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Niterói
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Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Circula por 15 dias
Diz: Todo Mundo GostaGabrielaLise–Makeup:RoseMelo–foto:JulioCezarCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói16 Mil Exemplares Impressos
1ª Quinzena
Nº 171
de Março
Ano 09
de 2017
Página 03
Informação:
Instrumento
de Evolução
ou Arma de
Guerra?
Niterói
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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
25 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
99625-5929 | 98111-0289
3027-3281 | 2711-0386
(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448
DG
Você Sabe Ser Saudável?
E
xiste um discurso que
está na moda: "eu me
alimento bem", "eu sei
comer de forma saudável",
"todo mundo sabe quais são
os alimentos que ajudam
nossa saúde"... Será?
No consultório me deparo
com muita freqüência com
essas frases, e quando vou
desenvolvendo o assunto
com o paciente vejo que
nem tudo é tão saudável as-
sim.
Exemplos comuns são os
embutidos. O paciente é hi-
pertenso ou tem alta reten-
ção de líquido e come peito de peru, blanquet, salame, achando que está “abafando”.
Os embutidos são ricos em sódio, o que aumentam a retenção de líquido e agravam a
hipertensão. Sem falar dos aditivos, como nitrito e nitrato.
Dispensar a gema por conta de colesterol elevado é outro hábito desnecessário; já foi pro-
vado que não existe associação das gorduras da gema com o aumento do LDL(colesterol
"ruim").
O momento de comer determinados alimentos também é outro erro comum. Açaí é riquís-
simo em antioxidantes e gorduras boas, porem é batido com xarope de guaraná que tem
muito açúcar. E uma porção de açaí é altamente calórica; então, deixar pra tomar a noite
também não é uma boa...
Bom... Esses são alguns exemplos para que fiquemos atentos. Converse com um
profissional capacitado para te orientar da forma correta, e saiba o que comer e quando
comer.
Até mais!
Aborto Legal em Niterói
A
vereadora Talíria Petrone (PSOL) deu
entrada no dia 7de março em dois
Projetos de Lei para garantir o direito
das mulheres ao aborto legal nas situações
previstas em lei. O Código Penal atual pre-
vê a realização do aborto legal em casos de
gravidez decorrente do estupro, para salvar a
vida das gestantes ou de fetos com anencefa-
lia. “O tema do aborto é tratado como tabu
e em função disso, morrem no Brasil a cada ano cerca de 850 mil mulheres vítimas de
abortos clandestinos, sendo que a maioria é negra e pobre. Esse é um problema de saúde
pública e o desafio é preservar a vida dessas mulheres. Queremos garantir as condições
para que elas tomem conhecimento do seu direito à realização de abortos legais pelo SUS
nos casos já previstos em lei,” afirmou Talíria Petrone.
Só um hospital realiza o aborto legal em todo o Estado do Rio de Janeiro e pouca gente
sabe que há essa alternativa.
As Melhores Praias do Brasil
Reconhecido por suas belezas,
Cabo Frio, Arraial do Cabo,
Angra dos Reis e Niterói, estão
entre os municípios escolhidos
para o prêmio Travellers' Choice
das 25 melhores praias do Brasil.
As praias escolhidas foram: For-
no, em Arraial do Cabo; Farol, em
Cabo Frio; Pontal do Atalaia, em
Arraial do Cabo; Lopes Mendes,
em Ilha Grande - Angra dos Reis;
Itacoatiara, em Niterói e do Forte,
em Cabo Frio.
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3
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Informação: Instrumento de
Evolução ou Arma de Guerra
É
impressionante
como pessoas
aparentemente
“informadas”, muitas
com curso superior,
acreditam e dizem
verdadeiros absurdos.
É que a informação,
dirigida e não apura-
da, torna-se para estas
pessoas uma “verda-
de”. Os meios de co-
municação, leiam-se
jornais, rádios, TV e
internet, que deve-
riam ser instrumentos
de evolução e cresci-
mento, são seguida-
mente manipulados
e criam “realidades
convenientes”. Todos
a serviço de grupos
econômicos, em geral
envolvidos com polí-
ticos inescrupulosos e
interessados apenas na
manutenção das suas instâncias de poder,
pouco importando o quanto exista de in-
verdades e trapaças. É que para atingir seus
objetivos, estes grupos e principalmente os
políticos, vão criando informações distor-
cidas, que bem manipuladas parecem ser
apenas as únicas verdades universais. O
objetivo é modificar e criar comportamen-
tos, descritos como premonição por Aldous
Huxley, no livro “Admirável Mundo Novo”.
O que temos realmente é um estado de
guerra, onde as armas (e não menos beli-
gerantes) são as
palavras, usadas de forma conveniente,
por mais cruel que possa parecer. Vivemos
dias virtuais, com “verdades flutuantes” e
manipuladas para fins nada éticos. Mas, o
que devemos questionar vigorosamente é
a ética e a dignidade, principalmente dos
profissionais de jornalismo, formadores de
opinião. A verdade é que muitos se ven-
dem sem culpa, sem regras morais e a dis-
torção é tão grande, que boa parte deles
acredita que estão sendo apenas “profissio-
nais”. Vendem suas escritas, sem nenhuma
responsabilidade, ou juízo de valor e afir-
mam que ”é assim mesmo.” Como atores,
interpretam papeis e pouco importa o efeito
A Eficiência do Mal
P
erguntamos-nos como e possível
o Brasil estar em total decadência
financeira e moral, e como rouba-
ram tanto e tudo que é público e co-
letivo? Pessoas de bem, aparentemente
habilitadas para as mais difíceis funções,
estão à margem, enquanto os bandidos,
fantasiados de ternos e gravatas, estão
no poder.
Como pode¿ Esta indagação é a chave
e a resposta de tudo. Estamos atônitos,
paralisados e só questionamos, enquan-
to deveríamos estar agindo. Quem não tem nada a perder, só tem a ganhar... A audácia
para roubar, inclusive na crença da impunidade, os faz mais eficientes do que nós. É como
enfrentar um louco que não avalia conseqüências e nem vislumbra perigo e punição. Eles
vêem com tudo, e o resultado aí está.
Nós, ditos pessoas do bem, nos dispersamos e nos ocupamos com a informação variada
e mentirosa que nos oferecem, e ainda com “vacas de presépio”, ainda agradecemos.
Quantos de nós acreditamos que um determinado político é nosso “amigo”, e por ele te-
mos consideração? A grande maioria dos políticos não é amiga de ninguém. Políticos são
profissionais, e as relações com seus eleitores (ainda que cheias de sedução) são utilitárias
e profissionais. Se nada tivermos a oferecer, seremos abandonados e até perseguidos. O
eleitor é quem tem algo a oferecer... Eles só têm a tirar. Quem é o provedor nessa rela-
ção político x eleitor¿ O lado aparentemente sempre mais carente é quem sustenta esta
“bandalha”.
