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ESCOLA SECUNDÁRIA ARTÍSTICA ANTÓNIO ARROIO
                           2011/2012

                         Sofia Maldonado nº27 12ºK
                      _____________________________


                            Relações Interpessoais

As relações interpessoais consistem em qualquer tipo de relação entre duas ou mais
pessoas, podendo ser efémeras ou duradouras. Por norma são têm como base
interesse, amor, solidariedade, interações de negócios ou um outro tipo de
compromisso. São formadas num contexto cultural, e podem ser relações de família,
amizade, casamento, raça, ou até por associação, como no trabalho, clubes,
vizinhança e locais religiosos.
Estas relações envolvem sempre uma certa dependência, já que cada elemento
influencia o outro, partilhando sentimentos e opiniões, entre outras coisas, e cada
mudança ou impacto que afete um, afeta automaticamente o outro.



Segundo estudos, as relações interpessoais possuem cinco etapas:

1- Conhecidos – Para que duas pessoas se conheçam, tem de haver a influência
   de relações anteriores, proximidade física, primeiras impressões, entre outras
   coisas. Se esta etapa for positiva, é muito provável que os indivíduos subam para
   a segunda etapa, podendo também ficar nesta etapa por tempo indefinido.
2- Construção – aqui, as pessoas começam a confiar e a preocuparem-se
mutuamente. A necessidade de intimidade, compatibilidade ou outros componentes,
como um passado e objetivos em comum, irão determinar se a relação continua ou
não.
3- Continuação – Neste estado, segue-se um compromisso mútuo de uma amizade
duradoura, relação romântica ou casamento. É geralmente um período longo e
estável, contudo, ainda havendo crescimento e desenvoltura. A confiança é o
componente mais importante para que a relação se sustente.
4- Detioração – Nem todas as relações se detioram, mas aquelas que o fazem,
tendem a demonstrar sinais disso. Aborrecimento, insatisfação, ressentimento e
perda de vontade de falar com o outro são os sintomas mais típicos desta fase.
5- Terminação – Em caso de saúde, é quando um dos indivíduos morre, se não,
trata-se da separação.


Uma situação estranha no mundo das relações e que pode causar atrito é o tão
chamado ‘triângulo amoroso’, que pode causar transições nas amizades. Quando tal
coisa ocorre, os dois elementos passam de amigos a competidores, danificando a
relação com todos os que estão envolvidos, ou acabando por separar-se. Daí ter-se
criado o casamento e uniões civis, considerados os ‘tijolos da sociedade’, em que há
leis contra qualquer tipo de traições, e, quando quebradas, há consequências.



Abordando agora uma secção mais interessante, o amor (que faz com que as
pessoas pensem expansivamente nelas e no mundo), está dividido em três
elementos determinados pelo psicólogo Sternberg: a paixão, ou atração física, a


	
                                                                                1
intimidade, ou existência de sentimentos de proximidade, e o compromisso, ou
decisão de iniciar e sustentar a relação.
A presença destes três elementos carateriza o amor consumado, que é o tipo mais
duradouro, e que causa o aumento da autoestima e autoeficácia.



Quanto às amizades, para que durem, está provado que têm de possuir cinco
elementos obrigatoriamente:
   • Conhecer e ser conhecido ;
   • Dar o benefício da dúvida;
   • Aceitar e respeitar;
   • Participação recíproca;
   • Preocupação mútua persistente.


                  Relações interpessoais numa sala de aula

A relação entre um professor e a sua turma depende da sua apresentação verbal e
não verbal:
    • Verbal – o próprio professor a realiza, expondo a informação a ser abordada
       na disciplina, as suas aptidões e algumas experiências vividas relacionadas;
    • Não verbal – a maneira como este fala, comporta-se, age, brinca, etc.

Quanto melhor esta relação, melhores serão os resultados gerais da turma, já que
esta é incentivada por quem está a passar o conhecimento.
Em relação a pequenas ações que tornam esta relação em algo positivo, são
pequenas coisas que podem ser aprendidas pelo próprio docente, desde apresentar
bom-humor frequentemente, a expor de maneira clara o conteúdo a ser trabalhado e
a ter a habilidade de falar com a turma.
Para alguns estudantes, tais caprichos não são necessários, pois apenas avaliam o
trabalho apresentado pelo didata, mas é sempre recomendada a atitude de diálogo,
sendo esta a mais pedagógica.

Quanto à perspetiva do professor, geralmente este classifica os alunos por:
   • Desengajados – não participam, não estudam e tiram más notas;
   • Socializadores – interagem muito com a turma e pouco com o professor;
   • Académicos – possuem um papel ativo na disciplina, obtendo as melhores
      avaliações;
   • Cientistas – trabalham muito, mas não obtêm bons resultados;
   • Individualistas – têm grande interação apenas com o parceiro do lado;
   • Esforçados – distinguem-se pelo esforço que empregam na disciplina,
      sendo este mais viável que o dos ‘cientistas’;
   • Convencionais – organizando-se em grupos constituído por todo o tipo de
      alunos, sem nenhum padrão;
   • Artistas – dedicam o seu tempo de estudo às artes, não dando importância
      à disciplina;
   • Recreadores – dedicam o seu tempo livre ao desporto, não dando
      importância à disciplina.


