SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  40
Télécharger pour lire hors ligne
> 1º semestre 2013 | edição 10
LIDERANÇA
Rodrigo
Dienstmann
assumepresidência
daCiscodoBrasil
VOZ DO CLIENTE
NETexpandeserviço
NOWeinstala
hotspotsemruasde
grandecirculação
INOVAÇÃO
Novas tecnologias
revolucionam sala de aula ;
Colégio Porto Seguro
adere ao WiFi
Bancos adotam ferramentas de
colaboração e personalizam atendimento
futurofuturofuturofuturofuturo
dododo
Aagência
> 2015 | Edição 15
INTERNET DE
TODAS AS COISAS
GANHA AS RUAS
Plataforma abre caminho para novos modelos de negócios,
melhora a experiência do cliente e gera dados
para novas estratégias corporativas
Voz do Cliente: Tecon Suape moderniza base
de TI e Telecom em Pernambuco
Negócios: Portal PME ultrapassa 40 mil visitantes únicos, e
ganha novo layout e ações direcionadas aos clientes finais
Estratégia: Wi-FI Analytics identifica a presença de
dispositivos móveis em espaços privados
Voz do Parceiro: Telepresença da Embratel vai
crescer 100% em 2015
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Orelha_275mmX52mm_v2.pdf113/04/1500:33
CISCO LIVE#15_Capa+Orelha.indd 1 17/04/2015 07:49:47
03_EDIT+SUMARIO.indd 2 22/04/2015 11:40:17
EDITORIAL SUMÁRIO
UM NOVO PARADIMA
SOCIAL E DOS NEGÓCIOS
N
ovas tecnologias e modelos de negócios surgem a todo
momento para atender às mais diversas necessidades
ou criar negócios – produtos e serviços – totalmente
inovadores. E esse ritmo deve se intensificar a medida que evolui
a conectividade, por redes cabeadas ou sem fio (Wi-Fi ou redes
móveis), e há um ajuste nos preços dos sensores utilizados
para conectar “coisas” à internet, fenômeno que, combinado à
integração de processos, dados e pessoas, chamamos de Internet
de Todas as Coisas (IoE).
Alvo da nossa reportagem de capa e da campanha institucional
da Cisco nos principais veículos de informação do País, a Internet
de Todas as Coisas convida empresas, governos e até as pessoas
a refletirem sobre o impacto do uso da tecnologia em seu dia
a dia. Estimula o debate sobre como podemos virar o jogo da
dependência tecnológica para sermos mais eficientes e ganharmos
tempo para produzir, prestar novos e melhores serviços ou mesmo
desfrutar as horas economizadas junto a amigos e familiares.
Várias pesquisas já identificaram um forte anseio da sociedade
por qualidade de vida e a internet das coisas pode traduzir essa
demanda em processos e novos negócios criados pelas empresas
atuais ou por aquelas que ainda não descobrimos. O certo é que
o uso da tecnologia da informação e comunicação se adapta a
qualquer tempo e pavimenta a rodovia da eficiência, gerando
custos menores e mais oportunidades de sucesso.
Aqui na Cisco, seguimos investindo em pesquisa e
desenvolvimento, alguns dos quais apresentados nesta edição,
sejam sob a forma de conceito, seja a partir de depoimentos dos
nossos clientes e parceiros nas seções “Voz do Cliente” e “Voz do
Parceiro”. Esperamos que este conteúdo seja inspirador.
Boa leitura!
	CURTAS
4	Notícias
	•Telefônica implanta roteadores Cisco
em quatro países da AL;
	 •Os softwares estão com tudo;
	 •Smart Grid em versão nacional;
	 •Radware integra ferramentas à
infraestrutura Cisco.
	INOVAÇÃO
8	 Intelligent WAN
	iWan combina roteamento
inteligente e segurança
10	Varejo
	Setor pode avançar a passos largos
se investir em inovação tecnológica
11	Estratégia
	Wi-Fi Analytics identifica a presença de
dispositivos móveis em espaços privados
14	Portal PME
	Iniciativa ultrapassa a marca de 40 mil
visitantes únicos por trimestre no Brasil
16	Segurança
	 Relatório identifica falsa sensação
de segurança corporativa
18	 Segurança
	Firewalls protegem redes de nova geração
em ambientes de médio e pequeno portes
	CAPA
20	Os primeiros passos da IoE
Plataforma impacta a rotina de pessoas e
cidades, além de promover novos negócios
	