Atenção, pois o bonde dos aflitos está passado. Neste momento, são eles que estão com
medo e a casa de muitos está caindo. Não se deixem levar por conversas de futuro e pros-
crastinação. Se tem algo para acertar, a hora é esta! Cobrem, pois a situação é favorável
ao eleitor.
E o Inferno Continua
U
m dos principais
fatores para análi-
se da qualidade de
vida de uma cidade é a sua
capacidade de mobilidade. É
preocupante o crescimento
continuo da incapacidade da
municipalidade para solucio-
nar os problemas do trânsito
em Niterói; que agora come-
ça comprometer até outras
formas de transporte, como
motos e bicicletas. Os engar-
rafamentos por toda a cidade e a qualquer hora do dia estão ficando tão intensos que até
pessoas com carrinho de bebês estão tendo dificuldades nas calçadas. Com os engarra-
famentos constantes, muita gente está preferindo andar a pé, congestionando também as
calçadas. É claro que engarrafamentos acontecem em todas as cidades de porte médio
em diante, mas não quer dizer que sirva de consolo. Temos que nos adequar aos novos
tempos, melhorando o transporte coletivo, para diminuir a quantidade de carros, muitas
vezes ocupados apenas por uma pessoa. É inteiramente irracional alguém que mora na
Zona Sul e trabalha no Centro ir de carro; tendo que disputar estacionamento, que está
com um custo proibitivo, independente da perda de tempo. Usar os ônibus, na maioria,
refrigerados, de é uma atitude inteligente e econômica. Pena que a nossa cultura de andar
de carro, até como sinal de status, persista; embora convenhamos, é um sinal típico de
pobreza de espírito e imaturidade social e política.
final. Daí, tantas pessoas, utilizadas como
“manadas”, ou agentes de repetição da
“verdade criada”. Uma espécie de criado-
res de realidades paralelas. Um verdadeiro
surto psicótico permitido, e pior, festejado.
Vivemos dias que se assemelham ao “final
dos tempos”, se na verdade não é isso mes-
mo.
As pessoas, transformadas em “gado útil”,
repetem atrocidades, e para quem ainda
está atento ao “real” fica em dúvida. Essa
maioria entorpecida caminha sem qualquer
preocupação com as escolhas ou responsa-
bilidade pelos danos; vão tropeçando por
dias duvidosos e repetindo absurdos como
obrigações cúmplices. Parece um filme de
ficção, uma espécie de Matrix, fria e impie-
dosa. Estas informações manipuladas nos
fazem pensar que o real é uma mera ilusão,
maleável por quem, sem escrúpulos, usa a
mentira como combustível e arma de guer-
ra. É a nossa cotidiana verdade mutante, e é
deprimente nos assistirmos reféns.
No final do raciocínio, nos questionamos se
essa nossa posição de observação não pas-
sa de um sonho, ou se realmente estamos
acordados. Perguntamos-nos se não somos
nós é que estamos delirando. Afinal, onde
está a verdade?
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Kristen Stewart
A
lguns filmes se sustentam pelo talento
do diretor. Outros, pela potente his-
tória. Alguns, inclusive, pelos efeitos
especiais. Obviamente, grandes películas se
destacam em mais de um quesito. Porém, em
“PersonalShopper”, quem sustenta o longa é
protagonista. Uma atriz que, possivelmente,
foi rotulada por alguns trabalhos de início de
carreira, mas que vem provando, aos poucos,
ser uma das maiores promessas de Hollywood.
Quem acredita que Kristen Stewart é sim-
plesmente a Bella da “Saga Crepúsculo”, re-
almente não tem ideia do que está falando.
Trata-se de uma imensa injustiça.
Em “PersonalShopper”, Stewart interpreta
uma assistente de celebridade. Como tal, sua
tarefa é fazer compras de roupas e acessórios.
Percebam que, assim como o título sugere,
trata-se de uma pessoa que vive da imagem
alheia, dando voz a anseios de outrem, com-
prando para outros usufruírem. Este ponto,
inclusive, carece de uma reflexão mais apro-
fundada. A ideia de esbanjar à vontade, a
priori, é bastante tentadora para os consu-
mistas. Entretanto, aqui, tal situação provoca
na protagonista um enorme desconforto, um
vazio existencial medonho. Ela não consegue
se interessar pelo que faz, o que lhe traz um
mal-estar infinito. Uma crítica perfeita – e
nada rasa– à desconexa su-
gestão que o capitalismo faz,
no momento em que propõe
o consumo como forma de
ocupar lacunas emocionais.
Na película, além de acom-
panharmos a exaustiva e
burocrática atividade pro-
fissional da moça, vivemos
com ela seu luto pela perda
de seu irmão. Inclusive, é por
conta da morte dele que ela
persiste em seguir morando
em Paris, a fim de esperar algum sinal do es-
pírito do rapaz. E é com base nesta espera,
que fatos sobrenaturais passam a acontecer,
fazendo com que o longa deixe de ser apenas
um drama permeado de críticas sociais, para
se tornar um misto de suspense e terror. A
personagem passa algumas noites na casa que
pertencia a seu irmão, e acaba se deparando
com uma espécie de fantasma. Além dessas
questões, outras pessoas acabam por atordo-
ar ainda mais a vida da pobre, enviando-lhe
incessantes mensagens de texto pelo celu-
lar e tentando incriminá-la por delitos que a
mesma não cometeu. Enfim, é neste contexto
que se nota um tesouro: Kristen Stewart. Por
mais estranha que seja a história, por mais
retorcido que seja o roteiro, por mais con-
fusa que seja a direção, o brilho de Stewart
salva a projeção! Ela “caiu como uma luva”
na pele de uma pessoa teimosa e obstinada,
que sofre até o fim para seguir seus propó-
sitos, que tenta encarar fenômenos sobrena-
turais e, como qualquer ser humano normal,
encontra seu limite e, apavorada, foge. E ao
tentar escapar das suas próprias loucuras,
acaba complicando ainda mais sua situação
nada favorável. Kristen se entregou ao papel
de corpo e alma.
Esqueçam de vez a vampirinha da saga pop!
Agora, ela é uma atriz completa: intensa, viva,
transbordando verdade por todos os poros.
Seus papéis mais recentes deixam cada vez
mais evidente o seu tutano. Foi assim em sua
parceria com o mestre Woody Allen, em “Café
Society”. Está sendo assim nos trabalhos com
Olivier Assayas – na primeira em “Acima das
Nuvens” e nesta película. Destaco ainda suas
fantásticas atuações em “Certas Mulheres” e
em “Para Sempre Alice”.Kristen é a prova viva
de que é possível, sim, se reinventar! Após ser
rotulada por franquias adolescentes, julgada
por ter traído o namorado bonzinho, rechaça-
da por assumir sua homossexualidade, enfim,
ela continua firme. E melhor do que nunca!