Os nomes acima utilizados não são nomes formalizados, apenas utilizados para
designar cada tipo de aluno.



	
                                                                               2
Já na perspetiva dos alunos, os professores são classificados por:

          1. Diretivo – É um professor que gosta de ser claro quanto à matéria e
             esclarece os alunos sempre que pode (por norma tem entre dez e quinze
             anos de experiência no ensino);
          2. Autoritário – Prefere manter uma certa distância formal da turma, de
             modo a preservar o seu estatuto enquanto figura autoritária (entre seis e
             dez anos de experiência);
          3. Tolerante e Autoritário – Apesar de querer manter o seu estatuto
             enquanto figura superior, é tolerante em relação às transgressões da
             turma (pode tanto ter zero anos de experiência, como entre dezasseis e
             vinte);
          4. Tolerante - Este estado tende a diminuir ao longo dos anos de
             experiência, e o docente aqui classificado é tolerante quanto às
             transgressões da turma, sem fazer qualquer tentativa de repreensão ou
             imposição autoritária (zero anos de experiência);
          5. Incerto/Tolerante – Este estado, tal como o anterior, tende a diminuir ao
             longo dos anos, e classifica aquele que é tolerante quanto às
             transgressões feitas em aula, não por escolha própria, mas sim por se
             sentir incerto quanto à forma como há de reagir em tais situações (zero
             anos de experiência);
          6. Agressivo/Incerto – Tem reações agressivas em caso de transgressões
             em aula, pois já não sabe como há de agir. Este tipo é um mais raro (por
             norma, os docentes aqui encaixados têm mais de vinte anos de
             experiência no ensino);
          7. Repressivo – Impõe obrigações a torto e a direito, criando turmas que
             não se envolvem com a disciplina e que são extremamente dóceis, pois
             temem as ‘explosões emocionais’ do docente, que reage
             exageradamente a pequenas transgressões, fazendo, frequentemente,
             comentários sarcásticos e dando notas negativas. As suas aulas têm
             como caraterística a rigidez, o que não quer dizer que estejam bem
             estruturadas, pois enquanto está a fornecer informações, não encoraja as
             perguntas, chegando a não as permitir (por norma, já está no fim de
             carreira, superior a vinte anos de experiência);
          8. Aborrecido – Neste caso, o professor aqui qualificado é um professor
             que não se sente enquadrado no ensino, transmitindo essas suas
             emoções para a turma, e arrepende-se de seguir tal carreira (entre um e
             cinco anos de experiência).




