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Nutrição e Dietética




Formador: Rui Sousa Lopes
      Lisboa 2013
A Roda dos Alimentos
A roda tem as seguintes características:
Apresenta-se dividida em sete grupos de alimentos.
Em cada grupo estão incluídos exemplos de alimentos com atributos
   nutricionais semelhantes.
Cada grupo de alimentos é representado por uma “fatia” ou secção
   diferente, que reflete o peso/proporção com que cada grupo deve
   contribuir para a alimentação diária.
A aprender com a roda:
- Comer diariamente alimentos de todos os grupos na proporção em
   que se encontram representados
- Não falhar nem exagerar nenhum deles
- Variar o mais possível de alimentos dentro de cada grupo.
Pirâmide Alimentar
Confeção Saudável dos
              Alimentos
As boas técnicas de cozinha permitem transformar
alimentos naturais difíceis de digerir, ou que não se
podem comer crús, em produtos comestíveis e de fácil
digestão. Mas não só :

Melhora a cor dos alimentos
Melhora o sabor dos alimentos
Aumenta o seu grau de higiene
Facilita a absorção de nutrientes ( ex. Sopa)
Melhora textura dos alimentos
Confeção Saudável dos Alimentos

Regras de Ouro para se aproveitar o que a
 alimentação nos dá de melhor ...

 1º. Escolher alimentos de boa qualidade e em
 bom estado de conservação.
 2º. Na confeção seguir regras de segurança
 Alimentar
 3º. Confecionar Saudável
Confeção Saudável dos Alimentos

Cozinhar Saudável?

Começa na adequação do que vamos comer às
  necessidades nutricionais de cada um
Minimizar ao máximo as perdas nutricionais
Adequar o alimento às necessidades do nosso
  organismo
Confeção Saudável dos Alimentos

Alguns conselhos para confecionar saudável:

  Os tipos de cozinhados mais indicados são os cozidos
  e os estufados. Os fritos e os assados devem
  consumir-se menos vezes. Não se devem comer partes
  carbonizadas dos grelhados ou assados, por conterem
  substâncias cancerígenas
Confeção Saudável dos Alimentos
Para um refogado mais saudável não se deve fritar a
  cebola com a gordura. Deve antes ser aquecida, desde
  o inicio, com um pouco de água, gordura e calda de
  tomate, em fogo lento, ou juntando todos os alimentos
  em cru.

Vantagens da cozedura a vapor – mantém todos o
  nutrientes num menor volume, não existindo tanto
  “caldo” como na sopa, evitando desperdícios.

As gorduras não devem ser excessivamente aquecidas
  com o risco do aumento de substâncias cancerígenas
Confeção Saudável dos Alimentos

As gorduras mais adequadas para confeção
  culinária, ou seja, para cozinhar ou fritar, são o
  azeite ou o óleo de amendoim. A banha de
  porco é alternativa aceitável porém possui muita
  gordura saturada.

Os óleos ricos em ácidos gordos polinsaturados
 só devem ser consumidos em crú ( ex. óleos de
 soja, milho e girassol).
Confeção Saudável dos Alimentos
         Gordura       Temperatura máxima         Tipo de confeção
                          de Aquecimento

Banha, toucinho               210º          Em cru e fritar, assar,
                                              grelhar, estufar
Azeite                        200º          Em cru e fritar, assar,
                                              grelhar, estufar
Óleo de amendoim              180º          Em cru e fritar, assar,
                                              grelhar, estufar
Òleo de soja, milho,          160º          Só      utilizar em cru,
girassol ou misturas                             temperos. Não serve
(óleo alimentar)                                 para fritar
Margarinas                    140º          Em cru, ou aquecimento
                                              ligeiro, pastelaria
Manteiga                      120º          Em cru, ou aquecimento
                                              ligeiro, pastelaria
Confeção Saudável dos Alimentos
Retirar as gorduras e peles visíveis de aves e da carne.

Sempre que possível devem aproveitar-se as águas de cozedura dos
  legumes para a confeção de sopas, molhos ou purés.

Como regra nunca se deve utilizar um óleo para fritar mais do que que
  uma ou duas vezes. No entanto sempre que fique escuro ou
  queimado, mesmo que seja a primeira vez, deve ser rejeitado.

