Cálculos de medicação

1. CÁLCULO FÁCIL
DE
MEDICAMENTOS
PARA A
ENFERMAGEM
MYKAELLA MENDES
2020
Um guia para sua prática
diária

2. CÁLCULO FÁCIL
DE
MEDICAMENTOS
PARA A
ENFERMAGEM
É com grande alegria que torno um
sonho realidade. Trazer conteúdo de
qualidade para a Enfermagem e ajudar
você a aprender de forma tranquila e
dinâmica.
Desejo que aproveite bem o material.
Abraços e vamos lá!
Estão proibidos cópias e reproduções de qualquer natureza desta obra.

3. SEJA BEM-VINDO(A) AO LIVRO DIGITAL DE CÁLCULOS DE
MEDICAMENTOS.
O OBJETIVO DESTE MATERIAL É TRANSMITIR O
CONHECIMENTO SOBRE CÁLCULOS DE
MEDICAMENTOS PARA OS ESTUDOS E PRÁTICA CLÍNICA
DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM.
OS CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS SÃO ESSENCIAIS PARA A
ATUAÇÃO DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E SEU CONHECIMENTO
TAMBÉM É COBRADO
PELA MAIORIA DOS PROCESSOS SELETIVOS E CONCURSOS.
BONS ESTUDOS!

4. SUMÁRIO 01
02
03
04
05
Descomplicando pág. 5
9 certos da medicação pág. 6
Avançando pág. 13
Rediluição pág. 14
Cálculos com insulina pág.16
Concentração de soluções
pág. 19
Cálculo de Permanganato de
Potássio pág. 24
Cálculo de gotejamento pág.
28
E em pediatria? pág. 32
Fontes de pesquisa desta edição
pág. 38

5. 5
DESCOMPLICANDO
01

6. 6
DANDO O PRIMEIRO PASSO...
É SABIDO QUE EXISTEM MUITOS ERROS RELACIONADOS
AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO, A MELHOR FORMA DE
EVITAR QUE ISSO ACONTEÇA É SABER COMO REALIZAR OS
CÁLCULOS E NÃO ESQUECER OS CERTOS DA MEDICAÇÃO.
SÃO ELES:
1. MEDICAÇÃO CERTA
2. PACIENTE CERTO
3. DOSE CERTA
4. VIA CERTA
5. HORÁRIO CERTO
6. REGISTRO CERTO
7. AÇÃO CERTA
8. FORMA FARMACÊUTICA CERTA
9. MONITORAMENTO CERTO
Nota da autora:
Existem literaturas com os 13
certos da medicação, nesta
edição optei por abordar
somente os nove certos. Sem
prejuízo algum para nossa
prática profissional. O
importante é valorizar e não
esquecer pontos tão
indispensáveis!

7. 7
SEGUNDO PASSO... DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
A MAIORIA DOS CÁLCULOS DE MEDICAMENTO PODE SER RESOLVIDA PELA REGRA DE 3,
COMUMENTE EMPREGADA EM DIVERSAS SITUAÇÕES DO COTIDIANO.
EXEMPLO 1:
FRASCO-AMPOLA DE KEFLIN DE 1G ( CEFALOTINA SÓDICA) DILUINDO DE PREFERÊNCIA POR
UM VOLUME DE 10 ML DE SOLVENTE, ASSIM OBTÉM-SE UMA SOLUÇÃO TOTAL DE 10ML.
PARA SABER QUANTO DE KEFLIN EXISTE EM CADA ML, DEVE-SE SEGUIR A REGRA DE TRÊS.
ENTÃO,
1000MG – 10ML OBS: 1000MG ESTÃO EM 10 ML.
X MG – 1ML
10 * X = 1000MG * 1 X = 1000/10 X = 100MG
NOTA: O SÍMBOLO (*) ESTÁ SENDO USADO PARA DESIGNAR A MULTIPLICAÇÃO E O
SÍMBOLO (/) ESTÁ SENDO USADO PARA DESIGNAR DIVISÃO NESTE LIVRO.

