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Suicídio
A prevenção adequada requer um envolvimento
maior de vários setores sociais, incluindo áreas
da saúde, educação, polícia, justiça, religião, leis,
política e mídia.
Desafios e obstáculos
Em nível mundial, a prevenção do suicídio não tem
recebido a devida atenção, devido a falta de consciência
sobre o quanto esse é um problema disseminado em todas
as faixas etárias e sociais de nossas comunidades, bem
como um tabu sobre o qual se evita conversar de modo
mais aberto.
Apenas poucos países incluem prevenção do suicídio
entre suas prioridades.
Várias mortes por suicídio não recebem essa
qualificação, o que prejudica o estudo
epidemiológico do fenômeno.
Em 2000, na Lituânia, estima-se que 42 em cada
100 mil pessoas cometeram suicídio.
Desafios e obstáculos
A Associação Internacional para Prevenção do Suicídio
(IASP) organiza em 10 de setembro o dia mundial para
prevenção do suicídio (World Suicide Prevention Day -
WSPD), com o propósito de promover conscientização
global de que o suicídio pode ser evitado.Recursos adicionais podem ser encontrados no site da
OMS
http://www.who.int/mental_health/resources/preventingsuici
de/en/
O maior problema parece ser na região do Báltico e nas
antigas repúblicas soviéticas.
Na Estônia, a incidência foi de 40 por 100 mil e
na Rússia, 38 por 100 mil.
A região com menor incidência de suicídios é a
América Latina. Segundo dados da OMS a incidência
de suicídios no Brasil, em 1995, foi de 6,6 por 100
mil entre homens e 1,8 em cada 100 mil no caso das
mulheres. Há poucos dados confiáveis da África.
Desafios e obstáculos
Os altos índices de alcoolismo contribuem para explicar o
número de suicídios no Leste Europeu.
Na Lituânia, a incidência de suicídios entre homens foi de
mais de 80 por 100 mil.
De acordo com a Associação Brasileira de
Psiquiatria http://abp.org.br/2011/comunidade/, no
Brasil ocorreram 8639 suicídios registrados em
2006, o que corresponde a um suicídio por hora.
Em 2005 foram 10 suicídios para cada 100 mil habitantes
(17 em homens e 3 em mulheres).
Desafios e obstáculos
A maior incidência ocorre no Rio Grande do Sul.
Entre a população indígena no Mato Grosso do Sul há
elevado índice de suicídios também, com média de
8,6 (12,4 em homens e 4,7 em mulheres).
No Nordeste ocorrem mais suicídios no Ceará.
Desafios e obstáculos
Jovens e adultos jovens do sexo masculino são os que mais
se matam. Nesse grupo (entre 15 e 29 anos de idade), o
suicídio responde por 3% do total de mortes e se encontra
entre as três principais causas de morte.
Há no Brasil um estudo realizado com apoio da
Organização Mundial da Saúde, na área urbana do
município de Campinas.
Nesse estudo, a partir de listagens de domicílios
feitas pelo IBGE, 515 pessoas foram sorteadas e
entrevistadas face-a-face por pesquisadores da
Unicamp.
Verificou-se que, ao longo da vida, 17,1% das
pessoas “pensaram seriamente em por fim à
vida”, 4.8% chegaram a elaborar um plano
para tanto, e 2,8% efetivamente tentaram o
suicídio.
Desafios e obstáculos
De cada três pessoas que tentaram o suicídio, apenas uma
foi, atendida em pronto-socorro logo em seguida. (Botega e
cols., Rev. Bras. de Psiquiatria, 2005).
A assistência prestada a pessoas que tentaram o
suicídio é uma estratégia fundamental na prevenção do
suicídio, pois essas constituem um grupo de maior risco
para o suicídio.
O risco de suicídio em pacientes que já tentaram o
suicídio aproximadamente 100 vezes maior do que o
risco na população geral.
Não há uma causa única para o suicídio.
