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Trabalho para matéria de Políticas Públicas e Sociedade, minstrada por Geraldo Di Giovanni




política de COTAS
Histórico
Descobrimento do Brasil > expansão marítima européia e
a colonização do novo mundo > modelo sórdido de exploração

Habitantes indígenas locais > escravos, dizimados ou exterminados

Milhares de negros > tirados de sua terra para servirem aos
interesses mercantis dos colonizadores > escravizados

Durante séculos, negros e indígenas foram subjugados e proibidos
de manifestar suas culturas
Histórico
Assinatura da Lei Áurea > fim da escravidão, mas não garantiu
direitos fundamentais aos recém libertos > terra, moradia, tra-
balho e capital
“Tanto no meio rural como no urbano, a liberdade restituída com
a Lei Áurea representou mais um passaporte da exclusão do que
um convite à participação igual e efetiva no mundo do trabalho
livre que então se inaugurava” - Edson Borges, Carlos Alberto
Medeiros e Jacques d’Adesky; livro Racismo, preconceito e intol-
erância


  Em resumo: não ajudou a incluir de forma
        efetiva o negro na sociedade
Panorama
Os estereótipos contra o ex-escravo mantiveram o negro nos trabalhos
menos nobres e sem a condição de crescer socialmente, mantendo um
círculo vicioso que ainda perdura


46% de negros e pardos no Brasil, segundo o IBGE


SEGUNDO IPEA, DESDE 1929 TODAS AS POLÍTICAS UNIVERSAIS IMPLAN-
TADAS NO BRASIL NÃO MUDARAM EM UM DÍGITO O DESNÍVEL
ENTRE BRANCOS E NEGROS
LEI DE COTAS


O PL 73/1999, também conhecido como Lei de Cotas,
“institui o Sistema Especial de Reserva de Vagas para
estudantes egressos de escolas públicas, em especial
negros e indígenas, nas instituições públicas federais
de educação superior”.
LEI DE COTAS

 É MELHOR TER BRANCOS RESSENTIDOS
     DO QUE NÃO TER NEGROS NA
           UNIVERSIDADE
Ministra Chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção
        da Igualdade Racial Matilde Ribeiro
LEI DE COTAS

Mesmo sem ter sido aprovada, a discussão sobre a Lei de Cotas
   “estimulou instituições de ensino superior de todo o País a
aprovar em seus colegiados a adoção de cotas para negros e in-
 dígenas, atualmente praticadas por cerca de 40 universidades
                            públicas”
                           (Idem)
Estrutura formal
Teoria
Uma história de exclusão:
• Tráfico                             • Desqualificação da mão-de-obra
• Escravidão                          • Analfabetismo
• Abolição com exploração do trabalho • Exclusão social

Conjunto de práticas
1. Reserva de 50% das vagas de instituições públicas federais de educação superior para estudantes que tenham cursado integralmente o
ensino médio em escolas públicas.
2. Acompanhamento e avaliação das atividades pelo MEC e pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da
Presidência da República.
3. Revisão no prazo de dez anos, pelo Poder Executivo, do sistema especial para o acesso de estudantes negros, pardos e indígenas, bem
como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, nas instituições de educação superior.

Metas
Ainda não definidas

Objetivos
Inclusão de grupos étnicos historicamente excluídos no processo de desenvolvimento social

População-alvo
Estudantes egressos de escolas públicas, em especial negros e indígenas
Estrutura substantiva
Atores
Organizações não-governamentais que trabalham com a temática da inclusão - Educafro; diferentes instâncias do governo, especial-
mente deputados, senadores e a ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro;
estudantes; universidades federais, reitores; militantes políticos.

Interesses
• Econômico: mercadológico, pois o aumento no número de vagas vai resultar em um aumento no número de pessoas com acesso ao
mercado.
• Político: lógica = acumulação de poder.
• Reprodução social: melhorar qualidade de vida destes grupos excluídos; oportunidades iguais de acesso ao mercado.

