2. Hagia Sofia: O céu na terra
Νενίκηκά σε Σολομών (“Salomão, superei-te!”)
Justiniano, o Grande.
3. Hagia Sofia: O céu na terra
Designação:
Άγια Σοφία/Hagia Sophia.
Tipologia:
Património Arquitectónico
Religioso, Imóvel e Material.
Localização:
Ayasofya Meydanı, Sultanahmet
Fatih, İstanbul, Turquia.
Estilo:
Arte Bizantina/Paleocristã
4. Hagia Sofia: O céu na terra
Revolta de Nika:
Factores responsáveis:
• Impostos altos
• Crise iconoplástica
• Invasões bárbaras
No ano de 532 houve confrontos depois de uma corrida de quadrigas.
“Ainda mesmo que a fuga seja a única salvação, não fugirei, pois aqueles que
usam a coroa não devem sobreviver à sua perda.”
Teodora
Os generais Belisarius e Mundus, ordenados por Justiniano, puseram fim à revolta.
6. Hagia Sofia: O céu na terra
Feita a mando de:
Justiniano, o Grande.
Executada :
Antemio de Tralles (morre um ano após a construção)
Isidoro de Mileto, o Velho
Isidoro, o Moço (conclui a cúpula final)
Sabemos esta informação através de:
Procópio (Historiador) na sua obra Peri ktismatōn (grego)/ De aedificiis (latim).
7. Hagia Sofia: O céu na terra
Representação Justiniano, mosaico policromado, S. Vital, Ravena.
8. Hagia Sofia: O céu na terra
Cristo no trono, mosaico policromado, Hagia Sophia, Istambul.
9. Hagia Sofia: O céu na terra
Datação:
Iniciou-se em 23 de Fevereiro de 532.
Inaugurada em 27 de Dezembro de 537.
Um terremoto em 14 de Dezembro fez rachar a cúpula. No ano seguinte, a 5 de
Maio, outro sismo fez esta desabar.
A sua reconstrução foi concluída em 562.
11. Hagia Sofia: O céu na terra
Descrição:
Estrutura bastante geométrica e sóbria, sendo decorada por vários arcos de volta
perfeita, onde se destacam quatro contrafortes, que limitam um quadrado. Este
encontra encimado por uma cúpula.
Edifício de planta basilical de três naves, com quatro pilares no seu interior no qual
levantam uma cúpula achatada. Esta é suportada por outras duas meias
cúpulas, que rematam as extremidades da nave central e, por sua vez, assetam
sobre outras quatro mais pequenas, aos lados. As janelas que rodeiam a cúpula
servem para criar a ilusão óptica de que esta está a planar no céu.
O seu interior é decorado com mosaicos dourados e colunas de mármore com
capitéis vegetalista, talhados com o trépano.
Nesta construção os arquitectos tentaram unir dois tipos de planta: a basilical e a
planta circular, criando assim um modelo único para a época.
21. Hagia Sofia: O céu na terra
Imagem do interior, Cristo Pantocrator, mosaico policromado.
22. Hagia Sofia: O céu na terra
Imagem do interior, capitel com motivos vegetalistas.
23. Hagia Sofia: O céu na terra
Importância patrimonial:
Este monumento é o exemplar máximo de um período conhecido como a “época de
ouro” do Império Bizantino.
Justiniano durante as suas conquistas edificou várias igrejas pelo seu império, mas
para a sua capital quis a coroar com a maior igreja de todas. Esta iria mostrar o seu
poder como césar e papa, em outras palavras líder da cristandade.
Hagia Sophia mostra a capacidade de engenho do Homem e a sua habilidade para
contornar vicissitudes durante o processo de edificação.
Por fim, o seu estilo “único” iria influenciar a arquitectura, o que seria visível nas
construções otomanas e russas.
24. Hagia Sofia: O céu na terra
S. Vital exterior e interior, Ravena, Itália.
25. Hagia Sofia: O céu na terra
Basílica S. Apolinário interior, Ravena, Itália.
26. Hagia Sofia: O céu na terra
Igreja S. Teodoro, Mistra, Grécia.
27. Hagia Sofia: O céu na terra
Igreja dos Santos Sérgio e Baco, Istambul, Turquia.
28. Hagia Sofia: O céu na terra
Igreja dos Santos Sérgio e Baco interior e exterior, Istambul, Turquia.
29. Hagia Sofia: O céu na terra
Mesquita Azul exterior e interior, Istambul, Turquia.
30. Hagia Sofia: O céu na terra
Catedral de S. Marcos exterior e interior, Veneza, Itália.
31. Hagia Sofia: O céu na terra
Catedral de S. Sofia exterior e interior, Kiev, Ucrânia.
32. Hagia Sofia: O céu na terra
Igreja de S. João de Tila, Tila, Bulgária.
33. Hagia Sofia: O céu na terra
Bibliografia:
• ALCHERMES, Joseph D., "Art and Architecture in the Age of Justinian“,
Cambrige, 2005;
• COGOS, Anne, “As grandes civilizações: Bizâncio”, Selecções Reader’s Diegest,
Lisboa, 2004;
• SAS-ZALOCIECKY, Wladimir, “Bizâncio”, Editorial Verbo, Lisboa,1970;
• Direc. VIDAL-NAQUET, Pierre, “Atlas Histórico”, Círculo de Leitores, Rio de
Mouro, 2007.