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BIOGÁS COMO FONTE ALTERNATIVA DE RENDA
 Produção do biogás
 Vantagens de seu aproveitamento energético
Professor André Pereira Rosa
Engenheiro Ambiental - UFV
Dr. Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos – UFMG
Professor Adjunto do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental - UFV
Pelo aproveitamento de dejetos (domésticos e rurais) que são ricos em
moléculas orgânicas, estas ao serem quebradas por bactérias anaeróbias
em biodigestores, produzem principalmente CH4, CO2 e H2O no final do
processo de fermentação.
COMO É OBTIDO
Avicultura
Cama de frango, distribuída sobre o piso dos galpões de criação para servir de leito
às aves de corte.
Retirada de forma periódica.
Bovinocultura
Dejetos bovinos (fezes) devem ser recolhidos e diluídos em água.
Suinocultura
Dejetos suínos (fezes e urina) devem ser diluídos em água com a lavagem dos
galpões de criação.
SUBTRATOS AGRÍCOLAS
 Vinhaça
 Resíduos Sólidos Urbanos
 Biomassa: Palha, milho, etc
 Efluentes líquidos domésticos
DEMAIS SUBTRATOS
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SUBTRATOS AGRÍCOLAS
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recolhidas conjuntamente com os excrementos gerados por algumas espécies pecuárias
SUBTRATOS AGRÍCOLAS
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Para converter peso em volume, dever-se-ão considerar as densidades dos materiais utilizados
SUBTRATOS AGRÍCOLAS
Biodigestor Alimentação do biodigestor
Gado
DIGESTÃO ANAERÓBIA
Preparo de alimentos
Biodigestor
DIGESTÃO ANAERÓBIA
Biogás
Composição de metano determina o interesse na recuperação energética.
O biogás de reatores UASB apresenta uma composição de metano de 70 a 80%,
nitrogênio de 10 a 25%, e dióxido de carbono de 5 a 10% (Noyola et al.,2006).
Crescente uso do biogás em ETEs, áreas agrícola e industriais, para geração de
eletricidade e calor.
Realidade brasileira: queima direta
CARACTERIZAÇÃO DO BIOGÁS
ALTERNATIVAS DE APROVEITAMENTO DO BIOGÁS
ALTERNATIVAS DE APROVEITAMENTO DO BIOGÁS
ALTERNATIVAS DE APROVEITAMENTO DO BIOGÁS
ALTERNATIVAS DE APROVEITAMENTO DO BIOGÁS
Alternativas de aproveitamento e recuperação do biogás
 Queima do biogás para geração de calor (secagem térmica do lodo, trocador
de calor)
 Conversão à eletricidade
 Uso do biogás como combustível veicular
CARACTERIZAÇÃO DO BIOGÁS
Quanto ao tipo de alimentação
Batelada
Contínuo
 Chinês (vertical)
 Indiano (Vertical)
 Canadense (Horizontal)
BIODIGESTORES
Vantagens
 Menor custo de aquisição
 Operam em diferentes regimes (Emergência, Principal, Contínuo)
 Possibilita a adaptação de motores automotivos convencionais
 Facilidade dos serviços de manutenção
 Maior eficiência em relação a outras tecnologias (30%-40%)
 Diferentes escalas de geração de energia elétrica (4KW – 1MW*)
 Produção nacional
Desvantagens
 Maiores emissões de gases com NOx
 Ruídos do motor
 Necessidade de óleos, lubrificantes e sistema de refrigeração
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE - MOTOGERADORES
Vantagens
 Emissões de gases muito baixas
 Mínima manutenção, Silencioso
 Sem óleos, lubrificantes ou gases refrigerantes
Desvantagens
 Custo elevado (importado)
 Alto investimento
 Eficiência 24% a 28%
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE - MICROTURBINAS
 Coleta de biogás de um digestor anaeróbio
 Enriquecimento do biogás e compressão
 Aplicação em carros após ajustes no motor
Fonte anaeróbia
Enriquecimento Compressão
Veículo
USO DO BIOGÁS EM VEÍCULOS
 O Metano (CH4) com alto poder combustível é resultante do Biogás filtrado, que
em termos de combustível automotivo se comporta como o GNV
 Necessidade da retirada do gás carbônico e do H2S
 Resolução ANP Nº 8 DE 30/01/2015
 Metano - Mínimo de 96,5% molar
 Gás Sulfídrico (H2S) – Máximo de 10 mg/m³
 CO2 - Máximo de 3,0 % molar
USO DO BIOGÁS EM VEÍCULOS
Aquecimento
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ENERGIA TÉRMICA DO BIOGÁS
Aquecimento
Aquecedores a gás tipo infravermelho
ENERGIA TÉRMICA DO BIOGÁS
CORROSÃO X PURIFICAÇÃO
• Lavagem com água
CORROSÃO X PURIFICAÇÃO
ETE de Iraklio (Grécia)
 Produção média de energia a partir do
biogás foi de 15,9% (1582 kWh.d-1) da
demanda da ETE.
 Uso da capacidade plena dos
geradores: 64,6%
Figura 5: Fluxograma do aproveitamento do biogás e lodo na ETE de Iraklio,
Grécia.
Fonte: Adaptado de Tsagarakis (2007)
Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
ETE Arrudas (Brasil)
 Produção média mensal de 461.000
N.m-3 de biogás, com composição de 67%
de CH4 e 30% de CO2. Poder calorífico de
24.800 kJ.m-3 .
 Uso de 5 turbinas com geração de
160kW.h-1.
 Calor dos gases de escape usados no
aquecimento do lodo.
Figura 6: Esquema do sistema de cogeração da ETE Arrudas, na cidade de
Belo Horizonte.
Fonte: COPASA (2012)
Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
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Forno de incineração para lodo e biogás
da ETE Valorhin, Estrasburgo.
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Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
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Motor de combustão interna Gasômetro
Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
ETE Pinedo 1, Valencia (Espanha)
Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
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Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
Para uma suinocultura com 1.300 matrizes (2,5 kg/dia de dejetos por animal),
4.900 em terminação (2,25 kg/dia) e 8.400 na creche (2 kg/dia), determine
qual o potencial de geração de eletricidade para o local, sabendo-se que o
consumo de eletricidade é da ordem de 30 mil reais mês (R$ 0,32/kwh).
Exemplo prático
34
1. Cálculo da carga orgânica gerada no empreendimento
d
kg
d
kg
animaisCO 250.35,2300.11 
d
kg
d
kg
animaisCO 025.1125,2900.42 
d
kg
d
kg
animaisCO 800.1600,2400.83 
d
kg
TOTAL 075.31
35
2. Dimensionamento do volume do biodigestor (considerando-se
TDH de 21 d, relação de diluição de 1:4 e massa específica de 1.040
kg/m3)
d
m
mkg
dkg
Q rbiodigesto
3
3
6,1164
/040.1
/075.31