O sal deve ser utilizado com muita moderação. Usar como alternativa
   as ervas aromáticas.

São também de evitar os enlatados e os caldos concentrados, por
  conterem habitualmente excesso de sal, gorduras e certo tipo de
  aditivos.
Alimentação nos diferentes
         Ciclos de Vida
  1. Gravidez

É fundamental que se pratique uma alimentação e
  estilo de vida equilibrado.

Se a alimentação da mãe não satisfaz as
  necessidades do seu filho, ele irá utilizar o
  suprimento de nutrientes da mãe, provocando a
  diminuição das suas reservas. Isto expõe a mãe
  a um risco grande de contrair doenças e pode
  prejudicar o desenvolvimento da criança.
1. Gravidez
Cuidados Nutricionais durante a Gravidez

Se a alimentação da mãe (< 1500Kcal) não satisfaz as necessidades
  do seu filho, ele irá utilizar o suprimento de nutrientes da mãe,
  provocando a diminuição das suas reservas.

Conselhos Nutricionais
Numa mulher grávida as necessidades energéticas aumentam para
   valores que se situam entre 1900 – 2300 Kcal diárias:
1900 Kcal - para compensar um acréscimo excessivo de peso
2400 Kcal - normal
2500 Kcal - necessidade de repor peso
Aumentar o valor calórico ingerido
Manter alimentação Diversificada
Ingerir todos os nutrientes energéticos e não energéticos
1. Gravidez
   Se necessário suplementar (apenas sob acção médica!)
    com ácido fólico, ferro ou iodo
   Educar toda a família
   Fazer 6 a 8 refeições diárias
   Cumprir regras de alimentação racional e equilibrada
   Respeitar crenças religiosas, culturas e outros aspetos
    importantes
   Comer devagar, mastigando bem os alimentos
   Evitar o álcool, tabaco e café
   Procurar Médico, Dietista ou outro profissional para
    obter apoio nutricional
2. Alimentação do Bébé
Recomenda-se que o aleitamento materno seja feito até
  aos 6 meses de idade se o bebé estiver a crescer e a
  aumentar de peso.

Se estiver a fazer leite artificial deve começar aos 4 meses.

Inicia-se a diversificação com:
Papa de cereais hidrolisados
- Não Lácteas
- Sem glúten ( presente no trigo centeio, aveia e cevada)
- Fruta ralada ou cozida: Maçã Pêra banana


Esperar 3 dias entre a introdução de um novo alimentos
3. Aleitamento

Procurar Médico, Dietista ou profissional para obter apoio
  nutricional

Perceber a importância do leite materno – Vantagens
  (Relação mãe/filho, leite mais rico em substâncias
  protetoras, mais adequado à digestão do bébé, etc)

Não ingerir alimentos que alterem o sabor do leite materno
  e/ou que possam provocar mal-estar ao bebé.
2. Alimentação do Bébé
          Vantagens do aleitamento materno:

- Económico
- Fortalecimento dos laços afetivos
- Prático
- Contém Imunoglobulinas
- Colostro
- Evita alergias
- Diminui cólicas
4. Alimentação na criança em
         idade pré-escolar
Como em outras fases da vida, um padrão
 alimentar equilibrado e adequado às
 necessidades da criança em idade pré-escolar
 compreenderá uma distribuição, em termos de
 aporte energético, ou seja calórico, de acordo
 com as regras da alimentação saudável.

Neste sentido a alimentação da criança deverá
 ser variada e integrar alimentos que
 proporcionem os nutrimentos necessários em
 proporção e quantidade adequadas.
4. Alimentação na criança em
          idade pré-escolar
Necessidades energéticas

Dependem de:
- Necessidades impostas pelas funções do organismo (manter
  temperatura, respirar, movimentar-se) - Metabolismo Basal
  - Crescimento
  - Energia gasta na actividade física

Necessidades de nutrientes
       Ajustados a cada criança!
 Peso/altura
 Níveis de actividade física


60% do total calórico diário será fornecido por hidratos de
  carbono, 27% por gorduras e 13% por proteínas.
4. Alimentação na criança em
          idade pré-escolar
Necessidades de vitaminas e sais minerais

Estas podem ser supridas através da ingestão de
  alimentos dos 7 grupos da Roda dos Alimentos nas
  quantidades e proporções adequadas.

