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O INCONSCIENTE,
COMO ELE É?
Inconsciente: Uma leitura
freudiana
 A primeva palavra teste da psicanálise
transcende definições e circunda toda sua
teoria e prática.
O inconsciente, como ele é?
“E como poderíamos chegar
a conhecer o inconsciente?”
Freud, 1915
A descoberta do Inconsciente
 O inconsciente, conceito âncora da
psicanálise, agrega o segredo humano, as
obscuridades da história de vida e a verdade
de cada um. Mas, como ele foi encontrado?
Como ele se estrutura?
Do encontro ao inconsciente
à seu amplo conceito
Freud construiu
a Psicanálise.
O conceito de Inconsciente
 “A suposição do Inconsciente é necessária e
legítima e dispomos de numerosas provas de
sua existência. Ela é necessária, porque os
dados da consciência tem muitas lacunas ...”
Freud, 1915
A consciencia se vai
nas entrelinhas do tempo e
nos deslizes pulsional.
Vai para onde?
O inconsciente em si mesmo
 “Além de necessária e demonstrável, a suposição da
existência do inconsciente é também – como já havíamos
afirmado – totalmente legítima, pois, como demonstraremos
a seguir, ao postulá-la, estamos reproduzindo exatamente o
modo como nossa Psique opera e lida com essas questões”
 “Ora, o que a psicanálise reivindica
é apenas que este mesmo processo dedutivo
seja aplicado também à própria pessoa”
(Freud, 1915)
O psíquico em si é de difícil escuta;
no Outro, é de afável julgamento.
Ele, o psíquico, não precisa de fato
ser o que nos (a)parece.
Os sentidos do Inconsciente
 O Inconsciente tem um sentido, „Isso‟ fala de
algum lugar. Não confundamos Inconsciente
com Inconsciência.
 Inconsciência é um estado psíquico onde o
material escapa à consciência. Inconsciente é
tópico, descritivo -conforme vimos- e
dinâmico.
A tópica Psíquica
ICS
PCS
CS
O texto; “O Inconsciente” de 1915
registra a primeira tópica e é o
texto metapsicológico guia da
clínica.
“A psicanálise considera a Tópica
psíquica, e pretende ser capaz de
indicar em que sistema ou entre
que sistemas um ato psíquico está
ococrrendo.” (Freud, 1915)
Pulsares psíquicos entre os
sistemas.
Vorstellungs – Ideias recalcadas e
suas representações.
Um corpo em dois lugares?
 Entre sistemas poderemos encontrar um
mesmo elemento perpassando-os
simultaneamente. Trata-se da ideia e seus
representantes, isto é, aquilo que está no
lugar de (re-apresentação) dos registros.Bloco Mágico – Memória e
registros(marcas)
Energias e palavras
Coisa e palavras (Das ding)
Afetos e ideias
Censura e processo de recalque
Mecanismos de defesa são formas
Inconsciente: Campo pulsional
 “Uma pulsão – Mito da psicanálise – nunca pode tornar-
se objeto da consciência, isto só é possível para a ideia
que representa esta pulsão na psique. Mas, em rigor,
também no inconsciente essa pulsão só pode ser
representada por uma ideia. Ou seja, se a pulsão não
aderisse a uma ideia ou não se manifestasse como
estado afetivo, dela nada saberíamos.” (Freud, 1915)
ENERGIAS
PSÍQUICAS:
Pulsões- Trieb
Desejo- Wunsch
Ideias-
Vorstellung
Existem sentimentos
inconscientes?
 “Faz parte da natureza de um sentimento o
fato de ser sentido, ou seja, de que a
consciência tome conhecimento da existência
dele. Portanto, uma inconsciência de
sentimentos, sensações e afetos não seria
possível.” (Freud, 1915)“Não existem,
portanto, afetos
inconscientes, tal
como existem ideias
inconscientes (...)
