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                     SÃO PAULO
VIII BIENAL


QUANDO SÃO PAULO SE
     TRANSFORMA NA
    CAPITAL MUNDIAL
            DA ARTE,




      A SAUDAÇÃO DA



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 DIFUNDE A ARTE POPULAR E
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          BRASILIANA

     LIVROS ILUSTRADOS COM DIAPOSITIVOS




      NOVOS
                 USADOS
                               ESGOTADOS
                                        RAROS

LISTAS EM DISTRIBUIÇÃO -                  REEMBôLSO POSTAL
Galeria
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PHI LI PS                              símbolo universal de confiança
JUSTIFICA-SE   a afirmativa. pois após 70 anos, a Federa-                   PHILlPS local. De~ta forma reduzimos a um mínimo os ris-
ção Internacional das Indústrias PHllIPS se tornou a gran-                  cos de mercado. E quanto ao progresso no futuro ... 3.000
de. eslável e diversificada organização que é hoje. Seu                     cientistas PHILlPS trabalham continuamente no aperfeiçoa-
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e   RIO DE JANEIRO


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        PINTURA -          ESCULTURA -                  DESENHO


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                   Telefone: 35-6830




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                                    S. PAULO
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antiguidades
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tel: 32-8496 são paulo
o produto e o prêmio
"Concebida em têrmos de produção em sêrie, trata-se de uma poltrona desmontável,
com um número reduzido de elementos padronizados compondo sua estrutura,
estrutura esta perfeitamen1e visível e devassável.
O sistema de fixação das peças componentes é simples e seguro.
Destaque-se tambem a propriedade da utilização do fio de "nylon" como sustentação
e molejo do assento e do encôsto, cujas almofadas iguais,
de espuma de borracha revestida de plástico (e fixadas por dois cintos de couro),
podem, por essa razão, ser bastante reduzidas em sua espessura.
Isto quanto ao aspecto construtivo. Quanto aos aspectos funcionais,
caracterizam-na o confôrto, a leveza e a facilidade de limpeza e conservação.
Seu valor estético advem principalmente da estrutura aberta, clara,
da unidade entre o externo e o interno,
da fidelidade à natureza dos materiais e de sua adequada coordenação."

Laudo Crítico da Comissão Julgadora do
Prêmio Roberto Simonsen, para Desenho Industrial, 1964.



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                                             RIo: Rua dos JangadeIros, 6-A (Pça. General Osôrio)
                                             Ipanema _ tel. 27_6590
                                             São Paulo: Pç~. Fr~n~lin Roosevelt. 134 - tel. 36-6004
                                             Av. Vieira de Carvalho, 191 - tel. 33-4700
                                             Belo Horizonte: Rua da Bahia, 1182 - lei. 4-2705
CONTEMPORANEA                                Curitiba:. Travessa Jesuíno Marcondes. 40 - leI. 4-47H3
                                             Belém: Av. Governador José Malcher, 1665 - tel. 9930
1á         ATRIUM
            galeria e livraria ltda.
RESTAURAÇÃO,
         PRESERVAÇÃO DE QUADROS
                                            E DESENHOS

              EXPOSIÇÕES

                   Setembro -    2 a 15
                   AUBERY BEAULIEU
                                16 a 30
                   NELSON LEIRNER
                   Outubro --    1 a 16
                   ALDEMIR MARTINS
                                18 a 31
                   ORLANDO TERRY




                    NO ACERVO

Diego de Rivera                           Bandeira
Carlos Bastos                             Volpi
Portinari                                 Clóvis Graciano
Segal                                     Di Cavalcanti
Pancetti                                  Caribe da Rocha
Anita M alfati                            Balloni
Rebolo                                    Dianira
    Rua São Luís, 258 - Conjunto Zarvos - Tel.: 34-5749
UM ASSENTO OCUPADO
~ara nós um passageiro não representa simplesmente um assento ocupado
E multo mais que Isso
É a verdadeira razão da nossa existência
E é sóbre êle que está baseada toda nossa atividade
Nosso objetivo é proporcionar à V. 5a. nossa tradicional gentileza e cortesia e";'
qualquer momento e em qualquer lugar.·
                           • Em nossas agências V. Sa. podera: obter qualquer informa •
                             .
                             ção que necessite da cidade onde queira desembarcar.



VARIG----..l>                                                                  OUi-       >
VIII BIENAL
                      DE SÃO PAULO

          FUNDAÇÃO BIENAL DE S. PAULO




                           CATÁLOGO




       SOB O PATROC1NIO DO GOVIllRNO D9 ESTADO DE S. PAULO E
       SOB OS AUSPiCIOS DA PREFEITURA DO MUNICiPIO DE S. PAULO,
          Secretaria da Educação e Cultura. (Lei N.O 4.818, de 21·11·1955)

L ..
.
FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO

                PRESIDENTES DE HONRA
Sua Excelência o Senhor Marechal Humberto de Alencar Castello
     Branco
Presidente da República

Sua Excelência o Senhor Adhemar Pereira de Barros
Governador do Estado de São Paulo

Sua Excelência o Senhor José Vicente de Faria Lima
Prefeito Municipal de São Paulo

                 COMISSÃO DE HONRA
Sua Excia. o Sr. José Maria Alkimin
Vice-Presidente da República

Sua Excia. o Sr. Auro Soares de Moura Andrade
Presidente do Congresso Nacional

Sua Excia. o Sr. Bilac Pinto
Presidente da Câmara dos Deputados

Sua Excia. o Sr. Milton Campos
Ministro da Justiça

Sua Excia. o Sr. Vasco T. Leitão da Cunha
Ministro das Relações Exteriores

Sua Excia. o Sr. Octávio Gouvêa de Bulhões
Ministro da Fazenda

Sua Excia. o Sr. Flávio Suplicy de Lacerda
Ministro da Educação
Sua Excia. o Sr. Marechal Juarez Távora
Ministro da Viação e Obras Públicas

Sua Excia. o Sr. Theodore Hewitson
Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da África
    do Sul

Sua Excia. a Sr. Gebhard Seelas
Embaixador da Alemanha

Sua Excia. a Sr. Carlos Alberto Fernandez
Embaixador da Argentina

Sua Excia. a Sr. R. B. Hadgsan
Encarregado de Negócios da Austrália

Sua Excia. a Sr. Albin Lennkh
Embaixador da Áustria

Sua Excia. a Sr. Paul Bihin
Embaixador da Bélgica

Sua Excia. a Sr. W álter Galinda
Embaixador da Bolívia

Sua Excia. o Sr. Jordan Stefanov
Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da Bulgária


Sua Excia. o Sr. Paul Beaulieu
Embaixador do Canadá


Sua Excia. o Sr. Hector Carrea L.
Embaixador do Chile
                                                             6
Sua Excía. a Sr. Shao-Chang Hsu
Embaixador da China

Sua Excia. o Sr. Enrique Cahallero
Embaixador da Colômbia

Sua Excia. o Sr. Tong Jin Park
Embaixador da Coréia

Sua Excia. a Sr. Helmuth Móller
Embaixador da Dinamarca

Sua Excia. o Sr. Jaime Alha
Embaixador da Espanha

Sua Excia. o Sr. Lincoln Gordon
Embaixador dos Estados Unidos da América

Sua Excia. o Sr. Heikki Leppa
Embaixador da Finlândia

Sua Excia. a Sr. Pierre Sehilleau
Embaixador da França

Sua Excia. Sir Leslie Fry
Embaixador da Grã-Bretanha

Sua Excia. o Sr. Marias Zafiriou
Embaixador da Grécia

Sua Excia. o Sr. Coronel José Arturo Gonzáles Estrada
Embaixador da Guatemala

Sua Excia. o Sr. Edner Brutus
Embaixador do Haiti
Sua Excia. o Sr. Gusztáv Droppa
Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da Hungria

Sua Excia. o Sr. Vicente Herbert Coelho
Embaixador da lndia

Sua Excia. o Sr. Yossef Nahmias
Embaixador de Israel

Sua Excia. o Sr. Eug~nio Prato
Embaixador da Itália

Sua Excia. o Sr. Ranko Zec
Embaixador da Iugoslávia

Sua Excia. o Sr. Keiichi Tatsuke
Embaixador do Japão

Sua Excia. o Sr. Afonso Toledo Bandeira de Mello
Cônsul Geral do GrãO"Ducado do Luxemburgo

Sua Excia. o Sr. Vicente Sanchez Gavito
Embaixador do México

Sua Excia. o Sr. ]ustino Sans6n Balladares
Embaixador da Nicarágua

Sua Excia. o Sr. Knut Thommessen
Embaixador da Noruega

Sua Excia. E. J.o Barão Lewe van Aduard
Embaixador dos Países BaiX~s-

Sua Excia. o Sr. Gustavo A. Mendez V.
Embaixador do Panamá
                                                            8
Sua Excia. o Sr. Syed Maqbul Murshed
Embaixador do Paquistão

Sua Excia. o Sr. Raul Pena
Embaixador do Paraguai

Sua Excia. o Sr. César Elejalde-Chopitea
Embaixador do Peru

Sua Excia. o Sr. Aleksander Kraiewski
Embaixador da Polônia

Sua Excia. o Sr. 10ão de Deus Ramos
Embaixador de Portugal

Sua Excia. o Sr. lihad Haouache
Embaixador da República Árabe da Síria

Sua Excia. o Sr. Henri Plerte Arphang Senghor
Embaixador do Senegal

Sua Excia. o Sr. lens Malling
Embaixador da Suécia

Sua Excia. o Sr. André Dominicé
Embaixador da Suíça

Sua Excia. o Sr. Ladislav Kocman
Embaixador da Tchecoslováquia

Sua Excia. o Sr. Andrei A. Fomin
Embaixador da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas

Sua Excia. o Sr. Felipe Amorim Sánchez
Embaixador do Uruguai
Sua Excia. o Sr. Laudo Natel
Vice-Governador do Estado de São Paulo

Sua Excia. o Sr. Francisco Franco
Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

Sua Excia. o Sr. Euclides Cust6dio de Lima
Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo

Sua Excia. o Sr. José Romeu Ferraz
Presidente do Tribunal de Contas de São Paulo

Sua Magcia. o Sr. Pedro Calmon
Reitor da Universidade do Brasil

Sua Magcia. o Sr. Luís Ant6nio da Gama e Silva
Reitor da Universidade de São Paulo

Sua Excia. o Sr. Paulo Estêvão Berredo Carneiro
Chefe da Delegação do Brasil junto à UNESCO

Sua Excia. o Sr. Everaldo Dayrell de Lima
Chefe do Departamento Cultural e de Informações do Ministério
    das Relações Exteriores

Sua Excia~ o Sr. Ernesto Leme
Secretário de Estado dos Negócios da Justiça

Sua Excia. o Sr. José Adolpho da Silva Gordo
~ecretário de Estado dos Negócios da Fazenda

Sua Excia. o Sr. Arnaldo dos Santos Cerdeira
Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura
                                                           10
Sua Excia. o Sr. Pelerson Soares Penído
Secretário de Estado dos Negócios dos Serviços e Obras Públicas

Sua Excía. o Sr. José Carlos de Ataliba Nogueira
Secretário de Estado dos Negócios da Educação

Sua Excía. o Sr. Cantídio Nogueira Sampaio
Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública

Sua Excia. o Sr. Juvenal Rodrigues de Moraes
Secretário de Estado dos Negócios do Govêmo

Sua Excia. o Sr. Benedito Matarazo
Secretário de Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e
     Comércio .

Sua Excia. o Sr. José Francisco Archimedes Lamoglia
Secretário de Estado dos Negócios da Saúde

Sua Excia. o Sr. Dagoberto Salles Filho
Secretário de Estado dos Negócios de Transportes

Sua Excia. o Sr. Humberto Reis Costa
Secretário de Estado dos Negócios de Economia e Planejamento

Sua Excia. o Sr. José Blota Júnior
Secretário de Estado dos Negócios de Turismo

Sua Excia. o Sr. Coronel Delfin Cerqueira Neves
Chefe da Casa Militar do Govêmo do Estado de São Paulo

Sua Excia. o Sr. Adelávio S. de Azevedo
Chefe da Casa Civil do Govêmo do Estado de São Paulo
Sua Excia. o Sr. Luís de Moraes Barros
Presidente do Banco do Brasil

Sua Excia. o Sr. Luís Augusto de Mattos
Presidente do Banco do Estado de São Paulo

Sua Excia. o Sr. Leôncio Ferraz }tínior
Vice-Prefeito Municipal de São Paulo

Sua Excia. o Sr. Manoel de Figueredo Ferraz
Presidente da Câmara Municipal de São Paulo

Sua Excia. o Sr. Salim Sedek
Secretário de Negócios Internos e Jurídicos da Prefeitura Muni-
    cipal de São Paulo

Sua Excia. o Sr. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro
Secretário de Finanças da Prefeitura Municipal de São Paulo

Sua Excia. o Sr. José Meiches
Secretário de Obras da Prefeitura Municipal de São Paulo

Sua Excia. o Sr. Valéria Giuli
Secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de
    São Paulo

Sua Excia. o Sr. Fauze Carlos
Secretário de Higiene e Saúde da Prefeitura Municipal de São
    Paulo

Sua Excia. o Sr. Elias COTT~a de Camargo
Secretário de Abastecimento da Prefeitura Municipal de São
    Paulo
                                                            12
Sua Excia. o Sr. Paulo Fradique Santana
Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal
     de São Paulo

Sr. Geraldo 08Waldo Quinsan
Diretor Geral da Fazenda Nacional

Sr. Euclides Parente de Miranda
Gerente da Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil

Sr. Rossini Gonçalves Maranhão
Diretor da Diretoria de Rendas Aduaneiras

Sr. Aimone Summa
Gerente Adjunto da Carteira de Comércio Exterior do Banco
     do Brasil em São Paulo

Sr. Epaminondas Moreira do Valle
Inspetor da Alfândega do Rio de Janeiro

Sr. Euclides Velasco Rondán
Inspetor da. Alfândega de Santos

Sr. Luís Osório Anchieta
Chefe da Estação Aduaneira de Importação Aérea de São Paulo

Sr. Plínio Colás
Chefe do Cerimonial do Govêrno do Estado de São Paulo

Sr. Austregésilo de Athayde
Presidente da Academia Brasileira de Letras

Sr. Arilteu Seixas
Presidente da Academia Paulista de Letras
Sr. Gustavo Capanema
Presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Sr. Rodrigo de Mello Franco
Diretor do Patrimônio Histórico   li   Artístico Nacional

Sra. Barbosa lIeliodora Carneiro de Mendonça
Diretora do Serviço Nacional do Teatro

Sr. Simeão Leal
Diretor do Serviço de Documentação do Ministério de Educa-
    ção e Cultura

Sr. Adonias Aguiar Filho
Diretor da Biblioteca Nacional

Sra. lIeloísa Alberto Tôrres
Presidente da Organização Nacional do Conselho. Internacional
     de Museus

Sr. lcaro de Castro Mello
Presidente do Instituto do.S Arquitetõs~~do Brasil.

Sr. Alberto Rubens Botti
Presidente do. Instituto do.S Arquitestos do Brasil - Secção. de
     São. Paulo

Sra. Lúcia Comenale Pinto de Souza
Presidente da Fundação Annando Alvares Penteado




                                                              14
FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO

                DIRETORIA EXECUTIVA

Francisco Matarazzo Sobrinho         -   Presidente
Luís Lopes Coelho                    -   Vice-Presidente
João Leite Sobrinho                  -   Secretário
Ruy Lapetina                         -   Tesoureiro

   Vasco Mariz, diretor representante do Govêrno Federal
   Pedro de Alcântara Marcondes Machado, diretor repre-
        sentante do Govêrno do Estado de São Paulo
   Mário Edgar Puci, diretor representante do Município de
                          São Paulo

               CONSELHO CONSULTIVO

             Aldo Magnelli
             Antônio Sylvio Cunha Bueno
             Benedito José Soares de Melo Patti
             Erich Humberg
             Fernando Muniz· de - .Souza
                        .
                        -        ,



             Francisco Luís de Almeira Salles
             Hélio Rodrigues
             J. A. Cunha Lima
             João Fernando de Almeida Prado
             José de Aguiar Pupo
             José Humberto Aftonseca
             Justo Pinheiro da Fonseca
             Márcio Ribeiro Pôrlo
             Mário Dias Costa
             Oscar Landmann
             Oswaldo Arthur Bratke
             Oswaldo Silva
             Paulo Motta
Saboto Magaldi
              Sebastião Almeida Prado Sampaio

                   CONSELHO FISCAL

              Hércules Augusto Masson
              Mário Cappanari

          SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL

              Edgar Lopes Pinto
              tlio Cippolina
              José Vasques Bemardes

                   SECRETÁRIA     GERAL

              Diná Lopes Coelho


               VIII BIENAL DE SÃO PAULO

                       ASSESSORIAS
Artes Plásticas:    Geraldo Ferraz
                    Sérgio MiUiet
                    Walter Zaninl
Teatro:             Aldo Calvo
                    Saboto Magaldi
Arquitetura:        Oswaldo Corr8a Gonçalves
Artes Gráficas:     Jannar Maninho Ribeiro

                   BIENAL DO TEATRO

Organização do Serviço Nacional do Teatro
Orientação de Agostinho Olavo
                                                16
BIENAL DO LIVRO

Organização da Câmara Brasileira do Livro
Orientação de Jannar Murtinho Ribeiro

                FESTIVAL DE CINEMA

Organização da Fundação Cinemateca Brasileira
Orientação de Paulo Emílio Salles Gomes e de Rudá de Andrade


                         SERVIÇOS

  Secretaria Geral                Viná Lopes Coelho
  Expediente .                    Irene Eunice Sabatini
  Instalação e Montagem           D.C.
  Montagem do Brasil              Danilo Di Prete
  Assistente de Arquitetura, Tea-
    tro e Artes Gráficas          Estela Ferraz
  Pessoal e Prédio                José Pim<3ntel Júnior
  Contabilidade                   Aurélio Villanova Corraz
  Arquivos                        Ernestina Cintra
REGULAMENTO DA VIII BIENAL DE SÃO PAULO

Para o B R A SI D


                        CAPITULO I

                  Denominação e Finalidades

     Art. 1 - A VIII Bienal de São Paulo, exposição interna-
cional de arte organizada e dirigida pela Fundação Bienal de
São Paulo, realizar-se-á de 4 de setembro a 28 de novembro
de 1965, destinando-se a reunir trabalhos representativos da
arte moderna.
     Art. 2 - O programa da VIII Bienal compreenderá:
     - Exposição de Artes Plásticas
     - Exposição de Artes Plásticas do Teatro
     - Exposição .Internacional de Arquitetura
     - Concurso de Escolas de Arquitetura
     - Exposição do Livro e das Artes Gráficas
        Exposição de Jóias Artísticas Brasileiras
        e quaisquer outras manifestações artísticas que a Bienal
        resolva promover.

                        CAPtTULO 11

                 Exposição de Artes Plásticas

    Art. 3 - A Exposição de Artes Plásticas (pintura, desenho,
gravura e escultura) compor-se-á de:
    a) representação brasileira;
    b) representação estrangeira;
    c) salas especiais;
    d) salas "hors concurs".

                                                             18
DA REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA

     Art. 4 - Para participar da representação brasileira, deve-
rá o artista cumprir as seguintes formalidades:

  I)   Provar ser brasileiro ou residir no País há dois anos, no
       mínimo, no momento da inscrição.

 11)   Apresentar à Secretaria da Bienal, até o dia 5 de abril
       de 1965, ficha de inscrição, integralmente preenchida.

       a)   O número de obras não poderá exceder a cinco, na~
            secções de pintura e escultura, e a oito, nas de dese-
            nho e gravura.
       b)   No ato da inscrição, receberão os artistas papeletas
            correspondentes aos trabalhos inscritos que, pre-
            enchidas com as mesmas informações constantes da
            ficha de inscrição, devem colar às costas dos tra-
            balhos.
       c)   As declarações consiguadas nas papeletas não poderão
            ser posteriormente modificadas.
       d)   As .inscrições poderão ser feitas pelo correio, em carta
            registrada, valendo a data do carimbo.

111)   Fazer chegar até o dia 30 de abril de 1965, à sede da
       Bienal, os trabalhos inscritos, em perfeito estado de con-
       servação, convenientemente preparados para exposição
       (pintura com moldura, desenhos e gravuras com moldura
       e vidro). Artistas residentes no Rio de Janeiro enviarão
       suas obras, nas mesmas condições, ao Museu de Arte
       Moderna. Artistas brasileiros residentes no Exterior de-
       vem enviar seus trabalhos até 30 de março, devendo antes
       pedir instruções à Secretaria.
IV)   Encarregar-se das despesas de embalagem e do trans-
      porte, na entrega e na devolução dos trabalhos. A cargo
      da Bienal ficará a reembalagem para a devolução das
      obras.

 V)   Retirar os trabalhos expostos até 30 dias após o encer-
      ramento da mostra. (Se os artistas o desejarem, a Secre-
      taria da Bienal providenciará a devolução, com frete a
      pagar, dos trabalhos pertencentes aos expositores não resi-
      dentes em São Paulo.) A Bienal não se responsabilizará
      pelos trabalhos não procurados no prazo assinalado, nem
      pelos que se extraviarem em trânsito.

      Art. 5. - Os trabalhos inscritos serão submetidos ao jul-
gamento de Comissão de Seleção, composta de cinco membros,
eleitos pelos artistas inscritos que tiverem trabalho aceito em,
pelo menos, uma das bienais anteriores. Ao fazer sua inscrição,
o artista com direito a voto indicará cinco nomes, de críticos de
arte ou artistas, em impresso adequado fornecido pela Secretaria
da Bienal, colocando-o depois em urna fechada, que será aberta
no dia da apuração.

     § 1.0 - O artista eleito para a Comissão de Seleção, com
trabalhos inscritos, optará pela sua participação na Comissão
ou na Bienal. Se se resolver pela Comissão, seus trabalhos
aceitos serão considerados "hors concours".

     § 2.° - Nos casos de vaga, renúncia ou impedimento, será
'convocado para a Comissão, sucessivamente, o mais votado.

     § 3.° - Os artistas que tiverem obtido prêmios regula-
mentares em qualquer bienal estão isentos da apresentação de
seus trabalhos à Comissão de Seleção, devendo entregá-los à
Secretaria até 1.0 de junho de 1965.
                                                              20
DAS SALAS ESPECIAIS
                  E "HORS CONCOURS"

    Art. 6 - As salas especiais e "hors concours" destinam-se
a documentar as atividades artísticas de importância histórica
ou atual, no País e no Exterior.

     Parágrafo único - A Bienal pode sugerir, e o País par-
ticipante pode propor, nomes de artistas vivos que mereçam
ser destacados em salas especiais, ou, quando falecidos, _em
salas "hors concours".

      DOS   PRE~MIOS   E DO JÚRI INTERNACIONAL
                      DE PREMIAÇÃO

    Art. 7 - São os seguintes os prêmios instituídos para a
Exposição de Artes Plásticas:

 I)   "Prêmio Bienal de São Paulo", constituído por grande
      medalha de ouro, ao artista nacional ou estrangeiro, ins-
      crito em qualquer categoria, que obtiver pelo menos 9/10
      dos votos do Júri Internacional.