VOZ DO CLIENTE
25	 Capitalização
	Programas de financiamento
viabilizam novos projetos
26	Infraestrutura
	Tecon Suape moderniza infraestrutura
de TI e Telecom
28	 Startup
	Ecolumen adota plataforma completa
de rede, telefonia IP e videovigilância
30	 Condomínio
	Algar ousa e inova com
Comunicações Unificadas
32	 Convergência
	Solução Cisco ASA viabiliza economia
de R$ 1,4 milhão na Souza Cruz
	VOZ DO PARCEIRO
35	 Integração
	2S fecha aliança com a Irlandesa Davra
Networks para compor plataforma de IoE
36	 Telepresença como serviço
	Solução fornecida pela Embratel deve
superar 100% de crescimento em 2015
38	 ARTIGO
	Severiano Leão de Macedo Junior
	IoE – da automação de processos para
a automação dos negócios
EDUARDO CAMPOS DE OLIVEIRA,
DIRETOR DE MARKETING DA CISCO DO BRASIL
Conselho Editorial
Adriana Bueno, Cristiane Guimarães,
Eduardo Campos de Oliveira,
Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie,
Isabela Polito, Isabella Micali,
Jackeline Carvalho, Mauricio Portella,
Monica Lau David, Renata Barros
e Vanessa Correa
PRODUÇÃO
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável
Jackeline Carvalho
MTB 12456
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho
Reportagem
Jackeline Carvalho
Edição
Rodrigo Conceição
Revisão
Comunicação Interativa
Assessoria de Imprensa
In Press Porter Novelli
Diretor de Arte
Ricardo Alves de Souza
Assistente de Arte
Josy Angélica
Impressão
Nywgraf
Tiragem
6000 exemplares
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
de
es.
03_EDIT+SUMARIO.indd 3 17/04/2015 07:54:11
4
CURTAS
A
Telefônica acaba de implantar roteadores Cisco
ASR 9000, ASR 901 e ASR 903 como parte da
sua evolução nas redes programáveis (Evolved Pro-
grammable Network - EPN). Os equipamentos têm como
missão fornecer serviços de backhaul móvel e mais recursos
para que as operadoras móveis do Grupo possam suportar
a demanda intensa de dados exigida pelos consumidores e
pelas empresas nesses países.
No Brasil e no Chile os roteadores ASR fornecem serviços
para as redes metro Ethernet e backhaul. Já no México,
esses equipamentos atuam como suporte de serviços de
backhaul e LTE.
Em todos os casos eles devem ajudar a Telefônica a atender
ao maior volume de tráfego móvel, usando de uma infra-
estrutura convergente que otimiza a prestação de serviços
com flexibilidade, suporte potente a IPv6 e recursos de
Carrier Ethernet.
A tecnologia embutida nos roteadores inclui auto-otimi-
zação tanto para o espectro licenciado quanto para o não
licenciado (small cells e macro cells).
à PILARES
A estratégia de software
da Cisco é construída
sobre quatro princípios:
1• Primeira Experiência
de Uso que envolve a
facilidade e qualidade
com que o cliente pode ter
acesso e retirar resultados
na primeira vez que usar
os softwares
2• Tudo para a Nuvem com
recursos para acesso
fácil e heterogêneo para
operação tanto na nuvem
quanto em ambiente físico
3• Tecnologia Simples e
Aberta e é por isso que
a Cisco investe cada vez
mais em softwares de
código aberto
4• Flexibilidade de Consumo
já que os clientes podem
adquirir soluções
por períodos adequados à
sua necessidade
CISCO
ASR 9006-FAN-V2
à OS SOFTWARES ESTÃO COM TUDO
à TELEFÔNICA IMPLANTA
ROTEADORES CISCO EM
QUATRO PAÍSES DA AL
E
m consonância com o cenário atual de TI e Comunicações (TIC), onde
o software figura como gestor nas soluções de cloud, virtualização, big
data, internet de todas as coisas, etc., a Cisco reforça a sua especialização
como desenvolvedora de soluções.
Posicionada como a quinta maior empresa de software, com US$ 8,4 bi-
lhões em receitas nesse segmento, a empresa também está elencada entre os
três maiores fornecedores de software como serviço (SaaS) do mundo, com
US$ 1,6 bilhão em receitas com esse tipo de solução.
Isso a credencia para aprimoramentos como o Cisco ONE Software, cuja
oferta é a de uma solução simplificada – com analytics e garantia de segu-
rança – para os cenários mais relevantes dos clientes de data centers, redes
WAN ou redes LAN.
04-07_CURTAS.indd 4 17/04/2015 07:56:51
04-07_CURTAS.indd 5 17/04/2015 07:56:51
CURTAS
66
àRADWARE INTEGRA FERRAMENTAS
À INFRAESTRUTURA CISCO
àSMART GRID EM VERSÃO NACIONAL
A
s plataformas Alteon e a DefensePro, da
Radware, permitem que os gerentes de
TI obtenham maior valor com as imple-
mentações Cisco ACI através de Application
Delivery e Serviços de Segurança baseado em locação
(tenant) automatizada.
A Radware, empresa de ferramentas de gestão de aplicações
e de soluções de segurança para data centers virtuais e em
nuvem, anunciou a integração das suas plataformas Alteon
e DefensePro à infraestrutura ACI (Application Centric
Infrastructure) da Cisco.
A integração da plataforma da Radware à ACI da Cisco
permitirá que empresas de grande porte, provedores de
serviços de hospedagem e provedores de serviços
de internet (ISPs) utilizem serviços de Application
Delivery e de segurança em modo de locação
(tenant) automatizado. A inserção automatizada
do serviço é regida pelo Cisco Application Policy Infres-
tructure Controller (APIC) que oferece um único ponto de
controle para provisionamento, automação e monitoração
de aplicações no data center.
A ACI da Cisco é uma arquitetura holística com automação
centralizada e perfis de aplicações orientados por política.
Fornece flexibilidade de software com a escalabilidade de
desempenho do hardware no data center, sendo projetada
como uma arquitetura aberta.
A
s empresas de distribuição de energia da
Eletrobras assinaram contratos com o con-
sórcio Energia Mais Smart com o objetivo de
fornecer e implantar a tecnologia AMI (Infraestrutura
de Medição Avançada) para leitura e monitoramento
do consumo em unidades consumidoras de média
e baixa tensão nos estados do Acre, Alagoas, Ama-
zonas, Piauí, Rondônia e Roraima.
O consórcio, composto pela Siemens, Itron Solu-
ções para Energia e Água e Telemont Engenharia
de Telecomunicações (parceira da Cisco), venceu
licitação realizada no âmbito do Projeto Energia +,
no valor de R$ 226 milhões. O investimento foi
lastreado por um empréstimo obtido pela Eletrobras
junto ao Banco Mundial.
Segundo a Eletrobras, a implantação da nova
tecnologia tornará possível reduzir as perdas não-
-técnicas. As ações de monitoramento a distância
serão realizadas por um Centro de Inteligência
da Medição, instalado em Brasília, que ficará
permanentemente interligado com os seis centros
de supervisão nos estados, que atuarão localmente
para detectar irregularidades. A M2M, fornece-
dora do consórcio e também parceira da Cisco,
informa que irá integrar 130 mil pontos 2G e
3G, além de placas inteligentes, aos medidores
de consumo de energia.
04-07_CURTAS.indd 6 17/04/2015 07:56:52
7
àUSUÁRIOS DE SERVIÇOS
FINANCEIROS QUEREM
OFERTAS INOVADORAS
Criando vanguarda
para seu negócio
Nosso expertise
• Projetos e Processos
• Redes - Networking
• Segurança da Informação
• Data Center – Computação Unificada
• Proteção de Dados
• Portais e Colaboração –
Comunicação Unificada
• Infraestrutura de Tecnologia
• Terceirização de Tarefas
• Outsourcing de Soluções
• Gerenciamento e Monitoração
Tel: 11 2669-4378
www.virgogroup.com.br
AliANçA estrAtégicA – cisco
A Virgo Group leva ao mercado a mais
estruturada oferta de soluções da cisco
de ponta a ponta. Esse completo portfólio
é fruto de sólida aliança com os principais
players globais do mercado de tecnologia,
dentre eles a Cisco. Homologada sempre nos
mais altos níveis de parceria, a Virgo Group
sempre norteia suas atividades como canal
em profundo conhecimento nas tecnologias
de seus parceiros.
MetodologiA de AtuAção
Equipe de profissionais experientes no
mantenimento dos níveis de serviço do
ambiente de TI, com vasto currículo de
atuação nos segmentos de Gestão de
Projetos de infraestrutura da camada física
à lógica, alinhados às melhores práticas
do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005,
que auxiliam sua empresa na qualidade dos
processos e projetos, onde destacamos:
• Avaliação de maturidade dos
processos de TI;
• Definição, desenho e implantação dos
processos e projetos;
• Auditorias e melhorias de processos de TI.
D
urante o Fórum de Internet de Todas as Coisas, em fevereiro, nos EUA,
a Cisco apresentou os resultados de um novo estudo global feito com
7,2 mil clientes bancários em 12 países, incluindo o Brasil. O estudo
revela uma “lacuna de valor” entre as expectativas dos consumidores digitais
e o que os bancos estão oferecendo atualmente. Em suma, o estudo mostra
que os clientes estão obtendo cada vez menos benefícios em relação ao que
esperam e a confiança se deteriorou.
Com o objetivo de impulsionar os bancos para que esses recuperem sua re-
levância com os clientes, a Cisco experimentou cinco conceitos da Internet de
Todas as Coisas (IoE) especializados em serviços bancários, e concluiu que ao
focar na consultoria virtual e em soluções móveis, os bancos encontram opor-
tunidades imediatas para atrair clientes, aumentar os lucros e a rentabilidade.
Apesar das grandes reservas com a proteção de dados de clientes e transações,
muitos bancos conseguiram converter essa informação em um conhecimento
profundo sobre o cliente para proporcionar os serviços mais convenientes de
acordo com as suas necessidades. Os conceitos bancários habilitados pela IoE
se alinham diretamente com as principais fortalezas dos bancos: as agências
físicas, conhecimento financeiro e a quantidade de dados dos clientes.
O objetivo das experiências é oferecer serviços para proporcionar melhor
assessoria (consultoria financeira virtual, consultoria de crédito imobiliário
e orientação de investimento automatizado) e serviços móveis mais valiosos
(reconhecimento do cliente na agência e pagamentos móveis).
Segundo o estudo, as instituições de serviços financeiros ampliam o potencial
de crescimento quando se tornam tão digitalizadas quanto os seus clientes.
Mediante a adoção dos conceitos de IoE escaláveis, os bancos criam interações
valiosas com mais clientes em mais lugares e em menos tempo.
à Como os bancos brasileiros podem aumentar a
eficiência com produtos digitais:
• 52% dos clientes nacionais acreditam que seu banco principal não
os entende, em comparação com 43% da pesquisa global.
• 27% afirmaram que era provável que não abrisse sua próxima
conta ou pacote de serviços em seu banco principal, mas sim
em outro, em comparação com 24% na pesquisa mundial.
• 56% preferem administrar suas finanças por si próprios, sem a
ajuda de um profissional ou de um banco.
• 26% consideram que a orientação de um banco é ineficiente.
• 84% confiaria em uma instituição financeira não tradicional para
ter seus produtos bancários, em comparação com 80% na
pesquisa global.
04-07_CURTAS.indd 7 17/04/2015 07:56:52
INOVAÇÃO
8
iWAN COMBINA ROTEAMENTO
INTELIGENTE E SEGURANÇA
U
m novo conceito de rede WAN
(wide area network) está sendo
proposto pela Cisco, combi-
nando duas demandas impor-
tantes do cliente corporativo: inteligência
de roteamento e segurança. Esta é a
chave do conceito iWAN (Intelligent
WAN), que a Cisco desenvolveu com
foco nos usuários que enfrentam pro-
blemas de excesso de tráfego nos links
MPLS (Multiprotocol Label Switching).
Em vez de aumentar a velocidade do
link, as corporações que adotarem o
iWAN podem otimizar a conexão MPLS,
ao direcionar corretamente o tráfego de
rede. Diferentemente de soluções UTM
(unified threat management), o iWAN
não só possui as funcionalidades de segu-
rança necessárias (VPN, Firewall, Filtro
de Conteúdo, IPS,...) como agrega Inteli-
gência ao roteamento, identificando, por
exemplo, aplicativos que congestionam
o tráfego e que podem ser direcionados
para a internet pública sem passar pelo
link MPLS contratado.
“Com o iWAN, a Empresa ganha in-
dependência de transporte, utilizando
corretamente os diferentes links que
possui”, explica Alexandre Lessa, gerente
de Desenvolvimento de Novos Negócios
da Cisco. De acordo com ele, a redu-
ção de custo acontece justamente pelo
direcionamento inteligente dos dados,
mapeando as aplicações corporati-
vas prioritárias, que continuam a ser
direcionadas para o enlace MPLS, e
redirecionando as demais para os links
Internet nos sites remotos.
De acordo com ele, o IWAN também
acompanha o dinamismo do tráfego em
redes corporativas, ao permitir a visi-
bilidade do que está sendo transmitido.
Ao identificar os ofensores da rede e
encaminhá-los, com segurança, pelo
enlace Internet, as empresas preser-
vam os enlaces MPLS de fato para as
aplicações corporativas legadas.
O roteamento inteligente combinado
com segurança também descentraliza
a saída Internet, recurso especialmente
importante para empresas que possuem
uma vasta rede de filiais. Casos como
a criação de acesso para visitantes e
clientes das redes Wi-Fi, para citar um
exemplo real, deixam de congestionar
a infraestrutura MPLS e do sistema da
matriz, para serem direcionados à inter-
net pública na própia filial, agregando
as devidas políticas e proteções.
Como é uma solução e não um novo
produto, o iWAN pode ser ativado nas
famílias de roteadores da Cisco. A
plataforma é compatível com as linhas
ISR G2 e com a nova ISR 4000, com
alguns modelos já fabricados no Brasil.
Outros equipamentos importados da
Cisco estão aptos a incorporar o iWAN,
sendo que o modelo de negócio é o de
licenciamento. “Para as empresas que
não tenham um ISR G2 Cisco ou que
possuam um parque de equipamentos
mais antigos, este é o momento de
troca” ou de “buscar um provedor
que ofereça o iWAN como serviço”,
explica o gerente de Desenvolvimento
de Negócios.
Com funcionalidades de segurança, conceito agrega
inteligência ao roteamento, identificando, por exemplo,
aplicativos que congestionam o tráfego
“A combinação de segurança com
balanceamento dos links garante a
continuidade dos negócios”, argumenta
Lessa. Outro ganho é a aposentadoria
do conceito de manutenção de dois
links, como ativo (trafegando) e como
backup (parado), por exemplo, o MPLS
contratado e a internet tradicional so-
mente como link backup. “Não existem
mais links primários ou secundários e
sim transportes adequados para cada
aplicação”, complementa o executivo.
“Com o iWAN a empresa
ganha independência
no transporte de dados
para as filiais,
utilizando corretamente
os diferentes links
que possui”
ALEXANDRE LESSA,
GERENTE DE DESENVOLVIMENTO
DE NOVOS NEGÓCIOS DA CISCO
08_INOVACAO_[Iwan].indd 8 17/04/2015 07:57:47
08_INOVACAO_[Iwan].indd 9 17/04/2015 07:57:47
INOVAÇÃO
10
PARA O VAREJO,
O FUTURO
COMEÇA AGORA
A
pós assistir a uma debandada
dos consumidores e dos in-
vestimentos para o ambiente
online, o varejo físico re-
cupera o seu valor e mostra que pode
não só estabelecer um relacionamento
mais estreito com o consumidor, como
também influenciá-lo na compra de itens
não programados, ou seja, a compra
por impulso.
A retomada das lojas físicas foi
uma das mensagens da última NRF
(National Retail Federation), maior
evento do varejo mundial, que acon-
teceu em janeiro, nos Estados Unidos.
“Foi consenso que a loja física tem
um papel importante no processo de
conexão emocional com o cliente”,
conta Eduardo Frade, Gerente Regional
de Vendas da Cisco.
Mas isso não quer dizer que os pontos
de venda estejam em situação confor-
Também foi apresentada a tecnolo-
gia Wi-Fi Analytics (veja reportagem
na página 11) aplicada no varejo, de
forma a permitir que gestores possam
monitorar o desempenho da loja a par-
tir da coleta de imagens, registrando
o número de pessoas que entraram,
tempo de permanência, recorrência,
quantas passam pelo check-out etc.
“Mostramos como Internet de Todas
as Coisas (veja reportagem de capa
na página 18) também está invadindo
o varejo”, conta o executivo da Cisco.
Segundo ele, as novidades incluíram
um sistema de sensores de gôndola,
que avisa a falta de um produto quando
ele é retirado pelo consumidor.
Também desfilaram entre as novi-
dades o Smart Locked, uma espécie
de gaveteiro eletrônico com display ou
caixa postal, que dá ao cliente a opção
de comprar pela internet e pedir a en-
trega na loja física; e o Virtual Expert,
uma solução de call center baseada em
câmeras de vídeo para aconselhamento
de moda. “As câmeras de videovigilân-
cia hoje permitem mudar o conteúdo,
adequando-o àquilo que mais agrada o
cliente e interessa ao gestor do varejo”,
conclui Eduardo Frade.
Feira internacional prova que loja física
tem mais capacidade de gerar compras
não programadas do que o e-commerce;
ambiente pode avançar a passos largos se
investir em inovação tecnológica
tável. Também foi consenso durante
o evento que é preciso transformar
esse ambiente em uma espécie de loja
entretenimento/experiência, menos
direcionada a um espaço de venda
somente. “As grandes marcas estão
criando ambientes de relacionamento
para envolver o cliente emocionalmen-
te, de forma que ele compre mais”,
descreve Frade o paradoxo da venda.
“Quanto menos você pressiona a venda,
mais você vende”.
Essa proposta explica a instalação
de cafés e bares e a facilidade para
conexão à redes Wi-Fi dentro das lo-
jas. Frade pontua que, a exemplo das
redes sem fio, muitas dessas facilidades
dependem e estão relacionadas à tec-
nologia da informação e colaboração.
Show
Ao todo, 33 mil pessoas visitaram a
NRF este ano, 1.650 delas estiveram no
estande da Cisco, onde foram apresen-
tadas soluções que vão da infraestru-
tura de rede à inteligência do negócio.
“Demonstramos o Store in-a-box, que
permite instalar, em alguns minutos,
uma loja inteira com apenas uma ‘caixa’
da Cisco”, diz Frade.
10_INOVACAO_[NRF].indd 10 17/04/2015 07:58:26
11
QUEM VEM LÁ?
Wi-Fi Analytics identifica a presença de
dispositivos móveis em espaços privados
D
esde os aten-
tados de 11 de
setembro o mundo não para
de ganhar profissionais de
análise de dados em massa. Nos últimos
anos, o big data surgiu para armazenar
esses dados em volume e o analytics
veio para processá-los com o intuito
de identificar índices por relevância.
Hoje, com o avanço das redes Wi-Fi,
há um novo cenário, no qual a Cisco
está inserida. A proposta é – com a
identificação da presença do dispo-
sitivo – captar os dados coletados a
partir do comportamento do usuário
dentro dos ambientes.
O Wi-Fi Analytics se dedica a atender
aos mais diversos nichos do mercado
corporativo para obter estatísticas sobre
uma determinada população que ocupa
um espaço. “Durante o SAP Forum
2015 fizemos uma demonstração da
tecnologia aplicada ao mundo de even-
tos. Monitoramos quantos dispositivos
entravam no espaço, por quanto tempo
ficavam em cada local, quais áreas
visitavam, etc”, diz Flávio Corrêa,
Consultor da Cisco Especialista em
Mobilidade.
Em detalhes, ele mostra que a ex-
periência permitiu avaliar que 11.160
dispositivos Wi-Fi (geralmente smar-
tphones) passaram pelo evento de dois
dias. No primeiro dia foram 7.959 deles.
No segundo houve 7.379, sendo que
57% deles participaram nos dois dias.
“Cada dispositivo ficou, em média,
3h47 no evento. O auditório princi-
pal do SAP Forum foi a área mais
visitada”, relata Marcus Vinicius de
Paula, Diretor Técnico da MT4 Sof-
tware Studio, empresa parceira da
Cisco e desenvolvedora da solução
apresentada durante o SAP Forum.
“Essas análises são facilmente trans-
portadas para o mercado corporativo,
e o exemplo mais claro está no varejo”,
diz Flávio Corrêa. “Afinal, é possível
entender como foi a visitação de cada
loja ao longo do dia, avaliar os horá-
rios de pico, o tempo de visita, quais
são as zonas quentes e entender todos
os índices de movimento dos clientes
dentro da loja”, completa.
Segundo passo
O Wi-Fi Analytics inicial é baseado
no endereço do hardware. Dessa forma,
quando um celular acessa o Wi-Fi ele
é identificado como dispositivo, mas
sem que seja possível identificar dados
pessoais dos usuários, como número
de telefone. “Por isso não há quebra
de sigilo”, diz Flávio Corrêa.
Esse modelo de solução “anônima”,
todavia, pode evoluir para o que a
Cisco já enxerga como uma segunda
fase do Wi-Fi Analytics. “Há formas
de, posteriormente, associar uma pes-
soa ao dispositivo”, adianta Marcus
de Paula. Uma dessas maneiras é por
meio de aplicativos baixados nos ce-
lulares: “quando o cliente de uma loja,
por exemplo, tem um aplicativo para
compras que leve em conta a sua loca-
lização, o Wi-Fi Analytics seria capaz
de cruzar os dados do aplicativo com
os dados fornecidos pelo hardware
cada vez que esse cliente visitar a
loja física, permitindo saber quem é
a pessoa que está a visitando naquele
exato momento”, explica.
Essa é uma evolução, segundo o es-
pecialista, para que o Wi-Fi Analytics
passe a identificar não só coisas, mas
também pessoas, possibilitando infi-
nitas formas de interação, inclusive
com experiências personalizadas
para o usuário. De acordo com Flávio
Corrêa, a tecnologia para identificação
de dispositivos já é uma realidade capaz
de entregar informações relevantes aos
negócios das empresas e uma segunda
etapa da solução será uma soma.
TELA DO WI-FI
ANALYTICS COM
MEDIÇÃO DE PRESENÇA
DE DISPOSITIVOS MÓVEIS
11_ESTRATEGIA_[Wife-Analystics]_v2.indd 11 17/04/2015 07:58:57
RIO DE JANEIRO (21) 3590-6201
SÃO PAULO (11) 5186-4343
anuncio.indd 12 13/04/2015 16:22:36
EXPLORE AS
OPORTUNIDADES
DE CONECTAR PESSOAS,
DADOS, PROCESSOS
E COISAS.
O futuro está chegando. E nós vamos construí-lo juntos.
A Comstor oferece todo o suporte e o mais completo ecossistema
de soluções para tirar os projetos de IoE do papel. Do chão de
fábrica às estradas. Das plantações aos edifícios. Das lojas aos
hospitais. Das salas de cinema à sala da sua casa. Cada vez
mais todas as coisas vão se conectar e isso cria um universo de
oportunidades.
Explore the Internet of Everything.
anuncio.indd 13 13/04/2015 16:22:37
INOVAÇÃO
14
SOLUÇÕES PME
ENTRA NA SEGUNDA FASE
Portal ultrapassa a marca de 40 mil visitantes únicos
por trimestre no Brasil, e ganha novo layout e ações de
informações direcionadas aos clientes finais
C
om apenas um ano de opera-
ção no Brasil, o Portal Solu-
ções para Pequenas e Médias
Empresas (PMEs) – mun-
dialmente denominado SMB Market
Place, da Cisco, alcançou a marca de 40
mil visitantes únicos por trimestre. É
um caminho sólido para uma segunda
etapa, direcionada ao gerenciamento
de conteúdo para engajar o relaciona-
mento com clientes, parceiros e áreas
internas da companhia.
Segundo Maia Venezuela, Business
Development Manager do Portal Solu-
ções PME, uma das vantagens do novo
portal é a autonomia para publicar in-
formações pertinentes ao universo da
Cisco e seus parceiros e clientes. “Isso
inclui o lançamento e a atualização de
produtos, o compartilhamento de notícias
relevantes e outras informações”, diz ela.
Com essa estratégia, o Soluções PME
entra no segundo ano de operação brasi-
leira, dando sequência à fase de entendi-
mento das necessidades dos interlocuto-
res, ocorrida nos primeiros 12 meses de
operação-piloto. “Até então, trabalhamos
com parceiros e com o time de vendas,
que foi o segmento mais beneficiado”,
diz Maia. “Nesta segunda fase, falaremos
mais com o time de marketing e outros
setores da Cisco para obter informações
relevantes para as pequenas e médias
empresas”, completa.
A audiência medida no Portal congrega
clientes finais (PMEs) de diferentes ver-
ticais de mercado e vai desde empresas
familiares até algumas de porte médio.
O Portal tem também uma área exclusiva
para parceiros, onde compartilham-se
informações relevantes passadas por eles
próprios e outros conteúdos disponi-
bilizados pela Cisco, como webnars e
treinamentos sobre tecnologias.
Atualização
Para este ano, Maia revela que o ob-
jetivo é usar a experiência adquirida
para ampliar o nível de relacionamento
do Portal e isso abarca estética e na-
vegabilidade, assim como o trabalho
com informações e notícias pertinentes
ao universo de PMEs, especialmente
dos clientes que hoje em dia não são
contato da Cisco.
A estratégia é recrutar novos clientes
finais, a exemplo do que acontece na
operação global da Cisco. Na Índia, por
exemplo, há 400 parceiros certificados
pela empresa e o portal tem milhares de
visitantes únicos por mês. Na América
Latina, o Portal atende o Brasil e México,
com planos de expansão para Colômbia
e Costa Rica. Algo que só comprova o
