Encontro Regional Oeste - Programa Formação Pela Escola - 02
Ra 2011
1. Centro João Paulo II
Relatório de Actividades 2011
Fátima, Março de 2012
1
2. Elaborado:
(Equipa Técnica)
“A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele,
mas aquilo em que ele nos transforma.”
(John Ruskin)
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3. Índice
Siglas e Acrónimos .........................................................................................................................4
Nota Introdutória ...........................................................................................................................5
Enquadramento Estratégico ...........................................................................................................5
Missão, Visão e Valores ......................................................................................................... 5
Os serviços e as partes interessadas ...................................................................................... 6
Avaliação do grau de satisfação dos colaboradores ................................................................6
Avaliação do grau de satisfação das famílias ...........................................................................8
Avaliação do Grau de Satisfação dos Parceiros ..................................................................... 10
Avaliação do Grau de Satisfação dos Residentes ................................................................... 11
Vectores Estratégicos ................................................................................................................... 12
Resultados Operacionais .............................................................................................................. 13
Vector estratégico: Melhorar as condições ambientais dos serviços com vista à qualificação
da Instituição. ...................................................................................................................... 14
Vector estratégico: Qualificar a intervenção junto do residente ........................................... 15
Vector estratégico: Rever o desempenho dos colaboradores envolvidos na prestação dos
serviços ................................................................................................................................ 16
Vector estratégico: Promover a inclusão social activa, em contextos sociais, facilitando o
acesso às sinergias envolventes ............................................................................................ 16
Vector estratégico: Promover a inclusão social e a participação activa da instituição em
contextos societais normalizantes ........................................................................................ 17
Vector estratégico: Manter bons níveis de satisfação na prestação de serviços às partes
interessadas ......................................................................................................................... 17
Análise Crítica ..................................................................................................................... 17
Adenda ........................................................................................................................................ 20
Índice dos Gráficos
Gráfico 1: Grau de satisfação dos colaboradores ....................................................................... 7
Gráfico 2: Grau de satisfação das famílias ................................................................................. 9
Gráfico 3: Grau de satisfação dos parceiros ............................................................................. 10
Gráfico 4: Grau de satisfação dos residentes ........................................................................... 11
Gráfico 5: Apoios efectuados por área de intervenção ............................................................ 17
Gráfico 6: número de RES apoiados pelo SR. ........................................................................... 18
Gráfico 7: Número total de apoios efectuados. ....................................................................... 18
3
4. Siglas e Acrónimos
ADMINISTRATIVO ADM
AJUDANTE DE LAR AL
ANIMADOR SOCIOCULTURAL AS
AUXILIAR DE FISIOTERAPIA AUXFT
COLABORADOR COL
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CA
COZINHA COZ
COORDENADORA DO SERVIÇO SOCIAL CSS
ECONOMATO ECO
EDUCADORA SOCIOCULTURAL EDS
ENCARREGADA DE SECTOR ENCS
ENFERMEIRO ENF
EQUIPA TÉCNICA ET
ESTAGIÁRIO ETG
FAMÍLIA FAM
FARMÁCIA FARM
FORMADOR FORM
FORNECEDOR FORN
FISIOTERAPÊUTA FT
LIMPEZA LIMP
MÉDICO MED
META OU OBJECTIVO ATINGIDO A
META OU OBJECTIVO NÃO ATINGIDO NA
MONITORA MO
MOTORISTA MOT
NUTRICIONISTA NUT
PARCEIRO PAR
PLANO DE FORMAÇÃO PF
PROCESSO CLÍNICO PC
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA PEF
PLANO DE INTERVENÇÃO DO RESIDENTE PIR
PROCESSO DE REABILITAÇÃO PR
PROCESSO SOCIAL PS
PSICÓLOGO PSI
RELATÓRIO ANUAL DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
RAFDP
PESSOAL
RESIDENTE RES
SERVIÇO DE ANIMAÇÃO E OCUPAÇÃO SAO
SERVIÇO DE REABILITAÇÃO SR
SERVIÇO SOCIAL SS
TODOS OS COLABORADORES TC
TERAPÊUTA DA FALA TF
TERAPÊUTA OCUPACIONAL TO
TÉCNICA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E
REABILITAÇÃO TSEER
TÉCNICA DE SERVIÇO SOCIAL TSS
VOLUNTÁRIO VOL
4
5. Nota Introdutória
O presente relatório pretende ser um documento de análise e avaliação final do
desempenho das actividades desenvolvidas no contexto da concretização do Plano de
Actividades para 2011. A sua estrutura assenta na enumeração das acções e a sua
articulação em áreas de actividade, inseridas no quadro dos objectivos estratégicos.