11)   Medalhas de ouro serão outorgadas:
      - ao melhor pintor estrangeiro
      - ao melhor pintor nacional
      - ao m~lhor escultor estrangeiro
      - ao melhor escultor nacional
      - ao melhor gravador estrangeiro
      - ao melhor gravador nacional
      - ao melhor desenhista estrangeiro
        ao melhor desenhista nacional
      - à melhor pesquisa de arte
        ("Prêmio Prefeitura de São Paulo")
      - à melhor obra de arte aplicada
("Prêmio Prefeitura de São Paulo")

     Art. 8 - Dotações governamentais e particulares consti-
tuirão fundo para aquisição de obras de arte, que devem ser
escolhidas pelo Júri Internacional de Premiação. A Diretoria
Executiva da Fundação indicará as importâncias destinadas às
aquisições de obras nacionais e de estrangeiras, que integrarão
o acervo de instituições culturais de fins não lucrativos, ou da
própria Fundação.

     Art. 9 - A Diretoria Executiva determinará a forma da
composição do Júri Internacional de Premiação, devendo inte-
grá-lo críticos de arte estrangeiros e nacionais.

     Art. 10 - O Júri Internacional de Premiação deverá reunir-
-se cinco dias antes da abertura do certame.

     Art. 11 - A artistas premiados na VII Bienal não podem
ser atribuídas láureas· iguais; suas obras, porém, podem ser
indicadas para aquisição.


                       CAPíTULO III

            Exposição de Artes   Plá~icas   do Teatro

    Art. 12 - A Exposição de Artes Plásticas do Teatro com-
preenderá as seguintes secções:

    a)   de Arquitetura, que constará especialmente de dese-
         nhos, fotografias ou maquetas de casas de espetáculos
         construídas ou em construção, ressaltando-se os· teatroS·
         e auditórios mais recentes (entre os quais os de tele-
         visão) , os teatros universitários e as reformas de
         teatros;

                                                               22
b)   de Cenografia e Indumentária, que constará especial-
         mente de "croquis" originais, gravuras, quadros (e,
         eventualmente, maquetas) e trajes originais, sendo
         admitidas somente as obras já realizadas;

    c)   de Técnica Teatral, que constará especialmente de
         desenhos de máquinas teatrais, aparelhos, fotografias,
         projetos de palcos, estudos de acústica e iluminação,
         televisão, etc.

      Art. 13 - A Exposição de Artes Plásticas do Teatro cons-
tituir-se-á de:

    a)   representação estrangeira, espontâneamente oferecida
         pelos países participantes;

    b)   representação brasileira, constando de obras ou de
         movimentos de arte brasileiros;

    c)   salas especiais, com exposições de interêsse didático,
         solicitadas pela Bienal;

    d)   salas "hors concours" de artistas nacionais e estran-
         geiros convidados pela Bienal.

           DA REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA

     Art. 14 - A representação brasileira será organizada pelo
Serviço Nacional de Teatro. A participação dos artistas nacio-
nais, ou de estrangeiros residentes no Brasil no mínimo há dQis
anos, será solicitada; poderá, entretanto, o artista não convidado
inscrever-se, até o dia 5 de abril de 1965, entregando seus tra-
balhos até 30 de abril, para submetê-los à apreciação dos orga-
nizadores, da qual dependerá a sua exibição.
DOS ARTISTAS CONVIDADOS

       Art. 15 - Os artistas convidados deverão:

       a)   enviar a primeira via da ficha de inscrição à Secretaria
            da Bienal, até 20 de abril de 1965;

       b)   remeter os trabalhos, prontos para exibição,,, à sede da
            Bienal, até o dia 1.0 de junho de 1965, fazendo acom-
            panhar cada obra da outra via da ficha de inscrição.

              pMMIOS E JÚRI DE PREMIAÇÃO

    Art. 16 - Serão conferidos prêmios, constituídos por me-
dalhas de ouro, aos artistas nacionais e estrangeiros. O Serviço
Nacional do Teatro poderá iÍlstituir outros prêmios, divulgados
oportunamente.

    Art. 17 - Prêmios e. distinções serão outorgados por um
Júri Internacional especial, composto de -representantes oficiais
das delegações estrangeiras e de .especialistas nacionais, con-
vidados pela Diretoria da Bienal.

                          CAPITULO IV

              Exposição Internacional de Arquitetura

     Art. 18 - A Exposição Internacional de Arquitetura apre-
sentará:

  I)    trabalhos de arquitetos, ou de equipe de arquitetos, rela-
        tivos a obras já conculidas;

 11)    trabalhos de alunos, ou de equipe de alunos de escolas
        de Arquitetura, oficiais ou oficialmente reconhecidas;
                                                                 24
IH)     exposlçao, em salas especiais e "hors concours", de tra-
        balhos de arquiteto ou de arquitetos de reputação inter-
        nacional, especialmente convidados.

     Art. 19 - A seleção dos trabalhos de arquitetos será feita,
em cada país, pelos Institutos de Arquitetos ou organizações
similares, permitindo-se o máximo de três trabalhos por arqui-
teto ou equipe.

     Art. 20 - A Fundação Bienal de São Paulo sugere que á
seleção dos trabalhos de alunos de Escolas de Arquitetura seja
feita por voto de estudantes e professôres, podendo cada escola
apresentar um s6 trabalho.

    Art. 21 - Os arquitetos poderão enviar trabalhos visando
à solução dos seguintes problemas:

   I)    habitação individual
  lI)    habitação coletiva
 111)    edifício para fins comerciais
 IV)     edifício para fins industriais
  V)     edifício para fins de ensino
 VI)     edifício para fins de saúde (hospitais, casas maternais,
         centros de puericultura, etc.)
VII)     edifício para fins de recreação
VIII)    edifício para fins religiosos
 IX)     planejamento para concentrações humanas determinadas
  X)     problemas vários (inscrever-se-ão nesta categoria os tra-
         balhos que não se enquadrem nas anteriores).

    Art. 22 - O tema para alunos de escolas de Arquitetura
é o seguinte:

     Projetar "centro esportivo" pata a realização de esportes
usuais no país, permitindo a prática simultânea de quatro dêles,
no mínimo; a capacidade será de 10.000 espectadores, aproxima-
damente, para pelo menos um dos quatro esportes programados.
A solução adotada deve ser justificada e determinada para um
terreno existente, fisicamente localizado.
     Art. 23 - As organizações encarregadas da seleção dos tra-
ballios de arquitetos e os responsáveis pela dos trabalhos de
alunos deverão enviar à Secretaria da Bienal, até 20 de abril
de 1965, a primeira via das fichas de inscrição, devidamente
preenchidas. A segunda via acompanhará os traballios, que de-
verão ser remetidos até 1.0 de junho de 1965 à Secretaria da
Fundação.
     Art. 24 - Os traballios serão apresentados em um, dois
ou no máximo três painéis de 2,40 m de largura por 1,20 m de
altura. O traballio - constante de fotografias em branco e prêto,
ou coloridas, ou de fotocópias de desenhos - deverá ser remetido
já montado em chapas (papelão, metal, compensado leve ou
material equivalente) de 0,80 m de largura por 0,6Ô m de altura
cada uma, podendo assim atingir o máximo de dezoito chapas.




    60 em
    60   CID,
                1-:-1:----11          • .

                ~-.8~O-e~m~~--~8nO~e~m~~--~8"0~em~~
                                                      60 em


                                                      60 em




     Deverão constar das chapas os textos explicativos. No tra-
ballio da escola, a primeira chapa, à esquerda e acima, deverá
contei o nome da escola e do Estado a que pertence.

      DOS PR1!:MIOS E DO JÚRI DE PREMIAÇÃO
    Art. 25 - Serão atribuídos um diploma e até duas menções
honrosas aos melliores traballios de arquitetos, ou de equipe, em
                                                              26
cada categoria de problemas propostos. Os distinguidos com
diploma concorrerão aos prêmios "Presidente da República",
e "Bienal de São Paulo", constituídos, respectivamente, por
medalh<.l de ouro e medalha de prata.

     Art. 26 - Os trabalhos de alunos, ou de equipe, concor-
rerão aos prêmios "Governador do Estado· de São Paulo" e "Pre-
feito do Município de São Paulo", constituídos, respectivamente,
por medalha de ouro e medalha de prata.

    Art. 27 - Se fôr vencedora uma equipe, conferir-se-ão,
além do prêmio, diplomas a cada um dos seus componentes.

    Art. 28 - Para atribuir os prêmios constituir-se-á um júri
composto por cinco arquitetos, dois indicados pelo Instituto de
Arquitetos do Brasil e três - um dos quais poderá ser estrangeiro
- pela Fundação Bienal de São Paulo.

     Art. 29 - Os trabalhos expostos serão considerados doa-
dos ao Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento de São
Paulo, que poderá utilizá-los em exposições e publicações.


                        CAPíTULO V

          Exposição do Livro e das Artes Gráficas

     Art. 30 - A Exposição do Livro e das Artes Gráficas reu-
nirá as obras representativas da produção industrial livreira,
nacional e estrangeira, atentando especialmente para os seguintes
aspectos: apresentação gráfica, capas, ilustrações, desenhos, pa-
ginação, encadernação, e outros elementos técnicos.

    Art. 31 - A exposição compor-se-á de:
a)   representação brasileira, com obras produzidas no pe-
         riodo de 30 de julho de 1963 a 31 de dezembro de 1964;

    b)   representação estrangeira, com obras produzidas nos
         anos de 1963 e 1964.

    c)   Em ambas as representações, serão admitidas obras
         completas de um ou mais autores, se concluídas até
         31 de dezembro de 1964, mesmo quando iniciadas
         antes de 1963.

      Art. 32 - Poderão ser inscritos livros de tadas as catego-
rias, sempre que não ofendam a moral pública, excluídas as pu-
blicações de caráter meramente administrativo.

     Art. 33 - Para participar da representação brasileira, as
firmas expositoras deverão cumprir as seguintes formalidades:

    a)   fazer chegar suas inscrições à sede da Câmara Brasi-
         leira do Livro, à avo Ipiranga, 1.267, 10.0 andar, São
         Paulo, até o dia 15 de abril de 1965;

    b)   enviar as obras à sede da Bienal até o dia 2 de julho
         de 1965, acompanhadas da segunda via do recibo de
         inscrição, fornecido p<'lla Câmara Brasileira do Livro;

    c)   encarregar-se das despesas de transporte;

    d)   remeter o material destinado à exposição, em perfeito
         estado e acompanhado de fichas, de 7 em de altura por
         10,5 cm de largura, que relacionem as obras apre-
         sentadas.
                     /
     Art. 34 - As fichas, leglvehnente preenchidas, devem con-
ter as seguintes informações:
                                                             28
-   nome da obra
         -   autoria
         -   data de publicação
         -   casa editôra

         Art. 35 - Não se permitem inscrições condicionais.

          Art. 36 - As obras inscritas serão objeto de seleção a ser
     feita por comissão constituída de dois membros designados.-pela
     Diretoria Executiva da Bienal e de três membros indicados pela
     Câmara Brasileira do Livro.

          Art. 37 - Serão concedidos prêmios honoríficos aos expo-
     sitores nacionais e estrangeiros.

          Art. 38 - Os prêmios serão outorgados por um Júri de
     Premiação, composto de dois membros indicados pela Câmara
     Brasileira do Livro e de três membros indicados pela Diretoria
..   Executiva da Bienal, que poderá também convidar representantes
     estrangeiros..

         Art. 39 - A Fundação Bienal de São Paulo sugere sejam
     doados pelos expositores, à sua biblioteca, os livros nacionais
     expoStos, cujo teor se relacione com as suas atividades artísticas.

                             CAPITULO VI

                       Exposição de Jóias Arttsticl18

         Art. 40 - A Exposição de J6ias destina-se exclusivamente
     à artistas brasileiros, e a estrangeiros residentes no País no mí-
     nimo há dois anos.

         Art. 41 - Devem os artistas inscrever-se até 5 de abril
     de 1965, juntando à ficha de inscrição lista das peças a ser
apresentadas, de número não superior a vinte, suas caracterís-
ticas e preço.

     Art. 42 -    Os trabalhos serão entregues à Secretaria nos
dias 14, 15 e    16 de junho de 1965, para serem submetidos à
Comissão de      Seleção, escolhida pela Diretoria da Fundação
Bienal de São    Paulo.

     Art. 43 - Premiar-se-á o melhor conjunto de peças apre-
sentado com medalha de ouro, conferida por Júri Internacional,
de livre escolha da Diretoria da Fundação Bienal de São Paulo.

                         CAPITULO VII

                      Da Secção de Vendas
    Art. 44 - Tôda a aquisição de obras de arte expostas na
VIII Bienal será realizada através de sua Secção de Vendas.

    Art. 45 - A Fundação Bienal de São Paulo cobrará a co-
missão de 15%, deduzindo-a do preço marcado em cada obra
de arte adquirida.. Listas de preço e Regulamento da Secção de
Vendas estarão ao dispor do públicó.

     Art. 46 - B vedado ao expositor retirar da venda obra ins-
crita para ser vendida, ou alterar seu preço.

     Art. 47 - Do pagamento das obras adquiridas serão dedu-
zidas as taxas legais vigentes.

                        CAPITULO VIII

                        Disposições   ~erais


     Art. 48 - As decisões das Comissões de Seleção e as dos
vários Júris de Premiação são irrevogáveis, sendo a êstes facul-

                                                             30
tado deixar de conferir prêmios, conceder ou deixar de conceder
    distinções honoríficas.

         Art. 49 - Embora tomando as cautelas necessárias, a
    Bienal não se responsabiliza por eventuais danos sofridos relos
    trabalhos enviados. Caberá ao artista segurar as obras contra
    quaisquer riscos, se o desejar.

         Art. 50 - A Fundação Bienal de São Paulo s6 aceitará
    trabalhos datados do ano de 1961 para diante, que não hajam
    sido apresentados em exposições públicas, organizadas no Brasil.

          Art. 51 - Se houver divergências de grafia nos nomes dos
    artistas, prevalecerá a constante da ficha de inscrição.

        Art. 52 - 11: vedado retirar quaisquer trabalhos antes do
    encerramento da exposição.

         Art. 53 - A montagem dos trabalhos da secção nacional
    fica a cargo exclusivo da Secretaria da Bienal, sendo proibida a
    entrada no recinto da exposição de quaisquer pessoas estranhas
    aos serviços de desembalagem, montagem e reembalagem. -

         Art. 54 - A assinatura da ficha de inscrição implica na
    aceitação das normas dêste Regulamento.

        Art. 55 - Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria
    Executiva da Bienal de São Paulo.

                               São Paulo. 21 de setembro de 1964

                                     Francisco Matarazzo Sobrinho
                                               Presidente



L
Sob o patrocínio do GOVERNO DO ESTADO DE
S. PAULO e sob os auspícios da PREFEITURA DO
MUNICIPIO DE SÃO PAULO, Secretaria da Edu-
                 cação e Cultura.
            (Lei D.o 4818, de 21-11-55)




                                    /




                                               32
REGULAMENTO DA VIII BIENAL DE SÃO PAULO

    PARA O EXTERIOR

                              CAPíTULO I

                        Denominação e Finalidades

         Art. 1 - A VIII Bienal de São Paulo, exposição interna-
    cional de arte organizada e dirigida pela Fundação Bienal de
    São Paulo, realizar-se-á de 4 de setembro a 28 de novembro de
    1965, destinando-se a reunir trabalhos representantivos da arte
    moderna.

        Art. 2 - O programa da VIII Bienal compreenderá:

         -    Exposição de Artes Plásticas
         -    Exposição de Artes Plásticas do Teatro
         -    Exposição Internacional de Arquitetura
         -    Conçurso de Escolas de Arquitetura
         -    Exposição do Livro e das Artes Gráficas
         -    Exposição de J6ias de Artistas Brasileiros
         -    e quaisquer outras manifestações artísticas que a Bienal
"   resolva   promover.

                              CAPITULO 11

                       Exposição de Artes Plásticas

        Art. 3 - A Exposição de Artes Plásticas (pintura, desenho,
    gravura e escultura) compor-se-á q~:

        a) representação brasileira;
        b) representação estrangeira;
c)   salas especiais;
    d)   salas "hors concours".

          DA REPRESENTAÇÃO ESTRANGEIRA

     Art. 4 - A representação estrangeira será constituída pelas
exposições dos países convidados e por exposições que a Bienal
solicitar.

   ~ ParágrafoÍínico -:". Cada~aj~ é1esp()~sáv-elpor su~seleçíiÇl.

    Art. 5 - O Govêrno de cada país participante nomeará um
Comissário, que será o único e exclusivo responsável perante
a Bienal e a quem compete:

    a)   Enviar à Secretaria da Bienal, até o dia 20 de abril de
         1965, as fichas de inscrição dos -artistas;suás· notas
         biográficas;' -unia seleção· de fotografias,!U.lotadas no
         verso nome· dopaís,- autor:, título e data, dé~obras que
         serão expostas,para:docúmentação:e'própagáDda; lista
         de preÇos;:ê um· breve prefáció para: âpresentfl-Ias no
         catálogoc.geral d,o: êerta~. ,-       -          --

    b)   Enviar instruções minuciosas, se nãoqclser -conJiãi-o
         trabalho à Secretaria, sÔbre a realização técnica da
         exposição.

    c)   Fornecer à Secretariada Biénal, até 15 dias antes do
         encerramento da exposição, instruções relativas ao re-
         émbarque: das obras.-Afalta de-inStruções; ate-o fe-
         chamento da VIII Bienal, para- o- reémbarque 'dásobras
         significa que elas retomarão ao país de origem, na
         sua totalidade, pelomesmó --pÔrto -por:q~e: entraram
         no Brasil. A devoluçãoparaoutrÓ _   destino-.ou por dife-
                                                                34
rente pÔrto, e o desmembramento da exposição, devem
         ser previamente combinados com a Secretaria, não se
         responsabilizando a Bienal por despesas extraordiná-
         rias decorrentes de transporte e de providências ,aHan-
         degárias.

     Art. 6 - Os trabalhos devem 'estar convenientemente" con-
dicionados para serem expostOs'( pinturascom~ 'nioldura;"dese-
nhos e gravuras com moldUra; e' vidro). ,'QiIaíSqúer' despesas
decorrentes do condicionamento' dos tràbalhos; fêitas'fip6sa sua
chegada, serão atribuídas ao país' expositor."    , "

     DAS SALAS ESPECIAIS E "HORS CONCOURS"

    Art. 7 - As salas especiais e "hors cOlicours" destinam-se
a documentar as atividades artísticas de importância' histórica
Ou atual, no país ou nO exterior.

     Parágrafo único - A Bienal podé sugerir; e o' pa~parti~
clpante pode "'propor, nomes de altistasvivos que ~eieçajn :set
destacados em salas especiais, ou, quando falecidos; 'em ~ sâ1as
"hors concours".


     DOS, PMMIOS E DO JÚRI INTERNACIONAL
                DE PREMIAÇÃO

    Art. 8 - São os seguintes os prêmios instituídos para a
Exposição de Artes Plásticas:

      I. "Prêmio Prefeitura de São Paulo", constituído por
grande medalha de oUro, ao artista,nacional ouestrailgefro, ins-
crito em q!lalquer categoria, que obtiver, pelo menos 9110 dos
votos do Júri Internacional.
11. Meda1has de ouro serão outorgadas:
    - ao melho pintor estrangeiro
    - ao melhor pintor nacional
    - ao melhor escultor estrangeiro
    - ao melhor escultor nacional
    - ao melhor gravador estrangeiro
    - áo melhor gravador nacional
    - ao melhor desenhista estrangeiro
    - ao melhor deSenhista nacional
    - à melhor pesquisa de arte
       ("Prêmio Prefeitura de São Paulo")
       à melhor obra de arte aplicada
       ("Prêmio Prefeitura de São Paulo")

     Art. 9 - Dotações governamentais e particulares consti-
tuirão fundo para aquisição de obras de arte, que devem ser·
escolhidas pelo Júri Internacional de Premiação. A Diretoria
Executiva da Fundação indicará as importâncias destinadas às
aquisições de obras nacionais e de estrangeiras, que integrarão o
acervo de instituições culturais de fins não lucrativos; ou da pr6-
pria Fundação.

     Art. 10 - A Diretoria Executiva determinará a forma da
composição do Júri Internacional de Premiação, devendo integrá-
-Ia críticos de arte presentes, credenciados pelos países partici-
pantes, e representantes brasileiros.

     Art. 11 - O Júri Internacional de Premiação dev~á reu-
nir-se cinco dias antes da abertura do certame.

     Art. 12 - A artistas premiados na VII Bienal não podem
ser atribuídas láureas iguais; suas obras concorrem, porém, aos
prêmios de aquisição.                                .
CAP1TULO III

            Exposição de Artes Plásticas do Teatro

    Art. 13 - A Exposição de Artes Plásticas do Teatro com-
preenderá as seguintes secções.

    a)   de Arquitetura, que constará especialmente de dese-
         nhos, fotografias ou maquetas de casas de espetáculos
         construídas ou em construção, ressaltando-se os teatros
         e auditórios mais recentes (entre os quais os de tele-
         visão), os teatros universitários e as reformas de teatros;

    b)   de Cenografia e Indumentária, que constará especial-
         mente de "croquis" originais, gravuras, quadros (e,           -'
         eventualmente, maqueta e trajes originais), sendo ad-
         mitidas somente as obras já realizadas;
    c)   de Técnica Teatral, que constará especialmente de de-
         senhos de máquinas teatrais, aparelhos, fotografias, pro-
         jetos de palcos, estudos de acústica e iluminação, tele-
         visão, etc.

 , Art. 14 - A Exposição de Artes Plásticas do Teatro cons-
tituir-se-á de:

    a)   representação estrangeira, espontâneamente oferecida
         pelos países participantes;

    b)   representação brasileira, constando de obras ou de
         movimentos de arte brasileiros;

    c)   salas especiais, com exposições de intcrêsse didático,
         solicitadas pela Bienal;

    d)   salas "hors concours" de artistas nacionais e estran-
         geiros convidados pela Bienal.
Art. 15 - Poderá o Govêrno do país participante nomear
comissário especial para a Exposição de Artes Plásticas do Teatro,
ou incumbir dêsse trabalho o comissário designado para a secção
de Artes Plásticas.

     Art. 16 - Devem chegar à Secretaria da Bienal, até o dia
20 de abril de 1965, as fichas de inscrição da delegação, os nomes
dos artistas participantes e suas notas biográficas, uma seleção
de fotografias das obras que serão expostas (para documentação
e propaganda), e um breve prefácio para apresentá-las no catá-
logo geral do certame.

                 ARTISTAS      CONVIDADOS

    Art. 17 - Os artistas convidados deverão:

    a)    enviar a primiera via da ficha de inscrição à Secre-
          taria da Bienal, até 20 de abril de 1965;

   . b)   remeter· os trabalhos, prontos para ser apresentados,
          à sede da Bienal, até o dia 1.0 de junho de ·1965;
          fazendo acompanhar cada obra da .outra via da ficha
          de inscrição.

