2. Objetivos do Custo Padrão
• Fixar um custo padrão, o qual servirá de
referência para a análise dos custos;
• Determinar o custo real incorrido;
• Levantar a variação (desvio) entre
padrão e o real;
• Analisar a variação, a fim de auxiliar a
procura de suas causas;
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3. Custo Padrão
• Apenas os custos de matéria-prima são
analisados com esse tipo de método
• Os demais itens de custos são
trabalhados pelo RKW (Centros de
Custos), ABC e UEP.
• Não calcula o custo do produto ou do
processo, apenas guia o processo de
detecção e análise dos desvios.
3
4. Fixação dos Padrões
• Realizada de acordo com o princípio do
custeio ideal.
• Uma análise de custo histórico não é
realmente um padrão, mas tão-somente
uma base de comparação.
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5. Análise dos Custos de
Matéria- Prima
• Custos de matéria-prima:
MP = Q . pc
Q = Quantidade de MP utilizada
pc = preço de custo da MP
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6. Análise dos Custos de
Matéria- Prima
• Variações dos Custos de matéria-prima:
– Compara-se o custo padrão com o custo real
e divide-se a variação total em variações
devidas a fatores específicos.
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Preço de custo
Quantidade
pcr
pcp
QrQp
MPp = Qp. pcp
MPr = Qr . pcr
∆ MP = MPp - MPr
7. Análise dos Custos de
Matéria- Prima
• Tipos de variação:
– Não atingimento da quantidade padrãoquantidade padrão
(∆Q∆Q);
– Não atingimento do preço de custo padrãopreço de custo padrão
(∆pc∆pc) ;e
– Por causa dos dois fatoresdois fatores
(∆Mista∆Mista).
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8. Análise dos Custos de
Matéria- Prima
• Variação devida à quantidade (∆Q):
– Deve-se estimar por meio do pcp
– ∆∆QQ = (Qp – Qr) . pcp
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Preço de custo
Quantidade
pcr
pcp
QrQp
9. Análise dos Custos de
Matéria- Prima
• Variação devida ao preço de custo(∆pc):
– Deve-se estimar a Qp
– ∆∆pcpc= (pcp – pcr) . Qp
9
Preço de custo
Quantidade
pcr
pcp
QrQp
10. Análise dos Custos de
Matéria- Prima
• Variação Mista:
– Deve-se multiplicar as diferenças entre os preços
de custo padrão e real e as quantidade padrão e
real
– ∆∆MistaMista = (Qp – Qr) . (pcp – pcr)
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Preço de custo
Quantidade
pcr
pcp
QrQp
11. Análise dos Custos de
Matéria- Prima
• Variação Mista:
– Por ser difícil de se identificar a causa na variação
mista, usa-se a variação devida ao preço de custo.
A variação devida a Q seria a mesma, enquanto a
variação devida ao pc fica:
– ∆∆pcpc = (pcp – pcr) . Qr
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Preço de custo
Quantidade
pcr
pcp
QrQp
12. Variação de Mão-de-obra direta
(MOD) e Custo Indiretos de
Fabricação (CIF)
• Tipos de variação:
– Os procedimentos são os mesmos da
variação da matérias-primas;
– Analise dos custos do MOD é mais fácil,
pois conhecemos as quantidades envolvidas
de cada produto
– Analise do CIFAnalise do CIF é mais complexa, pois é
difícil encontrar uma base física
relacionada ao CIF, neste caso utiliza-seutiliza-se
outros métodosoutros métodos 12
13. Exemplo 5.1
A empresa Padroniza S.A. estabeleceu os seguintes
padrões para sua principal MP e para a MOD:
MP: 2 Kg/un a $ 4/Kg$ 4/Kg
MOD: 3 horas/un a $ 2/h$ 2/h
A produção do período foi de 5.000 un. Para isso, foram
utilizados 12.000 kg de MP e 15.500 horas de MOD. O
custo de MOD foi $ 29.450. Durante o período, foram
comprados 50.000 kg de MP ao custo total de $
205.000. Considerando esses dados, pede-se para
determinar as variações de (a) MP e (b) MOD.
13
14. Exemplo 5.1
(a) MP
14
pcp = $ 4/kg
pcr = $ 205.000/50.000 = $ 4,10/kg
Qp = 2 kg/un x 5.000 un = 10.000 kg
Qr = 12.000 kg
Custo padrão: MPpcp = 4 x 10.000 = $ 40.000
Custo real: MPpcr = 4,10 x 12.000 = $ 49.200
Variação total: ∆MP = 40.000 – 49.200 = ($ 9.200)
Variação devida ao preço: ∆P = 12.000 (4 – 4,10) = ($ 1.200)
Variação devida à quantidade: ∆Q = 4 (10.000 – 12.000) = ($ 8.000)
15. Exemplo 5.1
b) MOD *
* necessário se conhecer os tempos padrão e real.
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pcp = $ 2/h
pcr = $ 29.450 / 15.500 = $ 1,90/h
Qp = 3h/un x 5.000 un = 15.000 h
Qr = 15.500 h
Custo padrão: MODp = 2 x 15.000 = $ 30.000
Custo real: MODr = $ 29.450
Variação total: ∆MOD = 30.000 – 29.450 = $ 550
Variação devida ao preço: ∆P = 15.500 (2 – 1,90) = $ 1.550
Variação devida à quantidade: ∆Q = 2 (15.000 – 15.500) = ($ 1.000)
16. Custo Padrão e Custeio Ideal
• O padrão a ser determinado deve ser o ideal,
o qual representa o máximo possível de
desempenho que seria obtido do insumo
analisado, atingível somente em condições
ideais de trabalho
• Alguns desperdícios normais são incorporados
no custo padrão, o que diferencia do custo
ideal.
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