Afetos e sentimentos
correspodem a
processos de
descarga, cujas
manifestações finais
são percebidas como
Processo de recalque
 “Embora tudo o que foi recalcado precise permanecer
inconsciente, esclareçamos de antemão que o
recalcado não abarca todo o inconsciente.” (Freud,
1915)
 Recalque é um processo onde força passagem de algo
insuportável para o inconsciente, mantendo-o ativo
como energia e evitando que sua ideia escape. O
recalque arquiva o material no inconsciente e este
material pulsará para sair, escapando ao sujeito.
Repressão
metaforizada
como represa
Economia
psíquica no
jogo das
energias
Energias
Pulsão; O real, a
coisa. Energia
psíquica
catexizada com a
Ideia recalcada
Afeto;
representação
passível de ser
sentida. Energia no
corpo.
Sentimentos;
representação
passível de
nomeação. Energia
com palavras.
Ainda recalcado
 A ideia recalcada ainda mantém no Ics sua
capacidade de ação. Ou ela fica esvaziada de
carga, ou recebe carga do ICS, ou, ainda,
mantém a carga ICS que já possuía antes. O
recalque como calcar a posteriori envolve o
processo primário.
Substituição por deslocamento
 O material recalcado encontra energias de contra
investimento que tende a mantê-los inacessíveis à
consciência, são as defesas, resistências e censuras.
Para que esta energia se escoe, manifeste é necessária
que passe pela substituição por deslocamento. Uma
ideia se desloca a outra, condensa, desloca e manifesta
com outra configuração driblando a censura. Ilustrarei
com a neurose fóbica, histeria e obsessão.
Etapas da manifestação
X
• 1ª: Ponto de
trânsição entre
sistemas
X‟
• 2ª: Levar à
constituição
psíquica de uma
formação
substitutiva
X”
• 3ª Encontrar
uma nova
aplicação
Raios do
deslocamento,
sobre a ideia
recalcada.
Excitabilidade do
processo.
Acordado;
irradiante no
envolto ao alvo.
Mantem-se a
angústia do
Objeto.
Ex: Mão em
busca do objeto X
que já é X”.
Pequeno Hans.
Características do ICS
 “O núcleo do Ics é composto de representantes
pulsionais desejosos de escoar sua carga de
investimento – em outras palavras é composto de
impulsos de Desejo.” (Freud, 1915)
Alta voltagem de
moção pulsional
Processo primário
de energia
(Deslocamento e
condensação)
Spaltung; A origem da realidade
pulsional
 “No âmbito do inconsciente não há lugar para
a negação, para a dúvida, nem diferença de
graus de certeza.” (Freud, 1915) Ele é
afirmativo, a dúvida e a negação são
substitutos do recalque e jazem no PCS/CS.
Freud relaciona a
negativa como um
sinal de aceitação
intelectual sobre o
conteúdo
reprimido,
restando-nos o
trabalho de
elaboração sobre
o conteúdo do
afeto.
A negativa vai de
encontro ao
estranho na medida
que o mascara. Aqui
nasce o
familiarmente
estranho na
excitabilidade que
circunda o objeto
negado.
A atemporalidade da verdade Psíquica
 “Ainda quanto ao ICS, ressalataremos agora que os
processos nesse sistema são atemporais, eles não são
cronologicamente organizado, não são afetados pelo
tempo decorrido e não tem nenhuma relação com o
tempo.”(...) “Ainda é preciso acrescentar, que o
inconsciente não leva em consideração a realidade. Ele
está subordinado apenas ao princípio de prazer.”
(Freud, 1915)
Spaltung: Cisão, clivagem, divisão.
Realidade pulsional e realidade.
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Hiância; palavra e sujeito. Lacan
O inconsciente, como ele é?
 “Resumamos então o que dissemos até aqui sobre o
sistema Inconsciente: ausência de contradição,
processo primário, atemporalidade e realidade
pulsional.” (Freud, 1915)
 Dinâmico e irradiante o tempo todo.
 Econômico em suas manifestações.
 Lugar Tópico, descritivo e sistemático no aparelho.
 Abrange o recalque, o id, a história de vida.
