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Tiago
                                                                                                           Fábio Glaser (05/08/2010)


Conteúdo
Conteúdo ....................................................................................................................................... 1
Contexto ........................................................................................................................................ 2
   Histórico Geral e Bíblico ............................................................................................................ 2
   A Epístola ................................................................................................................................... 3
Estudo............................................................................................................................................ 4
   Saudação (1:1) ........................................................................................................................... 4
   Provações (1:2-12) .................................................................................................................... 4
   Tentações (1:13-16) .................................................................................................................. 4
   O Propósito de Deus (1:17,18) .................................................................................................. 4
   A Palavra (1:19-27) .................................................................................................................... 4
   O Preconceito (2:1-13) .............................................................................................................. 4
   A Fé sem Obras é Morta (2:14-26) ............................................................................................ 5
       Introdução ............................................................................................................................. 5
       Fé Viva ................................................................................................................................... 5
       Fé Morta ................................................................................................................................ 6
   Os Pecados da Língua (3:1-18) .................................................................................................. 7
       O Problema (3:1-12) .............................................................................................................. 7
       A Solução (3:13-18) ............................................................................................................... 7
   O Egocentrismo (4:1-17) ........................................................................................................... 7
       O Problema (4:1-5) ................................................................................................................ 7
       A Solução (4:6-10) ................................................................................................................. 8
       Na Igreja (4:11,12) ................................................................................................................. 8
       No Trabalho (4:13-15) ........................................................................................................... 8
       Conclusão (4:16,17) ............................................................................................................... 8
2


Contexto

Histórico Geral e Bíblico
A única referência pessoal fornecida na carta a respeito de seu autor está em 1:1, onde Tiago
se identifica como “servo (ou escravo) de Deus e do Senhor Jesus Cristo”. Com exceção de
alguns estudiosos, Tiago é identificado potencialmente como um destes quatro homens:

    1.   Pai de Judas, um dos apóstolos (Lc 6:16)
    2.   Apóstolo, irmão de João, filho de Zebedeu (Mt 4:21)
    3.   Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3)
    4.   Meio-irmão de Jesus (Mt 13:55; Gl 1:19)

Como a carta foi provavelmente escrita na quinta década do primeiro século, dificilmente um
pai de um dos apóstolos teria sobrevivido até tal data. Sendo assim, o primeiro candidato está
descartado.

Se o autor tivesse realmente sido um dos apóstolos, espera-se que ele se identificasse como
tal, o que coloca os dois candidatos seguintes em dúvida. Além disso, o fato de Tiago, filho de
Zebedeu, ter sido martirizado em 44 por Herodes Agripa I é apontado pelos conservadores
como muito cedo para que uma carta aos judeus cristãos no exílio tivesse sido escrita.

Por fim, o quarto candidato se enquadra na descrição não-apostólica, ao mesmo tempo em
que fornece um escritor com suficiente cacife eclesiástico para escrever tal epístola de
liderança (condizendo com a sua posição de líder da igreja-mãe em Jerusalém – At 12:17;
15:13-21; Gl 2:9).

É provável que a carta tenha sido escrita em Jerusalém, local da residência de Tiago na maior
parte de sua vida. Supondo que Tiago, o meio-irmão de Jesus realmente tenha sido autor desta
epístola, a data provável para a sua redação situa-se entre os anos 45 e 49, o que torna a carta
a mais nova de todo o Novo Testamento.

Tiago, que provavelmente era o irmão mais velho (depois de Jesus), aparentemente não creu
em Cristo até depois de Sua ressurreição e aparição (Jo 7:5; 1Co 15:7). Ele e seus irmãos
estavam entre aqueles que aguardavam a vinda do Espírito Santo (At 1:14). Tiago logo foi
reconhecido como um dos líderes da Igreja em Jerusalém (At 12:17; Gl 2:9,12), e exerceu um
papel de liderança no Concílio de Jerusalém (At 15).

Tiago foi louvado como homem justo tanto na tradição judaica como na crista, conforme
conservadas por Josefo1 e Eusébio2. O primeiro, descrevendo o apedrejamento de Tiago sob o


1
  Flávio Josefo, ou apenas Josefo (37 ou 38 - 100), foi um historiador e apologista judaico-romano,
descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de
Jerusalém, em 70. As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I. Suas
duas obras mais importantes são Guerra dos Judeus e Antigüidades Judaicas. O primeiro é fonte
primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-70), enquanto o segundo conta a história do
mundo sob uma perspectiva judaica. Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade
judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo.
2
  Eusébio de Cesaréia (265 - 339) foi bispo de Cesaréia e é referido como o pai da história da Igreja
porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do Cristianismo primitivo.
3


sumo sacerdote Anano II em 62, diz que este ato foi abertamente lamentado pela população
judaica. Já Eusébio, citando Hegésipo3, fala da vida piedosa de Tiago, que lhe rendeu o título
de “o Justo”, e de sua vida de contínua devoção à oração, que lhe rendeu o apelido de “joelhos
de camelo”.

A Epístola
Esta carta possui várias características singulares. A principal delas é a sua falta de
argumentação doutrinária e lógica. Isto fez de Tiago um dos livros de esboço e propósito mais
difíceis de determinar em todo o Novo Testamento.

Pela extrema praticidade e sua formatação sem ordem lógica nem agrupada, a carta pode ser
comparada com Provérbios, embora não possua o estilo sapiencial ou poético que a primeira
possui.