           PMMIOS E JÚRI DE PREMIAÇÃO

    Art. 18 - Serão conferidos prêmios, constituídos por me-
dalhas de ouro, aos artistas nacionais e estrangeiros. O Serviço
Nacional do Teatro poderá instituir outros prêmios, que serão
divulgados oportunamente.

     Art. 19 - Prêmios e distinções serão outorgados por um
Júri Internacional especial, composto de representantes oficiais
das delegações estrangeiras e de especialistas nacionais, convi-
dados pela Diretoria da Bienal.
                                                               38
CAPíTULO IV

               Exposição InterlUlcional de Arquitetura

     Art. 20. - A Exposição Internacional de Arquitetura apre-
sentará:

  I -'- trabálhós de arquitetos ou de equipe de arquitetos, com
        o máximo de três, relativos a obras já concluídas;
 11 - trabalhos de alunos ou de equipe de alunos de Escolas de
        Arquitetura, oficiais ou oficialmente reconhecidas;
111 - exposição, em salas especiais e "hors concours", de tra-
        balhos de arquiteto ou de arquitetos de reputação inter-
        nacional, especialmente convidados.

     Art. 21 - A seleção dos trabalhos de arquitetos será feita,
em cada país, pelos Institutos de Arquitetos ou organizações
similares, I?ermitindo-se o máximo de três trabalhos por arquiteto
ou equipe.

      Art. 22 .".. A Fundação Bienal de São Paulo sugere que. a
seleção dos. trabalhos de alunos de Escolas de Arquitetura seja
feita, em cada escola, por voto de estudantes e. professôres,
podendo cada escola apresentar um só trabalho.

     Art. 23 - Os arquitetos poderão enviar trabalhos visando
à solução dos seguintes problemas:

   I   -   habitação individual
  11   -   habitação coletiva
 IH    -   edifício para fins comerciais
 IV    -   edifício para fin{ industriais
  V    -   edifício para fins de ensino
 VI    -   edifício para fins de saúde (hospitais, casas maternais,
           centros de puericultura, etc.)
VII   -   edifício para fins de recreação
VIII   -   edifício para fins religiosos
 IX    -   planejamento para concentrações humanas determinadas
  X    -   problemas vários (inscrever-se-ão nesta categoria os tra-
           balhos que não se enquadrem nas anteriores).

     Art. 24 - O tema para alunos de Escolas de Arquitetura
é o seguinte:

       Projetar "centro esportivo" para a realização de esportes
       usuais no país de onde provém o trabalho, permitindo a
       prática simultânea de pelo menos quatro dêles; a capaci-
       dade será de 10.000 espectadores, aproximadamente, para
       pelo menos um dos quatro esportes programados. A solução
       adotada deve ser justificada e determinada para um ter-
       reno existente, fisicamente localizado.

     Art. 25 - As organizações encarregadas da seleção dos tra-
balhos de arquitetos e os responsáveis pelos trabalhos de alunos
deverão enviar à Secretaria da Bienal, até 20 de abril de 1965,
a primeira via das fichas de inscrição, devidamente preenchidas.
A segunda via acompanhará os trabalhos, que deverão ser reme-
tidos até 1.° de junho de 1965, devendo constar dos volumes os
dizeres: Exposição Internacional de Arquitetura - Fundação
Bienal de São Paulo - SÃO PAULO - BRASIL.

     Art. 26 - Os trabalhos serão apresentados em um, dois ou
no máximo três painéis de 2,40 m de largura por 1,20 m de
altura. O trabalho - constante de fotografias em branco e prêto,
ou coloridas ou de fotocópias de desenhos - deverá ser remetido
já montado em chapas (papelão, metal, compensado leve ou
material equivalente) de 0,80 m de largura por 0,60 mde altura
cada uma, podendo assim atingir o máximo de dezoito (18 )
chapas, seis em cada painel.
                                                                 40
60 m                                            60 m



      60 m                                            60 m

                80 em        80 em         80 em


     Deverão constar das chapas textos explicativos, em portu-
guês, ou espanhol, ou francês, ou inglês". Cada escola apre-
sentará um s6 trabalho, podendo dispor de três painéis; a pri-
meira chapa (60 x 80), à esquerda e em cima, deverá conter
o nome da escola e do país a que pertence.
      DOS    P~MIOS     E DO JÚRI DE PREMIAÇÃO
     Art. 27 - Serão atribuídos um diploma e até duas men"
ções honrosas aos melhores trabalhos de arquitetos, ou de equipe,
em cada categoria de problemas propostos. Os distinguidos com
diploma concorrerão aos prêmios "Presidente da República" e
"Bienal de São Paulo", constituídos, respectivamente, por me-
dalha de ouro e medalha de prata.
     Art. 28 - Os trabalhos de alunos, ou de equipe, concor-
rerão aos prêmios "Governador do Estado de .São Paulo" e
"Prefeito do Município de São Paulo", constituídos, respecti-
vamente, por medalhas de ouro e medalha de prata.
    Art. 29 - Se fôr vencedora uma equipe, conferir-se-ão,
além do prêmio, diplomas a cada um dos seus componentes.
     Art. 30 - Para atribuir os prêmios, constituir-se-á um júri
composto por cinco arquitetos, dois indicados pelo Instituto de
Arquitetos do Brasil e três - um dos quais poderá ser estran-
geiro - pela Fundação Bienal de São Paulo.
    Art. 31 - Os trabalhos expostos serão considerados doados
ao Instituto dos Arquitetos, Departamento de São Paulo, que
poderá utilizá-los em exposições e publicações.
CAPITULO V

           Exposição do Livro e das Artes Gráficas

     Art. 32 - A Exposição do Livro e das Artes Gráficas reu-
nirá as obras representativas de produção industrial livreira, na-
cional e estrangeira, atentando especialmente aos seguintes aspec-
tos: apresentação gráfica, càpas, ilustraçÕes,· desenhos, pagina"
ção, encadernação, e outros elementos técnicos.

    Art. 33 - A exposição compor-se-á de:

    a)   representação brasileira, com obras produzidas no pe-
         ríodo de 30 de julho de 1963 a 31 de dezembro de 1964;

    b)   representação estrangeira, com obras produzidas nos
         anos de 1963 e 1964; se concluídas até 31 de dezem-
         bro de 1964; serão admitidas obras completas ou em
         coleção de um ou mais autores, mesmo quando inicia-
         das antes de 1963.

     Art. 34 ..:.. São normas gerais para a representaçãoestran"
geira:

    a)   as obras que a integram serão selecionadas por enti-
         dades oficiais dos países participantes;

    b)   as exposições enviadas oficialmente pelos países par-
         ticipantes poderão totalizar de 1 até 150 títulos; ex~
         cluídas publicações de caráter meramente administra-
         tivo, e as ofensivas à moral pública.

    c)   as inscrições de representações estrangeiras deverão
         chegar à Secretaria da Bienal até 20 de abril de 1965;
                                                               42
Art. 35 - Serão concedidos prêmios honoríficos aos expo-
sitores nacionais e estrangeiros.

     Art. 36 - Os prêmios serão outorgados por um Júri de
Premiação composto de dois membros indicados pela Câmara
Brasileira do Livro e de três membros indicados pela Diretoria
Executiva da Bienal, que poderá também convidar represen-
tantes estrangeiros para o integrarem.

      Art. 37 - A Fundação Biénal de São _  Paulo aceitaria fôs-
sem doadas à sua Biblioteca as obras expostas, cujo teor se
relacione com suas atividades artísticas. Se isso convier aos
expositores, serão elas devolvidas pela Fundação, ou - ~e tive-
rem sido entregues à Câmara Brasileira do Livro - deverão ser
retiradas até 30 dias depois do encerramento do certame.


                       CAPíTULO VI

          - Normas Gerais para T6das as Exposições

     Art.38 - Os trabalhos deverão chegar aos portos de San-
tos ouà Estação Aérea de São Paulo até o dia 1.0 de junho, a
fim de haver tempo suficiente para as operações alfandegárias;
poderão ser enviados ao pôrto do Rio de Janeiro, se isso fôr
imprescindível à participação do país convidado; devem ser
remetidos todos de uma só vez, (inclusive catálogos especiais
preparados pelos países), constituindo um único processo, des-
tinados à "VIII Bienal de São Paulo", Fundação Bienal de São
Paulo, Parque Ibirapuera, São Paulo, Brasil.

     Art. 39 - São de responsabilidade da Bienal as despesas
de _transporte no Brasil; da- desembalagem e reembalagem das
obras.



                                                            •
Art. 40 - Se as exposlçoes eXIgrrem instalações eSpeCIaIS,
que deverão ser previamente combinadas com a Secretaria, as
despesas suplementares correrão por conta do país expositor.

    Art. 41 - Não respeitadas as datas de chegada das infor-
mações e dos trabalhos, a Bienal se exime da culpa de omissões
no catálogo geral e na montagem.

     Art. 42 - Embora tomando as cautelas necess~ias, a
Bienal não se responsabiliza por eventuais danos sofridos pelos
trabalhos enviados. Caberá ao artista ou às delegações segurar
as obras ocntra quaisquer riscos, se o desejarem.


                      CAPíTULO VII

                    Da Secção de Vendas

    Art. 43 - Tôda a aquisição de obras de arte expostas na
VIII Bienal seráá realizada através de sua Secção de Vendas.

    Art. 44 - A Fundação Bienal de São Paulo cobrará a
comissão de 15%, deduzindo-a do preço marcado em cada obra
de arte adquirida. Listas de preço e Regulamento da Secção de
Vendas estarão ao dispor do público.

     Art. 45 - O preço de obras de arte estrangeiras deve ser
declarado em dólares.

     Art. 46 - J;: vedado ao expositor retirar da venda obra
inscrita para ser vendida, ou alterar seu preço.

    Art. 47 - Do pagamento das obras adquiridas serão de-
duzidas as taxas legais vigentes.
                                                            44
CAPITULO VIII

                      Disposições Gerais

     Art. 48 - As decisões dos vários Júris de Premiação são
irrevogáveis, sendo-lhes facultado deixar de conferir prêmios,
conceder ou deixar de conceder distinções honorificas.

      Art. 49 - Se houver divergências de grafia nos nomes dos
artistas, prevalecerá a constante da ficha de inscrição.

    Art. 50 - ~ vedado retirar quaisquer trabalhos antes do
encerramento do certame.

     Art. 51 - A Fundação Bienal de São Paulo, s6 aceitará
trabalhos datados do ano de 1961 para diante, que não hajam
sido apresentados em exposições públicas, organizadas no Brasil.

     Art. 52 - A assinatura da ficha de inscrição implica na
aceitação de tôdas as disposições dêste Regulamento.

    Art. 53 -- Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria
Executiva da Bienal de São Paulo.

                      São Paulo, 21 de setembro de 1964
                          Ff'ancisco Mataf'azzo Sobrino
                                     Presidente

    Sob o patrocínio do Govêrno do Estado de São Paulo
    e sob os auspícios da PREFEITURA DO MUNICI-
    PIO DE SÃO PAULO, Secretaria da Educação e Cul-
        tura (Lei 4818, de 21 de novembro de 1955).
De saudação aos participantes das bienais, têm sido sempre
as palavras inscritas, bienalmente, neste pórtico. E é com a
maior alegria que sempre as inscrevemos, pois verificamos au-
mentar, internacionalmente, a cada bienal, a compreensão solidá-
ria dos que se dedicam às artes; verificamos ser êssetestemunho
concreto e construtivo. A grande aventura que constituiu neste
século a renovação das artes visuais, através· das modificações
iniciadas há quase cem anos pelo Impressionismo, encontra, nas
paginas· vivas desta Bienal, por via. daquela· cooperação artística
e intelectual do mundo todo, um desdobramento: hist6rico~ tima
saudável reafimlação de incentivo e de responsabilidade.
       A VIII Bienal de São Paulo reune-se como-se indiferente
fôsse aos problemas da coletividade em que emerge, mas o faz
consciente das dificuldades do momento, no cumprimento do
dever inlpostO como alta diretiva, pois· êste setor compreende
também área importante de esclarecimento ede· alargamento
de horizontes. E se no País crescemos tanto, para fora do País;
em trechos, vizinhos, da América Latina, o exemplo frutificou.
As bienais de arte - em Córdoba, primeiro, e êste-.ariO em.Punta
deI Este,perseguindo emboraobjetivo~ mais restritos -'dão o
"tonus" da evolução vivida, e, servindo de etapas, animam-nos
a . prosséguir. .:€ ·na América Latina .que ,estamos pensandQ. ·.neste
trecho do hemisfério onde há de caracterizm'"se: .ó· progresso e ã:
civilização, em moldes próprios, não obstante a secular lição
recebida do Ocidente.
       Estendemos as mãos aos artistas aqui chegados, para parti-
cipar desta assembléia dedicada a motivos de harmonia, de fé
e de esperança entre os povos, que a Bienal de São Paulo encama
em suas salas.
                                     Francisco Matarazzo Sobrinho




                                                                   46
HOMENAGEM




     A Fundação Bienal de São Paulo
            presta homenagem
       ao que foi seu grande amigo,
            o ENGENHEIRO
      FRAN CISCO PRES'TES MAIA




L.
ADVERT~NCIA

     Na relação das obras usou-se, quando possível, a ordem
cronológica.
     O ano da execução do trabalho segue-se ao título. As
dimensões são dadas em centímetros e seguem-se à data de
execução ou à técnica usada.
     A ausência de esclarecímentos indica que as pinturas são
a óleo sôbre tela. Os desenhos, a lápis sôbre papel.
     A não indicação do proprietário aponta a obra de proprie-
dade do artista.
     A data depois do nome do artista refere-se ao ano do seu
nascimento; se houver uma segunda, indicará a de sua morte.
GRANDE SALA "HORS CONCOURS":

         "SURREALISMO E ARTE FANTASTICA"

     Participarão desta mostra especial mais de sessenta artistas
de todo o mUndo, apresentando cêrca de duzentas obras.
     Catálogo em separado.
ÁFRICA DO SUL




       Exposição organizada pela SOUTHAFRICAN
       ASSOCIATION OF ARTS, Cidade do Cabo.

L
ÃFRICA DO SUL

     A representação sul-africana foi organizada pela South
African Association of Arts, sob os auspícios do Govêrno, con-
quanto a seleção das obras de arte tenha sido feita por uma
comissão designada pelo Ministro da Educação, Arte e Ciência.
     No interêsse dos artistas participantes, assim como no de
todos os relacionados com a organização de nossa representação,
tenho grande prazer em expressar nossa profunda gratidão às
autoridades encarregadas da Fundação Bienal de São Paulo, por
terem quase duplicado o espaço previamente destinado à Mrica
do Sul.
      Isso nos permite, antes de tudo, realçar o trabalho de três
artistas de alta categoria: Walter BATIlss, cujo gênio galho-
feiro cria obras não apenas grandemente decorativas pelo uso de
símbolos e sinais quase caligráficos, mas também muito afri-
canas pelo espírito; Maurice VAN ESSCHE, que transportou o
expressionismo europeu para as dlres e os padrões das cenas
africanas; e Lippy LIPSHITZ, cujo expressionismo igualmente
europeu, esculpindo as mais belas madeiras e pedras africanas,
gradualmente desenvolveu-se em ascendente e superior abstração
de formas humanas, ou outras em crescimento.
     Ao mesmo tempo, o espaço aumentado da exposição nos
permite mostrar o trabalho de 10 artistas mais jovens, represen-
tantes das tendências contemporâneas da arte na Mrica do Sul.
Stanley P1NxER desenvolve uma espécie de neo-fovismo em
direção ao nÔvo-realismo. Nel ERASMUS, profundamente in-
fluenciado pelo espírito da música, usa cÔres africanas tipicas
em suas abstrações vigorosas. Eben VAN DER MERWE e Lionel
ABRAMS são expressionistas abstratos, mas com impacto cres-
cente do cenário africano: Giuseppe CATANEO é um mestre
da textura de superfície, muitas vêzes em relêvo, e suas cÔres
brilhantes lembram o velho couro florentino. George BoYS e
Gunther VAN DER REIS sã~-os mais não figurativos dêste grupo;
o último muita vez utiliza o acrílico em sua pintura, influen-
ciado pelo macro e micro espaço.
                                                              52
ÁFRICA DO SUL

             Dos jovens escultores, selecionamos, desta vez, Rhona
       STERN, para quem Giacometti não passou desapercebido;             Bill
       DAVIS que mistura certa tendência clássica, com as influências
       modernas italianas; e Richard W AKE, que é, mais do que os
       outros, consciente da beleza puramente formal.
            Que nossa participação possa mostrar que a arte sul-afri-
       cana, em sua variedade de inclinações, depende grandemente
       de interações férteis, entre tendências indígenas, assuntos e
       materiais, e os problemas que preocupam o mundo artístico,
       como um todo.
                                                     Matthis Bokhorst

       PINTURA

       ABRAMS, Lionel (1931)

        1.   Que Nuvem Caiu? 76,2 x 60,9.
        2.   A Nuvem. 69,6 x 76,2.
        8.   Natureza Morta Exterior. 69,6 " 91,4.
        4.   Clareira. 76,2 " 60,8.

       BATTISS, Walter (1906)

        5. Sêca de Limpopo. Areia sôbre plástico, 48,2 x 68,5.
        6. Duas Formas Contemplando-se. "Assemblalte", 54,6 x 62,2.
        7. Pássaro Umpudulu. 60,9 x 74,9.
        8. Caligrafia Limpopo. 36.5 x 40,6.
        9. Formas em Vôo. 40,6 x 50,8.
       10. Palimpsesto n." 1. Acrllico pintado Bôbre tela, 91 x 120,6.
       11. Palimpsesto n.o 2. 91 x 120,6.
       12. Palimpsesto n." 3. 91 x 120,6.
       13. Caligrafia Limpopo. 69,6 x 74,9.
       14. Deuses Africanos. 69,6 x 74,9.
       16. Rulnas Lotsani, Limpopo. 60,9 " 76,2.

       BOYS, George (1930)

       6leo .6bre pa,pelão




~ ..
AFRICA DO SUL

16.   Sob o Céu Noturno. 97,7 x 9I.
17.   Sementes. 73,6 x 113.

CATTANEO, Giuseppe (1926)

Técnica mista
18 Sacrificio. óleo sôbre papel, 69,8 x 68. Col. Sr. e Sra. E. Tonderlnl.
19. Mundos Contrastantes 78 x 68,4. Col. Sra. Cattaneo.
20. Elo Vermelbo. Papel sôbre papelão, 60,9 x 89. Col. Sr. V. Me-
    neghelli;
21. Mormaço. Papel sôbre papelão, 60,9 x 76,2. Colo Sr. V. Meneghelli.
22. Angústia. Papel sôbre papelão, 71,7 x 63,3. Col. Sr. e Sra. E.
    Tonderini.


ERASMUS, Nel (1928)

óleo sóbre prvpelão

23.   Lâ1llpadas. 63,5 x 49. Col. Dr. e Sra. A. Rupert.
24.   Violino. 65,8 x 43,1.
25.   Violoncelista. 83,8 x 99. Col. National Gallery of South Africa.

PINKER, Stanley (1924)

26. Nu em um Cobertor Mapoga. 91,4 x 152,4. Col. National Gallery of
    South Africa.
27. À Música. 92 x 152,4.
28. Noite. 162,1 x 41,4.


 VAN DER MERWE, Eben (1932)

 29. Reflexões. 69,6 x 74,9.
 30. Paisagem n.0I. 44,4 x 74,9.
 31. Paisagem n.' 2. 59,6 x 74,9.
 32. Composição Abstrata n.' 1. 74,9 x 69,6.
 33. Composição Abstrata n. o 2. 60,9 x 69,6.


 VAN DER REIS, Gunther (1927)

 Acrílico .óbre papelão
AFRICA DO SUL

34.   Região lnconquistável. 121,9 x 121,9.
3ó.   Enchente Terminada. 62 x 62,2.
36.   Extremidade das Terras. 121 x 43,1.

VAN ESSCHE, Maurice (1906)

37. Mulher de Côr. 59,6 x 74,9.
38. "Watusi". 68,4 x 48,2. Col. Sr. E. Solomon.
39. Natureza Morta com Peixe. óleo sôhre papelão, 63,5 x 76,2. Col.
    National Gallery of South Africa.
40. Casal na Praia. óleo sôhre papelão, 88,9 x 68,6. Col. Dr... Sra. A.
    Rupert.
41. "Karoo". óleo .ôhre papelão, 76,2 x 104,1.
42. Nu. óleo sôhre papelão, 91,4 x 69,6.
43. Natureza Morta com Peras. 53,3 x 63,5. Col. Dr. e Sra. A. Rupert.
44. A Nuvem. óleo sôhre papelão, 48,2 x 38,1.
45. Tarde de "Karoo". óleo sôhre papelão, 36,5 x 54,6. Col. Sra. S.
    Marks.
46. África. óleo sôhre papelão, 88,9 x 68,4.

DESENHO

VAN ESSCHE, Maurice (1906)

 1.   Duas Figuras em Pé. Lápis e tinta, 39,S x 30,6.
 2.   Figura Deitada. Lápis e tinta, 28 x 28.
 3.   Figura Deitada. Carvão e tinta, 38,5 x 53,7.
 4.   Nu Deitado. Lápis e tinta, 30,4 x 38,5.
 5.   Eshôço de uma Figura Nua. Lápis e tinta, 38,5 x 30,4.

GRAVURA

LIPSHITZ, Lippy (1903)

 1.   Famflia. Litografía, 44,4 x 34,2.
 2.   Três Nus. Água-forte, 31,7 x 17,7.
 3.   Caheça de Nativo. Monotipia, 36,8 x 26,6.
 4.   Palhaço (Desenho). 50 x 33,2.
 6.   Lenhador. Litoa-rafia, 44,4 x 33.
ÁFRICA DO SUL

ESCULTURA

DAVIS, Bill (1933)

1.    África Desacordada. "Kirksite", 38,1.
2.    .o Grande Dançarino. Bronze, 107,9.


LIPSHITZ, Lippy (1903)

3.    Mãe e Filho. Madeira amarela, 190,5.
4.    Nu Eterno. Teca, 287.
5.    Árvore da Vida. Teca, 124,4. Col. National Gallery of South Africa.
6.    Tronco. Goma azul, 50,8.
7.    A Cabeça do Poeta. Madeira petrificada, 21,5. Co!. King George
      VI Art Gallery, Port Elizabeth.
 8.   Cabeça em Osso de Fóssil. Osso de Fóssil, 17,7. Col. Dr. E. Rackoff.
 9.   Ressurreição. Madeira de caixa, 129,5.
10.   Pescadora. Madeira de aluvião, 76. Col. Dr. e Sra. A. Rupert.
11.   Anunciação. Mármore, 38,3. Col. Lady Daphine Moore.
12.   Forma "Upcurling". Pinho e metal, 95,2. Col. Srta. M • .orpen.
13.   Chama Ideal. Teca, 90,1. Col. Sr. F. Haengl.
14.   Famllia. Cimento fundido, 66.
15.   "Lock". Mármore verde alpis, 10,1.
16.   Profetiza. Marfim, 35,6.
17.   "Gazer". Ardósia e pedra calcárea. 20,8.