d
kg
TOTAL 075.31
Biodigestord
m3
6,116
 
 dTDH
mVolume
Q rbiodigesto
3

  6,448.23
mVolume
36
3. Estimativa da geração de biogás
d
m
kg
m
d
kg
odução
biogásbiogás
biogás
33
75,796.2
09,0
075.31Pr 
4. Estimativa da geração de metano
Em que:
Qbiogás = produção volumétrica de biogás (m3/d)
QCH4 = produção volumétrica de metano (m3/d)
CCH4 = concentração de metano no biogás (70 a
80%)
4
4
CH
CH
biogás
C
Q
Q 
75,0
75,796.2 4
3
CHbiogás Q
d
m

d
m
Q
ome
CH
tan
3
4 6,097.2
37
5. Potencial de energia a partir do metano
d
MJ
m
MJ
d
m
P
ome
ome
CH 302.759,356,097.2
tan
3
tan
3
4 
6. Geração de eletricidade com o uso de um motor de combustão
interna (adotado η de 30%)
d
MJ
302.75
d
kWh
d
MJ
275.6590.22 
1kWh = 3,6 MJ
38
7. Estimativa da demanda energética da suinocultura
    diadia horaskWPotênciakWhconsumo 
d
kWh
mês
kWh
R
kWh
mês
R
consumodia 125.3750.93
32,0$1
000.30$