Muito importante - Diversificar a alimentação !

Necessidades de fibras alimentares
Muito importante a sua ingestão para um bom
  funcionamento intestinal. Importante comer sopa, fruta
  e vários legumes.
4. Alimentação na criança em
           idade pré-escolar
Outros conselhos:

 Moderar o consumo de carne
 A distribuição das refeições é semelhante à do adulto
 Retirar gorduras visíveis
 Preferir peixe 1x ao dia
 Reduzir sal, gorduras e açúcares de absorção rápida
 Preferir o azeite
 Preferir alimentos da época
 Efectuar 5 a 6 refeições diárias
 Efectuar um bom pequeno-almoço
 Começar refeições principais com sopa
 Não estar mais de 3 horas sem comer
 Evitar alimentos como: batatas fritas, salsichas, fiambre, produtos
  enlatados, doces.
 Crianças que careçam de atenção especial, indicá-las para um profissional
 40 a 50 gramas de carne ou peixe limpa... é o suficiente!
 Beber no mínimo 0,5l de leite por dia
 Evitar bebidas gaseificadas
5. Alimentação na Adolescência
Com o aumento da actividade a todos os níveis, as necessidades
nutricionais, vão certamente ser alteradas!

Assim cuidados nutricionais, que passam por um aumento do consumo de:

Alimentos plásticos
Leite e derivados
Carne, peixe e ovos

Alimentos Energéticos

Ricos em hidratos de carbono: Arroz, batatas, cereais...

Ricos em gordura: Mas com moderação e privilegiando as gorduras
   insaturadas!

Outros
Legumes frescos, frutas frescas, água e sumos naturais
5. Alimentação na Adolescência
Outros cuidados importantes:

 Evitar Obesidade
 Incentivar a prática desportiva entre os jovens
 Evitar consumo exagerado de “ produto publicitários”
 Controlar o consumo de bebidas alcoólicas
 Evitar o consumo de produtos ricos em açúcar de
  absorção rápida, em gordura e em sal.
 Suplementar alimentos ricos em ferro, cálcio, vitaminas
  A, C e D
  Atenção a situações especiais: Gravidez (suplementar
  em cálcio e ferro), desporto entre outras.
6. Vida Adulta
Objectivo – Manter o nosso organismo saudável!

Manter regras de alimentação racional.
Manter Peso (se normal!)
Eliminação de substâncias tóxicas formadas no nosso organismo
Evitar excessos
Cumprir Modo de vida Saudável
Última hipótese corrigir erros e entrar numa vida saudável!

Ter em atenção:
Bom consumo de farináceos/Cortar nas guloseimas
Ter em atenção gorduras e sal
Consumir vegetais e fruta
Controlar o peso corporal
Praticar atividade física
Fugir ao Stress
Evitar tabaco
Cuidado com as bebidas alcoólicas
7. Geriatria (3ª Idade)

Não existe uma idade determinada que
corresponda à pessoa idosa. O processo de
envelhecimento é muito influenciado pela
cultura, pelo nível de exercício individual e pelo
estado geral de saúde.

Ter em conta situações típicas da idade: Falta
de dentes, falta de paladar, problemas de
estômago e de intestino, solidão, etc...
7. Geriatria (3ª Idade)
Alimentação na Terceira Idade

  Com os avanços da tecnologia e da medicina, a expectativa de vida
  do Homem aumenta a cada estudo realizado. Porém não basta
  viver mais anos, mas promover uma boa qualidade de vida e um
  envelhecimento sadio. A alimentação adequada contribui para o
  controle e prevenção de várias doenças crónicas, comuns na
  terceira idade.

Em 2030, 150 milhões de indivíduos com idade > 65 anos E.U.A!
  As bases para uma alimentação adequada são as mesmas, porém
  cada fase da vida merece cuidados especiais. A alimentação na
  terceira idade não é diferente da alimentação do adulto, mas deve
  ser direccionada em função de alterações que ocorrem no
  organismo.
7. Geriatria (3ª Idade)
Alguns fatores podem contribuir para uma alimentação inadequada no idoso:

Sensoriais: diminuição do olfato e paladar, levando à inapetência e possível desnutrição.