Desafios e obstáculos
No estudo de Bertolote e Fleischmann, (World Psychiatry,
2002) em 15.629 casos de suicídio, 3.2% não
apresentavam diagnóstico prévio de transtorno mental;
10.6% esquizofrenia; 11.6% transtorno de personalidade;
22.4% transtornos ligados a uso de substâncias
(dependência do álcool e de outras drogas psicoativas) e
35.8% transtorno do humor (depressão, transtorno bipolar).
A situação se agrava quando há combinações do
doenças, como depressão e alcoolismo, ou
depressão, ansiedade e agitação.
Esses dados não significam que todo o suicídio
relaciona-se a transtorno mental, e nem todos
que sofrem de transtorno mental irá se suicidar.
Mas sem dúvida é fator de risco.
Terapeutas em geral têm medo de clientes com ideação suicida.
Nem sempre o encaminhamento para o psiquiatra será suficiente
para evitar o suicídio, assim como avisar a família (que muitas
vezes já sabe).
Suicídio
Por que falar de suicídio?
Busca de nosso apoio pessoal
Jacques Lacan clientela específica
A certeza total não existe de que vamos conseguir evitar -
praticamente todo cliente terá em algum momento a
fantasia da ideação suicida como co-morbidade em
relação a outro quadro, ao passo que alguns nos
procurarão especificamente com essa queixa.
Suicídio
O sociólogo francês Émile Durkheim redigiu monografia sobre o tema,
categorizando a motivação suicida conforme três grupos:
Suicídio egoísta - conforme Durkheim, egoísmo é um estado que
revela a fraqueza dos laços entre o indivíduo e os outros na
sociedade. Se esse vínculo é fraco, terminar a vida terá pouco
impacto no resto da sociedade. A excassez de laços sociais
tornam o indivíduo dispensável, para o conjunto; pode se matar
para por fim ao sofrimento do término de um relacionamento ;
Suicídio altruísta ou filantrópico, quando a pessoa
justifica o suicídio em nome de um grande ideal, uma
motivação às vezes até mesmo religioso (kamikases,
homens-bomba); ou quando o indivíduo se vê sem
importância ou oprimido pela sociedade e prefere
cometer suicídio. Isso pode acontecer em sociedades
com poucas instituições estruturadas, bem como em
sociedades mais contemporâneas .
Suicídio anômico - anomia é um estado com fraca regulação
social entre as normas da sociedade e o indivíduo, mais
frequentemente provocadas por mudanças dramáticas nas
circunstâncias econômicas e/ou sociais. A pessoa perde
importância social. Esse tipo de suicídio acontece quando as
normas sociais e leis que governam a sociedade não
correspondem aos objetivos de vida do indivíduo. Uma vez que
o indivíduo não se identifica com as normas vigentes, o suicídio
passa a ser um caminho.
Características situacionais: sofrimento psicológico extremo e
necessidades psicológicas não atendidas;
Algumas características de pessoas
que cometem suicídio
De acordo com Shneidman:
Características conativas: propósito do suicídio é o de buscar
uma solução, o término da consciência;
Características afetivas: desamparo e desesperança, com
predominância interna de ambivalência;
Características cognitivas: constrição, redução das
habilidades;
Ambivalência
Suicídio
Apesar de elementos semelhantes, as motivações são
idiossincráticas e precisam ser avaliadas de modo individualizado.
Características relacionais : é comum a comunicação de intenção
Característica serial: consistência no suicídio de padrões de coping,
tentativas de adaptação;
Alguns mitos sobre o
suicídio
1. Conversar sobre o tema irá incentivar o cliente a assumir o ato
final;
2. Clientes que ameaçam cometer suicídio não o fazem;
3. Suicídio é um ato irracional;
4. Pessoas que cometem suicídio são insanas;
5. Suicídio é um traço hereditário;
Alguns mitos sobre o
suicídio
10. Crianças não cometem suicídio;
11. O uso de anti-depressivos protege a pessoa contra o
suicídio.