 Envolve parte do Ego e do Supereu
 O inconsciente é saber. Um saber que muitas vezes não
sabemos que sabemos. Um saber que escapa a
consciência. Um saber que escoa no corpo, nos atos e
nas palavras. O inconsciente sabe tanto que ele nos
conta nossa história de vida.
OBRIGADO!

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O Inconsciente freudiano

  • 2. Inconsciente: Uma leitura freudiana  A primeva palavra teste da psicanálise transcende definições e circunda toda sua teoria e prática. O inconsciente, como ele é? “E como poderíamos chegar a conhecer o inconsciente?” Freud, 1915
  • 3. A descoberta do Inconsciente  O inconsciente, conceito âncora da psicanálise, agrega o segredo humano, as obscuridades da história de vida e a verdade de cada um. Mas, como ele foi encontrado? Como ele se estrutura? Do encontro ao inconsciente à seu amplo conceito Freud construiu a Psicanálise.
  • 4. O conceito de Inconsciente  “A suposição do Inconsciente é necessária e legítima e dispomos de numerosas provas de sua existência. Ela é necessária, porque os dados da consciência tem muitas lacunas ...” Freud, 1915 A consciencia se vai nas entrelinhas do tempo e nos deslizes pulsional. Vai para onde?
  • 5. O inconsciente em si mesmo  “Além de necessária e demonstrável, a suposição da existência do inconsciente é também – como já havíamos afirmado – totalmente legítima, pois, como demonstraremos a seguir, ao postulá-la, estamos reproduzindo exatamente o modo como nossa Psique opera e lida com essas questões”  “Ora, o que a psicanálise reivindica é apenas que este mesmo processo dedutivo seja aplicado também à própria pessoa” (Freud, 1915) O psíquico em si é de difícil escuta; no Outro, é de afável julgamento. Ele, o psíquico, não precisa de fato ser o que nos (a)parece.
  • 6. Os sentidos do Inconsciente  O Inconsciente tem um sentido, „Isso‟ fala de algum lugar. Não confundamos Inconsciente com Inconsciência.  Inconsciência é um estado psíquico onde o material escapa à consciência. Inconsciente é tópico, descritivo -conforme vimos- e dinâmico.
  • 7. A tópica Psíquica ICS PCS CS O texto; “O Inconsciente” de 1915 registra a primeira tópica e é o texto metapsicológico guia da clínica. “A psicanálise considera a Tópica psíquica, e pretende ser capaz de indicar em que sistema ou entre que sistemas um ato psíquico está ococrrendo.” (Freud, 1915) Pulsares psíquicos entre os sistemas. Vorstellungs – Ideias recalcadas e suas representações.
  • 8. Um corpo em dois lugares?  Entre sistemas poderemos encontrar um mesmo elemento perpassando-os simultaneamente. Trata-se da ideia e seus representantes, isto é, aquilo que está no lugar de (re-apresentação) dos registros.Bloco Mágico – Memória e registros(marcas) Energias e palavras Coisa e palavras (Das ding) Afetos e ideias Censura e processo de recalque Mecanismos de defesa são formas
  • 9. Inconsciente: Campo pulsional  “Uma pulsão – Mito da psicanálise – nunca pode tornar- se objeto da consciência, isto só é possível para a ideia que representa esta pulsão na psique. Mas, em rigor, também no inconsciente essa pulsão só pode ser representada por uma ideia. Ou seja, se a pulsão não aderisse a uma ideia ou não se manifestasse como estado afetivo, dela nada saberíamos.” (Freud, 1915) ENERGIAS PSÍQUICAS: Pulsões- Trieb Desejo- Wunsch Ideias- Vorstellung
  • 10. Existem sentimentos inconscientes?  “Faz parte da natureza de um sentimento o fato de ser sentido, ou seja, de que a consciência tome conhecimento da existência dele. Portanto, uma inconsciência de sentimentos, sensações e afetos não seria possível.” (Freud, 1915)“Não existem, portanto, afetos inconscientes, tal como existem ideias inconscientes (...) Afetos e sentimentos correspodem a processos de descarga, cujas manifestações finais são percebidas como
  • 11. Processo de recalque  “Embora tudo o que foi recalcado precise permanecer inconsciente, esclareçamos de antemão que o recalcado não abarca todo o inconsciente.” (Freud, 1915)  Recalque é um processo onde força passagem de algo insuportável para o inconsciente, mantendo-o ativo como energia e evitando que sua ideia escape. O recalque arquiva o material no inconsciente e este material pulsará para sair, escapando ao sujeito. Repressão metaforizada como represa Economia psíquica no jogo das energias
  • 12. Energias Pulsão; O real, a coisa. Energia psíquica catexizada com a Ideia recalcada Afeto; representação passível de ser sentida. Energia no corpo. Sentimentos; representação passível de nomeação. Energia com palavras.
