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CONTRIBUTO PARA A HISTÓRIA DA PARÓQUIA DE
SÃO CIPRIANO DE PAÇOS DE BRANDÃO


Por: CARLOS VARELA


                            OS BRANDÕES

                                       I
Em artigos anteriores dediquei-me a explanar assuntos, que de qualquer
maneira nos ajudam a compreender melhor as origens desta Paróquia de São
Cipriano de Paços de Brandão. Embora no que se relaciona com São Salvador
de Grijó, concretamente no “Livro das Campainhas, e aos Fidalgos Naturais de
Grijó, tivesse abordado os que usavam no seu nome “BRANDÃO”, vou tentar
mais uma vez, deixar transcritas, algumas notas acerca deste apelido ou nome,
já em uso nos séculos X e XI.

Porque na nossa Paróquia o assunto teve um tratamento que muito deixa a
desejar, principalmente se for analisado através dos conceitos a que a História
nos obriga, leva-me, e nunca é demais relembrar, a introduzir este artigo com a
divulgação de documentos da “DIPLOMATA ET CHARTAE”, em que se pode
verificar que o ano de 1095 seria de todo improvável para que o Conde D.
Henrique fizesse qualquer tipo de transacção, a favor de um fidalgo ou de uma,
instituição religiosa, primeiro, sem que tal ficasse registado e avalisado pelo
seu primo Raimundo em representação do sogro de ambos, Afonso; segundo,,
porque desde o ano de 1094 até final de 1096, foi Raimundo e Urraca, que em
representação de Afonso, validavam tais actos. Não obstante, ainda em 1097
aparece só o «Rex Adefonsi», pelo menos em um documento, a validar tais
actos, e só a partir deste ano de 1097 é que se encontra Henrique e Teresa, a
efectuá-lo, ainda em representação de Afonso.

Julgo que a prova documental, que aqui vou apresentar, sirva, de uma vez por
todas, para justificar a razão pela qual tenho procurado, que se altere o que se
tomou por verdadeiro, e, que induz o leitor num tremendo erro histórico, e que
as entidades institucionais, desta Paróquia, resolvam proceder às respectivas
rectificações, para que quando se forem consultar «sites» ou outros meios de
comunicação, em que tal está expresso, o leitor não encontre coisas de tal
maneira inaceitáveis, como o ano de 1095, como vem referido nos “900 Anos
de P.B.”, e saiba da verdade acerca do fidalgo ou fidalgos, que desde pelo
menos o século X, já usavam no seu nome ou apelido,«Brandon», «Brandiaz»,
etc., e que deram origem ao «Brandão».
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                                II
                      FERNANDO BRANDÃO

A primeira questão que se coloca é a de se saber a ascendência de um tal
«FERNÃNDUS BRÃDIAZ», que confirma documento do Mosteiro de Lorvão em
1131, que se anexa:
20




Este Fernandus Brandiaz, que o Pde.Correia, em os 900 Anos de P.B. coloca
como 1º donatário desta freguesia de Paços de Brandão, vai ser objecto, neste
artigo, de um tratamento muito especial, passando depois às origens dos
Brandões em terras que se vieram a denominar por Condado Portucalense.
21


Veja-se como se refere «Frei.António Brandão» na «Monarchia Lusitana» aos
Brandões :
22




Passemos, de seguida, ao que nos dizem, sobre o mesmo Fernando Brandão,
os Nobiliários:
23


ARCHIVO HERALDICO-GENEALOGICO - visconde de Sanches de baena

BRANDÃO – Há sido vulgarmente julgada esta família como oriunda de
Inglaterra; porém de uns títulos conservados entre papeis que fora do padre fr.
José da Cruz, reformador do Cartório da Nobreza, consta ser a mesma família
originária da Normandia, de onde passaram a Portugal com o conde D.
Henrique dois irmãos chamados um Charles ou Carlos Brandão, e o segundo
Fernão Brandão, que viveram junto ao mosteiro de Grijó, em umas casas que
depois foram cognominadas com o nome de paço dos Brandões, e jazem os
ditos irmãos sepultados no mesmo mosteiro, tendo na sepultura um letreiro
latino, que vertido em português diz: Aqui jazem os cavaleiros Brandões. Não
consta que o primeiro tivesse descendentes, porém do segundo são tantos,
quantos são os que hoje se apelidam, Brandões em Lisboa, Porto, Évora,
Coimbra, Castelo Branco, Viana, e outras muitas terras onde se estenderam.

As suas armas estão no livro da armaria da Torre do Tombo, e são: em campo
azul cinco brandões acesos de oiro, postos em santor; timbre três dos referidos
brandões atados em roquete, com uma fita azul.»

Ainda se refere aos Brandões de Duarte Brandão, de João Brandão Sanchez,
e, aos de Buarcos, que procedem de Duarte Brandão, contudo só nos vamos
dedicar aos referenciados em primeiro lugar.