Enquadramento Estratégico
Missão, Visão e Valores
Sendo o Centro de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II uma IPSS de âmbito
nacional situada em Fátima e pertença da União das Misericórdias Portuguesa e dispondo
das valências residencial e educativa, tem por Missão cuidar de crianças, jovens e adultos
portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e
integração na comunidade.
Pretende ser uma Instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na
prestação de serviços na área de multideficiência e desenvolvendo práticas de melhoria
contínua com vista à autonomia para uma efectiva inclusão na sociedade.
O seu conjunto de valores poderá ser explicitado em comportamentos que se espera
obter dos diversos colaboradores, enquadrados num código de ética/conduta, sendo
ainda relevante o seu ajustamento face ao referencial de valores da UMP.
5
6. Os serviços e as partes interessadas
Para que haja um aproveitamento das sinergias que se desenvolvem no contexto do Lar
Residencial tendo em consideração os residentes, famílias, colaboradores, parceiros, a
estrutura e o funcionamento, torna-se necessário que resulte deste conjunto uma
intervenção pautada por critérios de qualidade.
O CJPII na prestação dos serviços envolve as diversas áreas disciplinares técnicas e de
suporte, a fim de resolver as necessidades dos residentes. E é através da avaliação do
grau de satisfação das partes interessadas que é possível criar o envolvimento de todos
para a prossecução dos objectivos definidos, enquadrados num plano global e sectorial.
É indispensável a participação dos stakeholders no planeamento e na avaliação, uma vez
que são estes que definem a eficácia dos serviços permitindo assim orientar o CJPII para a
melhoria contínua.
Segundo o Relatório de avaliação do grau de satisfação das partes interessadas, e tal
como demonstram os gráficos abaixo apresentados, podemos verificar que de uma forma
geral todos se encontram satisfeitos ou muito satisfeitos com os serviços prestados,
contudo a necessidade de definir acções de melhoria que permitam aumentar o grau de
satisfação continua a ser uma prioridade.
Avaliação do grau de satisfação dos colaboradores
Os resultados da avaliação do grau de satisfação dos colaboradores do CJPII relativos ao
ano 2011 revelam que, de um modo geral, os inquiridos se encontram satisfeitos nas
diferentes áreas abordadas no questionário, à semelhança do ano transacto.
6
7. 200
180
160
140
120
100 Não respondeu
80 Não se aplica
60
40 Não sei
20
Muito Satisfeiro
0
Satisfeito
Insatisfeito
Muito Insatisfeiro
Gráfico 1: Grau de satisfação dos colaboradores
Relativamente às áreas em que os colaboradores revelam níveis de insatisfação mais
significativos, é de salientar:
o Reconhecimento da dedicação e esforço no desempenho das funções;
o Vencimento;
o Regalias e benefícios;
o Justiça na avaliação de desempenho;
Ainda relativamente aos níveis de insatisfação, comparativamente com os dados
referentes ao ano 2010, verifica-se um aumento do número de colaboradores
insatisfeitos apenas na questão respeitante ao vencimento, mantendo-se iguais níveis de
insatisfação nas restantes questões.
Os temas abordados no questionário que revelaram um aumento do número de
respostas “muito satisfeito”, comparativamente com o ano 2010, são: Ambiente, conforto
e bem-estar na Instituição; Ajuda, colaboração e cooperação entre colaboradores;
Trabalho em equipa; Abertura e aceitação de sugestões; Autonomia para planear,
executar e avaliar o trabalho; Realização pessoal e realização profissional com a função
desempenhada; Prioridade da Instituição na avaliação das necessidades, expectativas e
satisfação do residente e Qualidade do serviço prestado pela Instituição.
7
8. No ano de 2010, 72% dos colaboradores apresentavam um razoável grau de satisfação,
isto é, 60,6% (111 colaboradores) responderam “satisfeito” e 12% (22 colaboradores)
assumiu estar “muito satisfeito”. Quanto às respostas “Insatisfeito” e “muito insatisfeito”
os resultados foram 14,2% e 2,7%, respectivamente.
