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Cruzadas
Com a tomada de Jerusalém
pelos mulçumanos em 1076, O
papa Urbino convoca os
cristãos para reconquistar
Jerusalém.
As Cruzadas receberam esses
nome posteriormente por
causa das cruzes que os
guerreiros costuravam em suas
roupas.
Outros nomes para as
Cruzadas são Peregrinação e
 As Cruzadas não foram motivadas
apenas pela religião, mercadores as
incentivavam para tentar controlar os
portos do Oriente.
 Além disso, como somente os
primogênitos tinham direito à herdar
terras, muitos filhos nobres foram para
as Cruzadas para buscar riquezas no
Oriente.
 Os cruzados conseguiram tomar
Jerusalém, mas no século XVIII ela foi
tomada novamente pelos mulçumanos.
Mas as Cruzadas contribuíram acelerar
mudanças sociais tais como:
 Enfraquecimento do sistema feudal;
 O Mar Mediterrâneo recupera
importância;
 Aumento do comércio entre Oriente e
Ocidente.
 Ampliação dos conhecimentos na
filosofia, matemática e arquitetura.
 Renascimento comercial e urbano.
O Outono da
Idade Média
A Peste Negra
 1315 – Devido à problemas climáticos
as colheitas de cereais são
prejudicadas.
 1315 – 1317 – A Grande Fome
 Nesse período a Peste Negra chega à
Gênova.
 1348 – Disseminação da Peste Negra
pela Europa.
 Cerca de um terço da população europeia
faleceu em decorrência da Peste Negra.
 Na Inglaterra a população caiu de 3,7
milhões em 1348, para 2,25 milhões em
1377.
O conhecimento médico da época era
insuficiente. E muitas das curas estavam
envoltas em superstição, tais como:
 Jogar vinagre sobre moedas;
 Acender fogueiras em encruzilhadas;
 Borrifar enxofre e perfumes nas casas e
roupas;
 Além do uso de máscaras na forma de
cabeças de pássaros.
 As pessoas acreditavam que a Peste Negra fosse um castigo
divino.
 Muitos culpavam os judeus pela Peste, pois dizia-se que eles
foram os responsáveis pela crucificação de Cristo; outros
culpavam os leprosos.
 Muitas pessoas cumpriam penitências se autoflagelando em
procissões.
 Entretanto, a Peste continuou até o século XV, com poucos
intervalos em suas sucessivas epidemias.
A Guerra dos Cem Anos
Batalha de Poitiers
A Guerra dos Cem Anos
 A mais longa guerra medieval, travada
entre a Inglaterra e a França, durou, na
verdade, 116 anos, de 1337 à 1453.
 As guerras deste período, não ocorriam
entre Estados nacionais, mas sim entre
nobres.
 Conquistar um território significava o
aumento de impostos arrecadados,
controle de rotas comerciais e aumento
de alianças (incluindo lealdades
vassálicas).
Causas da Guerra
 A Guerra dos Cem anos inicia-se com a
morte de Carlos IV em 1328, que faleceu
sem deixar herdeiros.
 O rei Eduardo III da Inglaterra julga-se
herdeiro do trono francês por ser sobrinho do
antigo rei.
 Entretanto, a nobreza francesa apoiava Filipe
de Valois, primo do rei, que assume o trono.
 Em 1340 tem início uma série de
batalhas, nas quais a Inglaterra sai
vitoriosa. Primeiramente dominando a
região de Flanders com apoio local,
depois o norte de França.
 Finalmente em 1420 com o Tratado
de Troyes, Carlos VI deserda o
próprio filho e casa sua filha Catarina
a Henrique V tornando-o herdeiro da
França.
Em 1422 Henrique V morre depois de voltar para a
Inglaterra.
Carlos VII assume o trono
francês e forma um
exército de camponeses,
que partem do vale do
Loire e reconquista os
territórios perdidos.
Carlos, governou a França
até sua morte em 1461.