Odontológicos: falta de dentes; dentaduras mal adaptadas, provocando lesões na
   cavidade oral; levando à diminuição da ingestão de carnes (proteína e ferro),
   hortaliças e frutas (vitaminas, minerais e fibras).

Deglutição: diminuição da salivação, dificultando a deglutição; doenças do esófago e da
   garganta; podem levar à monotonia da dieta e inapetência.

Psicológicos: depressão, solidão, apatia, tristeza, podendo levar à inapetência.

Sociais: baixo poder económico; dependência de outra pessoa para preparar a
   alimentação ou dando preferência a alimentos de fácil preparação, porém ricos em
   hidratos de carbono e gordura, e pobres em fibras, vitaminas e minerais.

Doenças: diabetes, hipertensão, hepatopatias, pulmonares, neurológicas, cardíacas,
   gastrointestinais (dificultando a digestão e absorção); uso prolongado de
   medicamentos.

Actividade física: geralmente diminuída, favorecendo ganho de peso e obstipação
    intestinal.
7. Geriatria (3ª Idade)
Dicas para o planeamento da alimentação do idoso:

Fornecer calorias suficientes para evitar a obesidade ou desnutrição,
   principalmente através dos hidratos de carbono. Fontes: arroz, batata,
   mandioca, farinhas em geral, pães, bolachas, massas, etc.

Não fornecer muito açúcar ou doces, para evitar o excesso de peso.

Dar preferência a frutas como sobremesa.

Fornecer alimentos ricos em proteínas, para preservar a musculatura, sistema
   imunológico e a cicatrização de escaras. Fontes: leite, carnes, ovos,
   leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja, observando se há
   formação de gases).

Evitar gorduras saturadas, que podem aumentar o colesterol sanguíneo e
   causar problemas circulatórios como AVC e enfarte do miocárdio. Dar
   preferência ao azeite, óleo de milho, girassol.

Fornecer hortaliças e frutas, de preferência picadas e cruas, ligeiramente
   cozidas em pouca água ou feitas no vapor, a fim de preservar vitaminas,
   minerais e fibras.
7. Geriatria (3ª Idade)
Fornecer alimentos ricos em ferro, tais como carnes em geral (bovina, aves,
   peixes, fígado), leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, soja, grão de bico),
   verduras de cor verde escuro (espinafre, couve, etc). O ferro é melhor
   absorvido na presença de alimentos ricos em vitamina C, como laranja,
   tangerina, morango, maracujá, kiwi, limão, caju, etc.

Fornecer leite e derivados, 3 porções ao dia, para suprimir as necessidades de
   cálcio e vitamina D, sendo que esta última pode ser obtida pela exposição
   diária ao sol fraco. Se houver intolerância ao leite na forma líquida, dar
   iogurte, leite fermentado ou queijo fresco.

Na presença de diarreia, trocar o leite de vaca por leite de soja ou iogurte.
   Evitar alimentos ricos em fibras e dar polpa de maçã, banana, bastante
   água, ou sumos de fruta muito diluídos.

No caso de obstipação intestinal, dar alimentos ricos em fibras, que facilitem o
   funcionamento intestinal, como verduras cruas (alface, agrião, etc), frutas
   cruas como laranja, frutas secas (ameixa, uva, passa, etc), legumes como
   abóbora, etc, alimentos integrais como pão integral, arroz integral, aveia,
   além de farelo e gérmen de trigo, que podem ser adicionados a frutas, leite,
   sumos.

Dar 6 a 8 copos de líquidos durante os intervalos das refeições, como água,
   chá, sumos, para evitar a desidratação e melhorar o hábito intestinal.
7. Geriatria (3ª Idade)
Fracionar a alimentação em 5 a 6 pequenas refeições ao dia, facilitando a digestão e
   aproveitamento dos nutrientes.

Variar a dieta, evitando monotonia de preparações, deficiência de nutrientes e
    inapetência. Elaborar refeições coloridas e atraentes, levando em consideração as
    recomendações da roda dos alimentos.

Oferecer a alimentação com o idoso sempre sentado ou levemente reclinado, para evitar
   refluxo para o esófago e aspiração para o pulmão.

No caso de falta de dentes ou próteses mal adaptadas, oferecer preparações de
consistência macia, como sopas cremosas, purés, carnes moídas ou desfiadas, arroz
mais amolecido, frutas amassadas ou na forma de papas.

