2. Motivos para colonizar o Brasil
• O Tratado de Tordesilhas (1494) determinava que a
divisão do continente americano entre Portugal e
Espanha, mas as outras nações não estavam
dispostas a respeita-lo.
• Diversos corsários e piratas (principalmente
franceses) carregavam madeira na costa brasileira
realizando aliança com índios tupinambás e tamoios.
• O comércio com o Oriente entrou em declínio,
devido ao alto preço para manter uma feitoria e a
concorrência de outras nações.
3. • Em dezembro de 1530
partiu de Lisboa uma
expedição comandada
por Martim Afonso de
Sousa composta por cinco
navios e em torno de
quatrocentas pessoas.
• Objetivo: iniciar a
colonização e combater
corsários estrangeiros.
Martim Afonso de Sousa (1500-1571) de
origem familiar nobre, a partir de 1521
seguiu para Castela acompanhado a corte
da viúva do rei D. Manuel I, Leonor da
Áustria (dinastia Habsburgo).
O rei D. João III o indicou para a primeira
expedição colonizadora no Brasil e recebeu
uma capitania (São Vicente) e
posteriormente foi nomeado governador
da Índia portuguesa de 1542-1545.
Expedição colonizadora
4. • Em 22/01/1532 Martin Afonso
de Sousa fundou São Vicente,
a primeira vila do Brasil
Fundação de São Vicente obra de Benedito Calixto em 1900.
São Vicente
5. Açúcar: segunda atividade econômica
• Nos núcleos de
povoamento foram
instalados os primeiros
engenhos, a Coroa
concedeu grandes áreas de
terra (sesmarias) para
pessoas que dispusessem
de recursos para seu
aproveitamento agrícola.
A planta originária do sudeste asiático foi introduzida pelos
portugueses na Ilha de Madeira e no século XVI no Brasil.
Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar,
sendo largamente utilizado na produção de açúcar e etanol.
6. • Entre 1560 a 1570 a produção sofreu uma rápida
expansão, foram estabelecidas pelo rei regras
mais rígidas para a concessão de terras.
• Decretado em 1571 que o comércio colonial
deveria ser realizado exclusivamente por navios
portugueses.
MONOPÓLIO COMERCIAL
(chamado na época de EXCLUSIVISMO METROPOLITANO)
Os comerciantes da metrópole compravam os
produtos coloniais pelos preços mais baixos do
mercado e vendiam aos colonos do Brasil artigos
metropolitanos pelos preço mais altos.
O monopólio comercial foi um instrumento de
domínio econômico.
7. Escravidão indígena
• Os aliados aos
colonizadores
portugueses
(tupiniquins).
• Eram inimigos dos
portugueses (tamoios,
tupinambás).
Os tamoios e os tupinambás aliaram-
se aos franceses durante as suas
expedições ao Brasil. Os povos de
origem guarani aliaram-se aos
espanhóis.
No mapa os nomes grifados em amarelos (língua
Tupi-guarani) e em azul (língua Jê – Tapuia).
8. • A situação deteriorou-se cada vez mais motivada
pela captura e o uso da violência para impor a
escravidão aos indígenas.
9. • Os portugueses e alguns aliados indígenas moviam
guerras aos “índios inimigos” e os prisioneiros
eram distribuídos ou vendidos como escravos.
Ataque de Portugueses
e Tupiniquins às
Cabanas Tupinambás
obra do alemão
Théodore de Bry por
volta de 1592.
10. • O governo de Portugal permitia a chamada guerra
justa contra os indígenas que não aceitavam a
ocupação justificando a escravidão.
Dança dos Tapuias obra do holandês Albert Eckhout. Tapuias como eram
chamados os grupos indigenas com tronco linguistico Macro-Jê.
11. Administração colonial
Ordenações Manuelinas: coletânea de
normas, das leis e de outras medidas tomadas
pelo rei D. Manuel I em 1521 para
regulamentar os mais diferentes assuntos,
apresentavam uma característica
centralizadora e absolutista. Foi substituída
em 1603 pelas Ordenações Filipinas.