STERN, Rhona (1915)

Brtmz8


18.   Torso do Mar. 53,3.
19.   Madona das Rocha., 87,6.


W AKE, Richard (1935)

Br071ZfI


20.   .objeto. 10,1.
21.   Forma em Vôo. 88,1.
22.   Grupo Coral. 27,9.

                                                                        56
ALEMANHA




  Exposição organizada pelo KUNSTSAMMLUNG
     NORDRHEIN-WESTFALEN, DiíBseldorf
    Comissário: WERNER SCHMALENBACH
ALEMANHA

     Nas grandes bienais - em Veneza e São Paulo -, um pano-
rama da arte dos diferentes países nunca ressalta simultânea-
mente, mas sim no decorrer sucessivo de uma bienal para outra;
somente a visão de conjunto de uma série completa de bienais
proporciona - além do conhecimento dos diferentes artistas -
um retrato da situação artística de um país. Isso permite relem-
brar quais os artistas representados na secção alemã das duas
passadas bienais de São Paulo. Foram êles:em 1961, o pintor
Julius Bissier (nascido em 1893), e em 1963, os pintores Emil
Schumacher (nascido em 1912) e K R. H. Sonderborg (nascido
em 1923).
     Os dois pintores dêste ano nada têm em comum sob o ponto
de vista artístico. O mais môço dêles, Hann TRIER, é interna-
cionalmente o mais conhecido. Pertence àqueles que desde há
mais de 10 anos representam a arte contemporânea nas mani-
festações de dentro e de fora da República Federal da Alemanha.
Bruno GOLLER, o mais idoso, foi durante tôda a sua vida um
fenômeno à margem da arte, e, s6 hoje, surpreendentemente,
capta a geral atenção com seus quadros estranhos. O que os
dois pintores têm em comum é tão só o fato, relativamente pouco
importante, de serem ambos catedráticos de academias de belas
artes: Trier em Berlim e Goller - até a sua renúncia há alguns
meses atrás, por causa da idade - em Dusseldorf. Por paradoxal
que seja, Trier com a sua pintura anti-acadêmica, no sentido
tradicional, se enquadra bem, contudo, nas academias atuais
da Alemanha, onde já há muito se designam artistas "modernos"
para docentes; enquanto Goller constitui um caso especial: na
sua arte existe um evidente e forte elemento acadêmico, per-
turbado até ao âmago, entretanto, pela ação de fôrças contrárias.
    Hann TRIER - para tratar primeiro do mais moço - nasceu
em 1915, nas proximidades de Dusseldorf. Tendo vivido de
1919 até 1934 em Colônia, cursou de 1934 até 1938 a Academia
de Belas Artes de Dusseldorf, e tornou a residir, ap6s a guerra,
na região de Bonn-Colônia; êle se filia à arte rhenana, embora
                                                              58
ALEMANHA

    há quase 10 anos viva e ensine em Berlim. Começou após a
    guerra com um "expressionismo abstracto" de cunho próprio,
    que pouco a pouco abandonou, devido ao seu poder específico
    de pintor e a seu notório sentido da qualidade pura da pintura.
    Já nas primeiras obras acentuava o processo da pintura, a ação
    de pintar, o "fazer" do quadro com a mão e o pincel: o nascer
    do quadro era ao mesmo tempo o seu conteúdo que êle contava.
    O impetuoso, o violento, o intensamente expressivo dêsses anos
    passados - não exibido nesta exposição - perdeu-se pouco a
    pouco. A linha, que era a portadora do gesto expressivo, libe-
    rou-se de tôdas as dificuldades de expressão e entrelaçou-se
    em forma de rêde, com texturas autônomas. Quando se disse,
    por vêzes, que Trier fazia seus quadros como quem faz "tra-
    balho de malha", o artista aceitou o reparo com elegância e a
    êle respondeu dando a algumas de suas obras o nome de "fazer
    malhas". Gostava de escolher verbos no infinitivo para títulos
    dos quadros: indicava, assim que o tema do quadro, propria-
    mente, era o trabalhar mesmo do pintor, a ação de pintar. Sempre
    com mais liberdade - e por isso na aparência, mas só na apa-
    rência,com menos expressão - Trier deixou-se levar pela fôrça
    motriz do escrever, da "écriture automatique", como tinha sido
    expresso o tópico surrealista; mas isso acontecia sob o contrôle
    mais alerta e com a mais alta inteligência pictórica. Era um
    método de exercício dos dedos aplicado à pintura que, por seu
    livre e espirituoso brincar, reduzia o plano da pintura a finíssima
    vibração. Desde 1955, mais ou menos, Trier pintava muitos
    de seus quadros simultâneamente com as duas mãos, com dois
    pincéis, e conseguia, dessa maneira, um particular e dialético
    ritmo "staccato". Não é por acaso que veio à mente do pintor
    êste título para quadro: "Prestidigitation", que traduz o sen-
    tido de. rapidez de manuseio, destreza, escamoteação, magia:
    isso era -a sua sumamente pessoal forma de "action painting" ..
     Nisto era completo "pintor", na interpretação fr.~ncesa do têrmo.




L
     A sua originária expressiva "anti-peinture" transformou-se em
ALEMANHA

pronunciada "peinture", se bem que nunca no sentido do sim-
ples cultivo dos meios de pintura, mas na plena acentuação do
processo de pintura. Unia cada vez mais o gráfico e o pictórico,
procedia à integração do dizer gráfico na pintura. A teia gráfica
identificava-se com a pintura, com a côr, quando outrora ex-
pandira-se sôbre fundo mais ou menos neutro; êsse dualismo
foi sobrepujado, a própria pintura pôs-se à testa, mas o ritmo
do quadro, característico de Trier, em nada perdeu da sua
vivacidade e de seu "esprit". Trler harmonizava e cultivava
a sua pintura, êle a afinava e refinava - já na escolha das côres
- até ao "decadente" ... porém que importa issol Seus grandes
mestres foram e são até hoje pintores como Tintoretto e, sobre-
tudo, Bonnard, que venera muitíssimo: dois grandes "tardios"
pintores de sua época, como também Trier sempre sente o "tar-
dio" de sua própria arte. O "artificial" se assim se entender, de
suas côres e gestos, aliás, não impede que seja também captada
a natureza; até nos títulos dos quadros, por exemplo, as estações
primavera, verão, outono têm importância, tal como a água, o
ar. O mundo pictorial de Trier, porém, é primeiramente artÍs-
tico e, para provar o seu conteúdo de realidade, não necessita
referir-se à natureza. Em todo caso, arte, como Trier produz,
é uma "natura naturans".
     Bruno GoLLER nasceu em 1901 e depois de 1920 passou
tôda a sua vida em Dusseldorf . No terceiro decênio, pertencia
ao grupo de artistas da "avant-garde", muito ativo na Renânia,
ao qual também pertenciam pintores como Max Emst e Otto
Dix. Dadá, "arte metafísica", o surrealismo, a "Neue Sachli-
chkeit" tocaram-no e o influenciaram de maneira mais Ou menos
eficaz. Mas Goller desenvolveu seu inteiramente próprio, quase
teimoso, estilo, que compreendia elementos da "avant-garde"
daquela época, transformados, entretanto, assimilados e absor-
vidos de modo absolutamente pessoal. Quando, depois de 1945,
a arte abstrata quase se tomou o estilo oficial, ou pelo menos
se verificou em seu favor uma tendência de geral aceitação,

                                                              60
.ALEMANHA

    Goller conservou sempre, sem preocupar~se com a aprovação
    pública, a sua arte figurativa e a sua sumamente abstrusa icono-
    grafia de figuras de meninas e gatos, moinhos de café, espelhos,
    sombrinhas, orelhas e números mágicos, e; sobretudo, chapéusl
    Chapéus de damas e cavalheiros, como os tinha visto na loja
    de seus pais e que agora - reminiscência dos anos de criança -,
    transladava para o seu mundo pictórico de adulto. Não eram,
    pois, êsses chapéus quaisquer objetos incorporados aos quadros,
    motivos dadaístas estimulantes, mas motivos de seu ambiente
    particular. Se no movimento da "avant-garde" era essencial
    tomar o familiar avêsso, o quotidiano mágico, para Goller todos
    êsses objectos quotidianos e banais permaneciam o que eram:
    objetos familiares, que não deixam esquecer um mundo abrigado
    e susceptível de abrigar,_ quando êle os retirava de sua atmosfera
    protetora e de seu "milieu" e os colocava isolados no quadro.
    Viviam de sua, por assim dizer "abstrata", não relacionada objec-
    tividade, e também da inclinação amistosa que o artista sentia
    por êles. Certamente, não são objetos convencionais. Não são
    representados naturallsticamente, porém nascem no quadro, pelo
    quadro. Um moinho de café aí é menos um dos petrechos de
    cozinha para moer café do que um requisito do quadro. E isso
    vale igualmente para todos os outros objectos e figuras de sua
    arte. Sua substância de vida é idêntica à do quadro. Têm por
    isso a tendência de tomar um caráter de vinheta e são enquadra-
    dos por tiras em forma de ornamento - mas em essência de
    todo não ornamentais. As pessoas, nesses "ícones", aparecem
    como figurinos imóveis, portanto, totalmente elevados ao plano
    do quadro e privados de vida; são, porém, animados por uma
    inquietação secreta e afeiados aberta ou secretamente; essa in-
    quietação não é mais que a inquietação do artista, que misses
    quadros se expressa e domina. Assim aqui se reúne algo em
    graus variados: o subjectivo e o objectivo, solenidade e alegria,
    severidade e ebriedade, o acadêmico e a "pintura"· de leigo", o

I   decorativo e o expressivo, classicismo e banalidade,. conduta



L
ALEMANHA

obsoleta e modemidàde, estilo e "hobby". Todos êsses con-
trastes não se compensam na arte de Goller, mas são mantidos
em .sua contraposição. Por longo tempo não se teve olhos para
uma tal arte, porque a geral direção visual era outra. Desde o
fim da guerra, os quadros de Goller apareciam com regularidade
nas exposições, mas, na maioria das vêzes, o público não repa-
rava nêles, pois não pertenciam ao capítulo que estava sendo
tratado. O próprio artista não fazia nada para obter publici-
dade; ao contrário, tudo fazia para evitá-la. Só agora e repen-
tinamente a situação se modificou, e não porque se tenha modi-
ficado a maneira de ver, devido à "pop-art". De súbito a atua-
lidade foi levada noutra direção, onde se defrontou inopinada-
mente com o embaraçante fenômeno Bruno Goller. Galerias,
inclusive de fora da Alemanha, expõem os seus quadros; nota-
damente galerias, cujas atividades são devotadas aos artistas
maIS Jovens. Goller está longe de ser um "pop-artist"; mas a
nova maneira de ver obriga-o a aparecer repentinamente à luz
da ribalta, de que se afastara tôda a sua vida.
                                             Werner Schmalenbach


PINTURA

GOLLER, Bruno (1901)

·1.   Armário de Roupas, 1947. 85 x 65. CoI. Sra. Schmitz-Boklenberg,
      Dusseldorf.
 2.   O Relojoeiro, 1949. 110 x 110. Col. Director Nakatemus e Sra.,
      Dusseldorf.
 3.   Moinho de Café, 1949. 75 x 60. Col. Dr. O. H. Muller, Oberkassel
      Bonn.
 4.   Rapariga com Cabelo Vermelho, 1951. 100 x 70. Col. Sra. T.
      Schuster, Dusseldorf.
 5.   Grande Vitrina, 1953. 160 x 116. Colo Schwabenbrau, Dusseldorf.
 6.   Chapéu e Gato, 1953. 110 x 110. Col. Engenheiro Joseph Ringel,
      Lank
 7.   Duas Mulheres, 1953. 160 x 116.

                                                                   62
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     8.     Natureza Morta com Rosa, 1954. 90 x 90. Museu de Arte, Dus-
            seldorf.
    10.     Duas Mulheres, 1955. 170 x 140. Colo particular.
    11.     O Número 4,1956. 80 x 80.
    12.     A Orelha Grande, 1956. 160 x 105. Col. particular.
    13.     Quatro Mulheres, 1956. 200 x 115. Col. particular.
    14.     Rapariga Deitada, 1957. 100 x 100.
    15.     Quatro Formas Brancas, 1957. 145 x 135. Col. particular.
    16.     Madeiras, 1957. 120 x 55.
    17.     Cabeças de Mulher, 1957. 100 x 100.
    18.     Natureza Morta, 1957. 80 x 80.
    19.     Duas Cabeças de Mulher, 1958. 55 x 120.
    20.     O Espelho, 1961. 150 x 80. Colo Rudolf Zwirner, Colônia.
    21.     Tira Branca, 1961. 120 x 80 Colo particular.
    22.     Mulher de Pé, 1961. 200 x 125. Colo particular.
    23.     Nu de Mulher, 1961. 160 x 105.
    23.    a Duas Taças Brancas, 1961. 150 x 80.
    24.     Retrato de Mulher, 1962. 110 x 135.
    25.     O Gato, 1962. 190 x 120.
    26.     Mulher no Espelho, 1962. 60 x 80. Col. particular.
    27 .    Natureza Morta com Frutas, 1962. 120 x 60.
    28.     Natureza Morta com o Quatro, 1962. 120 x 65.
    29.     Retrato de Mulher, 1962. 100 x 100. Colo particular.
    30.     Nu, busto, 1962. 150 x 80.
    31.     Duas Mulheres sob Fundo Prêto, 1963. 160 x 130. Col. partieular.
    32.     Nu de Mulher, 1963. 170 x 140. Colo particular.
    33.     Chapéu com Véu, 1964. 170 x 140. Col. particular
    34.     Retrato de Mulher, 1964. 180 x 130.
    35.     Mulher com Laço, 1965. 130 x 110. Col. particular.


    TRIER, Hann (1915)

    36.     Vibração I, 1956. Têmpera sôbre tela, 130 x 81. Museu Hamburgo.
    37.     Separação, 1956. Têmpera sôbre tela, 97 x 146. Museu Wallraf-
            Richartz, Colônia.
    38.     "Seguirya", 1957. 97 x 116. Col. Eberhard Seel, Be11im.
    39.     "Soledad", 1958. 130 x 81. Col. Chrlstoph Scheibler, Colônia.
    40.     Pombal lI, 1959. 162 x 130. Galeria "Dar Spiegel", Colônia.
    ·U.     Para dois Pincéis sôbre Verde, 1959. 130 x 114.
    42.     Soleares, 1959. 114 x 130. Col. Bernhard Minetti, Berlim..
    43.     Ambidestro i, 1959. 195 x 114. Galeria "Der Spiegel", Úolônia.
v
r   '4.     Andante, 1959. 130 x 146. Museu Estadual, Hannover.




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ALEMANHA

45.   O Outono, 1960. 130 x 162. Galeria "Der Spiegel", Colônia.
46.   Noturno. 1960. 116 x 81. Ministério da Cultura, Dusseldorf.
47.   Correnteza, 1960. 97 x 146. Colo Eberbal'd Seel, Berlim.
48.   Dança Macabra, 1961. Têmpera sôbre tela, 130 x 162. Galeria "Der
      Spiegel", Colônia.
49.   A Queda, 1961. Têmpera sôbre tela, 130 x 97.
50.   O Dia Quieto, 1961. 130 x 97. Galeria Otto Stangl, Munique.
61.   Vento Noturno, 1961. 130 x 114. Galeria Otto Stangl, Munique.
62.   "Saeta", 1962. 195 x 130. Galeria "Der Spiegel", Colônia.
63.   Para Berninl, ] 962. 13J1 x 162. Galeria "Der Spiegel", Colônia.'
54.   "Funfter Tatort" (quinto lugar do crime), 1963. 114 x 130. CoI.
      particular.
55.   De Comum Ação com Vermelho, 1963. 130 x 195.
66.   Monumento de Pássaro para Max Ernst, 1963. 130 x 162. Galeria
      "Der Spiegel".. Colônia.
67.   Caranguejo, 1963. 130 x 97. Galeria "Der Spiegel", Colônia.
68.   Caminho de Fuga, 1963. Técnica mista, 195 x 295. Galeria "Der
      Spiege!", Colônia.
59.   De Maneira Veneziana, 1964. Têmpera sôbre tela. 130 x 162. Ga-
      leria Otto Stangl, Munique.
60.   ldolo, 1964. 130 x 114. Co1. particular.
61.   Falena, 1964. 97 x 130.
62.   "Mihrab", 1965. Têmpera sôbre tela, 195 x 130.
63.   "RocaiIIe", 1965. Têmpera sôbre tela, 130 x 162. Galeria Otto
      Stangl, Munique.
64.   "Chinoiserie", 1965. Têmpera sôbre tela, 130 x 162. Galeria Otto
      Stangl, Munique.
65.   Malik, 1965. 130 x 97.
66.   Malik 1965. 130 x 97.

GRAVURA



TRIER, Hann (1915)

 1. Fazer Malha, 1955. 5 fôlhas. 19,3 x 12,5.
 2. Ampliamento, 1957. 25 x 49,5.
 3. Veneziana, 1957. 31,5 x 15,5.
 4. Com Dois Pincéis, 1957. 29,5 x 89.
 5. "Sôbre o gradual conceber de idéias durante o discurso" (Heinricb
    Kleist), 1958. 6 fôlhas. 23,5 x 23,5.

                                                                    64
ALEMANHA

     6. Ascendendo, 1959. 68,5 x 39,5.
     7. Redemoinho, 1959. 58,5 x 39,5.
     8. Correndo, 1959. 53,5 x 37,5.
     9. "Passe pelo Espelho", 1959. 23,6 x 23,5.
    10. "Passe peJo Espelho", 1959. 23,5 x 23,5.
    11. Escorpião, 1961. 50,5 x 31,5.
    12. Vespa, 1961. 50,5 x 31,5.
    13. "Água-forte Dusseldorf", 1962. 29,6 x 39.
    14. "Água-forte Colônia", 1963. 37,5 x 25,5.
    15. "Elogio à mão" (Henri Focillon), 1963. 4 fôlhas, 31,5 x 15,5 e
        37,5 x 24,5.
    16. Eixo, 1964. 53,5 x 37,S.
    17. "Água-forte Documenta", 1964. 58,5 x 39,5.




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ANTILHAS HOLANDESAS




                          ,




  Exposição organizada pelo BUREAU CULTUUR
  EN OPVOEDING. NEDERLANDSE ANTILLEN,
                    Willemstad.
ANTILHAS HOLANDESAS

    PINTURA

    ENGELS, Christiaan Joseph Hendrikus (1907)

    Guache

     1.   .o Metal Terrestre. 70 x 90.
     2.   A Forma é uma Terra. 70 x 90.
     3.   Crânio Al'tificial. 70 x 90.
     4.   Animal Deitado sôbre a Terra. 70 x 90.
     5.   Animal no Ar. 70 x 90.
     6.   Cavalo de Tiro. 70 x 90.
     7.   Animal em Linhas. 70 x 90.
     8.   A Superfície do Homem. 70 x 90.
     9.   Amedrontar. 70 x 90.
    10.   O Grupo Dançante. 70 x 90.
    11.   Deus dos Bosques. 70 x 90.
    12.   O Rei. 70 x 90.
    13.   Perto do Rei. 70 x 90.
    14.   Máscara das Senhoras. 70 x 90.
    15.   ídolo. 70 x 90.
    16.   Do Pássaro e do Rosto. 70 x 90.
    17.   Animsl na Borda da Floresta. 70 x 90.
    18.   Sem Corpo. 70 x 90.
    19.   O Mascarado Aparece. 70 x 90.
    20.   Homem com Plumas. 70 x 90.

    HENDERIKSE, Jan (1937)

    21.   Mostruário I, 1965. 61 x 61 x 61.
    22.   Mostruário 11, 1965. 61 x 61 x 61.
    23.   4 x •. 122 x 122.

    DESENHO

    DIELEMAN, Wim C. (1927)

    1 -   20.   Desenhos.
!
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ARGENTINA




 Exposição organjzada pela DIRECCIÓN GENERAL DE
   RELACIONES CULTURALES;""MINISTERIO DE
        RELACIONES EXTERIORES Y CULTO,
                      Buenos Aires
ARGENTINA

PINTURA

MAC ENTYRE, Eduardo A. (1929)

1.    Pintura   Geradora,   1964.   160   lt 77.
2.    Pintura   Geradora,   1965.   100   x   100.
3.    Pintura   Geradora,   1965.   140   x   170.
4.    Pintura   Geradora,   1965.   120   x   120.
5.    Pintura   Geradora,   1965.   110   x   1$0.


MAZA, Fernando (1936)

Técnica. mista


 6.   São Genaro I, 1963. 2U x 176.
 7.   São Genaro lI, 1963. 274 x 176.
 8.   Quadro Gato, 1963. 228 x 152.
 9.   Estrada de Ferro I, 1965. 180 x 285.
10.   Estrada de Ferro lI, 1965. 200 x 140.


POLESELLO, Rogelio (1939)

Técnica. mista


11.   Lado A, 1965. 195 x 260.
12.   Caleidosc6pio, 1965. 195 x 260.
13.   Vasilha Imperfeita, 1965. 195 x 260.
14.   Caixa tl'nica, 1965. 162 x 172.
15.   Empacotando, 1965. 162 X 172.


SILVA, Carlos (1930)

16.   "Tholus", 1964. 160 x 160.
17.   "Percussio", 1964. 160 x 160.
18.   "Rei Natura", 1964. 160 x 210.
19.   "Dyktion", 1964. 160 x 80.
20.   "Hannos", 1964. 160 x 31.
ÁRGENTINA

    VIDAL, Miguel Àngei (i928)
    21.   Pintura   Geradora,   1964.   120   x 12d.
    22.   Pintura   Geradora,   1964.   100   x 100.
    23.   Pintura   Geradora,   1965.   115   x 115.
    24.   Pintura   Geradora,   1965.   100   x 100.
    25.   Pintura   Geradora,   1966.   200   x 200.

    ESCULTURA
    BRIZZI, Ary (1930)

     1.   Construção a Partir de Dois Arcos de Circunferência, 1963. Alumínio
          anodizado, 70 x 70 x 60 •
•    2.   Coluna n.o 3. Bronze, 100 x 30.
     3.   Coluna n.O 4. Bronze e acrilico, 92 x 29 x 29.
     4.   Núcleo. Acrilico, 60 x 60 x 30.
     6.   Expansão. Acrflico, 60 x 60.