O propósito da carta pode ser resumido como: “Encorajar a aplicação do cristianismo à vida
diária apresentando respostas adequadas às provas da vida real que confrontavam seus
leitores.”




3
  Hegésipo foi um cristão erudito que escreveu uma espécie de História Eclesiástica, chamada Memórias
(180). Embora infelizmente a obra de Hegésipo tenha-se perdido, Eusébio de Cesaréia utilizou-se da
obra dele para criar o seu clássico História Eclesiástica. Portanto, boa parte da obra de Hegésipo deve
ter sido preservado por Eusébio de Cesaréia.
4


Estudo

Saudação (1:1)
     Tiago não fornece uma base doutrinária extensa para a sua exortação, como Paulo
      geralmente fazia. Pressupondo a teoria, ele inicia a epístola com aplicações práticas e
      fornece o mínimo de argumento teológico - onde necessário - para apoiar as respostas
      que propõe para as provas que a vida real apresenta à fé.
     A saudação enfatiza a sua missão em vida ao invés de enfatizar a sua posição e o seu
      status (interessante como isso já dá o tom da carta, se importando muito menos com
      o status, e muito mais com a obra que a fé é capaz de fazer).

Provações (1:2-12)
     2-4
         A atitude correta frente às provações é nos regozijarmos em vista do resultado
      determinado por Deus – perseverança, integridade e maturidade.
     5-8
         O apelo adequado nestes momentos é por sabedoria divina numa atitude de
      confiança completa. A confiança completa faz com que a fé se alinhe com os atos,
      gerando integridade. A falta de integridade é resultado da falta de fé, e por isso resulta
      em nada.
     9-11
          A abordagem correta da vida nos momentos de provação significa enxergar-se da
      perspectiva de Deus – inestimável em posição, insignificante em poder.

Tentações (1:13-16)
     14
        A imagem é de um caçador atraindo a sua presa para fora de seu abrigo.

O Propósito de Deus (1:17,18)
     Por detrás das provações e tentações há um Deus bondoso que enxerga o
      desenvolvimento em maturidade como bênçãos. Não devemos confundir “boas
      dádivas” com “coisas que gostamos de receber”.
     A sabedoria divina nos permite enxergar bênção onde não há sensação boa, assim
      como sensação boa onde não há bênção.

A Palavra (1:19-27)
     Uma resposta adequada ao teste da ira, que seria a reação humana normal às
      provações que os leitores estavam enfrentando (Ef 4:29), é permitir que a palavra
      comunicada se torne prática na religião verdadeira.
     19-20
           A ira é uma reação errada às circunstâncias da vida mesmo quando ela tenta
      produzir o que é certo aos olhos de Deus.
     21
        A ira é motivada pelo acúmulo de mal que impede que a Palavra de Deus produza
      frutos.
     22-27
           Ela precisa ser superada pela verdadeira obediência à Palavra, que se manifesta em
      amor pelos necessitados (órfãos e viúvas) e em pureza pessoal.

O Preconceito (2:1-13)
     Desenvolvendo a “verdadeira religião”, Tiago passa a dar exemplos do que não é
      praticar a fé verdadeiramente. Ele começa falando do preconceito e da acepção de
      pessoas.
5


      A acepção de pessoas é incondizente com a prática de Jesus Cristo (vv.1-4), é
       incondizente com a salvação (v.5) e é irresponsável socialmente (vv.6,7).
      Por fim, Tiago mostra que o preconceito é oposto ao padrão cristão de amor ao
       próximo, e por isso é pecado (vv.8-13).

A Fé sem Obras é Morta (2:14-26)
Introdução
     Rm 3:28: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente
       das obras da lei.” (contradição com Tg 2:24?);
     2Tm 1:9: “nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras,
       mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus
       antes dos tempos eternos.”;
     Tiago parece destoar do restante da Bíblia, quando afirma que a justificação se dá
       também através das obras. A explicação pra essa aparente e muito discutida
       contradição, reside no fato de que Tiago considera a “obra” como sendo um resultado
       natural da “fé viva”, ou, “fé verdadeira”. No contexto de Tiago, falar de obras ou de
       uma fé genuína é a mesma coisa;
     Essa é a diferença entre todas as religiões do mundo e o verdadeiro cristianismo. As
       religiões ensinam que o homem faz boas obras para ser salvo/ se salvar, enquanto a
       Bíblia ensina que fazemos boas obras por que já fomos salvos. A religião exalta o
       homem, e diminui tamanho sacrifício de Cristo na cruz, pois acha que pode merecer a
       salvação. O cristianismo exalta a Deus, pois reconhece que seria impossível pagar o
       que foi comprado por Cristo na cruz. Religião é motivada pela culpa, e cristianismo,
       pela graça. Religião leva à escravidão, dúvida e insegurança, enquanto cristianismo
       verdadeiro leva à segurança de um relacionamento filial com Deus;
     Sendo assim, notamos que o texto não trata com pessoas sem fé, mas apenas
       daqueles que de alguma forma já estão familiarizados com o evangelho;
     Tiago divide estes em dois grupos: os que têm uma “fé viva” e aqueles que têm uma
       “fé morta”;