Aprimorando-se a cada trabalho. Tornando-
-se ícone do seu tempo. Símbolo de força,
persistência e, principalmente, independên-
cia! Coloca-se acima do que os outros pen-
sam dela e segue fazendo o que acredita.
Espero, de coração, me surpreender encon-
trando cada vez mais “Kristens” neste mundo.
Nós, mulheres, precisamos acreditar mais em
nós mesmas, nos amarmos mais e nos valori-
zarmos mais. Este é apenas um simples exem-
plo de que nós podemos ir cada vez mais lon-
ge, mesmo que o mundo nos diga exatamente
o contrário.
Em tempo, um Feliz Dia das Mulheres para
todas nós que, na verdade, somos as grandes
responsáveis por manter, também, os outros
364 dias perfeitos.
Até a próxima!
- O acadêmico Lauro Gomes comanda o projeto 'Música
na Academia', com a participação dos acadêmicos Luiz
Antônio Barros e Sandro Rebel, e do músico Oswaldo
Siqueira, no dia 22 de março, 4ª feira, às 17 horas, na
Academia Niteroiense de Letras/ANL (Rua Visconde do
Uruguai, nº 456 - Centro).
- A exposição ‘Expressão & Movimento’, de Mariânge-
la Guadagnin, na Sala Leila Diniz (Rua Professor Heitor
Carrilho, nº 81 - Centro - Niterói), fica até 31 de março
para visitação, com entrada gratuita, no horário de 2ª a
6ª, das 10 às 17 horas. (foto 4)
- Foi uma festa literária concorrida o retorno dos 'Escritores ao
ar Livro' à Praça Getúlio Vargas. O domingo na praça voltou a
ser local de cultura e entretenimento.
- 'Dentro de mim, a Cidade', peça teatral com Reinaldo
Dutra, na Scuola di Cultura (Av. Presidente Roosevelt,
nº 1063 - São Francisco), dias 11 e 18 de março, às 20
horas. (foto 3)
- “A força e a voz da mulher” é um espetáculo imper-
dível, com Magda Belloti & Jorge Mathias, no Teatro da
UFF (Rua Miguel de Frias, nº 9 - Icaraí), dias 16 e 17 de
março, sempre às 20 horas.
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Em Foco
Homenagem as Mulheres
Valeria Hoelz Elizabeth Vianna Elaine Paula Resende Ana Maria Latini Maria Luiza Pita
Anna Gouvêa Alessandra Peres Marcia Pessanha Rosangela Solano Maria Helena Latini
Dilma Graneiro Simone Mello Thatiana Cunha Lídice Teixeira Glória Diuana
Magda Belloti Verônica Vianna Dora Pacheco Cecchetti Matilde Carone Slaib Conti Renata Palmier
Renata Dreux Claudia Piton Fonseca Bernadeti Proeti Talíria Petrone Soares Lucia Moura Oliver
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
ATENÇÃO PARAA MUDANÇA
Novos e-mails do Jornal Diz
Redação
dizjornal@hotmail.com | contato@dizjornal.com
Editoria
edgardfonseca22@hotmail.com
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Alerj.
Aqui você
tem poder.
Baixe na
Chegou o aplicativo Carteirada do Bem.
As leis daAlerj
servem para quem
tem sede de justiça.
Ou só sede, mesmo.
Lei Estadual 2424/95: “Bares e restaurantes estão obrigados
a oferecer água filtrada de graça quando solicitada pelo cliente.”
Quem Escolhe o Candidato?
Q
uem escolhe o seu candidato é
você mesmo? Quem escolhe o seu
candidato é você mesmo? Será?
Essa pergunta me parece absolutamente
pertinente porque na verdade, e de uma
forma subliminar, uma ordem para votar no
fulano de tal “surge” em você, no seu cé-
rebro.
Muitos alegam que a “sugestão” de deter-
minado candidato vem dos meios de co-
municação que, quando começam a falar
de determinado político, na verdade estão
sugerindo ao seu subconsciente um nome
em destaque.
É assim no mundo todo e não poderia ser
diferente no Brasil.
Por que algum candidato no qual você co-
meçou a se interessar de repente “desapa-
rece”; some do bom noticiário.
Então é a mídia que escolhe os candidatos à
presidência da república, por exemplo? Sim,
na maior parte dos casos. Lula começou a
sua vida política diante das fábricas de auto-
móveis do ABC desafiando (¿) a então dita-
dura. Foram os corajosos jornais da época
que deram destaque ao ato no Estádio de
Futebol em São Bernardo do Campo. E, ve-
jam, Lula chegou lá, apesar de tantas outras
teorias e suspeitas a seu respeito.
Outra sugestão da mídia foi Collor. Candi-
dato que surgiu “do nada” para combater
a esquerda Lulista e os famosos marajás,
chegando à vitória. Depois, como sabemos,
não deu para esconder o Fiat Elba que rece-
beu de presente, muito menos, a mídia teve
a intenção de dizer que Collor saiu porque
não dividia os “dividendos” com o pessoal
do Congresso. Como era de partido peque-
no, foi para o impeachment.
No Estado do Rio, muitos candidatos foram
sugeridos pela grande mídia. O próprio Ca-
bral foi um deles, mesmo dando sinais de
enriquecimento ilícito, como todos, aliás, a
grande mídia começou a fazer reportagens
enaltecendo as “boas idéias” de Cabral e
também seus maravilhosos “projetos” e
obras... Aquele dinheiro todo que foi para
o bolso da quadrilha, não é?
Niterói também foi mais ou menos assim.
Só que por aqui, não se teve notícia posi-
tiva do “outro” candidato. Não se sabe o
que houve. Foi um silêncio compartilhado.
A gritaria ocorreu mesmo nas redes sociais.
A escolha do candidato a candidato à elei-
ção é algo que merece um
profundo e muito bem ela-
borado estudo. Afinal, se
a grande mídia sugere al-
guém, esse alguém começa
a fazer parte do seu dia-a-
-dia através do noticiário
sem você perceber.
Volta e meia o político está
em algum lugar e “por
coincidência” algum canal
de televisão também está
e começa a arrancar as
coisas boas e os projetos
bons para a cidade ou Es-
tado... Incrível como surge
do nada, com um extrater-
restre.
E quando a grande mídia
Cidade de São Paulo precisa
de um gestor, um administra-
dor, sem aquele pé sujo na
lama da política.
Dória passou a frente de to-
dos com um discurso simples,
limpo e mostrando verdadeira
competência de um gestor.
Ganhou.
Hoje, para o ódio da esquerda
retrógada, Dória chega mui-
to cedo para trabalhar, exige
que seus secretários cheguem
cedo ao trabalho, tudo o que
faz é na transparência e os
contratos de livre acesso por
todos. Seus projetos, como o
de acabar com a fila de exa-
mes, utilizando a rede hospi-
talar particular durante a noite
e madrugada, pagando o mes-
mo valor do SUS, foi conde-
nado pelos “especialistas” da
velharia política, mas está sen-
do um enorme sucesso.