  • 13. Ainda recalcado  A ideia recalcada ainda mantém no Ics sua capacidade de ação. Ou ela fica esvaziada de carga, ou recebe carga do ICS, ou, ainda, mantém a carga ICS que já possuía antes. O recalque como calcar a posteriori envolve o processo primário.
  • 14. Substituição por deslocamento  O material recalcado encontra energias de contra investimento que tende a mantê-los inacessíveis à consciência, são as defesas, resistências e censuras. Para que esta energia se escoe, manifeste é necessária que passe pela substituição por deslocamento. Uma ideia se desloca a outra, condensa, desloca e manifesta com outra configuração driblando a censura. Ilustrarei com a neurose fóbica, histeria e obsessão.
  • 15. Etapas da manifestação X • 1ª: Ponto de trânsição entre sistemas X‟ • 2ª: Levar à constituição psíquica de uma formação substitutiva X” • 3ª Encontrar uma nova aplicação Raios do deslocamento, sobre a ideia recalcada. Excitabilidade do processo. Acordado; irradiante no envolto ao alvo. Mantem-se a angústia do Objeto. Ex: Mão em busca do objeto X que já é X”. Pequeno Hans.
  • 16. Características do ICS  “O núcleo do Ics é composto de representantes pulsionais desejosos de escoar sua carga de investimento – em outras palavras é composto de impulsos de Desejo.” (Freud, 1915) Alta voltagem de moção pulsional Processo primário de energia (Deslocamento e condensação)
  • 17. Spaltung; A origem da realidade pulsional  “No âmbito do inconsciente não há lugar para a negação, para a dúvida, nem diferença de graus de certeza.” (Freud, 1915) Ele é afirmativo, a dúvida e a negação são substitutos do recalque e jazem no PCS/CS. Freud relaciona a negativa como um sinal de aceitação intelectual sobre o conteúdo reprimido, restando-nos o trabalho de elaboração sobre o conteúdo do afeto. A negativa vai de encontro ao estranho na medida que o mascara. Aqui nasce o familiarmente estranho na excitabilidade que circunda o objeto negado.
  • 18. A atemporalidade da verdade Psíquica  “Ainda quanto ao ICS, ressalataremos agora que os processos nesse sistema são atemporais, eles não são cronologicamente organizado, não são afetados pelo tempo decorrido e não tem nenhuma relação com o tempo.”(...) “Ainda é preciso acrescentar, que o inconsciente não leva em consideração a realidade. Ele está subordinado apenas ao princípio de prazer.” (Freud, 1915) Spaltung: Cisão, clivagem, divisão. Realidade pulsional e realidade. Freud Hiância; palavra e sujeito. Lacan
  • 19. O inconsciente, como ele é?  “Resumamos então o que dissemos até aqui sobre o sistema Inconsciente: ausência de contradição, processo primário, atemporalidade e realidade pulsional.” (Freud, 1915)  Dinâmico e irradiante o tempo todo.  Econômico em suas manifestações.  Lugar Tópico, descritivo e sistemático no aparelho.  Abrange o recalque, o id, a história de vida.  Envolve parte do Ego e do Supereu  O inconsciente é saber. Um saber que muitas vezes não sabemos que sabemos. Um saber que escapa a consciência. Um saber que escoa no corpo, nos atos e nas palavras. O inconsciente sabe tanto que ele nos conta nossa história de vida.