1. Hipertensão
A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é uma doença
silenciosa que afeta os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e rins.
Causas e fatores desencadeantes
Por ser uma doença silenciosa, ou seja, apresenta alguns sintomas somente
quando a pressão está bastante elevada, muitas vezes pode passar desapercebida
até uma complicação maior, com o comprometimento de um dos órgãos acima
citados.
Apesar de ser uma doença que em 90% das vezes é herdada dos pais, ela
apresenta outros fatores desencadeantes, como o tabagismo, o consumo de
bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, sedentarismo, consumo exagerado de sal e
colesterol alto.
Sintomas da hipertensão
Seus sintomas (dores no peito, fraqueza, dor de cabeça, tontura, zumbido no
ouvido e perda de sangue nasal) podem ser percebidos somente quando a pressão
já está bem elevada.
Prevenção
A hipertensão é uma doença que não tem cura, somente controle através de
tratamento e acompanhamento médico. A melhor forma de evita-la é através da
prevenção.
Sua prevenção se dá através de um estilo de vida saudável, com a prática
diária de atividade física, manter um bom hábito alimentar, evitar alimentos
gordurosos, manutenção do peso adequado, controle de diabetes, ingestão de
pouca quantidade de sal, não fumar, não beber e procurar aproveitar os momentos
de lazer.
2. ATENÇÃO: as informações contidas nesta página servem apenas como
fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para
fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber orientações
e o devido tratamento.
Diabetes
tipo 1
No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em
decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos
anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1
ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.
Saiba mais
Vídeo: conheça as causas e os sintomas do diabetes tipo 1
Vídeo: você está pré-diabético?
Vídeo: o que é glicemia?
Pré-diabetes
A pré-diabetes é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial
para desenvolver a doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável
e o diabetes tipo 2 - pois no caso do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce
com uma predisposição genética ao problema e a impossibilidade de produzir
insulina, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.
Diabetes tipo 2
Nodiabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da
secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à
insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou
3. injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença.
O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.
Diabetes Gestacional
É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando aos
aumento nos níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na
gestação, podendo - ou não - persistir após o parto. A causa exata do diabetes
gestacional ainda não é conhecida.
Saiba mais
Dietas radicais podem reverter o diabetes tipo 2?
Diabetes: hipoglicemia pode aumentar risco cardiovascular
Outros tipos de diabetes
Esses tipos de diabetes são decorrentes de defeitos genéticos associados a
outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser:
Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta
Por defeitos genéticos na ação da insulina
Diabetes por doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia,
hemocromatose, fibrose cística etc.)
Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos
(diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).
Perguntas frequentes
Meu exame de glicemia está acima dos 100 mg/dl. Estou com diabetes
Não necessariamente. O exame de glicemia do jejum é o primeiro passo
para investigar o diabetes e acompanhar a doença. Os valores normais da glicemia
do jejum ficam entre 75 e 110 mg/dL (miligramas de glicose por decilitro de sangue).
Estar um pouco acima ou abaixo desses valores indica apenas que o indivíduo está
com uma glicemia no jejum alterada. Isso funciona como um alerta de que a
secreção de insulina não está normal, e o médico deve seguir com a investigação
4. solicitando um exame chamado curva glicêmica, que define se o paciente possui
intolerância à glicose, diabetes ou então apenas um resultado alterado.
Diabetes é contagioso
O diabetes não passa de pessoa para pessoa. O que acontece é que, em
especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma
transmissão comum. Pode acontecer, por exemplo de a mãe ter diabetes e os filhos
nascerem totalmente saudáveis. Já o diabetes tipo 2 é uma consequência de maus
hábitos, como sedentarismo e obesidade, que também podem ser adotados pela
família inteira - explicando porque pessoas próximas tendem a ter a doença
conjuntamente.
Posso consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana
Apesar de naturais, esses alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã
do diabetes. Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos
ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de
glicose podem subir e desencadear uma crise. O paciente até pode consumir, mas
ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta.
Insulina causa dependência química
A aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química
ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula,
tornando-se fonte de energia. Não se trata de dependência química e sim de
necessidade vital. O paciente com diabetes precisa da insulina para sobreviver, mas
não é um viciado na substância.
5. O que é Úlcera péptica
Sinônimos: ÚIcera no esófago, úlcera no duodeno
A úlcera péptica é uma erosão no revestimento do estômago ou da primeira
parte do intestino delgado, uma área chamada duodeno.
Se a úlcera péptica estiver localizada no estômago, ela será denominada
úlcera gástrica.
Consulte também:
Gastrite
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)
Causas
Normalmente, o revestimento do estômago e dos intestinos delgados é
protegido contra os ácidos irritantes produzidos no estômago. Se o revestimento
protetor para de funcionar corretamente e o revestimento se rompe, isso resulta em
uma inflamação (gastrite) ou uma úlcera.
A maioria das úlceras ocorre na primeira camada do revestimento interno.
Um furo que passa por todo o estômago ou duodeno é chamado de perfuração. A
perfuração é uma emergência médica.
