Novos Paradigmas_Apresentação Final

PROGRAMA DOUTORAL EM INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM PLATAFORMAS DIGITAIS

novos paradigmas
Actividade 04

DANIELA GRAÇA | 44984


título

Educação nos Estabelecimentos
Prisionais Portugueses:
O Ensino a Distância como uma opção.

01


índice

Enquadramento dos Paradigmas
História da Prisão
Ensino nos Estabelecimentos Prisionais Portugueses
Ensino a Distância
Exemplos

02


paradigmas

Paradigma Tecnológico, Castells
CASTELLS, Manuel (1997). The Rise of The Network Society. The Information Age. Economy, Society and
Culture, vol I. 4th Edition. Oxford: Blackwell Publishers.

· A tecnologia actua na informação, molda-a e altera os
veículos usados na e para a sua existência, circulação e
processamento.
· As formas de actuação e as relações humanas e sociais
(educação, por ex.) são alteradas pela tecnologia.

03


paradigmas

Alteração de Paradigma na Educação
· Foco já não está no professor.
· O professor já não é a fonte de todo o conhecimento.
· A aprendizagem depende da autonomia e interacção do e
com o aluno.

04



Primeiro registo do termo:
· 1121, prison/prisoun (Inglês/Francês Antigo)
= imprisonment (do português “aprisionamento”);
· “local de aprisionamento” é registado numa cópia
de um texto datada de antes de 1225.

05



Séculos XVI e XVII:
· manutenção temporária dos criminosos
enquanto aguardavam para serem presentes a
tribunal ou que aguardavam a decisão do tribunal;
· sanções efectuadas em praça pública.

06



Século XVIII:
· oposição à pena de morte;
· começa a pensar-se em medidas alternativas de
punição – trabalho forçado, encarceramento.
(meados do século).

07



Século XIX:
· Estabelecimentos Prisionais passam a ser vistos
como instituições de utilidade pública, com
missão de correcção dos reclusos e missão
económica;
· Os Estabelecimentos Prisionais passaram a estar
integrados na organização do Estado, e regidos
pela respectiva legislação e directrizes.

08



Século XX
· organização da estrutura da instituição:
separação dos reclusos de idades mais jovens.
· começam a ser consideradas alternativas ao
encarceramento (regime aberto ou probatório).

09


Ensino na prisão em Portugal

Qualificação profissional dos reclusos, 1901
Regulamento das Cadeias Civis do Continente do Reino
e Ilhas Adjacentes.
· 1911, Escola Central de Reforma de Lisboa: prevenção
criminal;
· 1912, Casa Correccional de Trabalho e a Colónia Penal
Agrícola: “punir os vadios”;
· 1934, Prisão-Escola de Leiria (1946): receber e corrigir
indivíduos com idades entre os 16 e os 21 anos.

10



1979, Decreto-Lei 265/79 de 1 de Agosto
«devem ser organizados cursos de ensino que garantam a
escolaridade obrigatória ao recluso, com aptidão, que não
tenha obtido o respectivo diploma»

1999, Decreto-Lei 451/99, de 1 de Junho
«oferta de ensino deve corresponder às necessidades da
população reclusa e o projecto educativo deve ser estruturado
de acordo com o funcionamento de cada EP, cabendo ao
director solicitação da oferta educativa à Direcção Regional de
Educação da área do estabelecimento.

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2007/08+2008/09: + de 2.023 Alunos
ESTABELECIMENTO PRISIONAL (EP) DE ALCOENTRE - 187
EP DA CARREGUEIRA - 219
EP DE CASTELO BRANCO - 28
EP DE CAXIAS - 326
EP DE COIMBRA - 144
EP DE ÉVORA - 12
EP DO FUNCHAL - 275
EP DE IZEDA - 184
EP DO LINHÓ - 273
EP DE LISBOA - 375
(…)
Direcção-Geral dos Serviços Prisionais. “Relatório de Actividades de
2008” (www.dgsp.mj.pt).

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Ensino a Distância (EaD)

Gerações (Nipper, 1989. Taylor, 2001.)
1ª: Correspondência Escrita;
2ª: Correspondência Escrita, TV, Rádio, Áudio,
Videocassetes;
3ª: Teleconferência, Hipertexto;
4ª: Computadores, Internet;
5ª: Multimédia Interactivo, Internet.