PEDATURA LUSITANA – CRISTÓVÃO ALÃO DE MORAIS



TÍTULO DE BRANDÕES

O Conde D. Pedro no seu livro não faz título particular dos Brandões, e só fala
neles por razão de algumas mulheres com quem casaram: e diz que Mayor
Roiz Durão filha de Ruy Diaz Durão e neta de Diogo Gil valente o que morreu
na batalha de Ourique casara com Garcia Miz. Brandão e houveram Pº. Garcia
= João Garcia = Fernão Garcia, e Gil Garcia que todos foram cavaleiros de
uma lança = Diz mais o Conde D. Pedro que D. Enxamea Diaz filha do mesmo
Diogo Gls. Valente casara com Fr.do Gls. Cavaleiro da Terra de Sousa, e
houvera a D. Thereza mulher de Martim Brandão o Velho.

«Querem alguns que os Brandões tenham sua origem de Inglaterra, aonde há
poucos tempos viveu Carlos Brandão Duque de Suffloc, que casou com Maria
filha de Henrique 7º daquela coroa…»
24


NOBILIÁRIO DE FAMILIAS DE PORTUGAL – FELGUEIRAS GAYO



Felgueiras Gayo, começa por nos apresentar no título de BRANDOENS, um
primeiro capítulo sobre os Brandoins antigos, como se segue:

                                  Cap. 1º

N. 1 – GRACIA MARTINS BRANDÃO – CASOU COM d. Mayor Rz de urro
filha de Ruy Dias de urro e D. Tereja Fernandes (Conde D. Pedro ttº 44 fls 270)

Filhos:

      Pedro Garcia = João Garcia = Fernão Garcia = Gil Garcia (todos
Cavaleiros de uma lança e pouca fazenda).

                                  Cap. 2º

N 1 – MARTIM BRANDÃO (Conde D. Pº. ttº 44 fls 276) que pode ser o que vai
§ 1 N 2 foi chamado o velho casado com D. Tareja Fernandes filha de Fernão
Glz Cavaleiro da terra de Sousa, e sua mulher D. Examea Dias a que «morreo»
a Bespa filha de Diogo Glz no § 32 dos Freitas c. g. ttº de Freitas § 32 N 3.

                                   Cap. 3º

N - MARTIM BRANDÃO (Conde D. Pº ttº 44 fl 270) que igualmente pode ser
o dº § 1 N 2 casou com D. Berengeira Dias filha de Diogo Gil do Avellal no ttº
de Avelares § 1 N------ c.g.

                                   Cap. 4º

N 1 – PEDRO MARTINS BRANDÃO (Conde D. Pº ttº 44 fls 270) casou com D.
Urraca Pires filha de Pedro Bool, e sua mulher Sancha Rz filha de Ruy Gomes
Colmeiro, e sua mulher D. Urraca Fernandes filha de Fernão Glz da Azambuja
ttº de Azambujas § 1.

                                BRANDOENS

N 1 – o Primeiro de que temos notícia é Carelos Brandão que passou a este
Reino no tempo do Conde Henrique e jaz enterrado no Mosteiro de Grijó:
tomou o Apelido de Brandão por assistir no Passo de Brandão: era o dº
Carelos Brandão Fidalgo Inglês.

Filho:- Martim Brandão

N 2 – MARTIM BRANDÃO, filho de Carelos Brandão N 1.

Filho: Fernão Martins Brandão
25


N 3 – FERNÃO MARTINS BRANDÃO, filho de Martim Brandão N 2 foi Sr. Do
castelo de Arronches por mercê do Rei D. Pedro 1º, e Regedor de Évora e Aio
do Rei D. Fernando, parece faltar aqui alguma geração pela muita distância
que vai do Conde Henrique a D. Pº 1º que vão mais de 208 anos: deu o Rei D.
Pedro certas herdades em Montemor-o-Novo e, Morgado a que chamarão a
Silveira.

Filho: Lopo Fernandes Brandão.




RECORDAR – 900 ANOS DE PAÇOS DE BRANDÃO – PADRE
JOAQUIM CORREIA DA ROCHA


Porque se trata da única Monografia publicada sobre Paços de Brandão, não
deixa de ser curioso o que lá se encontra, página 134, diz-nos o seguinte:

«No campo de S. Mamede, não longe do Castelo de Guimarães, a batalha foi
vitoriosa, dada a presença dos cavaleiros da Terra de Sta. Maria. Entre eles, estava o
Nobre Fernando Brandão. O dia I de Portugal, nesse 24 de Junho de 1128, foi
comemorado condignamente, aqui na Torre com fachos luminosos, e, no torreiro
frente ao palácio, com torneio digno de registo. Mas talvez seja oportuno transcrever
as conclusões a que chegou MANSO DE LIMA (Jacinto Leitão).: “Os Brandões vieram
da Normandia, o que se prova por certas semelhanças entre as armas dos Brandons
normandos e dos Brandões”. Isto se lê em Famílias de Portugal, Tomo VII…»

«Os Brandões vieram da Normandia – e não da Inglaterra (os Brandons de Suflok) ou
da Irlanda (os Brendan) – o que se prova por certas semelhanças entre as armas dos
Brandons normandos e dos Brandões.