8. 8
EXEMPLO 2:
PRESCRIÇÃO MÉDICA: GARAMICINA 60 MG IM. A
INSTITUIÇÃO TEM DISPONÍVEIS AMPOLAS DE GARAMICINA
80 MG/2ML. QUANTOS ML DEVERÃO SER ASPIRADOS PARA
ADMINISTRAÇÃO?
80MG - 2ML OBS: 80MG ESTÃO EM 2ML E 60MG?
60MG - X
X * 80 = 60 * 2
X = 120 / 80
X = 1,5ML
NOTA: A CAPACIDADE DA MAIORIA DOS FRASCOS - AMPOLAS DE MEDICAMENTOS
É DE NO MÁXIMO 10ML.

9. 9
DICAS DE OURO!
VELOCIDADE DE INFUSÃO PARA VIA ENDOVENOSA:
EV BOLUS: ADMINISTRAÇÃO RÁPIDA – EM ATÉ 1 MINUTO
EV RÁPIDO: INFUSÃO RÁPIDA – ENTRE 1 A 30 MINUTOS EV
LENTO: INFUSÃO LENTA – ENTRE 30 A 60 MINUTOS
EV CONTÍNUO: INFUSÃO LENTA E CONTÍNUA – ACIMA DE
60 MINUTOS E CONTÍNUA
EV INTERMITENTE: INFUSÃO LENTA – ACIMA DE 60
MINUTOS, MAS NÃO CONTÍNUA
FIQUE ATENTO.

10. 10
EQUIVALÊNCIA E CONVERSÕES:
1 GOTA = 3 MICROGOTAS
1 ML = 20 GOTAS = 60 MICROGOTAS
1 MICROGOTA/MINUTO = 1 ML/H
1 MG = 1000 MCG
1000 ML = 1 LITRO (L)
1000 MG = 1 GRAMA (G)
100 MG = 0,1 G
1000 G = 1 QUILOGRAMA (KG)
ML/H = MCG/MIN ML = CC (CENTÍMETRO CÚBICO) –
SINÔNIMOS

11. 11
PENICILINA CRISTALINA
NÃO ESQUEÇA!
NO SOLVENTE DA PENICILINA CRISTALINA, DEVE-SE
CONSIDERAR O VOLUME DO SOLUTO, QUE NO FRASCO-AMPOLA
DE 5.000.000 UI EQUIVALE A 2 ML E NO FRASCO DE 10.000.000
UI EQUIVALE A 4 ML. ENTÃO,
SE 5.000.000 UI ESTÃO PARA 8 ML AD + 2 ML DE CRISTAIS
(10ML), LOGO 5000.000 UI ESTÃO PARA 10 ML.
SE 10.000.000 UI ESTÃO PARA 6 ML AD + 4 ML DE CRISTAIS (10
ML), LOGO 10.000.000 UI ESTÃO PARA 10 ML.
SE 10.000.000 UI ESTÃO PARA 16 ML AD + 4 ML DE CRISTAIS (20
ML), LOGO 10.000.000 UI ESTÃO PARA 20 ML
NOTA: AD = ÁGUA DESTILADA

12. 12
EXEMPLO 3:
PRESCRIÇÃO MÉDICA: PENICILINA CRISTALINA 3.750.000
UI. A INSTITUIÇÃO TEM DISPONÍVEL FRASCO/AMPOLA COM
5.000.000 UI. EM QUANTOS ML DEVERÁ SER FEITA A
DILUIÇÃO E QUANTOS ML SERÃO ASPIRADOS?
5.000.000 - 10ML (8 DE AD + 2 PÓ)
3.750.000 - X
5.000.000 * X = 3.750.000 * 10
X = 37.500.000 / 5.000.000
X = 7,5ML
SERÁ DILUÍDA EM 8ML E ASPIRADOS 7,5ML.