12. Capitanias hereditárias
• Em 1534 o rei D. João III
ordenou a divisão do
Brasil em grandes lotes de
terra (15 capitanias) e
entregou a pessoas com
condições financeiras de
explorá-la: os capitães ou
donatários.
Documentos
• Carta de Doação: por meio desta
o rei português doava para
exploração o lote de terra.
• Foral: documento que
especificava os direitos e
deveres do donatário.
13. Maranhão (1º lote)
Maranhão (2º lote)
Ceará
Rio Grande
Itamaracá
Pernambuco
Baía de Todos os Santos
Ilhéus
Porto Seguro
Espirito Santo
São Tomé
São Vicente (1º lote)
Santo Amaro
Santana
São Vicente (2º lote)
Capitanias que progrediram
João de Barros e Aires da Cunha (1º lote)
Fernando Álvares de Andrade
Antônio Cardoso de Barros
João de Barros e Aires da Cunha (2º lote)
Pero Lopes de Sousa (1º lote)
Duarte Coelho
Francisco Pereira Coutinho
Jorge de Figueiredo Correia
Pero de Campos Tourinho
Vasco Fernandes Coutinho
Pero de Góis
Martim Afonso de Sousa
Pero Lopes de Sousa (2º e 3º lote)
14. Direitos dos donatários
• Fundar vilas.
• Distribuir sesmarias a quem desejasse e pudesse
cultivá-la.
• Exercer autoridade policial e administrativa.
• Podia autorizar a pena de morte.
• Por meio legal, a guerra justa escravizar indígenas
considerados inimigos.
• Podiam enviar trinta indígenas por ano a Portugal.
• Receber a vigésima parte (5%) dos lucros do
comércio do pau-brasil em sua capitania.
15. Deveres dos donatários
• Assegurar ao rei de Portugal 10% dos lucros
sobre todos os produtos da terra.
• Também ao rei um quinto dos lucros sobre
metais e pedras preciosas.
• Cabia a Coroa portuguesa o monopólio da
exploração do pau-brasil.
16. • Destacaram-se apenas as capitanias de
Pernambuco e de São Vicente com a atividade
açucareira.
Pernambuco
São Vicente
Capitanias que progrediram
Sendo que as fugas dos indígenas eram
constantes, o governo português incentivou o
tráfico transatlântico de africanos para trabalharem
como escravos nas lavouras de cana-de-açúcar a
partir da segunda metade do século XVI.
17. Problemas das demais capitanias
• Muitos donatários não possuíam capital suficiente
para explorá-las.
• Outros diante da necessidade de investir para
produzir, não acreditavam em um retorno financeiro.
• Hostilidade de grupos indígenas.
• Falta de comunicação entre as capitanias e com
Portugal.
• Nem todas as terras das diversas capitanias eram
propícias a plantação de cana-de-açúcar.
18. Saldo positivo
das capitanias
• Posse das terras
para Portugal com
a constituição de
vários núcleos de
povoamento.
Maranhão (1º lote)
Maranhão (2º lote)
Ceará
Rio Grande
Pernambuco
Baía de Todos os Santos
Ilhéus
Porto Seguro
Espirito Santo
São ToméSão Vicente (1º lote)
Santo Amaro
Santana
São Vicente (2º lote)
Capitanias que progrediram
Itamaracá
São Vicente (1532)
Olinda (1535)
Igarassu (1535)
Santos (1546)
Ilhéus (1534)
Porto Seguro (1534)
Espírito Santo (1535)
19. Governo-geral (1549-1572)
• Em 1548 o rei D. João III
nomeou o primeiro
governador-geral Tomé
de Sousa que chegou ao
Brasil no ano seguinte.
• Objetivo: diminuir o
isolamento das capitanias
com um centro de poder
na colônia.
Retrato do rei D. João III tendo a esquerda
São João Batista. Obra de Cristóvão Lopes na
segunda metade do século XVI.
20. • O lugar para a
instalação da capital foi
a Capitania da Baía de
Todos os Santos.
• Devido ao fracasso
econômico da mesma e
a posição geográfica ela
foi resgatada pelo rei
para a construção da
primeira capital, a
cidade de Salvador em
1549.
