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Desenvolvendo a Cartografia no Currículo de Geografia
1. SEJAM BEM VINDOS!
Orientação Técnica:
“Desenvolvendo a Cartografia no
Currículo de Geografia”
PCNP de Geografia: Eduardo Mendes
Materiais e momentos da OT em:
www.mutuageo.blogspot.com.br
3. ATIVIDADE 2
Cada participante se apresenta respondendo:
Nome;
Escola em que leciona;
Quais as dificuldades para se orientar na sala?
Qual a importância do Ensino de Geografia, da
Orientação Espacial e da Cartografia?
4. ATIVIDADE 03 – ESPAÇO DE FORMAÇÃO:
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
LEITURA DO TEXTO:
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: VOCÊ SABE LIDAR
COM ISSO?
ADAPTADO DE GARCIA (2005)
6. EVOLUÇÃO DA NOÇÃO DE ESPAÇO
(ALMEIDA, PASSINI, CASTROGIOVANNI, KAERCHER)
Sua construção está associada a liberação progressiva e
gradual do egocentrismo...
Piaget e Inhelder - 3 tipos de relações Espaciais
Relações Espaciais Topológicas:
1ªs a serem construídas
Sempre estão em nosso cotidiano
Vizinhança: Porta-janela mesma parede
Separação: Porta e Janela mesma parede porém separadas
Ordem: 1º porta, 2º parede, 3º janela
Envolvimento: formam um plano/uma parte da casa...
Continuidade: pontos colocados em sequência no espaço
7. Relações Projetivas-Pontos de vista:
Inicialmente está na própria criança – aos poucos
é transferido para outras referências–
(descentração) 3 fases:
1ª da posição de objetos a partir do seu ponto de vista
(5-8anos)
2ª a partir do ponto de vista do outro a sua frente
(8-11 anos)
3ª colocando-se no lugar dos objetos distintos, quando
solicitado a situá-los entre eles (12 anos)
EVOLUÇÃO DA NOÇÃO DE ESPAÇO
(ALMEIDA, PASSINI, CASTROGIOVANNI, KAERCHER)
9. Liberação do Egocentrismo...
Permite a transposição corporal para a
geográfica estabelecendo relações Norte-Sul
e Leste-Oeste num espaço de 3 dimensões
ou no mapa.
“Dinâmica Hemisfério Corporal”
Barbante – Horizontal e Vertical “acima – embaixo”
Deitar no chão – Ponto de vista
A Terra está “solta” não existe acima – embaixo
Qual a parte do seu corpo “está o Brasil”
10.
11. Relações Euclidianas:
Permite situar os objetos uns em relação aos outros
considerando um sistema fixo de referência conservando as
superfícies e as distâncias.
“o sistema de coordenadas corresponde ao ponto de chegada
de toda a construção psicológica do espaço euclidiano”
(Antunes, 1987) – 10 a 12 anos
Evolução da forma de apreensão do espaço pela criança –
3 etapas:
Vivido Percebido Concebido
aqui ali e lá abstrato
movimento observação reflexão
EVOLUÇÃO DA NOÇÃO DE ESPAÇO
(ALMEIDA, PASSINI, CASTROGIOVANNI, KAERCHER)
12. Essa substituição não se dá de uma hora para outra
Conciliam aspectos contraditórios (não é “este” ou
“aquele”, pode ser “este” e “aquele”
Importância de uma alfabetização ampla e qualificada
15. A CARTOGRAFIA NO CURRÍCULO DE GEOGRAFIA
Dividir em 7 pequenos grupos de 2 ou 3 pessoas (por
série/ano)
Visualizar os Mapas contidos no Caderno do
Professor/Aluno
Elencar os melhores e os piores mapas quanto a sua
leitura/interpretação
Comentar sobre dificuldades/potencialidades
de Leitura/interpretação
16. “O mapa é uma representação codificada de um
determinado espaço real. Podemos até chamá-lo
de um modelo de comunicação, que se vale de um
sistema semiótico (signos) complexo. A informação
é transmitida por meio de uma linguagem
cartográfica que se utiliza de três elementos
básicos: sistema de signos, redução e projeção”
“Ler mapas, portanto, significa dominar esse
sistema semiótico, essa linguagem cartográfica.
E preparar o aluno para essa leitura deve passar
por preocupações metodológicas tão sérias quanto
a de ensinar a ler e escrever, contar e fazer
cálculos matemáticos” (ALMEIDA e PASSINI, 2010)
17. Para Piaget a criança necessita agir para conseguir
construir conceitos e edificar os conhecimentos, ela
sugere que se leve o aluno a elaborar mapas para
torná-lo um leitor eficaz
A ação está em “fazer o mapa” reduzir
proporcionalmente, estabelecer sistema de signos
ordenados, obedecer um sistema de projeções para que
haja coordenação de pontos de vista (descentralização
espacial), familiarize-se com a linguagem cartográfica.
