Observações sobre o documentário "Mundo Cola", o surgimento, avanço e a expansão da marca no mundo e suas consequências inclusive na cultura dos povos.
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Mundo Cola
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2. CENÁRIOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
PROFESSOR ANDRÉ DAL BELLO
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Aluno: Luis Alexandre S. Araújo RGM 261107
Mundo Cola
A Coca-cola iniciou suas atividades comerciais em 1886 quando John Styth Pemberton, um farmacêutico da cidade de Atlanta, criou uma bebida, a qual chamou de “tônico para o cérebro”, que se tornaria um grande símbolo americano. A expansão desse “tônico” foi possível graças a uma tendência das pessoas a curiosidade comum naquela época onde se comercializavam todo tipo de coisas, entre elas “TONICOS” para todas as coisas imagináveis, desde dor de dente até queda de cabelos entre outras coisas, o que levou a rápida disseminação em território americano do conhecimento desse mais novo produto. O farmacêutico, que adorava manipular fórmulas medicinais, ao pesquisar a cura para dores de cabeça criou uma mistura líquida de cor caramelo que incluía extrato de noz-de-cola, um estimulante com alto teor de cafeína, e também extrato de folhas de coca. Levou a mistura para uma farmácia, a Jacob’s Pharmacy, onde o xarope, misturado à água carbonatada (gasosa), foi oferecido aos clientes, que consideraram a bebida muito especial. A farmácia colocou o copo do produto à venda por US$ 0,05. Frank Mason Robinson, contador de Pemberton, batizou a bebida de COCA-COLA, escrevendo o nome com sua própria caligrafia. Começava ai a entrada do produto COCA-COLA no mercado americano e a sair de um nicho de MICRO ECONOMIA, centrada na pequena região da cidade de Atlanta, para se tornar um produto MACRO ECONÔMICO, rompendo fronteiras entre os estados americanos e ganhando cada vez destaque. Era, portanto, necessário à produção em grande escala para atender a grande demanda do produto, já que a COCA-COLA, já tinha caído nas graças da grande população americana e com isso ela resolveu quase que sem querer o grande dilema da “economia” de modo geral, que é “o que produzir, como produzir e para quem produzir”? Ao menos para COCA-COLA, essa questão estava parcialmente sanada em solo americano.
Não obstante o sucesso local, a marca decidiu que deveria conquistar novas fronteiras comerciais, o que a levou a se disseminar pelo mundo, não sem dificuldades, mas com a mesma garra que sempre a distinguiu como produto “sonho de consumo americano” e que deveria ser a partir de então, “sonho de consumo do mundo”. Dai começa sua odisseia de implantação e conquista em diversos países e se tornou uma marca conhecida por 99% da população mundial e que dificilmente ninguém nunca provou. A COCA-COLA tem consumidores do Tocantins, ao Timor Leste e até no Nepal, é difícil conceber um local onde a marca não esteja presente.
3. CENÁRIOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS
PROFESSOR ANDRÉ DAL BELLO
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Aluno: Luis Alexandre S. Araújo RGM 261107
A entrada da COCA-COLA em outros países passou a influenciar fortemente também a questão de hábitos e cultura. Exemplo disso, vimos no documentário “MUNDO COLA” onde os mexicanos a utilizam como produto-parte de seus rituais religiosos, aqui no Brasil têm pessoas que não abrem mão do consumo do produto ao menos uma vez por semana, ou até mesmo durante suas refeições, são os “LOVEMARK COCA-COLA”.
Outro exemplo a considerar é que a China abriu sua economia após a morte de Mao Tse-tung até então estagnada em meados dos anos 70, para revolucionar o mercado produtivo, oferecendo em troca mão de obra barata, eficiente e obediente, pois conta com um país extremamente populoso e carente de oferecer trabalho ao seu povo. Porém isso não quis dizer abrir mão do controle geral, tanto é que não existe sindicato livres na China e a imprensa de modo geral é controlada a mãos de ferro pelo seu grande Partido Comunista. As marcas não ficaram indiferentes a essa oportunidade e foi aí que a COCA-COLA, em seu espírito mega expansivo instalou em terram Chinesas suas indústrias do agora “refrigerante mais conhecido do mundo”. O único detalhe que a marca não esperava encontrar na China era o uso tradicional do chá que os chineses têm há muitos séculos, porém isso não intimidou a marca que passou a usar a estratégia de conquistar a grande juventude daquele país, marcando presença em locais de grande movimentação e uso dessa massa considerável de potenciais consumidores e que fatalmente irão mudar as tendências tradicionais do uso do chá, para o uso da COCA-COLA, e a empresa sabendo disso, cria grandes estratégias para manter esse público-alvo fiel oferecendo facilidades de acesso, já que o mercado Chinês “poderá” ser o maior do mundo e a própria China está prestes a se tornar a maior potência econômica e mundial em poucos anos devido ao seu atual ritmo de crescimento, que por sinal não da sinais de estagnação e cansaço e irá passar em breve os atuais campeões em termos de economia e consumo que são os Estados Unidos da América.
Novamente na China, a pergunta da COCA-COLA foi respondida: “o que produzir, como, produzir e para quem produzir”