Ah!!! Niterói poderia ser go-
vernada por um gestor de ver-
dade, e não pela politicagem
de conchavos, promessas, jei-
tinhos, projetos escondidos e
tudo ambientado na mazela partidária.
fica sem opção, como em São Paulo? Aque-
las raposas da política paulista começaram a
aparecer na mídia, dando pitacos aqui e ali,
mas ninguém efetivamente estava disposto
a votar na velharia viciada em problemas
imediatos e soluções a perder de vista. A
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Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
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Jêronimo Falconi
Xenofobia in Game?
A
lgum dia pas-
sou pela sua
cabeça que um
game pudesse causar
uma guerra diplomática
entre dois países? Pode
parecer mentira, mas
aconteceu.
França e Bolívia estão
em atrito após o lança-
mento mundial do game
“Tom Clancy’s Ghost
Recon Wildlands”. Um game cujo enredo
fala sobre o enfrentamento a um cartel de
drogas mexicano que toma conta do país
sul-americano e o transforma num verda-
deiro inferno anárquico e violento. O go-
verno da Bolívia se sentiu ofendido após o
lançamento do jogo, pois sua ambientação
é baseada na paisagem boliviana; e prestou
queixa formal contra a França. O principal
problema do game é a forma como o país é
retrado no jogo desenvolvido pela Ubisoft
(produtora francesa).
Em “Ghost Recon Wildlands”, até quatro
jogadores controlam os membros de uma
equipe militar secreta destinada em uma
operação na Bolívia. O objetivo é acabar
com o cartel de drogas mexicano que to-
mou conta do país e o
transformou em um es-
tado caótico e muito vio-
lento.
O game “Wildlands” é
uma promessa. Tudo in-
dica que será o maior
jogo em mundo aberto da
Ubisoft, com mais de 10
tipos diferentes de paisa-
gens e diversas formas de
cumprir as missões.
Em entrevista recente, o
ministro do Interior da
Bolívia, Carlos Romero,
afirmou que entregou
uma carta à embaixada francesa no seu país
pedindo que o governo da França inter-
viesse no assunto. Disse ainda que a Bolí-
via reservou-se o direito de ir à Justiça por
causa do jogo. Alegou ter o direito de fazer
isso; embora tente primeiro o caminho di-
plomático.
A empresa Ubisoft afirmou em um comu-
nicado que o jogo é “uma obra de ficção”
e que a Bolívia foi escolhida como pano
de fundo apenas por conta de suas “pai-
sagens magníficas e cultura rica”. E que o
game retrata uma realidade muito diferente
da que existe na Bolívia, esperando que o
game retrate com precisão apenas a linda
topografia do país. Já a embaixada francesa
ainda não se pronunciou sobre a polêmica.
O que resta é aguardar o desenrolar dessa
historia que parece inventada.
Queixas Contar a CLIN
Nota da Redação: Nessa semana pós-carna-
val recebemos muitas queixas contra a CLIN.
Não foi possível publicar todas, entretanto,
selecionamos uns trechos de textos dos lei-
tores e algumas fotos. Os demais se sintam
representados.
Aqui no bairro (Maceió) o recolhimento do
lixo é esquecido. Não porque foi carnaval. É
sempre assim. Demorado, acumula, e os ra-
tos e baratas são os beneficiados. Antes não
era assim. De uns tempos para cá (depois
desta última eleição) foi piorando e hoje é uma porcaria só. Ligamos para CLIN e eles
dizem que vão recolher o lixo. Mas, que nada! Afinal isso aqui não é Icaraí...
Estive no carnaval, em casa de amigos, na
Rua Nóbrega. O lixo era recolhido e as ruas
lavadas depois da festa. Moro no Centro e
isso não acontece. Os restos do carnaval de-
moraram para serem recolhidos. A CLIN não
dá o mesmo tratamento para todos. Zona Sul
é cartão postal e eles se mostram e fazem
parecer que o serviço funciona; mas, a re-
alidade é outra. Aí está a foto. Publiquem e
peçam socorro para o Centro.
É... Viva a Dayse Monassa. Quando ela dirigia a CLIN a coisa funcionava. Agora, é só
figuração para eleitor enganado. O tal presidente da “companhia” nem conhece a cidade.
Como vai administrar aquilo que ele não conhece. E nós, pagando um IPTU caro pra ca-
cete! Brincadeira...
E Viva Maria Farinha!
A Associação de Moradores de
Itacoatiara, mais uma vez, im-
pediu judicialmente a saída do
Bloco Maria Farinha, tradicional
na Região Oceânica em tantos
carnavais. O luxo e o poder dos
moradores não admitem a folia
e alegam serem incomodados
com a desordem e sujeira. A
ordem judicial impediu a saída
do bloco, enquanto instituição.
Mas, na praia, não pode impe-
dir a vontade popular. Saiu, aos
trancos e barrancos, e monito-
rados pela polícia; mas, saiu,
e foi muito bom. Viva o Maria
Farinha!
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Renda Fina
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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
InternetLaio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Luana Medeiros Stela Marsillac André Nascimento Graça Andreatta José Alciér Rigonato Graça Porto
Taxi Exclusivo para Mulheres
N
ão é segredo para ninguém que o
Brasil é um dos países mais violen-
tos do mundo. Não temos guerra
declarada, mas a violência está enraizada
de tal forma que muitos até buscam justifi-
cativas para estes atos; e isso inclui princi-
palmente a violência e o assedio contra as
mulheres. Esse lamentável histórico de um
povo foi o que motivou a criação do apli-
cativo Femitaxi, um serviço de transporte
operado por mulheres e para mulheres.
O Femitaxi tornou-se realidade em dezem-
bro de 2016 e nascido a partir de comen-
tários de muitas mulheres que queixaram-se
do assedio sofrido em alguns taxis. Olhares
constantes pelo espelho e insistência em
pedir o número do telefone ao término de
corridas, foram alguns dos fatores que de-
sencadearam a criação do aplicativo, que
por enquanto só funciona nas cidades bra-
sileiras de São Paulo e Belo
Horizonte.
Algumas usuárias do aplica-
tivo relatam que se sentem
muito mais seguras e confor-
táveis andando com outras
mulheres ao volante. Muitas
relatam que passaram por
experiências tão ruins com
taxistas que até evitaram o
serviço durante certo tempo.
Para nível de informação, um
relatório recente publicado
pela organização internacio-
nal ActionAid afirmou que
86% das mulheres brasileiras
já sofreram algum tipo de as-
sédio em lugares públicos.
Sabe-se que não é correto segregar o ho-
mem do convívio com a mulher em sua vida
diária, mas ao mesmo tempo parece ser a
solução mais imediata, já que a educação
e o respeito ao semelhante está aquém de
grande parte do povo. De fato, o povo bra-
sileiro e extremamente machista, e
muitos homens acreditam que devem
trabalhar e ganhar o suficiente para
que suas esposas fiquem em casa.