Fé Viva

Identifica necessidades e as supre (vv. 15,16)
    Em geral, somos bons em identificar as necessidades, mas infelizmente esse tipo de
        análise acaba sendo mais voltada para a crítica destrutiva ou em frustração, do que em
        melhorias;
    Gastamos pouco tempo nos empenhando em buscar soluções e aplicá-las;
    v.15: as palavras “irmão” e “irmã” confirmam o ensino de Paulo em Gl 6:10;
    At 2:45: a igreja primitiva lutava pela igualdade social dentro dela, de forma a ser um
        exemplo para os “sem-igreja”;
    A “pirâmide hierárquica” invertida, símbolo do ensino de Jesus sobre o “maior ser o
        menor” (Mc 9:35) baseia-se exatamente no fato de que as necessidades alheias devem
        direcionar a vida da igreja e dos cristãos;
    Tg 1:27: exemplifica isso bem;
6


      Somos responsáveis em identificar as viúvas e os órfãos de nosso tempo e comunidade
       e desenvolver meios de suprir as suas necessidades;

Confia na soberania de Deus em todas as circunstâncias (vv. 21-23)
    Gn 22:1-19: Abraão se baseou no que conhecia de Deus (Hb 11:17-19);
    Confiou que ambos (Gn 22:5) voltariam;
    Fé cega e infantil, a ponto de ir contra todo o senso comum e cometer “loucuras” (1Co
       2:14);
    Não podemos nos deixar ser desestimulados por conselhos mundanos/ carnais, por
       estatísticas ou por falta de apoio. Como Abraão (Hb 11:8), devemos ter uma fé infantil
       e seguir o caminho de Deus mesmo sem conhecer o destino;
    Sl 119:105: O texto deixa explícito que a Palavra ilumina os pés, ou seja, o caminho
       imediatamente que estamos pisando, e não quilômetros à frente, ou os pés dos nossos
       companheiros de viagem;

Coloca a “causa de Deus” como prioridade (v. 25)
    Js 2:1-21: Raabe não mediu esforços para proteger e salvar os espias, mesmo
       considerando o SENHOR como sendo Deus dos “outros” (v.11);
    A “fé viva” ama o próximo e a Deus acima de todas as outras coisas;
    Enquanto o mundo está se individualizando cada vez mais, Jesus espera de nós um
       comportamento sacrificial em relação à sua causa;
    Mt 5:38-42: Os cristãos são responsáveis por aumentar a longevidade da raça humana,
       sendo uma espécie de amenizadores dos ciclos de violência e destruição que regem a
       Terra;

Conclusão
    Portadores da “fé viva” demarcam e sinalizam com clareza o Reino de Deus:
          o Suprindo as necessidades do próximo, especialmente dos irmãos;
          o Construindo uma igreja forte;
          o Confiando mais na soberania de Deus do que na sabedoria humana;
          o Não medindo esforços para fazer a vontade de Deus;

Fé Morta

Apenas teórica
    v.14,20: a fé sem obras não traz proveito nenhum e é inoperante. Este tipo de fé não
      passa de potencial desperdiçado e se opõe completamente ao ensino em Tg 1:22, que
      nos incita à prática do evangelho, e não apenas ao conhecimento puro;
    v.16: a fé sem obras fala muito e faz pouco. Tg 1:19 insiste que sejamos mais
      preparados para ouvir/ aprender, do que a falar/ ensinar, o que acaba apontando para
      um caminho de humildade e mais aprendizado;
    v. 19: e por fim, uma fé sem obras é tão boa quanto aquela praticada pelos demônios,
      que “crêem e tremem”. Fica evidente nesta passagem o quão destrutiva para uma
      comunidade crista, pode ser a presença de pessoas com uma fé inoperante;
    Ao invés de ajudar os necessitados, a fé morta gera apenas fofoca e maledicência e
      converge para uma vida desacompanhada de passos ousados na fé e gera frustração;
7


      “Cada um faça a sua parte sem exigir que os outros façam a deles.”

Os Pecados da Língua (3:1-18)
O Problema (3:1-12)
    1A sede humana por poder – o que no ambiente eclesiástico se apresenta como
      “cargos de liderança” – é extremamente perigoso, especialmente para pessoas
      imaturas espiritualmente. Aqui Tiago faz um alerta em relação a isso, já que a
      manifestação dos dons era perfeitamente aceita na época (1Co 14:26-34).
    2Perfeito, aqui, significa: maduro, completo, de idade cheia.
    3-5Estes versículos ilustram o poder da língua em 3 situações, sendo comparada a um
      freio, um leme e uma fagulha. Interessante notar, que a língua tem o poder de instigar
      (fagulha), de apaziguar (freio) e também de direcionar (leme). Fica evidente então a
      capacidade que este órgão tem sobre as circunstâncias.
    6-8Fica então, evidente que o controle sobre a nossa fala esta fora da capacidade
      natural humana.
    6A palavra “inferno” literalmente significa “inferno”.
    9-12Agora Tiago confronta todas as informações que ele reuniu em seu argumento, para
      criticar a postura dos cristãos em sua nova vida, e prepará-los para a exortação.