8. Pessoa com tendência suicida que mostra generosidade e
compartilha seus bens mostra sinais de recuperação;
9. O suicídio é sempre um ato impulsivo;
6. Uma vez suicida, sempre suicida;
7. O perigo passou para a pessoa que sobreviveu a uma tentativa
de suicídio;
Áreas de Avaliação
 Cliente em risco sofreu perda recente de pessoa de
referência, por meio de morte, rejeição, traição ou divórcio;
 A família do cliente se encontra desestabilizada por perda,
violência doméstica ou cliente sofreu abuso sexual, vítima
de bullying, assédio virtual;
 Cliente tem histórico de tentativas prévias;
 Cliente formulou plano específico;
Fatores de risco:
 Cliente tem um histórico familiar de suicídio;
 Cliente se mostra preocupado com aniversário de
morte de perda traumática;
Áreas de Avaliação
 Cliente mora só e não tem rede social;
 Cliente sofreu trauma recente (físico ou psicológico) - síndrome
do sobrevivente;
 Cliente tem histórico de doença crônica e tratamentos
médicos mal-sucedidos;
 Cliente está em surto psicótico;
 Cliente tem histórico de abuso de substância/álcool;
 Cliente está deprimido ou se recuperando de depressão;
 Cliente começa a fazer organização de suas coisas e
entregar/doar bens de valor;
Áreas de Avaliação
 Cliente se mostra abatido por desesperança e desamparo;
 Cliente apresenta depressão com hostilidade, desejos de
vingança.
 Cliente mostra labilidade emocional intensa, bem como
inconsistência nos hábitos (comer/dormir/trabalho);
Desesperança
Partir da teoria para a
prática
 Deixe claro para seu cliente que você está preocupado com ele e
escute atentamente como a pessoa responde a seu compartilhar;
 Faça perguntas diretas: "você tem pensado em terminar com
sua vida?" Se afirmativo, "tem algum plano em mente?"
 Confie em sua suspeita que a pessoa pode ser autodestrutiva,
mesmo se ela for muito jovem;
 Não tenha uma reação de choque ou pânico. Encare a
confissão como um sinal de confiança em sua capacidade
de suportar a informação. Não entre no debate do
certo/errado do suicídio e não prometa o sigilo dessa
informação;
 Não deixar a pessoa sozinha, caso tenha a impressão
de que o suicídio é iminente;
Partir da teoria para a
prática
 Esclareça que essa crise tende a ser passageira e que você
deseja atravessar esse caminho difícil com a pessoa, que se
sente honrado por ter sido escolhido para juntos vencerem
esse desafio.
 Esclareça para a pessoa que você não pode deixá-la desse jeito e
peça para que ela escolha (para ter um senso de controle e de
participação) alguém para você compartilhar esse conteúdo,
preferencialmente um membro da família dela.
Algumas restrições
Evite críticas às escolhas do cliente;
Evite lições de moral ou pregação religiosa;
Evite acreditar em relatos do cliente de que a crise passou;
Evite os debates sobre prós e contras;
Não desafie o cliente a se matar, para conseguir um efeito
contrário;
Não negue as ideias suicidas do cliente;
Algumas restrições
Evite interpretações e confrontos com o cliente em fase aguda da
crise;
Evite deixar o cliente sozinho, sem ser observado e desconectado;
Não reaja de forma brusca, com pânico, aprenda a se conter
(observe a própria respiração e a tensão muscular);
Não seja passivo;
Não faça pacto de manter o plano suicida do cliente um
segredo;
Não compare o comportamento do cliente com o de
outros clientes ou de pessoas que se mataram;
Intervenções a serem
negociadas
 Estabelecer um contrato (escrito) de não-suicídio durante o
tratamento - "comprometo-me a não me matar até a próxima
consulta";
 Destacar ambivalência da motivação, já que cliente procurou ajuda;
 Esclarecer o quanto a motivação do cliente tem sentido, mas que
a morte pode ser parcial;
 Estabelecer canal de contato extra consulta ou flexibilizar
frequência das consultas;
 Estabelecer apoio extra consulta (acompanhamento
medicamentoso com psiquiatra), identificação de pessoa
(consultor ad hoc) que pode servir como um braço
intermediário entre terapeuta e cliente (membro da família
ou amigo de confiança);
Intervenções a serem
negociadas
 Perspectiva de transtorno dissociativo - procurar identificação de
parte homicida no sistema de partes do ego;
 Estabelecer vigilância para prevenção do suicídio (não deixar
cliente dormir sozinho; remover de casa possíveis fonte de risco -
armas de fogo, cordas, venenos);
 Exercícios guiados de visualização, relaxamento e
meditação, para aumento de sensação de controle,
empoderamento.