potencial mundial das pequenas e mé-
dias empresas como um setor capaz de
capturar US$ 25 bilhões até 2016.
14-PORTAL_[PME]_v2.indd 14 17/04/2015 07:59:42
15
14-PORTAL_[PME]_v2.indd 15 17/04/2015 07:59:43
INOVAÇÃO
16
Sessenta por cento dos entrevistados em uma pesquisa divulgada pela
Cisco não utilizam ferramentas básicas de segurança; e apenas 10%
dos usuários do Internet Explorer mantêm a versão atualizada
RELATÓRIO IDENTIFICA
FALSA SENSAÇÃO DE
SEGURANÇA CORPORATIVA
I
nstalar ferramentas de segurança da
informação sem manter um plano de
atualização constante é o mesmo que
assumir o risco de perder dados e
informações altamente relevantes para
o seu negócio. Mas, apesar do risco,
é esse o comportamento identificado
pelo Relatório Anual de Segurança da
Cisco de 2015, que entrevistou 1,7 mil
empresas em todo o mundo, incluindo
o Brasil.
De acordo com a pesquisa, as em-
presas e, consequentemente, os usu-
ários, estão tendo a falsa sensação de
segurança, baseados no fato de que
possuem ferramentas de proteção
instaladas em seus dispositivos.
Dividido em duas partes - tecnolo-
gia e gestão da segurança - o estudo
identificou que a crescente distância
entre percepção e realidade é apenas
um dos quatro sinais de alerta da vul-
nerabilidade corporativa, e o aumento
no número de spams é a prova disso.
O estudo identificou elevação de
250% desse tipo de ataque, e o mais
preocupante é que, como as empresas
investiram em proteção contra spam
e as ferramentas são relativamente
eficientes, os hackers desenvolveram
novas técnicas, entre elas o spam “sno-
wshoe”, usado para enviar volumes
baixos de spam a partir de um grande
conjunto de endereços IP. Com isso,
os invasores evitam a identificação
e, assim, burlam os filtros, criando
oportunidades para aproveitar contas
comprometidas de múltiplas formas.
A segunda lição técnica identificada
pelo estudo é que as empresas pre-
cisam prestar atenção às tendências.
Por exemplo, em termos de ataques
web, a plataforma mais utilizada é o
Java, por uma série de vulnerabilida-
des que já foram corrigidas na versão
mais recente. Com isso, os hackers
migraram para a plataforma Micro-
soft Silver (para videocolaboração),
com a qual os ataques aumentaram
228%. Segundo Marcelo Bezerra,
gerente de engenharia de Segurança
da Cisco para América Latina, esse
fato é um sinal de alerta, pois apesar
da predominância dos ataques ainda
ocorrer no ambiente Java, em termos
quantitativos houve crescimento aos
ataques à base Microsoft. Outro sinto-
ma: a publicidade maliciosa (malwere)
aumentou 250%.
Política
Além de alvos, os usuários, elo sen-
sível na cadeia de segurança, acabam
auxiliando os ataques cibernéticos
sem perceber. Nessa guerra em que
os hackers tentam invadir as empresas,
que fazem o máximo para se proteger,
o Relatório Anual de Segurança da
Cisco de 2015 indica, por exemplo,
que da base que usa o Microsoft In-
ternet Explorer, apenas 10% mantêm
versões atualizadas, contra 64% do
Google Chrome.
A recomendação é que as organi-
zações tratem a segurança como uma
demanda menos técnica e mais humana,
o que requer campanhas de esclare-
cimento e treinamentos intensivos e
contínuos de conscientização, para que
os usuários ampliem o conhecimento
sobre os riscos e necessidades de se
acompanhar as políticas de seguran-
ça, que devem ser mais transparentes.
De acordo com Bezerra, por ser uma
área muito técnica, a segurança da
informação acaba sendo tratada como
solução para um problema técnico.
1• Segurança deve suportar o negócio.
2• Segurança deve trabalhar com a arquitetura existente - e ser utilizável.
3• Segurança deve ser transparente e informativa.
4• Segurança deve permitir a visibilidade e ação apropriada.
5• Segurança deve ser vista como um “problema relacionado às pessoas.”
à CINCO MANDAMENTOS DA SEGURANÇA
16_INOVACAO_[Seguranca].indd 16 17/04/2015 08:00:26
17
16_INOVACAO_[Seguranca].indd 17 17/04/2015 08:00:26
INOVAÇÃO
18
Firewalls protegem redes de nova geração em empresas de
médio porte, filiais e em ambientes industriais
O JOGO
MUDOU
P
ara aumentar a proteção contra
os ciberataques corporativos,
entraram em campo novos
modelos do Cisco ASA com
FirePOWER Services, o primeiro fi-
rewall de próxima geração da indústria
(Next Generation Firewall – NGFW). A
solução oferece às empresas de médio
porte, filiais e ambientes industriais
os mesmos recursos avançados de
proteção e detecção de ameaças de
malware utilizados pelas corporações.
Baseado em um padrão unificado
de gerenciamento para implementa-
ções individuais, o novo pacote de
segurança integra o controle sobre as
políticas de acesso e funções avançadas
de proteção contra ameaças.
Além disso, a interface do usuário
tem recursos de visualização rápida
sobre tendências de ataques e capaci-
dade de se aprofundar para obter mais
detalhes. O recurso de gerenciamento
centralizado maximiza a visibilidade
da ameaça, informação contextual e
análise de todas as filiais da empresa.
Com cinco modelos de prateleira,
o 5506-X é o menor em termos de
capacidade de dados gerenciados, mas
oferece todos os recursos de segurança
da linha, como a nova solução contra
malwere (AMP), o serviço de migra-
ção de tecnologias antigas para esta, a
gestão simplificada e outros avanços
para pequenas e médias empresas e
até home offices.
Há também o 5506W-X, um modelo
específico para ambientes de trabalho
com access point wireless integrado,
além de um outro equipamento da
linha – o 5506H-X – que vem com a
caixa reforçada para atuar seguramente
em ambientes industriais.
Já os maiores da linha, 5508-X e
5516-X, são para empilhamento em racks
e indicados para empresas de médio
porte e filiais. De acordo com a equipe
de vendas da Cisco, o pacote de firewalls
já está disponível no Brasil, com preços
sugeridos a partir de US$ 995.
“Hacking é um negócio sofisticado e
à medida que os invasores tornam-se
mais motivados por fins lucrativos,
as empresas de médio porte, filiais e
ambientes industriais ficam mais na
mira”, diz Ghassan Dreibi, Gerente
de Desenvolvimento de Negócios de
Segurança para América Latina.
“Para maior proteção dos seus negócios
e dos de seus parceiros, essas empresas
precisam de soluções de segurança que
combinem sofisticação e simplicidade,
além de oferecer baixo custo total de
propriedade. É essa a proposta dos
novos modelos do Cisco ASA com
FirePOWER Services, firewalls com
recursos avançados de proteção contra
ameaças que fortalecem os esforços de
segurança de uma organização antes,
durante e após um ataque”, completa.
O pacote de firewalls, segundo o
executivo, deve ganhar principalmente
o mercado de médias e pequenas em-
presas, onde muitas das implementa-
ções de segurança são fragmentadas,
resultando em investimentos mais altos
e menor chance de gestão completa
da segurança da informação.
FAMÍLIA CISCO ASA 5506-X, 5506W-
X 5508-X, 5516-X, 5506H-X (PNG)
(TRANSPARENT BACKGROUND)
18_INOVACAO_[Seguranca2].indd 18 17/04/2015 08:08:24
19
18_INOVACAO_[Seguranca2].indd 19 17/04/2015 08:08:24
CAPA
20
OS PRIMEIROS PASSOS DA
INTERNET DE
TODAS AS COISAS
Plataforma abre caminho para novos modelos de
negócios, melhora a experiência do consumidor e
gera dados para novas estratégias corporativas
20-24_MATCAPA.indd 20 17/04/2015 08:09:11
21
“As possibilidades de
IoE são infinitas. Não
influenciarão apenas
varejo e transporte, mas
também a automação
industrial, smart and
connected cities, o setor
financeiro, as áreas
da saúde e educação.
Todos os setores serão
reinventados por internet
de todas as coisas”
RODRIGO DIENSTMANN,
PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL
G
rande plataforma capaz de
conectar dados, pessoas,
processos e objetos, a In-
ternet de Todas as Coisas
(IoE) vem promovendo uma revolução
silenciosa e quase imperceptível. Ano
a ano, registram-se um novo e eleva-
do salto dos dispositivos conectados.
Além de smartphones e tablets, há uma
longa lista de sensores, dispositivos de
segurança, aparelhos de rastreamento,
monitores de saúde e wearables, que
prometem uma nova era de inovação
em que máquinas conectadas ampliarão
o alcance da internet para um novo
universo de aplicações.
A IDC estima que até o final de
2015, mais da metade das organiza-
ções latinoamericanas terá recursos
alocados para iniciativas de IoE, em
particular os setores de transporte e
logística, manufatura, energia / utilities,
varejo, saúde e a área de governo. Este
último, aliás, deve se concentrar em
iniciativas digitais locais e nacionais,
tais como a segurança pública, controle
de tráfego e cidades inteligentes.
Pensando em aplicações, a con-
sultoria espera que as organizações
invistam em três soluções principais:
segurança, pessoas e controle de ativos
e controle remoto de ativos.
“A Internet de Todas as Coisas me-
lhora processos; cria novos produtos
e modelos de negócio; aumenta o uso
dos ativos; melhora a experiência do
cliente; e gera massa de dados (big
data)”, destaca Rodrigo Dienstmann,
Presidente da Cisco do Brasil. Ele
reforça que IoE cresce impulsionada
pela instalação de sensores que dão
inteligência às “coisas” e geram in-
formação para a tomada de decisões.
Rodovia
Para pavimentar essa estrada da inova-
ção, Dienstmann ressalta a necessidade
de uma infraestrutura robusta de redes
sem fio, data centers e computação em
nuvem (cloud computing), coleta e tra-
tamento de informações, colaboração
e soluções periféricas que atuam para
que o aplicativo seja bem sucedido. Por
isso, a Cisco está em plena reformulação
e adaptação do seu portfólio de produ-
tos e serviços. “Switches e roteadores
ganham uma nova roupagem, de forma
que possam ser instalados inclusive em
ambientes hostis, com alta variação de
temperatura, vibração, etc.”, revela Amri
Tarsis, Diretor de Internet das Coisas
da Cisco para América Latina.
A Cisco lidera a indústria de TIC
(tecnologia da informação e comunica-
ção) na jornada rumo a IoE, e dedicou
os últimos anos à expansão das suas
soluções para áreas e setores ainda não
conectados. Tarsis explica que as mu-
danças são importantes, porque Wi-Fi,
por exemplo, não será uma infraestru-
tura utilizada apenas em ambientes
fechados, mas em avenidas, dentro
dos ônibus, nos corredores, na área
agrícola (para conectar sensores), em
centrais de abastecimentos, indústrias
e onde mais a necessidade e a criati-
vidade empreendedora demandarem.
IOE, na visão dos executivos da Cisco,
influencia e potencializa principalmente
os processos empresariais, impactando
não só as decisões táticas, mas principal-
mente as estratégias de negócios, como
a opção pela abertura de novas lojas e
filiais, após a análise das informações –
coletadas pelo aparato tecnológico –
sobre o comportamento e o fluxo de
clientes e a demanda.
20-24_MATCAPA.indd 21 17/04/2015 08:09:15
CAPA
22
20-24_MATCAPA.indd 22 17/04/2015 08:09:16
23
20-24_MATCAPA.indd 23 17/04/2015 08:09:16
CAPA
“Integrando a
tecnologia de video
analytcs e redes
sem fio (Wi-Fi)
com soluções
desenvolvidas por
nossos parceiros
podemos, por
exemplo, oferecer aos
varejistas informações
para a tomada de
decisões táticas e
estratégicas” “O cruzamento das informações re-
sulta em dados de negócios que ajudam
a planejar a estratégia de atendimento”,
reforça o presidente da Cisco do Brasil.
No caso do trânsito das grandes me-
trópoles, ele indica que os congestio-
namentos não serão reduzidos apenas
pela identificação de rotas alternativas
definidas pelos veículos inteligentes, mas
pela diminuição da circulação de pes-
soas. “Por exemplo, pacientes reduzirão
a frequência de retorno a consultórios,
clínicas e hospitais, porque poderão ser
monitorados a distância”, pondera. Da
mesma forma, a circulação de estudantes
pode ser minimizada com o ensino a
distância e a maior colaboração entre
professores e alunos.
O Futuro começa agora
Os exemplos lançados pelos gestores
da Cisco comprovam o levantamento
feito pela IDC em pesquisa recente
sobre as 10 tendências para o mercado
de TI em 2015, e na qual a Internet de
Todas as Coisas figura com destaque.
O levantamento pontua que essa é
uma das aceleradoras de inovação mais
importantes para o crescimento e a
expansão de valor baseados na terceira
plataforma de TI, e avalia que a inven-
ção de mais e mais coisas inteligentes
e conectadas irá conduzir ao desen-
volvimento de milhares de soluções.
Segundo o estudo, um terço dos gas-
tos com IoE em 2015 será focado em
dispositivos inteligentes embarcados.
A indústria de telecomunicações aju-
dará estabelecendo parcerias com as
principais empresas de TI interessadas
em alavancar o mercado de soluções
para IoE. E a manutenção preditiva
emergirá como uma importante ca-
tegoria de soluções para IoE.
Assim, considerando que o cres-
cimento dos gastos globais com TI e
Comunicações deve movimentar mais
de 3,8 trilhões de dólares, tendo como
principal captadora de investimentos as
soluções para tecnologias da terceira
onda da TI – o guarda-chuva de IoE –
fica simples entender porque cada vez
mais serão registrados novas ofertas de
produtos e serviços, os processos de
negócios serão reinventados e haverá
redução de gastos com mais eficiência
do poder público. Sem considerar que
congestionamentos e filas estão com
os dias contados. “As possibilidades
de IoE são infinitas. Nossa percepção
é que todos os setores serão reinventa-
dos”, finaliza Rodrigo Dienstmann.
AMRI TARSIS,
DIRETOR DE INTERNET
DAS COISAS
DA CISCO PARA
AMÉRICA LATINA
24
Estudo da IDC
indica que:
• IoE é uma das aceleradoras de
inovação mais importantes para
o crescimento e a expansão
de valor baseados na terceira
plataforma de TI;
• 1/3 dos gastos com IoE em 2015
será focado em dispositivos
inteligentes embarcados;
• A indústria de telecomunicações
ajudará, estabelecendo parcerias
com as principais empresas de
TI interessadas em alavancar o
mercado de soluções para IoE
20-24_MATCAPA.indd 24 17/04/2015 08:09:22
Além das soluções financeiras
disponibilizadas através da Cisco Capital,
pequenas e médias empresas agora
podem usar o cartão BNDES
VOZ DO CLIENTE
25
O
s projetos de implantação
da tecnologia Cisco contam
com estímulo financeiro da
Cisco Capital e do cartão
BNDES (Banco Nacional de Desenvol-
vimento Econômico e Social). A Cisco
Capital disponibiliza linhas de crédito
para todas as soluções comercializadas
pela Cisco e pode também incluir um
percentual de produtos complementa-
res. Já o cartão BNDES é voltado para
pequenas e médias empresas e está
disponível para a compra de equipa-
mentos Cisco produzidos no Brasil.
A Cisco Capital
é uma unidade in-
tegrada à estrutura
de vendas e tem
como objetivo fa-
cilitar as aquisi-
ções das soluções
e tecnologias Cis-
co. Sua atuação
acontece em duas
frentes: operações
de curto prazo
para os parceiros
da Cisco (Channel
Financing) e as
PROGRAMAS DE
FINANCIAMENTO
VIABILIZAM NOVOS
PROJETOS
operações de longo prazo que aten-
dem tanto os clientes finais quanto
os parceiros (Technology Finance).
“A Cisco Capital atua junto aos clien-
tes durante todo o processo de contra-
tação da solução financeira, desde as
discussões iniciais até o desembolso
da operação”, reforça Caio Fernando
Raymundo, Regional Manager Cisco.
Leasing
Com opção de crédito iniciando em
US$ 25 mil, o leasing, segundo ele,
lidera as operações feitas pela Cis-
co Capital com a
maior quantidade
de contratos. Para
complementar a
oferta, a empresa
oferece também
uma linha de cré-
dito direto interna-
cional, contratada
junto à Cisco Ca-
pital nos Estados
Unidos. Uma oferta
disponível, normal-
mente, para gran-
des projetos.
“A Cisco Capital
atua junto aos
clientes durante
todo o processo de
contratação da solução
financeira, desde as
discussões iniciais
até o desembolso da
operação”
CAIO FERNANDO RAYMUNDO,
REGIONAL MANAGER CISCO
“A vantagem desta operação é o fato
de não haver intermediários, além do
prazo de pagamento que pode chegar
a até 60 meses e as taxas de juros
compatíveis com o mercado interna-
cional”, avalia o executivo da Cisco.
PMEs
Para as pequenas e médias empresas,
a Cisco recomenda o uso do cartão
BNDES, um modelo de crédito rotativo
adotado para a compra de produtos
fabricados no Brasil e cadastrados no
site do Banco.
“Os produtos Cisco já estão enqua-
drados no site do cartão BNDES junto
com os nossos respectivos distribui-
dores”, conclui Alexandre Lessa, Ge-
rente de Desenvolvimento de Negócios
da Cisco.
25_VOZ DO CLIENTE_[Financiamento].indd 25 17/04/2015 08:10:19
VOZ DO CLIENTE
26
A
Tecon Suape, empresa do grupo filipino ICTSI, é
uma presença forte na logística brasileira. Assumiu
o terminal de contêineres do porto pernambuca-
no de Suape em 2001, após uma licitação para
a instalação e operação do serviço por 30 anos. Com uma
área de 380 mil m2
, o terminal tem capacidade nominal
para movimentar anualmente 680 mil contêineres de 20
pés, podendo chegar a uma capacidade de até 1,5 milhão de
contêineres. Um perfil que exigia uma nova infraestrutura de
comunicação, o que não estava acontecendo até novembro
de 2014, quando a empresa resolveu rever os ambientes de
redes, dados e de telefonia e migrou para a plataforma Cisco.
Até aquela data, apesar de contar com uma rede de fibra
óptica para transmissão de dados, a plataforma de telefonia
instalada era do tipo analógico. Ou seja, com pouca flexi-
bilidade de operação. Um exemplo era a impossibilidade
de ativação de ramais nas áreas mais distantes do terminal,
em função da restrição do cabeamento telefônico padrão
em cobre. Então, para mudar o cenário, a Tecon resolveu
adotar uma nova telefonia – digital e de última geração
– optando pela Cisco. Na concorrência, o projeto desen-
volvido pela QE2 venceu players tradicionais do setor de
telecomunicações e foi coroado com a instalação de uma
central Business Edition 6000 (BE 6000).
Central telefônica
Resumidamente, a solução ativa as aplicações de comu-
nicação unificada nos sistemas de servidores UCS, tudo
TECON SUAPE MODERNIZA
INFRAESTRUTURA
DE TI E TELECOM
A empresa, que opera terminal de contêineres de Suape,
adotou telefonia IP, incrementou a rede para 10 Gbps e ativou
sistema de gerenciamento da infraestrutura;
Projeto desenvolvido pela QE2 não poupou sequer o data center
VISTA AÉREA DO
PORTO DE SUAPE,
EM PERNAMBUCO
26-27_VOZ DO CLIENTE_[Tecon].indd 26 17/04/2015 08:10:54
27
isso dentro de um ambiente Cisco. Ao
fazer a mudança, a Tecon aposentou
um PABX obsoleto, e migrou para um
novo cenário, onde as funcionalidades
de telefonia passaram a ser coordenadas
por software. Com o salto, os recursos
aumentaram. As restrições deixaram
de existir. O conceito de ramal fixo foi
substituído pela flexibilidade de por-
tabilidade do número e o funcionário
pode ativar seu ramal no seu próprio
celular ou smartphone ou em qualquer
outro dispositivo, desde que autorizado
pela administração da rede da Tecon. E
mais: ele ganha vários serviços, como
o de mensageria, pois a tecnologia da
BE 6000 viabiliza a integração com
e-mail, entre outras facilidades.
“Se um colaborador está em local
sem rede de telefonia, a central telefôni-
ca consegue colocá-lo em comunicação
com os outros, porque utilizamos a in-
fraestrutura da intranet (rede de dados)
para conectar qualquer novo ramal”,
explica Diogo Santos, Supervisor de
Infraestrutura da Tecon. O especialista,
inclusive, descarta comparações com
o sistema anterior analógico. “Mudou
tudo e ganhamos inúmeras funciona-
lidades que não existiam.
Complementarmente à BE 6000, a
área de tecnologia da Tecon resolveu
adotar novos aparelhos telefônicos. O
dispositivo padrão para os colabora-
dores é o telefone IP Cisco 3905, que
atende a todas as áreas do terminal
de contêineres. Entre as funcionali-
dades do 3905 está a capacidade de
atender – simultaneamente – até duas
ligações e botões de navegação que
podem ser operados a partir da tela
monocromática. Apesar de IP, o modelo
não “assusta” e tem design e forma
de operação que não o diferenciam
de um telefone tradicional.
“No caso da diretoria e dos gestores,
optamos por telefones com mais funções,
os modelos 8900 e 9900”, reforça Diogo
Santos. Mais sofisticados, os aparelhos
– também IP – possuem tela colorida de
alta resolução, o que facilita a videoco-
municação, além de sinalizações com
luzes de LED de cores diferentes, para
simplificar o gerenciamento, em caso
de ligações simultâneas.
Arquitetura de rede
A instalação da BE 6000 levou a
outras modificações na infraestrutura
de rede da Tecon, conta Tiago Lira,
sócio responsável pela área comercial
da QE2 Tecnologia, a integradora,
parceira da Cisco em Pernambuco,
que venceu o projeto. O processo
envolveu a implementação de uma
nova arquitetura de rede – em anel,
o que aumentou a confiabilidade e a
redundância da infraestrutura – e um
aumento do throughput, ou capacidade,
para um patamar de 10 Gbps.
Com a rede local (LAN) turbinada
– e com a telefonia IP funcionando
por meio desse canal de transporte –
a área de TI da Tecon deu mais um
passo na infraestrutura e optou por
aprimorar o gerenciamento da ma-
lha utilizando a plataforma Prime, da
Cisco. As funcionalidades primárias
da solução incluem monitoração e
CONTÊINERES NO
PORTO DE SUAPE
resolução automática de problemas,
gerenciamento das configurações e de
auditorias e compliance, entre outros.
O Prime também permite a geração
de relatórios, detalhando o uso da te-
lefonia, incluindo o rastreamento do
usuário, comutação por porta e outros
parâmetros importantes.
Toda essa mudança acabou respin-
gando no data center da Tecon, que,
em função da maior capacidade da rede
local, foi inteiramente virtualizado e
ganhou maior capacidade de armaze-
namento de dados, sem a necessidade
de uma expansão física correspondente.
“Ganhamos no sistema de telefo-
nia, na melhoria no fluxo da rede e
no aprimoramento do data center”,
resume Diogo Santos, da Tecon. Se-
gundo ele, a comunicação é um fator
fundamental no terminal de Suape. O
especialista dá como exemplo a captura
de informações dos contêineres, feito
com coletores móveis, que transmitem
os dados para uma central de controle.
“Antes do redesenho de nossa infra-
estrutura, tínhamos muito atraso na
transmissão, que nesse caso usa uma
rede Wi-Fi. Hoje, até esse processo
foi otimizado”, finaliza.
26-27_VOZ DO CLIENTE_[Tecon].indd 27 17/04/2015 08:10:55
VOZ DO CLIENTE
28
Especializada na venda de produtos e projetos de
iluminação LED, Ecolumen adotou solução de rede
cabeada, wireless, telefonia IP e videovigilância
STARTUP GARANTE
EFICIÊNCIA E SEGURANÇA
COM SOLUÇÕES IP
A
Ecolumen, empresa especializada na venda de
produtos e projetos de iluminação LED, contou
com a tecnologia da Cisco para modernizar e
assegurar uma rede IP eficiente no seu escritório,
em São Paulo. Além de redes cabeadas e wireless para dar
cobertura a todos os espaços, foram adquiridas câmeras de
videovigilância e um sistema de telefonia IP.
Segundo Vanderlei Ferreira, sócio-fundador da Ecolumen,
a empresa, criada em 2014, necessitava de uma estrutura de
TI com rede banda larga e wireless para oferecer acessibi-
lidade e agilidade, bem como segurança da informação, e
um espaço físico para colaboradores e clientes.
“Identificamos que a Cisco, pela tradição e qualidade,
seria a solução ideal. No início, achávamos que atendiam
apenas empresas grandes, mas vimos que também possuíam
tecnologias IP adequadas para pequenas e médias, onde
encontramos o melhor negócio”, afirma Ferreira.
Entre as qualidades que se destacaram, o executivo aponta
a confiabilidade e a eficiência dos produtos Cisco, com
baixo risco de downtime e ampla cobertura de sinal. Por
ESCRITÓRIO DA
ECOLUMEN, EM SÃO PAULO
28-29_VOZ DO CLIENTE_[Ecolumen].indd 28 20/04/2015 12:16:07
conta disso, ele acredita que as tecnologias permitem a
preservação do investimento e a continuidade nas soluções
em upgrades compatíveis com o crescimento da Ecolumen
nos próximos anos.
Para cuidar de toda a implementação, a empresa foi apoiada
pela B2On, empresa parceira da Cisco e responsável pela
instalação da infraestrutura e produtos da marca.
Primeira escolha
Para Ferreira, a escolha pela B2On foi o primeiro passo
certo do projeto, e resultou na instalação eficiente de todos
os equipamentos. Além do mapeamento preciso, de acordo