A Solução (3:13-18)
    13A sabedoria celestial é aquela que produz bons frutos a partir da bondade e
       humildade moral.
    14-16Aqui segue a relação de tudo o que é fruto da sabedoria humana.
    17Tiago então encerra a sua conclusão, apontando os resultados da aplicação de uma
       sabedoria celestial. O versículo se assemelha muito com 1Co 13, quando Paulo
       discursa a respeito do amor.
    18”E o que é semeado na paz irá produzir uma colheita de alegria. Deixemos os outros
       colherem os frutos de contendas e todas as outras vantagens que podem propor a si
       mesmos. Mas vamos em paz semeando as sementes da justiça, com a confiança de
       que o nosso trabalho não será perdido. A luz é semeada para o justo, e a alegria para
       os retos de coração, e do trabalho da justiça será paz, e o efeito da justiça repouso e
       segurança para sempre.” (Henry)

O Egocentrismo (4:1-17)
O Problema (4:1-5)
    Outro teste que as congregações judaicas enfrentavam, estava relacionado ao
      egocentrismo e ao conceito de auto-suficiência econômica que sempre atrapalhou a
      humanidade (e os judeus em particular).
    Os judeus eram um povo muito revoltado, travando freqüentes guerras contra os
      romanos. Além disso, brigavam muito por causa de dívidas (até mesmo entre si). Tiago
      informá-los que a origem de suas guerras e contendas não era uma verdadeira paixão
      por seu país, ou um movimento para a glória de Deus, mas sim, que os seus desejos é
      que estavam causando-as.
8


      2
        Apesar de insistir, as batalhas travadas pelos judeus não estavam dando o resultado
       pretendido, gerando frustração sobre frustração.
      3
        E àqueles que encontravam em Deus uma razão para pelejar, Tiago avisa que as suas
       orações não eram e não seriam atendidas por que as suas preces estavam regadas a
       muito egoísmo e pouca ou nenhuma visão do Reino de Deus.
      4,5
          Mais uma vez o autor nos lembra da distinção entre fé e obras, bem e mal, Deus e o
       diabo, etc. É impossível tentarmos alimentar as nossas esperanças mundanas com
       combustível espiritual.

A Solução (4:6-10)
    6A humildade é a resposta para o problema que Tiago apresentou anteriormente, pois
       é aos humildes que Deus agracia.
    7A indicação agora é: separem uma coisa da outra. Deixem as paixões mundanas e
       satânicas de lado, e apegai-vos a Deus. A melhor maneira de fugir do pecado é se
       apegando a Deus.
    8A melhor maneira de fugir do pecado é se apegando a Deus. O ânimo dobre é
       repugnado por Deus.
    9O pecado cega a sua vítima. Olhando para a vida com a postura correta nos faz nos
       arrependermos dos nossos atos e nos entristecermos com o que antes nos trazia
       alegria, e ver arrependimento onde antes havia egocentrismo.
    10E tendo se humilhado, Deus se encarregará de exaltar esta pessoa. A sua exaltação
       vem através do seu amor e da sua graça, do seu livramento, do seu cuidado e do maior
       presente, que será a vida eterna ao seu lado.

Na Igreja (4:11,12)
     Jesus deixa claro que quem separará joio do trigo serão anjos, e o homem não tem
       papel algum neste cenário. Sendo assim, não temos cacife algum para julgar as
       pessoas, colocando-nos acima da Lei. O único julgamento humano legítimo é a
       exortação debaixo da “Lei”, com amor e com intenção de salvar e curar.

No Trabalho (4:13-15)
    Tiago direciona este trecho ao trabalho dos judeus, muitas vezes negociantes
      itinerantes.

Conclusão (4:16,17)
    A nossa vida deve ser uma parceria constante com Cristo, compartilhando as decisões
      com ele, e sempre se colocando debaixo de sua vontade, com humildade. Mais uma
      vez nesta epístola, tal comportamento deve garantir o alinhamento entre a cabeça (fé)
      e o corpo (obras/ ações).

A Avareza (5:1-12)
O Problema (5:1-6)
    Tiago se direciona agora aos incrédulos (embora eles provavelmente não fossem
      leitores de sua carta), em uma empreitada para incentivar a comunidade crista a
      esperar em Cristo.
9


      Seu argumento contra os “ricos” (incrédulos de Tg 2:6,7) se baseia em sua busca
       incessante pelas riquezas e pelo poder, atropelando a tudo e a todos. Nestes
       versículos Tiago já apresenta os seus resultados como se no Dia do Senhor, em que o
       sangue dos inocentes clamará, e as riquezas corrompidas pelas intempéries.

A Solução (5:7-12)
    7,8A solução mais uma vez envolve uma postura de vida diferente da do resto das
       pessoas. O foco deve estar em Cristo e na última esperança: a do seu retorno.
    9-11Devemos também, além de ter paciência para a volta de Cristo, sermos pacientes
       com os nossos irmãos. Devemos nos esforçar em manter a paz uns para com os
       outros, nos perdoando sempre e de novo.
    12E por fim, devemos abandonar toda e qualquer falsa pretensão religiosa, e abraçar a
       simplicidade crista. Não precisamos jurar nem pelo céu, nem pela terra, nem por Deus,
       nem pela mãe, nem por mais nada. Basta sermos pessoas de palavra. Este testemunho
       é muito mais eficiente do que qualquer discurso religioso.

A Oração Sincera (5:13-18)
      Tiago neste trecho aplica novamente a máxima empregada ao longo de sua carta: a da
       postura do corpo (ações/ obras) estar de acordo com o que a cabeça sabe estar
       correto (fé). Assim, devemos agir com simplicidade de acordo com as condições que a
       vida nos apresenta: orando pelo sofrimento, cantando louvores pela alegria, orando e
       ajudando o doente.
      15
         Este versículo carrega um sentido duplo, já que os verbos salvar e curar são a mesma
       palavra no original. É exatamente por isso que Jesus muitas vezes unia a salvação física
       à salvação espiritual.
      16-18
            E, por fim, Tiago usa Elias para servir de exemplo para nós da confiança que
       devemos ter no poder da oração, para a cura alheia dos irmãos. Além disso, o autor
       coloca a importância eclesiástica de confessarmos pecados uns aos outros.