Intervenções a serem
negociadas
Há terapeutas especializados em luto. Procure mais informação sobre
eles ou sobre a própria especialização no tema, caso seja de seu
interesse profissional.
Quando o suicídio não é evitado ou terapeuta é
procurado por membros da família de alguém que
suicidou.
Alguns pontos a serem observados:
• Acolher o compartilhar dos membros da família, sem
julgamento do que deveria ter sido feito ou não;
• Identificar qual o risco de letalidade para os familiares
sobreviventes
• Propiciar a elaboração de rituais que permitam melhor
fechamento da vivência trágica - escrever cartas,
acender velas, o que for mais compatível com a
(des)crença dos familiares.
Intervenções a serem
negociadas
Quando o suicídio não é evitado ou terapeuta é
procurado por membros da família de alguém que
suicidou.
• Em casos de atendimento familiar, por vezes pode ser conveniente
deixar uma cadeira vazia, para que os demais possam :. ventilar as
emoções (culpa, raiva, ressentimento) pelo ocorrido; tentar uma
construção de sentido, um porquê que explique o que houve;
finalizações e despedidas; planos para a vida que continua, apesar
do suicídio.
• Identificar o que você terapeuta precisa para prosseguir - há
outros clientes que precisam de seu apoio. Não é possível
garantir que sejamos perfeitos. Vamos tentar garantir que
sejamos humanos.
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Prevenção do suicídio: desafios e estratégias para reduzir esse problema de saúde pública

  • 1.
  • 3. A prevenção adequada requer um envolvimento maior de vários setores sociais, incluindo áreas da saúde, educação, polícia, justiça, religião, leis, política e mídia. Desafios e obstáculos Em nível mundial, a prevenção do suicídio não tem recebido a devida atenção, devido a falta de consciência sobre o quanto esse é um problema disseminado em todas as faixas etárias e sociais de nossas comunidades, bem como um tabu sobre o qual se evita conversar de modo mais aberto. Apenas poucos países incluem prevenção do suicídio entre suas prioridades. Várias mortes por suicídio não recebem essa qualificação, o que prejudica o estudo epidemiológico do fenômeno.
  • 4. Em 2000, na Lituânia, estima-se que 42 em cada 100 mil pessoas cometeram suicídio. Desafios e obstáculos A Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (IASP) organiza em 10 de setembro o dia mundial para prevenção do suicídio (World Suicide Prevention Day - WSPD), com o propósito de promover conscientização global de que o suicídio pode ser evitado.Recursos adicionais podem ser encontrados no site da OMS http://www.who.int/mental_health/resources/preventingsuici de/en/ O maior problema parece ser na região do Báltico e nas antigas repúblicas soviéticas. Na Estônia, a incidência foi de 40 por 100 mil e na Rússia, 38 por 100 mil.
  • 5. A região com menor incidência de suicídios é a América Latina. Segundo dados da OMS a incidência de suicídios no Brasil, em 1995, foi de 6,6 por 100 mil entre homens e 1,8 em cada 100 mil no caso das mulheres. Há poucos dados confiáveis da África. Desafios e obstáculos Os altos índices de alcoolismo contribuem para explicar o número de suicídios no Leste Europeu. Na Lituânia, a incidência de suicídios entre homens foi de mais de 80 por 100 mil. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria http://abp.org.br/2011/comunidade/, no Brasil ocorreram 8639 suicídios registrados em 2006, o que corresponde a um suicídio por hora.