com os recursos e necessidades, a Ecolumen contou com
suporte remoto e acompanhamento no local para todas as
necessidades.
“A equipe B2on se manteve atenta ao melhor projeto para
nossa empresa, desenvolvendo ideias adequadas ao porte e
à operação da Ecolumen. Como ainda somos pequenos e
não temos um especialista interno, o atendimento, inclusive
técnico, foi essencial e assegurou uptime excelente”, diz o
executivo da startup.
Plano de crescimento
De acordo com Tiago Santos, diretor Técnico da B2On,
foi prestada consultoria e mapeamento das necessidades do
cliente, que exigia a melhor qualidade em produtos IP. Para
conduzir e identificar essas exigências, foi projetado um
plano de crescimento para dois anos, baseado na instalação
de produtos modulares, a fim de proteger o investimento.
“Nesse sentido, o portfólio da Cisco foi a primeira escolha
para buscar soluções que se encaixavam nas exigências da
Ecolumen”, diz ele.
Na avaliação do especialista da B2On, outro ponto favo-
rável à Cisco em relação à concorrência foi a redução de
custos. Mensurado pelo sócio-fundador da Ecolumen, seria
necessária a instalação de cinco pontos de acesso (APs) para
dar cobertura eficiente em todas as localidades do prédio.
Contudo, os equipamentos da Cisco demonstraram a mesma
eficiência com apenas três pontos, diminuindo o custo de
investimento e de energia elétrica para manter o sistema
em funcionamento ininterrupto. “A economia de energia
foi significativa”, garante Santos.
Configuração
Para atender aos requisitos de telefonia da startup, a Cis-
co forneceu uma central IP com 10 ramais instalados em
diferentes pontos, como sala de reuniões, administração,
área de empacotamento e até no showroom da Ecolumen.
Enquanto parte dos telefones ficou conectada à rede cabeada
e integrada com switches Cisco, inclusive o computador
responsável pela geração de notas fiscais. Outra parte ficou
conectada à rede wireless, cujos equipamentos também
foram fornecidos pela fabricante.
“Nossa preocupação foi oferecer conectividade em todo
o espaço, porém com gerenciamento da rede para manter
essa parte de acesso isolada do database, protegido pelo
Firewall da Cisco”, explica Ferreira.
Outro produto que recebeu destaque no quesito segurança
foi o sistema de câmeras IP, totalizando 13 equipamentos
espalhados pelo prédio. Conectadas à rede, as imagens,
gravadas ou ao vivo, podem ser acessadas remotamente
por smartphones e tablets. “Além de ajudar no controle de
acesso, estamos protegendo o estoque e mantendo controle
de tudo que é transacionado”, diz Ferreira.
A instalação dos dispositivos e redes levou cerca de 30
dias, tanto para receber os equipamentos, nacionais e im-
portados, como para fazer o levantamento, análise, projeto,
instalação física e consignação tecnológica. O sistema todo
foi entregue entre outubro e final de novembro de 2014.
28-29_VOZ DO CLIENTE_[Ecolumen].indd 29 20/04/2015 12:16:09
VOZ DO CLIENTE
30
Primeiro empreendimento comercial do bairro conceito Granja
Marileusa, em Uberlândia, adota soluções Cisco para garantir
eficiência na entrega de tecnologia e serviços aos condôminos
R
edes sem fio e cabeadas,
central telefônica inteligente
e ramais IP formam o pacote
de soluções Cisco instaladas
no primeiro prédio do bairro Granja
Marileusa, em Uberlândia, cidade
localizada no Triângulo Mineiro.
Segundo o diretor operacional do em-
preendimento, Flávio Oliveira, o Granja
Marileusa – primeiro e único bairro
estruturado da cidade – contempla o
que há de mais moderno no setor.
Projetado para abrigar empresas de
diferentes áreas, o local possui lajes
corporativas de 3.800 m² de área cons-
truída e, por ser non-stop (funciona 24
horas por dia), demandou redundância
no fornecimento de energia elétrica e
ultra banda larga. “O bairro é abastecido
por duas subestações de energia. Dois
cabos subterrâneos, religadores e trans-
formadores automatizados garantem que
o local seja iluminado constantemente.
Estes são alguns exemplos que mostram
ALGAR OUSA E INOVA
COM SOLUÇÕES DE REDE E UC
à OVERVIEW
• Access Point (rede wireless)
• Controladora (rede wireless)
• Switches
• Central Telefônica
• Gerenciador de Chamadas /Call Manager
• Telefones IP
a modernidade que trouxemos para o
Granja”, destacou o diretor.
A primeira empresa a ocupar o
prédio foi a Algar, instalando o seu
Centro de Soluções Corporativas
(CSC), que integra, inicialmente,
as áreas de pagamento e RH.
Antonio Ximenes, Gerente de Contas
da Cisco responsável pelo projeto, explica
que esses serviços são “cross” para o
Grupo Algar, que possui empresas em
vários segmentos como Telecomunica-
SOLUÇÕES CISCO INSTALADAS NO NOVO PRÉDIO
DO GRUPO ALGAR EM UBERLÂNDIA (MG)
ções, Agronegócio e Aviação. “A família
Garcia tem presença em várias verticais e
decidiu integrar todos os serviços comuns
nesse centro compartilhado”, explica.
Estrutura
As instalações têm capacidade para
abrigar entre 400 e 500 pessoas, são
multiuso e contam com um espaço para
700 posições de atendimento telefônico
que deve receber empresas que tenham
força de trabalho especializada.
A Algar Tech, integradora de solu-
ções de TI e Telecom, pertencente ao
Grupo e parceira Premier da Cisco, se
encarregou do desenho da solução e da
instalação das soluções de voz, wirel-
les e switching do prédio.”Instalamos a
solução de colaboração Cisco BE6000
que permite unificar em uma plataforma
vários serviços de colaboração”, conta
Régis Caixêta Amaral, professional ser-
vices da Algar Tech. A solução de voz,
por sua vez, atende inicialmente cerca
170 telefones IP Cisco dos mais diversos
30-31_VOZ DO CLIENTE_[Algar].indd 30 17/04/2015 08:12:31
modelos e mais de 300 softphones.
O executivo conta que as redes wi-
reless e de voz estão sustentadas por
switches Cisco tanto na camada de
acesso quanto no core/distribuição da
rede. Os Access Points e a Controla-
dora Cisco foram configurados para
permitir conectividade aos visitantes,
sem colocar os dados corporativos em
risco. “A solução foi projetada para
suportar o tráfego de dados de até
mil usuários, sendo 400 simultâneos,
que acessam dados tanto pela rede
cabeada quanto pela infraestrutura
sem fio, utilizando notebooks, tablets
ou smartphones”, continua.
O executivo da Algar Tech lembra
que um dos requisitos do projeto foi o
cuidado com o desempenho da rede,
uma vez que vários serviços essenciais
do Grupo Algar seriam transferidos
“A família Garcia tem
presença em várias
verticais e decidiu
integrar todos os
serviços comuns neste
centro compartilhado”
ANTONIO XIMENES,
GERENTE DE CONTAS DA CISCO
para o local. “Desde a energia elétrica
até a escolha dos equipamentos de
rede, tudo respeitou a demanda do
projeto por eficiência”, recorda.
Essa demanda por eficiência levou a
esforços de inovação: esta foi a primeira
implementação da solução de voz Cisco
BE 6000 integrada ao CallManager feita
pela Algar Tech. Caixêta destaca que
o CallManager Express é uma solução
compacta que oferece muitas facilidades
ao cliente: “Integramos com o tarifador
para o cliente ter controle das contas
mês a mês”, destaca.
Outra inovação foi o entroncamento
do PABX IP com outro sistema de
telefonia na Capgemini, um dos pro-
vedores de serviços do Grupo, para
estabelecer uma comunicação sem
custo utilizando a internet. Na rede
wireless, o diferencial foi a adoção de
equipamentos Cisco produzidos no
Brasil. “Como integrador de soluções,
foi muito importante ter o prazo de
entrega reduzido”, finaliza Caixêta.
30-31_VOZ DO CLIENTE_[Algar].indd 31 17/04/2015 08:12:32
VOZ DO CLIENTE
32
SOUZA CRUZ CAMINHA
PARA A CONVERGÊNCIA
Solução de balanceamento e segurança viabiliza economia de
R$ 1,4 milhão e acelera acessos à internet e aos sistemas
corporativos com segurança de última geração
A
fabricante de cigarros Sou-
za Cruz reestruturou seus
sistemas de acesso a dados
corporativos e internet com
um projeto que pode gerar uma econo-
mia de até R$ 1,4 milhão. A iniciativa
estancou momentos de lentidão nos
acessos a sistemas internos e externos,
eliminando impactos negativos nas
áreas de vendas e faturamento e nos
centros de distribuição das mais de
20 unidades de negócios da empresa
espalhadas pelo Brasil.
A nova configuração dos sistemas
tecnológicos da Souza Cruz foi de-
finida após uma análise do ambiente
realizada pela Nap IT Network Solu-
tions, parceira da Cisco especializada
em redes corporativas e integração
de soluções em TI. O diagnóstico
sugeriu a melhoria do desempenho
no acesso aos sistemas por meio do
balanceamento de rede com a implan-
tação do Cisco ASA, uma plataforma
modular de segurança e serviços de
rede virtual (VPN).
O Cisco ASA também integra a detec-
ção avançada de violação e remediação
em um único dispositivo, simplificando
a arquitetura de segurança de uma orga-
nização e reduzindo o impacto na rede,
com menos dispositivos de segurança
para gerenciamento e implantação. “As
organizações precisam ser capazes de
implementar controles dinâmicos para
gerenciar o ritmo da mudança em seus
ambientes e resolver os incidentes de
segurança. A plataforma capacita os
clientes a estender sua proteção por toda
a rede, do data center ao endpoint, com
agilidade para identificar, compreender
e prevenir ameaças em tempo real e
retrospectivamente”, afirma Ghassan
Dreibi, gerente de desenvolvimento de
negócios de segurança da Cisco para
a América Latina.
O projeto
Analisando o cenário apresentado
pela Souza Cruz, a Nap IT estudou
os incidentes, os sistemas impacta-
dos e as tecnologias envolvidas em
cada localidade, e extraiu relatórios
de desempenho da rede e consumo
CULTIVO – ESPECIALISTAS CONTROLAM
A QUALIDADE DO TABACO CULIVADO
PELA COMPANHIA
a
32-34_VOZ DO CLIENTE_[Souza -Cruz].indd 32 17/04/2015 08:13:26
33
de banda. Também foi analisado o
número de horas extras realizadas
pelos funcionários para cumprir ta-
refas após serem afetados por falhas
de infraestrutura.
O projeto – desenhado e implantado
em cinco meses – teve como centro de
sua estratégia o balanceamento de rede
para melhorar a velocidade de acesso
nos sistemas de e-mail, na internet
local e nos sistemas de faturamento,
além de atuar na prevenção a ataques
a aplicativos, ao sistema operacional,
ao compartilhamento de arquivos e aos
sistemas de mensagens instantâneas,
entre outros. Segundo o gerente de TI
da Souza Cruz, Matheus Ferreira, o
atendimento da Nap IT foi muito bem
planejado, com uma parada mínima
da rede para a execução dos trabalhos.
O projeto ainda contou com links
de rede Internet Asymmetric Digi-
tal Subscriber Line (ADSL), para a
transmissão de aplicações multimídias
(voz, dados e vídeo) de forma mais
econômica do que em uma rede Mul-
à AS NOVAS INTEGRAÇÕES
E O BALANCEAMENTO
DE REDE GERARAM:
• Melhoria de 50% na
velocidade de acesso e
utilização nos sistemas
de e-mail;
•Melhoria de 80% no acesso
à internet local;
•Melhoria de 30% no acesso
aos sistemas de faturamento.
tiprotocol Label Switching (MPLS).
“Estamos caminhando para um mundo
de convergência, no qual teremos voz,
vídeo e dados em uma única estrutura”,
resume Ferreira.
Resultados
Rodrigo Alabarce, diretor de Serviços
da Nap IT, conta que a Souza Cruz pôde
diminuir custos relacionados com novos
sistemas de segurança e gerenciamento
e com a perda de produtividade dos
colaboradores, garantindo o acesso
remoto à rede sem preocupações com
ameaças. “O link para redundância de
sistemas e outras novas integrações
trouxeram benefícios como a garantia
de continuidade dos processos. Com o
Cisco ASA devidamente configurado,
a empresa passou a detectar quedas de
links e a direcionar, automaticamente,
4bios.com.br11 3611.3495 /4bios /company/4bios-academy /4bios
Ligue: Acesse: siga:
Conte com a 4Bios para qualificar sua equipe e seus clientes.
a 4Bios possui infraestrutura de ponta e instrutores altamente
qualificados para aplicar treinamentos de alto nível.
Aplicamos treinamentos e exames de certificação in-company,
entre em contato conosco.
Contrate nossos treinamentos e esteja pronto
para qualquer desafio. Seja um parceiro 4Bios
e ofereça ainda mais vantagens
a seus clientes.
O mercado exige, a 4bios prepara!
anuncio_Live_205x137mm_2015_03_v2.indd 1 25/03/2015 14:47:10
32-34_VOZ DO CLIENTE_[Souza -Cruz].indd 33 17/04/2015 08:13:26
VOZ DO CLIENTE
34
todo o tráfego para um link de contin-
gência”, esclarece Alabarce.
Segundo Ferreira, da Souza Cruz,
o balanceamento de rede permitiu
maior fluxo de dados nas trocas de
arquivos e acesso aos sistemas. “A
melhora foi nítida. Sanamos uma ne-
cessidade recorrente relacionada às
lentidões de sistema, principalmente
de faturamento, que impactavam a
companhia”, ressalta.
Ele revela que, dentro do projeto
de balanceamento de rede, as metas
de desempenho de velocidade foram
ultrapassadas, sendo que as novas in-
tegrações geraram melhorias de 50%
na velocidade de acesso e utilização
dos sistemas de e-mail, de 80% no
acesso à internet e de 30% nos acessos
aos sistemas de faturamento.
Além disso, a empresa considera
ter economizado upgrades dos links
MPLS e ter colhido benefícios nos
seus processos pelo fato de os siste-
mas críticos não trafegarem na mesma
rede que os sistemas não-críticos, ou
seja, os dados não concorrem pelo
mesmo espaço na rede. “Ficamos com
os links de comunicação otimizados,
tanto para sistemas internos quanto
externos. Sem contar com a redução
de custo por não termos de realizar
o upgrade dos links MPLS. Nossos
sistemas estão integrados por meio
de uma nuvem privada, ou seja, tudo
que converge para os Data Centers
acaba obrigatoriamente passando por
links. Esses fatores demonstram que
atingimos um nível avançado de per-
formance”, finaliza Ferreira.
FÁBRICA
DA SOUZA CRUZ
32-34_VOZ DO CLIENTE_[Souza -Cruz].indd 34 17/04/2015 08:13:27
35
2S fecha aliança com a irlandesa Davra Networks para
compor soluções de IoE utilizando infraestrutura Cisco
I
magine a seguinte situação: em
um horário de rush,
sensores de um ôni-
bus identificam a
superlotação e o atraso
do veículo para chegar
ao terminal. Também
analisam o tempo de
circulação e descobrem
a necessidade de aumentar a
vazão de uma das vias, liberando os
semáforos, para acertar o horário de
chegada dos passageiros. Coisa de
primeiro mundo? Não. Este tipo de
solução já está disponível no Brasil
e pode ser instalada em qualquer
grande cidade.
A 2S fechou a aliança com a Da-
vra Networks para compor soluções
de Internet de Todas as Coisas (IoE)
baseadas na infraestrutura de comu-
nicação da Cisco e nos mais de 2 mil
sensores desenvolvidos pela fabricante
da Irlanda, com sede na Califórnia
(EUA). “Começamos a buscar solu-
ções que já estivessem prontas para
montar IoE e descobrimos a Davra que
estava, coincidentemente, no momento
de expansão para a América Latina e
procurando parceiros por aqui”, conta
Renato Carneiro, presidente da 2S,
parceiro da Cisco na área de integração
de sistemas.
O objetivo da Davra Networks é de-
senvolver uma plataforma IoE completa
INTERNET DE TODAS
AS COISAS COMEÇA
A SE MATERIALIZAR
que permita aos clientes definir, construir
e levar ao mercado aplicações verticais.
Baseada em nuvem, a plataforma Ruban
transporta e publica dados críticos da
rede e de qualquer dispositivo ou sensor
conectado, simplificando a criação e
execução de aplicações de IoE.
O caso do ônibus atrasado no horário
de rush pode ser estendido a qualquer
outra vertical, segundo Aruã Tupinam-
bás, executivo de desenvolvimento de
negócios da Davra Networks. Para ma-
terializar as soluções e simplificar as
apresentações ao mercado brasileiro, a
2S está montando um protótipo de ôni-
bus no qual estão instaladas as soluções
de comunicação da Cisco ligadas a um
ambiente de telemetria, com câmera
de vídeo e tablet, que pode ser pilota-
do a partir de um controle remoto. “A
previsão é que o 2S Bus esteja pronto
e em operação para demonstração real
nos clientes em abril”, diz
Carneiro. As informações
são armazenadas em nu-
vem para que o cliente possa
visualizar como funciona.
Para ele, a alavanca de IoE é
identificar os ganhos conquis-
tados pelos clientes, sejam na
forma de redução de custos,
eficiência ou financeiros, pro-
priamente ditos. “No transporte
público ou mesmo no controle de
frota de transporte de valores ou de
uma mineradora, o que motiva o cliente
é saber que ele será mais eficiente”,
declara o executivo da 2S.
A partir de um estudo, a integradora
decidiu iniciar os seus projetos de IoE
pela vertical transportes, com sensores
que atendem a esta área. Mas Aruã Tupi-
nambás diz que a Davra possui sensores
capazes, inclusive, de medir o diâmetro
da cana-de-açúcar, para avaliar o nível
de umidade do solo, o grau de poluição
em uma cidade, etc. Os sensores são 2G,
3G, 4G ou Wi-Fi de forma a permitir
a transferência de dados para a nuvem
do cliente em tempo real.
Ainda em 2015, a 2S planeja realizar
ao menos R$ 2 milhões em projetos de
IoE. “Não é um sonho e algo difícil de
conseguir, é uma meta viável”, avalia
Carneiro, ao comentar que a integradora
criou um grupo de trabalho 100% IoE
para desenvolver os novos projetos.
VOZ DO PARCEIRO
35_VOZ DO PARCERO_[2S-Davra].indd 35 17/04/2015 08:14:14
36
VOZ DO PARCEIRO
TELEPRESENÇA
COMO SERVIÇO: OFERTA
AVANÇA NO BRASIL
Baseada em tecnologia Cisco, solução desenvolvida pela
Embratel deve superar 100% de crescimento em 2015
A
Embratel avança a passos
largos na estratégia de se
tornar uma empresa mul-
tidisciplinar com ofertas
que incluem TI e Telecom. Um dos
serviços contemplados por esse perfil
da operadora, desenhado há cerca de
quatro anos, é a oferta de Telepresença
como Serviço (TPaaS), que cresce
rapidamente dentro e fora da base
de clientes da empresa.
A oferta foi lançada em 2012, ten-
do como base a tecnologia Cisco,
parceiro global do Grupo América
Móvil – controlador da brasileira Em-
bratel. A aceleração das vendas está
em linha com a demanda do mundo
corporativo por mais produtividade,
agilidade nas decisões e racionaliza-
ção dos custos. E mais: as empresas
também querem configurações que
vão desde soluções embarcadas em
tablets até configurações para salas
de reuniões e auditórios, como co-
menta Alexandre Gomes, Diretor de
Marketing da Embratel.
Telepresença móvel
A estratégia da Cisco na oferta de
videoconferência refletiu rapidamente
no posicionamento da Embratel de
oferecer Telepresença como Servi-
ço. As vendas cresceram ao longo
de 2014 e, entre as novidades para
2015, está o desenvolvimento conjun-
to – pela Cisco e pela Embratel – de
uma solução específica para tablets
e smartphones Android (até então a
oferta contemplava apenas a solução
para dispositivos Apple).
Interessante observar que o novo
core será a primeira grande plataforma
integrando CTX e HCS, arquitetura
flexível e robusta para projetos sob
medida. Entre os grandes benefícios
dessa integração se destacam o uso
mais racional das portas das Salas
de Reunião Virtual e do Portal de
Autoserviço, que permitirão flexi-
bilidade para o cliente, e a Gestão
OnLine das seções, que proporcionará
36-37_VOZ DO PARCEIRO_[Embratel].indd 36 17/04/2015 08:14:51
37
um melhor controle das reuniões. A
nova versão do Cisco Jabber, com
mais recursos e operação totalmen-
te intuitiva, também incrementará a
oferta da empresa.
Diferenciais
A oferta de Telepresença como Ser-
viço da Embratel foi concebida para
suportar a demanda de colaboração
das empresas. Segundo a Embratel,
ao disponibilizar uma calculadora
na qual o cliente pode tangibilizar
seus benefícios financeiros, percebe-se
imediatamente que a solução traz
grandes diferenciais já nos primeiros
meses após a ativação. Além disso,
está entre os benefícios a não emissão
de carbono no ambiente, o que vai ao
encontro das demandas da sociedade
para que as empresas adotem soluções
cada vez mais verdes.
à CASA DE FERREIRO, ESPETO DE FERRO
• A Embratel mantém, para uso interno, 70 salas em 50
prédios no Brasil e 200 licenças de mobilidade do sistema de
videoconferência da Cisco, seguindo um padrão adotado pelo
Grupo América Móvil. Toda a infraestrutura prevê conexões
multiponto. No total, o Grupo América Móvil possui 180 salas de
videoconferência espalhadas pelo mundo, todas no padrão Cisco.
O pacote reúne os endpoints Cisco
instalados na infraestrutura de Data
Centers da Embratel; o serviço de
conectividade baseado na rede MPLS
(Multiprotocol Label Switching), com
gerenciamento; Central de Atendi-
mento 24h; e o centro de serviços
avançados com suporte à instalação
e configuração que permite interco-
nectividade com outras salas de vi-
deoconferência de outras empresas.
Entre os diferenciais da Telepre-
sença como Serviço da Embratel em
relação a uma solução comprada pelo
usuário, destaca-se a facilidade de
conexão multiponto, suporte com
elevada experiência, gerenciamento
completo do core e endpoints, bem
como o portal de serviços com inú-
meros recursos de gestão.
“A Embratel faz a conexão utilizando
a rede MPLS, garantindo segurança
dentro de uma solução turnkey”, com-
plementa Alexandre Gomes.
36-37_VOZ DO PARCEIRO_[Embratel].indd 37 17/04/2015 08:14:52
38
ARTIGO
Por Severiano Leão de
Macedo Junior*
DA AUTOMAÇÃO DE
PROCESSOS PARA A
AUTOMAÇÃO DOS NEGÓCIOS
Consumidores conectados representam maior possibilidade de
mapeamento de necessidades e uso automatizado dessas informações
para fidelização, geração de valor e aumento das vendas
I
nternet of Everything ou Internet de Todas
Coisas como conceito básico representa
a integração de “coisas” e pessoas. Da
mesma forma, com a penetração cada vez
maior das redes IP nos setores industriais e
nas cadeias de verejo; e com mais disponi-
bilidade de sensores, smartphones, tablets
e aplicativos diversos para consumidores
finais; abre-se uma avenida de oportunida-
des para que empreendedores e profissionais
de marketing fidelizem e “conectem” seus
clientes às cadeias de produção e distribui-
ção, utilizando novas tecnologias e soluções
disponibilizadas pela IoE.
Nas últimas décadas, tivemos uma corrida
pela automação dos processos industriais,
em busca de melhoria de produção, aumento
de qualidade e redução de custos. O ciclo
produtivo foi reduzido, bem como o ciclo de
vida dos produtos. Capacidade de Inovação
passou a ser componente-chave na atração
de novos consumidores e a velocidade de
lançamento de novos produtos superou a
velocidade em que as versões anteriores
caem em desuso.
Com o advento da IoE, o consumidor
passa a ser integrado em todos estes pro-
cessos, da fase de desenvolvimento até a
fase de produção e descarte do produto.
O desafio criado pela IoE, no entanto,
é integrá-lo diretamente aos processos
produtivos e de consumo, como forma de
assegurar valor final agregado, correta
expectativa pelo produto ou serviço e
satisfação ampla das necessidades.
Explica-se: com esta maior penetração das
novas tecnologias IP e da Internet de Todas
as Coisas, percebe-se que as inovações
dos produtos e dos processos, mandató-
rios para a sobrevivência das empresas,
começam a migrar para uma inovação nas
relações com os clientes e consumidores
finais. Consumidores mais conectados e mais
próximos representam, para as empresas,
maior possibilidade de mapeamento das
necessidades dos seus clientes e utilização
dessas informações, de forma automati-
zada, para fidelização, geração de valor e
incremento de vendas.
A Internet de Todas as Coisas tem um
imenso potencial de transformação das
relações entre empresas e consumidores,
governos e cidadãos, quando oferece a pos-
sibilidade de trazer o consumidor/cidadão
da borda para dentro dos processos, ofe-
recendo ampla interatividade, agregando
valor, gerando economias e até preservan-
do recursos e o meio ambiente. A Cisco,
através de sua unidade de negócios de IoE,
possui uma missão clara de acelerar esse
processo de transformação tecnológica e
cultural de nossa sociedade, contribuindo
para um salto de evolução semelhante ao
observado durante a revolução industrial
e durante a revolução da internet, atuando
como um catalizador entre ambas.
*Severiano Leão de
Macedo Junior é gerente de
desenvolvimento de negócios
IoE da Cisco Latam
IoE
38_ARTIGO_[Severiano].indd 38 17/04/2015 08:15:42
anuncio.indd 39 13/04/2015 16:26:44
anuncio.indd 40 13/04/2015 16:28:55