	
                                                                                  3

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Relações Interpessoais

  • 1. ESCOLA SECUNDÁRIA ARTÍSTICA ANTÓNIO ARROIO 2011/2012 Sofia Maldonado nº27 12ºK _____________________________ Relações Interpessoais As relações interpessoais consistem em qualquer tipo de relação entre duas ou mais pessoas, podendo ser efémeras ou duradouras. Por norma são têm como base interesse, amor, solidariedade, interações de negócios ou um outro tipo de compromisso. São formadas num contexto cultural, e podem ser relações de família, amizade, casamento, raça, ou até por associação, como no trabalho, clubes, vizinhança e locais religiosos. Estas relações envolvem sempre uma certa dependência, já que cada elemento influencia o outro, partilhando sentimentos e opiniões, entre outras coisas, e cada mudança ou impacto que afete um, afeta automaticamente o outro. Segundo estudos, as relações interpessoais possuem cinco etapas: 1- Conhecidos – Para que duas pessoas se conheçam, tem de haver a influência de relações anteriores, proximidade física, primeiras impressões, entre outras coisas. Se esta etapa for positiva, é muito provável que os indivíduos subam para a segunda etapa, podendo também ficar nesta etapa por tempo indefinido. 2- Construção – aqui, as pessoas começam a confiar e a preocuparem-se mutuamente. A necessidade de intimidade, compatibilidade ou outros componentes, como um passado e objetivos em comum, irão determinar se a relação continua ou não. 3- Continuação – Neste estado, segue-se um compromisso mútuo de uma amizade duradoura, relação romântica ou casamento. É geralmente um período longo e estável, contudo, ainda havendo crescimento e desenvoltura. A confiança é o componente mais importante para que a relação se sustente. 4- Detioração – Nem todas as relações se detioram, mas aquelas que o fazem, tendem a demonstrar sinais disso. Aborrecimento, insatisfação, ressentimento e perda de vontade de falar com o outro são os sintomas mais típicos desta fase. 5- Terminação – Em caso de saúde, é quando um dos indivíduos morre, se não, trata-se da separação. Uma situação estranha no mundo das relações e que pode causar atrito é o tão chamado ‘triângulo amoroso’, que pode causar transições nas amizades. Quando tal coisa ocorre, os dois elementos passam de amigos a competidores, danificando a relação com todos os que estão envolvidos, ou acabando por separar-se. Daí ter-se criado o casamento e uniões civis, considerados os ‘tijolos da sociedade’, em que há leis contra qualquer tipo de traições, e, quando quebradas, há consequências. Abordando agora uma secção mais interessante, o amor (que faz com que as pessoas pensem expansivamente nelas e no mundo), está dividido em três elementos determinados pelo psicólogo Sternberg: a paixão, ou atração física, a   1
  • 2. intimidade, ou existência de sentimentos de proximidade, e o compromisso, ou decisão de iniciar e sustentar a relação. A presença destes três elementos carateriza o amor consumado, que é o tipo mais duradouro, e que causa o aumento da autoestima e autoeficácia. Quanto às amizades, para que durem, está provado que têm de possuir cinco elementos obrigatoriamente: • Conhecer e ser conhecido ; • Dar o benefício da dúvida; • Aceitar e respeitar; • Participação recíproca; • Preocupação mútua persistente. Relações interpessoais numa sala de aula A relação entre um professor e a sua turma depende da sua apresentação verbal e não verbal: • Verbal – o próprio professor a realiza, expondo a informação a ser abordada na disciplina, as suas aptidões e algumas experiências vividas relacionadas; • Não verbal – a maneira como este fala, comporta-se, age, brinca, etc. Quanto melhor esta relação, melhores serão os resultados gerais da turma, já que esta é incentivada por quem está a passar o conhecimento. Em relação a pequenas ações que tornam esta relação em algo positivo, são pequenas coisas que podem ser aprendidas pelo próprio docente, desde apresentar bom-humor frequentemente, a expor de maneira clara o conteúdo a ser trabalhado e a ter a habilidade de falar com a turma. Para alguns estudantes, tais caprichos não são necessários, pois apenas avaliam o trabalho apresentado pelo didata, mas é sempre recomendada a atitude de diálogo, sendo esta a mais pedagógica. Quanto à perspetiva do professor, geralmente este classifica os alunos por: • Desengajados – não participam, não estudam e tiram más notas; • Socializadores – interagem muito com a turma e pouco com o professor; • Académicos – possuem um papel ativo na disciplina, obtendo as melhores avaliações; • Cientistas – trabalham muito, mas não obtêm bons resultados; • Individualistas – têm grande interação apenas com o parceiro do lado; • Esforçados – distinguem-se pelo esforço que empregam na disciplina, sendo este mais viável que o dos ‘cientistas’; • Convencionais – organizando-se em grupos constituído por todo o tipo de alunos, sem nenhum padrão; • Artistas – dedicam o seu tempo de estudo às artes, não dando importância à disciplina; • Recreadores – dedicam o seu tempo livre ao desporto, não dando importância à disciplina. Os nomes acima utilizados não são nomes formalizados, apenas utilizados para designar cada tipo de aluno.   2
  • 3. Já na perspetiva dos alunos, os professores são classificados por: 1. Diretivo – É um professor que gosta de ser claro quanto à matéria e esclarece os alunos sempre que pode (por norma tem entre dez e quinze anos de experiência no ensino); 2. Autoritário – Prefere manter uma certa distância formal da turma, de modo a preservar o seu estatuto enquanto figura autoritária (entre seis e dez anos de experiência); 3. Tolerante e Autoritário – Apesar de querer manter o seu estatuto enquanto figura superior, é tolerante em relação às transgressões da turma (pode tanto ter zero anos de experiência, como entre dezasseis e vinte); 4. Tolerante - Este estado tende a diminuir ao longo dos anos de experiência, e o docente aqui classificado é tolerante quanto às transgressões da turma, sem fazer qualquer tentativa de repreensão ou imposição autoritária (zero anos de experiência); 5. Incerto/Tolerante – Este estado, tal como o anterior, tende a diminuir ao longo dos anos, e classifica aquele que é tolerante quanto às transgressões feitas em aula, não por escolha própria, mas sim por se sentir incerto quanto à forma como há de reagir em tais situações (zero anos de experiência); 6. Agressivo/Incerto – Tem reações agressivas em caso de transgressões em aula, pois já não sabe como há de agir. Este tipo é um mais raro (por norma, os docentes aqui encaixados têm mais de vinte anos de experiência no ensino); 7. Repressivo – Impõe obrigações a torto e a direito, criando turmas que não se envolvem com a disciplina e que são extremamente dóceis, pois temem as ‘explosões emocionais’ do docente, que reage exageradamente a pequenas transgressões, fazendo, frequentemente, comentários sarcásticos e dando notas negativas. As suas aulas têm como caraterística a rigidez, o que não quer dizer que estejam bem estruturadas, pois enquanto está a fornecer informações, não encoraja as perguntas, chegando a não as permitir (por norma, já está no fim de carreira, superior a vinte anos de experiência); 8. Aborrecido – Neste caso, o professor aqui qualificado é um professor que não se sente enquadrado no ensino, transmitindo essas suas emoções para a turma, e arrepende-se de seguir tal carreira (entre um e cinco anos de experiência).   3