Acentuar o sabor dos alimentos com ervas e condimentos, uma vez que o paladar e o
   olfato podem estar diminuídos. Evite o excesso de sal e temperos preparados.

Fazer o idoso participar das refeições juntamente com a família.

Levar em consideração as restrições dietéticas orientadas devido a doenças como
   diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, hepáticos, gastrointestinais, etc.

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Nutrição completa

  • 1. Nutrição e Dietética Formador: Rui Sousa Lopes Lisboa 2013
  • 2. A Roda dos Alimentos A roda tem as seguintes características: Apresenta-se dividida em sete grupos de alimentos. Em cada grupo estão incluídos exemplos de alimentos com atributos nutricionais semelhantes. Cada grupo de alimentos é representado por uma “fatia” ou secção diferente, que reflete o peso/proporção com que cada grupo deve contribuir para a alimentação diária. A aprender com a roda: - Comer diariamente alimentos de todos os grupos na proporção em que se encontram representados - Não falhar nem exagerar nenhum deles - Variar o mais possível de alimentos dentro de cada grupo.
  • 4. Confeção Saudável dos Alimentos As boas técnicas de cozinha permitem transformar alimentos naturais difíceis de digerir, ou que não se podem comer crús, em produtos comestíveis e de fácil digestão. Mas não só : Melhora a cor dos alimentos Melhora o sabor dos alimentos Aumenta o seu grau de higiene Facilita a absorção de nutrientes ( ex. Sopa) Melhora textura dos alimentos
  • 5. Confeção Saudável dos Alimentos Regras de Ouro para se aproveitar o que a alimentação nos dá de melhor ... 1º. Escolher alimentos de boa qualidade e em bom estado de conservação. 2º. Na confeção seguir regras de segurança Alimentar 3º. Confecionar Saudável
  • 6. Confeção Saudável dos Alimentos Cozinhar Saudável? Começa na adequação do que vamos comer às necessidades nutricionais de cada um Minimizar ao máximo as perdas nutricionais Adequar o alimento às necessidades do nosso organismo
  • 7. Confeção Saudável dos Alimentos Alguns conselhos para confecionar saudável: Os tipos de cozinhados mais indicados são os cozidos e os estufados. Os fritos e os assados devem consumir-se menos vezes. Não se devem comer partes carbonizadas dos grelhados ou assados, por conterem substâncias cancerígenas
  • 8. Confeção Saudável dos Alimentos Para um refogado mais saudável não se deve fritar a cebola com a gordura. Deve antes ser aquecida, desde o inicio, com um pouco de água, gordura e calda de tomate, em fogo lento, ou juntando todos os alimentos em cru. Vantagens da cozedura a vapor – mantém todos o nutrientes num menor volume, não existindo tanto “caldo” como na sopa, evitando desperdícios. As gorduras não devem ser excessivamente aquecidas com o risco do aumento de substâncias cancerígenas
  • 9. Confeção Saudável dos Alimentos As gorduras mais adequadas para confeção culinária, ou seja, para cozinhar ou fritar, são o azeite ou o óleo de amendoim. A banha de porco é alternativa aceitável porém possui muita gordura saturada. Os óleos ricos em ácidos gordos polinsaturados só devem ser consumidos em crú ( ex. óleos de soja, milho e girassol).
  • 10. Confeção Saudável dos Alimentos Gordura Temperatura máxima Tipo de confeção de Aquecimento Banha, toucinho 210º Em cru e fritar, assar, grelhar, estufar Azeite 200º Em cru e fritar, assar, grelhar, estufar Óleo de amendoim 180º Em cru e fritar, assar, grelhar, estufar Òleo de soja, milho, 160º Só utilizar em cru, girassol ou misturas temperos. Não serve (óleo alimentar) para fritar Margarinas 140º Em cru, ou aquecimento ligeiro, pastelaria Manteiga 120º Em cru, ou aquecimento ligeiro, pastelaria
