Objetivos:
Apresentar o modelo de Política de Resíduos Sólidos no Brasil e comparar com experiências de outros países, especialmente quanto às tecnologias e formação de comunidades e desafios de implantação no período de 2017 a 2018. Discutir aspectos da formação rede que podem impactar nos resultados da logística reversa. O trabalho será apresentado através de exposição conceitual, apresentação de case e debate entre os participantes e ouvintes.
Palestrante: Neusa Andrade
Doutoranda em Engenharia de Produção e Mestre em Administração de Empresas (UNIP);
MBA em Tecnologias da Informação para Sustentabilidade (USP / POLI);
MBA em Gestão Estratégica de Negócios (USP/FEA);
Consultora Empresarial em Redes e Tecnologias da Informação para formação de Comunidades Virtuais.
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
PNRS e desafios da LR 2017/2018
1. 1
GRUPO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO DA
CADEIA DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA
10 de março de 2017
Situação da Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS) e os desafios da logística
reversa para o biênio 2017/2018
Neusa Andrade/ Jair Gustavo
Semana de Comércio Exterior e Logística do CRA-SP
2. 2
Agenda
1. Apresentação GE.LOG
2. Mudança de Paradigma
3. A Logística Reversa
4. Contexto Brasil
5. A Lei 12.305/10
6. Experiências referenciais
7. Desafios
8. Oportunidades
3. 3
Membros
Antonio Jorge Sampaio Santos
Maria Cristina Abbud
Janaína Aguiar
Leonardo Ferreira
Luiz Paulo Zani
Marcos A. Maia De Oliveira
Renata Tedeschi Delgado
Valdir Espósito
Fundado em 2009
Realizou diversos eventos,
sempre marcados pela
grande procura do público, o
que reforça o crescente
interesse da comunidade
dos administradores,
tecnólogos e da sociedade
em geral pelos temas de
estudos do grupo.
Portal: http://crasp.gov.br/wp/grupos_de_excelencia/adm-em-gestao-da-cadeia-de-suprimentos-e-logistica/
4. 4
Objetivo geral
Consiste em estudar, desenvolver, inovar e disseminar as práticas
de gerenciamento da cadeia de suprimentos e de logística que
possam gerar conhecimento às organizações, profissionais,
acadêmicos, estudantes e pesquisadores para ampliar a
competitividade e sustentabilidade em seus diferentes setores.
5. 5
Objetivos específicos
Compartilhar Boas Práticas
Desenvolver materiais informativos como boletins, pesquisas, livros, revistas,
periódicos (web site, e-marketing), entre outros
Desenvolver novas metodologias e tecnologias
Discutir e propor soluções para problemas das organizações
Realizar encontros de Networking
Realizar seminários temáticos, palestras e workshops.
Áreas de atuação
Armazenagem, Estocagem e Movimentação
Logística Reversa
Planejamento e Infraestrutura Operacional
Produção
Suprimentos e Compras
Transporte e Distribuição
6. 6
Metodologia
Apresentação de cases referenciais de sucesso nas organizações
Elaboração, aplicação, tabulação e divulgação de pesquisas
Elaboração e publicação de artigos e livros sobre tópicos da área
Workshops sobre atualidades
Palestras, encontros e debates com especialistas
Realização de cursos de curta duração sobre tópicos relevantes na área
7. 7
Como participar do grupo?
Manifestação de interesse junto ao CRA-SP através do envio do
currículo dos interessados para o Departamento de Relações
Externas (centro.conhecimento@crasp.gov.br);
O ingresso ocorrerá após análise e aprovação em reunião
específica agendada pelo grupo;
O Regimento Interno – práticas gerais está disponível no site do
CRA-SP para conhecimento dos interessados.
8. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
8
Palestrante
Neusa Andrade
Doutoranda em Engenharia de Produção (UNIP);
Mestre em Administração de Empresas (UNIP);
MBA em Tecnologias da Informação para
Sustentabilidade (USP / POLI);
MBA em Gestão Estratégica de Negócios
(USP/FEA);
Consultora Empresarial em Redes e Tecnologias
da Informação para formação de Comunidades
Virtuais.
9. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
9
Palestrante
Jair Gustavo de Mello Torres
Doutorando em Engenharia de Produção (UNIP);
Mestre em Engenharia Mecânica (Produção)
(UNITAU);
Especialista em Gestão de Logística Industrial
(FAAP);
Engenheiro Eletricista (UNESP);
Experiência em empresas nacionais e
multinacionais nas áreas de Telecomunicações,
Logística, Mineração, Cimento e Sucroalcooleira.
Professor da UNIP SJC. É Coordenador e Docente
dos cursos da área de Gestão e Negócios do
Senac.
10. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
10
Século XX Século XXI Sociedade do Conhecimento
Mudança de paradigma
Uso de energia fóssil
Bens focados em valores econômicos
Alta produção, consumo & desperdício
Era da Ciência & Tecnologia
Reciclagem & Energia Renovável
Sociedade & Conhecimento
Digitalização, dados inteligência
Meio Ambiente & Sustentabilidade
11. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
11
Desenvolvimento Sustentável e Logística Reversa
12. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
12
Desenvolvimento Sustentável e Logística Reversa
Deve atender premissas para médio e longo prazo na qual “Todos os setores
que compõem a sociedade : consumidores, fabricantes, distribuidores,
comerciantes, importadores e governo são responsáveis pelos produtos
desde a sua produção até o descarte do resíduo”
13. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
13
Logística direta ou ao mercado
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira
eficiente e eficaz o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os
serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até
o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do cliente.
Fonte: Council of Supply Chain Management Professionals – CSCMP.
A missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar
certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo que
fornece a maior contribuição à empresa.
Fonte: Ronald H. Ballou, 2010.
14. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
14
A Logística Reversa
Em atendimento a Lei 12.305/10 ou Política Nacional dos Resíduos
Sólidos (PNRS), a Logística Reversa (LR) é definida no Art. 3º, inciso XII,
por:
“instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação
final ambientalmente adequada”
A LR pode ser realizada por dois modos: No Pós-venda, quando os
produtos devem ser devolvidos com pouco ou nenhum uso, ou no Pós-
consumo, quando o ciclo de vida útil do produto termina e ele precisa
ser descartado pela primeira vez. (LEITE, 2003)
15. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
15
A Logística Reversa
Logística reversa de
pós-consumo
Reciclagem industrial
Desmanche industrial
Reuso
Consolidação
Coletas
Cadeia de distribuição
direta
Consumidor
Bens de
pós-venda
Bens de
pós-consumo
Logística reversa de
pós-venda
Seleção/destino
Consolidação Coletas
16. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
16
Logística verde
(green logistics)
A preservação do meio ambiente também está diretamente ligada aos
sistemas logísticos, daí surgindo a ecologística ou logística verde (green
logistics).
A missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo,
no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo que fornece a
maior contribuição à empresa.
Assim, a logística verde envolve tanto os fluxos direto como o reverso,
pois ambos podem gerar impactos ao ambiente.
Portanto, logística reversa (LR) não é a mesma coisa que logística verde, a
LR é parte da logística verde nos aspectos que impactam sobre o ambiente.
17. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
17
Ciclo de vida do produto
Será que acaba aqui a
responsabilidade da
empresa?
18. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
18
Ciclo de vida e responsabilidade estendida
• As legislações ambientais envolvem diferentes aspectos do ciclo de vida de um
produto (ou das subpartes que o constituem), desde a fabricação e o uso de
matérias-primas virgens até a sua disposição final (Leite, 2009).
• Selos verdes passaram a ser atribuídos para identificar produtos "amigáveis“
ao meio ambiente. Por exemplo, os produtos de pós-consumo que podem ou
não ser depositados em aterros sanitários.
• As regulamentações atuais na maioria das grandes metrópoles proíbem o
descarte de móveis, eletrodomésticos , eletroeletrônicos, baterias de
automóveis, pneus e pilhas em aterros sanitários.