Contenu connexe

Tendances

A transformação digital com a internet de todas as coisas
A transformação digital com a internet de todas as coisasA transformação digital com a internet de todas as coisas
A transformação digital com a internet de todas as coisasCisco do Brasil
 
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live ed 14
Revista Cisco Live ed 14Revista Cisco Live ed 14
Revista Cisco Live ed 14Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live 13 ed
Revista Cisco Live 13 edRevista Cisco Live 13 ed
Revista Cisco Live 13 edCisco do Brasil
 
A Evolução dos Negócios na Era da Consumerização
A Evolução dos Negócios na Era da ConsumerizaçãoA Evolução dos Negócios na Era da Consumerização
A Evolução dos Negócios na Era da ConsumerizaçãoCisco do Brasil
 
Live Magazine edição 5
Live Magazine edição 5Live Magazine edição 5
Live Magazine edição 5Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live 11 ed
Revista Cisco Live 11 edRevista Cisco Live 11 ed
Revista Cisco Live 11 edCisco do Brasil
 
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live ed19
Revista Cisco Live ed19Revista Cisco Live ed19
Revista Cisco Live ed19isamicali
 
Revista cisco live ed 20
Revista cisco live ed 20Revista cisco live ed 20
Revista cisco live ed 20Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live ed 18
Revista Cisco Live ed 18Revista Cisco Live ed 18
Revista Cisco Live ed 18Cisco do Brasil
 
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco Cisco do Brasil
 
Abordando o Gap de Habilidades em Redes na América Latina para Promover o Des...
Abordando o Gap de Habilidades em Redes na América Latina para Promover o Des...Abordando o Gap de Habilidades em Redes na América Latina para Promover o Des...
Abordando o Gap de Habilidades em Redes na América Latina para Promover o Des...Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live Ed 24
Revista Cisco Live Ed 24Revista Cisco Live Ed 24
Revista Cisco Live Ed 24Cisco do Brasil
 
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016 Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016 Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live Ed 23
Revista Cisco Live Ed 23Revista Cisco Live Ed 23
Revista Cisco Live Ed 23Cisco do Brasil
 
Transferência para uma nuvem privada com confiança
Transferência para uma nuvem privada com confiançaTransferência para uma nuvem privada com confiança
Transferência para uma nuvem privada com confiançaCisco do Brasil
 
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresaComo identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresaCisco do Brasil
 
Revista Cisco Live ed 25 oficial
Revista Cisco Live ed 25 oficialRevista Cisco Live ed 25 oficial
Revista Cisco Live ed 25 oficialCisco do Brasil
 
Cisco TelePresence - Utilize a telepresença para melhorar as cinco áreas esse...
Cisco TelePresence - Utilize a telepresença para melhorar as cinco áreas esse...Cisco TelePresence - Utilize a telepresença para melhorar as cinco áreas esse...
Cisco TelePresence - Utilize a telepresença para melhorar as cinco áreas esse...Cisco do Brasil
 

Tendances (20)

A transformação digital com a internet de todas as coisas
A transformação digital com a internet de todas as coisasA transformação digital com a internet de todas as coisas
A transformação digital com a internet de todas as coisas
 
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)
 
Revista Cisco Live ed 14
Revista Cisco Live ed 14Revista Cisco Live ed 14
Revista Cisco Live ed 14
 
Revista Cisco Live 13 ed
Revista Cisco Live 13 edRevista Cisco Live 13 ed
Revista Cisco Live 13 ed
 
A Evolução dos Negócios na Era da Consumerização
A Evolução dos Negócios na Era da ConsumerizaçãoA Evolução dos Negócios na Era da Consumerização
A Evolução dos Negócios na Era da Consumerização
 
Live Magazine edição 5
Live Magazine edição 5Live Magazine edição 5
Live Magazine edição 5
 
Revista Cisco Live 11 ed
Revista Cisco Live 11 edRevista Cisco Live 11 ed
Revista Cisco Live 11 ed
 
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
Cisco Live Magazine ed. 9 (Português)
 
Revista Cisco Live ed19
Revista Cisco Live ed19Revista Cisco Live ed19
Revista Cisco Live ed19
 
Revista cisco live ed 20
Revista cisco live ed 20Revista cisco live ed 20
Revista cisco live ed 20
 
Revista Cisco Live ed 18
Revista Cisco Live ed 18Revista Cisco Live ed 18
Revista Cisco Live ed 18
 
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
White paper - Relatório sobre Segurança Cisco
 
Abordando o Gap de Habilidades em Redes na América Latina para Promover o Des...
Abordando o Gap de Habilidades em Redes na América Latina para Promover o Des...Abordando o Gap de Habilidades em Redes na América Latina para Promover o Des...
Abordando o Gap de Habilidades em Redes na América Latina para Promover o Des...
 
Revista Cisco Live Ed 24
Revista Cisco Live Ed 24Revista Cisco Live Ed 24
Revista Cisco Live Ed 24
 
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016 Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
Relatório anual de segurança da Cisco de 2016
 
Revista Cisco Live Ed 23
Revista Cisco Live Ed 23Revista Cisco Live Ed 23
Revista Cisco Live Ed 23
 
Transferência para uma nuvem privada com confiança
Transferência para uma nuvem privada com confiançaTransferência para uma nuvem privada com confiança
Transferência para uma nuvem privada com confiança
 
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresaComo identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
Como identificar e implementar a melhor estratégia de Cloud para sua empresa
 
Revista Cisco Live ed 25 oficial
Revista Cisco Live ed 25 oficialRevista Cisco Live ed 25 oficial
Revista Cisco Live ed 25 oficial
 
Cisco TelePresence - Utilize a telepresença para melhorar as cinco áreas esse...
Cisco TelePresence - Utilize a telepresença para melhorar as cinco áreas esse...Cisco TelePresence - Utilize a telepresença para melhorar as cinco áreas esse...
Cisco TelePresence - Utilize a telepresença para melhorar as cinco áreas esse...
 