                                                                          70
AUSTRÁLIA




L-..
AUSTRÁLIA

SALA ESPECIAL

                MAXIMILIANO FEUERRING

     Feuerring é muito disciplinado como homem e artista.
Produto de nosso tempo, está imbuído no interêsse urgente pelo
nôvo, novas f6rmulas, novas soluções, novas técnicas, novas
aplicações de materiais de tôda espécie - para exprimir emoções
jamais expressadas.
     A ordem e o senso da tradição de um lado, e a curiosidade
do intelectual de outro, podem ser encarados como fatôres deter-
minantes do desenvolvimento artístico de Feuerring. Seu aper-
feiçoamento é gradativo e o progresso, certo; poucas vêzes sente-se
perdido, excitado, ou sofrendo recuos. Os surpreendentes e fas-
cinantes climax estão ainda cheios de calma dignidade.
     Seria errado, entretanto, presumir que a arte de Feuerring,
tecnicamente brilhante e nobre, seja puramente intelectual. Ao
contrário, suas pinturas expressam bem uma indestrutível vita-
lidade e otimismo que floresce, apesar de um background de
humilhação, tragédia e desilusão, sofridas no ano passado. l!: a
conquista do passado e presente que o mantém jovem e enérgico.
     A côr foi o elemento dominante das pinturas de Feuerring.
Seu forte sentido de côr foi notado em Paris, em 1928, por crí-
ticos como M. Vanderpyl, que diz "usa a paleta como um vir-
tuoso ... ". O colorido permite acompanhar seu progresso e suas
modulações. Tomando em consideração apenas a última década
da criação, desde 1956, Feuerring mudou de brilhante espectro
de côres primárias a um completo monocromatismo violeta, tra-
zendo essa difícil côr aos pináculos de uma exploração versátil.
Mais tarde começou a pintar "alla prima", comprimindo linhas
de tinta, terminando a saturação da côr, que não é pintura, pois
toma-se luz encandecente. Do violeta e laranja, passou para a
tríade dos azuis frios, cromo-6xido e verde Windser, visando
a obter resultados cálidos. Tenta, depois, combinar valores de
escultura e pintura na mesma superfície, usando concreto e
                                                                72
I                                                     AUSTRÁLIA