Regras
As vagas serão preenchidas por uma proporção mínima de autodeclarados negros e indígenas igual à proporção de pretos, pardos e indí-
genas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo do IBGE*.
* Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Vestibular

Entre os exemplos de vestibular de cotas nas universidades federais, podemos citar
os da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).


A UnB reserva 20% das suas vagas para alunos negros que alcançarem as notas
mínimas no vestibular.


No caso de indígenas, a vaga poderá ser solicitada (são previstas 20 vagas anuais
que poderão ser solicitadas do total de 3900 alunos ingressantes todo ano).
Vestibular
No caso da UFBA o vestibular é dividido entre duas grandes categorias que não
concorrem entre si, sendo 45% das vagas disputadas entre alunos oriundos da
escola públicas, negros e índios.
Em ambas as categorias existe o sistema eliminatório em primeira fase, nota
de corte e classificação por nota máxima, porém calculadas diferentemente.
No caso dos cotistas a nota de corte se dá pela média das notas gerais dos
vestibulandos cotistas e posteriormente pela classificação por nota máxima.
Entretanto no sistema da UFBA existe uma sutil diferença em relação a
outros vestibulares: alunos cotistas que obtêm a nota de corte necessária
para o vestibular não-cotista são automaticamente avaliados nessa categoria,
aumentando as vagas de alunos cotistas.
Vestibular

 USP, Unicamp e Unesp encamparam a idéia de “ação afirmativa” defendida
 por Leandro Tessler, da Comissão para Vestibulares da Unicamp (Convest),
 como “a criação de mecanismos de seleção nas quais as chances de sucesso
 de todos sejam tão semelhantes quanto possível.”


 Para Leandro, a confusão entre ação afirmativa e cotização do vestibular
 não deve ocorrer, pois ambos são formas de ações afirmativas positivas,
 porém o que ocorre no Brasil é a ênfase da discussão na cotização do
 vestibular.
prós e
contras
             Entre os que defendem e os que atacam a política de cotas nas universidades,
                             destacamos alguns de seus principais pontos

                          PRÓS                                                      CONTRAS
                      Constitucionalidade                                        Inconstitucionalidade
 Historicamente, o Brasil sempre tratou os negros de forma     As cotas feririam o princípio constitucional de que todos
  desigual, negando-lhes oportunidades de acesso à edu-      são iguais perante a lei e que devem ter igualdade de con-
 cação e mercado de trabalho, entre outros, o que só agra-       dições para o acesso em estabelecimentos oficiais.
  vou a situação de injustiça racial presente na sociedade
   brasileira. O sistema de cotas ajudaria a reverter essa                             Injustiça
                 condição de desigualdade.                   Como não existe meio científico para comprovar a origem
                                                              racial de uma pessoa, as cotas para alunos negros e in-
                           Justiça                             dígenas poderiam causar situações de injustiça, pois a
 Em termos de ascensão social, pobres e negros têm menos     autodeclaração racial poderia ser usada de modo apenas
  condições de melhorar de vida e participar das benesses     a beneficiar alunos interessados em concorrer por vagas
  do sistema econômico e social. O sistema de cotas pode-      dentro do sistema de cotas, em detrimento dos demais
   ria ajudar a reduzir essa desigualdade e até mesmo a                             concorrentes.
  exclusão social, já que apenas 2,5% dos negros chegam
 à universidade, enquanto 7% dos brancos têm acesso aos                         Qualidade do ensino
                      cursos superiores.                     O sistema de cotas permitiria a entrada nas universidades
                                                             públicas de alunos despreparados, que não passariam no
                      Qualidade do ensino                     vestibular normal, o que faria cair o nível do ensino nas
 Comparativamente, as notas obtidas por estudantes cotis-                     universidades públicas.
    tas e não-cotistas em universidades públicas não mos-
  traram, até o momento, diferença de desempenho, com
 tendência de melhores resultados aos alunos cotistas, em
                      casos mais recentes.
Discentes
(em ordem alfabética)