Salvador
Parte de um mapa português de
1574 tendo como autor Luís Teixeira.
21. Atividades do governo-geral
• Incentivo a busca de metais preciosos.
• Apoio a difusão da Igreja Católica.
• Luta contra a resistência indígena.
• Militares: comando e defesa militar da colônia.
• Administrativas: relacionamento com as capitanias e
controle de assuntos ligados as finanças.
• Judiciária: nomeação de funcionários da Justiça e
alterar penas.
• Eclesiásticas: indicação de sacerdotes para comandar
as paróquias.
Capitão-mor= responsável pela defesa.
Provedor-mor= encarregado da arrecadação de impostos e taxas da Coroa.
Ouvidor-mor= responsável por aplicar a justiça.
22. Criação das Câmaras Municipais
• Nas vilas e cidades foram instaladas a Câmaras
Municipais, era composta no máximo por seis
membros e eram escolhidos por uma
assembleia de proprietários, os chamados
“homens-bons”.
As câmaras municipais
eram chamadas na
época de câmara ou
senado da câmara.
Homens-bons: proprietários de terras e
escravos, para ser um oficial da câmara
(vereador) além de riqueza era preciso
também ter “pureza de sangue” não
sendo aceitos descendentes de negros
ou de judeus.
Poder
local
23. Funções da Câmara Municipal:
• Administração municipal, regulamentação de feiras e
mercados.
• Administração dos bens municipais.
• Realização de obras públicas, conservação e limpeza
das ruas.
• Atuação como tribunal de primeira instância.
Casa de Audiência e
Câmara de Salvador foi
fundada em 1549 sendo
formada por dois juízes,
três vereadores e um
procurador eleitos
anualmente por sorteio.
Na imagem o Paço
Municipal sede atual do
poder legislativo
municipal datado da
segunda metade do
século XVII.
Luís Dias
indicado pelo
rei D. João III
responsável
pela execução
do traçado da
cidade e a
construção das
primeiras
edificações.
24. Governador-geral Tomé de Sousa
(1549-1553)
• Chegou ao Brasil em 1549 e
de partida fundou a capital
da colônia, a cidade de
Salvador.
• Contra-atacou os
tupinambás na região da
Bahia destruindo suas
aldeias a aprisionado os
sobreviventes.
Tomé de Sousa nasceu por volta de
1515* na cidade portuguesa de Rates,
sendo um filho bastardo de um nobre.
Obteve o título de fidalgo depois de
seus feitos em uma expedição no norte
da África no final da década de 1530.
Nomeado governador-geral chefiou
uma expedição ao Brasil com em torno
de mil pessoas. Em 1553 pediu ao rei D.
João III que o substitui-se.
25. • Promoveu o aldeamento de índios “mansos” nas
proximidades dos povoados portugueses.
• Estabeleceu feiras semanais.
• Combateu o comércio ilegal de pau-brasil.
Chegada de
Tomé de Sousa à
Bahia, gravura do
século XIX.
26. • Incentivou a distribuição de sesmarias e importou
gado bovino do arquipélago de Cabo Verde.
Carro de boi obra de 1638 do artista holandês Frans Post.
27. • Junto com o governador-geral Tomé de Sousa
vieram também seis jesuítas chefiados pelo padre
Manuel de Nóbrega com o objetivo de catequizar
os índios.
Aldeia de índios
Tapuias cristãos obra
do século XIX
realizada pelo
alemão Johann
Moritz Rugendas.
28. • Instituiu-se o regime do padroado, um acordo
entre o papa e o rei, onde a Coroa portuguesa
tinha uma série de deveres e diretos sobre a Igreja.
A Igreja Católica era a religião oficial, assim
todos os súditos deveriam ser católicos.
Deveres
• Garantir a expansão da religião
católica em todas as terras
conquistadas.
• Obrigação de construir igrejas e
conserva-las.
• Remuneração dos sacerdotes pelos
seus serviços prestados.
Direitos
• Nomear bispos, padres, criar
dioceses.
• Direito de recolher o dízimo.
• Utilizar a estrutura para
servir como registro civil.