É verdade consumada que o aplica-
tivo não vai acabar com o assedio,
porém se mostrara como alternativa
para mulheres. Segundo uma pesqui-
sa de mercado realizada pela equipe
do aplicativo, 56% das mulheres pre-
fere taxistas do mesmo sexo.
* No Brasil, a cada dois minutos
cinco mulheres sofrem violência fí-
sica, segundo dados oficiais da Se-
cretária Especial de Políticas para
as Mulheres, que afirmou que entre
1980 e 2013 foram cometidos no
país 106.093 feminicídios. Estes são dados
alarmantes e apontam para a tomada de
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  • 2. Niterói 11/03 a 25/03/17 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. D! Nutrição clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 25 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 99625-5929 | 98111-0289 3027-3281 | 2711-0386 (sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448 DG Você Sabe Ser Saudável? E xiste um discurso que está na moda: "eu me alimento bem", "eu sei comer de forma saudável", "todo mundo sabe quais são os alimentos que ajudam nossa saúde"... Será? No consultório me deparo com muita freqüência com essas frases, e quando vou desenvolvendo o assunto com o paciente vejo que nem tudo é tão saudável as- sim. Exemplos comuns são os embutidos. O paciente é hi- pertenso ou tem alta reten- ção de líquido e come peito de peru, blanquet, salame, achando que está “abafando”. Os embutidos são ricos em sódio, o que aumentam a retenção de líquido e agravam a hipertensão. Sem falar dos aditivos, como nitrito e nitrato. Dispensar a gema por conta de colesterol elevado é outro hábito desnecessário; já foi pro- vado que não existe associação das gorduras da gema com o aumento do LDL(colesterol "ruim"). O momento de comer determinados alimentos também é outro erro comum. Açaí é riquís- simo em antioxidantes e gorduras boas, porem é batido com xarope de guaraná que tem muito açúcar. E uma porção de açaí é altamente calórica; então, deixar pra tomar a noite também não é uma boa... Bom... Esses são alguns exemplos para que fiquemos atentos. Converse com um profissional capacitado para te orientar da forma correta, e saiba o que comer e quando comer. Até mais! Aborto Legal em Niterói A vereadora Talíria Petrone (PSOL) deu entrada no dia 7de março em dois Projetos de Lei para garantir o direito das mulheres ao aborto legal nas situações previstas em lei. O Código Penal atual pre- vê a realização do aborto legal em casos de gravidez decorrente do estupro, para salvar a vida das gestantes ou de fetos com anencefa- lia. “O tema do aborto é tratado como tabu e em função disso, morrem no Brasil a cada ano cerca de 850 mil mulheres vítimas de abortos clandestinos, sendo que a maioria é negra e pobre. Esse é um problema de saúde pública e o desafio é preservar a vida dessas mulheres. Queremos garantir as condições para que elas tomem conhecimento do seu direito à realização de abortos legais pelo SUS nos casos já previstos em lei,” afirmou Talíria Petrone. Só um hospital realiza o aborto legal em todo o Estado do Rio de Janeiro e pouca gente sabe que há essa alternativa. As Melhores Praias do Brasil Reconhecido por suas belezas, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Angra dos Reis e Niterói, estão entre os municípios escolhidos para o prêmio Travellers' Choice das 25 melhores praias do Brasil. As praias escolhidas foram: For- no, em Arraial do Cabo; Farol, em Cabo Frio; Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo; Lopes Mendes, em Ilha Grande - Angra dos Reis; Itacoatiara, em Niterói e do Forte, em Cabo Frio.
  • 3. Niterói 11/03 a 25/03/17 www.dizjornal.com 3 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Informação: Instrumento de Evolução ou Arma de Guerra É impressionante como pessoas aparentemente “informadas”, muitas com curso superior, acreditam e dizem verdadeiros absurdos. É que a informação, dirigida e não apura- da, torna-se para estas pessoas uma “verda- de”. Os meios de co- municação, leiam-se jornais, rádios, TV e internet, que deve- riam ser instrumentos de evolução e cresci- mento, são seguida- mente manipulados e criam “realidades convenientes”. Todos a serviço de grupos econômicos, em geral envolvidos com polí- ticos inescrupulosos e interessados apenas na manutenção das suas instâncias de poder, pouco importando o quanto exista de in- verdades e trapaças. É que para atingir seus objetivos, estes grupos e principalmente os políticos, vão criando informações distor- cidas, que bem manipuladas parecem ser apenas as únicas verdades universais. O objetivo é modificar e criar comportamen- tos, descritos como premonição por Aldous Huxley, no livro “Admirável Mundo Novo”. O que temos realmente é um estado de guerra, onde as armas (e não menos beli- gerantes) são as palavras, usadas de forma conveniente, por mais cruel que possa parecer. Vivemos dias virtuais, com “verdades flutuantes” e manipuladas para fins nada éticos. Mas, o que devemos questionar vigorosamente é a ética e a dignidade, principalmente dos profissionais de jornalismo, formadores de opinião. A verdade é que muitos se ven- dem sem culpa, sem regras morais e a dis- torção é tão grande, que boa parte deles acredita que estão sendo apenas “profissio- nais”. Vendem suas escritas, sem nenhuma responsabilidade, ou juízo de valor e afir- mam que ”é assim mesmo.” Como atores, interpretam papeis e pouco importa o efeito A Eficiência do Mal P erguntamos-nos como e possível o Brasil estar em total decadência financeira e moral, e como rouba- ram tanto e tudo que é público e co- letivo? Pessoas de bem, aparentemente habilitadas para as mais difíceis funções, estão à margem, enquanto os bandidos, fantasiados de ternos e gravatas, estão no poder. Como pode¿ Esta indagação é a chave e a resposta de tudo. Estamos atônitos, paralisados e só questionamos, enquan- to deveríamos estar agindo. Quem não tem nada a perder, só tem a ganhar... A audácia para roubar, inclusive na crença da impunidade, os faz mais eficientes do que nós. É como enfrentar um louco que não avalia conseqüências e nem vislumbra perigo e punição. Eles vêem com tudo, e o resultado aí está. Nós, ditos pessoas do bem, nos dispersamos e nos ocupamos com a informação variada e mentirosa que nos oferecem, e ainda com “vacas de presépio”, ainda agradecemos. Quantos de nós acreditamos que um determinado político é nosso “amigo”, e por ele te- mos consideração? A grande maioria dos políticos não é amiga de ninguém. Políticos são profissionais, e as relações com seus eleitores (ainda que cheias de sedução) são utilitárias e profissionais. Se nada tivermos a oferecer, seremos abandonados e até perseguidos. O eleitor é quem tem algo a oferecer... Eles só têm a tirar. Quem é o provedor nessa rela- ção político x eleitor¿ O lado aparentemente sempre mais carente é quem sustenta esta “bandalha”. Atenção, pois o bonde dos aflitos está passado. Neste momento, são eles que estão com medo e a casa de muitos está caindo. Não se deixem levar por conversas de futuro e pros- crastinação. Se tem algo para acertar, a hora é esta! Cobrem, pois a situação é favorável ao eleitor. E o Inferno Continua U m dos principais fatores para análi- se da qualidade de vida de uma cidade é a sua capacidade de mobilidade. É preocupante o crescimento continuo da incapacidade da municipalidade para solucio- nar os problemas do trânsito em Niterói; que agora come- ça comprometer até outras formas de transporte, como motos e bicicletas. Os engar- rafamentos por toda a cidade