Mulher Negra no Turismo de Salvador

A SEMÂNTICA CORDIAL REPRESENTAÇÕES DA MULHER NEGRA NO TURISMO DE SALVADOR

Camila Xavier Nunes Diego CasaesJuliana Cunha Costa

Em Salvador, a cultura e o corpo de sua população são comercializados pelo turismo deliberadamente. A alegria baiana é enaltecida ao caráter máximo, em detrimento da verdade escondida nas vielas escuras da cidade, que abrigam os indivíduos à margem da sociedade.,[object Object]

A cordialidade contribuiu para a dissociação da imagem da mulher negra do ideal de civilidade e decência, cabendo este papel somente à mulher branca européia ou “europeizada”;

Corpo frágil, violado.,[object Object],[object Object]

A composição de uma historiografia detalhada e desmistificadora da mulher negra soteropolitana se apresenta como um importante instrumento metodológico que permite a desconstrução de uma identidade que a oprime socialmente desde seu nascimento;,[object Object]

Assim, é imprescindível que a cultura baiana esteja aberta a diversas releituras que preservem suas especificidades. Por isso, torna-se necessário ultrapassar o arcabouço de baianidade impregnada de um discurso ideológico monopolizador.,[object Object]

A Mulher Negra e o Discurso Publicitário em Salvador: Objeto de Consumo, Objeto de Desejo ,[object Object]

Mulher negra objeto do roteiro turístico “para consumo”;

Propaganda visa provocar no consumidor desejo em adquirir produtos

Mulher baiana como um artigo exótico.,[object Object]

Representações do modo de vida: andar, vestir, dançar.

Discurso claro e objetivo muitas vezes apelativo.

Espetacularização do cotidiano soteropolitano (HARVEY, 1996)

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