerando economias e até preservan-
do recursos e o meio ambiente. A Cisco,
através de sua unidade de negócios de IoE,
possui uma missão clara de acelerar esse
processo de transformação tecnológica e
cultural de nossa sociedade, contribuindo
para um salto de evolução semelhante ao
observado durante a revolução industrial
e durante a revolução da internet, atuando
como um catalizador entre ambas.
*Severiano Leão de
Macedo Junior é gerente de
desenvolvimento de negócios
IoE da Cisco Latam
IoE
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