• As novas regulamentações aplicam o conceito de responsabilidade estendida
do produto (extended product responsability - EPR), em que a cadeia industrial
produtora ou o próprio produtor devem se responsabilizar pelo seu produto até
a decisão correta de seu destino após o uso original.
19. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
19
Canais de distribuição
diretos e reversos
Fonte: Leite (2009).
20. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
20
Histórico da PNRS
Ano Status
1989
Projeto de Lei do Senado Federal Nº 354/89 que dispunha sobre acondicionamento,
coleta, tratamento, transporte e destinação final dos resíduos de serviços de saúde
2006 Aprovação de substitutivo do projeto pela Comissão Especial da PNRS
2007
Proposta do Executivo que serviu de base à discussão final submetida à apreciação do
Plenário da Câmara dos Deputados
2008
Criado na Câmara o Grupo de Trabalho (GT) que admitiu o pressuposto da logística
reversa com responsabilidades pós-consumo e encontrou grande resistência do setor
industrial
2010
Promulgada a lei e início dos acordos setoriais que teve a LR considerada aceitável e
aplicável e integradora entre União, Estados, Municípios, empresas e cidadãos , incluindo-
se cooperativas, associações e catadores de materiais recicláveis
Foram quase 20 anos de tramitação do projeto inicial
Cerca de 100 projetos relacionados ao tema foram tramitaram em conjunto
21. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
21
A LR e a PNRS: lei 12.305/10
A logística reversa no Brasil é obrigatória para seis cadeias produtivas com
possibilidade de expansão para outros segmentos através de acordos setoriais
que devem ser discutidos por todos os elos dessas cadeias.
Os acordos setoriais são firmados entre Poder Público partir da elaboração de
proposta de logística reversa pelo setor privado (fabricantes, importadores,
distribuidores ou comerciantes visando à implantação da responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida do produto
22. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
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Cadeias produtivas e obrigatoriedade
Cadeia Produtiva Status de implantação
Embalagens plásticas de óleos
lubrificantes
Acordo setorial assinado em 19/12/2012. Publicado em
07/02/2013
Lâmpadas fluorescentes de
vapor de sódio e mercúrio e de
luz mista
Acordo setorial assinado em 27/11/2014. Publicado em
12/03/2015
Embalagens em geral
Acordo setorial assinado em 25/11/2015. Publicado
em 27/11/2015
Produtos eletroeletrônicos e
seus componentes
10 propostas de acordo setorial recebidas até junho de 2013.
Proposta unificada em negociação desde janeiro de 2014 com
próxima etapa de consulta pública
Medicamentos
03 propostas de acordo setorial recebidas até abril de 2014 e
ainda em negociação para novas operações nas redes de
suprimentos. Projeto em etapa de consulta pública
Fonte: Ministério do Meio Ambiente (2016)
23. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
23
O princípio da responsabilidade compartilhada
Previsto na lei, implica na prática em responsabilidades vinculadas entre todos os
envolvidos no ciclo de vida do produto, especificando-se a
responsabilidade direta de cada um.
Desta forma, os consumidores deverão efetuar a devolução dos
resíduos aos comerciantes ou distribuidores (dos produtos e das
embalagens) nos postos de coleta disponibilizados pelos fabricantes e os comerciantes
e distribuidores deverão efetuar a devolução às indústrias.
Empreendimentos diversos, inclusive no processo produtivo ou comercialização,
como prestadores de serviços de coleta, transporte, transbordo, armazenamento,
tratamento, destinação e disposição final em qualquer fase do gerenciamento de
resíduos ou rejeitos (sendo perigosos ou não) são obrigados a elaborar um
Plano de Gerenciamento de Resíduos
24. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
24
Impactos
Fonte: Ministério do Meio Ambiente (2016).