  • 6.
  • 7. Em 2005 foram 10 suicídios para cada 100 mil habitantes (17 em homens e 3 em mulheres). Desafios e obstáculos A maior incidência ocorre no Rio Grande do Sul. Entre a população indígena no Mato Grosso do Sul há elevado índice de suicídios também, com média de 8,6 (12,4 em homens e 4,7 em mulheres). No Nordeste ocorrem mais suicídios no Ceará.
  • 8. Desafios e obstáculos Jovens e adultos jovens do sexo masculino são os que mais se matam. Nesse grupo (entre 15 e 29 anos de idade), o suicídio responde por 3% do total de mortes e se encontra entre as três principais causas de morte. Há no Brasil um estudo realizado com apoio da Organização Mundial da Saúde, na área urbana do município de Campinas. Nesse estudo, a partir de listagens de domicílios feitas pelo IBGE, 515 pessoas foram sorteadas e entrevistadas face-a-face por pesquisadores da Unicamp. Verificou-se que, ao longo da vida, 17,1% das pessoas “pensaram seriamente em por fim à vida”, 4.8% chegaram a elaborar um plano para tanto, e 2,8% efetivamente tentaram o suicídio.
  • 9. Desafios e obstáculos De cada três pessoas que tentaram o suicídio, apenas uma foi, atendida em pronto-socorro logo em seguida. (Botega e cols., Rev. Bras. de Psiquiatria, 2005). A assistência prestada a pessoas que tentaram o suicídio é uma estratégia fundamental na prevenção do suicídio, pois essas constituem um grupo de maior risco para o suicídio. O risco de suicídio em pacientes que já tentaram o suicídio aproximadamente 100 vezes maior do que o risco na população geral. Não há uma causa única para o suicídio.
  • 10. Desafios e obstáculos No estudo de Bertolote e Fleischmann, (World Psychiatry, 2002) em 15.629 casos de suicídio, 3.2% não apresentavam diagnóstico prévio de transtorno mental; 10.6% esquizofrenia; 11.6% transtorno de personalidade; 22.4% transtornos ligados a uso de substâncias (dependência do álcool e de outras drogas psicoativas) e 35.8% transtorno do humor (depressão, transtorno bipolar). A situação se agrava quando há combinações do doenças, como depressão e alcoolismo, ou depressão, ansiedade e agitação. Esses dados não significam que todo o suicídio relaciona-se a transtorno mental, e nem todos que sofrem de transtorno mental irá se suicidar. Mas sem dúvida é fator de risco.
  • 11.
  • 12. Terapeutas em geral têm medo de clientes com ideação suicida. Nem sempre o encaminhamento para o psiquiatra será suficiente para evitar o suicídio, assim como avisar a família (que muitas vezes já sabe). Suicídio Por que falar de suicídio? Busca de nosso apoio pessoal Jacques Lacan clientela específica A certeza total não existe de que vamos conseguir evitar - praticamente todo cliente terá em algum momento a fantasia da ideação suicida como co-morbidade em relação a outro quadro, ao passo que alguns nos procurarão especificamente com essa queixa.
  • 13. Suicídio O sociólogo francês Émile Durkheim redigiu monografia sobre o tema, categorizando a motivação suicida conforme três grupos: Suicídio egoísta - conforme Durkheim, egoísmo é um estado que revela a fraqueza dos laços entre o indivíduo e os outros na sociedade. Se esse vínculo é fraco, terminar a vida terá pouco impacto no resto da sociedade. A excassez de laços sociais tornam o indivíduo dispensável, para o conjunto; pode se matar para por fim ao sofrimento do término de um relacionamento ; Suicídio altruísta ou filantrópico, quando a pessoa justifica o suicídio em nome de um grande ideal, uma motivação às vezes até mesmo religioso (kamikases, homens-bomba); ou quando o indivíduo se vê sem importância ou oprimido pela sociedade e prefere cometer suicídio. Isso pode acontecer em sociedades com poucas instituições estruturadas, bem como em sociedades mais contemporâneas .