e a qualquer hora do dia estão ficando tão intensos que até pessoas com carrinho de bebês estão tendo dificuldades nas calçadas. Com os engarra- famentos constantes, muita gente está preferindo andar a pé, congestionando também as calçadas. É claro que engarrafamentos acontecem em todas as cidades de porte médio em diante, mas não quer dizer que sirva de consolo. Temos que nos adequar aos novos tempos, melhorando o transporte coletivo, para diminuir a quantidade de carros, muitas vezes ocupados apenas por uma pessoa. É inteiramente irracional alguém que mora na Zona Sul e trabalha no Centro ir de carro; tendo que disputar estacionamento, que está com um custo proibitivo, independente da perda de tempo. Usar os ônibus, na maioria, refrigerados, de é uma atitude inteligente e econômica. Pena que a nossa cultura de andar de carro, até como sinal de status, persista; embora convenhamos, é um sinal típico de pobreza de espírito e imaturidade social e política. final. Daí, tantas pessoas, utilizadas como “manadas”, ou agentes de repetição da “verdade criada”. Uma espécie de criado- res de realidades paralelas. Um verdadeiro surto psicótico permitido, e pior, festejado. Vivemos dias que se assemelham ao “final dos tempos”, se na verdade não é isso mes- mo. As pessoas, transformadas em “gado útil”, repetem atrocidades, e para quem ainda está atento ao “real” fica em dúvida. Essa maioria entorpecida caminha sem qualquer preocupação com as escolhas ou responsa- bilidade pelos danos; vão tropeçando por dias duvidosos e repetindo absurdos como obrigações cúmplices. Parece um filme de ficção, uma espécie de Matrix, fria e impie- dosa. Estas informações manipuladas nos fazem pensar que o real é uma mera ilusão, maleável por quem, sem escrúpulos, usa a mentira como combustível e arma de guer- ra. É a nossa cotidiana verdade mutante, e é deprimente nos assistirmos reféns. No final do raciocínio, nos questionamos se essa nossa posição de observação não pas- sa de um sonho, ou se realmente estamos acordados. Perguntamos-nos se não somos nós é que estamos delirando. Afinal, onde está a verdade?
  • 4. Niterói 11/03 a 25/03/17 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Kristen Stewart A lguns filmes se sustentam pelo talento do diretor. Outros, pela potente his- tória. Alguns, inclusive, pelos efeitos especiais. Obviamente, grandes películas se destacam em mais de um quesito. Porém, em “PersonalShopper”, quem sustenta o longa é protagonista. Uma atriz que, possivelmente, foi rotulada por alguns trabalhos de início de carreira, mas que vem provando, aos poucos, ser uma das maiores promessas de Hollywood. Quem acredita que Kristen Stewart é sim- plesmente a Bella da “Saga Crepúsculo”, re- almente não tem ideia do que está falando. Trata-se de uma imensa injustiça. Em “PersonalShopper”, Stewart interpreta uma assistente de celebridade. Como tal, sua tarefa é fazer compras de roupas e acessórios. Percebam que, assim como o título sugere, trata-se de uma pessoa que vive da imagem alheia, dando voz a anseios de outrem, com- prando para outros usufruírem. Este ponto, inclusive, carece de uma reflexão mais apro- fundada. A ideia de esbanjar à vontade, a priori, é bastante tentadora para os consu- mistas. Entretanto, aqui, tal situação provoca na protagonista um enorme desconforto, um vazio existencial medonho. Ela não consegue se interessar pelo que faz, o que lhe traz um mal-estar infinito. Uma crítica perfeita – e nada rasa– à desconexa su- gestão que o capitalismo faz, no momento em que propõe o consumo como forma de ocupar lacunas emocionais. Na película, além de acom- panharmos a exaustiva e burocrática atividade pro- fissional da moça, vivemos com ela seu luto pela perda de seu irmão. Inclusive, é por conta da morte dele que ela persiste em seguir morando em Paris, a fim de esperar algum sinal do es- pírito do rapaz. E é com base nesta espera, que fatos sobrenaturais passam a acontecer, fazendo com que o longa deixe de ser apenas um drama permeado de críticas sociais, para se tornar um misto de suspense e terror. A personagem passa algumas noites na casa que pertencia a seu irmão, e acaba se deparando com uma espécie de fantasma. Além dessas questões, outras pessoas acabam por atordo- ar ainda mais a vida da pobre, enviando-lhe incessantes mensagens de texto pelo celu- lar e tentando incriminá-la por delitos que a mesma não cometeu. Enfim, é neste contexto que se nota um tesouro: Kristen Stewart. Por mais estranha que seja a história, por mais retorcido que seja o roteiro, por mais con- fusa que seja a direção, o brilho de Stewart salva a projeção! Ela “caiu como uma luva” na pele de uma pessoa teimosa e obstinada, que sofre até o fim para seguir seus propó- sitos, que tenta encarar fenômenos sobrena- turais e, como qualquer ser humano normal, encontra seu limite e, apavorada, foge. E ao tentar escapar das suas próprias loucuras, acaba complicando ainda mais sua situação nada favorável. Kristen se entregou ao papel de corpo e alma. Esqueçam de vez a vampirinha da saga pop! Agora, ela é uma atriz completa: intensa, viva, transbordando verdade por todos os poros. Seus papéis mais recentes deixam cada vez mais evidente o seu tutano. Foi assim em sua parceria com o mestre Woody Allen, em “Café Society”. Está sendo assim nos trabalhos com Olivier Assayas – na primeira em “Acima das Nuvens” e nesta película. Destaco ainda suas fantásticas atuações em “Certas Mulheres” e em “Para Sempre Alice”.Kristen é a prova viva de que é possível, sim, se reinventar! Após ser rotulada por franquias adolescentes, julgada por ter traído o namorado bonzinho, rechaça- da por assumir sua homossexualidade, enfim, ela continua firme. E melhor do que nunca! Aprimorando-se a cada trabalho. Tornando- -se ícone do seu tempo. Símbolo de força, persistência e, principalmente, independên- cia! Coloca-se acima do que os outros pen- sam dela e segue fazendo o que acredita. Espero, de coração, me surpreender encon- trando cada vez mais “Kristens” neste mundo. Nós, mulheres, precisamos acreditar mais em nós mesmas, nos amarmos mais e nos valori- zarmos mais. Este é apenas um simples exem- plo de que nós podemos ir cada vez mais lon- ge, mesmo que o mundo nos diga exatamente o contrário. Em tempo, um Feliz Dia das Mulheres para todas nós que, na verdade, somos as grandes responsáveis por manter, também, os outros 364 dias perfeitos. Até a próxima! - O acadêmico Lauro Gomes comanda o projeto 'Música na Academia', com a participação dos acadêmicos Luiz Antônio Barros e Sandro Rebel, e do músico Oswaldo Siqueira, no dia 22 de março, 4ª feira, às 17 horas, na Academia Niteroiense de Letras/ANL (Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Centro). - A exposição ‘Expressão & Movimento’, de Mariânge- la Guadagnin, na Sala Leila Diniz (Rua Professor Heitor Carrilho, nº 81 - Centro - Niterói), fica até 31 de março para visitação, com entrada gratuita, no horário de 2ª a 6ª, das 10 às 17 horas. (foto 4) - Foi uma festa literária concorrida o retorno dos 'Escritores ao ar Livro' à Praça Getúlio Vargas. O domingo na praça voltou a ser local de cultura e entretenimento. - 'Dentro de mim, a Cidade', peça teatral com Reinaldo Dutra, na Scuola di Cultura (Av. Presidente Roosevelt, nº 1063 - São Francisco), dias 11 e 18 de março, às 20 horas. (foto 3) - “A força e a voz da mulher” é um espetáculo imper- dível, com Magda Belloti & Jorge Mathias, no Teatro da UFF (Rua Miguel de Frias, nº 9 - Icaraí), dias 16 e 17 de março, sempre às 20 horas.