PARA AS EMPRESAS PARA A SOCIEDADE PARA O GOVERNO
É obrigatório controlar custos e
medir a qualidade do serviço
Reciclagem deve avançar Prefeituras passam a fazer a
compostagem
Marco legal estimulará ações
empresariais
Geração de mais negócios
com impacto na geração de
renda
Novos instrumentos financeiros
impulsionarão a reciclagem
Mais produtos retornarão à indústria
após o uso pelo consumidor
Catadores reduzem riscos à
saúde e aumentam renda
em cooperativas
Cooperativas são contratadas
pelos municípios para coleta e
reciclagem
Aumento na quantidade e melhoria
da qualidade da matéria prima
reciclada.
Os lixões precisarão ser
erradicados
Municípios farão plano de
metas sobre resíduos com
participação dos catadores
Trabalhadores deverão ser treinados
e capacitados para ampliar produção
Responsabilização pelo
descarte correto
Conscientização sobre o
descarte correto
25. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
25
PNRS: Premissas como oportunidades
A. Eliminação de lixões e aterros controlados
B. Manutenção e posterior redução da geração de resíduos sólidos
C. Inclusão e fortalecimento de organizações de catadores de materiais reutilizáveis/recicláveis
D. Implementação de coleta seletiva e destinação adequada de resíduos agrosilvopastoris
E. Manutenção e posterior redução da geração de resíduos sólidos
F. Desenvolvimento e inovação de tecnologias para aproveitamento de resíduos minerais na
agricultura
G. Ampliação da LR para todos os resíduos Agrosilvopastoris
H. Criação de condições especiais para PME se adequarem à legislação
I. Eliminação completa de resíduos sólidos industriais
J. Criação de metas e indicadores de redução, coleta, destinação e disposição de resíduos e
rejeitos da construção civil
26. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
26
PNRS: Contexto
2011 2012
Regiões
RSU Gerado (t/dia) /
Índice (Kg/hab./dia)
População Urbana
(hab.)
RSU Gerado
(t/dia)
Índice
(Kg/hab./dia)
Norte 13.658 / 1,154 12.010.233 13.754 1,145
Nordeste 50.962 / 1,302 39.477.754 51.689 1,309
Centro-Oeste 15.824 / 1,250 12.829.644 16.055 1,251
Sudeste 97.293 / 1,293 75.812.738 98.215 1,295
Sul 20.777 / 0,887 23.583.048 21.345 0,905
Brasil 198.514 / 1,223 16.713.417 201.058 1,228
Fonte: ABRELPE (2012) e IBGE (2012).
Geração de lixo/ resíduos sólidos urbanos ton/dia
27. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
27
Exemplos comparativo resíduos eletrônicos (REE)
Segundo Valéria Dias da agência USP:
1 tonelada de telefone celular sem bateria contém:
3,5 quilos de prata,
340 gramas de ouro,
140 gramas de paládio
130 quilos de cobre
Especialistas no setor apontam que em 1 tonelada de PCs existe mais ouro do que
em 17 toneladas de minério bruto do metal
Recicla apenas cerca de 2% de seus resíduos, 98%
são destinados aos aterros. São reaproveitados 13%,
mas não há realmente dados oficiais reais
28. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
28
Exemplos comparativo resíduos eletrônicos (REE)
Taxa recuperação ou reciclagem 29.2% em 2012
(EPA,2012).
Menor taxa retorno foi de 80% (refrigeradores) e a
maior com 91% (ar condicionado).
Reciclou mais de 25 milhões de unidades de REE, o
que representa mais de 65% de reciclagem sobre o
volume gerado (Honda, 2013)
Em 2010 a taxa de coleta foi de 50% em 4 países,
entre 30% e 50% em 12 países e entre 10% e
30% em 9 países. A média geral foi de 37%
(EEA,2013).
29. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
29
Exemplos de retorno de medicamentos
País Sistema Ano Inicial Coletas Coleta Ton/Ano
Responsabilid
ae
Brasil Ainda não regulamentado
A partir de
2009
Farmácias 28.000 Prefeituras
EUA Em desenvolvimento 2003/2004 Farmácias Por Estado
Governo,
Correio e
Fabricantes
Austrália RUM 1999
Estabelecimento de
Saúde
400 Governo
Espanha SIGRE 2002 Farmácias 3.000 Fabricantes
França CYCLAMED 1993
Estabelecimento de
Saúde
14.000 Fabricantes
México SYNGREM 2008 Farmácias 3.000 Fabricantes
Portugual VALORM ED 2001 Farmácias 890 Fabricantes
Suécia APOTEKET 1970
Estabelecimento de
Saúde
1100 Governo
NVISA. Núcleo de Regulação e Boas Práticas Regulatórias. Diretoria de Regulação Sanitária, 2014
30. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
30
Desafios
Conflito de interesses
Custo de implantação
Divulgação da PNRS
Desafio no reaproveitamento e custos gerais de LR
Falta de participação dos consumidores e clientes finais e prefeituras
Baixo índice de profissionalização das atividades das cooperativas de
catadores de coleta seletiva
Tratamento dE produtos órfãos
Extensão territorial do país e diversidade de aspectos tributários e
ambientais
Inserção das cooperativas em atividades mais complexas
(verticalização)
31. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
31
Oportunidades
A. Desenvolvimento e implementação de planos de negócios e planos de educação
ambiental
B. Programas de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
C. Desenvolvimento e implantação de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA)
D. Treinamento, qualificação para equipes de coleta, catadores e cooperativas
E. Aumento do parque industrial reciclador através de um conjunto de fontes de recursos
que poderiam ser utilizadas para a ampliação da capacidade instalada da indústria
F. A ampliação do parque industrial também geraria oportunidades para as cooperativas s
e verticalização da cadeia produtiva
Existe necessidade de dinamizar a economia nacional e desenvolver uma
infraestrutura mais integrada e moderna, sendo que existem fundos que
beneficiam a pesquisa e oferecem oportunidades para estímulo ao emprego,
desenvolvimento tecnológico e industrial de acordo com metas de
desenvolvimento social e econômico, entre elas:
32. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
32
Conclusões
O apelo da pauta ambiental pode ajudar a promover mudanças
estruturais no país
Empresas e sociedade devem se preparar para atender as mudanças
Apesar da obrigatoriedade da PNRS as atividades de Logística Reversa
(LR) ainda apresentam baixo índice baixo de adesão na indústria
As regiões metropolitanas apresentam alta taxa de geração de resíduos
e cria oportunidades como exemplo instalação de return-vending
machines tendo como referência experiências na Grécia, Inglaterra e
Sydney
33. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
Referências
33
ABEPRO – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO –: Anais eletrônicos da Associação Brasileira de Engenharia de
Produção: A avaliação dos canais de distribuição reversos da embalagem de pet pós-consumo no rio de janeiro com base em redes
interorganizacionais. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/publicacoes/index.asp?pchave=
LOG%CDSTICA+REVERSA&ano=2014&x=7&y=14>. Acesso em: 05 out. 2015, às 16h15min.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 3 ago. 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso
em: 05 jan. 2016
PREFEITURA DE SÃO PAULO. São Paulo, cidade limpa: gestão de resíduos sólidos e limpeza urbana para 12 milhões de pessoas. São
Paulo: CECOM, 2016.
ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going Backwards: Reverse Logistics Trends and Practices. – University of Nevada, Reno Center
for Logistics Management – Reverse Logistics Executive Council, Nevada, 1998.
34. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
Agradecimentos
34
Antonio Sampaio
Grupo GE.LOG
Professor Pedro Luiz Costa Neto
Professor Oduvaldo Vendrametto
Professor Flávio Macau
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desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
Contatos
35
Neusa Andrade
@neusamandrade
neusa@agenciaweb.com.br
Jair Gustavo
jair_gustavo@yahoo.com.br
36. Situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e os
desafios da logística reversa para o biênio 2017/2018
Filmes:
https://www.youtube.com/watch?v=_21MpYU8SJw
http://www.recycle-and-reward.co.uk/
Perguntas
??
36