Conta de luz
8. Potência necessária do gerador para suprir a demanda
  hkWPotência
d
kWh
22125.3 
    diadia horaskWPotênciakWhconsumo 
kWPotência 142
39
9. Suprimento de eletricidade para a suinocultura a partir do biogás
d
kWh
odução 275.6Pr 
d
kWh
Consumo 125.3
Suprimento de mais de 2x a demanda
40
10. Produção de biogás
A avaliação da produção de biogás é feita a partir da estimativa da
carga de DQO afluente ao reator, que é convertida em gás metano.
  oobsoCH SQYSSQDQO 4
Em que:
DQOCH4: carga de DQO convertida em metano (kgDQOCH4.d-1);
Q: vazão de esgoto afluente (m3.d-1);
So: concentração de DQO afluente (kgDQO.m-3);
S: concentração de DQO efluente (kgDQO.m-3);
Yobs: coeficiente de produção de sólidos, em termos de DQO (0,11 a 0,23 kgDQOlodo.kgDQOapl
-1);
41
11. Produção de biogás
Em que:
QCH4 = produção volumétrica de metano (m3/d)
DQOCH4 = carga de DQO removida no reator e
convertida em metano (kgDQOCH4.d-1);
f(T) = fator de correção para a temperatura
operacional do reator (kgDQO/m3)
 
 TR
KP
Tf
DQO



273
na qual:
P = pressão atmosférica (1 atm)
KDQO = DQO correspondente a um mol de CH4 (64
gDQO/mol)
R = constante dos gases (0,08206 atm.L/mol.K)
T = temperatura operacional do reator (ºC)
 Tf
DQO
Q
CH
CH
4
4

42
12. Produção de biogás
Em que:
Qbiogás = produção volumétrica de biogás (m3/d)
QCH4 = produção volumétrica de metano (m3/d)
CCH4 = concentração de metano no biogás (70 a
80%)
4
4
CH
CH
biogás
C
Q
Q 
Com a produção teórica de metano, a produção total de biogás pode ser
estimada por:
43
Referência Bibliográfica recomendada
 Capítulo 5 – Projeto de reatores anaeróbios. Livro de Reatores Anaeróbios.
Princípios do tratamento biológico de águas resíduárias. Autor: Carlos Augusto
de Lemos Chernicharo. 2º edição. 2007. Páginas 197 a 269.