  • 5. Niterói 11/03 a 25/03/17 www.dizjornal.com 5 Em Foco Homenagem as Mulheres Valeria Hoelz Elizabeth Vianna Elaine Paula Resende Ana Maria Latini Maria Luiza Pita Anna Gouvêa Alessandra Peres Marcia Pessanha Rosangela Solano Maria Helena Latini Dilma Graneiro Simone Mello Thatiana Cunha Lídice Teixeira Glória Diuana Magda Belloti Verônica Vianna Dora Pacheco Cecchetti Matilde Carone Slaib Conti Renata Palmier Renata Dreux Claudia Piton Fonseca Bernadeti Proeti Talíria Petrone Soares Lucia Moura Oliver
  • 6. Niterói 11/03 a 25/03/17 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello ATENÇÃO PARAA MUDANÇA Novos e-mails do Jornal Diz Redação dizjornal@hotmail.com | contato@dizjornal.com Editoria edgardfonseca22@hotmail.com Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Alerj. Aqui você tem poder. Baixe na Chegou o aplicativo Carteirada do Bem. As leis daAlerj servem para quem tem sede de justiça. Ou só sede, mesmo. Lei Estadual 2424/95: “Bares e restaurantes estão obrigados a oferecer água filtrada de graça quando solicitada pelo cliente.” Quem Escolhe o Candidato? Q uem escolhe o seu candidato é você mesmo? Quem escolhe o seu candidato é você mesmo? Será? Essa pergunta me parece absolutamente pertinente porque na verdade, e de uma forma subliminar, uma ordem para votar no fulano de tal “surge” em você, no seu cé- rebro. Muitos alegam que a “sugestão” de deter- minado candidato vem dos meios de co- municação que, quando começam a falar de determinado político, na verdade estão sugerindo ao seu subconsciente um nome em destaque. É assim no mundo todo e não poderia ser diferente no Brasil. Por que algum candidato no qual você co- meçou a se interessar de repente “desapa- rece”; some do bom noticiário. Então é a mídia que escolhe os candidatos à presidência da república, por exemplo? Sim, na maior parte dos casos. Lula começou a sua vida política diante das fábricas de auto- móveis do ABC desafiando (¿) a então dita- dura. Foram os corajosos jornais da época que deram destaque ao ato no Estádio de Futebol em São Bernardo do Campo. E, ve- jam, Lula chegou lá, apesar de tantas outras teorias e suspeitas a seu respeito. Outra sugestão da mídia foi Collor. Candi- dato que surgiu “do nada” para combater a esquerda Lulista e os famosos marajás, chegando à vitória. Depois, como sabemos, não deu para esconder o Fiat Elba que rece- beu de presente, muito menos, a mídia teve a intenção de dizer que Collor saiu porque não dividia os “dividendos” com o pessoal do Congresso. Como era de partido peque- no, foi para o impeachment. No Estado do Rio, muitos candidatos foram sugeridos pela grande mídia. O próprio Ca- bral foi um deles, mesmo dando sinais de enriquecimento ilícito, como todos, aliás, a grande mídia começou a fazer reportagens enaltecendo as “boas idéias” de Cabral e também seus maravilhosos “projetos” e obras... Aquele dinheiro todo que foi para o bolso da quadrilha, não é? Niterói também foi mais ou menos assim. Só que por aqui, não se teve notícia posi- tiva do “outro” candidato. Não se sabe o que houve. Foi um silêncio compartilhado. A gritaria ocorreu mesmo nas redes sociais. A escolha do candidato a candidato à elei- ção é algo que merece um profundo e muito bem ela- borado estudo. Afinal, se a grande mídia sugere al- guém, esse alguém começa a fazer parte do seu dia-a- -dia através do noticiário sem você perceber. Volta e meia o político está em algum lugar e “por coincidência” algum canal de televisão também está e começa a arrancar as coisas boas e os projetos bons para a cidade ou Es- tado... Incrível como surge do nada, com um extrater- restre. E quando a grande mídia Cidade de São Paulo precisa de um gestor, um administra- dor, sem aquele pé sujo na lama da política. Dória passou a frente de to- dos com um discurso simples, limpo e mostrando verdadeira competência de um gestor. Ganhou. Hoje, para o ódio da esquerda retrógada, Dória chega mui- to cedo para trabalhar, exige que seus secretários cheguem cedo ao trabalho, tudo o que faz é na transparência e os contratos de livre acesso por todos. Seus projetos, como o de acabar com a fila de exa- mes, utilizando a rede hospi- talar particular durante a noite e madrugada, pagando o mes- mo valor do SUS, foi conde- nado pelos “especialistas” da velharia política, mas está sen- do um enorme sucesso. Ah!!! Niterói poderia ser go- vernada por um gestor de ver- dade, e não pela politicagem de conchavos, promessas, jei- tinhos, projetos escondidos e tudo ambientado na mazela partidária. fica sem opção, como em São Paulo? Aque- las raposas da política paulista começaram a aparecer na mídia, dando pitacos aqui e ali, mas ninguém efetivamente estava disposto a votar na velharia viciada em problemas imediatos e soluções a perder de vista. A
  • 7. Niterói 11/03 a 25/03/17 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Jêronimo Falconi Xenofobia in Game? A lgum dia pas- sou pela sua cabeça que um game pudesse causar uma guerra diplomática entre dois países? Pode parecer mentira, mas aconteceu. França e Bolívia estão em atrito após o lança- mento mundial do game “Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands”. Um game cujo enredo fala sobre o enfrentamento a um cartel de drogas mexicano que toma conta do país sul-americano e o transforma num verda- deiro inferno anárquico e violento. O go- verno da Bolívia se sentiu ofendido após o lançamento do jogo, pois sua ambientação é baseada na paisagem boliviana; e prestou queixa formal contra a França. O principal problema do game é a forma como o país é retrado no jogo desenvolvido pela Ubisoft (produtora francesa). Em “Ghost Recon Wildlands”, até quatro jogadores controlam os membros de uma equipe militar secreta destinada em uma operação na Bolívia. O objetivo é acabar com o