  • 11. Confeção Saudável dos Alimentos Retirar as gorduras e peles visíveis de aves e da carne. Sempre que possível devem aproveitar-se as águas de cozedura dos legumes para a confeção de sopas, molhos ou purés. Como regra nunca se deve utilizar um óleo para fritar mais do que que uma ou duas vezes. No entanto sempre que fique escuro ou queimado, mesmo que seja a primeira vez, deve ser rejeitado. O sal deve ser utilizado com muita moderação. Usar como alternativa as ervas aromáticas. São também de evitar os enlatados e os caldos concentrados, por conterem habitualmente excesso de sal, gorduras e certo tipo de aditivos.
  • 12. Alimentação nos diferentes Ciclos de Vida 1. Gravidez É fundamental que se pratique uma alimentação e estilo de vida equilibrado. Se a alimentação da mãe não satisfaz as necessidades do seu filho, ele irá utilizar o suprimento de nutrientes da mãe, provocando a diminuição das suas reservas. Isto expõe a mãe a um risco grande de contrair doenças e pode prejudicar o desenvolvimento da criança.
  • 13. 1. Gravidez Cuidados Nutricionais durante a Gravidez Se a alimentação da mãe (< 1500Kcal) não satisfaz as necessidades do seu filho, ele irá utilizar o suprimento de nutrientes da mãe, provocando a diminuição das suas reservas. Conselhos Nutricionais Numa mulher grávida as necessidades energéticas aumentam para valores que se situam entre 1900 – 2300 Kcal diárias: 1900 Kcal - para compensar um acréscimo excessivo de peso 2400 Kcal - normal 2500 Kcal - necessidade de repor peso Aumentar o valor calórico ingerido Manter alimentação Diversificada Ingerir todos os nutrientes energéticos e não energéticos
  • 14. 1. Gravidez  Se necessário suplementar (apenas sob acção médica!) com ácido fólico, ferro ou iodo  Educar toda a família  Fazer 6 a 8 refeições diárias  Cumprir regras de alimentação racional e equilibrada  Respeitar crenças religiosas, culturas e outros aspetos importantes  Comer devagar, mastigando bem os alimentos  Evitar o álcool, tabaco e café  Procurar Médico, Dietista ou outro profissional para obter apoio nutricional
  • 15. 2. Alimentação do Bébé Recomenda-se que o aleitamento materno seja feito até aos 6 meses de idade se o bebé estiver a crescer e a aumentar de peso. Se estiver a fazer leite artificial deve começar aos 4 meses. Inicia-se a diversificação com: Papa de cereais hidrolisados - Não Lácteas - Sem glúten ( presente no trigo centeio, aveia e cevada) - Fruta ralada ou cozida: Maçã Pêra banana Esperar 3 dias entre a introdução de um novo alimentos
  • 16. 3. Aleitamento Procurar Médico, Dietista ou profissional para obter apoio nutricional Perceber a importância do leite materno – Vantagens (Relação mãe/filho, leite mais rico em substâncias protetoras, mais adequado à digestão do bébé, etc) Não ingerir alimentos que alterem o sabor do leite materno e/ou que possam provocar mal-estar ao bebé.
  • 17. 2. Alimentação do Bébé Vantagens do aleitamento materno: - Económico - Fortalecimento dos laços afetivos - Prático - Contém Imunoglobulinas - Colostro - Evita alergias - Diminui cólicas
  • 18. 4. Alimentação na criança em idade pré-escolar Como em outras fases da vida, um padrão alimentar equilibrado e adequado às necessidades da criança em idade pré-escolar compreenderá uma distribuição, em termos de aporte energético, ou seja calórico, de acordo com as regras da alimentação saudável. Neste sentido a alimentação da criança deverá ser variada e integrar alimentos que proporcionem os nutrimentos necessários em proporção e quantidade adequadas.
  • 19. 4. Alimentação na criança em idade pré-escolar Necessidades energéticas Dependem de: - Necessidades impostas pelas funções do organismo (manter temperatura, respirar, movimentar-se) - Metabolismo Basal - Crescimento - Energia gasta na actividade física Necessidades de nutrientes Ajustados a cada criança!  Peso/altura  Níveis de actividade física 60% do total calórico diário será fornecido por hidratos de carbono, 27% por gorduras e 13% por proteínas.
  • 20. 4. Alimentação na criança em idade pré-escolar Necessidades de vitaminas e sais minerais Estas podem ser supridas através da ingestão de alimentos dos 7 grupos da Roda dos Alimentos nas quantidades e proporções adequadas. Muito importante - Diversificar a alimentação ! Necessidades de fibras alimentares Muito importante a sua ingestão para um bom funcionamento intestinal. Importante comer sopa, fruta e vários legumes.