      Camila Salles

    Cassius Guimarães

     Cristina Caldas

       Diego Freire

Enio Rodrigo Barbosa Silva

   Murilo Alves Pereira

    Luiz Paulo Juttel

      Roberta Tojal

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Montagem apresentacao cotas

  • 1. Trabalho para matéria de Políticas Públicas e Sociedade, minstrada por Geraldo Di Giovanni política de COTAS
  • 2. Histórico Descobrimento do Brasil > expansão marítima européia e a colonização do novo mundo > modelo sórdido de exploração Habitantes indígenas locais > escravos, dizimados ou exterminados Milhares de negros > tirados de sua terra para servirem aos interesses mercantis dos colonizadores > escravizados Durante séculos, negros e indígenas foram subjugados e proibidos de manifestar suas culturas
  • 3. Histórico Assinatura da Lei Áurea > fim da escravidão, mas não garantiu direitos fundamentais aos recém libertos > terra, moradia, tra- balho e capital “Tanto no meio rural como no urbano, a liberdade restituída com a Lei Áurea representou mais um passaporte da exclusão do que um convite à participação igual e efetiva no mundo do trabalho livre que então se inaugurava” - Edson Borges, Carlos Alberto Medeiros e Jacques d’Adesky; livro Racismo, preconceito e intol- erância Em resumo: não ajudou a incluir de forma efetiva o negro na sociedade
  • 4. Panorama Os estereótipos contra o ex-escravo mantiveram o negro nos trabalhos menos nobres e sem a condição de crescer socialmente, mantendo um círculo vicioso que ainda perdura 46% de negros e pardos no Brasil, segundo o IBGE SEGUNDO IPEA, DESDE 1929 TODAS AS POLÍTICAS UNIVERSAIS IMPLAN- TADAS NO BRASIL NÃO MUDARAM EM UM DÍGITO O DESNÍVEL ENTRE BRANCOS E NEGROS
  • 5. LEI DE COTAS O PL 73/1999, também conhecido como Lei de Cotas, “institui o Sistema Especial de Reserva de Vagas para estudantes egressos de escolas públicas, em especial negros e indígenas, nas instituições públicas federais de educação superior”.
  • 6. LEI DE COTAS É MELHOR TER BRANCOS RESSENTIDOS DO QUE NÃO TER NEGROS NA UNIVERSIDADE Ministra Chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro
  • 7. LEI DE COTAS Mesmo sem ter sido aprovada, a discussão sobre a Lei de Cotas “estimulou instituições de ensino superior de todo o País a aprovar em seus colegiados a adoção de cotas para negros e in- dígenas, atualmente praticadas por cerca de 40 universidades públicas” (Idem)
  • 8. Estrutura formal Teoria Uma história de exclusão: • Tráfico • Desqualificação da mão-de-obra • Escravidão • Analfabetismo • Abolição com exploração do trabalho • Exclusão social Conjunto de práticas 1. Reserva de 50% das vagas de instituições públicas federais de educação superior para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. 2. Acompanhamento e avaliação das atividades pelo MEC e pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República. 3. Revisão no prazo de dez anos, pelo Poder Executivo, do sistema especial para o acesso de estudantes negros, pardos e indígenas, bem como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, nas instituições de educação superior. Metas Ainda não definidas Objetivos Inclusão de grupos étnicos historicamente excluídos no processo de desenvolvimento social População-alvo Estudantes egressos de escolas públicas, em especial negros e indígenas
  • 9. Estrutura substantiva Atores Organizações não-governamentais que trabalham com a temática da inclusão - Educafro; diferentes instâncias do governo, especial- mente deputados, senadores e a ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro; estudantes; universidades federais, reitores; militantes políticos. Interesses • Econômico: mercadológico, pois o aumento no número de vagas vai resultar em um aumento no número de pessoas com acesso ao mercado. • Político: lógica = acumulação de poder. • Reprodução social: melhorar qualidade de vida destes grupos excluídos; oportunidades iguais de acesso ao mercado. Regras As vagas serão preenchidas por uma proporção mínima de autodeclarados negros e indígenas igual à proporção de pretos, pardos e indí- genas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo do IBGE*. * Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