cartel de drogas mexicano que to- mou conta do país e o transformou em um es- tado caótico e muito vio- lento. O game “Wildlands” é uma promessa. Tudo in- dica que será o maior jogo em mundo aberto da Ubisoft, com mais de 10 tipos diferentes de paisa- gens e diversas formas de cumprir as missões. Em entrevista recente, o ministro do Interior da Bolívia, Carlos Romero, afirmou que entregou uma carta à embaixada francesa no seu país pedindo que o governo da França inter- viesse no assunto. Disse ainda que a Bolí- via reservou-se o direito de ir à Justiça por causa do jogo. Alegou ter o direito de fazer isso; embora tente primeiro o caminho di- plomático. A empresa Ubisoft afirmou em um comu- nicado que o jogo é “uma obra de ficção” e que a Bolívia foi escolhida como pano de fundo apenas por conta de suas “pai- sagens magníficas e cultura rica”. E que o game retrata uma realidade muito diferente da que existe na Bolívia, esperando que o game retrate com precisão apenas a linda topografia do país. Já a embaixada francesa ainda não se pronunciou sobre a polêmica. O que resta é aguardar o desenrolar dessa historia que parece inventada. Queixas Contar a CLIN Nota da Redação: Nessa semana pós-carna- val recebemos muitas queixas contra a CLIN. Não foi possível publicar todas, entretanto, selecionamos uns trechos de textos dos lei- tores e algumas fotos. Os demais se sintam representados. Aqui no bairro (Maceió) o recolhimento do lixo é esquecido. Não porque foi carnaval. É sempre assim. Demorado, acumula, e os ra- tos e baratas são os beneficiados. Antes não era assim. De uns tempos para cá (depois desta última eleição) foi piorando e hoje é uma porcaria só. Ligamos para CLIN e eles dizem que vão recolher o lixo. Mas, que nada! Afinal isso aqui não é Icaraí... Estive no carnaval, em casa de amigos, na Rua Nóbrega. O lixo era recolhido e as ruas lavadas depois da festa. Moro no Centro e isso não acontece. Os restos do carnaval de- moraram para serem recolhidos. A CLIN não dá o mesmo tratamento para todos. Zona Sul é cartão postal e eles se mostram e fazem parecer que o serviço funciona; mas, a re- alidade é outra. Aí está a foto. Publiquem e peçam socorro para o Centro. É... Viva a Dayse Monassa. Quando ela dirigia a CLIN a coisa funcionava. Agora, é só figuração para eleitor enganado. O tal presidente da “companhia” nem conhece a cidade. Como vai administrar aquilo que ele não conhece. E nós, pagando um IPTU caro pra ca- cete! Brincadeira... E Viva Maria Farinha! A Associação de Moradores de Itacoatiara, mais uma vez, im- pediu judicialmente a saída do Bloco Maria Farinha, tradicional na Região Oceânica em tantos carnavais. O luxo e o poder dos moradores não admitem a folia e alegam serem incomodados com a desordem e sujeira. A ordem judicial impediu a saída do bloco, enquanto instituição. Mas, na praia, não pode impe- dir a vontade popular. Saiu, aos trancos e barrancos, e monito- rados pela polícia; mas, saiu, e foi muito bom. Viva o Maria Farinha!
  • 8. Niterói 11/03 a 25/03/17 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores InternetLaio Brenner - dizjornal@hotmail.com Aniversariantes da Edição Luana Medeiros Stela Marsillac André Nascimento Graça Andreatta José Alciér Rigonato Graça Porto Taxi Exclusivo para Mulheres N ão é segredo para ninguém que o Brasil é um dos países mais violen- tos do mundo. Não temos guerra declarada, mas a violência está enraizada de tal forma que muitos até buscam justifi- cativas para estes atos; e isso inclui princi- palmente a violência e o assedio contra as mulheres. Esse lamentável histórico de um povo foi o que motivou a criação do apli- cativo Femitaxi, um serviço de transporte operado por mulheres e para mulheres. O Femitaxi tornou-se realidade em dezem- bro de 2016 e nascido a partir de comen- tários de muitas mulheres que queixaram-se do assedio sofrido em alguns taxis. Olhares constantes pelo espelho e insistência em pedir o número do telefone ao término de corridas, foram alguns dos fatores que de- sencadearam a criação do aplicativo, que por enquanto só funciona nas cidades bra- sileiras de São Paulo e Belo Horizonte. Algumas usuárias do aplica- tivo relatam que se sentem muito mais seguras e confor- táveis andando com outras mulheres ao volante. Muitas relatam que passaram por experiências tão ruins com taxistas que até evitaram o serviço durante certo tempo. Para nível de informação, um relatório recente publicado pela organização internacio- nal ActionAid afirmou que 86% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de as- sédio em lugares públicos. Sabe-se que não é correto segregar o ho- mem do convívio com a mulher em sua vida diária, mas ao mesmo tempo parece ser a solução mais imediata, já que a educação e o respeito ao semelhante está aquém de grande parte do povo. De fato, o povo bra- sileiro e extremamente machista, e muitos homens acreditam que devem trabalhar e ganhar o suficiente para que suas esposas fiquem em casa. É verdade consumada que o aplica- tivo não vai acabar com o assedio, porém se mostrara como alternativa para mulheres. Segundo uma pesqui- sa de mercado realizada pela equipe do aplicativo, 56% das mulheres pre- fere taxistas do mesmo sexo. * No Brasil, a cada dois minutos cinco mulheres sofrem violência fí- sica, segundo dados oficiais da Se- cretária Especial de Políticas para as Mulheres, que afirmou que entre 1980 e 2013 foram cometidos no país 106.093 feminicídios. Estes são dados alarmantes e apontam para a tomada de providências efetivas e imediatas. Leila Rebel, Rinaldo Nolasco,Valéria Blanc, Themis de Farias, Inêz Blanchart e Janaina Boechat Marcia Pessanha, Alberto Araujo, Matilde Contio e Jospé França Conti Dia Internacional da Mulher na ANL Palestra da Acadêmica Matilde Slaib ContiComemoração Entre Amigos