Fernão Brandão passou a Portugal com seu irmão Carlos Brandão no tempo do
Conde D. Henrique. Em Junho de 1131 aparece como testemunha num documento de
nomeação feita por Paio Gonçalves ao Mosteiro de Lorvão, documento este que é
citado na Monarquia Lusitana.

Carlos Brandão viveu em Rio meão, e Manso de Lima pouco mais acrescenta sobre
ele. Fernão Brandão casou e teve dois filhos: Martims Fernandes Brandão, que foi
Alcaide-Mor de Évora no tempo de D. Sancho I, casou com D. Sancha Pais e teve
descendência; e Pedro Fernandes Brandão.»
26


Dictionaire – historique et héraldique – de la noblesse
française - par : d. mailhol –( paris 1896)-Tome second
Em face aquilo que os nossos estudiosos em heráldica e nobiliarquia,
principalmente dos séculos XVIII e XIX, nos dizem sobre as origens dos
Brandões, resolvi consultar uma das melhores obras, de igual período, editadas
em França, para saber se haveria alguma referência a algum nobre, que
usasse no seu apelido ou nome, a denominação de «BLANDON». Tal apelido
ou nome não aparece referenciado, contudo denominações como «Brande»,
«Brandt» ou «Brandin» são descritas na obra consultada. É pois com a
transcrição dessas referências, que vou deixar ao dispor do leitor deste artigo,
para que confronte o que lá se encontra com aquilo que os nossos «cronistas»
nos dizem.

BRANDE – Família nobre de origem belga, residente em França – Século XIX.

            «Famille noble d´origine belge, résidente en France..»

«Armes: Ecartelé: aux 1 et 4, d´argent fretté de sable: aux 2 et 3, d´hermine à deux
fasces d´azur.»

«Devise: Spes in Deo»

REPRESENTAN ACTUEL:

«BRANDE (Hector-Marie-Louis ) – reconnu comme noble en France avec les titres de
messire et d´écuyer, par jugement du tribunal de 1er. Instance de Boulogne-sur-Mer du
21 avril 1891; marié á Marguerite-Armande-Hervin-Marie de Meautis, dont unne fille
unique: Mercédès-Yvonne-Marqguetite, née à Boulogne-sur-Mer le 22 Juillet 1881.
Residence: Paris, 14, rue de Thann; Versailles (en été), 1, rue de Solférino.



BRAND – Família originária dos Países Baixos, com existência em França
cerca de 1500.

            «BRANDT – Originaire des Pays-Bas.

           La fillation de cette famille remonte à Gérard de Brandt, seigneur de la
campe, qui épousa Anna de Vargelot dont il eut postérité; il existait vers 1500.

Au septiéme degré, nous trouvons Alexandre-François-Ignace de Brandt, chevalier,
seigneur de Marconne, Piequenhein, etc. Cornelle reforme du régiment Royal-Cravate,
il fut crée par le pape, comte palatin, patrice romain, et chevalier de l´Eperon d´or, à
cause de l´alliance de son pére avec l´illustre maison de Tolomey, originaire d´Italie; et
crée par lettres patentes du roi du mois de mars 1758, comte de Brandt: il èpousa , por
contrat passé à Arras le 2 septembre 1752, Jeannes-Catherine Mathon, dont il eut
plusieurs enfants.

ARMES: Bazur, à trois flammes d´argent, passees 2 et 1.»
27


BRANDIN DE SAINT – LAURENS – Família originária da Normandia e
remonta ao século XV.

«Cette famille est originaire de Normandie et remonte au XVe. siécle.

Elle a donné plusieurs officier, un brigadier des gardes du corps mort en 1754; des
chevalliers de Saint-Louis, deux conseillers à la cour des aides et un conseiller au
parlement de Normandie.

Gustave Brandin de Saint-Laurens, fourrierdes logis du roi accompagna Charles X à
Cherbourg en 1830 et y reçut de lui la croix de Saint-Louis. Il a eu deux fils: Henri-
Aymé et Jean-Gaston. Le seul héritier du nom: Gustave Brandin de Saint-Laurens, fils
de Henri-Aymé, est mort sans avoir été marié.

Armes: Bazur à la flame d´argent accompagnée de trois molettes d´éperon de méme,
2 en chefe t 1 en pointe.

Supports: Deux chevaux.

Devise: Deo regique.»



FOUCHER DE BRANDOIS – Família nobre de Poitou, barões de Brandois, o
nome de Foucher é conhecido desde o século X.

«Famille noble du Poitou, divisée plusieurs branches: celle des seigneurs des
Herbiers, celle des seigneurs de Thénies, enfin celle des barons de Brandois, qui est
devenue l´ainée par l´extinction des autres.