A causa mais comum dessa lesão é a infecção do estômago pela bactéria
chamada Helicobacterpylori (H.pylori). A maioria das pessoas com úlceras pépticas
tem essas bactérias vivendo em seus tratos gastrointestinais (GI). Ainda assim,
6. várias pessoas que têm essas bactérias em seus estômagos não desenvolvem uma
úlcera.
Também aumentam seu risco de úlceras pépticas:
Consumo excessivo de álcool
Uso regular de aspirina, ibuprofeno, naproxeno ou outros anti-inflamatórios
não esteroides (AINEs). Tomar aspirina ou AINEs de vez em quando é seguro para
a maioria das pessoas.
Fumar ou mascar tabaco
Estar muito doente, como estar usando uma máquina de respiração
Tratamentos de radioterapia
Uma condição rara chamada síndrome de Zollinger-Ellison causa úlceras
estomacais e duodenais. Pessoas com essa doença têm um tumor no pâncreas que
libera altos níveis de um hormônio, o que provoca um aumento de ácido no
estômago.
Muitas pessoas acreditam que o estresse causa úlceras. Não é claro se isso
é verdade, pelo menos no que se refere ao estresse cotidiano em casa.
Exames
Para diagnosticar uma úlcera, seu médico solicitará um dos seguintes testes:
Esofagogastroduodenoscopia (EGD) é um teste especial realizado por um
gastroenterologista no qual um tubo fino com uma câmera na extremidade é inserido
em sua boca até o trato GI para ver seu estômago e intestino delgado. Durante uma
7. EGD, o médico pode coletar uma biópsia da parede do seu estômago para teste de
H. pylori.
O GI superior é uma série de raios X feitos depois de você tomar uma
substância espessa chamada de bário.
Seu médico também pode solicitar estes testes:
Teste de sangue de hemoglobina para verificar se há anemia
Método guáiaco para verificar se há sangue em suas fezes
8. O que é Hepatite
Hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas,
sendo as mais frequentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do
consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). Enquanto
os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a
cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas -
uma vez no organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células
hepáticas, levando à hepatite.
Tipos
Hepatite A: a hepatite A é transmitida por água e alimentos contaminados ou
de uma pessoa para outra. A hepatite A fica incubada entre 10 e 50 dias e
normalmente não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são
febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto
abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes esbranquiçadas. A
detecção da hepatite A se faz por exame de sangue e não há tratamento específico,
esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a Hepatite A. Apesar de existir
vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira de evitá-la se dá pelo
saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo
ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.
Hepatite B e Hepatite C: os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV)
são transmitidos sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e
pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável estão
entre as maiores vítimas de hepatite, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões
sanguíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. O vírus da hepatite
B pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade do uso de
camisinha. Frequentemente, os sinais das hepatites B e C podem não aparecer e
grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e
muitas vezes por acaso em testes para esses vírus. Quando aparecem, os sintomas
dessas hepatites são muito similares aos da hepatite A, mas ao contrário desta, a
hepatite B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou
até câncer de fígado.
9. Tratamento de Hepatite
Não existe tratamento para a forma aguda da hepatite. Se necessário,
apenas sintomático para náuseas e vômitos. O repouso é considerado importante no
tratamento da hepatite pela própria condição do paciente.
A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso
popular para o paciente com hepatite, porém seu maior benefício é ser de melhor
digestão para o paciente sem apetite. De forma prática deve ser recomendado que o
próprio indivíduo com hepatite defina sua dieta de acordo com sua aceitação
alimentar. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool. Esta restrição
deve ser mantida por um período mínimo de seis meses e preferencialmente de um
ano.
10. O que é Depressão
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo
de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa
autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É
imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o
tratamento adequado.
Causas
A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram
alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação
aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção,
dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros
processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e
sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar
que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que
provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da
depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada
cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
Sintomas de Depressão
São sintomas de depressão:
Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia.
Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas.
Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades
anteriormente consideradas agradáveis
11. Desinteresse, falta de motivação e apatia.
Falta de vontade e indecisão.
Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e
vazio.
Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa
autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença
ou morte.
A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar
suicídio.
Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica
depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo.
Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento.
Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas
sem a conotação prazerosa habitual) e da libido.
Perda ou aumento do apetite e do peso
Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação
de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes
do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e
mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo).
Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos,
como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão
na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de
pressão no peito, entre outros.
Tratamento de Depressão
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais
de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas
12. medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício.
A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que
pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de
depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem
cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de
aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de
conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.
13. O que é AVC
O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um
entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando
a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC
também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE).
Tipos de AVC
AVC Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro.
AVC Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no
cérebro.
Sintomas de AVC
Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do
corpo.
Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face,
braço ou perna de um lado do corpo.
Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou
para compreender a linguagem.
Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas
ou vômitos.
Tratamento de AVC
14. O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá
sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que
podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter
uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado
e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas,
médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as
consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de
morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a
realização das atividades cotidianas.
Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão
das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade
praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as
pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por
vezes, de nem mesmo sair da cama.
A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações
comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar,
constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações
decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores
determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido
entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de
sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada
imediatamente ao hospital.
Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora
mais de 3 horas para ser iniciado.