I   faixas de masonite, conseguindo assim, a mais forte textura pos-
    sível e formações de superfície. Em 1962 renunciou às alusões
    e processos esculturais e retornou à superfície plana, tendo feito
    descobertas interessantes ao misturar sua pr6pria côr prêta: des-
    cobriu poder construir espaço na pintura por diferentes aplica-
    ções de prêto, criando o prêto que é espaço. Para seu nôvo tra-
    balho, voltou a confiar inteiramente em sua paleta de rica tex- .
    tura, tal como nos trabalhos apresentados nesta coleção. Usando
    formas e côres definidas e acidentais, atingiu outra vez nova
    espécie de mistério.
          Até agora não há melhor modo de exprimir o que Feuerring
    representa do que suas pr6prias palavras: "Meus quadros refletem
    uma busca contínua de problemas a resolver, de conflitos a com-
    bater problemas de origem espiritual ou emocional". Uma vez
    solucionados, Feuerring "inclina-se a voltar a nôvo problema,
    o que explica suas várias mutações". Mas há um encadeamento
    comum: a luta contínua para integrar· o conhecido e o desco-
    I'Ihecido, o incompleto e o completo em unidade orgânica ..
         A procura da sobrevivência éo tema principal e Feuerring
    aborda-o sob vários ângulos. Encontramo-las nos arquétipos de
    "Procriadores" e "Figura na Paisagem". SãIP'<colocados como
    se o tempo não existisse para êles, como se não os afetasse. Á
    mesma categoria pertencem "Barbaresque", "Três Figuras",
    "Voodoo" e "Progenitor". No último, nôvo elemento é intro-
    duzido: planos que avançam e recuam da mesma faixa preta;
    dando a ilusão de tornar-se pr6xima uma distância infinita. Isto
    estará mais acentuado em "Conflito". Uma forma orgânica,
    quase cancerosa, simbolizando desordem, é interceptada pela
    ordem estabelecida dos planos, que ainda é tênue e não se pode
    ter certeza de que os níveis pertençam ao primeiro ou ao segundo
    plano - um contínuo movimento do espaço. Nos "Nus", o
    problema vai tão longe que a forma concreta do nu será subs-
    tituída pela mesma figuração em vazio negro. Da combinação
    de distância e proximidade, de passado e presente, surge um
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  • 15. o produto e o prêmio "Concebida em têrmos de produção em sêrie, trata-se de uma poltrona desmontável, com um número reduzido de elementos padronizados compondo sua estrutura, estrutura esta perfeitamen1e visível e devassável. O sistema de fixação das peças componentes é simples e seguro. Destaque-se tambem a propriedade da utilização do fio de "nylon" como sustentação e molejo do assento e do encôsto, cujas almofadas iguais, de espuma de borracha revestida de plástico (e fixadas por dois cintos de couro), podem, por essa razão, ser bastante reduzidas em sua espessura. Isto quanto ao aspecto construtivo. Quanto aos aspectos funcionais, caracterizam-na o confôrto, a leveza e a facilidade de limpeza e conservação. Seu valor estético advem principalmente da estrutura aberta, clara, da unidade entre o externo e o interno, da fidelidade à natureza dos materiais e de sua adequada coordenação." Laudo Crítico da Comissão Julgadora do Prêmio Roberto Simonsen, para Desenho Industrial, 1964. c- MC MOBILIA RIo: Rua dos JangadeIros, 6-A (Pça. General Osôrio) Ipanema _ tel. 27_6590 São Paulo: Pç~. Fr~n~lin Roosevelt. 134 - tel. 36-6004 Av. Vieira de Carvalho, 191 - tel. 33-4700 Belo Horizonte: Rua da Bahia, 1182 - lei. 4-2705 CONTEMPORANEA Curitiba:. Travessa Jesuíno Marcondes. 40 - leI. 4-47H3 Belém: Av. Governador José Malcher, 1665 - tel. 9930
  • 16. ATRIUM galeria e livraria ltda. RESTAURAÇÃO, PRESERVAÇÃO DE QUADROS E DESENHOS EXPOSIÇÕES Setembro - 2 a 15 AUBERY BEAULIEU 16 a 30 NELSON LEIRNER Outubro -- 1 a 16 ALDEMIR MARTINS 18 a 31 ORLANDO TERRY NO ACERVO Diego de Rivera Bandeira Carlos Bastos Volpi Portinari Clóvis Graciano Segal Di Cavalcanti Pancetti Caribe da Rocha Anita M alfati Balloni Rebolo Dianira Rua São Luís, 258 - Conjunto Zarvos - Tel.: 34-5749
  • 17. UM ASSENTO OCUPADO ~ara nós um passageiro não representa simplesmente um assento ocupado E multo mais que Isso É a verdadeira razão da nossa existência E é sóbre êle que está baseada toda nossa atividade Nosso objetivo é proporcionar à V. 5a. nossa tradicional gentileza e cortesia e";' qualquer momento e em qualquer lugar.· • Em nossas agências V. Sa. podera: obter qualquer informa • . ção que necessite da cidade onde queira desembarcar. VARIG----..l> OUi- >
  • 18.
  • 19.
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  • 21. VIII BIENAL DE SÃO PAULO FUNDAÇÃO BIENAL DE S. PAULO CATÁLOGO SOB O PATROC1NIO DO GOVIllRNO D9 ESTADO DE S. PAULO E SOB OS AUSPiCIOS DA PREFEITURA DO MUNICiPIO DE S. PAULO, Secretaria da Educação e Cultura. (Lei N.O 4.818, de 21·11·1955) L ..
  • 22. .
  • 23. FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO PRESIDENTES DE HONRA Sua Excelência o Senhor Marechal Humberto de Alencar Castello Branco Presidente da República Sua Excelência o Senhor Adhemar Pereira de Barros Governador do Estado de São Paulo Sua Excelência o Senhor José Vicente de Faria Lima Prefeito Municipal de São Paulo COMISSÃO DE HONRA Sua Excia. o Sr. José Maria Alkimin Vice-Presidente da República Sua Excia. o Sr. Auro Soares de Moura Andrade Presidente do Congresso Nacional Sua Excia. o Sr. Bilac Pinto Presidente da Câmara dos Deputados Sua Excia. o Sr. Milton Campos Ministro da Justiça Sua Excia. o Sr. Vasco T. Leitão da Cunha Ministro das Relações Exteriores Sua Excia. o Sr. Octávio Gouvêa de Bulhões Ministro da Fazenda Sua Excia. o Sr. Flávio Suplicy de Lacerda Ministro da Educação
  • 24. Sua Excia. o Sr. Marechal Juarez Távora Ministro da Viação e Obras Públicas Sua Excia. o Sr. Theodore Hewitson Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da África do Sul Sua Excia. a Sr. Gebhard Seelas Embaixador da Alemanha Sua Excia. a Sr. Carlos Alberto Fernandez Embaixador da Argentina Sua Excia. a Sr. R. B. Hadgsan Encarregado de Negócios da Austrália Sua Excia. a Sr. Albin Lennkh Embaixador da Áustria Sua Excia. a Sr. Paul Bihin Embaixador da Bélgica Sua Excia. a Sr. W álter Galinda Embaixador da Bolívia Sua Excia. o Sr. Jordan Stefanov Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da Bulgária Sua Excia. o Sr. Paul Beaulieu Embaixador do Canadá Sua Excia. o Sr. Hector Carrea L. Embaixador do Chile 6
  • 25. Sua Excía. a Sr. Shao-Chang Hsu Embaixador da China Sua Excia. o Sr. Enrique Cahallero Embaixador da Colômbia Sua Excia. o Sr. Tong Jin Park Embaixador da Coréia Sua Excia. a Sr. Helmuth Móller Embaixador da Dinamarca Sua Excia. o Sr. Jaime Alha Embaixador da Espanha Sua Excia. o Sr. Lincoln Gordon Embaixador dos Estados Unidos da América Sua Excia. o Sr. Heikki Leppa Embaixador da Finlândia Sua Excia. a Sr. Pierre Sehilleau Embaixador da França Sua Excia. Sir Leslie Fry Embaixador da Grã-Bretanha Sua Excia. o Sr. Marias Zafiriou Embaixador da Grécia Sua Excia. o Sr. Coronel José Arturo Gonzáles Estrada Embaixador da Guatemala Sua Excia. o Sr. Edner Brutus Embaixador do Haiti
  • 26. Sua Excia. o Sr. Gusztáv Droppa Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da Hungria Sua Excia. o Sr. Vicente Herbert Coelho Embaixador da lndia Sua Excia. o Sr. Yossef Nahmias Embaixador de Israel Sua Excia. o Sr. Eug~nio Prato Embaixador da Itália Sua Excia. o Sr. Ranko Zec Embaixador da Iugoslávia Sua Excia. o Sr. Keiichi Tatsuke Embaixador do Japão Sua Excia. o Sr. Afonso Toledo Bandeira de Mello Cônsul Geral do GrãO"Ducado do Luxemburgo Sua Excia. o Sr. Vicente Sanchez Gavito Embaixador do México Sua Excia. o Sr. ]ustino Sans6n Balladares Embaixador da Nicarágua Sua Excia. o Sr. Knut Thommessen Embaixador da Noruega Sua Excia. E. J.o Barão Lewe van Aduard Embaixador dos Países BaiX~s- Sua Excia. o Sr. Gustavo A. Mendez V. Embaixador do Panamá 8
  • 27. Sua Excia. o Sr. Syed Maqbul Murshed Embaixador do Paquistão Sua Excia. o Sr. Raul Pena Embaixador do Paraguai Sua Excia. o Sr. César Elejalde-Chopitea Embaixador do Peru Sua Excia. o Sr. Aleksander Kraiewski Embaixador da Polônia Sua Excia. o Sr. 10ão de Deus Ramos Embaixador de Portugal Sua Excia. o Sr. lihad Haouache Embaixador da República Árabe da Síria Sua Excia. o Sr. Henri Plerte Arphang Senghor Embaixador do Senegal Sua Excia. o Sr. lens Malling Embaixador da Suécia Sua Excia. o Sr. André Dominicé Embaixador da Suíça Sua Excia. o Sr. Ladislav Kocman Embaixador da Tchecoslováquia Sua Excia. o Sr. Andrei A. Fomin Embaixador da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Sua Excia. o Sr. Felipe Amorim Sánchez Embaixador do Uruguai
  • 28. Sua Excia. o Sr. Laudo Natel Vice-Governador do Estado de São Paulo Sua Excia. o Sr. Francisco Franco Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo Sua Excia. o Sr. Euclides Cust6dio de Lima Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo Sua Excia. o Sr. José Romeu Ferraz Presidente do Tribunal de Contas de São Paulo Sua Magcia. o Sr. Pedro Calmon Reitor da Universidade do Brasil Sua Magcia. o Sr. Luís Ant6nio da Gama e Silva Reitor da Universidade de São Paulo Sua Excia. o Sr. Paulo Estêvão Berredo Carneiro Chefe da Delegação do Brasil junto à UNESCO Sua Excia. o Sr. Everaldo Dayrell de Lima Chefe do Departamento Cultural e de Informações do Ministério das Relações Exteriores Sua Excia~ o Sr. Ernesto Leme Secretário de Estado dos Negócios da Justiça Sua Excia. o Sr. José Adolpho da Silva Gordo ~ecretário de Estado dos Negócios da Fazenda Sua Excia. o Sr. Arnaldo dos Santos Cerdeira Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura 10
  • 29. Sua Excia. o Sr. Pelerson Soares Penído Secretário de Estado dos Negócios dos Serviços e Obras Públicas Sua Excía. o Sr. José Carlos de Ataliba Nogueira Secretário de Estado dos Negócios da Educação Sua Excía. o Sr. Cantídio Nogueira Sampaio Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública Sua Excia. o Sr. Juvenal Rodrigues de Moraes Secretário de Estado dos Negócios do Govêmo Sua Excia. o Sr. Benedito Matarazo Secretário de Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio . Sua Excia. o Sr. José Francisco Archimedes Lamoglia Secretário de Estado dos Negócios da Saúde Sua Excia. o Sr. Dagoberto Salles Filho Secretário de Estado dos Negócios de Transportes Sua Excia. o Sr. Humberto Reis Costa Secretário de Estado dos Negócios de Economia e Planejamento Sua Excia. o Sr. José Blota Júnior Secretário de Estado dos Negócios de Turismo Sua Excia. o Sr. Coronel Delfin Cerqueira Neves Chefe da Casa Militar do Govêmo do Estado de São Paulo Sua Excia. o Sr. Adelávio S. de Azevedo Chefe da Casa Civil do Govêmo do Estado de São Paulo
  • 30. Sua Excia. o Sr. Luís de Moraes Barros Presidente do Banco do Brasil Sua Excia. o Sr. Luís Augusto de Mattos Presidente do Banco do Estado de São Paulo Sua Excia. o Sr. Leôncio Ferraz }tínior Vice-Prefeito Municipal de São Paulo Sua Excia. o Sr. Manoel de Figueredo Ferraz Presidente da Câmara Municipal de São Paulo Sua Excia. o Sr. Salim Sedek Secretário de Negócios Internos e Jurídicos da Prefeitura Muni- cipal de São Paulo Sua Excia. o Sr. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro Secretário de Finanças da Prefeitura Municipal de São Paulo Sua Excia. o Sr. José Meiches Secretário de Obras da Prefeitura Municipal de São Paulo Sua Excia. o Sr. Valéria Giuli Secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo Sua Excia. o Sr. Fauze Carlos Secretário de Higiene e Saúde da Prefeitura Municipal de São Paulo Sua Excia. o Sr. Elias COTT~a de Camargo Secretário de Abastecimento da Prefeitura Municipal de São Paulo 12
  • 31. Sua Excia. o Sr. Paulo Fradique Santana Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo Sr. Geraldo 08Waldo Quinsan Diretor Geral da Fazenda Nacional Sr. Euclides Parente de Miranda Gerente da Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil Sr. Rossini Gonçalves Maranhão Diretor da Diretoria de Rendas Aduaneiras Sr. Aimone Summa Gerente Adjunto da Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil em São Paulo Sr. Epaminondas Moreira do Valle Inspetor da Alfândega do Rio de Janeiro Sr. Euclides Velasco Rondán Inspetor da. Alfândega de Santos Sr. Luís Osório Anchieta Chefe da Estação Aduaneira de Importação Aérea de São Paulo Sr. Plínio Colás Chefe do Cerimonial do Govêrno do Estado de São Paulo Sr. Austregésilo de Athayde Presidente da Academia Brasileira de Letras Sr. Arilteu Seixas Presidente da Academia Paulista de Letras
  • 32. Sr. Gustavo Capanema Presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Sr. Rodrigo de Mello Franco Diretor do Patrimônio Histórico li Artístico Nacional Sra. Barbosa lIeliodora Carneiro de Mendonça Diretora do Serviço Nacional do Teatro Sr. Simeão Leal Diretor do Serviço de Documentação do Ministério de Educa- ção e Cultura Sr. Adonias Aguiar Filho Diretor da Biblioteca Nacional Sra. lIeloísa Alberto Tôrres Presidente da Organização Nacional do Conselho. Internacional de Museus Sr. lcaro de Castro Mello Presidente do Instituto do.S Arquitetõs~~do Brasil. Sr. Alberto Rubens Botti Presidente do. Instituto do.S Arquitestos do Brasil - Secção. de São. Paulo Sra. Lúcia Comenale Pinto de Souza Presidente da Fundação Annando Alvares Penteado 14
  • 33. FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO DIRETORIA EXECUTIVA Francisco Matarazzo Sobrinho - Presidente Luís Lopes Coelho - Vice-Presidente João Leite Sobrinho - Secretário Ruy Lapetina - Tesoureiro Vasco Mariz, diretor representante do Govêrno Federal Pedro de Alcântara Marcondes Machado, diretor repre- sentante do Govêrno do Estado de São Paulo Mário Edgar Puci, diretor representante do Município de São Paulo CONSELHO CONSULTIVO Aldo Magnelli Antônio Sylvio Cunha Bueno Benedito José Soares de Melo Patti Erich Humberg Fernando Muniz· de - .Souza . - , Francisco Luís de Almeira Salles Hélio Rodrigues J. A. Cunha Lima João Fernando de Almeida Prado José de Aguiar Pupo José Humberto Aftonseca Justo Pinheiro da Fonseca Márcio Ribeiro Pôrlo Mário Dias Costa Oscar Landmann Oswaldo Arthur Bratke Oswaldo Silva Paulo Motta
  • 34. Saboto Magaldi Sebastião Almeida Prado Sampaio CONSELHO FISCAL Hércules Augusto Masson Mário Cappanari SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL Edgar Lopes Pinto tlio Cippolina José Vasques Bemardes SECRETÁRIA GERAL Diná Lopes Coelho VIII BIENAL DE SÃO PAULO ASSESSORIAS Artes Plásticas: Geraldo Ferraz Sérgio MiUiet Walter Zaninl Teatro: Aldo Calvo Saboto Magaldi Arquitetura: Oswaldo Corr8a Gonçalves Artes Gráficas: Jannar Maninho Ribeiro BIENAL DO TEATRO Organização do Serviço Nacional do Teatro Orientação de Agostinho Olavo 16
  • 35. BIENAL DO LIVRO Organização da Câmara Brasileira do Livro Orientação de Jannar Murtinho Ribeiro FESTIVAL DE CINEMA Organização da Fundação Cinemateca Brasileira Orientação de Paulo Emílio Salles Gomes e de Rudá de Andrade SERVIÇOS Secretaria Geral Viná Lopes Coelho Expediente . Irene Eunice Sabatini Instalação e Montagem D.C. Montagem do Brasil Danilo Di Prete Assistente de Arquitetura, Tea- tro e Artes Gráficas Estela Ferraz Pessoal e Prédio José Pim<3ntel Júnior Contabilidade Aurélio Villanova Corraz Arquivos Ernestina Cintra
  • 36. REGULAMENTO DA VIII BIENAL DE SÃO PAULO Para o B R A SI D CAPITULO I Denominação e Finalidades Art. 1 - A VIII Bienal de São Paulo, exposição interna- cional de arte organizada e dirigida pela Fundação Bienal de São Paulo, realizar-se-á de 4 de setembro a 28 de novembro de 1965, destinando-se a reunir trabalhos representativos da arte moderna. Art. 2 - O programa da VIII Bienal compreenderá: - Exposição de Artes Plásticas - Exposição de Artes Plásticas do Teatro - Exposição .Internacional de Arquitetura - Concurso de Escolas de Arquitetura - Exposição do Livro e das Artes Gráficas Exposição de Jóias Artísticas Brasileiras e quaisquer outras manifestações artísticas que a Bienal resolva promover. CAPtTULO 11 Exposição de Artes Plásticas Art. 3 - A Exposição de Artes Plásticas (pintura, desenho, gravura e escultura) compor-se-á de: a) representação brasileira; b) representação estrangeira; c) salas especiais; d) salas "hors concurs". 18
  • 37. DA REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA Art. 4 - Para participar da representação brasileira, deve- rá o artista cumprir as seguintes formalidades: I) Provar ser brasileiro ou residir no País há dois anos, no mínimo, no momento da inscrição. 11) Apresentar à Secretaria da Bienal, até o dia 5 de abril de 1965, ficha de inscrição, integralmente preenchida. a) O número de obras não poderá exceder a cinco, na~ secções de pintura e escultura, e a oito, nas de dese- nho e gravura. b) No ato da inscrição, receberão os artistas papeletas correspondentes aos trabalhos inscritos que, pre- enchidas com as mesmas informações constantes da ficha de inscrição, devem colar às costas dos tra- balhos. c) As declarações consiguadas nas papeletas não poderão ser posteriormente modificadas. d) As .inscrições poderão ser feitas pelo correio, em carta registrada, valendo a data do carimbo. 111) Fazer chegar até o dia 30 de abril de 1965, à sede da Bienal, os trabalhos inscritos, em perfeito estado de con- servação, convenientemente preparados para exposição (pintura com moldura, desenhos e gravuras com moldura e vidro). Artistas residentes no Rio de Janeiro enviarão suas obras, nas mesmas condições, ao Museu de Arte Moderna. Artistas brasileiros residentes no Exterior de- vem enviar seus trabalhos até 30 de março, devendo antes pedir instruções à Secretaria.
  • 38. IV) Encarregar-se das despesas de embalagem e do trans- porte, na entrega e na devolução dos trabalhos. A cargo da Bienal ficará a reembalagem para a devolução das obras. V) Retirar os trabalhos expostos até 30 dias após o encer- ramento da mostra. (Se os artistas o desejarem, a Secre- taria da Bienal providenciará a devolução, com frete a pagar, dos trabalhos pertencentes aos expositores não resi- dentes em São Paulo.) A Bienal não se responsabilizará pelos trabalhos não procurados no prazo assinalado, nem pelos que se extraviarem em trânsito. Art. 5. - Os trabalhos inscritos serão submetidos ao jul- gamento de Comissão de Seleção, composta de cinco membros, eleitos pelos artistas inscritos que tiverem trabalho aceito em, pelo menos, uma das bienais anteriores. Ao fazer sua inscrição, o artista com direito a voto indicará cinco nomes, de críticos de arte ou artistas, em impresso adequado fornecido pela Secretaria da Bienal, colocando-o depois em urna fechada, que será aberta no dia da apuração. § 1.0 - O artista eleito para a Comissão de Seleção, com trabalhos inscritos, optará pela sua participação na Comissão ou na Bienal. Se se resolver pela Comissão, seus trabalhos aceitos serão considerados "hors concours". § 2.° - Nos casos de vaga, renúncia ou impedimento, será 'convocado para a Comissão, sucessivamente, o mais votado. § 3.° - Os artistas que tiverem obtido prêmios regula- mentares em qualquer bienal estão isentos da apresentação de seus trabalhos à Comissão de Seleção, devendo entregá-los à Secretaria até 1.0 de junho de 1965. 20
  • 39. DAS SALAS ESPECIAIS E "HORS CONCOURS" Art. 6 - As salas especiais e "hors concours" destinam-se a documentar as atividades artísticas de importância histórica ou atual, no País e no Exterior. Parágrafo único - A Bienal pode sugerir, e o País par- ticipante pode propor, nomes de artistas vivos que mereçam ser destacados em salas especiais, ou, quando falecidos, _em salas "hors concours". DOS PRE~MIOS E DO JÚRI INTERNACIONAL DE PREMIAÇÃO Art. 7 - São os seguintes os prêmios instituídos para a Exposição de Artes Plásticas: I) "Prêmio Bienal de São Paulo", constituído por grande medalha de ouro, ao artista nacional ou estrangeiro, ins- crito em qualquer categoria, que obtiver pelo menos 9/10 dos votos do Júri Internacional. 11) Medalhas de ouro serão outorgadas: - ao melhor pintor estrangeiro - ao melhor pintor nacional - ao m~lhor escultor estrangeiro - ao melhor escultor nacional - ao melhor gravador estrangeiro - ao melhor gravador nacional - ao melhor desenhista estrangeiro ao melhor desenhista nacional - à melhor pesquisa de arte ("Prêmio Prefeitura de São Paulo") - à melhor obra de arte aplicada
  • 40. ("Prêmio Prefeitura de São Paulo") Art. 8 - Dotações governamentais e particulares consti- tuirão fundo para aquisição de obras de arte, que devem ser escolhidas pelo Júri Internacional de Premiação. A Diretoria Executiva da Fundação indicará as importâncias destinadas às aquisições de obras nacionais e de estrangeiras, que integrarão o acervo de instituições culturais de fins não lucrativos, ou da própria Fundação. Art. 9 - A Diretoria Executiva determinará a forma da composição do Júri Internacional de Premiação, devendo inte- grá-lo críticos de arte estrangeiros e nacionais. Art. 10 - O Júri Internacional de Premiação deverá reunir- -se cinco dias antes da abertura do certame. Art. 11 - A artistas premiados na VII Bienal não podem ser atribuídas láureas· iguais; suas obras, porém, podem ser indicadas para aquisição. CAPíTULO III Exposição de Artes Plá~icas do Teatro Art. 12 - A Exposição de Artes Plásticas do Teatro com- preenderá as seguintes secções: a) de Arquitetura, que constará especialmente de dese- nhos, fotografias ou maquetas de casas de espetáculos construídas ou em construção, ressaltando-se os· teatroS· e auditórios mais recentes (entre os quais os de tele- visão) , os teatros universitários e as reformas de teatros; 22
  • 41. b) de Cenografia e Indumentária, que constará especial- mente de "croquis" originais, gravuras, quadros (e, eventualmente, maquetas) e trajes originais, sendo admitidas somente as obras já realizadas; c) de Técnica Teatral, que constará especialmente de desenhos de máquinas teatrais, aparelhos, fotografias, projetos de palcos, estudos de acústica e iluminação, televisão, etc. Art. 13 - A Exposição de Artes Plásticas do Teatro cons- tituir-se-á de: a) representação estrangeira, espontâneamente oferecida pelos países participantes; b) representação brasileira, constando de obras ou de movimentos de arte brasileiros; c) salas especiais, com exposições de interêsse didático, solicitadas pela Bienal; d) salas "hors concours" de artistas nacionais e estran- geiros convidados pela Bienal. DA REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA Art. 14 - A representação brasileira será organizada pelo Serviço Nacional de Teatro. A participação dos artistas nacio- nais, ou de estrangeiros residentes no Brasil no mínimo há dQis anos, será solicitada; poderá, entretanto, o artista não convidado inscrever-se, até o dia 5 de abril de 1965, entregando seus tra- balhos até 30 de abril, para submetê-los à apreciação dos orga- nizadores, da qual dependerá a sua exibição.
  • 42. DOS ARTISTAS CONVIDADOS Art. 15 - Os artistas convidados deverão: a) enviar a primeira via da ficha de inscrição à Secretaria da Bienal, até 20 de abril de 1965; b) remeter os trabalhos, prontos para exibição,,, à sede da Bienal, até o dia 1.0 de junho de 1965, fazendo acom- panhar cada obra da outra via da ficha de inscrição. pMMIOS E JÚRI DE PREMIAÇÃO Art. 16 - Serão conferidos prêmios, constituídos por me- dalhas de ouro, aos artistas nacionais e estrangeiros. O Serviço Nacional do Teatro poderá iÍlstituir outros prêmios, divulgados oportunamente. Art. 17 - Prêmios e. distinções serão outorgados por um Júri Internacional especial, composto de -representantes oficiais das delegações estrangeiras e de .especialistas nacionais, con- vidados pela Diretoria da Bienal. CAPITULO IV Exposição Internacional de Arquitetura Art. 18 - A Exposição Internacional de Arquitetura apre- sentará: I) trabalhos de arquitetos, ou de equipe de arquitetos, rela- tivos a obras já conculidas; 11) trabalhos de alunos, ou de equipe de alunos de escolas de Arquitetura, oficiais ou oficialmente reconhecidas; 24
  • 43. IH) exposlçao, em salas especiais e "hors concours", de tra- balhos de arquiteto ou de arquitetos de reputação inter- nacional, especialmente convidados. Art. 19 - A seleção dos trabalhos de arquitetos será feita, em cada país, pelos Institutos de Arquitetos ou organizações similares, permitindo-se o máximo de três trabalhos por arqui- teto ou equipe. Art. 20 - A Fundação Bienal de São Paulo sugere que á seleção dos trabalhos de alunos de Escolas de Arquitetura seja feita por voto de estudantes e professôres, podendo cada escola apresentar um s6 trabalho. Art. 21 - Os arquitetos poderão enviar trabalhos visando à solução dos seguintes problemas: I) habitação individual lI) habitação coletiva 111) edifício para fins comerciais IV) edifício para fins industriais V) edifício para fins de ensino VI) edifício para fins de saúde (hospitais, casas maternais, centros de puericultura, etc.) VII) edifício para fins de recreação VIII) edifício para fins religiosos IX) planejamento para concentrações humanas determinadas X) problemas vários (inscrever-se-ão nesta categoria os tra- balhos que não se enquadrem nas anteriores). Art. 22 - O tema para alunos de escolas de Arquitetura é o seguinte: Projetar "centro esportivo" pata a realização de esportes usuais no país, permitindo a prática simultânea de quatro dêles,
  • 44. no mínimo; a capacidade será de 10.000 espectadores, aproxima- damente, para pelo menos um dos quatro esportes programados. A solução adotada deve ser justificada e determinada para um terreno existente, fisicamente localizado. Art. 23 - As organizações encarregadas da seleção dos tra- ballios de arquitetos e os responsáveis pela dos trabalhos de alunos deverão enviar à Secretaria da Bienal, até 20 de abril de 1965, a primeira via das fichas de inscrição, devidamente preenchidas. A segunda via acompanhará os traballios, que de- verão ser remetidos até 1.0 de junho de 1965 à Secretaria da Fundação. Art. 24 - Os traballios serão apresentados em um, dois ou no máximo três painéis de 2,40 m de largura por 1,20 m de altura. O traballio - constante de fotografias em branco e prêto, ou coloridas, ou de fotocópias de desenhos - deverá ser remetido já montado em chapas (papelão, metal, compensado leve ou material equivalente) de 0,80 m de largura por 0,6Ô m de altura cada uma, podendo assim atingir o máximo de dezoito chapas. 60 em 60 CID, 1-:-1:----11 • . ~-.8~O-e~m~~--~8nO~e~m~~--~8"0~em~~ 60 em 60 em Deverão constar das chapas os textos explicativos. No tra- ballio da escola, a primeira chapa, à esquerda e acima, deverá contei o nome da escola e do Estado a que pertence. DOS PR1!:MIOS E DO JÚRI DE PREMIAÇÃO Art. 25 - Serão atribuídos um diploma e até duas menções honrosas aos melliores traballios de arquitetos, ou de equipe, em 26