Le nom du Foucher est connu dés le X siécle. Il y eut un Foucher qui partit pour la
primère croisade.

Cette famille a fourni plusieurs officiers des armées du roi, des chevaliers de l´ordre
militaire de Saint-Louis et de Saint-Michael.

Armes: De sable, au lion d´argent.»



Os brandões na Inglaterra (brandon, duke of suffolk)

Consultando-se diversos livros de Nobiliarquia Inglesa / Irlandesa, encontra-se
referenciado um tal Charles Brandon, Duke of Suffolk, que descendia de
Brandon, Duke of Suffolk, tendo esta família na origem William Brandon, no
século XV, desconhecendo-se a data do seu nascimento e origens.

O Charles Brandon, era uma personagem importante na coroa inglesa, basta
o título que ostenta, para se perceber tal. Foi casado com Maria, filha de
Henrique VII e viúva do rei de França, Luís XII.
28


Esta família de “BRANDON” é de origem inglesa e não há registos de que
tenha passado à Península Ibérica.

DUARTE BRANDÃO – Segundo o que nos relata Felgueiras Gayo, no seu
“Nobiliário” – Tomo Sétimo, página 61, este Duarte Brandão «que era da
Alhandra como diz uma memória que vi e alguns fazem filho de Ruy Barba e
neto de Fernão Mz Alardo no ttº de barbas § 1 N 4 foi para Inglaterra fugindo a
seu Pai com Henrique Brandão onde dizendo ao Rei que era Hebreu se
baptizou e foi seu padrinho o Rei pelo que se chamou Duarte e tomou o apelido
de Brandão do dº Henrique Brandão que era embaixador da corte de Inglaterra
de que foi criado»,

De Inglaterra passou a Portugal no tempo de D. Afonso V, por quem foi
naturalizado em 1479, confirmado por D. João II em 1485 e por D. Manuel em
1497.

ARMAS: Em campo azul, dois dragões de oiro batalhantes com os pescoços e
rabos repassados armados de sanguinho .

TIMBRE: Os mesmos dragões, há quem diga que é meio cavalo- marinho.

D. João II deu-lhe o senhorio de Buarcos. As suas armas foram assinadas pelo
rei Inglês Duarte V, em memória de um desafio que Duarte Brandão teve e
venceu com um fidalgo Inglês, perante o mesmo rei, e pelos serviços que lhe
fizera na guerra contra França. Duarte Brandão foi cavaleiro da Jarreteira,
capitão das ilhas de Granache, e de tanta estima, que estando na comitiva do
rei de Inglaterra quando este se avistou com o de França, comeu com eles à
mesa.




.
29


                                   III
       OS BRANDÕES DE ORIGEM PORTUGUESA
BRANDILUNI – Documento referente à Igreja de Águas sanctas, é
testemunhado entre outros, por «anagildus brandiluni» - Dp.Ch. LVI , ano de
906




.
30


 BRANDILIZ – Testamento referente ao «Monastéri Morariae», confirmado
por, Osório Brandiliz, geda brandiliz, odario brandiliz – Dp.Ch. LVI – 946
31


BRANDON – BLANDILA - Documento do Livro Preto da Sé de Coimbra
– Dp.Ch. XCIII – 967 – É a primeira vez em que é mencionado o nome
BRANDON e BLANDILA.




BLANDO – Livro das Doações do Mosteiro de Paço de Sousa. Confirmação
por «Trutesendo testi.Blando». Dp.Ch. CCXXVI – 1015
32


BRANDIA - «Karta de Tarouquela» - Confirmação por «Brandia test»,
referente ao Mosteiro de Grijó (Baio-Ferrado, Doc.128 de 1079, 12 Abril). –
Dp.Ch. DLXVI – 1079.




BRANDIRIGU – Documento referente ao Mosteiro de Arouca, em que nos
aparece como testemunha «Brandirigu test». Dp. Ch. DCCXII – 1088
33


FERNÃO BRANDON (1109 – 1131) – Em 1109, Documentos Medievais
Portugueses, t. III, doc. 324, aparece este «Brandon» referenciado em
Souselas (Coimbra) e em 1131 confirma documento do Mosteiro de Lorvão,
como já foi assinalado no cap.II. Não se encontram documentos que possam
demonstrar a sua origem Francesa, Normanda, Inglesa ou Irlandesa, e,
também se prova a inexistência de qualquer documento de que em 1094 ou
1095, o Conde D. Henrique lhe tivesse doado esta terra de Paços. Pelo
contrário a sua ascendência é bem «portuguesa», de fidalgos oriundos de
«Terras da Maia», como se pode comprovar, (por todos aqueles que se
interessem por estes assuntos), consultando o livro, OS BRANDÕES –
Origens e Varonia (938 – 1663), de M. Antonino Fernandes – Porto –
Novembro de 2007.(1)



