3. Introdução
Os avanços tecnológicos da Primeira Revolução
Industrial ficaram quase que exclusivamente
restritos à Inglaterra. Porém, em fins do século
XIX, os demais países europeus também se
lançaram ao desenvolvimento industrial. A disputa
por poder e riqueza levaram as nações europeias
a uma corrida por novos territórios onde pudessem
obter tudo o que necessitavam. Nascia o
capitalismo monopolista e se tornava cada vez
mais evidente as diferenças entre países ricos e
pobres. A luta foi tão intensa que, em meados do
século XX, o mundo conheceu uma guerra sem
precedentes na história.
4. Segunda Revolução Industrial
Desenvolvimento nos meios de
transportes
Menor intervenção do Estado na
economia
Descoberta de novas fontes de energia
A descoberta do aço
Desenvolvimento da indústria química
Expansão industrial a outros países
6. Trabalho industrial, exploração e revolta
As condições operárias eram as piores
possíveis: altas jornadas de trabalho; exploração
do trabalho infantil; mão de obra feminina com
desigualdade salarial; baixíssimos salários;
inexistência dos direitos trabalhistas.
Operários trabalhando em
condições insalubres na
Europa do século XIX.
7. Trabalho industrial, exploração e revolta
Muitas vezes os operários reagiam à
exploração nas indústrias;
Denúncias e greves passaram a ser
comuns;
Na Inglaterra, em 1847, foi aprovada a lei
que reduzia o trabalho de mulheres e
crianças a 10 horas diárias;
No mesmo país, foi garantida à população
carente albergues, asilos e orfanatos na
chamada Lei dos Pobres.
8. As
mulheres, durante a
Revolução
Industrial, começara
m um movimento
organizado onde
denunciavam a
exploração
trabalhista e lutavam
por seus
direitos, sobretudo a
igualdade entre os
sexos.
9. A moça de elite: educação e
romantismo para quem não trabalhava...
"Uma moça típica da classe média do período era
bem educada, tocava piano e cantava. Algumas
costumavam escrever poemas e pintar. O erotismo
raramente fazia parte do universo de um moça
dessa época e dessa condição social, ou pelo
menos era raramente confessado. Elas faziam
longos passeios românticos e mantinham diálogos
com seus pretendentes, mas tudo muito
comedido. Essas moças costumavam manter
diários, onde encontramos confissões de seus
desejos e até de suas preocupações quanto ao
corpo, com declarações sobre a indesejada perda
de peso. A magreza não era bem vista na época
devido a associação da mesma com a
tuberculose, doença comum do período."
10. Aumento populacional e movimento
migratório
As novas técnicas agrícolas, surgidas com o
desenvolvimento industrial, garantiram maior
produção de alimento;
Também houve avanço nos campos da medicina
e da higiene, reduzindo as mortes por doenças
contagiosas;
O crescimento das cidades se tornou um
atrativo à população desempregada ou que vivia
em condições precárias no campo.
Aumento populacional
11. Assim como era necessário aumentar a
mão de obra e o mercado consumidor e
conquistar mais matérias-prima, também
era uma necessidade ter mais espaço,
mais comida para uma população que só
aumentava.
Os locais encontrados pelos países
europeus para suprir essas necessidades
foram os continentes africano e asiático.
12. Por que África e Ásia?
Colocar África e Ásia
na área de expansão
do capitalismo
significava, para as
nações europeias,
novas oportunidades
de investimento dos
lucros obtidos e
garantia de suprimento
de petróleo, ferro e
cobre para suas
indústrias.
13. Por que África e Ásia?
Por outro lado, especialmente na
África, foram descobertos diamantes, ouro
e cobre;
Na Ásia, as especiarias, como o
ópio, eram muito valorizadas no mercado
europeus.
14. A partilha da África
A partilha da África começou quando o rei
belga, Leopoldo II, conseguiu um grande domínio no
Congo. Sob o pretexto de desenvolver a região, ele
explorava os recursos naturais em favor da
industrialização de seu país.
Essa atitude do rei belga levou outras nações
africanas a querer ter para si domínios naquele
continente.
A Conferência de Berlim (1884-85) selou a partilha
da África entre os países interessados.
A rivalidade entre os países europeus levou à
intensa exploração dos africanos que, mesmo
tentando lutar, não tinham como competir com a
15. A dominação na Ásia
Inglaterra e França saíram na frente ao dominar
rotas importantes de comércio no Oriente.
Na Índia, que tentou se revoltar contra os ingleses, o
tecido e o ópio foram artigos que ajudaram a
enriquecer a Grã-Bretanha.
Após dominar a Índia, chegaram à
China, contrabandeando ópio. O império chinês
reagiu e a Inglaterra revisou com a chamada Guerra
do Ópio (1840-1842).
Nesta guerra, a China perde o o controle de Hong
Kong para os ingleses.
16. À guisa de conclusão
A Revolução Industrial do século XIX garantiu
inúmeros inventos que ora melhoraram ora
pioraram a vida das pessoas comuns. O avanço
nos meios de transportes deixaram o mundo
menor; na medicina, mais vidas puderam ser
salvas; na agricultura, mais alimento para uma
população que crescia; na cultura, a magia da
fotografia e do cinema... Mas tudo a um alto
preço: o da desigualdade, pois nem todos
tinham acesso aos benefícios da
industrialização. Milhares de pessoas eram
exploradas e viviam na miséria. Para
completar, armas e armas eram produzidas até
chegar o momento de testá-las em nome do
poder, o que simplesmente agravou a miséria
separando ainda mais as pessoas.
17.
18. REFERÊNCIAS:
Sites:
www.planetaeducacao.com.br
www.nossahistoria.com.br
Obras:
CAMPOS, Flávio; MIRANDA, Renan Garcia. A Escrita da
História. São Paulo: Escala Educacional, 2005.
SENISE, Elaine e Maria Helena. História Fundamental 9. São
Paulo: Atual, 2011.