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Gerações (Nipper, 1989. Taylor, 2001.)
1ª: Correspondência Escrita;
2ª: Correspondência Escrita, TV, Rádio, Áudio,
Videocassetes;

}
3ª: Teleconferência, Hipertexto; > controlo do
aluno
4ª: Computadores, Internet; > comunicação
bidireccional
5ª: Multimédia Interactivo, Internet.
> aprendizagem
flexível

14



“Existem algumas vantagens do Ensino a
Distância que são a flexibilidade, tanto de
horários quanto de locais…”
“…oportunidade para indivíduos que não têm
acessibilidade ao estudo, como os cidadãos
presos, de modificarem sua realidade, fazerem
cursos profissionalizantes tendo a oportunidade
de estudar, alfabetizarem-se e ter uma melhor
perspectiva de vida.” (Carvalho, 2002)

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“Educational programs offered through the
Internet tend to be learner-centered, offering
visual and audio graphics, and feedback which
effectively accommodates and assists in
overcoming difficulties associated with
learning disabilities.” (Ryan, 1999)

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Exemplos de Ensino a Distância em Portugal

Escola Secundária Vitorino Nemésio, Açores
· Avaliação presencial deve ser feita pela escola do ciclo ou
nível de ensino correspondente da localidade de residência
do aluno;
· A aceitação de inscrições de alunos residentes fora dos
Açores depende do envio de declaração de um
estabelecimento de ensino da rede pública assegurando a
execução da avaliação presencial.

17


Exemplos de Interacção Prisão-Sociedade via Internet

Prison Society > video-conferência
Johnston, N. Prison Reform in Pennsylvania. Retrieved from http://www.prisonsociety.org/about/
history.shtml

Trulincs > correio electrónico
Lombardi, S. (2009). Prisoners Having Access To The Internet In Prison? Are We Serious? Yes, It Saves
Taxpayer Dollars. InjuryBoard.com, 2. Retrieved from http://desmoines.injuryboard.com/miscellaneous/
prisoners-having-access-to-the-internet-in-prison-are-we-serious-yes-it-saves-taxpayer-dollars.aspx?
googleid=261724

WriteAPrisioner.com > correio
electrónico vs correio tradicional
WriteAPrisoner.com (2000). Prison Pen Pals Seeking Friends, Legal Aid, & Employment at
WriteAPrisoner.com. Retrieved 03 de Agosto de 2010, from http://writeaprisoner.com/

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Referências Bibliográficas

CARVALHO, A. C. C. (2002). A educação à distância como auxílio na reintegração do indivíduo preso.
Unpublished Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis
CUNHA, M. I. P. d., & Bastos, C. (2007). Instituições Híbridas, Reclusão e laços sociais. [Artigo].
Introdução [a] Análise Social. 42:185, 977-983.
DIAS, L. M. A. (2008). Recursos Multimédia na Alfabetização, Literacia e Inserção Social. Unpublished
Dissertação, Universidade Aberta, Lisboa.
FOUCAULT, M. (1975). Vigiar e Punir, O Nascimento da Prisão (R. Ramalhete, Trans. 29º ed.). Petrópolis:
Editora Vozes.
GABRIEL, D. (2007). (De) Formação de Adultos em Contexto Prisional: Um Contributo Unpublished
Masters, Universidade do Porto, Porto.
LEITE, C. (1989). Escola na prisão: dupla disciplinação? Libertação?: estudo de um caso. Unpublished
Dissertação de Mestrado, FPCEUP.
NASCIMENTO, A. M. d. S. d. (2009). A formação profissional nas prisões : estudo de caso : o curso de
jardinagem EFA B3. Unpublished Teses de mestrado, Universidade de Lisboa, Lisboa.
ONLINE ETYMOLOGY DICTIONARY. (Ed.) Online Etymology Dictionary.

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Referências Bibliográficas

RYAN, C. R. (1999). Outside the Wall: Reintegration Strategies for the Millenium Networking Inside the
Wall. Alberta Correctional Education Journal(Proceedings of the Alberta Correctional Education Annual
Conference), 1-150.
YIPING LOU, Robert M. Bernard, & Philip C. Abrami. (2006). Media and Pedagogy in Undergraduate
Distance Education: A Theory-Based Meta-Analysis of Empirical Literature. TR&D, 54(2), 141-176.

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