(1) – Para os interessados em adquirem o livro, informo que o mesmo se
encontrava à venda na LIVRARIA DO GUARDA – MOR – LISBOA, através do
seu site na internet, Telefone: 213940716 às 3ª feiras, das 14,00 h às 17,00
horas. – FAX: 213940716

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  • 1. 1 CONTRIBUTO PARA A HISTÓRIA DA PARÓQUIA DE SÃO CIPRIANO DE PAÇOS DE BRANDÃO Por: CARLOS VARELA OS BRANDÕES I Em artigos anteriores dediquei-me a explanar assuntos, que de qualquer maneira nos ajudam a compreender melhor as origens desta Paróquia de São Cipriano de Paços de Brandão. Embora no que se relaciona com São Salvador de Grijó, concretamente no “Livro das Campainhas, e aos Fidalgos Naturais de Grijó, tivesse abordado os que usavam no seu nome “BRANDÃO”, vou tentar mais uma vez, deixar transcritas, algumas notas acerca deste apelido ou nome, já em uso nos séculos X e XI. Porque na nossa Paróquia o assunto teve um tratamento que muito deixa a desejar, principalmente se for analisado através dos conceitos a que a História nos obriga, leva-me, e nunca é demais relembrar, a introduzir este artigo com a divulgação de documentos da “DIPLOMATA ET CHARTAE”, em que se pode verificar que o ano de 1095 seria de todo improvável para que o Conde D. Henrique fizesse qualquer tipo de transacção, a favor de um fidalgo ou de uma, instituição religiosa, primeiro, sem que tal ficasse registado e avalisado pelo seu primo Raimundo em representação do sogro de ambos, Afonso; segundo,, porque desde o ano de 1094 até final de 1096, foi Raimundo e Urraca, que em representação de Afonso, validavam tais actos. Não obstante, ainda em 1097 aparece só o «Rex Adefonsi», pelo menos em um documento, a validar tais actos, e só a partir deste ano de 1097 é que se encontra Henrique e Teresa, a efectuá-lo, ainda em representação de Afonso. Julgo que a prova documental, que aqui vou apresentar, sirva, de uma vez por todas, para justificar a razão pela qual tenho procurado, que se altere o que se tomou por verdadeiro, e, que induz o leitor num tremendo erro histórico, e que as entidades institucionais, desta Paróquia, resolvam proceder às respectivas rectificações, para que quando se forem consultar «sites» ou outros meios de comunicação, em que tal está expresso, o leitor não encontre coisas de tal maneira inaceitáveis, como o ano de 1095, como vem referido nos “900 Anos de P.B.”, e saiba da verdade acerca do fidalgo ou fidalgos, que desde pelo menos o século X, já usavam no seu nome ou apelido,«Brandon», «Brandiaz», etc., e que deram origem ao «Brandão».
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  • 19. 19 II FERNANDO BRANDÃO A primeira questão que se coloca é a de se saber a ascendência de um tal «FERNÃNDUS BRÃDIAZ», que confirma documento do Mosteiro de Lorvão em 1131, que se anexa:
  • 20. 20 Este Fernandus Brandiaz, que o Pde.Correia, em os 900 Anos de P.B. coloca como 1º donatário desta freguesia de Paços de Brandão, vai ser objecto, neste artigo, de um tratamento muito especial, passando depois às origens dos Brandões em terras que se vieram a denominar por Condado Portucalense.
  • 21. 21 Veja-se como se refere «Frei.António Brandão» na «Monarchia Lusitana» aos Brandões :
  • 22. 22 Passemos, de seguida, ao que nos dizem, sobre o mesmo Fernando Brandão, os Nobiliários:
  • 23. 23 ARCHIVO HERALDICO-GENEALOGICO - visconde de Sanches de baena BRANDÃO – Há sido vulgarmente julgada esta família como oriunda de Inglaterra; porém de uns títulos conservados entre papeis que fora do padre fr. José da Cruz, reformador do Cartório da Nobreza, consta ser a mesma família originária da Normandia, de onde passaram a Portugal com o conde D. Henrique dois irmãos chamados um Charles ou Carlos Brandão, e o segundo Fernão Brandão, que viveram junto ao mosteiro de Grijó, em umas casas que depois foram cognominadas com o nome de paço dos Brandões, e jazem os ditos irmãos sepultados no mesmo mosteiro, tendo na sepultura um letreiro latino, que vertido em português diz: Aqui jazem os cavaleiros Brandões. Não consta que o primeiro tivesse descendentes, porém do segundo são tantos, quantos são os que hoje se apelidam, Brandões em Lisboa, Porto, Évora, Coimbra, Castelo