  • 14. Suicídio anômico - anomia é um estado com fraca regulação social entre as normas da sociedade e o indivíduo, mais frequentemente provocadas por mudanças dramáticas nas circunstâncias econômicas e/ou sociais. A pessoa perde importância social. Esse tipo de suicídio acontece quando as normas sociais e leis que governam a sociedade não correspondem aos objetivos de vida do indivíduo. Uma vez que o indivíduo não se identifica com as normas vigentes, o suicídio passa a ser um caminho.
  • 15. Características situacionais: sofrimento psicológico extremo e necessidades psicológicas não atendidas; Algumas características de pessoas que cometem suicídio De acordo com Shneidman: Características conativas: propósito do suicídio é o de buscar uma solução, o término da consciência; Características afetivas: desamparo e desesperança, com predominância interna de ambivalência; Características cognitivas: constrição, redução das habilidades;
  • 17. Suicídio Apesar de elementos semelhantes, as motivações são idiossincráticas e precisam ser avaliadas de modo individualizado. Características relacionais : é comum a comunicação de intenção Característica serial: consistência no suicídio de padrões de coping, tentativas de adaptação;
  • 18. Alguns mitos sobre o suicídio 1. Conversar sobre o tema irá incentivar o cliente a assumir o ato final; 2. Clientes que ameaçam cometer suicídio não o fazem; 3. Suicídio é um ato irracional; 4. Pessoas que cometem suicídio são insanas; 5. Suicídio é um traço hereditário;
  • 19. Alguns mitos sobre o suicídio 10. Crianças não cometem suicídio; 11. O uso de anti-depressivos protege a pessoa contra o suicídio. 8. Pessoa com tendência suicida que mostra generosidade e compartilha seus bens mostra sinais de recuperação; 9. O suicídio é sempre um ato impulsivo; 6. Uma vez suicida, sempre suicida; 7. O perigo passou para a pessoa que sobreviveu a uma tentativa de suicídio;
  • 20. Áreas de Avaliação  Cliente em risco sofreu perda recente de pessoa de referência, por meio de morte, rejeição, traição ou divórcio;  A família do cliente se encontra desestabilizada por perda, violência doméstica ou cliente sofreu abuso sexual, vítima de bullying, assédio virtual;  Cliente tem histórico de tentativas prévias;  Cliente formulou plano específico; Fatores de risco:  Cliente tem um histórico familiar de suicídio;  Cliente se mostra preocupado com aniversário de morte de perda traumática;
  • 21. Áreas de Avaliação  Cliente mora só e não tem rede social;  Cliente sofreu trauma recente (físico ou psicológico) - síndrome do sobrevivente;  Cliente tem histórico de doença crônica e tratamentos médicos mal-sucedidos;  Cliente está em surto psicótico;  Cliente tem histórico de abuso de substância/álcool;  Cliente está deprimido ou se recuperando de depressão;  Cliente começa a fazer organização de suas coisas e entregar/doar bens de valor;
  • 22. Áreas de Avaliação  Cliente se mostra abatido por desesperança e desamparo;  Cliente apresenta depressão com hostilidade, desejos de vingança.  Cliente mostra labilidade emocional intensa, bem como inconsistência nos hábitos (comer/dormir/trabalho);
  • 24. Partir da teoria para a prática  Deixe claro para seu cliente que você está preocupado com ele e escute atentamente como a pessoa responde a seu compartilhar;  Faça perguntas diretas: "você tem pensado em terminar com sua vida?" Se afirmativo, "tem algum plano em mente?"  Confie em sua suspeita que a pessoa pode ser autodestrutiva, mesmo se ela for muito jovem;  Não tenha uma reação de choque ou pânico. Encare a confissão como um sinal de confiança em sua capacidade de suportar a informação. Não entre no debate do certo/errado do suicídio e não prometa o sigilo dessa informação;  Não deixar a pessoa sozinha, caso tenha a impressão de que o suicídio é iminente;
  • 25. Partir da teoria para a prática  Esclareça que essa crise tende a ser passageira e que você deseja atravessar esse caminho difícil com a pessoa, que se sente honrado por ter sido escolhido para juntos vencerem esse desafio.  Esclareça para a pessoa que você não pode deixá-la desse jeito e peça para que ela escolha (para ter um senso de controle e de participação) alguém para você compartilhar esse conteúdo, preferencialmente um membro da família dela.