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9º GEAR - Biogas

  • 1. BIOGÁS COMO FONTE ALTERNATIVA DE RENDA  Produção do biogás  Vantagens de seu aproveitamento energético Professor André Pereira Rosa Engenheiro Ambiental - UFV Dr. Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos – UFMG Professor Adjunto do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental - UFV
  • 2. Pelo aproveitamento de dejetos (domésticos e rurais) que são ricos em moléculas orgânicas, estas ao serem quebradas por bactérias anaeróbias em biodigestores, produzem principalmente CH4, CO2 e H2O no final do processo de fermentação. COMO É OBTIDO
  • 3. Avicultura Cama de frango, distribuída sobre o piso dos galpões de criação para servir de leito às aves de corte. Retirada de forma periódica. Bovinocultura Dejetos bovinos (fezes) devem ser recolhidos e diluídos em água. Suinocultura Dejetos suínos (fezes e urina) devem ser diluídos em água com a lavagem dos galpões de criação. SUBTRATOS AGRÍCOLAS
  • 4.  Vinhaça  Resíduos Sólidos Urbanos  Biomassa: Palha, milho, etc  Efluentes líquidos domésticos DEMAIS SUBTRATOS
  • 5. Valores aproximados da produção total e percentagem de sólidos totais dos excrementos (fezes e urina) produzidos por algumas espécies pecuárias SUBTRATOS AGRÍCOLAS
  • 6. Estimativa das quantidades de águas de lavagem ou de outra proveniência que são recolhidas conjuntamente com os excrementos gerados por algumas espécies pecuárias SUBTRATOS AGRÍCOLAS
  • 7. Quantidades médias de material de camas utilizadas por animal estabulado Para converter peso em volume, dever-se-ão considerar as densidades dos materiais utilizados SUBTRATOS AGRÍCOLAS
  • 8. Biodigestor Alimentação do biodigestor Gado DIGESTÃO ANAERÓBIA
  • 10. Biogás Composição de metano determina o interesse na recuperação energética. O biogás de reatores UASB apresenta uma composição de metano de 70 a 80%, nitrogênio de 10 a 25%, e dióxido de carbono de 5 a 10% (Noyola et al.,2006). Crescente uso do biogás em ETEs, áreas agrícola e industriais, para geração de eletricidade e calor. Realidade brasileira: queima direta CARACTERIZAÇÃO DO BIOGÁS
  • 15. Alternativas de aproveitamento e recuperação do biogás  Queima do biogás para geração de calor (secagem térmica do lodo, trocador de calor)  Conversão à eletricidade  Uso do biogás como combustível veicular CARACTERIZAÇÃO DO BIOGÁS
  • 16. Quanto ao tipo de alimentação Batelada Contínuo  Chinês (vertical)  Indiano (Vertical)  Canadense (Horizontal) BIODIGESTORES
  • 17. Vantagens  Menor custo de aquisição  Operam em diferentes regimes (Emergência, Principal, Contínuo)  Possibilita a adaptação de motores automotivos convencionais  Facilidade dos serviços de manutenção  Maior eficiência em relação a outras tecnologias (30%-40%)  Diferentes escalas de geração de energia elétrica (4KW – 1MW*)  Produção nacional Desvantagens  Maiores emissões de gases com NOx  Ruídos do motor  Necessidade de óleos, lubrificantes e sistema de refrigeração GERAÇÃO DE ELETRICIDADE - MOTOGERADORES
  • 18. Vantagens  Emissões de gases muito baixas  Mínima manutenção, Silencioso  Sem óleos, lubrificantes ou gases refrigerantes Desvantagens  Custo elevado (importado)  Alto investimento  Eficiência 24% a 28% GERAÇÃO DE ELETRICIDADE - MICROTURBINAS
  • 19.  Coleta de biogás de um digestor anaeróbio  Enriquecimento do biogás e compressão  Aplicação em carros após ajustes no motor Fonte anaeróbia Enriquecimento Compressão Veículo USO DO BIOGÁS EM VEÍCULOS
  • 20.  O Metano (CH4) com alto poder combustível é resultante do Biogás filtrado, que em termos de combustível automotivo se comporta como o GNV  Necessidade da retirada do gás carbônico e do H2S  Resolução ANP Nº 8 DE 30/01/2015  Metano - Mínimo de 96,5% molar  Gás Sulfídrico (H2S) – Máximo de 10 mg/m³  CO2 - Máximo de 3,0 % molar USO DO BIOGÁS EM VEÍCULOS
  • 22. Aquecimento Aquecedores a gás tipo infravermelho ENERGIA TÉRMICA DO BIOGÁS
  • 24. • Lavagem com água CORROSÃO X PURIFICAÇÃO
  • 25. ETE de Iraklio (Grécia)  Produção média de energia a partir do biogás foi de 15,9% (1582 kWh.d-1) da demanda da ETE.  Uso da capacidade plena dos geradores: 64,6% Figura 5: Fluxograma do aproveitamento do biogás e lodo na ETE de Iraklio, Grécia. Fonte: Adaptado de Tsagarakis (2007) Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