Branco, Viana, e outras muitas terras onde se estenderam. As suas armas estão no livro da armaria da Torre do Tombo, e são: em campo azul cinco brandões acesos de oiro, postos em santor; timbre três dos referidos brandões atados em roquete, com uma fita azul.» Ainda se refere aos Brandões de Duarte Brandão, de João Brandão Sanchez, e, aos de Buarcos, que procedem de Duarte Brandão, contudo só nos vamos dedicar aos referenciados em primeiro lugar. PEDATURA LUSITANA – CRISTÓVÃO ALÃO DE MORAIS TÍTULO DE BRANDÕES O Conde D. Pedro no seu livro não faz título particular dos Brandões, e só fala neles por razão de algumas mulheres com quem casaram: e diz que Mayor Roiz Durão filha de Ruy Diaz Durão e neta de Diogo Gil valente o que morreu na batalha de Ourique casara com Garcia Miz. Brandão e houveram Pº. Garcia = João Garcia = Fernão Garcia, e Gil Garcia que todos foram cavaleiros de uma lança = Diz mais o Conde D. Pedro que D. Enxamea Diaz filha do mesmo Diogo Gls. Valente casara com Fr.do Gls. Cavaleiro da Terra de Sousa, e houvera a D. Thereza mulher de Martim Brandão o Velho. «Querem alguns que os Brandões tenham sua origem de Inglaterra, aonde há poucos tempos viveu Carlos Brandão Duque de Suffloc, que casou com Maria filha de Henrique 7º daquela coroa…»
  • 24. 24 NOBILIÁRIO DE FAMILIAS DE PORTUGAL – FELGUEIRAS GAYO Felgueiras Gayo, começa por nos apresentar no título de BRANDOENS, um primeiro capítulo sobre os Brandoins antigos, como se segue: Cap. 1º N. 1 – GRACIA MARTINS BRANDÃO – CASOU COM d. Mayor Rz de urro filha de Ruy Dias de urro e D. Tereja Fernandes (Conde D. Pedro ttº 44 fls 270) Filhos: Pedro Garcia = João Garcia = Fernão Garcia = Gil Garcia (todos Cavaleiros de uma lança e pouca fazenda). Cap. 2º N 1 – MARTIM BRANDÃO (Conde D. Pº. ttº 44 fls 276) que pode ser o que vai § 1 N 2 foi chamado o velho casado com D. Tareja Fernandes filha de Fernão Glz Cavaleiro da terra de Sousa, e sua mulher D. Examea Dias a que «morreo» a Bespa filha de Diogo Glz no § 32 dos Freitas c. g. ttº de Freitas § 32 N 3. Cap. 3º N - MARTIM BRANDÃO (Conde D. Pº ttº 44 fl 270) que igualmente pode ser o dº § 1 N 2 casou com D. Berengeira Dias filha de Diogo Gil do Avellal no ttº de Avelares § 1 N------ c.g. Cap. 4º N 1 – PEDRO MARTINS BRANDÃO (Conde D. Pº ttº 44 fls 270) casou com D. Urraca Pires filha de Pedro Bool, e sua mulher Sancha Rz filha de Ruy Gomes Colmeiro, e sua mulher D. Urraca Fernandes filha de Fernão Glz da Azambuja ttº de Azambujas § 1. BRANDOENS N 1 – o Primeiro de que temos notícia é Carelos Brandão que passou a este Reino no tempo do Conde Henrique e jaz enterrado no Mosteiro de Grijó: tomou o Apelido de Brandão por assistir no Passo de Brandão: era o dº Carelos Brandão Fidalgo Inglês. Filho:- Martim Brandão N 2 – MARTIM BRANDÃO, filho de Carelos Brandão N 1. Filho: Fernão Martins Brandão
  • 25. 25 N 3 – FERNÃO MARTINS BRANDÃO, filho de Martim Brandão N 2 foi Sr. Do castelo de Arronches por mercê do Rei D. Pedro 1º, e Regedor de Évora e Aio do Rei D. Fernando, parece faltar aqui alguma geração pela muita distância que vai do Conde Henrique a D. Pº 1º que vão mais de 208 anos: deu o Rei D. Pedro certas herdades em Montemor-o-Novo e, Morgado a que chamarão a Silveira. Filho: Lopo Fernandes Brandão. RECORDAR – 900 ANOS DE PAÇOS DE BRANDÃO – PADRE JOAQUIM CORREIA DA ROCHA Porque se trata da única Monografia publicada sobre Paços de Brandão, não deixa de ser curioso o que lá se encontra, página 134, diz-nos o seguinte: «No campo de S. Mamede, não longe do Castelo de Guimarães, a batalha foi vitoriosa, dada a presença dos cavaleiros da Terra de Sta. Maria. Entre eles, estava o Nobre Fernando Brandão. O dia I de Portugal, nesse 24 de Junho de 1128, foi comemorado condignamente, aqui na Torre com fachos luminosos, e, no torreiro frente ao palácio, com torneio digno de registo. Mas talvez seja oportuno transcrever as conclusões a que chegou MANSO DE LIMA (Jacinto Leitão).: “Os Brandões vieram da Normandia, o que se prova por certas semelhanças entre as armas dos Brandons normandos e dos Brandões”. Isto se lê em Famílias de Portugal, Tomo VII…» «Os Brandões vieram da Normandia – e não da Inglaterra (os Brandons de Suflok) ou da Irlanda (os Brendan) – o que se prova por certas semelhanças entre as armas dos Brandons normandos e dos Brandões. Fernão Brandão passou a Portugal com seu irmão Carlos Brandão no tempo do Conde D. Henrique. Em Junho de 1131 aparece como testemunha num documento de nomeação feita por Paio Gonçalves ao Mosteiro de Lorvão, documento este que é citado na Monarquia Lusitana. Carlos Brandão viveu em Rio meão, e Manso de Lima pouco mais acrescenta sobre ele. Fernão Brandão casou e teve dois filhos: Martims Fernandes Brandão, que foi Alcaide-Mor de Évora no tempo de D. Sancho I, casou com D. Sancha Pais e teve descendência; e Pedro Fernandes Brandão.»
  • 26. 26 Dictionaire – historique et héraldique – de la noblesse française - par : d. mailhol –( paris 1896)-Tome second Em face aquilo que os nossos estudiosos em heráldica e nobiliarquia, principalmente dos séculos XVIII e XIX, nos dizem sobre as origens dos Brandões, resolvi consultar uma das melhores obras, de igual período, editadas em França, para saber se haveria alguma referência a algum nobre, que usasse no seu apelido ou nome, a denominação de «BLANDON». Tal apelido ou nome não aparece referenciado, contudo denominações como «Brande», «Brandt» ou «Brandin» são descritas na obra consultada. É pois com a transcrição dessas referências, que vou deixar ao dispor do leitor deste artigo, para que confronte o que lá se encontra com aquilo que os nossos «cronistas» nos dizem. BRANDE – Família nobre de origem belga, residente em França – Século XIX. «Famille noble d´origine belge, résidente en France..» «Armes: Ecartelé: aux 1 et 4, d´argent fretté de sable: aux 2 et 3, d´hermine à deux fasces d´azur.» «Devise: Spes in Deo» REPRESENTAN ACTUEL: «BRANDE (Hector-Marie-Louis ) – reconnu comme noble en France avec les titres de messire et d´écuyer, par jugement du tribunal de 1er. Instance de Boulogne-sur-Mer du 21 avril 1891; marié á Marguerite-Armande-Hervin-Marie de Meautis, dont unne fille unique: Mercédès-Yvonne-Marqguetite, née à Boulogne-sur-Mer le 22 Juillet 1881. Residence: Paris, 14, rue de Thann; Versailles (en été), 1, rue de Solférino. BRAND – Família originária dos Países Baixos, com existência em França cerca de 1500. «BRANDT – Originaire des Pays-Bas. La fillation de cette famille remonte à Gérard de Brandt, seigneur de la campe, qui épousa Anna de Vargelot dont il eut postérité; il existait vers 1500. Au septiéme degré, nous trouvons Alexandre-François-Ignace de Brandt, chevalier, seigneur de Marconne, Piequenhein, etc. Cornelle reforme du régiment Royal-Cravate, il fut crée par le pape, comte palatin, patrice romain, et chevalier de l´Eperon d´or, à cause de l´alliance de son pére avec l´illustre maison de Tolomey, originaire d´Italie; et crée par lettres patentes du roi du mois de mars 1758, comte de Brandt: il èpousa , por contrat passé à Arras le 2 septembre 1752, Jeannes-Catherine Mathon, dont il eut plusieurs enfants. ARMES: Bazur, à trois flammes d´argent, passees 2 et 1.»
  • 27. 27 BRANDIN DE SAINT – LAURENS – Família originária da Normandia e remonta ao século XV. «Cette famille est originaire de Normandie et remonte au XVe. siécle. Elle a donné plusieurs officier, un brigadier des gardes du corps mort en 1754; des chevalliers de Saint-Louis, deux conseillers à la cour des aides et un conseiller au parlement de Normandie. Gustave Brandin de Saint-Laurens, fourrierdes logis du roi accompagna Charles X à Cherbourg en 1830 et y reçut de lui la croix de Saint-Louis. Il a eu deux fils: Henri- Aymé et Jean-Gaston. Le seul héritier du nom: Gustave Brandin de Saint-Laurens, fils de Henri-Aymé, est mort sans avoir été marié. Armes: Bazur à la flame d´argent accompagnée de trois molettes d´éperon de méme, 2 en chefe t 1 en pointe. Supports: Deux chevaux. Devise: Deo regique.» FOUCHER DE BRANDOIS – Família nobre de Poitou, barões de Brandois, o nome de Foucher é conhecido desde o século X. «Famille noble du Poitou, divisée plusieurs branches: celle des seigneurs des Herbiers, celle des seigneurs de Thénies, enfin celle des barons de Brandois, qui est devenue l´ainée par l´extinction des autres. Le nom du Foucher est connu dés