Em 2011, 85,3% dos colaboradores do CJPII assume-se “satisfeito” e “muito satisfeito”,
com 66,3% e 19% das respostas, respectivamente. Relativamente ao grau “insatisfeito”,
obteve-se 7,6% de respostas e 3,3% “muito insatisfeito”.
Em suma, verificamos um aumento significativo do grau de satisfação dos colaboradores
do CJPII, cerca de 13% no último ano.
Avaliação do grau de satisfação das famílias
De uma forma geral, pela análise do gráfico 2, os familiares encontram-se satisfeitos ou
muito satisfeitos em relação a todos os parâmetros avaliados.
Importa também salientar que, em 2011, o número de questionários devolvidos (57) foi
inferior ao número do ano anterior (81), não existindo dados que justifiquem tal
discrepância.
Em relação aos aspectos menos positivos salienta-se que, à semelhança do ano anterior,
os familiares continuam a evidenciar desconhecimento sobre o regulamento/normas
internas. Algumas das acções de melhoria propostas no ano anterior, foram já
implementadas e fazem parte da dinâmica da Instituição, nomeadamente, a entrega do
regulamento/normas aquando do internamento. Após a análise realizada, é reforçada a
necessidade de afixar estas informações em local acessível.
8
9. Outro aspecto menos positivo e evidenciado no relatório do ano anterior, dizia respeito
ao desconhecimento por parte dos familiares do plano de intervenção do residente (PIR).
Comparando os dados deste ano com os dados de 2010, verifica-se que, este ano, apenas
8 familiares (14%), revelaram desconhecimento do PIR do residente, quando, no ano
anterior, este valor situava-se nos 36%. Depreende-se então, que um maior número de
famílias, revela ser conhecedora das actividades desenvolvidas com o seu familiar.
De uma forma geral, pela análise dos dados expostos, os familiares encontram-se
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40% Muito Insatisfeito
Insatisfeito
30%
Satisfeito
20% Muito Satisfeito
Não sei
10%
Não se aplica
0%
Actividades adequadas às necessidades do …
Colaboradores simpáticos, educados e …
Envolvimento da familia na dinamica da…
Regulamento e normas são do meu …
Não respondeu
Instalações confortáveis
Privacidade
Apoio cuidados de reabilitação
Espaços comuns agradáveis
Apoio cuidados de saúde
Apoio nas AVD
Refeições adequadas
Limpeza e arrumação
Viatura adaptadas
grau de satisfação
Espaços exteriores agradáveis
Procura de soluções para o problema
Confiança nos colaboradores
Equipamentos em bom de conservação
Quando reclamo obtenho resposta
A minha opinião é solicitada
Esclarecimento de questões
Confidencialidade da informação
PIR é do meu conhecimento
Instalações facilitam deslocação
Equipamentos adequados
Colaboradores com boa apresentação
Opinião é tida em consideração
Gráfico 2: Grau de satisfação das famílias
satisfeitos ou muito satisfeitos em relação a todos os parâmetros avaliados.
A percentagem de famílias satisfeitas e muito satisfeitas foi de 93,66% e 97,76% em 2010
e 2011, respectivamente, verificando-se assim, um aumento do grau de satisfação de
4,1%. Em relação às famílias insatisfeitas ou muito insatisfeitas, as respostas obtidas
9
10. revelaram uma diminuição do grau de insatisfação, com valores de 6,32% relativos ao ano
de 2010 e 2,18% para 2011, traduzindo estes valores uma diminuição de 4,14%.
Avaliação do Grau de Satisfação dos Parceiros
De forma a obter uma visão global das repostas obtidas apresentamos, de seguida, um
gráfico com as questões e respostas obtidas.
Não concordo nem discordo Discordo Concordo Não Sei Não se aplica
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Gráfico 3: Grau de satisfação dos parceiros
A análise global às respostas obtidas nos questionários permite concluir que os parceiros
da Instituição se encontram muito satisfeitos com as parcerias estabelecidas.
A análise global às respostas obtidas nos questionários permite concluir que os parceiros
do Centro João Paulo II se encontram muito satisfeitos com as parcerias estabelecidas,
uma vez que todos os inquiridos concordam que esta Instituição presta um bom serviço à
comunidade, é respeitada por ela e cumpre com as suas responsabilidades.
Em 2010, a concordância era de 79,3% e, em 2011, esse valor foi de 83,3%. Importa aqui
salientar que, a amostra de 2011 é significativamente inferior a 2010.