Joana d’Arc
 Nascida na atual região da Lorena
em 1412, Joana d’Arc alegava
desde os 13 anos ouvir “vozes
celestiais”.
 Aos 16 anos foi de encontro à
Carlos VII, dizendo que a vozes
lhe diziam que ela salvaria a
monarquia francesa.
 Com a benção do rei, liderou os
franceses em diversas batalhas
com sucessivas vitórias.
 Em 1430 Joana d’Arc foi capturada pelos
ingleses.
 Em 1431 foi condenada à fogueira como
bruxa, tinha então 19 anos.
 Em 1909 foi beatificada e canonizada em
1920.
A crise do feudalismo
 Em meio à guerras, fome e a peste, a
população europeia encontrava-se
desamparada.
 Frequentemente bandido ou soldados
roubavam camponeses e mercadores,
além de atacarem mulheres.
 Em busca de proteção, senhores feudais e
camponeses fogem para as cidades.
 Campos são abandonados, em alguns
casos aldeias inteiras.
 A nobreza perde sua influência e tem
seu poder enfraquecido.
 A cavalaria perde a importância com a
valorização dos arqueiro e a chegada
de armas de fogo, principalmente os
canhões.
 Em um primeiro momento, os senhores feudais
criam impostos e taxas para evitar o êxodo dos
camponeses, mas é pouco efetivo.
 Já no século XV, devido à falta de mão-de-obra
nos campos, os trabalhadores rurais começam a
ter melhorias.
 A ocupação de terras não cultivadas dá origem à
uma nova aristocracia rural.
 Cria-se uma nova dinâmica, com produção de
excedentes agrícolas e criação de animais para
abastecimento das cidades.
 Nesse meio tempo, os turcos
otomanos avançam seu território,
ultrapassando o Mar Negro e
adentrando o Mediterrâneo oriental.
 O Império Bizantino já estava em crise
desde o século XI, e após uma série
de disputas com os mulçumanos cai
em 1453, dando fim ao Império
Romano do Oriente, e marcando o
início da Era Moderna.
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  • 1. Cruzadas Com a tomada de Jerusalém pelos mulçumanos em 1076, O papa Urbino convoca os cristãos para reconquistar Jerusalém. As Cruzadas receberam esses nome posteriormente por causa das cruzes que os guerreiros costuravam em suas roupas. Outros nomes para as Cruzadas são Peregrinação e
  • 2.  As Cruzadas não foram motivadas apenas pela religião, mercadores as incentivavam para tentar controlar os portos do Oriente.  Além disso, como somente os primogênitos tinham direito à herdar terras, muitos filhos nobres foram para as Cruzadas para buscar riquezas no Oriente.  Os cruzados conseguiram tomar Jerusalém, mas no século XVIII ela foi tomada novamente pelos mulçumanos.
  • 3. Mas as Cruzadas contribuíram acelerar mudanças sociais tais como:  Enfraquecimento do sistema feudal;  O Mar Mediterrâneo recupera importância;  Aumento do comércio entre Oriente e Ocidente.  Ampliação dos conhecimentos na filosofia, matemática e arquitetura.  Renascimento comercial e urbano.
  • 5. A Peste Negra  1315 – Devido à problemas climáticos as colheitas de cereais são prejudicadas.  1315 – 1317 – A Grande Fome  Nesse período a Peste Negra chega à Gênova.  1348 – Disseminação da Peste Negra pela Europa.
  • 6.  Cerca de um terço da população europeia faleceu em decorrência da Peste Negra.  Na Inglaterra a população caiu de 3,7 milhões em 1348, para 2,25 milhões em 1377.
  • 7. O conhecimento médico da época era insuficiente. E muitas das curas estavam envoltas em superstição, tais como:  Jogar vinagre sobre moedas;  Acender fogueiras em encruzilhadas;  Borrifar enxofre e perfumes nas casas e roupas;  Além do uso de máscaras na forma de cabeças de pássaros.