  • 10. Vestibular Entre os exemplos de vestibular de cotas nas universidades federais, podemos citar os da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A UnB reserva 20% das suas vagas para alunos negros que alcançarem as notas mínimas no vestibular. No caso de indígenas, a vaga poderá ser solicitada (são previstas 20 vagas anuais que poderão ser solicitadas do total de 3900 alunos ingressantes todo ano).
  • 11. Vestibular No caso da UFBA o vestibular é dividido entre duas grandes categorias que não concorrem entre si, sendo 45% das vagas disputadas entre alunos oriundos da escola públicas, negros e índios. Em ambas as categorias existe o sistema eliminatório em primeira fase, nota de corte e classificação por nota máxima, porém calculadas diferentemente. No caso dos cotistas a nota de corte se dá pela média das notas gerais dos vestibulandos cotistas e posteriormente pela classificação por nota máxima. Entretanto no sistema da UFBA existe uma sutil diferença em relação a outros vestibulares: alunos cotistas que obtêm a nota de corte necessária para o vestibular não-cotista são automaticamente avaliados nessa categoria, aumentando as vagas de alunos cotistas.
  • 12. Vestibular USP, Unicamp e Unesp encamparam a idéia de “ação afirmativa” defendida por Leandro Tessler, da Comissão para Vestibulares da Unicamp (Convest), como “a criação de mecanismos de seleção nas quais as chances de sucesso de todos sejam tão semelhantes quanto possível.” Para Leandro, a confusão entre ação afirmativa e cotização do vestibular não deve ocorrer, pois ambos são formas de ações afirmativas positivas, porém o que ocorre no Brasil é a ênfase da discussão na cotização do vestibular.
  • 13. prós e contras Entre os que defendem e os que atacam a política de cotas nas universidades, destacamos alguns de seus principais pontos PRÓS CONTRAS Constitucionalidade Inconstitucionalidade Historicamente, o Brasil sempre tratou os negros de forma As cotas feririam o princípio constitucional de que todos desigual, negando-lhes oportunidades de acesso à edu- são iguais perante a lei e que devem ter igualdade de con- cação e mercado de trabalho, entre outros, o que só agra- dições para o acesso em estabelecimentos oficiais. vou a situação de injustiça racial presente na sociedade brasileira. O sistema de cotas ajudaria a reverter essa Injustiça condição de desigualdade. Como não existe meio científico para comprovar a origem racial de uma pessoa, as cotas para alunos negros e in- Justiça dígenas poderiam causar situações de injustiça, pois a Em termos de ascensão social, pobres e negros têm menos autodeclaração racial poderia ser usada de modo apenas condições de melhorar de vida e participar das benesses a beneficiar alunos interessados em concorrer por vagas do sistema econômico e social. O sistema de cotas pode- dentro do sistema de cotas, em detrimento dos demais ria ajudar a reduzir essa desigualdade e até mesmo a concorrentes. exclusão social, já que apenas 2,5% dos negros chegam à universidade, enquanto 7% dos brancos têm acesso aos Qualidade do ensino cursos superiores. O sistema de cotas permitiria a entrada nas universidades públicas de alunos despreparados, que não passariam no Qualidade do ensino vestibular normal, o que faria cair o nível do ensino nas Comparativamente, as notas obtidas por estudantes cotis- universidades públicas. tas e não-cotistas em universidades públicas não mos- traram, até o momento, diferença de desempenho, com tendência de melhores resultados aos alunos cotistas, em casos mais recentes.
  • 14. Discentes (em ordem alfabética) Camila Salles Cassius Guimarães Cristina Caldas Diego Freire Enio Rodrigo Barbosa Silva Murilo Alves Pereira Luiz Paulo Juttel Roberta Tojal Samuel Antenor