10
11. De salientar que todos os Parceiros revelaram interesse em aprofundar a relação de
parceria com o Centro João Paulo II permitindo, desta forma, a definição e
implementação de novas estratégias de actuação com vista ao desenvolvimento de boas
práticas.
Avaliação do Grau de Satisfação dos Residentes
Os resultados da avaliação do grau de satisfação dos Residentes do CJPII relativos ao ano
2011 revelam que, mais de 60% dos residentes inquiridos se encontra com um grau de
satisfação de Satisfeito, sendo que 55,50% dos residentes se encontram “Satisfeitos” e
38,88% “Muito Satisfeitos”. Comparativamente com 2010, destaca-se o aumento do
número de residentes “Muito Satisfeitos”.
Grau de Satisfação Global dos Residentes
70% 63,15%
60% 55,50%
50%
38,88%
40% 31,57%
30% Ano 2010
20% Ano 2011
10% 5,26% 5,55%
0%
% RES Muito % RES Satisfeitos % RES Insatisfeitos
Satisfeitos
Gráfico 4: Grau de satisfação dos residentes
Contudo, se comprarmos o número de RES “satisfeitos” (“muito satisfeitos” e
“satisfeitos”) com os RES “insatisfeitos, nos dois anos, verificamos que houve um
pequeno decréscimo no grau de satisfação entre os RES.
Considera-se, que tal facto deverá ser alvo de análise e de implementação de medidas
que permitam um maior envolvimento, e/ou, participação activa na realidade
institucional.
11
12. Vectores Estratégicos
O Planeamento Estratégico adoptado pela estrutura residencial que é o CJPII, assume
como linhas orientadoras: promover os níveis de qualidade de vida; promover estratégias
de reforço da auto-estima, da valorização e de autonomia pessoal e social, assegurando
as condições de estabilidade necessárias para o reforço da sua capacidade autonómica
para a organização das actividades da vida diária; privilegiar a interacção com a família
e/ou significativos e com a comunidade, no sentido de optimizar os níveis de actividade e
de participação.
De forma a alcançar o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das
necessidades e expectativas dos seus residentes, que respondam às linhas orientadoras
anteriormente definidas, o CJPII desenvolveu uma metodologia onde se inserem cinco
vectores estratégicos que, se por um lado, foram definidos a pensar nas condições
necessárias para o desenvolvimento individual e do bem-estar bio-psico-social e
ocupacional, permitindo o desenvolvimento da sua autonomia funcional, por outro, criam
estratégias facilitadoras à interacção dos residentes com o seu meio físico e social,
facultando o seu desenvolvimento necessário a uma interacção indivíduo, meio
ambiente. Foram estes:
Melhorar as condições ambientais dos serviços com vista à qualificação da
Instituição;
Qualificar a intervenção junto do Residente;
Promover a inclusão social e a participação activa em contextos sociais facilitando
o acesso às sinergias envolventes;
Manter bons níveis de satisfação na prestação e/ou desempenho institucional;
Rever o desempenho dos colaboradores envolvidos na prestação dos serviços.
Contudo, estes objectivos devem ser entendidos de uma forma articulada e de
complementaridade, sem desvalorizar uma abordagem técnica específica de índole
sectorial.
12
13. Ao definir-se como vector estratégico a promoção da qualidade de vida dos residentes
através de actividades diferenciadoras que lhes permite desenvolver capacidades,
aptidões, experiencias, atitudes e acções quotidianas normalizadoras implicaria uma
metodologia centrada no indivíduo, contudo tal opção seria redutora, uma vez que o
indivíduo não se esgota em si mesmo. Uma visão sistémica onde o meio é parte
integrante fundamental, é uma necessidade a fim de se poder proceder às mudanças
estruturais que a melhoria contínua exige.
Resultados Operacionais
Os planos avaliam-se não só no momento da concepção, pelas opções que apresentam,
mas também pela sua eficácia dos seus resultados. E é tomando como exemplo as linhas
orientadoras, que através de princípios como a transversalidade, sistematização e
inovação, se têm obtido alguns resultados que qualificam a intervenção do CJPII.