  • 21. 4. Alimentação na criança em idade pré-escolar Outros conselhos:  Moderar o consumo de carne  A distribuição das refeições é semelhante à do adulto  Retirar gorduras visíveis  Preferir peixe 1x ao dia  Reduzir sal, gorduras e açúcares de absorção rápida  Preferir o azeite  Preferir alimentos da época  Efectuar 5 a 6 refeições diárias  Efectuar um bom pequeno-almoço  Começar refeições principais com sopa  Não estar mais de 3 horas sem comer  Evitar alimentos como: batatas fritas, salsichas, fiambre, produtos enlatados, doces.  Crianças que careçam de atenção especial, indicá-las para um profissional  40 a 50 gramas de carne ou peixe limpa... é o suficiente!  Beber no mínimo 0,5l de leite por dia  Evitar bebidas gaseificadas
  • 22. 5. Alimentação na Adolescência Com o aumento da actividade a todos os níveis, as necessidades nutricionais, vão certamente ser alteradas! Assim cuidados nutricionais, que passam por um aumento do consumo de: Alimentos plásticos Leite e derivados Carne, peixe e ovos Alimentos Energéticos Ricos em hidratos de carbono: Arroz, batatas, cereais... Ricos em gordura: Mas com moderação e privilegiando as gorduras insaturadas! Outros Legumes frescos, frutas frescas, água e sumos naturais
  • 23. 5. Alimentação na Adolescência Outros cuidados importantes:  Evitar Obesidade  Incentivar a prática desportiva entre os jovens  Evitar consumo exagerado de “ produto publicitários”  Controlar o consumo de bebidas alcoólicas  Evitar o consumo de produtos ricos em açúcar de absorção rápida, em gordura e em sal.  Suplementar alimentos ricos em ferro, cálcio, vitaminas A, C e D Atenção a situações especiais: Gravidez (suplementar em cálcio e ferro), desporto entre outras.
  • 24. 6. Vida Adulta Objectivo – Manter o nosso organismo saudável! Manter regras de alimentação racional. Manter Peso (se normal!) Eliminação de substâncias tóxicas formadas no nosso organismo Evitar excessos Cumprir Modo de vida Saudável Última hipótese corrigir erros e entrar numa vida saudável! Ter em atenção: Bom consumo de farináceos/Cortar nas guloseimas Ter em atenção gorduras e sal Consumir vegetais e fruta Controlar o peso corporal Praticar atividade física Fugir ao Stress Evitar tabaco Cuidado com as bebidas alcoólicas
  • 25. 7. Geriatria (3ª Idade) Não existe uma idade determinada que corresponda à pessoa idosa. O processo de envelhecimento é muito influenciado pela cultura, pelo nível de exercício individual e pelo estado geral de saúde. Ter em conta situações típicas da idade: Falta de dentes, falta de paladar, problemas de estômago e de intestino, solidão, etc...
  • 26. 7. Geriatria (3ª Idade) Alimentação na Terceira Idade Com os avanços da tecnologia e da medicina, a expectativa de vida do Homem aumenta a cada estudo realizado. Porém não basta viver mais anos, mas promover uma boa qualidade de vida e um envelhecimento sadio. A alimentação adequada contribui para o controle e prevenção de várias doenças crónicas, comuns na terceira idade. Em 2030, 150 milhões de indivíduos com idade > 65 anos E.U.A! As bases para uma alimentação adequada são as mesmas, porém cada fase da vida merece cuidados especiais. A alimentação na terceira idade não é diferente da alimentação do adulto, mas deve ser direccionada em função de alterações que ocorrem no organismo.
  • 27. 7. Geriatria (3ª Idade) Alguns fatores podem contribuir para uma alimentação inadequada no idoso: Sensoriais: diminuição do olfato e paladar, levando à inapetência e possível desnutrição. Odontológicos: falta de dentes; dentaduras mal adaptadas, provocando lesões na cavidade oral; levando à diminuição da ingestão de carnes (proteína e ferro), hortaliças e frutas (vitaminas, minerais e fibras). Deglutição: diminuição da salivação, dificultando a deglutição; doenças do esófago e da garganta; podem levar à monotonia da dieta e inapetência. Psicológicos: depressão, solidão, apatia, tristeza, podendo levar à inapetência. Sociais: baixo poder económico; dependência de outra pessoa para preparar a alimentação ou dando preferência a alimentos de fácil preparação, porém ricos em hidratos de carbono e gordura, e pobres em fibras, vitaminas e minerais. Doenças: diabetes, hipertensão, hepatopatias, pulmonares, neurológicas, cardíacas, gastrointestinais (dificultando a digestão e absorção); uso prolongado de medicamentos. Actividade física: geralmente diminuída, favorecendo ganho de peso e obstipação intestinal.