Conclusão (5:19,20)
      Tendo sido instruídos sobre a postura correta diante da vida, devemos lutar pela alma
       daqueles que se distanciaram destas verdades, para que também os seus pecados
       sejam perdoados e ele seja salvo.

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Tiago: EBD Fábio Glaser

  • 1. 1 Tiago Fábio Glaser (05/08/2010) Conteúdo Conteúdo ....................................................................................................................................... 1 Contexto ........................................................................................................................................ 2 Histórico Geral e Bíblico ............................................................................................................ 2 A Epístola ................................................................................................................................... 3 Estudo............................................................................................................................................ 4 Saudação (1:1) ........................................................................................................................... 4 Provações (1:2-12) .................................................................................................................... 4 Tentações (1:13-16) .................................................................................................................. 4 O Propósito de Deus (1:17,18) .................................................................................................. 4 A Palavra (1:19-27) .................................................................................................................... 4 O Preconceito (2:1-13) .............................................................................................................. 4 A Fé sem Obras é Morta (2:14-26) ............................................................................................ 5 Introdução ............................................................................................................................. 5 Fé Viva ................................................................................................................................... 5 Fé Morta ................................................................................................................................ 6 Os Pecados da Língua (3:1-18) .................................................................................................. 7 O Problema (3:1-12) .............................................................................................................. 7 A Solução (3:13-18) ............................................................................................................... 7 O Egocentrismo (4:1-17) ........................................................................................................... 7 O Problema (4:1-5) ................................................................................................................ 7 A Solução (4:6-10) ................................................................................................................. 8 Na Igreja (4:11,12) ................................................................................................................. 8 No Trabalho (4:13-15) ........................................................................................................... 8 Conclusão (4:16,17) ............................................................................................................... 8
  • 2. 2 Contexto Histórico Geral e Bíblico A única referência pessoal fornecida na carta a respeito de seu autor está em 1:1, onde Tiago se identifica como “servo (ou escravo) de Deus e do Senhor Jesus Cristo”. Com exceção de alguns estudiosos, Tiago é identificado potencialmente como um destes quatro homens: 1. Pai de Judas, um dos apóstolos (Lc 6:16) 2. Apóstolo, irmão de João, filho de Zebedeu (Mt 4:21) 3. Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3) 4. Meio-irmão de Jesus (Mt 13:55; Gl 1:19) Como a carta foi provavelmente escrita na quinta década do primeiro século, dificilmente um pai de um dos apóstolos teria sobrevivido até tal data. Sendo assim, o primeiro candidato está descartado. Se o autor tivesse realmente sido um dos apóstolos, espera-se que ele se identificasse como tal, o que coloca os dois candidatos seguintes em dúvida. Além disso, o fato de Tiago, filho de Zebedeu, ter sido martirizado em 44 por Herodes Agripa I é apontado pelos conservadores como muito cedo para que uma carta aos judeus cristãos no exílio tivesse sido escrita. Por fim, o quarto candidato se enquadra na descrição não-apostólica, ao mesmo tempo em que fornece um escritor com suficiente cacife eclesiástico para escrever tal epístola de liderança (condizendo com a sua posição de líder da igreja-mãe em Jerusalém – At 12:17; 15:13-21; Gl 2:9). É provável que a carta tenha sido escrita em Jerusalém, local da residência de Tiago na maior parte de sua vida. Supondo que Tiago, o meio-irmão de Jesus realmente tenha sido autor desta epístola, a data provável para a sua redação situa-se entre os anos 45 e 49, o que torna a carta a mais nova de todo o Novo Testamento. Tiago, que provavelmente era o irmão mais velho (depois de Jesus), aparentemente não creu em Cristo até depois de Sua ressurreição e aparição (Jo 7:5; 1Co 15:7). Ele e seus irmãos estavam entre aqueles que aguardavam a vinda do Espírito Santo (At 1:14). Tiago logo foi reconhecido como um dos líderes da Igreja em Jerusalém (At 12:17; Gl 2:9,12), e exerceu um papel de liderança no Concílio de Jerusalém (At 15). Tiago foi louvado como homem justo tanto na tradição judaica como na crista, conforme conservadas por Josefo1 e Eusébio2. O primeiro, descrevendo o apedrejamento de Tiago sob o 1 Flávio Josefo, ou apenas Josefo (37 ou 38 - 100), foi um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70. As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I. Suas duas obras mais importantes são Guerra dos Judeus e Antigüidades Judaicas. O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-70), enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica. Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo. 2 Eusébio de Cesaréia (265 - 339) foi bispo de Cesaréia e é referido como o pai da história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do Cristianismo primitivo.
  • 3. 3 sumo sacerdote Anano II em 62, diz que este ato foi abertamente lamentado pela população judaica. Já Eusébio, citando Hegésipo3, fala da vida piedosa de Tiago, que lhe rendeu o título de “o Justo”, e de sua vida de contínua devoção à oração, que lhe rendeu o apelido de “joelhos de camelo”. A Epístola Esta carta possui várias características singulares. A principal delas é a sua falta de argumentação doutrinária e lógica. Isto fez de Tiago um dos livros de esboço e propósito mais difíceis de determinar em todo o Novo Testamento. Pela extrema praticidade e sua formatação sem ordem lógica nem agrupada, a carta pode ser comparada com Provérbios, embora não possua o estilo sapiencial ou poético que a primeira possui. O propósito da carta pode ser resumido como: “Encorajar a aplicação do cristianismo à vida diária apresentando respostas adequadas às provas da vida real que confrontavam seus leitores.” 3 Hegésipo foi um cristão erudito que escreveu uma espécie de História Eclesiástica, chamada Memórias (180). Embora infelizmente a obra de Hegésipo tenha-se perdido, Eusébio de Cesaréia utilizou-se da obra dele para criar o seu clássico História Eclesiástica. Portanto, boa parte da obra de Hegésipo deve ter sido preservado por Eusébio de Cesaréia.
  • 4. 4 Estudo Saudação (1:1)  Tiago não fornece uma base doutrinária extensa para a sua exortação, como Paulo geralmente fazia. Pressupondo a teoria, ele inicia a epístola com aplicações práticas e fornece o mínimo de argumento teológico - onde necessário - para apoiar as respostas que propõe para as provas que a vida real apresenta à fé.  A saudação enfatiza a sua missão em vida ao invés de enfatizar a sua posição e o seu status (interessante como isso já dá o tom da carta, se importando muito menos com o status, e muito mais com a obra que a fé é capaz de fazer). Provações (1:2-12)  2-4 A atitude correta frente às provações é nos regozijarmos em vista do resultado determinado por Deus – perseverança, integridade e maturidade.  5-8 O apelo adequado nestes momentos é por sabedoria divina numa atitude de confiança completa. A confiança completa faz com que a fé se alinhe com os atos, gerando integridade. A falta de integridade é resultado da falta de fé, e por isso resulta em nada.  9-11 A abordagem correta da vida nos momentos de provação significa enxergar-se da perspectiva de Deus – inestimável em posição, insignificante em poder. Tentações (1:13-16)  14 A imagem é de um caçador atraindo a sua presa para fora de seu abrigo. O Propósito de Deus (1:17,18)  Por detrás das provações e tentações há um Deus bondoso que enxerga o desenvolvimento em maturidade como bênçãos. Não devemos confundir “boas dádivas” com “coisas que gostamos de receber”.  A sabedoria divina nos permite enxergar bênção onde não há sensação boa, assim como sensação boa onde não há bênção. A Palavra (1:19-27)  Uma resposta adequada ao teste da ira, que seria a reação humana normal às provações que os leitores estavam enfrentando (Ef 4:29), é permitir que a palavra comunicada se torne prática na religião verdadeira.  19-20 A ira é uma reação errada às circunstâncias da vida mesmo quando ela tenta produzir o que é certo aos olhos de Deus.  21 A ira é motivada pelo acúmulo de mal que impede que a Palavra de Deus produza frutos.  22-27 Ela precisa ser superada pela verdadeira obediência à Palavra, que se manifesta em amor pelos necessitados (órfãos e viúvas) e em pureza pessoal. O Preconceito (2:1-13)  Desenvolvendo a “verdadeira religião”, Tiago passa a dar exemplos do que não é praticar a fé verdadeiramente. Ele começa falando do preconceito e da acepção de pessoas.
  • 5. 5  A acepção de pessoas é incondizente com a prática de Jesus Cristo (vv.1-4), é incondizente com a salvação (v.5) e é irresponsável socialmente (vv.6,7).  