Vivendo estas dificuldades (ação-reflexão) ele irá
construir noções profundas de cartografia –
(Alfabetização Cartográfica)
(ALMEIDA e PASSINI)
18. COMO? ALMEIDA E PASSINI ORGANIZA 3
MOMENTOS NESSE PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
Tarefas operatórias: orientação, observação de pontos
de referência, localização, coordenação de pontos de
vista, proporcionalidade, conservação de forma, tamanho
e comprimento (arvore, ruas, postes, paredes, portas,
chão – pontos de referência)
Atividades de codificação do cotidiano: função
simbólica do mapeamento. Compreensão da relação
significante X significado representados e organizados
em legenda
Leitura propriamente dita: Decodificar, ligando o
significante e o significado para melhor compreensão da
legenda e toda simbologia dos mapas
19. “o ensino da representação não consiste em
apresentar uma lista de palavras a aprender, mas antes
no desenvolvimento da capacidade de representar o
conhecimento já construído a nível prático”
(PIAGET apud ALMEIDA e PASSINI)
SIMIELLI mostra a necessidade de se separar
informações dos mapas para facilitar a compreensão:
“os alunos entendem melhor as informações quando
um mapa de hidrografia é estudado separadamente do
relevo, mesmo que posteriormente haja correlação das
informações, numa leitura mais complexa”.
21. CONSTRUIR UM CROQUI DA SALA
Dividir em 6 grupos (2 ou 3 integrantes)
Roteiro:
1-Cada grupo constrói um croqui da sala utilizando o
maior espaço possível na folha previamente recebida.
(Não fazer anotações na folha)
-É preciso reduzir (diminuir) o espaço
-Como reduzir?
-É preciso manter a proporção? Como?
-Adotar uma unidade de medida padrão. Qual?
22. 2-Os grupo trocam os croquis.
3-Cada grupo calcula a escala do croqui do outro.
-Realizar o cálculo para descobrir a escala
-Como podemos expressar esse resultado?
-Como calcular a distância real utilizando a escala
construída
23. ESCALA
“A escala de um mapa é a relação constante que existe
entre as distâncias lineares medidas sobre o mapa e as
distâncias lineares correspondentes, medidas sobre o
terreno” (Joly, 2010, p. 17)
Numérica: 1/100.000 ou 1:100.000 ou 1_
100.000
Gráfica:
24.
25. FRASE ENIGMÁTICA:
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
geografar
e
uma
arte
26. A LINGUAGEM CARTOGRÁFICA
“A grande vantagem do mapa é permitir representar num
plano os objetos observados sobre a superfície terrestre,
ao mesmo tempo na sua posição absoluta e nas relações
em distâncias e direções” (JOLY, 2010)
Semiologia Gráfica: permite avaliar vantagens e limites
das variáveis visuais empregadas na simbologia
cartográfica formulando regras de utilização racional
(Bertin apud Joly, 2010)
Componentes de localização: latitude e longitude
Componente de qualificação: fundo do mapa (qualitativa,
quantitativa ou ambas)
33. PROJEÇÕES
A maioria dos mapas é feita a partir da
projeção dos meridianos e paralelos curvos
da esfera terrestre numa das figuras
geométricas abaixo.
34. PROJEÇÃO CILÍNDRICA
Na projeção cilíndrica, a superfície terrestre é
projetada sobre um cilindro tangente ao
elipsóide que então é longitudinalmente cortado
e planificado.
35.
36.
37. PROJEÇÃO CÔNICA
Na projeção cônica, a superfície terrestre é
projetada sobre um cone tangente ao
elipsóide que então é longitudinalmente
cortado e planificado.
38.
39. PROJEÇÃO AZIMUTAL
São projeções sobre um plano tangente ao esferóide
em um ponto. No tipo normal (ou polar), o ponto de
tangência representa o pólo norte ou sul e os
meridianos de longitude são linhas retas radiais que
partem deste ponto enquanto paralelos de latitude
aparecem como círculos concêntricos.
43. ANAMORFOSES
São mapas esquemáticos,
sem escala cartográfica.
São representações em
que as áreas sofrem
deformações
matematicamente
calculadas, tornando-se
diretamente proporcionais
a um determinado critério
que se está considerando.
44.
45.