ALIANÇA
29. • Criada em 1551 a
primeira diocese,
chamada de São
Salvador da Bahia
organizada pelos
jesuítas na capital
colonial sob
comando do bispo
D. Pero Fernandes
Sardinha.
Em 1676 a Diocese de São
Salvador da Bahia foi elevada a
categoria de arquidiocese.
A atual Catedral de Salvador é a
quarta igreja construída no local,
está última que permanece no
local atualmente foi inaugurada e
consagrada em 1672.
30. Governador-geral Duarte da Costa
(1553-1558)
• Segundo governador-
geral no Brasil e teve um
governo curto, porém
conturbado.
• Teve que enfrentar a
revolta indígena contra a
escravidão.
Duarte da Costa de família nobre foi
nomeado governador-geral pelo rei D.
João III e chegou ao Brasil em 1553
durante seu mandato até 1558 entrou
em atrito com o bispo D. Pero
Fernandes Sardinha levando a perda
de apoio de parte dos homens-bons
na colônia, sendo substituído em
1558.
31. • Vieram com o governador-geral
Duarte da Costa mais padres
jesuítas, com destaque a José de
Anchieta.
José de Anchieta nasceu em 1534
nas Ilhas Canárias, Espanha. Estudou
desde cedo em Lisboa com os padres
jesuítas, chegou ao Brasil em 1553.
Atuando junto aos indígenas como
médico, sacerdote e educador e
participou da negociação para
apaziguar o que restava da
Confederação dos Tamoios. Faleceu
1585 em Reritiba (atual Anchieta/ES).
Evangelho nas selvas obra de Benedito Calixto em
1893. Anchieta é chamado de Apóstolo do Brasil e
foi beatificado em 1980 pelo papa João Paulo II.
32. • Em 1554 os padres Manuel da Nóbrega e José de
Anchieta fundam o Colégio São Paulo, em torno
deste colégio cresceu a cidade de São Paulo.
Fundação de São Paulo obra de Antônio Parreiras (1913).
33. • Em 1555 uma expedição
comandada pelo militar
francês Nicolas Durand de
Villegaignon desembarcou
na Baía de Guanabara.
• Objetivo: instalar uma
colônia francesa (França
Antártica).
Grande parte das pessoas que
compunham a expedição eram
huguenotes (calvinistas franceses).
Nicolas Durand de Villegaignon
(1510-1571) depois de fracassada
carreira como advogado entrou na
escola de navegação da Ordem de
Malta em 1531. Em 1555
organizou e uma expedição com
duas embarcações e 600
tripulantes recebendo apoio do rei
francês Henrique II.
França Antártica
34. • Os franceses tinham uma boa relação com os
índios tamoios e tupinambás que ocupavam a
região.
Mapa francês
da Baía de
Guanabara em
1555.
Forte Coligny
Morro do Pão de
Açúcar, Cara de
Cão e Urca
formavam a Ilha da
Trindade.
35. • Sem muitos recursos o
governador-geral Duarte da
Costa não conseguiu
expulsa-los, Portugal
mandou ao Brasil mais
reforços com a chegada do
terceiro governador-geral
em 1558.
Gravura do livro de Jean de Léry, um
calvinista que participou da fundação
da colônia francesa na Baía de
Guanabara.
36. Governador-geral Mem de Sá
(1558-1572)
• Terceiro governador-geral
Mem de Sá enfrentou
uma situação difícil frente
a invasão francesa,
rebeldia dos indígenas e
conflitos entre os colonos.
Mem de Sá de família nobre formou-
se em Direto pela Universidade de
Salamanca em 1528, posteriormente
assumindo o cargo de juiz em várias
comarcas em Portugal.
Como o rei D. Sebastião I era menor
de idade, foi nomeado governador-
geral em 1557 pela regente a avó D.
Catarina da Áustria.
37. • Auxiliado por seu sobrinho Estácio de Sá o
governador-geral consegue expulsar os franceses
da Baía de Guanabara em 1567.
A partida da frota de Estácio de Sá obra de Benedito Calixto (1914). Na pintura a frota
parte de São Vicente para a Baía de Guanabara; Manuel da Nóbrega abençoa a partida.