13. 13
AVANÇANDO
02

14. 14
REDILUIÇÃO
O QUE É?
É DILUIR MAIS AINDA O MEDICAMENTO, AUMENTANDO O VOLUME DO
SOLVENTE (ÁGUA DESTILADA, SF, SG OU DILUENTE PARA INJEÇÃO),
COM O OBJETIVO DE OBTER DOSAGENS PEQUENAS, OU SEJA
CONCENTRAÇÕES MENORES DE SOLUTO, PORÉM COM UM VOLUME
QUE POSSA SER TRABALHADO (ASPIRADO) COM SEGURANÇA.
EXEMPLO 4:
FOI PRESCRITO AMINOFILINA 12MG EV, TEM-SE NA UNIDADE,
AMPOLAS DE 240MG/10ML. COMO PROCEDER?
PRIMEIRO CALCULAR QUANTOS ML ASPIRAR DO FRASCO PARA
OBTER O VALOR PRESCRITO:
240MG - 10ML
12MG - X 240 * X = 12 * 10 X = 120/240 X = 0,5ML
Difícil aspirar pequeno
volume. Não?
Seguimos os cálculos
na próxima página.

15. 15
SEGUNDO REDILUIR APENAS 1ML DA AMPOLA QUE TEMOS
DISPONÍVEL:
240MG - 10ML
X MG - 1ML 10 * X = 240 X = 240/10 X = 24MG
TERCEIRO PASSO:
EU PEGO ESTE 1ML DE ACORDO COM O PASSO 2 E VOU
REDILUIR EM UMA SERINGA DE 10ML, COMPLETANDO O ML
ASPIRADO(1ML) COM MAIS 9ML DE ÁGUA DESTILADA OU
SORO FISIOLÓGICO 0,9% COMO NO EXEMPLO A SEGUIR:
24MG - 10ML OBS: 24MG ESTÃO EM 10ML(1ML + 9 AD OU SF)
12MG - X ML
24 * X = 12 * 10
X =120/24 X = 5ML

16. 16
CÁLCULOS COM INSULINA
FRASCO - SERINGA
PRESCRIÇÃO - X OU
F - S
P - X (FUI SALVO PELO XIS)

17. 17
EXEMPLO 5:
PRESCRIÇÃO MÉDICA: INSULINA REGULAR 15 UI SC. A
INSTITUIÇÃO TEM DISPONÍVEIS FRASCO DE INSULINA 100
UI E SERINGA DE 100 UI E 3 ML. QUANTOS ML SERÃO
ADMINISTRADOS?
100 UI - 1ML
15 UI - X
X * 100 = 15 * 1
X = 15/100
X = 0,15ML
Obs: Utilizamos a
fórmula padrão no caso
do cálculo ao lado.
Dica infalível: Na
seringa de 3ml sempre
utilizaremos apenas
1ml para nossos
cálculos de insulina.

18. 18
EXEMPLO:
POSSUO PRESCRIÇÃO MÉDICA DE 10 UI DE INSULINA NPH
E DISPONHO DE FRASCO DE 10 ML COM CONCENTRAÇÃO
DE 100 UI/ML PORÉM NÃO POSSUO SERINGAS DE INSULINA
APENAS DE 3 ML. COMO PROCEDER?
100 ---- 1
10 ---- X
100 * X = 10
X = 10/100
X = 0,1ML

19. 19
NÃO PODE FALTAR: SORO
SOLUÇÃO ISOTÔNICA: A CONCENTRAÇÃO É IGUAL OU
PRÓXIMA A DO PLASMA SANGUÍNEO.
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA: A CONCENTRAÇÃO É MAIOR QUE
A DO PLASMA SANGUÍNEO.
SOLUÇÃO HIPOTÔNICA: A CONCENTRAÇÃO É MENOR QUE
A DO PLASMA SANGUÍNEO.
CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES:
QUANDO FALA-SE DE SG 5% TEM-SE 5G EM 100ML
QUANDO FALA-SE DE SG 10% TEM-SE 10G EM 100ML
QUANDO FALA-SE DE SG 15% TEM-SE 15G EM 100ML
QUANDO FALA-SE DE SF 0,9% TEM-SE 0,9G EM 100ML

20. 20
EXEMPLO 6:
QUANTOS GRAMAS DE GLICOSE HÁ EM UMA AMPOLA COM
CONCENTRAÇÃO DE 50% E VOLUME DE 20 ML?
50G - 100ML
X - 20ML
X * 100 = 50 * 20
X = 1.000/100
X = 10G
Dica:

21. 21
OS 5 PASSOS PARA ATENDER UMA CONCENTRAÇÃO QUE AINDA NÃO POSSUO...
EXEMPLO 7:
PRESCRIÇÃO MÉDICA: SG 10% 500 ML. A INSTITUIÇÃO TEM DISPONÍVEIS SG 5%
500 ML E AMPOLAS DE GLICOSE DE 50% COM 20 ML. COMO DEVE SER O
PROCEDIMENTO?
PASSO 1: CONCENTRAÇÃO NO SORO PRESCRITO
10G - 100ML
X - 500ML
X * 100 = 10 * 500
X = 5.000/100
X = 50G
PASSO 2: CONCENTRAÇÃO NO SORO DISPONÍVEL

22. 22
5G - 100ML
X - 500ML
X * 100 = 5 * 500
X = 2.500/100
X = 25G
PASSO 3: CONCENTRAÇÃO NA AMPOLA
50G - 100ML
X - 20ML
X * 100 = 50 * 20
X = 1.000/100
X = 10G

23. 23
PASSO 4: DIFERENÇA DE CONCENTRAÇÃO ENTRE OS
SOROS PRESCRITO E DISPONÍVEL
PRESCRITO – DISPONÍVEL =
50 – 25 = 25G
PASSO 5: QUANTOS ML DE GLICOSE DEVERÃO SER
ACRESCIDOS NO SORO DISPONÍVEL?
NOTA: AMP.(AMPOLA)
1 AMP. - 10G
X AMP. - 25G
X * 10 = 1 * 25
X = 25/10
X = 2,5 AMPOLAS OU 25 ML

24. 24
CÁLCULO DE
PERMANGANATO
DE POTÁSSIO
03

25. 25
PERMANGANATO DE POTÁSSIO
O PERMANGANATO DE POTÁSSIO FUNCIONA
BIOLOGICAMENTE COMO ANTISSÉPTICO, SENDO COMUM O
SEU USO EM DIVERSAS AFECÇÕES DERMATOLÓGICAS.
POSSUI APRESENTAÇÃO FARMACÊUTICA EM
COMPRIMIDOS, FAZENDO-SE NECESSÁRIA SUA DILUIÇÃO.
DESSA FORMA, É NECESSÁRIO UM CÁLCULO PARA QUE
SUA CONCENTRAÇÃO ESTEJA DENTRO DA PRESCRIÇÃO
MÉDICA, UMA VEZ QUE EM ALTAS CONCENTRAÇÕES ELE
TORNA-SE CORROSIVO.
O PERMANGANATO DE POTÁSSIO POSSUI EM SUA
CONCENTRAÇÃO UMA FORMA PECULIAR DE ESCRITA.
VOCÊ ENCONTRARÁ SUA CONCENTRAÇÃO NA SEGUINTE
FORMA: “1:20.000”, MAS O QUE ISSO SIGNIFICA?
1 = 1 G DE SOLUTO E 20.000 = 20.000 ML DE SOLVENTE

26. 26
EXEMPLO:
PREPARAR 1 L DE UMA SOLUÇÃO DE KMNO4
(PERMANGANATO DE POTÁSSIO) A UMA CONCENTRAÇÃO
DE 1:20.000 UTILIZANDO COMPRIMIDOS DE 100MG.
1 G = 1.000 MG ---- 20.000 ML
X ---- 1.000 ML
20.000 * X = 1.000.000
X = 1.000.000/20.000
X = 50MG

27. 27
AGORA PRECISAMOS SABER COMO ALCANÇAR ESSE
VALOR USANDO OS COMPRIMIDOS QUE TENHO
DISPONÍVEL.
1 COMPRIMIDO ---- 100MG
X ---- 50MG
100 * X = 50MG
X = 50/100
X = 0,5 COMPRIMIDO
OU SEJA, NECESSITO ACRESCENTAR ½ COMPRIMIDO EM 1
L DE ÁGUA PARA OBTER A CONCENTRAÇÃO PRESCRITA.

28. 28
CÁLCULO DE
GOTEJAMENTO
04

29. 29
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
AS FÓRMULAS:
CONSIDERE O TEMPO, AVALIE SE O ENUNCIADO TE DÁ
TEMPO EM HORAS(H) OU MINUTOS(MIN.)!
Lembre- se de que gotas e
macrogotas são a mesma coisa!
O resultado desejado e o enunciado
ajudam a escolher a melhor fórmula
para resolver o exercício.
Com as fórmulas ao lado
terei resultados em:
Gotas/min
Microgotas/min.
Gotas/min.
Microgotas/min.