le X siécle. Il y eut un Foucher qui partit pour la primère croisade. Cette famille a fourni plusieurs officiers des armées du roi, des chevaliers de l´ordre militaire de Saint-Louis et de Saint-Michael. Armes: De sable, au lion d´argent.» Os brandões na Inglaterra (brandon, duke of suffolk) Consultando-se diversos livros de Nobiliarquia Inglesa / Irlandesa, encontra-se referenciado um tal Charles Brandon, Duke of Suffolk, que descendia de Brandon, Duke of Suffolk, tendo esta família na origem William Brandon, no século XV, desconhecendo-se a data do seu nascimento e origens. O Charles Brandon, era uma personagem importante na coroa inglesa, basta o título que ostenta, para se perceber tal. Foi casado com Maria, filha de Henrique VII e viúva do rei de França, Luís XII.
  • 28. 28 Esta família de “BRANDON” é de origem inglesa e não há registos de que tenha passado à Península Ibérica. DUARTE BRANDÃO – Segundo o que nos relata Felgueiras Gayo, no seu “Nobiliário” – Tomo Sétimo, página 61, este Duarte Brandão «que era da Alhandra como diz uma memória que vi e alguns fazem filho de Ruy Barba e neto de Fernão Mz Alardo no ttº de barbas § 1 N 4 foi para Inglaterra fugindo a seu Pai com Henrique Brandão onde dizendo ao Rei que era Hebreu se baptizou e foi seu padrinho o Rei pelo que se chamou Duarte e tomou o apelido de Brandão do dº Henrique Brandão que era embaixador da corte de Inglaterra de que foi criado», De Inglaterra passou a Portugal no tempo de D. Afonso V, por quem foi naturalizado em 1479, confirmado por D. João II em 1485 e por D. Manuel em 1497. ARMAS: Em campo azul, dois dragões de oiro batalhantes com os pescoços e rabos repassados armados de sanguinho . TIMBRE: Os mesmos dragões, há quem diga que é meio cavalo- marinho. D. João II deu-lhe o senhorio de Buarcos. As suas armas foram assinadas pelo rei Inglês Duarte V, em memória de um desafio que Duarte Brandão teve e venceu com um fidalgo Inglês, perante o mesmo rei, e pelos serviços que lhe fizera na guerra contra França. Duarte Brandão foi cavaleiro da Jarreteira, capitão das ilhas de Granache, e de tanta estima, que estando na comitiva do rei de Inglaterra quando este se avistou com o de França, comeu com eles à mesa. .
  • 29. 29 III OS BRANDÕES DE ORIGEM PORTUGUESA BRANDILUNI – Documento referente à Igreja de Águas sanctas, é testemunhado entre outros, por «anagildus brandiluni» - Dp.Ch. LVI , ano de 906 .
  • 30. 30 BRANDILIZ – Testamento referente ao «Monastéri Morariae», confirmado por, Osório Brandiliz, geda brandiliz, odario brandiliz – Dp.Ch. LVI – 946
  • 31. 31 BRANDON – BLANDILA - Documento do Livro Preto da Sé de Coimbra – Dp.Ch. XCIII – 967 – É a primeira vez em que é mencionado o nome BRANDON e BLANDILA. BLANDO – Livro das Doações do Mosteiro de Paço de Sousa. Confirmação por «Trutesendo testi.Blando». Dp.Ch. CCXXVI – 1015
  • 32. 32 BRANDIA - «Karta de Tarouquela» - Confirmação por «Brandia test», referente ao Mosteiro de Grijó (Baio-Ferrado, Doc.128 de 1079, 12 Abril). – Dp.Ch. DLXVI – 1079. BRANDIRIGU – Documento referente ao Mosteiro de Arouca, em que nos aparece como testemunha «Brandirigu test». Dp. Ch. DCCXII – 1088
  • 33. 33 FERNÃO BRANDON (1109 – 1131) – Em 1109, Documentos Medievais Portugueses, t. III, doc. 324, aparece este «Brandon» referenciado em Souselas (Coimbra) e em 1131 confirma documento do Mosteiro de Lorvão, como já foi assinalado no cap.II. Não se encontram documentos que possam demonstrar a sua origem Francesa, Normanda, Inglesa ou Irlandesa, e, também se prova a inexistência de qualquer documento de que em 1094 ou 1095, o Conde D. Henrique lhe tivesse doado esta terra de Paços. Pelo contrário a sua ascendência é bem «portuguesa», de fidalgos oriundos de «Terras da Maia», como se pode comprovar, (por todos aqueles que se interessem por estes assuntos), consultando o livro, OS BRANDÕES – Origens e Varonia (938 – 1663), de M. Antonino Fernandes – Porto – Novembro de 2007.(1) (1) – Para os interessados em adquirem o livro, informo que o mesmo se encontrava à venda na LIVRARIA DO GUARDA – MOR – LISBOA, através do seu site na internet, Telefone: 213940716 às 3ª feiras, das 14,00 h às 17,00 horas. – FAX: 213940716