38. • Em 1562 diversos grupos
indígenas com apoio francês
formaram a Confederação dos
Tamoios na região da costa do
Rio de Janeiro e São Paulo,
com a expulsão dos franceses
essa confederação
enfraqueceu e acabou sendo
negociada a Paz de Iperoig. Cunhambebe um dos
lideres tupinambás que
formaram a Confederação
dos Tamoios com apoio
francês. Desenho do francês
André Thévet que participou
da expedição de Villegaignon.
Um grande epidemia de varíola que
ocorreu na região também colaborou
com o enfraquecimento da
Confederação dos Tamoios.
39. • É fundada em 1565 por Estácio de Sá na Baía de
Guanabara a cidade de São Sebastião do Rio de
Janeiro.
Painel da Igreja de São
Sebastião dos Frades
Capuchinhos retratando
a fundação da cidade do
Rio de Janeiro no dia
primeiro de março de
1565.
40. Fundação da Cidade do Rio de Janeiro obra de Antônio Firmino Monteiro (segunda metade
do século XIX) localizada no Palácio Pedro Ernesto sede atual da Câmara Municipal. Na obra
aparece Mem de Sá entregando as chaves da cidade ao alcaide e nomeia o Senado da Câmara.
41. • Em 1572 pediu ao rei D. Sebastião I um substituto,
porém este não chegou ao Brasil devido ataque
de piratas em alto-mar.
• Mem de Sá faleceu na Bahia em 1572.
Ribeira de Lisboa local dos principais estaleiros navais no rio Tejo na cidade de Lisboa, onde
a maioria das mercadorias colôniais eram recebidas. Gravura de Braun e Hogenberg, 1572.
Paço da Ribeira
42. Divisão do Brasil em duas áreas
administrativas
• Em 1572 o rei português
decidiu dividir o Brasil em duas
áreas para melhor administrar.
• O sul com capital na cidade do
Rio de Janeiro.
• O norte com capital na cidade
de Salvador.
• A divisão durou por apenas
cinco anos.
44. Reis portugueses no período
(1521-1580)
Forma de governo: monarquia absolutista
45. Rei D. João III (1521-1557)
D. João III nasceu em Lisboa no ano
de 1502 filho do rei D. Manuel I com
a sua segunda mulher a espanhola D.
Maria de Aragão e Castela.
Pertencente a Dinastia de Avis no
poder em Portugal desde 1385.
Casou-se com Catarina da Áustria,
irmã mais nova do rei da Espanha e
imperador do Sacro Império Romano
Germânico Carlos I (Carlos V). Com
sua esposa teve nove filhos todos
acabaram falecendo antes do fim de
seu reinado, assim um neto assumiu a
Coroa portuguesa.
46. Rei D. Sebastião I (1557-1578)
D. Sebastião I neto do rei D. João III
nasceu em Lisboa em 1554 filho do
príncipe D. João Manuel e Joana da Áustria
filha do rei da Espanha e imperador do
Sacro Império Carlos I (Carlos V).
Com a morte de seu avô em 1557
assume o poder com apenas três anos,
assim assume a regência sua avó Catariana
da Áustria e depois o Cardeal Henrique de
Évora (irmão de D. João III) até assumir
com plenos poderes.
Faleceu em batalha no norte do atual
Marrocos e seu corpo despareceu, não
deixou descendente ocasionando uma
crise sucessória.
47. Rei D. Henrique I (1578-1580)
D. Henrique I nasceu em Lisboa no ano
de 1512, sendo o quinto filho (varão) do
rei D. Manuel I com sua segunda esposa D.
Maria de Aragão e Castela ficando distante
da sucessão real acabou recebendo uma
educação eclesiástica e seguiu a carreira
na Igreja Católica para defender os
interesses da Coroa portuguesa.
Foi arcebispo de Braga, Lisboa e Évora
onde atuou com destaque de 1540 a 1564
e de 1575 a 1578 colaborando para
organizar uma universidade. Foi regente
de D. Sebastião I, assumiu a Coroa
portuguesa em 1578 depois da morte
inesperada do rei, seu sobrinho-neto.