Similaire à Revista Cisco Live Magazine - ed.15

Encarte Revista Cisco Live especial para Futurecom 2014
Encarte Revista Cisco Live especial para Futurecom 2014Encarte Revista Cisco Live especial para Futurecom 2014
Encarte Revista Cisco Live especial para Futurecom 2014Cisco do Brasil
 
Transforme sua rede em um mecanismo de inovação
Transforme sua rede em um mecanismo de inovaçãoTransforme sua rede em um mecanismo de inovação
Transforme sua rede em um mecanismo de inovaçãoCisco do Brasil
 
Cisco Live Magazine ed 19
Cisco Live Magazine ed 19Cisco Live Magazine ed 19
Cisco Live Magazine ed 19Cisco do Brasil
 
Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22Cisco do Brasil
 
Diretores de TI: não deixem sua empresa cair no abismo digital - ebook
Diretores de TI: não deixem sua empresa cair no abismo digital - ebookDiretores de TI: não deixem sua empresa cair no abismo digital - ebook
Diretores de TI: não deixem sua empresa cair no abismo digital - ebookUbiratan Mascarenhas
 
#EricssonTechDay Brasil 2018 - Innovate Together
#EricssonTechDay Brasil 2018 - Innovate Together#EricssonTechDay Brasil 2018 - Innovate Together
#EricssonTechDay Brasil 2018 - Innovate TogetherEricsson Latin America
 
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.tiBluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.tiSergio Loza
 
Guia de Produtos para Pequenas Empresas
Guia de Produtos para Pequenas EmpresasGuia de Produtos para Pequenas Empresas
Guia de Produtos para Pequenas Empresasp2bsimone
 
CIAB 2016 Painel Inovação em Telecomunicações (SDN/NFV) Anderson Tomaiz Huawei
CIAB 2016 Painel Inovação em Telecomunicações (SDN/NFV) Anderson Tomaiz HuaweiCIAB 2016 Painel Inovação em Telecomunicações (SDN/NFV) Anderson Tomaiz Huawei
CIAB 2016 Painel Inovação em Telecomunicações (SDN/NFV) Anderson Tomaiz HuaweiAnderson Tomaiz
 
Acelerando o desenvolvimento na nuvem com BlueMix e DevOps
Acelerando o desenvolvimento na nuvem com BlueMix e DevOpsAcelerando o desenvolvimento na nuvem com BlueMix e DevOps
Acelerando o desenvolvimento na nuvem com BlueMix e DevOpsFelipe Freire
 
Tecno Risco 10052006 V1
Tecno Risco 10052006 V1Tecno Risco 10052006 V1
Tecno Risco 10052006 V1Luciano Basile
 
GABC 2018 Transformação Digital
GABC 2018 Transformação DigitalGABC 2018 Transformação Digital
GABC 2018 Transformação DigitalPaulo Daniel Nobre
 
Impacto, Futuro, Culturas, Pessoas - palestra na Kantar Ibope Media
Impacto, Futuro, Culturas, Pessoas - palestra na Kantar Ibope MediaImpacto, Futuro, Culturas, Pessoas - palestra na Kantar Ibope Media
Impacto, Futuro, Culturas, Pessoas - palestra na Kantar Ibope MediaRene de Paula Jr.
 
Agility Networks - Institucional v20130815b
Agility Networks - Institucional v20130815bAgility Networks - Institucional v20130815b
Agility Networks - Institucional v20130815bAgility Networks
 
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis  Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis Rodney Fernando do Nascimento
 
Apresentação Corporativa - Grupo Energy Telecom®
Apresentação Corporativa  - Grupo Energy Telecom®Apresentação Corporativa  - Grupo Energy Telecom®
Apresentação Corporativa - Grupo Energy Telecom®Grupo Energy Telecom®
 

Similaire à Revista Cisco Live Magazine - ed.15 (20)

Encarte Revista Cisco Live especial para Futurecom 2014
Encarte Revista Cisco Live especial para Futurecom 2014Encarte Revista Cisco Live especial para Futurecom 2014
Encarte Revista Cisco Live especial para Futurecom 2014
 
Revista Cisco
Revista CiscoRevista Cisco
Revista Cisco
 
Transforme sua rede em um mecanismo de inovação
Transforme sua rede em um mecanismo de inovaçãoTransforme sua rede em um mecanismo de inovação
Transforme sua rede em um mecanismo de inovação
 
Cisco Live Magazine ed 19
Cisco Live Magazine ed 19Cisco Live Magazine ed 19
Cisco Live Magazine ed 19
 
Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22Revista Cisco Live Ed 22
Revista Cisco Live Ed 22
 
embratel-ebook
embratel-ebookembratel-ebook
embratel-ebook
 
Diretores de TI: não deixem sua empresa cair no abismo digital - ebook
Diretores de TI: não deixem sua empresa cair no abismo digital - ebookDiretores de TI: não deixem sua empresa cair no abismo digital - ebook
Diretores de TI: não deixem sua empresa cair no abismo digital - ebook
 
#EricssonTechDay Brasil 2018 - Innovate Together
#EricssonTechDay Brasil 2018 - Innovate Together#EricssonTechDay Brasil 2018 - Innovate Together
#EricssonTechDay Brasil 2018 - Innovate Together
 
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.tiBluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
Bluemix innovationplatform for_iot_pt_br_eco.ti
 
Plataforma IoT open source dojot
Plataforma IoT open source dojotPlataforma IoT open source dojot
Plataforma IoT open source dojot
 
Guia de Produtos para Pequenas Empresas
Guia de Produtos para Pequenas EmpresasGuia de Produtos para Pequenas Empresas
Guia de Produtos para Pequenas Empresas
 
CIAB 2016 Painel Inovação em Telecomunicações (SDN/NFV) Anderson Tomaiz Huawei
CIAB 2016 Painel Inovação em Telecomunicações (SDN/NFV) Anderson Tomaiz HuaweiCIAB 2016 Painel Inovação em Telecomunicações (SDN/NFV) Anderson Tomaiz Huawei
CIAB 2016 Painel Inovação em Telecomunicações (SDN/NFV) Anderson Tomaiz Huawei
 
Acelerando o desenvolvimento na nuvem com BlueMix e DevOps
Acelerando o desenvolvimento na nuvem com BlueMix e DevOpsAcelerando o desenvolvimento na nuvem com BlueMix e DevOps
Acelerando o desenvolvimento na nuvem com BlueMix e DevOps
 
Tecno Risco 10052006 V1
Tecno Risco 10052006 V1Tecno Risco 10052006 V1
Tecno Risco 10052006 V1
 
GABC 2018 Transformação Digital
GABC 2018 Transformação DigitalGABC 2018 Transformação Digital
GABC 2018 Transformação Digital
 
Impacto, Futuro, Culturas, Pessoas - palestra na Kantar Ibope Media
Impacto, Futuro, Culturas, Pessoas - palestra na Kantar Ibope MediaImpacto, Futuro, Culturas, Pessoas - palestra na Kantar Ibope Media
Impacto, Futuro, Culturas, Pessoas - palestra na Kantar Ibope Media
 
Agility Networks - Institucional v20130815b
Agility Networks - Institucional v20130815bAgility Networks - Institucional v20130815b
Agility Networks - Institucional v20130815b
 
Internet das coisas
Internet das coisasInternet das coisas
Internet das coisas
 
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis  Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
Internet das Coisas (IoT): Soluções sob medida para ecossistemas sustentáveis
 
Apresentação Corporativa - Grupo Energy Telecom®
Apresentação Corporativa  - Grupo Energy Telecom®Apresentação Corporativa  - Grupo Energy Telecom®
Apresentação Corporativa - Grupo Energy Telecom®
 

Plus de Cisco do Brasil

O seu DNS está protegido
O seu DNS está protegidoO seu DNS está protegido
O seu DNS está protegidoCisco do Brasil
 
Rio 2016 em Números - Cisco
Rio 2016 em Números - CiscoRio 2016 em Números - Cisco
Rio 2016 em Números - CiscoCisco do Brasil
 
Cisco Tetration Analytics
Cisco Tetration AnalyticsCisco Tetration Analytics
Cisco Tetration AnalyticsCisco do Brasil
 
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investmentsBrazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investmentsCisco do Brasil
 
Cloud Computing: a chave para inovar durante a crise
Cloud Computing: a chave para inovar durante a criseCloud Computing: a chave para inovar durante a crise
Cloud Computing: a chave para inovar durante a criseCisco do Brasil
 
5 perguntas para ajudar você a escolher uma rede na nuvem ou no local
5 perguntas para ajudar você a escolher  uma rede na nuvem ou no local5 perguntas para ajudar você a escolher  uma rede na nuvem ou no local
5 perguntas para ajudar você a escolher uma rede na nuvem ou no localCisco do Brasil
 
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
5 principais maneiras de extrair informações da sua redeCisco do Brasil
 
5 motivos para atualizar sua rede
5 motivos para atualizar sua rede5 motivos para atualizar sua rede
5 motivos para atualizar sua redeCisco do Brasil
 
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamentoCisco do Brasil
 
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...Cisco do Brasil
 
Agenda oil & gas summit 2016
Agenda oil & gas summit 2016Agenda oil & gas summit 2016
Agenda oil & gas summit 2016Cisco do Brasil
 
Benefícios comerciais da adoção da nuvem
Benefícios comerciais da adoção da nuvemBenefícios comerciais da adoção da nuvem
Benefícios comerciais da adoção da nuvemCisco do Brasil
 
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e MicrosoftUma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e MicrosoftCisco do Brasil
 
Obtenha seu usuário de parceiro cisco
Obtenha seu usuário de parceiro ciscoObtenha seu usuário de parceiro cisco
Obtenha seu usuário de parceiro ciscoCisco do Brasil
 
Segurança no novo espaço de trabalho
Segurança no novo espaço de trabalho Segurança no novo espaço de trabalho
Segurança no novo espaço de trabalho Cisco do Brasil
 
Protegendo a nova geração de redes
Protegendo a nova geração de redes Protegendo a nova geração de redes
Protegendo a nova geração de redes Cisco do Brasil
 

Plus de Cisco do Brasil (18)

O seu DNS está protegido
O seu DNS está protegidoO seu DNS está protegido
O seu DNS está protegido
 
Rio 2016 em Números - Cisco
Rio 2016 em Números - CiscoRio 2016 em Números - Cisco
Rio 2016 em Números - Cisco
 
Cisco Tetration Analytics
Cisco Tetration AnalyticsCisco Tetration Analytics
Cisco Tetration Analytics
 
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investmentsBrazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
Brazilian Scenario - Trends and Challenges to keep IT investments
 
Cloud Computing: a chave para inovar durante a crise
Cloud Computing: a chave para inovar durante a criseCloud Computing: a chave para inovar durante a crise
Cloud Computing: a chave para inovar durante a crise
 
Vença o jogo da rede
Vença o jogo da redeVença o jogo da rede
Vença o jogo da rede
 
5 perguntas para ajudar você a escolher uma rede na nuvem ou no local
5 perguntas para ajudar você a escolher  uma rede na nuvem ou no local5 perguntas para ajudar você a escolher  uma rede na nuvem ou no local
5 perguntas para ajudar você a escolher uma rede na nuvem ou no local
 
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
5 principais maneiras de extrair informações da sua rede
 
5 motivos para atualizar sua rede
5 motivos para atualizar sua rede5 motivos para atualizar sua rede
5 motivos para atualizar sua rede
 
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
5 formas de simplificar as operações e economizar seu orçamento
 
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
Brasil: O investimento proativo em segurança pode evitar perdas e sustentar o...
 
Agenda oil & gas summit 2016
Agenda oil & gas summit 2016Agenda oil & gas summit 2016
Agenda oil & gas summit 2016
 
Benefícios comerciais da adoção da nuvem
Benefícios comerciais da adoção da nuvemBenefícios comerciais da adoção da nuvem
Benefícios comerciais da adoção da nuvem
 
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e MicrosoftUma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
Uma infraestrutura mais moderna (data center) Cisco e Microsoft
 
Obtenha seu usuário de parceiro cisco
Obtenha seu usuário de parceiro ciscoObtenha seu usuário de parceiro cisco
Obtenha seu usuário de parceiro cisco
 
Network as a sensor
Network as a sensorNetwork as a sensor
Network as a sensor
 
Segurança no novo espaço de trabalho
Segurança no novo espaço de trabalho Segurança no novo espaço de trabalho
Segurança no novo espaço de trabalho
 
Protegendo a nova geração de redes
Protegendo a nova geração de redes Protegendo a nova geração de redes
Protegendo a nova geração de redes
 