30. 30
EXEMPLO 1:
PRESCRIÇÃO MÉDICA: SF 0,9% 200 ML PARA SER
INFUNDIDO EM 6 HORAS. QUANTAS MICROGOTAS POR
MINUTO DEVERÃO SER INFUNDIDAS?
USANDO A FÓRMULA PARA TEMPO EM HORAS E
RESULTADO EM MICROGOTAS POR MINUTOS TEMOS:
MICROGOTAS/MIN = V/T (VOLUME DIVIDO PELO TEMPO)
MICROGOTAS/MIN = 200/6
MICROGOTAS/MIN = 33,33
ARREDONDANDO, TÊM-SE 33 MICROGOTAS/MIN.

31. 31
EXEMPLO 2:
PRESCRIÇÃO MÉDICA: SG 5% 500 ML + NACL 20% 7 ML +
KCL 19,1% 10 ML, PARA SER INFUNDIDO EM 12 HORAS.
QUANTAS GOTAS POR MINUTO DEVERÃO SER
INFUNDIDAS?
USANDO A FÓRMULA PARA TEMPO EM HORAS E
RESULTADO EM GOTAS POR MINUTOS TEMOS:
GOTAS/MIN = V/T * 3 ( VOLUME TOTAL DIVIDIDO PELO
TEMPO MULTIPLICADO POR 3)
GOTAS/MIN = 517/12 * 3
GOTAS/MIN = 14,36
ARREDONDANDO, TEMOS 14 GOTAS/MIN.
NOTA: SE RESTAR ALGUMA DÚVIDA SOBRE AS FÓRMULAS RETORNE A PÁGINA 23.

32. 32
E EM PEDIATRIA?
05

33. 33
EM PEDIATRIA...
AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE BASTANTE DE CÁLCULO,
TRAGO ALGUMAS PECULIARIDADES, PRINCIPALMENTE
SOBRE A ESCOLHA DA DOSE FEITA PELO MÉDICO NA
PRESCRIÇÃO, JÁ QUE A CRIANÇA POSSUI UMA
SUPERFÍCIE CORPORAL BEM DISTINTA DO ADULTO.
A POSOLOGIA PEDIÁTRICA VARIA COM A IDADE, COM O
PESO E COM O “BOM-SENSO” DO PROFISSIONAL.

34. 34
LEMBRE-SE, EM PEDIATRIA O QUE VAI DIFERENCIAR É,
QUE VAMOS CALCULAR APENAS QUAL SERIA A DOSE
PROPORCIONAL AO PESO OU A IDADE ( EM MESES OU
ANOS ) DA CRIANÇA.
O QUE VAI SE MANTER?
CÁLCULO DE MACROGOTAS SERIA IGUAL, MAS NA
PEDIATRIA USAMOS MAIS AS MICROGOTAS, O QUAL O
CÁLCULO É IGUAL TAMBÉM REFERENTE CLARO À DOSE
PEDIÁTRICA.
CÁLCULO DE HORAS POR MINUTO TAMBÉM SERÁ
MANTIDO.
CONFIRA ABAIXO O RACIOCÍNIO...
TEMOS 3 FÓRMULAS PARA AS DOSES EM PEDIATRIA
REGRA DE CLARK:
DOSE INFANTIL = PESO DA CRIANÇA/70 * DOSE ADULTO

35. 35
EXEMPLO REGRA DE CLARK:
1) UM FÁRMACO É PRESCRITO PARA UMA CRIANÇA DE
14KG E A DOSE PARA ADULTO CORRESPONDE A 100MG.
QUAL A DOSE A SER ADMINISTRADA PARA A CRIANÇA?
DOSE INFANTIL = 14/70 * 100MG
0,2 . 100 = 20MG DEVEM SER ADMINISTRADOS.
REGRA DE FRIED :
PARA LACTENTES COM IDADE INFERIOR A 2 ANOS
DOSE INFANTIL = IDADE EM MESES/150 * DOSE ADULTO
EXEMPLO REGRA DE FRIED:
2) QUAL A DOSE DE UM FÁRMACO PARA UM LACTENTE DE
6 MESES, SENDO QUE A DOSE PARA ADULTO É DE 50MG?
DOSE INFANTIL = 6/150 * 50MG