  • 8.
  • 9.  As pessoas acreditavam que a Peste Negra fosse um castigo divino.  Muitos culpavam os judeus pela Peste, pois dizia-se que eles foram os responsáveis pela crucificação de Cristo; outros culpavam os leprosos.  Muitas pessoas cumpriam penitências se autoflagelando em procissões.  Entretanto, a Peste continuou até o século XV, com poucos intervalos em suas sucessivas epidemias.
  • 10. A Guerra dos Cem Anos Batalha de Poitiers
  • 11. A Guerra dos Cem Anos  A mais longa guerra medieval, travada entre a Inglaterra e a França, durou, na verdade, 116 anos, de 1337 à 1453.  As guerras deste período, não ocorriam entre Estados nacionais, mas sim entre nobres.  Conquistar um território significava o aumento de impostos arrecadados, controle de rotas comerciais e aumento de alianças (incluindo lealdades vassálicas).
  • 12. Causas da Guerra  A Guerra dos Cem anos inicia-se com a morte de Carlos IV em 1328, que faleceu sem deixar herdeiros.  O rei Eduardo III da Inglaterra julga-se herdeiro do trono francês por ser sobrinho do antigo rei.  Entretanto, a nobreza francesa apoiava Filipe de Valois, primo do rei, que assume o trono.
  • 13.  Em 1340 tem início uma série de batalhas, nas quais a Inglaterra sai vitoriosa. Primeiramente dominando a região de Flanders com apoio local, depois o norte de França.
  • 14.  Finalmente em 1420 com o Tratado de Troyes, Carlos VI deserda o próprio filho e casa sua filha Catarina a Henrique V tornando-o herdeiro da França.
  • 15. Em 1422 Henrique V morre depois de voltar para a Inglaterra. Carlos VII assume o trono francês e forma um exército de camponeses, que partem do vale do Loire e reconquista os territórios perdidos. Carlos, governou a França até sua morte em 1461.
  • 16. Joana d’Arc  Nascida na atual região da Lorena em 1412, Joana d’Arc alegava desde os 13 anos ouvir “vozes celestiais”.  Aos 16 anos foi de encontro à Carlos VII, dizendo que a vozes lhe diziam que ela salvaria a monarquia francesa.  Com a benção do rei, liderou os franceses em diversas batalhas com sucessivas vitórias.
  • 17.  Em 1430 Joana d’Arc foi capturada pelos ingleses.  Em 1431 foi condenada à fogueira como bruxa, tinha então 19 anos.  Em 1909 foi beatificada e canonizada em 1920.
  • 18. A crise do feudalismo  Em meio à guerras, fome e a peste, a população europeia encontrava-se desamparada.  Frequentemente bandido ou soldados roubavam camponeses e mercadores, além de atacarem mulheres.  Em busca de proteção, senhores feudais e camponeses fogem para as cidades.  Campos são abandonados, em alguns casos aldeias inteiras.
  • 19.
  • 20.  A nobreza perde sua influência e tem seu poder enfraquecido.  A cavalaria perde a importância com a valorização dos arqueiro e a chegada de armas de fogo, principalmente os canhões.
  • 21.  Em um primeiro momento, os senhores feudais criam impostos e taxas para evitar o êxodo dos camponeses, mas é pouco efetivo.  Já no século XV, devido à falta de mão-de-obra nos campos, os trabalhadores rurais começam a ter melhorias.  A ocupação de terras não cultivadas dá origem à uma nova aristocracia rural.  Cria-se uma nova dinâmica, com produção de excedentes agrícolas e criação de animais para abastecimento das cidades.
  • 22.  Nesse meio tempo, os turcos otomanos avançam seu território, ultrapassando o Mar Negro e adentrando o Mediterrâneo oriental.  O Império Bizantino já estava em crise desde o século XI, e após uma série de disputas com os mulçumanos cai em 1453, dando fim ao Império Romano do Oriente, e marcando o início da Era Moderna.