13
14. Vector estratégico: Melhorar as condições ambientais dos serviços com vista à qualificação da Instituição.
Objectivo Actividades Indicadores Metas Resultados
Rentabilizar com eficácia e eficiência o Implementação de novos horários de
- - A
sector do economato atendimento
Aquisição de equipamento para os
Melhorar e rentabilizar os serviços de
serviços da costura, cozinha e - - NA
apoio
lavandaria
Construção de um estendal da roupa - - NA
Dotar o CJPII de um sistema de Instalação da 2ª fase do projecto de
- - NA
segurança contra incêndios Segurança contra Incêncios
Dotar as salas de actividades e
gabinetes do sector
Instalação de sistema de ventilação - - NA
animação/ocuipação de um sistema de
ventilação
Aquisição de toldos para as varandas;
Equipar as residências com meios que
microondas; substituição das Em 2011 as residências
permitam uma maior funcionalidade e Atribuição de
marquesas existentes por outras de deverão estar equipadas
maior conforto para os residentes, e equipamento especifico NA
inox; equipar os WC com apoios de com 90% do material
que substituam os sinais de para as residências
inox; equipar os WC sinalizados com proposto.
deterioração dos mesmos.
sistemas de ventilação.
No final do ano 2011 o
Dotar o serviço de reabilitação com
Adequação do WC do serviço de WC adaptado no serviço serviço de reabilitação
equipamento adequado e acessível às NA
reabilitação. de reabilitação deverá estar equipado
necessidades dos residentes.
com um WC adaptado.
14
15. Vector estratégico: Qualificar a intervenção junto do residente
Objectivo Actividades Indicadores Metas Resultados
Promover a
participação activa dos Participação em campeonatos
Nº de competições
residentes em nacionais das modalidades Cumprir em 100% das
realizadas/nº total de NA
contextos específicos desportivas BOCCIA, Slalom e competições previstas
competições previstas
no âmbito do desporto Tricicleta.
de competição.
Espera-se que durante o ano
Enriquecer e valorizar A
2011 o Grupo de Dança
as relações sociais e a Actuação do grupo “Rodas Nº de actuações do grupo O grupo de dança foi convidado
apresente o seu trabalho à
experimentação de Dançantes” Rodas Dançantes a apresentar o seu trabalho em
sociedade, como convidado ou 5 eventos.
novos contextos
promotor.
Dinamização de espaços diversos:
Reconhecer e valorizar
Ludoteca; Sala de actividades Resultados obtidos com o
as capacidades
ocupacionais; Espaço Sensorial; Som relatório de actividades do
individuais na Cumprir com mais de 60% das A
d’Arte; Brincar com os sentidos; Clube de Lazer, Ludoteca, (80%)
concretização de actividades definidas
Espaço-Verde; Clube de Lazer; Espaço SÃO, Espaço sensorial, (…)
actividades
Agridoce. Comemoração de datas relativos ao ano de 2011.
significativas
festivas.
NA
Elaboração de um Manual Durante o ano de 2011, todas as Foram elaboradas várias
Definir linhas
Avaliação, sinalização e intervenção de Funções; áreas de intervenção, em orientações técnicas que
estratégicas de
na actuação das AL. Clarificação e Acompanhamento aos conjunto, deverão ter formulado permitem às AL uma melhor
orientação técnica para actuação. Contudo, não foi
definição de responsabilidades Módulos pela equipa orientações técnicas práticas e
as residências elaborado um documento
técnica. concisas
único.
Vigilância e supervisão às residências; A
Promover o Durante o ano de 2011, as não (5,17% das não conformidades
registo e monitorização das não
cumprimento das % de não conformidades conformidades não deverão ser reportam-se ao não
conformidades; implementação de cumprimento de orientações
orientações técnicas superiores a 25%.
acções de melhoria. técnicas)
15
16. Apoios individuais de fisioterapia,
Terapia ocupacional, Terapia da fal,
Aumentar o nº de RES a Educação Especial e desporto Número de apoios Espera-se realizar 80% dos apoios A
beneficiar do apoio dos adaptado; Bolsa de apoios de realizados/Número de previstos, contemplados nos PIR Foram cumpridos 81,06% dos
serviços de reabilitação. fisioterapia; promoção da autonomia apoios previstos elaboradors/revistos em 2010. apoios previstos.
na alimentação; implementação de
sala de ambiente sensório-motor
Espera-se um cumprimento de
Aumentar o número de
Objectivos alcançados/ pelo menos 50% dos objectivos A
objectivos atingidos nos Monitorização contínua dos PIR. (53,8%)
Objectivos TOTAL específicos definidos em PIR
PIR
(2010/2011)
Nº de apoios planeados em Em 2011, espera-se que sejam
Aumentar a capacidade Levantamento das necessidades, por
PIR/ apoios necessários planeados pelo menos 50% dos (este indicador encontra-se a
de resposta ás reais área de intervenção, definição de
detectados em avaliação de apoios necessários, na ser reformulados)
necessidades dos RES estratégias de intervenção.
necessidades. elaboração/revisão de PIR.