Revista Cisco Live Magazine - ed.15

  • 1. > 1º semestre 2013 | edição 10 LIDERANÇA Rodrigo Dienstmann assumepresidência daCiscodoBrasil VOZ DO CLIENTE NETexpandeserviço NOWeinstala hotspotsemruasde grandecirculação INOVAÇÃO Novas tecnologias revolucionam sala de aula ; Colégio Porto Seguro adere ao WiFi Bancos adotam ferramentas de colaboração e personalizam atendimento futurofuturofuturofuturofuturo dododo Aagência > 2015 | Edição 15 INTERNET DE TODAS AS COISAS GANHA AS RUAS Plataforma abre caminho para novos modelos de negócios, melhora a experiência do cliente e gera dados para novas estratégias corporativas Voz do Cliente: Tecon Suape moderniza base de TI e Telecom em Pernambuco Negócios: Portal PME ultrapassa 40 mil visitantes únicos, e ganha novo layout e ações direcionadas aos clientes finais Estratégia: Wi-FI Analytics identifica a presença de dispositivos móveis em espaços privados Voz do Parceiro: Telepresença da Embratel vai crescer 100% em 2015 C M Y CM MY CY CMY K Orelha_275mmX52mm_v2.pdf113/04/1500:33 CISCO LIVE#15_Capa+Orelha.indd 1 17/04/2015 07:49:47
  • 3. EDITORIAL SUMÁRIO UM NOVO PARADIMA SOCIAL E DOS NEGÓCIOS N ovas tecnologias e modelos de negócios surgem a todo momento para atender às mais diversas necessidades ou criar negócios – produtos e serviços – totalmente inovadores. E esse ritmo deve se intensificar a medida que evolui a conectividade, por redes cabeadas ou sem fio (Wi-Fi ou redes móveis), e há um ajuste nos preços dos sensores utilizados para conectar “coisas” à internet, fenômeno que, combinado à integração de processos, dados e pessoas, chamamos de Internet de Todas as Coisas (IoE). Alvo da nossa reportagem de capa e da campanha institucional da Cisco nos principais veículos de informação do País, a Internet de Todas as Coisas convida empresas, governos e até as pessoas a refletirem sobre o impacto do uso da tecnologia em seu dia a dia. Estimula o debate sobre como podemos virar o jogo da dependência tecnológica para sermos mais eficientes e ganharmos tempo para produzir, prestar novos e melhores serviços ou mesmo desfrutar as horas economizadas junto a amigos e familiares. Várias pesquisas já identificaram um forte anseio da sociedade por qualidade de vida e a internet das coisas pode traduzir essa demanda em processos e novos negócios criados pelas empresas atuais ou por aquelas que ainda não descobrimos. O certo é que o uso da tecnologia da informação e comunicação se adapta a qualquer tempo e pavimenta a rodovia da eficiência, gerando custos menores e mais oportunidades de sucesso. Aqui na Cisco, seguimos investindo em pesquisa e desenvolvimento, alguns dos quais apresentados nesta edição, sejam sob a forma de conceito, seja a partir de depoimentos dos nossos clientes e parceiros nas seções “Voz do Cliente” e “Voz do Parceiro”. Esperamos que este conteúdo seja inspirador. Boa leitura! CURTAS 4 Notícias •Telefônica implanta roteadores Cisco em quatro países da AL; •Os softwares estão com tudo; •Smart Grid em versão nacional; •Radware integra ferramentas à infraestrutura Cisco. INOVAÇÃO 8 Intelligent WAN iWan combina roteamento inteligente e segurança 10 Varejo Setor pode avançar a passos largos se investir em inovação tecnológica 11 Estratégia Wi-Fi Analytics identifica a presença de dispositivos móveis em espaços privados 14 Portal PME Iniciativa ultrapassa a marca de 40 mil visitantes únicos por trimestre no Brasil 16 Segurança Relatório identifica falsa sensação de segurança corporativa 18 Segurança Firewalls protegem redes de nova geração em ambientes de médio e pequeno portes CAPA 20 Os primeiros passos da IoE Plataforma impacta a rotina de pessoas e cidades, além de promover novos negócios VOZ DO CLIENTE 25 Capitalização Programas de financiamento viabilizam novos projetos 26 Infraestrutura Tecon Suape moderniza infraestrutura de TI e Telecom 28 Startup Ecolumen adota plataforma completa de rede, telefonia IP e videovigilância 30 Condomínio Algar ousa e inova com Comunicações Unificadas 32 Convergência Solução Cisco ASA viabiliza economia de R$ 1,4 milhão na Souza Cruz VOZ DO PARCEIRO 35 Integração 2S fecha aliança com a Irlandesa Davra Networks para compor plataforma de IoE 36 Telepresença como serviço Solução fornecida pela Embratel deve superar 100% de crescimento em 2015 38 ARTIGO Severiano Leão de Macedo Junior IoE – da automação de processos para a automação dos negócios EDUARDO CAMPOS DE OLIVEIRA, DIRETOR DE MARKETING DA CISCO DO BRASIL Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, Eduardo Campos de Oliveira, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456 Diretora de Redação Jackeline Carvalho Reportagem Jackeline Carvalho Edição Rodrigo Conceição Revisão Comunicação Interativa Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli Diretor de Arte Ricardo Alves de Souza Assistente de Arte Josy Angélica Impressão Nywgraf Tiragem 6000 exemplares CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL de es. 03_EDIT+SUMARIO.indd 3 17/04/2015 07:54:11
  • 4. 4 CURTAS A Telefônica acaba de implantar roteadores Cisco ASR 9000, ASR 901 e ASR 903 como parte da sua evolução nas redes programáveis (Evolved Pro- grammable Network - EPN). Os equipamentos têm como missão fornecer serviços de backhaul móvel e mais recursos para que as operadoras móveis do Grupo possam suportar a demanda intensa de dados exigida pelos consumidores e pelas empresas nesses países. No Brasil e no Chile os roteadores ASR fornecem serviços para as redes metro Ethernet e backhaul. Já no México, esses equipamentos atuam como suporte de serviços de backhaul e LTE. Em todos os casos eles devem ajudar a Telefônica a atender ao maior volume de tráfego móvel, usando de uma infra- estrutura convergente que otimiza a prestação de serviços com flexibilidade, suporte potente a IPv6 e recursos de Carrier Ethernet. A tecnologia embutida nos roteadores inclui auto-otimi- zação tanto para o espectro licenciado quanto para o não licenciado (small cells e macro cells). à PILARES A estratégia de software da Cisco é construída sobre quatro princípios: 1• Primeira Experiência de Uso que envolve a facilidade e qualidade com que o cliente pode ter acesso e retirar resultados na primeira vez que usar os softwares 2• Tudo para a Nuvem com recursos para acesso fácil e heterogêneo para operação tanto na nuvem quanto em ambiente físico 3• Tecnologia Simples e Aberta e é por isso que a Cisco investe cada vez mais em softwares de código aberto 4• Flexibilidade de Consumo já que os clientes podem adquirir soluções por períodos adequados à sua necessidade CISCO ASR 9006-FAN-V2 à OS SOFTWARES ESTÃO COM TUDO à TELEFÔNICA IMPLANTA ROTEADORES CISCO EM QUATRO PAÍSES DA AL E m consonância com o cenário atual de TI e Comunicações (TIC), onde o software figura como gestor nas soluções de cloud, virtualização, big data, internet de todas as coisas, etc., a Cisco reforça a sua especialização como desenvolvedora de soluções. Posicionada como a quinta maior empresa de software, com US$ 8,4 bi- lhões em receitas nesse segmento, a empresa também está elencada entre os três maiores fornecedores de software como serviço (SaaS) do mundo, com US$ 1,6 bilhão em receitas com esse tipo de solução. Isso a credencia para aprimoramentos como o Cisco ONE Software, cuja oferta é a de uma solução simplificada – com analytics e garantia de segu- rança – para os cenários mais relevantes dos clientes de data centers, redes WAN ou redes LAN. 04-07_CURTAS.indd 4 17/04/2015 07:56:51
  • 6. CURTAS 66 àRADWARE INTEGRA FERRAMENTAS À INFRAESTRUTURA CISCO àSMART GRID EM VERSÃO NACIONAL A s plataformas Alteon e a DefensePro, da Radware, permitem que os gerentes de TI obtenham maior valor com as imple- mentações Cisco ACI através de Application Delivery e Serviços de Segurança baseado em locação (tenant) automatizada. A Radware, empresa de ferramentas de gestão de aplicações e de soluções de segurança para data centers virtuais e em nuvem, anunciou a integração das suas plataformas Alteon e DefensePro à infraestrutura ACI (Application Centric Infrastructure) da Cisco. A integração da plataforma da Radware à ACI da Cisco permitirá que empresas de grande porte, provedores de serviços de hospedagem e provedores de serviços de internet (ISPs) utilizem serviços de Application Delivery e de segurança em modo de locação (tenant) automatizado. A inserção automatizada do serviço é regida pelo Cisco Application Policy Infres- tructure Controller (APIC) que oferece um único ponto de controle para provisionamento, automação e monitoração de aplicações no data center. A ACI da Cisco é uma arquitetura holística com automação centralizada e perfis de aplicações orientados por política. Fornece flexibilidade de software com a escalabilidade de desempenho do hardware no data center, sendo projetada como uma arquitetura aberta. A s empresas de distribuição de energia da Eletrobras assinaram contratos com o con- sórcio Energia Mais Smart com o objetivo de fornecer e implantar a tecnologia AMI (Infraestrutura de Medição Avançada) para leitura e monitoramento do consumo em unidades consumidoras de média e baixa tensão nos estados do Acre, Alagoas, Ama- zonas, Piauí, Rondônia e Roraima. O consórcio, composto pela Siemens, Itron Solu- ções para Energia e Água e Telemont Engenharia de Telecomunicações (parceira da Cisco), venceu licitação realizada no âmbito do Projeto Energia +, no valor de R$ 226 milhões. O investimento foi lastreado por um empréstimo obtido pela Eletrobras junto ao Banco Mundial. Segundo a Eletrobras, a implantação da nova tecnologia tornará possível reduzir as perdas não- -técnicas. As ações de monitoramento a distância serão realizadas por um Centro de Inteligência da Medição, instalado em Brasília, que ficará permanentemente interligado com os seis centros de supervisão nos estados, que atuarão localmente para detectar irregularidades. A M2M, fornece- dora do consórcio e também parceira da Cisco, informa que irá integrar 130 mil pontos 2G e 3G, além de placas inteligentes, aos medidores de consumo de energia. 04-07_CURTAS.indd 6 17/04/2015 07:56:52
  • 7. 7 àUSUÁRIOS DE SERVIÇOS FINANCEIROS QUEREM OFERTAS INOVADORAS Criando vanguarda para seu negócio Nosso expertise • Projetos e Processos • Redes - Networking • Segurança da Informação • Data Center – Computação Unificada • Proteção de Dados • Portais e Colaboração – Comunicação Unificada • Infraestrutura de Tecnologia • Terceirização de Tarefas • Outsourcing de Soluções • Gerenciamento e Monitoração Tel: 11 2669-4378 www.virgogroup.com.br AliANçA estrAtégicA – cisco A Virgo Group leva ao mercado a mais estruturada oferta de soluções da cisco de ponta a ponta. Esse completo portfólio é fruto de sólida aliança com os principais players globais do mercado de tecnologia, dentre eles a Cisco. Homologada sempre nos mais altos níveis de parceria, a Virgo Group sempre norteia suas atividades como canal em profundo conhecimento nas tecnologias de seus parceiros. MetodologiA de AtuAção Equipe de profissionais experientes no mantenimento dos níveis de serviço do ambiente de TI, com vasto currículo de atuação nos segmentos de Gestão de Projetos de infraestrutura da camada física à lógica, alinhados às melhores práticas do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005, que auxiliam sua empresa na qualidade dos processos e projetos, onde destacamos: • Avaliação de maturidade dos processos de TI; • Definição, desenho e implantação dos processos e projetos; • Auditorias e melhorias de processos de TI. D urante o Fórum de Internet de Todas as Coisas, em fevereiro, nos EUA, a Cisco apresentou os resultados de um novo estudo global feito com 7,2 mil clientes bancários em 12 países, incluindo o Brasil. O estudo revela uma “lacuna de valor” entre as expectativas dos consumidores digitais e o que os bancos estão oferecendo atualmente. Em suma, o estudo mostra que os clientes estão obtendo cada vez menos benefícios em relação ao que esperam e a confiança se deteriorou. Com o objetivo de impulsionar os bancos para que esses recuperem sua re- levância com os clientes, a Cisco experimentou cinco conceitos da Internet de Todas as Coisas (IoE) especializados em serviços bancários, e concluiu que ao focar na consultoria virtual e em soluções móveis, os bancos encontram opor- tunidades imediatas para atrair clientes, aumentar os lucros e a rentabilidade. Apesar das grandes reservas com a proteção de dados de clientes e transações, muitos bancos conseguiram converter essa informação em um conhecimento profundo sobre o cliente para proporcionar os serviços mais convenientes de acordo com as suas necessidades. Os conceitos bancários habilitados pela IoE se alinham diretamente com as principais fortalezas dos bancos: as agências físicas, conhecimento financeiro e a quantidade de dados dos clientes. O objetivo das experiências é oferecer serviços para proporcionar melhor assessoria (consultoria financeira virtual, consultoria de crédito imobiliário e orientação de investimento automatizado) e serviços móveis mais valiosos (reconhecimento do cliente na agência e pagamentos móveis). Segundo o estudo, as instituições de serviços financeiros ampliam o potencial de crescimento quando se tornam tão digitalizadas quanto os seus clientes. Mediante a adoção dos conceitos de IoE escaláveis, os bancos criam interações valiosas com mais clientes em mais lugares e em menos tempo. à Como os bancos brasileiros podem aumentar a eficiência com produtos digitais: • 52% dos clientes nacionais acreditam que seu banco principal não os entende, em comparação com 43% da pesquisa global. • 27% afirmaram que era provável que não abrisse sua próxima conta ou pacote de serviços em seu banco principal, mas sim em outro, em comparação com 24% na pesquisa mundial. • 56% preferem administrar suas finanças por si próprios, sem a ajuda de um profissional ou de um banco. • 26% consideram que a orientação de um banco é ineficiente. • 84% confiaria em uma instituição financeira não tradicional para ter seus produtos bancários, em comparação com 80% na pesquisa global. 04-07_CURTAS.indd 7 17/04/2015 07:56:52
  • 8. INOVAÇÃO 8 iWAN COMBINA ROTEAMENTO INTELIGENTE E SEGURANÇA U m novo conceito de rede WAN (wide area network) está sendo proposto pela Cisco, combi- nando duas demandas impor- tantes do cliente corporativo: inteligência de roteamento e segurança. Esta é a chave do conceito iWAN (Intelligent WAN), que a Cisco desenvolveu com foco nos usuários que enfrentam pro- blemas de excesso de tráfego nos links MPLS (Multiprotocol Label Switching). Em vez de aumentar a velocidade do link, as corporações que adotarem o iWAN podem otimizar a conexão MPLS, ao direcionar corretamente o tráfego de rede. Diferentemente de soluções UTM (unified threat management), o iWAN não só possui as funcionalidades de segu- rança necessárias (VPN, Firewall, Filtro de Conteúdo, IPS,...) como agrega Inteli- gência ao roteamento, identificando, por exemplo, aplicativos que congestionam o tráfego e que podem ser direcionados para a internet pública sem passar pelo link MPLS contratado. “Com o iWAN, a Empresa ganha in- dependência de transporte, utilizando corretamente os diferentes links que possui”, explica Alexandre Lessa, gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Cisco. De acordo com ele, a redu- ção de custo acontece justamente pelo direcionamento inteligente dos dados, mapeando as aplicações corporati- vas prioritárias, que continuam a ser direcionadas para o enlace MPLS, e redirecionando as demais para os links Internet nos sites remotos. De acordo com ele, o IWAN também acompanha o dinamismo do tráfego em redes corporativas, ao permitir a visi- bilidade do que está sendo transmitido. Ao identificar os ofensores da rede e encaminhá-los, com segurança, pelo enlace Internet, as empresas preser- vam os enlaces MPLS de fato para as aplicações corporativas legadas. O roteamento inteligente combinado com segurança também descentraliza a saída Internet, recurso especialmente importante para empresas que possuem uma vasta rede de filiais. Casos como a criação de acesso para visitantes e clientes das redes Wi-Fi, para citar um exemplo real, deixam de congestionar a infraestrutura MPLS e do sistema da matriz, para serem direcionados à inter- net pública na própia filial, agregando as devidas políticas e proteções. Como é uma solução e não um novo produto, o iWAN pode ser ativado nas famílias de roteadores da Cisco. A plataforma é compatível com as linhas ISR G2 e com a nova ISR 4000, com alguns modelos já fabricados no Brasil. Outros equipamentos importados da Cisco estão aptos a incorporar o iWAN, sendo que o modelo de negócio é o de licenciamento. “Para as empresas que não tenham um ISR G2 Cisco ou que possuam um parque de equipamentos mais antigos, este é o momento de troca” ou de “buscar um provedor que ofereça o iWAN como serviço”, explica o gerente de Desenvolvimento de Negócios. Com funcionalidades de segurança, conceito agrega inteligência ao roteamento, identificando, por exemplo, aplicativos que congestionam o tráfego “A combinação de segurança com balanceamento dos links garante a continuidade dos negócios”, argumenta Lessa. Outro ganho é a aposentadoria do conceito de manutenção de dois links, como ativo (trafegando) e como backup (parado), por exemplo, o MPLS contratado e a internet tradicional so- mente como link backup. “Não existem mais links primários ou secundários e sim transportes adequados para cada aplicação”, complementa o executivo. “Com o iWAN a empresa ganha independência no transporte de dados para as filiais, utilizando corretamente os diferentes links que possui” ALEXANDRE LESSA, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS DA CISCO 08_INOVACAO_[Iwan].indd 8 17/04/2015 07:57:47
  • 10. INOVAÇÃO 10 PARA O VAREJO, O FUTURO COMEÇA AGORA A pós assistir a uma debandada dos consumidores e dos in- vestimentos para o ambiente online, o varejo físico re- cupera o seu valor e mostra que pode não só estabelecer um relacionamento mais estreito com o consumidor, como também influenciá-lo na compra de itens não programados, ou seja, a compra por impulso. A retomada das lojas físicas foi uma das mensagens da última NRF (National Retail Federation), maior evento do varejo mundial, que acon- teceu em janeiro, nos Estados Unidos. “Foi consenso que a loja física tem um papel importante no processo de conexão emocional com o cliente”, conta Eduardo Frade, Gerente Regional de Vendas da Cisco. Mas isso não quer dizer que os pontos de venda estejam em situação confor- Também foi apresentada a tecnolo- gia Wi-Fi Analytics (veja reportagem na página 11) aplicada no varejo, de forma a permitir que gestores possam monitorar o desempenho da loja a par- tir da coleta de imagens, registrando o número de pessoas que entraram, tempo de permanência, recorrência, quantas passam pelo check-out etc. “Mostramos como Internet de Todas as Coisas (veja reportagem de capa na página 18) também está invadindo o varejo”, conta o executivo da Cisco. Segundo ele, as novidades incluíram um sistema de sensores de gôndola, que avisa a falta de um produto quando ele é retirado pelo consumidor. Também desfilaram entre as novi- dades o Smart Locked, uma espécie de gaveteiro eletrônico com display ou caixa postal, que dá ao cliente a opção de comprar pela internet e pedir a en- trega na loja física; e o Virtual Expert, uma solução de call center baseada em câmeras de vídeo para aconselhamento de moda. “As câmeras de videovigilân- cia hoje permitem mudar o conteúdo, adequando-o àquilo que mais agrada o cliente e interessa ao gestor do varejo”, conclui Eduardo Frade. Feira internacional prova que loja física tem mais capacidade de gerar compras não programadas do que o e-commerce; ambiente pode avançar a passos largos se investir em inovação tecnológica tável. Também foi consenso durante o evento que é preciso transformar esse ambiente em uma espécie de loja entretenimento/experiência, menos direcionada a um espaço de venda somente. “As grandes marcas estão criando ambientes de relacionamento para envolver o cliente emocionalmen- te, de forma que ele compre mais”, descreve Frade o paradoxo da venda. “Quanto menos você pressiona a venda, mais você vende”. Essa proposta explica a instalação de cafés e bares e a facilidade para conexão à redes Wi-Fi dentro das lo- jas. Frade pontua que, a exemplo das redes sem fio, muitas dessas facilidades dependem e estão relacionadas à tec- nologia da informação e colaboração. Show Ao todo, 33 mil pessoas visitaram a NRF este ano, 1.650 delas estiveram no estande da Cisco, onde foram apresen- tadas soluções que vão da infraestru- tura de rede à inteligência do negócio. “Demonstramos o Store in-a-box, que permite instalar, em alguns minutos, uma loja inteira com apenas uma ‘caixa’ da Cisco”, diz Frade. 10_INOVACAO_[NRF].indd 10 17/04/2015 07:58:26
  • 11. 11 QUEM VEM LÁ? Wi-Fi Analytics identifica a presença de dispositivos móveis em espaços privados D esde os aten- tados de 11 de setembro o mundo não para de ganhar profissionais de análise de dados em massa. Nos últimos anos, o big data surgiu para armazenar esses dados em volume e o analytics veio para processá-los com o intuito de identificar índices por relevância. Hoje, com o avanço das redes Wi-Fi, há um novo cenário, no qual a Cisco está inserida. A proposta é – com a identificação da presença do dispo- sitivo – captar os dados coletados a partir do comportamento do usuário dentro dos ambientes. O Wi-Fi Analytics se dedica a atender aos mais diversos nichos do mercado corporativo para obter estatísticas sobre uma determinada população que ocupa um espaço. “Durante o SAP Forum 2015 fizemos uma demonstração da tecnologia aplicada ao mundo de even- tos. Monitoramos quantos dispositivos entravam no espaço, por quanto tempo ficavam em cada local, quais áreas visitavam, etc”, diz Flávio Corrêa, Consultor da Cisco Especialista em Mobilidade. Em detalhes, ele mostra que a ex- periência permitiu avaliar que 11.160 dispositivos Wi-Fi (geralmente smar- tphones) passaram pelo evento de dois dias. No primeiro dia foram 7.959 deles. No segundo houve 7.379, sendo que 57% deles participaram nos dois dias. “Cada dispositivo ficou, em média, 3h47 no evento. O auditório princi- pal do SAP Forum foi a área mais visitada”, relata Marcus Vinicius de Paula, Diretor Técnico da MT4 Sof- tware Studio, empresa parceira da Cisco e desenvolvedora da solução apresentada durante o SAP Forum. “Essas análises são facilmente trans- portadas para o mercado corporativo, e o exemplo mais claro está no varejo”, diz Flávio Corrêa. “Afinal, é possível entender como foi a visitação de cada loja ao longo do dia, avaliar os horá- rios de pico, o tempo de visita, quais são as zonas quentes e entender todos os índices de movimento dos clientes dentro da loja”, completa. Segundo passo O Wi-Fi Analytics inicial é baseado no endereço do hardware. Dessa forma, quando um celular acessa o Wi-Fi ele é identificado como dispositivo, mas sem que seja possível identificar dados pessoais dos usuários, como número de telefone. “Por isso não há quebra de sigilo”, diz Flávio Corrêa. Esse modelo de solução “anônima”, todavia, pode evoluir para o que a Cisco já enxerga como uma segunda fase do Wi-Fi Analytics. “Há formas de, posteriormente, associar uma pes- soa ao dispositivo”, adianta Marcus de Paula. Uma dessas maneiras é por meio de aplicativos baixados nos ce- lulares: “quando o cliente de uma loja, por exemplo, tem um aplicativo para compras que leve em conta a sua loca- lização, o Wi-Fi Analytics seria capaz de cruzar os dados do aplicativo com os dados fornecidos pelo hardware cada vez que esse cliente visitar a loja física, permitindo saber quem é a pessoa que está a visitando naquele exato momento”, explica. Essa é uma evolução, segundo o es- pecialista, para que o Wi-Fi Analytics passe a identificar não só coisas, mas também pessoas, possibilitando infi- nitas formas de interação, inclusive com experiências personalizadas para o usuário. De acordo com Flávio Corrêa, a tecnologia para identificação de dispositivos já é uma realidade capaz de entregar informações relevantes aos negócios das empresas e uma segunda etapa da solução será uma soma. TELA DO WI-FI ANALYTICS COM MEDIÇÃO DE PRESENÇA DE DISPOSITIVOS MÓVEIS 11_ESTRATEGIA_[Wife-Analystics]_v2.indd 11 17/04/2015 07:58:57
  • 12. RIO DE JANEIRO (21) 3590-6201 SÃO PAULO (11) 5186-4343 anuncio.indd 12 13/04/2015 16:22:36
  • 13. EXPLORE AS OPORTUNIDADES DE CONECTAR PESSOAS, DADOS, PROCESSOS E COISAS. O futuro está chegando. E nós vamos construí-lo juntos. A Comstor oferece todo o suporte e o mais completo ecossistema de soluções para tirar os projetos de IoE do papel. Do chão de fábrica às estradas. Das plantações aos edifícios. Das lojas aos hospitais. Das salas de cinema à sala da sua casa. Cada vez mais todas as coisas vão se conectar e isso cria um universo de oportunidades. Explore the Internet of Everything. anuncio.indd 13 13/04/2015 16:22:37
  • 14. INOVAÇÃO 14 SOLUÇÕES PME ENTRA NA SEGUNDA FASE Portal ultrapassa a marca de 40 mil visitantes únicos por trimestre no Brasil, e ganha novo layout e ações de informações direcionadas aos clientes finais C om apenas um ano de opera- ção no Brasil, o Portal Solu- ções para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) – mun- dialmente denominado SMB Market Place, da Cisco, alcançou a marca de 40 mil visitantes únicos por trimestre. É um caminho sólido para uma segunda etapa, direcionada ao gerenciamento de conteúdo para engajar o relaciona- mento com clientes, parceiros e áreas internas da companhia. Segundo Maia Venezuela, Business Development Manager do Portal Solu- ções PME, uma das vantagens do novo portal é a autonomia para publicar in- formações pertinentes ao universo da Cisco e seus parceiros e clientes. “Isso inclui o lançamento e a atualização de produtos, o compartilhamento de notícias relevantes e outras informações”, diz ela. Com essa estratégia, o Soluções PME entra no segundo ano de operação brasi- leira, dando sequência à fase de entendi- mento das necessidades dos interlocuto- res, ocorrida nos primeiros 12 meses de operação-piloto. “Até então, trabalhamos com parceiros e com o time de vendas, que foi o segmento mais beneficiado”, diz Maia. “Nesta segunda fase, falaremos mais com o time de marketing e outros setores da Cisco para obter informações relevantes para as pequenas e médias empresas”, completa. A audiência medida no Portal congrega clientes finais (PMEs) de diferentes ver- ticais de mercado e vai desde empresas familiares até algumas de porte médio. O Portal tem também uma área exclusiva para parceiros, onde compartilham-se informações relevantes passadas por eles próprios e outros conteúdos disponi- bilizados pela Cisco, como webnars e treinamentos sobre tecnologias. Atualização Para este ano, Maia revela que o ob- jetivo é usar a experiência adquirida para ampliar o nível de relacionamento do Portal e isso abarca estética e na- vegabilidade, assim como o trabalho com informações e notícias pertinentes ao universo de PMEs, especialmente dos clientes que hoje em dia não são contato da Cisco. A estratégia é recrutar novos clientes finais, a exemplo do que acontece na operação global da Cisco. Na Índia, por exemplo, há 400 parceiros certificados pela empresa e o portal tem milhares de visitantes únicos por mês. Na América Latina, o Portal atende o Brasil e México, com planos de expansão para Colômbia e Costa Rica. Algo que só comprova o potencial mundial das pequenas e mé- dias empresas como um setor capaz de capturar US$ 25 bilhões até 2016. 14-PORTAL_[PME]_v2.indd 14 17/04/2015 07:59:42
  • 16. INOVAÇÃO 16 Sessenta por cento dos entrevistados em uma pesquisa divulgada pela Cisco não utilizam ferramentas básicas de segurança; e apenas 10% dos usuários do Internet Explorer mantêm a versão atualizada RELATÓRIO IDENTIFICA FALSA SENSAÇÃO DE SEGURANÇA CORPORATIVA I nstalar ferramentas de segurança da informação sem manter um plano de atualização constante é o mesmo que assumir o risco de perder dados e informações altamente relevantes para o seu negócio. Mas, apesar do risco, é esse o comportamento identificado pelo Relatório Anual de Segurança da Cisco de 2015, que entrevistou 1,7 mil empresas em todo o mundo, incluindo o Brasil. De acordo com a pesquisa, as em- presas e, consequentemente, os usu- ários, estão tendo a falsa sensação de segurança, baseados no fato de que possuem ferramentas de proteção instaladas em seus dispositivos. Dividido em duas partes - tecnolo- gia e gestão da segurança - o estudo identificou que a crescente distância entre percepção e realidade é apenas um dos quatro sinais de alerta da vul- nerabilidade corporativa, e o aumento no número de spams é a prova disso. O estudo identificou elevação de 250% desse tipo de ataque, e o mais preocupante é que, como as empresas investiram em proteção contra spam e as ferramentas são relativamente eficientes, os hackers desenvolveram novas técnicas, entre elas o spam “sno- wshoe”, usado para enviar volumes baixos de spam a partir de um grande conjunto de endereços IP. Com isso, os invasores evitam a identificação e, assim, burlam os filtros, criando oportunidades para aproveitar contas comprometidas de múltiplas formas. A segunda lição técnica identificada pelo estudo é que as empresas pre- cisam prestar atenção às tendências. Por exemplo, em termos de ataques web, a plataforma mais utilizada é o Java, por uma série de vulnerabilida- des que já foram corrigidas na versão mais recente. Com isso, os hackers migraram para a plataforma Micro- soft Silver (para videocolaboração), com a qual os ataques aumentaram 228%. Segundo Marcelo Bezerra, gerente de engenharia de Segurança da Cisco para América Latina, esse fato é um sinal de alerta, pois apesar da predominância dos ataques ainda ocorrer no ambiente Java, em termos quantitativos houve crescimento aos ataques à base Microsoft. Outro sinto- ma: a publicidade maliciosa (malwere) aumentou 250%. Política Além de alvos, os usuários, elo sen- sível na cadeia de segurança, acabam auxiliando os ataques cibernéticos sem perceber. Nessa guerra em que os hackers tentam invadir as empresas, que fazem o máximo para se proteger, o Relatório Anual de Segurança da Cisco de 2015 indica, por exemplo, que da base que usa o Microsoft In- ternet Explorer, apenas 10% mantêm versões atualizadas, contra 64% do Google Chrome. A recomendação é que as organi- zações tratem a segurança como uma demanda menos técnica e mais humana, o que requer campanhas de esclare- cimento e treinamentos intensivos e contínuos de conscientização, para que os usuários ampliem o conhecimento sobre os riscos e necessidades de se acompanhar as políticas de seguran- ça, que devem ser mais transparentes. De acordo com Bezerra, por ser uma área muito técnica, a segurança da informação acaba sendo tratada como solução para um problema técnico. 1• Segurança deve suportar o negócio. 2• Segurança deve trabalhar com a arquitetura existente - e ser utilizável. 3• Segurança deve ser transparente e informativa. 4• Segurança deve permitir a visibilidade e ação apropriada. 5• Segurança deve ser vista como um “problema relacionado às pessoas.” à CINCO MANDAMENTOS DA SEGURANÇA 16_INOVACAO_[Seguranca].indd 16 17/04/2015 08:00:26
  • 18. INOVAÇÃO 18 Firewalls protegem redes de nova geração em empresas de médio porte, filiais e em ambientes industriais O JOGO MUDOU P ara aumentar a proteção contra os ciberataques corporativos, entraram em campo novos modelos do Cisco ASA com FirePOWER Services, o primeiro fi- rewall de próxima geração da indústria (Next Generation Firewall – NGFW). A solução oferece às empresas de médio porte, filiais e ambientes industriais os mesmos recursos avançados de proteção e detecção de ameaças de malware utilizados pelas corporações. Baseado em um padrão unificado de gerenciamento para implementa- ções individuais, o novo pacote de segurança integra o controle sobre as políticas de acesso e funções avançadas de proteção contra ameaças. Além disso, a interface do usuário tem recursos de visualização rápida sobre tendências de ataques e capaci- dade de se aprofundar para obter mais detalhes. O recurso de gerenciamento centralizado maximiza a visibilidade da ameaça, informação contextual e análise de todas as filiais da empresa. Com cinco modelos de prateleira, o 5506-X é o menor em termos de capacidade de dados gerenciados, mas oferece todos os recursos de segurança da linha, como a nova solução contra malwere (AMP), o serviço de migra- ção de tecnologias antigas para esta, a gestão simplificada e outros avanços para pequenas e médias empresas e até home offices. Há também o 5506W-X, um modelo específico para ambientes de trabalho com access point wireless integrado, além de um outro equipamento da linha – o 5506H-X – que vem com a caixa reforçada para atuar seguramente em ambientes industriais. Já os maiores da linha, 5508-X e 5516-X, são para empilhamento em racks e indicados para empresas de médio porte e filiais. De acordo com a equipe de vendas da Cisco, o pacote de firewalls já está disponível no Brasil, com preços sugeridos a partir de US$ 995. “Hacking é um negócio sofisticado e à medida que os invasores tornam-se mais motivados por fins lucrativos, as empresas de médio porte, filiais e ambientes industriais ficam mais na mira”, diz Ghassan Dreibi, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Segurança para América Latina. “Para maior proteção dos seus negócios e dos de seus parceiros, essas empresas precisam de soluções de segurança que combinem sofisticação e simplicidade, além de oferecer baixo custo total de propriedade. É essa a proposta dos novos modelos do Cisco ASA com FirePOWER Services, firewalls com recursos avançados de proteção contra ameaças que fortalecem os esforços de segurança de uma organização antes, durante e após um ataque”, completa. O pacote de firewalls, segundo o executivo, deve ganhar principalmente o mercado de médias e pequenas em- presas, onde muitas das implementa- ções de segurança são fragmentadas, resultando em investimentos mais altos e menor chance de gestão completa da segurança da informação. FAMÍLIA CISCO ASA 5506-X, 5506W- X 5508-X, 5516-X, 5506H-X (PNG) (TRANSPARENT BACKGROUND) 18_INOVACAO_[Seguranca2].indd 18 17/04/2015 08:08:24
  • 20. CAPA 20 OS PRIMEIROS PASSOS DA INTERNET DE TODAS AS COISAS Plataforma abre caminho para novos modelos de negócios, melhora a experiência do consumidor e gera dados para novas estratégias corporativas 20-24_MATCAPA.indd 20 17/04/2015 08:09:11
  • 21. 21 “As possibilidades de IoE são infinitas. Não influenciarão apenas varejo e transporte, mas também a automação industrial, smart and connected cities, o setor financeiro, as áreas da saúde e educação. Todos os setores serão reinventados por internet de todas as coisas” RODRIGO DIENSTMANN, PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL G rande plataforma capaz de conectar dados, pessoas, processos e objetos, a In- ternet de Todas as Coisas (IoE) vem promovendo uma revolução silenciosa e quase imperceptível. Ano a ano, registram-se um novo e eleva- do salto dos dispositivos conectados. Além de smartphones e tablets, há uma longa lista de sensores, dispositivos de segurança, aparelhos de rastreamento, monitores de saúde e wearables, que prometem uma nova era de inovação em que máquinas conectadas ampliarão o alcance da internet para um novo universo de aplicações. A IDC estima que até o final de 2015, mais da metade das organiza- ções latinoamericanas terá recursos alocados para iniciativas de IoE, em particular os setores de transporte e logística, manufatura, energia / utilities, varejo, saúde e a área de governo. Este último, aliás, deve se concentrar em iniciativas digitais locais e nacionais, tais como a segurança pública, controle de tráfego e cidades inteligentes. Pensando em aplicações, a con- sultoria espera que as organizações invistam em três soluções principais: segurança, pessoas e controle de ativos e controle remoto de ativos. “A Internet de Todas as Coisas me- lhora processos; cria novos produtos e modelos de negócio; aumenta o uso dos ativos; melhora a experiência do cliente; e gera massa de dados (big data)”, destaca Rodrigo Dienstmann, Presidente da Cisco do Brasil. Ele reforça que IoE cresce impulsionada pela instalação de sensores que dão inteligência às “coisas” e geram in- formação para a tomada de decisões. Rodovia Para pavimentar essa estrada da inova- ção, Dienstmann ressalta a necessidade de uma infraestrutura robusta de redes sem fio, data centers e computação em nuvem (cloud computing), coleta e tra- tamento de informações, colaboração e soluções periféricas que atuam para que o aplicativo seja bem sucedido. Por isso, a Cisco está em plena reformulação e adaptação do seu portfólio de produ- tos e serviços. “Switches e roteadores ganham uma nova roupagem, de forma que possam ser instalados inclusive em ambientes hostis, com alta variação de temperatura, vibração, etc.”, revela Amri Tarsis, Diretor de Internet das Coisas da Cisco para América Latina. A Cisco lidera a indústria de TIC (tecnologia da informação e comunica- ção) na jornada rumo a IoE, e dedicou os últimos anos à expansão das suas soluções para áreas e setores ainda não conectados. Tarsis explica que as mu- danças são importantes, porque Wi-Fi, por exemplo, não será uma infraestru- tura utilizada apenas em ambientes fechados, mas em avenidas, dentro dos ônibus, nos corredores, na área agrícola (para conectar sensores), em centrais de abastecimentos, indústrias e onde mais a necessidade e a criati- vidade empreendedora demandarem. IOE, na visão dos executivos da Cisco, influencia e potencializa principalmente os processos empresariais, impactando não só as decisões táticas, mas principal- mente as estratégias de negócios, como a opção pela abertura de novas lojas e filiais, após a análise das informações – coletadas pelo aparato tecnológico – sobre o comportamento e o fluxo de clientes e a demanda. 20-24_MATCAPA.indd 21 17/04/2015 08:09:15