  • 45. cada categoria de problemas propostos. Os distinguidos com diploma concorrerão aos prêmios "Presidente da República", e "Bienal de São Paulo", constituídos, respectivamente, por medalh<.l de ouro e medalha de prata. Art. 26 - Os trabalhos de alunos, ou de equipe, concor- rerão aos prêmios "Governador do Estado· de São Paulo" e "Pre- feito do Município de São Paulo", constituídos, respectivamente, por medalha de ouro e medalha de prata. Art. 27 - Se fôr vencedora uma equipe, conferir-se-ão, além do prêmio, diplomas a cada um dos seus componentes. Art. 28 - Para atribuir os prêmios constituir-se-á um júri composto por cinco arquitetos, dois indicados pelo Instituto de Arquitetos do Brasil e três - um dos quais poderá ser estrangeiro - pela Fundação Bienal de São Paulo. Art. 29 - Os trabalhos expostos serão considerados doa- dos ao Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento de São Paulo, que poderá utilizá-los em exposições e publicações. CAPíTULO V Exposição do Livro e das Artes Gráficas Art. 30 - A Exposição do Livro e das Artes Gráficas reu- nirá as obras representativas da produção industrial livreira, nacional e estrangeira, atentando especialmente para os seguintes aspectos: apresentação gráfica, capas, ilustrações, desenhos, pa- ginação, encadernação, e outros elementos técnicos. Art. 31 - A exposição compor-se-á de:
  • 46. a) representação brasileira, com obras produzidas no pe- riodo de 30 de julho de 1963 a 31 de dezembro de 1964; b) representação estrangeira, com obras produzidas nos anos de 1963 e 1964. c) Em ambas as representações, serão admitidas obras completas de um ou mais autores, se concluídas até 31 de dezembro de 1964, mesmo quando iniciadas antes de 1963. Art. 32 - Poderão ser inscritos livros de tadas as catego- rias, sempre que não ofendam a moral pública, excluídas as pu- blicações de caráter meramente administrativo. Art. 33 - Para participar da representação brasileira, as firmas expositoras deverão cumprir as seguintes formalidades: a) fazer chegar suas inscrições à sede da Câmara Brasi- leira do Livro, à avo Ipiranga, 1.267, 10.0 andar, São Paulo, até o dia 15 de abril de 1965; b) enviar as obras à sede da Bienal até o dia 2 de julho de 1965, acompanhadas da segunda via do recibo de inscrição, fornecido p<'lla Câmara Brasileira do Livro; c) encarregar-se das despesas de transporte; d) remeter o material destinado à exposição, em perfeito estado e acompanhado de fichas, de 7 em de altura por 10,5 cm de largura, que relacionem as obras apre- sentadas. / Art. 34 - As fichas, leglvehnente preenchidas, devem con- ter as seguintes informações: 28
  • 47. - nome da obra - autoria - data de publicação - casa editôra Art. 35 - Não se permitem inscrições condicionais. Art. 36 - As obras inscritas serão objeto de seleção a ser feita por comissão constituída de dois membros designados.-pela Diretoria Executiva da Bienal e de três membros indicados pela Câmara Brasileira do Livro. Art. 37 - Serão concedidos prêmios honoríficos aos expo- sitores nacionais e estrangeiros. Art. 38 - Os prêmios serão outorgados por um Júri de Premiação, composto de dois membros indicados pela Câmara Brasileira do Livro e de três membros indicados pela Diretoria .. Executiva da Bienal, que poderá também convidar representantes estrangeiros.. Art. 39 - A Fundação Bienal de São Paulo sugere sejam doados pelos expositores, à sua biblioteca, os livros nacionais expoStos, cujo teor se relacione com as suas atividades artísticas. CAPITULO VI Exposição de Jóias Arttsticl18 Art. 40 - A Exposição de J6ias destina-se exclusivamente à artistas brasileiros, e a estrangeiros residentes no País no mí- nimo há dois anos. Art. 41 - Devem os artistas inscrever-se até 5 de abril de 1965, juntando à ficha de inscrição lista das peças a ser
  • 48. apresentadas, de número não superior a vinte, suas caracterís- ticas e preço. Art. 42 - Os trabalhos serão entregues à Secretaria nos dias 14, 15 e 16 de junho de 1965, para serem submetidos à Comissão de Seleção, escolhida pela Diretoria da Fundação Bienal de São Paulo. Art. 43 - Premiar-se-á o melhor conjunto de peças apre- sentado com medalha de ouro, conferida por Júri Internacional, de livre escolha da Diretoria da Fundação Bienal de São Paulo. CAPITULO VII Da Secção de Vendas Art. 44 - Tôda a aquisição de obras de arte expostas na VIII Bienal será realizada através de sua Secção de Vendas. Art. 45 - A Fundação Bienal de São Paulo cobrará a co- missão de 15%, deduzindo-a do preço marcado em cada obra de arte adquirida.. Listas de preço e Regulamento da Secção de Vendas estarão ao dispor do públicó. Art. 46 - B vedado ao expositor retirar da venda obra ins- crita para ser vendida, ou alterar seu preço. Art. 47 - Do pagamento das obras adquiridas serão dedu- zidas as taxas legais vigentes. CAPITULO VIII Disposições ~erais Art. 48 - As decisões das Comissões de Seleção e as dos vários Júris de Premiação são irrevogáveis, sendo a êstes facul- 30
  • 49. tado deixar de conferir prêmios, conceder ou deixar de conceder distinções honoríficas. Art. 49 - Embora tomando as cautelas necessárias, a Bienal não se responsabiliza por eventuais danos sofridos relos trabalhos enviados. Caberá ao artista segurar as obras contra quaisquer riscos, se o desejar. Art. 50 - A Fundação Bienal de São Paulo s6 aceitará trabalhos datados do ano de 1961 para diante, que não hajam sido apresentados em exposições públicas, organizadas no Brasil. Art. 51 - Se houver divergências de grafia nos nomes dos artistas, prevalecerá a constante da ficha de inscrição. Art. 52 - 11: vedado retirar quaisquer trabalhos antes do encerramento da exposição. Art. 53 - A montagem dos trabalhos da secção nacional fica a cargo exclusivo da Secretaria da Bienal, sendo proibida a entrada no recinto da exposição de quaisquer pessoas estranhas aos serviços de desembalagem, montagem e reembalagem. - Art. 54 - A assinatura da ficha de inscrição implica na aceitação das normas dêste Regulamento. Art. 55 - Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Executiva da Bienal de São Paulo. São Paulo. 21 de setembro de 1964 Francisco Matarazzo Sobrinho Presidente L
  • 50. Sob o patrocínio do GOVERNO DO ESTADO DE S. PAULO e sob os auspícios da PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO, Secretaria da Edu- cação e Cultura. (Lei D.o 4818, de 21-11-55) / 32
  • 51. REGULAMENTO DA VIII BIENAL DE SÃO PAULO PARA O EXTERIOR CAPíTULO I Denominação e Finalidades Art. 1 - A VIII Bienal de São Paulo, exposição interna- cional de arte organizada e dirigida pela Fundação Bienal de São Paulo, realizar-se-á de 4 de setembro a 28 de novembro de 1965, destinando-se a reunir trabalhos representantivos da arte moderna. Art. 2 - O programa da VIII Bienal compreenderá: - Exposição de Artes Plásticas - Exposição de Artes Plásticas do Teatro - Exposição Internacional de Arquitetura - Conçurso de Escolas de Arquitetura - Exposição do Livro e das Artes Gráficas - Exposição de J6ias de Artistas Brasileiros - e quaisquer outras manifestações artísticas que a Bienal " resolva promover. CAPITULO 11 Exposição de Artes Plásticas Art. 3 - A Exposição de Artes Plásticas (pintura, desenho, gravura e escultura) compor-se-á q~: a) representação brasileira; b) representação estrangeira;
  • 52. c) salas especiais; d) salas "hors concours". DA REPRESENTAÇÃO ESTRANGEIRA Art. 4 - A representação estrangeira será constituída pelas exposições dos países convidados e por exposições que a Bienal solicitar. ~ ParágrafoÍínico -:". Cada~aj~ é1esp()~sáv-elpor su~seleçíiÇl. Art. 5 - O Govêrno de cada país participante nomeará um Comissário, que será o único e exclusivo responsável perante a Bienal e a quem compete: a) Enviar à Secretaria da Bienal, até o dia 20 de abril de 1965, as fichas de inscrição dos -artistas;suás· notas biográficas;' -unia seleção· de fotografias,!U.lotadas no verso nome· dopaís,- autor:, título e data, dé~obras que serão expostas,para:docúmentação:e'própagáDda; lista de preÇos;:ê um· breve prefáció para: âpresentfl-Ias no catálogoc.geral d,o: êerta~. ,- - -- b) Enviar instruções minuciosas, se nãoqclser -conJiãi-o trabalho à Secretaria, sÔbre a realização técnica da exposição. c) Fornecer à Secretariada Biénal, até 15 dias antes do encerramento da exposição, instruções relativas ao re- émbarque: das obras.-Afalta de-inStruções; ate-o fe- chamento da VIII Bienal, para- o- reémbarque 'dásobras significa que elas retomarão ao país de origem, na sua totalidade, pelomesmó --pÔrto -por:q~e: entraram no Brasil. A devoluçãoparaoutrÓ _ destino-.ou por dife- 34
  • 53. rente pÔrto, e o desmembramento da exposição, devem ser previamente combinados com a Secretaria, não se responsabilizando a Bienal por despesas extraordiná- rias decorrentes de transporte e de providências ,aHan- degárias. Art. 6 - Os trabalhos devem 'estar convenientemente" con- dicionados para serem expostOs'( pinturascom~ 'nioldura;"dese- nhos e gravuras com moldUra; e' vidro). ,'QiIaíSqúer' despesas decorrentes do condicionamento' dos tràbalhos; fêitas'fip6sa sua chegada, serão atribuídas ao país' expositor." , " DAS SALAS ESPECIAIS E "HORS CONCOURS" Art. 7 - As salas especiais e "hors cOlicours" destinam-se a documentar as atividades artísticas de importância' histórica Ou atual, no país ou nO exterior. Parágrafo único - A Bienal podé sugerir; e o' pa~parti~ clpante pode "'propor, nomes de altistasvivos que ~eieçajn :set destacados em salas especiais, ou, quando falecidos; 'em ~ sâ1as "hors concours". DOS, PMMIOS E DO JÚRI INTERNACIONAL DE PREMIAÇÃO Art. 8 - São os seguintes os prêmios instituídos para a Exposição de Artes Plásticas: I. "Prêmio Prefeitura de São Paulo", constituído por grande medalha de oUro, ao artista,nacional ouestrailgefro, ins- crito em q!lalquer categoria, que obtiver, pelo menos 9110 dos votos do Júri Internacional.
  • 54. 11. Meda1has de ouro serão outorgadas: - ao melho pintor estrangeiro - ao melhor pintor nacional - ao melhor escultor estrangeiro - ao melhor escultor nacional - ao melhor gravador estrangeiro - áo melhor gravador nacional - ao melhor desenhista estrangeiro - ao melhor deSenhista nacional - à melhor pesquisa de arte ("Prêmio Prefeitura de São Paulo") à melhor obra de arte aplicada ("Prêmio Prefeitura de São Paulo") Art. 9 - Dotações governamentais e particulares consti- tuirão fundo para aquisição de obras de arte, que devem ser· escolhidas pelo Júri Internacional de Premiação. A Diretoria Executiva da Fundação indicará as importâncias destinadas às aquisições de obras nacionais e de estrangeiras, que integrarão o acervo de instituições culturais de fins não lucrativos; ou da pr6- pria Fundação. Art. 10 - A Diretoria Executiva determinará a forma da composição do Júri Internacional de Premiação, devendo integrá- -Ia críticos de arte presentes, credenciados pelos países partici- pantes, e representantes brasileiros. Art. 11 - O Júri Internacional de Premiação dev~á reu- nir-se cinco dias antes da abertura do certame. Art. 12 - A artistas premiados na VII Bienal não podem ser atribuídas láureas iguais; suas obras concorrem, porém, aos prêmios de aquisição. .
  • 55. CAP1TULO III Exposição de Artes Plásticas do Teatro Art. 13 - A Exposição de Artes Plásticas do Teatro com- preenderá as seguintes secções. a) de Arquitetura, que constará especialmente de dese- nhos, fotografias ou maquetas de casas de espetáculos construídas ou em construção, ressaltando-se os teatros e auditórios mais recentes (entre os quais os de tele- visão), os teatros universitários e as reformas de teatros; b) de Cenografia e Indumentária, que constará especial- mente de "croquis" originais, gravuras, quadros (e, -' eventualmente, maqueta e trajes originais), sendo ad- mitidas somente as obras já realizadas; c) de Técnica Teatral, que constará especialmente de de- senhos de máquinas teatrais, aparelhos, fotografias, pro- jetos de palcos, estudos de acústica e iluminação, tele- visão, etc. , Art. 14 - A Exposição de Artes Plásticas do Teatro cons- tituir-se-á de: a) representação estrangeira, espontâneamente oferecida pelos países participantes; b) representação brasileira, constando de obras ou de movimentos de arte brasileiros; c) salas especiais, com exposições de intcrêsse didático, solicitadas pela Bienal; d) salas "hors concours" de artistas nacionais e estran- geiros convidados pela Bienal.
  • 56. Art. 15 - Poderá o Govêrno do país participante nomear comissário especial para a Exposição de Artes Plásticas do Teatro, ou incumbir dêsse trabalho o comissário designado para a secção de Artes Plásticas. Art. 16 - Devem chegar à Secretaria da Bienal, até o dia 20 de abril de 1965, as fichas de inscrição da delegação, os nomes dos artistas participantes e suas notas biográficas, uma seleção de fotografias das obras que serão expostas (para documentação e propaganda), e um breve prefácio para apresentá-las no catá- logo geral do certame. ARTISTAS CONVIDADOS Art. 17 - Os artistas convidados deverão: a) enviar a primiera via da ficha de inscrição à Secre- taria da Bienal, até 20 de abril de 1965; . b) remeter· os trabalhos, prontos para ser apresentados, à sede da Bienal, até o dia 1.0 de junho de ·1965; fazendo acompanhar cada obra da .outra via da ficha de inscrição. PMMIOS E JÚRI DE PREMIAÇÃO Art. 18 - Serão conferidos prêmios, constituídos por me- dalhas de ouro, aos artistas nacionais e estrangeiros. O Serviço Nacional do Teatro poderá instituir outros prêmios, que serão divulgados oportunamente. Art. 19 - Prêmios e distinções serão outorgados por um Júri Internacional especial, composto de representantes oficiais das delegações estrangeiras e de especialistas nacionais, convi- dados pela Diretoria da Bienal. 38
  • 57. CAPíTULO IV Exposição InterlUlcional de Arquitetura Art. 20. - A Exposição Internacional de Arquitetura apre- sentará: I -'- trabálhós de arquitetos ou de equipe de arquitetos, com o máximo de três, relativos a obras já concluídas; 11 - trabalhos de alunos ou de equipe de alunos de Escolas de Arquitetura, oficiais ou oficialmente reconhecidas; 111 - exposição, em salas especiais e "hors concours", de tra- balhos de arquiteto ou de arquitetos de reputação inter- nacional, especialmente convidados. Art. 21 - A seleção dos trabalhos de arquitetos será feita, em cada país, pelos Institutos de Arquitetos ou organizações similares, I?ermitindo-se o máximo de três trabalhos por arquiteto ou equipe. Art. 22 .".. A Fundação Bienal de São Paulo sugere que. a seleção dos. trabalhos de alunos de Escolas de Arquitetura seja feita, em cada escola, por voto de estudantes e. professôres, podendo cada escola apresentar um só trabalho. Art. 23 - Os arquitetos poderão enviar trabalhos visando à solução dos seguintes problemas: I - habitação individual 11 - habitação coletiva IH - edifício para fins comerciais IV - edifício para fin{ industriais V - edifício para fins de ensino VI - edifício para fins de saúde (hospitais, casas maternais, centros de puericultura, etc.)
  • 58. VII - edifício para fins de recreação VIII - edifício para fins religiosos IX - planejamento para concentrações humanas determinadas X - problemas vários (inscrever-se-ão nesta categoria os tra- balhos que não se enquadrem nas anteriores). Art. 24 - O tema para alunos de Escolas de Arquitetura é o seguinte: Projetar "centro esportivo" para a realização de esportes usuais no país de onde provém o trabalho, permitindo a prática simultânea de pelo menos quatro dêles; a capaci- dade será de 10.000 espectadores, aproximadamente, para pelo menos um dos quatro esportes programados. A solução adotada deve ser justificada e determinada para um ter- reno existente, fisicamente localizado. Art. 25 - As organizações encarregadas da seleção dos tra- balhos de arquitetos e os responsáveis pelos trabalhos de alunos deverão enviar à Secretaria da Bienal, até 20 de abril de 1965, a primeira via das fichas de inscrição, devidamente preenchidas. A segunda via acompanhará os trabalhos, que deverão ser reme- tidos até 1.° de junho de 1965, devendo constar dos volumes os dizeres: Exposição Internacional de Arquitetura - Fundação Bienal de São Paulo - SÃO PAULO - BRASIL. Art. 26 - Os trabalhos serão apresentados em um, dois ou no máximo três painéis de 2,40 m de largura por 1,20 m de altura. O trabalho - constante de fotografias em branco e prêto, ou coloridas ou de fotocópias de desenhos - deverá ser remetido já montado em chapas (papelão, metal, compensado leve ou material equivalente) de 0,80 m de largura por 0,60 mde altura cada uma, podendo assim atingir o máximo de dezoito (18 ) chapas, seis em cada painel. 40
  • 59. 60 m 60 m 60 m 60 m 80 em 80 em 80 em Deverão constar das chapas textos explicativos, em portu- guês, ou espanhol, ou francês, ou inglês". Cada escola apre- sentará um s6 trabalho, podendo dispor de três painéis; a pri- meira chapa (60 x 80), à esquerda e em cima, deverá conter o nome da escola e do país a que pertence. DOS P~MIOS E DO JÚRI DE PREMIAÇÃO Art. 27 - Serão atribuídos um diploma e até duas men" ções honrosas aos melhores trabalhos de arquitetos, ou de equipe, em cada categoria de problemas propostos. Os distinguidos com diploma concorrerão aos prêmios "Presidente da República" e "Bienal de São Paulo", constituídos, respectivamente, por me- dalha de ouro e medalha de prata. Art. 28 - Os trabalhos de alunos, ou de equipe, concor- rerão aos prêmios "Governador do Estado de .São Paulo" e "Prefeito do Município de São Paulo", constituídos, respecti- vamente, por medalhas de ouro e medalha de prata. Art. 29 - Se fôr vencedora uma equipe, conferir-se-ão, além do prêmio, diplomas a cada um dos seus componentes. Art. 30 - Para atribuir os prêmios, constituir-se-á um júri composto por cinco arquitetos, dois indicados pelo Instituto de Arquitetos do Brasil e três - um dos quais poderá ser estran- geiro - pela Fundação Bienal de São Paulo. Art. 31 - Os trabalhos expostos serão considerados doados ao Instituto dos Arquitetos, Departamento de São Paulo, que poderá utilizá-los em exposições e publicações.
  • 60. CAPITULO V Exposição do Livro e das Artes Gráficas Art. 32 - A Exposição do Livro e das Artes Gráficas reu- nirá as obras representativas de produção industrial livreira, na- cional e estrangeira, atentando especialmente aos seguintes aspec- tos: apresentação gráfica, càpas, ilustraçÕes,· desenhos, pagina" ção, encadernação, e outros elementos técnicos. Art. 33 - A exposição compor-se-á de: a) representação brasileira, com obras produzidas no pe- ríodo de 30 de julho de 1963 a 31 de dezembro de 1964; b) representação estrangeira, com obras produzidas nos anos de 1963 e 1964; se concluídas até 31 de dezem- bro de 1964; serão admitidas obras completas ou em coleção de um ou mais autores, mesmo quando inicia- das antes de 1963. Art. 34 ..:.. São normas gerais para a representaçãoestran" geira: a) as obras que a integram serão selecionadas por enti- dades oficiais dos países participantes; b) as exposições enviadas oficialmente pelos países par- ticipantes poderão totalizar de 1 até 150 títulos; ex~ cluídas publicações de caráter meramente administra- tivo, e as ofensivas à moral pública. c) as inscrições de representações estrangeiras deverão chegar à Secretaria da Bienal até 20 de abril de 1965; 42
  • 61. Art. 35 - Serão concedidos prêmios honoríficos aos expo- sitores nacionais e estrangeiros. Art. 36 - Os prêmios serão outorgados por um Júri de Premiação composto de dois membros indicados pela Câmara Brasileira do Livro e de três membros indicados pela Diretoria Executiva da Bienal, que poderá também convidar represen- tantes estrangeiros para o integrarem. Art. 37 - A Fundação Biénal de São _ Paulo aceitaria fôs- sem doadas à sua Biblioteca as obras expostas, cujo teor se relacione com suas atividades artísticas. Se isso convier aos expositores, serão elas devolvidas pela Fundação, ou - ~e tive- rem sido entregues à Câmara Brasileira do Livro - deverão ser retiradas até 30 dias depois do encerramento do certame. CAPíTULO VI - Normas Gerais para T6das as Exposições Art.38 - Os trabalhos deverão chegar aos portos de San- tos ouà Estação Aérea de São Paulo até o dia 1.0 de junho, a fim de haver tempo suficiente para as operações alfandegárias; poderão ser enviados ao pôrto do Rio de Janeiro, se isso fôr imprescindível à participação do país convidado; devem ser remetidos todos de uma só vez, (inclusive catálogos especiais preparados pelos países), constituindo um único processo, des- tinados à "VIII Bienal de São Paulo", Fundação Bienal de São Paulo, Parque Ibirapuera, São Paulo, Brasil. Art. 39 - São de responsabilidade da Bienal as despesas de _transporte no Brasil; da- desembalagem e reembalagem das obras. •
  • 62. Art. 40 - Se as exposlçoes eXIgrrem instalações eSpeCIaIS, que deverão ser previamente combinadas com a Secretaria, as despesas suplementares correrão por conta do país expositor. Art. 41 - Não respeitadas as datas de chegada das infor- mações e dos trabalhos, a Bienal se exime da culpa de omissões no catálogo geral e na montagem. Art. 42 - Embora tomando as cautelas necess~ias, a Bienal não se responsabiliza por eventuais danos sofridos pelos trabalhos enviados. Caberá ao artista ou às delegações segurar as obras ocntra quaisquer riscos, se o desejarem. CAPíTULO VII Da Secção de Vendas Art. 43 - Tôda a aquisição de obras de arte expostas na VIII Bienal seráá realizada através de sua Secção de Vendas. Art. 44 - A Fundação Bienal de São Paulo cobrará a comissão de 15%, deduzindo-a do preço marcado em cada obra de arte adquirida. Listas de preço e Regulamento da Secção de Vendas estarão ao dispor do público. Art. 45 - O preço de obras de arte estrangeiras deve ser declarado em dólares. Art. 46 - J;: vedado ao expositor retirar da venda obra inscrita para ser vendida, ou alterar seu preço. Art. 47 - Do pagamento das obras adquiridas serão de- duzidas as taxas legais vigentes. 44
  • 63. CAPITULO VIII Disposições Gerais Art. 48 - As decisões dos vários Júris de Premiação são irrevogáveis, sendo-lhes facultado deixar de conferir prêmios, conceder ou deixar de conceder distinções honorificas. Art. 49 - Se houver divergências de grafia nos nomes dos artistas, prevalecerá a constante da ficha de inscrição. Art. 50 - ~ vedado retirar quaisquer trabalhos antes do encerramento do certame. Art. 51 - A Fundação Bienal de São Paulo, s6 aceitará trabalhos datados do ano de 1961 para diante, que não hajam sido apresentados em exposições públicas, organizadas no Brasil. Art. 52 - A assinatura da ficha de inscrição implica na aceitação de tôdas as disposições dêste Regulamento. Art. 53 -- Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Executiva da Bienal de São Paulo. São Paulo, 21 de setembro de 1964 Ff'ancisco Mataf'azzo Sobrino Presidente Sob o patrocínio do Govêrno do Estado de São Paulo e sob os auspícios da PREFEITURA DO MUNICI- PIO DE SÃO PAULO, Secretaria da Educação e Cul- tura (Lei 4818, de 21 de novembro de 1955).
  • 64. De saudação aos participantes das bienais, têm sido sempre as palavras inscritas, bienalmente, neste pórtico. E é com a maior alegria que sempre as inscrevemos, pois verificamos au- mentar, internacionalmente, a cada bienal, a compreensão solidá- ria dos que se dedicam às artes; verificamos ser êssetestemunho concreto e construtivo. A grande aventura que constituiu neste século a renovação das artes visuais, através· das modificações iniciadas há quase cem anos pelo Impressionismo, encontra, nas paginas· vivas desta Bienal, por via. daquela· cooperação artística e intelectual do mundo todo, um desdobramento: hist6rico~ tima saudável reafimlação de incentivo e de responsabilidade. A VIII Bienal de São Paulo reune-se como-se indiferente fôsse aos problemas da coletividade em que emerge, mas o faz consciente das dificuldades do momento, no cumprimento do dever inlpostO como alta diretiva, pois· êste setor compreende também área importante de esclarecimento ede· alargamento de horizontes. E se no País crescemos tanto, para fora do País; em trechos, vizinhos, da América Latina, o exemplo frutificou. As bienais de arte - em Córdoba, primeiro, e êste-.ariO em.Punta deI Este,perseguindo emboraobjetivo~ mais restritos -'dão o "tonus" da evolução vivida, e, servindo de etapas, animam-nos a . prosséguir. .:€ ·na América Latina .que ,estamos pensandQ. ·.neste trecho do hemisfério onde há de caracterizm'"se: .ó· progresso e ã: civilização, em moldes próprios, não obstante a secular lição recebida do Ocidente. Estendemos as mãos aos artistas aqui chegados, para parti- cipar desta assembléia dedicada a motivos de harmonia, de fé e de esperança entre os povos, que a Bienal de São Paulo encama em suas salas. Francisco Matarazzo Sobrinho 46
  • 65. HOMENAGEM A Fundação Bienal de São Paulo presta homenagem ao que foi seu grande amigo, o ENGENHEIRO FRAN CISCO PRES'TES MAIA L.
  • 66.
  • 67. ADVERT~NCIA Na relação das obras usou-se, quando possível, a ordem cronológica. O ano da execução do trabalho segue-se ao título. As dimensões são dadas em centímetros e seguem-se à data de execução ou à técnica usada. A ausência de esclarecímentos indica que as pinturas são a óleo sôbre tela. Os desenhos, a lápis sôbre papel. A não indicação do proprietário aponta a obra de proprie- dade do artista. A data depois do nome do artista refere-se ao ano do seu nascimento; se houver uma segunda, indicará a de sua morte.
  • 68. GRANDE SALA "HORS CONCOURS": "SURREALISMO E ARTE FANTASTICA" Participarão desta mostra especial mais de sessenta artistas de todo o mUndo, apresentando cêrca de duzentas obras. Catálogo em separado.
  • 69. ÁFRICA DO SUL Exposição organizada pela SOUTHAFRICAN ASSOCIATION OF ARTS, Cidade do Cabo. L