Vector estratégico: Rever o desempenho dos colaboradores envolvidos na prestação dos serviços
Objectivo Actividades Indicadores Metas Resultados
75% das acções de formação A
Diagnóstico das necessidades de (segundo o RAFDP, mais de 75%
Desenvolver % de acções de formação realizadas durante o ano de 2011
formação; implementação do plano das Acções de Formação foram
competências eficazes deverão ser consideradas
de Formação consideradas eficazes)
eficazes
Vector estratégico: Promover a inclusão social activa, em contextos sociais, facilitando o acesso às sinergias envolventes
Objectivo Actividades Indicadores Metas Resultados
A
Promover o Projecto de intervenção precoce; Nº de parcerias Durante o ano de 2011, o CJPII
Para além dos Protocolos já
estabelecimento de Protocolo com Agrupamento de promovidas; continuidade deverá: promover parcerias de
existentes, e a sua dinamização
Parcerias com diversos Escolas; Estágios curriculares; Parceria das parcerias já existentes valor acrescentado em 1%; ao longo de 2011, verificou-se o
16
17. sectores da sociedade “Grupo da Diferença”; Protocolo com proceder ao enquadramento dos desenvolvimento de mais 1
Fundação PT; protocolo com CMFR de seus objectivos, definindo a prtocolo com uma insituição da
Alcoitão. continuidade destas em 75% comunidade, no que respeita ao
uso de equipamento.
Vector estratégico: Promover a inclusão social e a participação activa da instituição em contextos societais normalizantes
Objectivo Actividades Indicadores Metas Resultados
Participar e promover Colónia de Férias; Campo de Férias de Participação activa dos RES Cumprir com 90% das actividades
acções de intercâmbio Fornos de Algodres; passeios de nas actividades planeadas planeadas
social Verão; promoção do voluntariado; para 2012.
promoção de visitas ao CJPII;
A
participação em actividades
promovidas por entidades externas;
dinamização de actividades com a
participação de entidades externas
Vector estratégico: Manter bons níveis de satisfação na prestação de serviços às partes interessadas
Objectivo Actividades Indicadores Metas Resultados
Aumentar o grau de Avaliação das reais necessidades dos Nível de satisfação dos Aumentar em 10% o nível de
satisfação dos RES; implementação de acções de Stakeholders satisfação dos stakeholders NA- RES
stakeholders. melhoria; Divulgação e cumprimento A – COL
do PIR; divulgação do Regulamento A – FAM
Interno e normas de funcionamento A - PAR
dirigidas aos aos familiares.
17
18. Análise Crítica
Tendo como referência os quadros acima apresentados, e que nos mostram os
resultados obtidos durante 2011, isto é, revelam-nos a eficácia do desempenho
institucional, podemos observar que o vector estratégico que não alcançou os
resultados pretendidos reporta-se à aquisição de equipamento e à reformulação das
infraestruturas. Consideramos, que tal facto justifica-se com a conjuntura económica
actual, uma vez que não foi possível disponibilizar os recursos financeiros necessários
para a sua pressecução.
Relativamente à intervenção directa junto do RES, os resultados institucionais foram
muito positivos, tendo-se alcançado a maioria das metas propostas. Tal facto,
manifesta-se num avanço qualitativo na prestação dos cuidados directos. Contudo, e
apesar de se considerar que a qualidade dos serviços prestados ter observado um
avanço qualitativo, não podemos deixar de observar, que contínua a ser fundamental
procurar e implementar novas acções que permitam focalizar-nos na melhoria
contínua. Estas acções, num plano imediato passam, fundamentalmente, quer pelo
aumento do número de cuidadores directos (AL), quer pela contratação de técnicos
especializados (mais um fisioterapeuta). Porém, é essencial pensarmos igualmente, na
qualificação e no desenvolvimento de competências dos colaboradores.
Tal como podemos observar através da análise dos gráficos 5 e 6, o número de acções
desenvolvidas pela ET junto dos RES verificou um aumento de 5%.