  • 24. CAPA “Integrando a tecnologia de video analytcs e redes sem fio (Wi-Fi) com soluções desenvolvidas por nossos parceiros podemos, por exemplo, oferecer aos varejistas informações para a tomada de decisões táticas e estratégicas” “O cruzamento das informações re- sulta em dados de negócios que ajudam a planejar a estratégia de atendimento”, reforça o presidente da Cisco do Brasil. No caso do trânsito das grandes me- trópoles, ele indica que os congestio- namentos não serão reduzidos apenas pela identificação de rotas alternativas definidas pelos veículos inteligentes, mas pela diminuição da circulação de pes- soas. “Por exemplo, pacientes reduzirão a frequência de retorno a consultórios, clínicas e hospitais, porque poderão ser monitorados a distância”, pondera. Da mesma forma, a circulação de estudantes pode ser minimizada com o ensino a distância e a maior colaboração entre professores e alunos. O Futuro começa agora Os exemplos lançados pelos gestores da Cisco comprovam o levantamento feito pela IDC em pesquisa recente sobre as 10 tendências para o mercado de TI em 2015, e na qual a Internet de Todas as Coisas figura com destaque. O levantamento pontua que essa é uma das aceleradoras de inovação mais importantes para o crescimento e a expansão de valor baseados na terceira plataforma de TI, e avalia que a inven- ção de mais e mais coisas inteligentes e conectadas irá conduzir ao desen- volvimento de milhares de soluções. Segundo o estudo, um terço dos gas- tos com IoE em 2015 será focado em dispositivos inteligentes embarcados. A indústria de telecomunicações aju- dará estabelecendo parcerias com as principais empresas de TI interessadas em alavancar o mercado de soluções para IoE. E a manutenção preditiva emergirá como uma importante ca- tegoria de soluções para IoE. Assim, considerando que o cres- cimento dos gastos globais com TI e Comunicações deve movimentar mais de 3,8 trilhões de dólares, tendo como principal captadora de investimentos as soluções para tecnologias da terceira onda da TI – o guarda-chuva de IoE – fica simples entender porque cada vez mais serão registrados novas ofertas de produtos e serviços, os processos de negócios serão reinventados e haverá redução de gastos com mais eficiência do poder público. Sem considerar que congestionamentos e filas estão com os dias contados. “As possibilidades de IoE são infinitas. Nossa percepção é que todos os setores serão reinventa- dos”, finaliza Rodrigo Dienstmann. AMRI TARSIS, DIRETOR DE INTERNET DAS COISAS DA CISCO PARA AMÉRICA LATINA 24 Estudo da IDC indica que: • IoE é uma das aceleradoras de inovação mais importantes para o crescimento e a expansão de valor baseados na terceira plataforma de TI; • 1/3 dos gastos com IoE em 2015 será focado em dispositivos inteligentes embarcados; • A indústria de telecomunicações ajudará, estabelecendo parcerias com as principais empresas de TI interessadas em alavancar o mercado de soluções para IoE 20-24_MATCAPA.indd 24 17/04/2015 08:09:22
  • 25. Além das soluções financeiras disponibilizadas através da Cisco Capital, pequenas e médias empresas agora podem usar o cartão BNDES VOZ DO CLIENTE 25 O s projetos de implantação da tecnologia Cisco contam com estímulo financeiro da Cisco Capital e do cartão BNDES (Banco Nacional de Desenvol- vimento Econômico e Social). A Cisco Capital disponibiliza linhas de crédito para todas as soluções comercializadas pela Cisco e pode também incluir um percentual de produtos complementa- res. Já o cartão BNDES é voltado para pequenas e médias empresas e está disponível para a compra de equipa- mentos Cisco produzidos no Brasil. A Cisco Capital é uma unidade in- tegrada à estrutura de vendas e tem como objetivo fa- cilitar as aquisi- ções das soluções e tecnologias Cis- co. Sua atuação acontece em duas frentes: operações de curto prazo para os parceiros da Cisco (Channel Financing) e as PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO VIABILIZAM NOVOS PROJETOS operações de longo prazo que aten- dem tanto os clientes finais quanto os parceiros (Technology Finance). “A Cisco Capital atua junto aos clien- tes durante todo o processo de contra- tação da solução financeira, desde as discussões iniciais até o desembolso da operação”, reforça Caio Fernando Raymundo, Regional Manager Cisco. Leasing Com opção de crédito iniciando em US$ 25 mil, o leasing, segundo ele, lidera as operações feitas pela Cis- co Capital com a maior quantidade de contratos. Para complementar a oferta, a empresa oferece também uma linha de cré- dito direto interna- cional, contratada junto à Cisco Ca- pital nos Estados Unidos. Uma oferta disponível, normal- mente, para gran- des projetos. “A Cisco Capital atua junto aos clientes durante todo o processo de contratação da solução financeira, desde as discussões iniciais até o desembolso da operação” CAIO FERNANDO RAYMUNDO, REGIONAL MANAGER CISCO “A vantagem desta operação é o fato de não haver intermediários, além do prazo de pagamento que pode chegar a até 60 meses e as taxas de juros compatíveis com o mercado interna- cional”, avalia o executivo da Cisco. PMEs Para as pequenas e médias empresas, a Cisco recomenda o uso do cartão BNDES, um modelo de crédito rotativo adotado para a compra de produtos fabricados no Brasil e cadastrados no site do Banco. “Os produtos Cisco já estão enqua- drados no site do cartão BNDES junto com os nossos respectivos distribui- dores”, conclui Alexandre Lessa, Ge- rente de Desenvolvimento de Negócios da Cisco. 25_VOZ DO CLIENTE_[Financiamento].indd 25 17/04/2015 08:10:19
  • 26. VOZ DO CLIENTE 26 A Tecon Suape, empresa do grupo filipino ICTSI, é uma presença forte na logística brasileira. Assumiu o terminal de contêineres do porto pernambuca- no de Suape em 2001, após uma licitação para a instalação e operação do serviço por 30 anos. Com uma área de 380 mil m2 , o terminal tem capacidade nominal para movimentar anualmente 680 mil contêineres de 20 pés, podendo chegar a uma capacidade de até 1,5 milhão de contêineres. Um perfil que exigia uma nova infraestrutura de comunicação, o que não estava acontecendo até novembro de 2014, quando a empresa resolveu rever os ambientes de redes, dados e de telefonia e migrou para a plataforma Cisco. Até aquela data, apesar de contar com uma rede de fibra óptica para transmissão de dados, a plataforma de telefonia instalada era do tipo analógico. Ou seja, com pouca flexi- bilidade de operação. Um exemplo era a impossibilidade de ativação de ramais nas áreas mais distantes do terminal, em função da restrição do cabeamento telefônico padrão em cobre. Então, para mudar o cenário, a Tecon resolveu adotar uma nova telefonia – digital e de última geração – optando pela Cisco. Na concorrência, o projeto desen- volvido pela QE2 venceu players tradicionais do setor de telecomunicações e foi coroado com a instalação de uma central Business Edition 6000 (BE 6000). Central telefônica Resumidamente, a solução ativa as aplicações de comu- nicação unificada nos sistemas de servidores UCS, tudo TECON SUAPE MODERNIZA INFRAESTRUTURA DE TI E TELECOM A empresa, que opera terminal de contêineres de Suape, adotou telefonia IP, incrementou a rede para 10 Gbps e ativou sistema de gerenciamento da infraestrutura; Projeto desenvolvido pela QE2 não poupou sequer o data center VISTA AÉREA DO PORTO DE SUAPE, EM PERNAMBUCO 26-27_VOZ DO CLIENTE_[Tecon].indd 26 17/04/2015 08:10:54
  • 27. 27 isso dentro de um ambiente Cisco. Ao fazer a mudança, a Tecon aposentou um PABX obsoleto, e migrou para um novo cenário, onde as funcionalidades de telefonia passaram a ser coordenadas por software. Com o salto, os recursos aumentaram. As restrições deixaram de existir. O conceito de ramal fixo foi substituído pela flexibilidade de por- tabilidade do número e o funcionário pode ativar seu ramal no seu próprio celular ou smartphone ou em qualquer outro dispositivo, desde que autorizado pela administração da rede da Tecon. E mais: ele ganha vários serviços, como o de mensageria, pois a tecnologia da BE 6000 viabiliza a integração com e-mail, entre outras facilidades. “Se um colaborador está em local sem rede de telefonia, a central telefôni- ca consegue colocá-lo em comunicação com os outros, porque utilizamos a in- fraestrutura da intranet (rede de dados) para conectar qualquer novo ramal”, explica Diogo Santos, Supervisor de Infraestrutura da Tecon. O especialista, inclusive, descarta comparações com o sistema anterior analógico. “Mudou tudo e ganhamos inúmeras funciona- lidades que não existiam. Complementarmente à BE 6000, a área de tecnologia da Tecon resolveu adotar novos aparelhos telefônicos. O dispositivo padrão para os colabora- dores é o telefone IP Cisco 3905, que atende a todas as áreas do terminal de contêineres. Entre as funcionali- dades do 3905 está a capacidade de atender – simultaneamente – até duas ligações e botões de navegação que podem ser operados a partir da tela monocromática. Apesar de IP, o modelo não “assusta” e tem design e forma de operação que não o diferenciam de um telefone tradicional. “No caso da diretoria e dos gestores, optamos por telefones com mais funções, os modelos 8900 e 9900”, reforça Diogo Santos. Mais sofisticados, os aparelhos – também IP – possuem tela colorida de alta resolução, o que facilita a videoco- municação, além de sinalizações com luzes de LED de cores diferentes, para simplificar o gerenciamento, em caso de ligações simultâneas. Arquitetura de rede A instalação da BE 6000 levou a outras modificações na infraestrutura de rede da Tecon, conta Tiago Lira, sócio responsável pela área comercial da QE2 Tecnologia, a integradora, parceira da Cisco em Pernambuco, que venceu o projeto. O processo envolveu a implementação de uma nova arquitetura de rede – em anel, o que aumentou a confiabilidade e a redundância da infraestrutura – e um aumento do throughput, ou capacidade, para um patamar de 10 Gbps. Com a rede local (LAN) turbinada – e com a telefonia IP funcionando por meio desse canal de transporte – a área de TI da Tecon deu mais um passo na infraestrutura e optou por aprimorar o gerenciamento da ma- lha utilizando a plataforma Prime, da Cisco. As funcionalidades primárias da solução incluem monitoração e CONTÊINERES NO PORTO DE SUAPE resolução automática de problemas, gerenciamento das configurações e de auditorias e compliance, entre outros. O Prime também permite a geração de relatórios, detalhando o uso da te- lefonia, incluindo o rastreamento do usuário, comutação por porta e outros parâmetros importantes. Toda essa mudança acabou respin- gando no data center da Tecon, que, em função da maior capacidade da rede local, foi inteiramente virtualizado e ganhou maior capacidade de armaze- namento de dados, sem a necessidade de uma expansão física correspondente. “Ganhamos no sistema de telefo- nia, na melhoria no fluxo da rede e no aprimoramento do data center”, resume Diogo Santos, da Tecon. Se- gundo ele, a comunicação é um fator fundamental no terminal de Suape. O especialista dá como exemplo a captura de informações dos contêineres, feito com coletores móveis, que transmitem os dados para uma central de controle. “Antes do redesenho de nossa infra- estrutura, tínhamos muito atraso na transmissão, que nesse caso usa uma rede Wi-Fi. Hoje, até esse processo foi otimizado”, finaliza. 26-27_VOZ DO CLIENTE_[Tecon].indd 27 17/04/2015 08:10:55
  • 28. VOZ DO CLIENTE 28 Especializada na venda de produtos e projetos de iluminação LED, Ecolumen adotou solução de rede cabeada, wireless, telefonia IP e videovigilância STARTUP GARANTE EFICIÊNCIA E SEGURANÇA COM SOLUÇÕES IP A Ecolumen, empresa especializada na venda de produtos e projetos de iluminação LED, contou com a tecnologia da Cisco para modernizar e assegurar uma rede IP eficiente no seu escritório, em São Paulo. Além de redes cabeadas e wireless para dar cobertura a todos os espaços, foram adquiridas câmeras de videovigilância e um sistema de telefonia IP. Segundo Vanderlei Ferreira, sócio-fundador da Ecolumen, a empresa, criada em 2014, necessitava de uma estrutura de TI com rede banda larga e wireless para oferecer acessibi- lidade e agilidade, bem como segurança da informação, e um espaço físico para colaboradores e clientes. “Identificamos que a Cisco, pela tradição e qualidade, seria a solução ideal. No início, achávamos que atendiam apenas empresas grandes, mas vimos que também possuíam tecnologias IP adequadas para pequenas e médias, onde encontramos o melhor negócio”, afirma Ferreira. Entre as qualidades que se destacaram, o executivo aponta a confiabilidade e a eficiência dos produtos Cisco, com baixo risco de downtime e ampla cobertura de sinal. Por ESCRITÓRIO DA ECOLUMEN, EM SÃO PAULO 28-29_VOZ DO CLIENTE_[Ecolumen].indd 28 20/04/2015 12:16:07
  • 29. conta disso, ele acredita que as tecnologias permitem a preservação do investimento e a continuidade nas soluções em upgrades compatíveis com o crescimento da Ecolumen nos próximos anos. Para cuidar de toda a implementação, a empresa foi apoiada pela B2On, empresa parceira da Cisco e responsável pela instalação da infraestrutura e produtos da marca. Primeira escolha Para Ferreira, a escolha pela B2On foi o primeiro passo certo do projeto, e resultou na instalação eficiente de todos os equipamentos. Além do mapeamento preciso, de acordo com os recursos e necessidades, a Ecolumen contou com suporte remoto e acompanhamento no local para todas as necessidades. “A equipe B2on se manteve atenta ao melhor projeto para nossa empresa, desenvolvendo ideias adequadas ao porte e à operação da Ecolumen. Como ainda somos pequenos e não temos um especialista interno, o atendimento, inclusive técnico, foi essencial e assegurou uptime excelente”, diz o executivo da startup. Plano de crescimento De acordo com Tiago Santos, diretor Técnico da B2On, foi prestada consultoria e mapeamento das necessidades do cliente, que exigia a melhor qualidade em produtos IP. Para conduzir e identificar essas exigências, foi projetado um plano de crescimento para dois anos, baseado na instalação de produtos modulares, a fim de proteger o investimento. “Nesse sentido, o portfólio da Cisco foi a primeira escolha para buscar soluções que se encaixavam nas exigências da Ecolumen”, diz ele. Na avaliação do especialista da B2On, outro ponto favo- rável à Cisco em relação à concorrência foi a redução de custos. Mensurado pelo sócio-fundador da Ecolumen, seria necessária a instalação de cinco pontos de acesso (APs) para dar cobertura eficiente em todas as localidades do prédio. Contudo, os equipamentos da Cisco demonstraram a mesma eficiência com apenas três pontos, diminuindo o custo de investimento e de energia elétrica para manter o sistema em funcionamento ininterrupto. “A economia de energia foi significativa”, garante Santos. Configuração Para atender aos requisitos de telefonia da startup, a Cis- co forneceu uma central IP com 10 ramais instalados em diferentes pontos, como sala de reuniões, administração, área de empacotamento e até no showroom da Ecolumen. Enquanto parte dos telefones ficou conectada à rede cabeada e integrada com switches Cisco, inclusive o computador responsável pela geração de notas fiscais. Outra parte ficou conectada à rede wireless, cujos equipamentos também foram fornecidos pela fabricante. “Nossa preocupação foi oferecer conectividade em todo o espaço, porém com gerenciamento da rede para manter essa parte de acesso isolada do database, protegido pelo Firewall da Cisco”, explica Ferreira. Outro produto que recebeu destaque no quesito segurança foi o sistema de câmeras IP, totalizando 13 equipamentos espalhados pelo prédio. Conectadas à rede, as imagens, gravadas ou ao vivo, podem ser acessadas remotamente por smartphones e tablets. “Além de ajudar no controle de acesso, estamos protegendo o estoque e mantendo controle de tudo que é transacionado”, diz Ferreira. A instalação dos dispositivos e redes levou cerca de 30 dias, tanto para receber os equipamentos, nacionais e im- portados, como para fazer o levantamento, análise, projeto, instalação física e consignação tecnológica. O sistema todo foi entregue entre outubro e final de novembro de 2014. 28-29_VOZ DO CLIENTE_[Ecolumen].indd 29 20/04/2015 12:16:09
  • 30. VOZ DO CLIENTE 30 Primeiro empreendimento comercial do bairro conceito Granja Marileusa, em Uberlândia, adota soluções Cisco para garantir eficiência na entrega de tecnologia e serviços aos condôminos R edes sem fio e cabeadas, central telefônica inteligente e ramais IP formam o pacote de soluções Cisco instaladas no primeiro prédio do bairro Granja Marileusa, em Uberlândia, cidade localizada no Triângulo Mineiro. Segundo o diretor operacional do em- preendimento, Flávio Oliveira, o Granja Marileusa – primeiro e único bairro estruturado da cidade – contempla o que há de mais moderno no setor. Projetado para abrigar empresas de diferentes áreas, o local possui lajes corporativas de 3.800 m² de área cons- truída e, por ser non-stop (funciona 24 horas por dia), demandou redundância no fornecimento de energia elétrica e ultra banda larga. “O bairro é abastecido por duas subestações de energia. Dois cabos subterrâneos, religadores e trans- formadores automatizados garantem que o local seja iluminado constantemente. Estes são alguns exemplos que mostram ALGAR OUSA E INOVA COM SOLUÇÕES DE REDE E UC à OVERVIEW • Access Point (rede wireless) • Controladora (rede wireless) • Switches • Central Telefônica • Gerenciador de Chamadas /Call Manager • Telefones IP a modernidade que trouxemos para o Granja”, destacou o diretor. A primeira empresa a ocupar o prédio foi a Algar, instalando o seu Centro de Soluções Corporativas (CSC), que integra, inicialmente, as áreas de pagamento e RH. Antonio Ximenes, Gerente de Contas da Cisco responsável pelo projeto, explica que esses serviços são “cross” para o Grupo Algar, que possui empresas em vários segmentos como Telecomunica- SOLUÇÕES CISCO INSTALADAS NO NOVO PRÉDIO DO GRUPO ALGAR EM UBERLÂNDIA (MG) ções, Agronegócio e Aviação. “A família Garcia tem presença em várias verticais e decidiu integrar todos os serviços comuns nesse centro compartilhado”, explica. Estrutura As instalações têm capacidade para abrigar entre 400 e 500 pessoas, são multiuso e contam com um espaço para 700 posições de atendimento telefônico que deve receber empresas que tenham força de trabalho especializada. A Algar Tech, integradora de solu- ções de TI e Telecom, pertencente ao Grupo e parceira Premier da Cisco, se encarregou do desenho da solução e da instalação das soluções de voz, wirel- les e switching do prédio.”Instalamos a solução de colaboração Cisco BE6000 que permite unificar em uma plataforma vários serviços de colaboração”, conta Régis Caixêta Amaral, professional ser- vices da Algar Tech. A solução de voz, por sua vez, atende inicialmente cerca 170 telefones IP Cisco dos mais diversos 30-31_VOZ DO CLIENTE_[Algar].indd 30 17/04/2015 08:12:31
  • 31. modelos e mais de 300 softphones. O executivo conta que as redes wi- reless e de voz estão sustentadas por switches Cisco tanto na camada de acesso quanto no core/distribuição da rede. Os Access Points e a Controla- dora Cisco foram configurados para permitir conectividade aos visitantes, sem colocar os dados corporativos em risco. “A solução foi projetada para suportar o tráfego de dados de até mil usuários, sendo 400 simultâneos, que acessam dados tanto pela rede cabeada quanto pela infraestrutura sem fio, utilizando notebooks, tablets ou smartphones”, continua. O executivo da Algar Tech lembra que um dos requisitos do projeto foi o cuidado com o desempenho da rede, uma vez que vários serviços essenciais do Grupo Algar seriam transferidos “A família Garcia tem presença em várias verticais e decidiu integrar todos os serviços comuns neste centro compartilhado” ANTONIO XIMENES, GERENTE DE CONTAS DA CISCO para o local. “Desde a energia elétrica até a escolha dos equipamentos de rede, tudo respeitou a demanda do projeto por eficiência”, recorda. Essa demanda por eficiência levou a esforços de inovação: esta foi a primeira implementação da solução de voz Cisco BE 6000 integrada ao CallManager feita pela Algar Tech. Caixêta destaca que o CallManager Express é uma solução compacta que oferece muitas facilidades ao cliente: “Integramos com o tarifador para o cliente ter controle das contas mês a mês”, destaca. Outra inovação foi o entroncamento do PABX IP com outro sistema de telefonia na Capgemini, um dos pro- vedores de serviços do Grupo, para estabelecer uma comunicação sem custo utilizando a internet. Na rede wireless, o diferencial foi a adoção de equipamentos Cisco produzidos no Brasil. “Como integrador de soluções, foi muito importante ter o prazo de entrega reduzido”, finaliza Caixêta. 30-31_VOZ DO CLIENTE_[Algar].indd 31 17/04/2015 08:12:32
  • 32. VOZ DO CLIENTE 32 SOUZA CRUZ CAMINHA PARA A CONVERGÊNCIA Solução de balanceamento e segurança viabiliza economia de R$ 1,4 milhão e acelera acessos à internet e aos sistemas corporativos com segurança de última geração A fabricante de cigarros Sou- za Cruz reestruturou seus sistemas de acesso a dados corporativos e internet com um projeto que pode gerar uma econo- mia de até R$ 1,4 milhão. A iniciativa estancou momentos de lentidão nos acessos a sistemas internos e externos, eliminando impactos negativos nas áreas de vendas e faturamento e nos centros de distribuição das mais de 20 unidades de negócios da empresa espalhadas pelo Brasil. A nova configuração dos sistemas tecnológicos da Souza Cruz foi de- finida após uma análise do ambiente realizada pela Nap IT Network Solu- tions, parceira da Cisco especializada em redes corporativas e integração de soluções em TI. O diagnóstico sugeriu a melhoria do desempenho no acesso aos sistemas por meio do balanceamento de rede com a implan- tação do Cisco ASA, uma plataforma modular de segurança e serviços de rede virtual (VPN). O Cisco ASA também integra a detec- ção avançada de violação e remediação em um único dispositivo, simplificando a arquitetura de segurança de uma orga- nização e reduzindo o impacto na rede, com menos dispositivos de segurança para gerenciamento e implantação. “As organizações precisam ser capazes de implementar controles dinâmicos para gerenciar o ritmo da mudança em seus ambientes e resolver os incidentes de segurança. A plataforma capacita os clientes a estender sua proteção por toda a rede, do data center ao endpoint, com agilidade para identificar, compreender e prevenir ameaças em tempo real e retrospectivamente”, afirma Ghassan Dreibi, gerente de desenvolvimento de negócios de segurança da Cisco para a América Latina. O projeto Analisando o cenário apresentado pela Souza Cruz, a Nap IT estudou os incidentes, os sistemas impacta- dos e as tecnologias envolvidas em cada localidade, e extraiu relatórios de desempenho da rede e consumo CULTIVO – ESPECIALISTAS CONTROLAM A QUALIDADE DO TABACO CULIVADO PELA COMPANHIA a 32-34_VOZ DO CLIENTE_[Souza -Cruz].indd 32 17/04/2015 08:13:26
  • 33. 33 de banda. Também foi analisado o número de horas extras realizadas pelos funcionários para cumprir ta- refas após serem afetados por falhas de infraestrutura. O projeto – desenhado e implantado em cinco meses – teve como centro de sua estratégia o balanceamento de rede para melhorar a velocidade de acesso nos sistemas de e-mail, na internet local e nos sistemas de faturamento, além de atuar na prevenção a ataques a aplicativos, ao sistema operacional, ao compartilhamento de arquivos e aos sistemas de mensagens instantâneas, entre outros. Segundo o gerente de TI da Souza Cruz, Matheus Ferreira, o atendimento da Nap IT foi muito bem planejado, com uma parada mínima da rede para a execução dos trabalhos. O projeto ainda contou com links de rede Internet Asymmetric Digi- tal Subscriber Line (ADSL), para a transmissão de aplicações multimídias (voz, dados e vídeo) de forma mais econômica do que em uma rede Mul- à AS NOVAS INTEGRAÇÕES E O BALANCEAMENTO DE REDE GERARAM: • Melhoria de 50% na velocidade de acesso e utilização nos sistemas de e-mail; •Melhoria de 80% no acesso à internet local; •Melhoria de 30% no acesso aos sistemas de faturamento. tiprotocol Label Switching (MPLS). “Estamos caminhando para um mundo de convergência, no qual teremos voz, vídeo e dados em uma única estrutura”, resume Ferreira. Resultados Rodrigo Alabarce, diretor de Serviços da Nap IT, conta que a Souza Cruz pôde diminuir custos relacionados com novos sistemas de segurança e gerenciamento e com a perda de produtividade dos colaboradores, garantindo o acesso remoto à rede sem preocupações com ameaças. “O link para redundância de sistemas e outras novas integrações trouxeram benefícios como a garantia de continuidade dos processos. Com o Cisco ASA devidamente configurado, a empresa passou a detectar quedas de links e a direcionar, automaticamente, 4bios.com.br11 3611.3495 /4bios /company/4bios-academy /4bios Ligue: Acesse: siga: Conte com a 4Bios para qualificar sua equipe e seus clientes. a 4Bios possui infraestrutura de ponta e instrutores altamente qualificados para aplicar treinamentos de alto nível. Aplicamos treinamentos e exames de certificação in-company, entre em contato conosco. Contrate nossos treinamentos e esteja pronto para qualquer desafio. Seja um parceiro 4Bios e ofereça ainda mais vantagens a seus clientes. O mercado exige, a 4bios prepara! anuncio_Live_205x137mm_2015_03_v2.indd 1 25/03/2015 14:47:10 32-34_VOZ DO CLIENTE_[Souza -Cruz].indd 33 17/04/2015 08:13:26
  • 34. VOZ DO CLIENTE 34 todo o tráfego para um link de contin- gência”, esclarece Alabarce. Segundo Ferreira, da Souza Cruz, o balanceamento de rede permitiu maior fluxo de dados nas trocas de arquivos e acesso aos sistemas. “A melhora foi nítida. Sanamos uma ne- cessidade recorrente relacionada às lentidões de sistema, principalmente de faturamento, que impactavam a companhia”, ressalta. Ele revela que, dentro do projeto de balanceamento de rede, as metas de desempenho de velocidade foram ultrapassadas, sendo que as novas in- tegrações geraram melhorias de 50% na velocidade de acesso e utilização dos sistemas de e-mail, de 80% no acesso à internet e de 30% nos acessos aos sistemas de faturamento. Além disso, a empresa considera ter economizado upgrades dos links MPLS e ter colhido benefícios nos seus processos pelo fato de os siste- mas críticos não trafegarem na mesma rede que os sistemas não-críticos, ou seja, os dados não concorrem pelo mesmo espaço na rede. “Ficamos com os links de comunicação otimizados, tanto para sistemas internos quanto externos. Sem contar com a redução de custo por não termos de realizar o upgrade dos links MPLS. Nossos sistemas estão integrados por meio de uma nuvem privada, ou seja, tudo que converge para os Data Centers acaba obrigatoriamente passando por links. Esses fatores demonstram que atingimos um nível avançado de per- formance”, finaliza Ferreira. FÁBRICA DA SOUZA CRUZ 32-34_VOZ DO CLIENTE_[Souza -Cruz].indd 34 17/04/2015 08:13:27
  • 35. 35 2S fecha aliança com a irlandesa Davra Networks para compor soluções de IoE utilizando infraestrutura Cisco I magine a seguinte situação: em um horário de rush, sensores de um ôni- bus identificam a superlotação e o atraso do veículo para chegar ao terminal. Também analisam o tempo de circulação e descobrem a necessidade de aumentar a vazão de uma das vias, liberando os semáforos, para acertar o horário de chegada dos passageiros. Coisa de primeiro mundo? Não. Este tipo de solução já está disponível no Brasil e pode ser instalada em qualquer grande cidade. A 2S fechou a aliança com a Da- vra Networks para compor soluções de Internet de Todas as Coisas (IoE) baseadas na infraestrutura de comu- nicação da Cisco e nos mais de 2 mil sensores desenvolvidos pela fabricante da Irlanda, com sede na Califórnia (EUA). “Começamos a buscar solu- ções que já estivessem prontas para montar IoE e descobrimos a Davra que estava, coincidentemente, no momento de expansão para a América Latina e procurando parceiros por aqui”, conta Renato Carneiro, presidente da 2S, parceiro da Cisco na área de integração de sistemas. O objetivo da Davra Networks é de- senvolver uma plataforma IoE completa INTERNET DE TODAS AS COISAS COMEÇA A SE MATERIALIZAR que permita aos clientes definir, construir e levar ao mercado aplicações verticais. Baseada em nuvem, a plataforma Ruban transporta e publica dados críticos da rede e de qualquer dispositivo ou sensor conectado, simplificando a criação e execução de aplicações de IoE. O caso do ônibus atrasado no horário de rush pode ser estendido a qualquer outra vertical, segundo Aruã Tupinam- bás, executivo de desenvolvimento de negócios da Davra Networks. Para ma- terializar as soluções e simplificar as apresentações ao mercado brasileiro, a 2S está montando um protótipo de ôni- bus no qual estão instaladas as soluções de comunicação da Cisco ligadas a um ambiente de telemetria, com câmera de vídeo e tablet, que pode ser pilota- do a partir de um controle remoto. “A previsão é que o 2S Bus esteja pronto e em operação para demonstração real nos clientes em abril”, diz Carneiro. As informações são armazenadas em nu- vem para que o cliente possa visualizar como funciona. Para ele, a alavanca de IoE é identificar os ganhos conquis- tados pelos clientes, sejam na forma de redução de custos, eficiência ou financeiros, pro- priamente ditos. “No transporte público ou mesmo no controle de frota de transporte de valores ou de uma mineradora, o que motiva o cliente é saber que ele será mais eficiente”, declara o executivo da 2S. A partir de um estudo, a integradora decidiu iniciar os seus projetos de IoE pela vertical transportes, com sensores que atendem a esta área. Mas Aruã Tupi- nambás diz que a Davra possui sensores capazes, inclusive, de medir o diâmetro da cana-de-açúcar, para avaliar o nível de umidade do solo, o grau de poluição em uma cidade, etc. Os sensores são 2G, 3G, 4G ou Wi-Fi de forma a permitir a transferência de dados para a nuvem do cliente em tempo real. Ainda em 2015, a 2S planeja realizar ao menos R$ 2 milhões em projetos de IoE. “Não é um sonho e algo difícil de conseguir, é uma meta viável”, avalia Carneiro, ao comentar que a integradora criou um grupo de trabalho 100% IoE para desenvolver os novos projetos. VOZ DO PARCEIRO 35_VOZ DO PARCERO_[2S-Davra].indd 35 17/04/2015 08:14:14
  • 36. 36 VOZ DO PARCEIRO TELEPRESENÇA COMO SERVIÇO: OFERTA AVANÇA NO BRASIL Baseada em tecnologia Cisco, solução desenvolvida pela Embratel deve superar 100% de crescimento em 2015 A Embratel avança a passos largos na estratégia de se tornar uma empresa mul- tidisciplinar com ofertas que incluem TI e Telecom. Um dos serviços contemplados por esse perfil da operadora, desenhado há cerca de quatro anos, é a oferta de Telepresença como Serviço (TPaaS), que cresce rapidamente dentro e fora da base de clientes da empresa. A oferta foi lançada em 2012, ten- do como base a tecnologia Cisco, parceiro global do Grupo América Móvil – controlador da brasileira Em- bratel. A aceleração das vendas está em linha com a demanda do mundo corporativo por mais produtividade, agilidade nas decisões e racionaliza- ção dos custos. E mais: as empresas também querem configurações que vão desde soluções embarcadas em tablets até configurações para salas de reuniões e auditórios, como co- menta Alexandre Gomes, Diretor de Marketing da Embratel. Telepresença móvel A estratégia da Cisco na oferta de videoconferência refletiu rapidamente no posicionamento da Embratel de oferecer Telepresença como Servi- ço. As vendas cresceram ao longo de 2014 e, entre as novidades para 2015, está o desenvolvimento conjun- to – pela Cisco e pela Embratel – de uma solução específica para tablets e smartphones Android (até então a oferta contemplava apenas a solução para dispositivos Apple). Interessante observar que o novo core será a primeira grande plataforma integrando CTX e HCS, arquitetura flexível e robusta para projetos sob medida. Entre os grandes benefícios dessa integração se destacam o uso mais racional das portas das Salas de Reunião Virtual e do Portal de Autoserviço, que permitirão flexi- bilidade para o cliente, e a Gestão OnLine das seções, que proporcionará 36-37_VOZ DO PARCEIRO_[Embratel].indd 36 17/04/2015 08:14:51
  • 37. 37 um melhor controle das reuniões. A nova versão do Cisco Jabber, com mais recursos e operação totalmen- te intuitiva, também incrementará a oferta da empresa. Diferenciais A oferta de Telepresença como Ser- viço da Embratel foi concebida para suportar a demanda de colaboração das empresas. Segundo a Embratel, ao disponibilizar uma calculadora na qual o cliente pode tangibilizar seus benefícios financeiros, percebe-se imediatamente que a solução traz grandes diferenciais já nos primeiros meses após a ativação. Além disso, está entre os benefícios a não emissão de carbono no ambiente, o que vai ao encontro das demandas da sociedade para que as empresas adotem soluções cada vez mais verdes. à CASA DE FERREIRO, ESPETO DE FERRO • A Embratel mantém, para uso interno, 70 salas em 50 prédios no Brasil e 200 licenças de mobilidade do sistema de videoconferência da Cisco, seguindo um padrão adotado pelo Grupo América Móvil. Toda a infraestrutura prevê conexões multiponto. No total, o Grupo América Móvil possui 180 salas de videoconferência espalhadas pelo mundo, todas no padrão Cisco. O pacote reúne os endpoints Cisco instalados na infraestrutura de Data Centers da Embratel; o serviço de conectividade baseado na rede MPLS (Multiprotocol Label Switching), com gerenciamento; Central de Atendi- mento 24h; e o centro de serviços avançados com suporte à instalação e configuração que permite interco- nectividade com outras salas de vi- deoconferência de outras empresas. Entre os diferenciais da Telepre- sença como Serviço da Embratel em relação a uma solução comprada pelo usuário, destaca-se a facilidade de conexão multiponto, suporte com elevada experiência, gerenciamento completo do core e endpoints, bem como o portal de serviços com inú- meros recursos de gestão. “A Embratel faz a conexão utilizando a rede MPLS, garantindo segurança dentro de uma solução turnkey”, com- plementa Alexandre Gomes. 36-37_VOZ DO PARCEIRO_[Embratel].indd 37 17/04/2015 08:14:52
  • 38. 38 ARTIGO Por Severiano Leão de Macedo Junior* DA AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS PARA A AUTOMAÇÃO DOS NEGÓCIOS Consumidores conectados representam maior possibilidade de mapeamento de necessidades e uso automatizado dessas informações para fidelização, geração de valor e aumento das vendas I nternet of Everything ou Internet de Todas Coisas como conceito básico representa a integração de “coisas” e pessoas. Da mesma forma, com a penetração cada vez maior das redes IP nos setores industriais e nas cadeias de verejo; e com mais disponi- bilidade de sensores, smartphones, tablets e aplicativos diversos para consumidores finais; abre-se uma avenida de oportunida- des para que empreendedores e profissionais de marketing fidelizem e “conectem” seus clientes às cadeias de produção e distribui- ção, utilizando novas tecnologias e soluções disponibilizadas pela IoE. Nas últimas décadas, tivemos uma corrida pela automação dos processos industriais, em busca de melhoria de produção, aumento de qualidade e redução de custos. O ciclo produtivo foi reduzido, bem como o ciclo de vida dos produtos. Capacidade de Inovação passou a ser componente-chave na atração de novos consumidores e a velocidade de lançamento de novos produtos superou a velocidade em que as versões anteriores caem em desuso. Com o advento da IoE, o consumidor passa a ser integrado em todos estes pro- cessos, da fase de desenvolvimento até a fase de produção e descarte do produto. O desafio criado pela IoE, no entanto, é integrá-lo diretamente aos processos produtivos e de consumo, como forma de assegurar valor final agregado, correta expectativa pelo produto ou serviço e satisfação ampla das necessidades. Explica-se: com esta maior penetração das novas tecnologias IP e da Internet de Todas as Coisas, percebe-se que as inovações dos produtos e dos processos, mandató- rios para a sobrevivência das empresas, começam a migrar para uma inovação nas relações com os clientes e consumidores finais. Consumidores mais conectados e mais próximos representam, para as empresas, maior possibilidade de mapeamento das necessidades dos seus clientes e utilização dessas informações, de forma automati- zada, para fidelização, geração de valor e incremento de vendas. A Internet de Todas as Coisas tem um imenso potencial de transformação das relações entre empresas e consumidores, governos e cidadãos, quando oferece a pos- sibilidade de trazer o consumidor/cidadão da borda para dentro dos processos, ofe- recendo ampla interatividade, agregando valor, gerando economias e até preservan- do recursos e o meio ambiente. A Cisco, através de sua unidade de negócios de IoE, possui uma missão clara de acelerar esse processo de transformação tecnológica e cultural de nossa sociedade, contribuindo para um salto de evolução semelhante ao observado durante a revolução industrial e durante a revolução da internet, atuando como um catalizador entre ambas. *Severiano Leão de Macedo Junior é gerente de desenvolvimento de negócios IoE da Cisco Latam IoE 38_ARTIGO_[Severiano].indd 38 17/04/2015 08:15:42