Por fim, Tiago mostra que o preconceito é oposto ao padrão cristão de amor ao próximo, e por isso é pecado (vv.8-13). A Fé sem Obras é Morta (2:14-26) Introdução  Rm 3:28: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.” (contradição com Tg 2:24?);  2Tm 1:9: “nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos.”;  Tiago parece destoar do restante da Bíblia, quando afirma que a justificação se dá também através das obras. A explicação pra essa aparente e muito discutida contradição, reside no fato de que Tiago considera a “obra” como sendo um resultado natural da “fé viva”, ou, “fé verdadeira”. No contexto de Tiago, falar de obras ou de uma fé genuína é a mesma coisa;  Essa é a diferença entre todas as religiões do mundo e o verdadeiro cristianismo. As religiões ensinam que o homem faz boas obras para ser salvo/ se salvar, enquanto a Bíblia ensina que fazemos boas obras por que já fomos salvos. A religião exalta o homem, e diminui tamanho sacrifício de Cristo na cruz, pois acha que pode merecer a salvação. O cristianismo exalta a Deus, pois reconhece que seria impossível pagar o que foi comprado por Cristo na cruz. Religião é motivada pela culpa, e cristianismo, pela graça. Religião leva à escravidão, dúvida e insegurança, enquanto cristianismo verdadeiro leva à segurança de um relacionamento filial com Deus;  Sendo assim, notamos que o texto não trata com pessoas sem fé, mas apenas daqueles que de alguma forma já estão familiarizados com o evangelho;  Tiago divide estes em dois grupos: os que têm uma “fé viva” e aqueles que têm uma “fé morta”; Fé Viva Identifica necessidades e as supre (vv. 15,16)  Em geral, somos bons em identificar as necessidades, mas infelizmente esse tipo de análise acaba sendo mais voltada para a crítica destrutiva ou em frustração, do que em melhorias;  Gastamos pouco tempo nos empenhando em buscar soluções e aplicá-las;  v.15: as palavras “irmão” e “irmã” confirmam o ensino de Paulo em Gl 6:10;  At 2:45: a igreja primitiva lutava pela igualdade social dentro dela, de forma a ser um exemplo para os “sem-igreja”;  A “pirâmide hierárquica” invertida, símbolo do ensino de Jesus sobre o “maior ser o menor” (Mc 9:35) baseia-se exatamente no fato de que as necessidades alheias devem direcionar a vida da igreja e dos cristãos;  Tg 1:27: exemplifica isso bem;
  • 6. 6  Somos responsáveis em identificar as viúvas e os órfãos de nosso tempo e comunidade e desenvolver meios de suprir as suas necessidades; Confia na soberania de Deus em todas as circunstâncias (vv. 21-23)  Gn 22:1-19: Abraão se baseou no que conhecia de Deus (Hb 11:17-19);  Confiou que ambos (Gn 22:5) voltariam;  Fé cega e infantil, a ponto de ir contra todo o senso comum e cometer “loucuras” (1Co 2:14);  Não podemos nos deixar ser desestimulados por conselhos mundanos/ carnais, por estatísticas ou por falta de apoio. Como Abraão (Hb 11:8), devemos ter uma fé infantil e seguir o caminho de Deus mesmo sem conhecer o destino;  Sl 119:105: O texto deixa explícito que a Palavra ilumina os pés, ou seja, o caminho imediatamente que estamos pisando, e não quilômetros à frente, ou os pés dos nossos companheiros de viagem; Coloca a “causa de Deus” como prioridade (v. 25)  Js 2:1-21: Raabe não mediu esforços para proteger e salvar os espias, mesmo considerando o SENHOR como sendo Deus dos “outros” (v.11);  A “fé viva” ama o próximo e a Deus acima de todas as outras coisas;  Enquanto o mundo está se individualizando cada vez mais, Jesus espera de nós um comportamento sacrificial em relação à sua causa;  Mt 5:38-42: Os cristãos são responsáveis por aumentar a longevidade da raça humana, sendo uma espécie de amenizadores dos ciclos de violência e destruição que regem a Terra; Conclusão  Portadores da “fé viva” demarcam e sinalizam com clareza o Reino de Deus: o Suprindo as necessidades do próximo, especialmente dos irmãos; o Construindo uma igreja forte; o Confiando mais na soberania de Deus do que na sabedoria humana; o Não medindo esforços para fazer a vontade de Deus; Fé Morta Apenas teórica  v.14,20: a fé sem obras não traz proveito nenhum e é inoperante. Este tipo de fé não passa de potencial desperdiçado e se opõe completamente ao ensino em Tg 1:22, que nos incita à prática do evangelho, e não apenas ao conhecimento puro;  v.16: a fé sem obras fala muito e faz pouco. Tg 1:19 insiste que sejamos mais preparados para ouvir/ aprender, do que a falar/ ensinar, o que acaba apontando para um caminho de humildade e mais aprendizado;  v. 19: e por fim, uma fé sem obras é tão boa quanto aquela praticada pelos demônios, que “crêem e tremem”. Fica evidente nesta passagem o quão destrutiva para uma comunidade crista, pode ser a presença de pessoas com uma fé inoperante;  Ao invés de ajudar os necessitados, a fé morta gera apenas fofoca e maledicência e converge para uma vida desacompanhada de passos ousados na fé e gera frustração;
  • 7. 7  “Cada um faça a sua parte sem exigir que os outros façam a deles.” Os Pecados da Língua (3:1-18) O Problema (3:1-12)  1A sede humana por poder – o que no ambiente eclesiástico se apresenta como “cargos de liderança” – é extremamente perigoso, especialmente para pessoas imaturas espiritualmente. Aqui Tiago faz um alerta em relação a isso, já que a manifestação dos dons era perfeitamente aceita na época (1Co 14:26-34).  2Perfeito, aqui, significa: maduro, completo, de idade cheia.  3-5Estes versículos ilustram o poder da língua em 3 situações, sendo comparada a um freio, um leme e uma fagulha. Interessante notar, que a língua tem o poder de instigar (fagulha), de apaziguar (freio) e também de direcionar (leme). Fica evidente então a capacidade que este órgão tem sobre as circunstâncias.  6-8Fica então, evidente que o controle sobre a nossa fala esta fora da capacidade natural humana.  6A palavra “inferno” literalmente significa “inferno”.  9-12Agora Tiago confronta todas as informações que ele reuniu em seu argumento, para criticar a postura dos cristãos em sua nova vida, e prepará-los para a exortação. A Solução (3:13-18)  13A sabedoria celestial é aquela que produz bons frutos a partir da bondade e humildade moral.  14-16Aqui segue a relação de tudo o que é fruto da sabedoria humana.  