200
174
180 165
160 2010
140 2011
117
120 106
100
75
80
60
40 31
19 21 23 21
16
20 9 13 8
0
FT TO EER TF DES BOLSA Hipo
Gráfico 5: Apoios efectuados por área de intervenção
17
19. 180 175
170 166
160
150
Residentes apoiados
140
130
120
2010 2011
Ano
Gráfico 6: número de RES apoiados pelo SR.
9769 (100%)
10000 7919 (81.06%)
9000
8000
7000
6000
Total
5000
4000
3000
2000
1000
0
Apoios previstos Apoios dados
Gráfico 7: Número total de apoios efectuados.
No total de 192 Residentes, no ano 2010 foram apoiados 166 RES e no ano 2011, 175
residentes. O objectivo específico foi atingido, mas a meta não, na medida em que
apenas aumentámos 9 residentes de um ano para o outroMediante a análise dos
apoios previstos e dados, facultados pela equipa de saúde (Fisioterapeutas, Terapeuta
Ocupacional, Psicólogo, Auxiliar Técnico de Fisioterapia, Técnico Superior de Educação
Especial e Reabilitação, Terapeuta da Fala, Nutricionista, Professor de educação Física),
sem contabilizar os apoios prestados pela equipa de enfermagem, verifica-se que foi
possível atingir a meta proposta, em mais 1.06%.
18
20. Relativamente a um plano operacional, podemos constatar, que a concretização de
algumas actividades não foi possível na calendarização proposta, contudo, já se
encontram em fase de implementação. É o caso da reestruturação de salas de
promoção da autonomia na alimentação, ainda não foi possível executar todas
alterações necessárias à sua implementação e funcionamento. Os seus objectivos
operacionais foram na sua maioria parcialmente atingidos tendo sido dada
continuidade ao plano de acção de melhoria na área da alimentação. Será de salientar
que o objectivo inerente ao aumento das condições de equilíbrio, conforto, segurança
e higiene do ambiente e equipamento onde são realizados os treinos de alimentação,
não foi alcançado, por ainda não estarem reunidas todas as circunstâncias necessárias
para o desenvolvimento deste projecto.
Relativamente ao estudo e implementação de sala de ambiente sensório-motor
enriquecedor, o mesmo projecto foi desenvolvido e implementado, tendo sido
atingidos os objectivos propostos. Todavia, após um período de utilização inicial, foi
necessário rever as condições de segurança do espaço e proceder a solicitação das
alterações específicas a realizar. Actualmente, aguarda-se a conclusão destes
procedimentos com vista a garantir uso pleno e seguro do espaço. Será importante
referir que presentemente estão três residentes a usufruir dos benefícios deste
espaço, com resultados significados.
19
21. Adenda
O Conselho de Administração do Centro João Paulo II congratula-se com o modo como
decorreram, no ano de 2011, as actividades inseridas no respectivo Plano de
Actividades.
Como ponto alto deve referir-se a atribuição, em Fevereiro de 2011 da Certificação
“Assurance in Social Service” pelo Equass Awarding Committee. Este galardão confirma
duas vertentes que a administração há muito refere e que se consubstanciam no
seguinte:
Qualidade Técnica dos colaboradores;
Dedicação, ética e rigor, no desempenho.
Duma maneira geral todos os colaboradores manifestaram a vontade de se valorizar e
melhorar as suas capacidades, no sentido de lhes proporcionar mais capacidade e
melhorar aptidões para os desempenhos correspondentes às suas atribuições.
A Administração lamenta a impossibilidade material de promover alterações nos
vencimentos e aguarda época futura mais favorável.
Registe-se a satisfação significativa dos familiares, dos parceiros e dos residentes, com
especial relevo para estes últimos cuja percentagem de muito satisfeitos aumentou
7,31% relativamente ao ano anterior.
Nos vectores estratégicos, dos 18 objectivos propostos alcançaram-se apenas 9, ou
seja, 50% do previsto, sendo de referir que os principais factores que inviabilizaram o
cumprimento total do plano foram constrangimentos financeiros.
Os níveis de satisfação na prestação de serviços “às partes interessadas” revelou
satisfação clara quanto aos colaboradores, familiares e parceiros e alguma insatisfação,
no que concerne aos residentes. Há que promover acções direccionadas a estes
últimos de molde a satisfazer, na medida do possível as suas expectativas.
O relatório apresenta-se bem elaborado e de fácil consulta pelo que propomos um
voto de felicitação a todos os colaboradores do Centro João Paulo II.
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