46. „„muito mais que um conjunto de estatísticas ou que um
conjunto de escritos, a carta é a forma de representação
geográfica por excelência; é sobre a carta que devem ser
colocadas todas as informações necessárias para a
elaboração de táticas e estratégias. Tal formalização do
espaço, que é a carta, não é nem gratuita, nem
desinteressada: meio de dominação indispensável, de
domínio do espaço, a carta foi de início criado por oficiais e
para os oficiais. [...] A confecção de uma carta implica num
certo domínio político e matemático do espaço
representado, e é um instrumento de poder sobre esse
espaço e sobre as pessoas que ali vivem‟‟ (LACOSTE, Yves
2010, p. 23)
47. ATIVIDADE 05 – OUTRAS PRÁTICAS DE ENSINO
DE CARTOGRAFIA, LOCALIZAÇÃO E
ORIENTAÇÃO ESPACIAL
48. ATIVIDADES PRÁTICAS
Projeções Cartográficas
Desenhar na bola de isopor os continentes conforme o
globo terrestre tentando manter a proporção das formas
e dos tamanhos.
Após o desenho pegue uma folha sulfite e a partir do
“equador” envolva toda superfície da folha na bola de
isopor
Verificar:
Quanto mais afastado do equador maior o espaço em
branco entre as manchas
Quanto mais afastado do equador maiores são as
distorções
49. ATIVIDADES PRÁTICAS: CONSTRUINDO OS
PONTOS CARDEAIS NA SALA DE AULA
Atribuir nome as 4 paredes
Quem está mais perto e/ou mais longe das paredes
Construir noção de direção utilizando um ponto de
referência
As paredes passam a ser referências para se orientar
No pátio da escola:
Estabelecer os limites como sendo a sala de aula
Quando não temos paredes como podemos nos
orientar?
Estabelecer... Parede onde o sol surge pela manhã e
parede onde o sol enconde-se a tarde.
Após trabalhar com a rosa-dos-ventos.
50. Construir uma paisagem/local fictício ou real na caixa de
sapato em três dimensões.
Temos que mandar esta maquete para um amigo
distante.
Representar este espaço fidedignamente no plano
bidimensional (mapa).
Construir símbolos dos elementos representados
(legenda).
O espaço está muito grande, podemos construir um
menor? Fazer em escala 1:2
Problematizar com os alunos “o aluno passa a ler o mapa
que construiu”.
ATIVIDADES PRÁTICAS - MAQUETES
51. OUTRAS ATIVIDADES PRÁTICAS
Hemisfério Corporal no papel
Um colega contorna os limites do corpo no papel
Estabelecer “Equador corporal”
Trocar os bonecos
Estabelecimento de Hemisférios através de legenda
52. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA (ESTÃO NA RES. SE 52)
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais:
geografia. Brasília, MEC/SEB, 1998.Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/geografia. pdf>. Acesso em: 12 fev.
2014.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São
Paulo: geografia. In: Currículo do Estado de São Paulo: ciências humanas e
suas tecnologias. São Paulo: SE, 2012, p. 25-27, 74-113. Disponível em:
<http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/43/Files/ CHST.pdf>. Acesso
em: 12 fev. 2014.
ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
LACOSTE, Yves. A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a
guerra. 16ª Edição. Campinas, SP: Papirus, 2010.
DURAND, Marie-Françoise et. al. Atlas da Mundialização: compreender o
espaço mundial contemporâneo. Tradução de Carlos Roberto Sanchez Milani.
São Paulo: Saraiva, 2009.
MARTINELLI, Marcello. Mapas da Geografia e da Cartografia Temática. 5ª
Edição. São Paulo: Contexto, 2009.
***CASTROGIOVANNI, A. Carlos; CALLAI, Helena; KAERCHER, Nestor André.
Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 7ª Edição. Porto
Alegre: Mediação, 2010.
53. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA (COMPLEMENTAR)
GARCIA, Lenise Aparecida Martins Garcia. Competências e Habilidades:
você sabe lidar com isso? Educação e Ciência On-line, Brasília: Universidade
de Brasília. Disponível em:
<http://www.educacao.es.gov.br/download/roteiro1_competenciasehabilidades
.pdf> Acessado em: 12 fev. 2014.
JOLY, Fernand. A Cartografia. Tradução por Tânia Pellegrini. 13ª Edição.
Campinas : Papirus, 2010.
***ALMEIDA, Rosângela, PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e
representação. 16ª Edição. São Paulo: Contexto, 2010.
SOUZA, José Gilberto de; KATUTA, Ângela Massumi. Geografia e
conhecimentos cartográficos. A Cartografia no movimento de renovação da
geografia brasileira e a importância do uso de wmapas. São Paulo: Editora
Unesp, 2001.
***SCHÄFFER, Neiva Otero, KAERCHER, Nestor André, GOULART, Lígia
Beatriz, CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. Um Globo em Suas Mãos:
práticas para a sala de aula. Segunda Edição. 3ª Edição. Porto Alegre :
Penso, 2011.
Obs. *** Livros que trazem práticas para a sala de aula.
54. BOM RETORNO!
PCNP de Geografia: Eduardo Mendes
Materiais e momentos da OT em:
www.mutuageo.blogspot.com.br