  • 26. ETE Arrudas (Brasil)  Produção média mensal de 461.000 N.m-3 de biogás, com composição de 67% de CH4 e 30% de CO2. Poder calorífico de 24.800 kJ.m-3 .  Uso de 5 turbinas com geração de 160kW.h-1.  Calor dos gases de escape usados no aquecimento do lodo. Figura 6: Esquema do sistema de cogeração da ETE Arrudas, na cidade de Belo Horizonte. Fonte: COPASA (2012) Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
  • 27. ETE Valorhin, Estrasburgo (França) Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
  • 28. ETE Valorhin, Estrasburgo (França) Forno de incineração para lodo e biogás da ETE Valorhin, Estrasburgo. Detalhe dos pontos de alimentação de lodo e biogás no forno da ETE Valorhin, Estrasburgo. Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
  • 29. ETE Rincón de León, Alicante (Espanha) Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
  • 30. ETE Rincón de León, Alicante (Espanha) Biodigestor Caldeira Motor de combustão interna Gasômetro Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
  • 31. ETE Pinedo 1, Valencia (Espanha) Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
  • 32. ETE Pinedo 2, Valencia (Espanha) Experiências de aproveitamento de biogás em ETEs
  • 33. Para uma suinocultura com 1.300 matrizes (2,5 kg/dia de dejetos por animal), 4.900 em terminação (2,25 kg/dia) e 8.400 na creche (2 kg/dia), determine qual o potencial de geração de eletricidade para o local, sabendo-se que o consumo de eletricidade é da ordem de 30 mil reais mês (R$ 0,32/kwh). Exemplo prático
  • 34. 34 1. Cálculo da carga orgânica gerada no empreendimento d kg d kg animaisCO 250.35,2300.11  d kg d kg animaisCO 025.1125,2900.42  d kg d kg animaisCO 800.1600,2400.83  d kg TOTAL 075.31
  • 35. 35 2. Dimensionamento do volume do biodigestor (considerando-se TDH de 21 d, relação de diluição de 1:4 e massa específica de 1.040 kg/m3) d m mkg dkg Q rbiodigesto 3 3 6,1164 /040.1 /075.31  d kg TOTAL 075.31 Biodigestord m3 6,116    dTDH mVolume Q rbiodigesto 3    6,448.23 mVolume
  • 36. 36 3. Estimativa da geração de biogás d m kg m d kg odução biogásbiogás biogás 33 75,796.2 09,0 075.31Pr  4. Estimativa da geração de metano Em que: Qbiogás = produção volumétrica de biogás (m3/d) QCH4 = produção volumétrica de metano (m3/d) CCH4 = concentração de metano no biogás (70 a 80%) 4 4 CH CH biogás C Q Q  75,0 75,796.2 4 3 CHbiogás Q d m  d m Q ome CH tan 3 4 6,097.2
  • 37. 37 5. Potencial de energia a partir do metano d MJ m MJ d m P ome ome CH 302.759,356,097.2 tan 3 tan 3 4  6. Geração de eletricidade com o uso de um motor de combustão interna (adotado η de 30%) d MJ 302.75 d kWh d MJ 275.6590.22  1kWh = 3,6 MJ
  • 38. 38 7. Estimativa da demanda energética da suinocultura     diadia horaskWPotênciakWhconsumo  d kWh mês kWh R kWh mês R consumodia 125.3750.93 32,0$1 000.30$  Conta de luz 8. Potência necessária do gerador para suprir a demanda   hkWPotência d kWh 22125.3      diadia horaskWPotênciakWhconsumo  kWPotência 142
  • 39. 39 9. Suprimento de eletricidade para a suinocultura a partir do biogás d kWh odução 275.6Pr  d kWh Consumo 125.3 Suprimento de mais de 2x a demanda
  • 40. 40 10. Produção de biogás A avaliação da produção de biogás é feita a partir da estimativa da carga de DQO afluente ao reator, que é convertida em gás metano.   oobsoCH SQYSSQDQO 4 Em que: DQOCH4: carga de DQO convertida em metano (kgDQOCH4.d-1); Q: vazão de esgoto afluente (m3.d-1); So: concentração de DQO afluente (kgDQO.m-3); S: concentração de DQO efluente (kgDQO.m-3); Yobs: coeficiente de produção de sólidos, em termos de DQO (0,11 a 0,23 kgDQOlodo.kgDQOapl -1);
  • 41. 41 11. Produção de biogás Em que: QCH4 = produção volumétrica de metano (m3/d) DQOCH4 = carga de DQO removida no reator e convertida em metano (kgDQOCH4.d-1); f(T) = fator de correção para a temperatura operacional do reator (kgDQO/m3)    TR KP Tf DQO    273 na qual: P = pressão atmosférica (1 atm) KDQO = DQO correspondente a um mol de CH4 (64 gDQO/mol) R = constante dos gases (0,08206 atm.L/mol.K) T = temperatura operacional do reator (ºC)  Tf DQO Q CH CH 4 4 
  • 42. 42 12. Produção de biogás Em que: Qbiogás = produção volumétrica de biogás (m3/d) QCH4 = produção volumétrica de metano (m3/d) CCH4 = concentração de metano no biogás (70 a 80%) 4 4 CH CH biogás C Q Q  Com a produção teórica de metano, a produção total de biogás pode ser estimada por:
  • 43. 43 Referência Bibliográfica recomendada  Capítulo 5 – Projeto de reatores anaeróbios. Livro de Reatores Anaeróbios. Princípios do tratamento biológico de águas resíduárias. Autor: Carlos Augusto de Lemos Chernicharo. 2º edição. 2007. Páginas 197 a 269.