  • 28. 7. Geriatria (3ª Idade) Dicas para o planeamento da alimentação do idoso: Fornecer calorias suficientes para evitar a obesidade ou desnutrição, principalmente através dos hidratos de carbono. Fontes: arroz, batata, mandioca, farinhas em geral, pães, bolachas, massas, etc. Não fornecer muito açúcar ou doces, para evitar o excesso de peso. Dar preferência a frutas como sobremesa. Fornecer alimentos ricos em proteínas, para preservar a musculatura, sistema imunológico e a cicatrização de escaras. Fontes: leite, carnes, ovos, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja, observando se há formação de gases). Evitar gorduras saturadas, que podem aumentar o colesterol sanguíneo e causar problemas circulatórios como AVC e enfarte do miocárdio. Dar preferência ao azeite, óleo de milho, girassol. Fornecer hortaliças e frutas, de preferência picadas e cruas, ligeiramente cozidas em pouca água ou feitas no vapor, a fim de preservar vitaminas, minerais e fibras.
  • 29. 7. Geriatria (3ª Idade) Fornecer alimentos ricos em ferro, tais como carnes em geral (bovina, aves, peixes, fígado), leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, soja, grão de bico), verduras de cor verde escuro (espinafre, couve, etc). O ferro é melhor absorvido na presença de alimentos ricos em vitamina C, como laranja, tangerina, morango, maracujá, kiwi, limão, caju, etc. Fornecer leite e derivados, 3 porções ao dia, para suprimir as necessidades de cálcio e vitamina D, sendo que esta última pode ser obtida pela exposição diária ao sol fraco. Se houver intolerância ao leite na forma líquida, dar iogurte, leite fermentado ou queijo fresco. Na presença de diarreia, trocar o leite de vaca por leite de soja ou iogurte. Evitar alimentos ricos em fibras e dar polpa de maçã, banana, bastante água, ou sumos de fruta muito diluídos. No caso de obstipação intestinal, dar alimentos ricos em fibras, que facilitem o funcionamento intestinal, como verduras cruas (alface, agrião, etc), frutas cruas como laranja, frutas secas (ameixa, uva, passa, etc), legumes como abóbora, etc, alimentos integrais como pão integral, arroz integral, aveia, além de farelo e gérmen de trigo, que podem ser adicionados a frutas, leite, sumos. Dar 6 a 8 copos de líquidos durante os intervalos das refeições, como água, chá, sumos, para evitar a desidratação e melhorar o hábito intestinal.
  • 30. 7. Geriatria (3ª Idade) Fracionar a alimentação em 5 a 6 pequenas refeições ao dia, facilitando a digestão e aproveitamento dos nutrientes. Variar a dieta, evitando monotonia de preparações, deficiência de nutrientes e inapetência. Elaborar refeições coloridas e atraentes, levando em consideração as recomendações da roda dos alimentos. Oferecer a alimentação com o idoso sempre sentado ou levemente reclinado, para evitar refluxo para o esófago e aspiração para o pulmão. No caso de falta de dentes ou próteses mal adaptadas, oferecer preparações de consistência macia, como sopas cremosas, purés, carnes moídas ou desfiadas, arroz mais amolecido, frutas amassadas ou na forma de papas. Acentuar o sabor dos alimentos com ervas e condimentos, uma vez que o paladar e o olfato podem estar diminuídos. Evite o excesso de sal e temperos preparados. Fazer o idoso participar das refeições juntamente com a família. Levar em consideração as restrições dietéticas orientadas devido a doenças como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, hepáticos, gastrointestinais, etc.