36. 36
0,04 * 50 = 2MG DEVEM SER ADM.
REGRA DE YOUNG :
PARA CRIANÇAS DE 2 A 12 ANOS E QUANDO TEMOS
APENAS A IDADE COMO REFERÊNCIA.
DOSE INFANTIL = IDADE DA CRIANÇA/IDADE CRIANÇA + 12
X DOSE MÉDIA PARA ADULTO
EXEMPLO REGRA DE YOUNG:
3) QUAL A DOSE A SER ADMINISTRADA DE FENOBARBITAL
PARA UMA CRIANÇA DE 3 ANOS, SENDO QUE A DOSE PARA
ADULTO CORRESPONDE A 30MG?
DOSE INFANTIL = 3/15 * 30
0,2 * 30 = 6MG DEVEM SER ADM.

37. 37
IMPORTANTE RELEMBRAR!
DILUIR PARA 30ML – SIGNIFICA ACRESCENTAR O MEDICAMENTO A UM
DILUENTE, TOTALIZANDO UM VOLUME DE 30ML.
EXEMPLO: 2ML DO MEDICAMENTO + 28ML DO DILUENTE = 30ML. DILUIR EM
30ML – SIGNIFICA ACRESCENTAR O MEDICAMENTO EM 30ML DO DILUENTE.
EXEMPLO: 2ML DO MEDICAMENTO + 30ML DO DILUENTE = 32ML.
DOSES EM PEDIATRIA
NÃO HÁ CONSENSO RELATIVO À DETERMINAÇÃO DA POSOLOGIA EM
CRIANÇAS. EM GERAL, OS CÁLCULOS USAM PESO, SUPERFÍCIE CORPORAL
E IDADE, DEVENDO SER INDIVIDUALIZADOS, EMBORA EM MUITAS BULAS
DE MEDICAMENTOS O FABRICANTE COLOQUE DOSES DE ACORDO COM
PESO OU FAIXA ETÁRIA. ESSE CUIDADO É TANTO MAIS IMPORTANTE,
QUANTO MENOR FOR A IDADE DA CRIANÇA. OS REAJUSTES DE DOSE SÃO
NECESSÁRIOS ATÉ O PESO MÁXIMO DE 25 A 30 KG. ALÉM DESSE PESO,
UTILIZA-SE A DOSE PRECONIZADA PARA ADULTOS. A DOSE MÁXIMA
CALCULADA NÃO DEVE SUPERAR A DO ADULTO.

38. 38
FONTES DE PESQUISA DESTA EDIÇÃO:
HTTP://WWW.IBES.MED.BR/OS-9-CERTOS-NA-ADMINISTRACAO-SEGURA-
DE-MEDICAMENTOS-PELA-ENFERMAGEM/
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS – 5 CERTOS PARA SEGURANÇA
DE SEU PACIENTE / ORGANIZADORAS ALINE LAURENTI CHEREGATTI,
ROSANGELA APARECIDA SALA JERONIMO. – 2. ED. – SÃO PAULO :
RIDEEL, 2010.
BOAS PRÁTICAS: CÁLCULO SEGURO VOLUME II: CÁLCULO E DILUIÇÃO
DE MEDICAMENTOS
HTTPS://WWW.ISMP-BRASIL.ORG/SITE/WP-
CONTENT/UPLOADS/2017/12/BOLETIM-ISMP-BRASIL-PEDIATRIA.PDF

39. A Autora
Apaixonada por educação e por
pessoas, fã de Star Wars,
colecionadora e leitora de bons
livros, Enfermeira pela Escola
Superior de Ciências da Saúde
(ESCS – DF), atualmente
atuando no ensino técnico e em
preparatório para concursos
públicos.
Contato:
mykabiologia@gmail.com
Instagram: @nursemyka

40. FIQUE DE OLHO
NAS REDES
SOCIAIS PARA
MAIS
PUBLICAÇÃOES.
ATÉ A PROXIMA!