  • 70. ÃFRICA DO SUL A representação sul-africana foi organizada pela South African Association of Arts, sob os auspícios do Govêrno, con- quanto a seleção das obras de arte tenha sido feita por uma comissão designada pelo Ministro da Educação, Arte e Ciência. No interêsse dos artistas participantes, assim como no de todos os relacionados com a organização de nossa representação, tenho grande prazer em expressar nossa profunda gratidão às autoridades encarregadas da Fundação Bienal de São Paulo, por terem quase duplicado o espaço previamente destinado à Mrica do Sul. Isso nos permite, antes de tudo, realçar o trabalho de três artistas de alta categoria: Walter BATIlss, cujo gênio galho- feiro cria obras não apenas grandemente decorativas pelo uso de símbolos e sinais quase caligráficos, mas também muito afri- canas pelo espírito; Maurice VAN ESSCHE, que transportou o expressionismo europeu para as dlres e os padrões das cenas africanas; e Lippy LIPSHITZ, cujo expressionismo igualmente europeu, esculpindo as mais belas madeiras e pedras africanas, gradualmente desenvolveu-se em ascendente e superior abstração de formas humanas, ou outras em crescimento. Ao mesmo tempo, o espaço aumentado da exposição nos permite mostrar o trabalho de 10 artistas mais jovens, represen- tantes das tendências contemporâneas da arte na Mrica do Sul. Stanley P1NxER desenvolve uma espécie de neo-fovismo em direção ao nÔvo-realismo. Nel ERASMUS, profundamente in- fluenciado pelo espírito da música, usa cÔres africanas tipicas em suas abstrações vigorosas. Eben VAN DER MERWE e Lionel ABRAMS são expressionistas abstratos, mas com impacto cres- cente do cenário africano: Giuseppe CATANEO é um mestre da textura de superfície, muitas vêzes em relêvo, e suas cÔres brilhantes lembram o velho couro florentino. George BoYS e Gunther VAN DER REIS sã~-os mais não figurativos dêste grupo; o último muita vez utiliza o acrílico em sua pintura, influen- ciado pelo macro e micro espaço. 52
  • 71. ÁFRICA DO SUL Dos jovens escultores, selecionamos, desta vez, Rhona STERN, para quem Giacometti não passou desapercebido; Bill DAVIS que mistura certa tendência clássica, com as influências modernas italianas; e Richard W AKE, que é, mais do que os outros, consciente da beleza puramente formal. Que nossa participação possa mostrar que a arte sul-afri- cana, em sua variedade de inclinações, depende grandemente de interações férteis, entre tendências indígenas, assuntos e materiais, e os problemas que preocupam o mundo artístico, como um todo. Matthis Bokhorst PINTURA ABRAMS, Lionel (1931) 1. Que Nuvem Caiu? 76,2 x 60,9. 2. A Nuvem. 69,6 x 76,2. 8. Natureza Morta Exterior. 69,6 " 91,4. 4. Clareira. 76,2 " 60,8. BATTISS, Walter (1906) 5. Sêca de Limpopo. Areia sôbre plástico, 48,2 x 68,5. 6. Duas Formas Contemplando-se. "Assemblalte", 54,6 x 62,2. 7. Pássaro Umpudulu. 60,9 x 74,9. 8. Caligrafia Limpopo. 36.5 x 40,6. 9. Formas em Vôo. 40,6 x 50,8. 10. Palimpsesto n." 1. Acrllico pintado Bôbre tela, 91 x 120,6. 11. Palimpsesto n.o 2. 91 x 120,6. 12. Palimpsesto n." 3. 91 x 120,6. 13. Caligrafia Limpopo. 69,6 x 74,9. 14. Deuses Africanos. 69,6 x 74,9. 16. Rulnas Lotsani, Limpopo. 60,9 " 76,2. BOYS, George (1930) 6leo .6bre pa,pelão ~ ..
  • 72. AFRICA DO SUL 16. Sob o Céu Noturno. 97,7 x 9I. 17. Sementes. 73,6 x 113. CATTANEO, Giuseppe (1926) Técnica mista 18 Sacrificio. óleo sôbre papel, 69,8 x 68. Col. Sr. e Sra. E. Tonderlnl. 19. Mundos Contrastantes 78 x 68,4. Col. Sra. Cattaneo. 20. Elo Vermelbo. Papel sôbre papelão, 60,9 x 89. Col. Sr. V. Me- neghelli; 21. Mormaço. Papel sôbre papelão, 60,9 x 76,2. Colo Sr. V. Meneghelli. 22. Angústia. Papel sôbre papelão, 71,7 x 63,3. Col. Sr. e Sra. E. Tonderini. ERASMUS, Nel (1928) óleo sóbre prvpelão 23. Lâ1llpadas. 63,5 x 49. Col. Dr. e Sra. A. Rupert. 24. Violino. 65,8 x 43,1. 25. Violoncelista. 83,8 x 99. Col. National Gallery of South Africa. PINKER, Stanley (1924) 26. Nu em um Cobertor Mapoga. 91,4 x 152,4. Col. National Gallery of South Africa. 27. À Música. 92 x 152,4. 28. Noite. 162,1 x 41,4. VAN DER MERWE, Eben (1932) 29. Reflexões. 69,6 x 74,9. 30. Paisagem n.0I. 44,4 x 74,9. 31. Paisagem n.' 2. 59,6 x 74,9. 32. Composição Abstrata n.' 1. 74,9 x 69,6. 33. Composição Abstrata n. o 2. 60,9 x 69,6. VAN DER REIS, Gunther (1927) Acrílico .óbre papelão
  • 73. AFRICA DO SUL 34. Região lnconquistável. 121,9 x 121,9. 3ó. Enchente Terminada. 62 x 62,2. 36. Extremidade das Terras. 121 x 43,1. VAN ESSCHE, Maurice (1906) 37. Mulher de Côr. 59,6 x 74,9. 38. "Watusi". 68,4 x 48,2. Col. Sr. E. Solomon. 39. Natureza Morta com Peixe. óleo sôhre papelão, 63,5 x 76,2. Col. National Gallery of South Africa. 40. Casal na Praia. óleo sôhre papelão, 88,9 x 68,6. Col. Dr... Sra. A. Rupert. 41. "Karoo". óleo .ôhre papelão, 76,2 x 104,1. 42. Nu. óleo sôhre papelão, 91,4 x 69,6. 43. Natureza Morta com Peras. 53,3 x 63,5. Col. Dr. e Sra. A. Rupert. 44. A Nuvem. óleo sôhre papelão, 48,2 x 38,1. 45. Tarde de "Karoo". óleo sôhre papelão, 36,5 x 54,6. Col. Sra. S. Marks. 46. África. óleo sôhre papelão, 88,9 x 68,4. DESENHO VAN ESSCHE, Maurice (1906) 1. Duas Figuras em Pé. Lápis e tinta, 39,S x 30,6. 2. Figura Deitada. Lápis e tinta, 28 x 28. 3. Figura Deitada. Carvão e tinta, 38,5 x 53,7. 4. Nu Deitado. Lápis e tinta, 30,4 x 38,5. 5. Eshôço de uma Figura Nua. Lápis e tinta, 38,5 x 30,4. GRAVURA LIPSHITZ, Lippy (1903) 1. Famflia. Litografía, 44,4 x 34,2. 2. Três Nus. Água-forte, 31,7 x 17,7. 3. Caheça de Nativo. Monotipia, 36,8 x 26,6. 4. Palhaço (Desenho). 50 x 33,2. 6. Lenhador. Litoa-rafia, 44,4 x 33.
  • 74. ÁFRICA DO SUL ESCULTURA DAVIS, Bill (1933) 1. África Desacordada. "Kirksite", 38,1. 2. .o Grande Dançarino. Bronze, 107,9. LIPSHITZ, Lippy (1903) 3. Mãe e Filho. Madeira amarela, 190,5. 4. Nu Eterno. Teca, 287. 5. Árvore da Vida. Teca, 124,4. Col. National Gallery of South Africa. 6. Tronco. Goma azul, 50,8. 7. A Cabeça do Poeta. Madeira petrificada, 21,5. Co!. King George VI Art Gallery, Port Elizabeth. 8. Cabeça em Osso de Fóssil. Osso de Fóssil, 17,7. Col. Dr. E. Rackoff. 9. Ressurreição. Madeira de caixa, 129,5. 10. Pescadora. Madeira de aluvião, 76. Col. Dr. e Sra. A. Rupert. 11. Anunciação. Mármore, 38,3. Col. Lady Daphine Moore. 12. Forma "Upcurling". Pinho e metal, 95,2. Col. Srta. M • .orpen. 13. Chama Ideal. Teca, 90,1. Col. Sr. F. Haengl. 14. Famllia. Cimento fundido, 66. 15. "Lock". Mármore verde alpis, 10,1. 16. Profetiza. Marfim, 35,6. 17. "Gazer". Ardósia e pedra calcárea. 20,8. STERN, Rhona (1915) Brtmz8 18. Torso do Mar. 53,3. 19. Madona das Rocha., 87,6. W AKE, Richard (1935) Br071ZfI 20. .objeto. 10,1. 21. Forma em Vôo. 88,1. 22. Grupo Coral. 27,9. 56
  • 75. ALEMANHA Exposição organizada pelo KUNSTSAMMLUNG NORDRHEIN-WESTFALEN, DiíBseldorf Comissário: WERNER SCHMALENBACH
  • 76. ALEMANHA Nas grandes bienais - em Veneza e São Paulo -, um pano- rama da arte dos diferentes países nunca ressalta simultânea- mente, mas sim no decorrer sucessivo de uma bienal para outra; somente a visão de conjunto de uma série completa de bienais proporciona - além do conhecimento dos diferentes artistas - um retrato da situação artística de um país. Isso permite relem- brar quais os artistas representados na secção alemã das duas passadas bienais de São Paulo. Foram êles:em 1961, o pintor Julius Bissier (nascido em 1893), e em 1963, os pintores Emil Schumacher (nascido em 1912) e K R. H. Sonderborg (nascido em 1923). Os dois pintores dêste ano nada têm em comum sob o ponto de vista artístico. O mais môço dêles, Hann TRIER, é interna- cionalmente o mais conhecido. Pertence àqueles que desde há mais de 10 anos representam a arte contemporânea nas mani- festações de dentro e de fora da República Federal da Alemanha. Bruno GOLLER, o mais idoso, foi durante tôda a sua vida um fenômeno à margem da arte, e, s6 hoje, surpreendentemente, capta a geral atenção com seus quadros estranhos. O que os dois pintores têm em comum é tão só o fato, relativamente pouco importante, de serem ambos catedráticos de academias de belas artes: Trier em Berlim e Goller - até a sua renúncia há alguns meses atrás, por causa da idade - em Dusseldorf. Por paradoxal que seja, Trier com a sua pintura anti-acadêmica, no sentido tradicional, se enquadra bem, contudo, nas academias atuais da Alemanha, onde já há muito se designam artistas "modernos" para docentes; enquanto Goller constitui um caso especial: na sua arte existe um evidente e forte elemento acadêmico, per- turbado até ao âmago, entretanto, pela ação de fôrças contrárias. Hann TRIER - para tratar primeiro do mais moço - nasceu em 1915, nas proximidades de Dusseldorf. Tendo vivido de 1919 até 1934 em Colônia, cursou de 1934 até 1938 a Academia de Belas Artes de Dusseldorf, e tornou a residir, ap6s a guerra, na região de Bonn-Colônia; êle se filia à arte rhenana, embora 58
  • 77. ALEMANHA há quase 10 anos viva e ensine em Berlim. Começou após a guerra com um "expressionismo abstracto" de cunho próprio, que pouco a pouco abandonou, devido ao seu poder específico de pintor e a seu notório sentido da qualidade pura da pintura. Já nas primeiras obras acentuava o processo da pintura, a ação de pintar, o "fazer" do quadro com a mão e o pincel: o nascer do quadro era ao mesmo tempo o seu conteúdo que êle contava. O impetuoso, o violento, o intensamente expressivo dêsses anos passados - não exibido nesta exposição - perdeu-se pouco a pouco. A linha, que era a portadora do gesto expressivo, libe- rou-se de tôdas as dificuldades de expressão e entrelaçou-se em forma de rêde, com texturas autônomas. Quando se disse, por vêzes, que Trier fazia seus quadros como quem faz "tra- balho de malha", o artista aceitou o reparo com elegância e a êle respondeu dando a algumas de suas obras o nome de "fazer malhas". Gostava de escolher verbos no infinitivo para títulos dos quadros: indicava, assim que o tema do quadro, propria- mente, era o trabalhar mesmo do pintor, a ação de pintar. Sempre com mais liberdade - e por isso na aparência, mas só na apa- rência,com menos expressão - Trier deixou-se levar pela fôrça motriz do escrever, da "écriture automatique", como tinha sido expresso o tópico surrealista; mas isso acontecia sob o contrôle mais alerta e com a mais alta inteligência pictórica. Era um método de exercício dos dedos aplicado à pintura que, por seu livre e espirituoso brincar, reduzia o plano da pintura a finíssima vibração. Desde 1955, mais ou menos, Trier pintava muitos de seus quadros simultâneamente com as duas mãos, com dois pincéis, e conseguia, dessa maneira, um particular e dialético ritmo "staccato". Não é por acaso que veio à mente do pintor êste título para quadro: "Prestidigitation", que traduz o sen- tido de. rapidez de manuseio, destreza, escamoteação, magia: isso era -a sua sumamente pessoal forma de "action painting" .. Nisto era completo "pintor", na interpretação fr.~ncesa do têrmo. L A sua originária expressiva "anti-peinture" transformou-se em
  • 78. ALEMANHA pronunciada "peinture", se bem que nunca no sentido do sim- ples cultivo dos meios de pintura, mas na plena acentuação do processo de pintura. Unia cada vez mais o gráfico e o pictórico, procedia à integração do dizer gráfico na pintura. A teia gráfica identificava-se com a pintura, com a côr, quando outrora ex- pandira-se sôbre fundo mais ou menos neutro; êsse dualismo foi sobrepujado, a própria pintura pôs-se à testa, mas o ritmo do quadro, característico de Trier, em nada perdeu da sua vivacidade e de seu "esprit". Trler harmonizava e cultivava a sua pintura, êle a afinava e refinava - já na escolha das côres - até ao "decadente" ... porém que importa issol Seus grandes mestres foram e são até hoje pintores como Tintoretto e, sobre- tudo, Bonnard, que venera muitíssimo: dois grandes "tardios" pintores de sua época, como também Trier sempre sente o "tar- dio" de sua própria arte. O "artificial" se assim se entender, de suas côres e gestos, aliás, não impede que seja também captada a natureza; até nos títulos dos quadros, por exemplo, as estações primavera, verão, outono têm importância, tal como a água, o ar. O mundo pictorial de Trier, porém, é primeiramente artÍs- tico e, para provar o seu conteúdo de realidade, não necessita referir-se à natureza. Em todo caso, arte, como Trier produz, é uma "natura naturans". Bruno GoLLER nasceu em 1901 e depois de 1920 passou tôda a sua vida em Dusseldorf . No terceiro decênio, pertencia ao grupo de artistas da "avant-garde", muito ativo na Renânia, ao qual também pertenciam pintores como Max Emst e Otto Dix. Dadá, "arte metafísica", o surrealismo, a "Neue Sachli- chkeit" tocaram-no e o influenciaram de maneira mais Ou menos eficaz. Mas Goller desenvolveu seu inteiramente próprio, quase teimoso, estilo, que compreendia elementos da "avant-garde" daquela época, transformados, entretanto, assimilados e absor- vidos de modo absolutamente pessoal. Quando, depois de 1945, a arte abstrata quase se tomou o estilo oficial, ou pelo menos se verificou em seu favor uma tendência de geral aceitação, 60
  • 79. .ALEMANHA Goller conservou sempre, sem preocupar~se com a aprovação pública, a sua arte figurativa e a sua sumamente abstrusa icono- grafia de figuras de meninas e gatos, moinhos de café, espelhos, sombrinhas, orelhas e números mágicos, e; sobretudo, chapéusl Chapéus de damas e cavalheiros, como os tinha visto na loja de seus pais e que agora - reminiscência dos anos de criança -, transladava para o seu mundo pictórico de adulto. Não eram, pois, êsses chapéus quaisquer objetos incorporados aos quadros, motivos dadaístas estimulantes, mas motivos de seu ambiente particular. Se no movimento da "avant-garde" era essencial tomar o familiar avêsso, o quotidiano mágico, para Goller todos êsses objectos quotidianos e banais permaneciam o que eram: objetos familiares, que não deixam esquecer um mundo abrigado e susceptível de abrigar,_ quando êle os retirava de sua atmosfera protetora e de seu "milieu" e os colocava isolados no quadro. Viviam de sua, por assim dizer "abstrata", não relacionada objec- tividade, e também da inclinação amistosa que o artista sentia por êles. Certamente, não são objetos convencionais. Não são representados naturallsticamente, porém nascem no quadro, pelo quadro. Um moinho de café aí é menos um dos petrechos de cozinha para moer café do que um requisito do quadro. E isso vale igualmente para todos os outros objectos e figuras de sua arte. Sua substância de vida é idêntica à do quadro. Têm por isso a tendência de tomar um caráter de vinheta e são enquadra- dos por tiras em forma de ornamento - mas em essência de todo não ornamentais. As pessoas, nesses "ícones", aparecem como figurinos imóveis, portanto, totalmente elevados ao plano do quadro e privados de vida; são, porém, animados por uma inquietação secreta e afeiados aberta ou secretamente; essa in- quietação não é mais que a inquietação do artista, que misses quadros se expressa e domina. Assim aqui se reúne algo em graus variados: o subjectivo e o objectivo, solenidade e alegria, severidade e ebriedade, o acadêmico e a "pintura"· de leigo", o I decorativo e o expressivo, classicismo e banalidade,. conduta L
  • 80. ALEMANHA obsoleta e modemidàde, estilo e "hobby". Todos êsses con- trastes não se compensam na arte de Goller, mas são mantidos em .sua contraposição. Por longo tempo não se teve olhos para uma tal arte, porque a geral direção visual era outra. Desde o fim da guerra, os quadros de Goller apareciam com regularidade nas exposições, mas, na maioria das vêzes, o público não repa- rava nêles, pois não pertenciam ao capítulo que estava sendo tratado. O próprio artista não fazia nada para obter publici- dade; ao contrário, tudo fazia para evitá-la. Só agora e repen- tinamente a situação se modificou, e não porque se tenha modi- ficado a maneira de ver, devido à "pop-art". De súbito a atua- lidade foi levada noutra direção, onde se defrontou inopinada- mente com o embaraçante fenômeno Bruno Goller. Galerias, inclusive de fora da Alemanha, expõem os seus quadros; nota- damente galerias, cujas atividades são devotadas aos artistas maIS Jovens. Goller está longe de ser um "pop-artist"; mas a nova maneira de ver obriga-o a aparecer repentinamente à luz da ribalta, de que se afastara tôda a sua vida. Werner Schmalenbach PINTURA GOLLER, Bruno (1901) ·1. Armário de Roupas, 1947. 85 x 65. CoI. Sra. Schmitz-Boklenberg, Dusseldorf. 2. O Relojoeiro, 1949. 110 x 110. Col. Director Nakatemus e Sra., Dusseldorf. 3. Moinho de Café, 1949. 75 x 60. Col. Dr. O. H. Muller, Oberkassel Bonn. 4. Rapariga com Cabelo Vermelho, 1951. 100 x 70. Col. Sra. T. Schuster, Dusseldorf. 5. Grande Vitrina, 1953. 160 x 116. Colo Schwabenbrau, Dusseldorf. 6. Chapéu e Gato, 1953. 110 x 110. Col. Engenheiro Joseph Ringel, Lank 7. Duas Mulheres, 1953. 160 x 116. 62
  • 81. I ALEMANHA 8. Natureza Morta com Rosa, 1954. 90 x 90. Museu de Arte, Dus- seldorf. 10. Duas Mulheres, 1955. 170 x 140. Colo particular. 11. O Número 4,1956. 80 x 80. 12. A Orelha Grande, 1956. 160 x 105. Col. particular. 13. Quatro Mulheres, 1956. 200 x 115. Col. particular. 14. Rapariga Deitada, 1957. 100 x 100. 15. Quatro Formas Brancas, 1957. 145 x 135. Col. particular. 16. Madeiras, 1957. 120 x 55. 17. Cabeças de Mulher, 1957. 100 x 100. 18. Natureza Morta, 1957. 80 x 80. 19. Duas Cabeças de Mulher, 1958. 55 x 120. 20. O Espelho, 1961. 150 x 80. Colo Rudolf Zwirner, Colônia. 21. Tira Branca, 1961. 120 x 80 Colo particular. 22. Mulher de Pé, 1961. 200 x 125. Colo particular. 23. Nu de Mulher, 1961. 160 x 105. 23. a Duas Taças Brancas, 1961. 150 x 80. 24. Retrato de Mulher, 1962. 110 x 135. 25. O Gato, 1962. 190 x 120. 26. Mulher no Espelho, 1962. 60 x 80. Col. particular. 27 . Natureza Morta com Frutas, 1962. 120 x 60. 28. Natureza Morta com o Quatro, 1962. 120 x 65. 29. Retrato de Mulher, 1962. 100 x 100. Colo particular. 30. Nu, busto, 1962. 150 x 80. 31. Duas Mulheres sob Fundo Prêto, 1963. 160 x 130. Col. partieular. 32. Nu de Mulher, 1963. 170 x 140. Colo particular. 33. Chapéu com Véu, 1964. 170 x 140. Col. particular 34. Retrato de Mulher, 1964. 180 x 130. 35. Mulher com Laço, 1965. 130 x 110. Col. particular. TRIER, Hann (1915) 36. Vibração I, 1956. Têmpera sôbre tela, 130 x 81. Museu Hamburgo. 37. Separação, 1956. Têmpera sôbre tela, 97 x 146. Museu Wallraf- Richartz, Colônia. 38. "Seguirya", 1957. 97 x 116. Col. Eberhard Seel, Be11im. 39. "Soledad", 1958. 130 x 81. Col. Chrlstoph Scheibler, Colônia. 40. Pombal lI, 1959. 162 x 130. Galeria "Dar Spiegel", Colônia. ·U. Para dois Pincéis sôbre Verde, 1959. 130 x 114. 42. Soleares, 1959. 114 x 130. Col. Bernhard Minetti, Berlim.. 43. Ambidestro i, 1959. 195 x 114. Galeria "Der Spiegel", Úolônia. v r '4. Andante, 1959. 130 x 146. Museu Estadual, Hannover. L
  • 82. ALEMANHA 45. O Outono, 1960. 130 x 162. Galeria "Der Spiegel", Colônia. 46. Noturno. 1960. 116 x 81. Ministério da Cultura, Dusseldorf. 47. Correnteza, 1960. 97 x 146. Colo Eberbal'd Seel, Berlim. 48. Dança Macabra, 1961. Têmpera sôbre tela, 130 x 162. Galeria "Der Spiegel", Colônia. 49. A Queda, 1961. Têmpera sôbre tela, 130 x 97. 50. O Dia Quieto, 1961. 130 x 97. Galeria Otto Stangl, Munique. 61. Vento Noturno, 1961. 130 x 114. Galeria Otto Stangl, Munique. 62. "Saeta", 1962. 195 x 130. Galeria "Der Spiegel", Colônia. 63. Para Berninl, ] 962. 13J1 x 162. Galeria "Der Spiegel", Colônia.' 54. "Funfter Tatort" (quinto lugar do crime), 1963. 114 x 130. CoI. particular. 55. De Comum Ação com Vermelho, 1963. 130 x 195. 66. Monumento de Pássaro para Max Ernst, 1963. 130 x 162. Galeria "Der Spiegel".. Colônia. 67. Caranguejo, 1963. 130 x 97. Galeria "Der Spiegel", Colônia. 68. Caminho de Fuga, 1963. Técnica mista, 195 x 295. Galeria "Der Spiege!", Colônia. 59. De Maneira Veneziana, 1964. Têmpera sôbre tela. 130 x 162. Ga- leria Otto Stangl, Munique. 60. ldolo, 1964. 130 x 114. Co1. particular. 61. Falena, 1964. 97 x 130. 62. "Mihrab", 1965. Têmpera sôbre tela, 195 x 130. 63. "RocaiIIe", 1965. Têmpera sôbre tela, 130 x 162. Galeria Otto Stangl, Munique. 64. "Chinoiserie", 1965. Têmpera sôbre tela, 130 x 162. Galeria Otto Stangl, Munique. 65. Malik, 1965. 130 x 97. 66. Malik 1965. 130 x 97. GRAVURA TRIER, Hann (1915) 1. Fazer Malha, 1955. 5 fôlhas. 19,3 x 12,5. 2. Ampliamento, 1957. 25 x 49,5. 3. Veneziana, 1957. 31,5 x 15,5. 4. Com Dois Pincéis, 1957. 29,5 x 89. 5. "Sôbre o gradual conceber de idéias durante o discurso" (Heinricb Kleist), 1958. 6 fôlhas. 23,5 x 23,5. 64
  • 83. ALEMANHA 6. Ascendendo, 1959. 68,5 x 39,5. 7. Redemoinho, 1959. 58,5 x 39,5. 8. Correndo, 1959. 53,5 x 37,5. 9. "Passe pelo Espelho", 1959. 23,6 x 23,5. 10. "Passe peJo Espelho", 1959. 23,5 x 23,5. 11. Escorpião, 1961. 50,5 x 31,5. 12. Vespa, 1961. 50,5 x 31,5. 13. "Água-forte Dusseldorf", 1962. 29,6 x 39. 14. "Água-forte Colônia", 1963. 37,5 x 25,5. 15. "Elogio à mão" (Henri Focillon), 1963. 4 fôlhas, 31,5 x 15,5 e 37,5 x 24,5. 16. Eixo, 1964. 53,5 x 37,S. 17. "Água-forte Documenta", 1964. 58,5 x 39,5. l
  • 84. ANTILHAS HOLANDESAS , Exposição organizada pelo BUREAU CULTUUR EN OPVOEDING. NEDERLANDSE ANTILLEN, Willemstad.
  • 85. ANTILHAS HOLANDESAS PINTURA ENGELS, Christiaan Joseph Hendrikus (1907) Guache 1. .o Metal Terrestre. 70 x 90. 2. A Forma é uma Terra. 70 x 90. 3. Crânio Al'tificial. 70 x 90. 4. Animal Deitado sôbre a Terra. 70 x 90. 5. Animal no Ar. 70 x 90. 6. Cavalo de Tiro. 70 x 90. 7. Animal em Linhas. 70 x 90. 8. A Superfície do Homem. 70 x 90. 9. Amedrontar. 70 x 90. 10. O Grupo Dançante. 70 x 90. 11. Deus dos Bosques. 70 x 90. 12. O Rei. 70 x 90. 13. Perto do Rei. 70 x 90. 14. Máscara das Senhoras. 70 x 90. 15. ídolo. 70 x 90. 16. Do Pássaro e do Rosto. 70 x 90. 17. Animsl na Borda da Floresta. 70 x 90. 18. Sem Corpo. 70 x 90. 19. O Mascarado Aparece. 70 x 90. 20. Homem com Plumas. 70 x 90. HENDERIKSE, Jan (1937) 21. Mostruário I, 1965. 61 x 61 x 61. 22. Mostruário 11, 1965. 61 x 61 x 61. 23. 4 x •. 122 x 122. DESENHO DIELEMAN, Wim C. (1927) 1 - 20. Desenhos. ! I L
  • 86. ARGENTINA Exposição organjzada pela DIRECCIÓN GENERAL DE RELACIONES CULTURALES;""MINISTERIO DE RELACIONES EXTERIORES Y CULTO, Buenos Aires
  • 87. ARGENTINA PINTURA MAC ENTYRE, Eduardo A. (1929) 1. Pintura Geradora, 1964. 160 lt 77. 2. Pintura Geradora, 1965. 100 x 100. 3. Pintura Geradora, 1965. 140 x 170. 4. Pintura Geradora, 1965. 120 x 120. 5. Pintura Geradora, 1965. 110 x 1$0. MAZA, Fernando (1936) Técnica. mista 6. São Genaro I, 1963. 2U x 176. 7. São Genaro lI, 1963. 274 x 176. 8. Quadro Gato, 1963. 228 x 152. 9. Estrada de Ferro I, 1965. 180 x 285. 10. Estrada de Ferro lI, 1965. 200 x 140. POLESELLO, Rogelio (1939) Técnica. mista 11. Lado A, 1965. 195 x 260. 12. Caleidosc6pio, 1965. 195 x 260. 13. Vasilha Imperfeita, 1965. 195 x 260. 14. Caixa tl'nica, 1965. 162 x 172. 15. Empacotando, 1965. 162 X 172. SILVA, Carlos (1930) 16. "Tholus", 1964. 160 x 160. 17. "Percussio", 1964. 160 x 160. 18. "Rei Natura", 1964. 160 x 210. 19. "Dyktion", 1964. 160 x 80. 20. "Hannos", 1964. 160 x 31.
  • 88. ÁRGENTINA VIDAL, Miguel Àngei (i928) 21. Pintura Geradora, 1964. 120 x 12d. 22. Pintura Geradora, 1964. 100 x 100. 23. Pintura Geradora, 1965. 115 x 115. 24. Pintura Geradora, 1965. 100 x 100. 25. Pintura Geradora, 1966. 200 x 200. ESCULTURA BRIZZI, Ary (1930) 1. Construção a Partir de Dois Arcos de Circunferência, 1963. Alumínio anodizado, 70 x 70 x 60 • • 2. Coluna n.o 3. Bronze, 100 x 30. 3. Coluna n.O 4. Bronze e acrilico, 92 x 29 x 29. 4. Núcleo. Acrilico, 60 x 60 x 30. 6. Expansão. Acrflico, 60 x 60. 70
  • 90. AUSTRÁLIA SALA ESPECIAL MAXIMILIANO FEUERRING Feuerring é muito disciplinado como homem e artista. Produto de nosso tempo, está imbuído no interêsse urgente pelo nôvo, novas f6rmulas, novas soluções, novas técnicas, novas aplicações de materiais de tôda espécie - para exprimir emoções jamais expressadas. A ordem e o senso da tradição de um lado, e a curiosidade do intelectual de outro, podem ser encarados como fatôres deter- minantes do desenvolvimento artístico de Feuerring. Seu aper- feiçoamento é gradativo e o progresso, certo; poucas vêzes sente-se perdido, excitado, ou sofrendo recuos. Os surpreendentes e fas- cinantes climax estão ainda cheios de calma dignidade. Seria errado, entretanto, presumir que a arte de Feuerring, tecnicamente brilhante e nobre, seja puramente intelectual. Ao contrário, suas pinturas expressam bem uma indestrutível vita- lidade e otimismo que floresce, apesar de um background de humilhação, tragédia e desilusão, sofridas no ano passado. l!: a conquista do passado e presente que o mantém jovem e enérgico. A côr foi o elemento dominante das pinturas de Feuerring. Seu forte sentido de côr foi notado em Paris, em 1928, por crí- ticos como M. Vanderpyl, que diz "usa a paleta como um vir- tuoso ... ". O colorido permite acompanhar seu progresso e suas modulações. Tomando em consideração apenas a última década da criação, desde 1956, Feuerring mudou de brilhante espectro de côres primárias a um completo monocromatismo violeta, tra- zendo essa difícil côr aos pináculos de uma exploração versátil. Mais tarde começou a pintar "alla prima", comprimindo linhas de tinta, terminando a saturação da côr, que não é pintura, pois toma-se luz encandecente. Do violeta e laranja, passou para a tríade dos azuis frios, cromo-6xido e verde Windser, visando a obter resultados cálidos. Tenta, depois, combinar valores de escultura e pintura na mesma superfície, usando concreto e 72
  • 91. I AUSTRÁLIA I faixas de masonite, conseguindo assim, a mais forte textura pos- sível e formações de superfície. Em 1962 renunciou às alusões e processos esculturais e retornou à superfície plana, tendo feito descobertas interessantes ao misturar sua pr6pria côr prêta: des- cobriu poder construir espaço na pintura por diferentes aplica- ções de prêto, criando o prêto que é espaço. Para seu nôvo tra- balho, voltou a confiar inteiramente em sua paleta de rica tex- . tura, tal como nos trabalhos apresentados nesta coleção. Usando formas e côres definidas e acidentais, atingiu outra vez nova espécie de mistério. Até agora não há melhor modo de exprimir o que Feuerring representa do que suas pr6prias palavras: "Meus quadros refletem uma busca contínua de problemas a resolver, de conflitos a com- bater problemas de origem espiritual ou emocional". Uma vez solucionados, Feuerring "inclina-se a voltar a nôvo problema, o que explica suas várias mutações". Mas há um encadeamento comum: a luta contínua para integrar· o conhecido e o desco- I'Ihecido, o incompleto e o completo em unidade orgânica .. A procura da sobrevivência éo tema principal e Feuerring aborda-o sob vários ângulos. Encontramo-las nos arquétipos de "Procriadores" e "Figura na Paisagem". SãIP'<colocados como se o tempo não existisse para êles, como se não os afetasse. Á mesma categoria pertencem "Barbaresque", "Três Figuras", "Voodoo" e "Progenitor". No último, nôvo elemento é intro- duzido: planos que avançam e recuam da mesma faixa preta; dando a ilusão de tornar-se pr6xima uma distância infinita. Isto estará mais acentuado em "Conflito". Uma forma orgânica, quase cancerosa, simbolizando desordem, é interceptada pela ordem estabelecida dos planos, que ainda é tênue e não se pode ter certeza de que os níveis pertençam ao primeiro ou ao segundo plano - um contínuo movimento do espaço. Nos "Nus", o problema vai tão longe que a forma concreta do nu será subs- tituída pela mesma figuração em vazio negro. Da combinação de distância e proximidade, de passado e presente, surge um