17Tiago então encerra a sua conclusão, apontando os resultados da aplicação de uma sabedoria celestial. O versículo se assemelha muito com 1Co 13, quando Paulo discursa a respeito do amor.  18”E o que é semeado na paz irá produzir uma colheita de alegria. Deixemos os outros colherem os frutos de contendas e todas as outras vantagens que podem propor a si mesmos. Mas vamos em paz semeando as sementes da justiça, com a confiança de que o nosso trabalho não será perdido. A luz é semeada para o justo, e a alegria para os retos de coração, e do trabalho da justiça será paz, e o efeito da justiça repouso e segurança para sempre.” (Henry) O Egocentrismo (4:1-17) O Problema (4:1-5)  Outro teste que as congregações judaicas enfrentavam, estava relacionado ao egocentrismo e ao conceito de auto-suficiência econômica que sempre atrapalhou a humanidade (e os judeus em particular).  Os judeus eram um povo muito revoltado, travando freqüentes guerras contra os romanos. Além disso, brigavam muito por causa de dívidas (até mesmo entre si). Tiago informá-los que a origem de suas guerras e contendas não era uma verdadeira paixão por seu país, ou um movimento para a glória de Deus, mas sim, que os seus desejos é que estavam causando-as.
  • 8. 8  2 Apesar de insistir, as batalhas travadas pelos judeus não estavam dando o resultado pretendido, gerando frustração sobre frustração.  3 E àqueles que encontravam em Deus uma razão para pelejar, Tiago avisa que as suas orações não eram e não seriam atendidas por que as suas preces estavam regadas a muito egoísmo e pouca ou nenhuma visão do Reino de Deus.  4,5 Mais uma vez o autor nos lembra da distinção entre fé e obras, bem e mal, Deus e o diabo, etc. É impossível tentarmos alimentar as nossas esperanças mundanas com combustível espiritual. A Solução (4:6-10)  6A humildade é a resposta para o problema que Tiago apresentou anteriormente, pois é aos humildes que Deus agracia.  7A indicação agora é: separem uma coisa da outra. Deixem as paixões mundanas e satânicas de lado, e apegai-vos a Deus. A melhor maneira de fugir do pecado é se apegando a Deus.  8A melhor maneira de fugir do pecado é se apegando a Deus. O ânimo dobre é repugnado por Deus.  9O pecado cega a sua vítima. Olhando para a vida com a postura correta nos faz nos arrependermos dos nossos atos e nos entristecermos com o que antes nos trazia alegria, e ver arrependimento onde antes havia egocentrismo.  10E tendo se humilhado, Deus se encarregará de exaltar esta pessoa. A sua exaltação vem através do seu amor e da sua graça, do seu livramento, do seu cuidado e do maior presente, que será a vida eterna ao seu lado. Na Igreja (4:11,12)  Jesus deixa claro que quem separará joio do trigo serão anjos, e o homem não tem papel algum neste cenário. Sendo assim, não temos cacife algum para julgar as pessoas, colocando-nos acima da Lei. O único julgamento humano legítimo é a exortação debaixo da “Lei”, com amor e com intenção de salvar e curar. No Trabalho (4:13-15)  Tiago direciona este trecho ao trabalho dos judeus, muitas vezes negociantes itinerantes. Conclusão (4:16,17)  A nossa vida deve ser uma parceria constante com Cristo, compartilhando as decisões com ele, e sempre se colocando debaixo de sua vontade, com humildade. Mais uma vez nesta epístola, tal comportamento deve garantir o alinhamento entre a cabeça (fé) e o corpo (obras/ ações). A Avareza (5:1-12) O Problema (5:1-6)  Tiago se direciona agora aos incrédulos (embora eles provavelmente não fossem leitores de sua carta), em uma empreitada para incentivar a comunidade crista a esperar em Cristo.
  • 9. 9  Seu argumento contra os “ricos” (incrédulos de Tg 2:6,7) se baseia em sua busca incessante pelas riquezas e pelo poder, atropelando a tudo e a todos. Nestes versículos Tiago já apresenta os seus resultados como se no Dia do Senhor, em que o sangue dos inocentes clamará, e as riquezas corrompidas pelas intempéries. A Solução (5:7-12)  7,8A solução mais uma vez envolve uma postura de vida diferente da do resto das pessoas. O foco deve estar em Cristo e na última esperança: a do seu retorno.  9-11Devemos também, além de ter paciência para a volta de Cristo, sermos pacientes com os nossos irmãos. Devemos nos esforçar em manter a paz uns para com os outros, nos perdoando sempre e de novo.  12E por fim, devemos abandonar toda e qualquer falsa pretensão religiosa, e abraçar a simplicidade crista. Não precisamos jurar nem pelo céu, nem pela terra, nem por Deus, nem pela mãe, nem por mais nada. Basta sermos pessoas de palavra. Este testemunho é muito mais eficiente do que qualquer discurso religioso. A Oração Sincera (5:13-18)  Tiago neste trecho aplica novamente a máxima empregada ao longo de sua carta: a da postura do corpo (ações/ obras) estar de acordo com o que a cabeça sabe estar correto (fé). Assim, devemos agir com simplicidade de acordo com as condições que a vida nos apresenta: orando pelo sofrimento, cantando louvores pela alegria, orando e ajudando o doente.  15 Este versículo carrega um sentido duplo, já que os verbos salvar e curar são a mesma palavra no original. É exatamente por isso que Jesus muitas vezes unia a salvação física à salvação espiritual.  16-18 E, por fim, Tiago usa Elias para servir de exemplo para nós da confiança que devemos ter no poder da oração, para a cura alheia dos irmãos. Além disso, o autor coloca a importância eclesiástica de confessarmos pecados uns aos outros. Conclusão (5:19,20)  Tendo sido instruídos sobre a postura correta diante da vida, devemos lutar pela alma daqueles que se distanciaram destas verdades, para que também os seus pecados sejam perdoados e ele seja salvo.