  • 26. Algumas restrições Evite críticas às escolhas do cliente; Evite lições de moral ou pregação religiosa; Evite acreditar em relatos do cliente de que a crise passou; Evite os debates sobre prós e contras; Não desafie o cliente a se matar, para conseguir um efeito contrário; Não negue as ideias suicidas do cliente;
  • 27. Algumas restrições Evite interpretações e confrontos com o cliente em fase aguda da crise; Evite deixar o cliente sozinho, sem ser observado e desconectado; Não reaja de forma brusca, com pânico, aprenda a se conter (observe a própria respiração e a tensão muscular); Não seja passivo; Não faça pacto de manter o plano suicida do cliente um segredo; Não compare o comportamento do cliente com o de outros clientes ou de pessoas que se mataram;
  • 28. Intervenções a serem negociadas  Estabelecer um contrato (escrito) de não-suicídio durante o tratamento - "comprometo-me a não me matar até a próxima consulta";  Destacar ambivalência da motivação, já que cliente procurou ajuda;  Esclarecer o quanto a motivação do cliente tem sentido, mas que a morte pode ser parcial;  Estabelecer canal de contato extra consulta ou flexibilizar frequência das consultas;  Estabelecer apoio extra consulta (acompanhamento medicamentoso com psiquiatra), identificação de pessoa (consultor ad hoc) que pode servir como um braço intermediário entre terapeuta e cliente (membro da família ou amigo de confiança);
  • 29.
  • 30. Intervenções a serem negociadas  Perspectiva de transtorno dissociativo - procurar identificação de parte homicida no sistema de partes do ego;  Estabelecer vigilância para prevenção do suicídio (não deixar cliente dormir sozinho; remover de casa possíveis fonte de risco - armas de fogo, cordas, venenos);  Exercícios guiados de visualização, relaxamento e meditação, para aumento de sensação de controle, empoderamento.
  • 31. Intervenções a serem negociadas Há terapeutas especializados em luto. Procure mais informação sobre eles ou sobre a própria especialização no tema, caso seja de seu interesse profissional. Quando o suicídio não é evitado ou terapeuta é procurado por membros da família de alguém que suicidou. Alguns pontos a serem observados: • Acolher o compartilhar dos membros da família, sem julgamento do que deveria ter sido feito ou não; • Identificar qual o risco de letalidade para os familiares sobreviventes • Propiciar a elaboração de rituais que permitam melhor fechamento da vivência trágica - escrever cartas, acender velas, o que for mais compatível com a (des)crença dos familiares.
  • 32. Intervenções a serem negociadas Quando o suicídio não é evitado ou terapeuta é procurado por membros da família de alguém que suicidou. • Em casos de atendimento familiar, por vezes pode ser conveniente deixar uma cadeira vazia, para que os demais possam :. ventilar as emoções (culpa, raiva, ressentimento) pelo ocorrido; tentar uma construção de sentido, um porquê que explique o que houve; finalizações e despedidas; planos para a vida que continua, apesar do suicídio. • Identificar o que você terapeuta precisa para prosseguir - há outros clientes que precisam de seu apoio. Não é possível garantir que sejamos perfeitos. Vamos tentar garantir que sejamos humanos.

Notes de l'éditeur

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  2. To edit slides go to View -> Slide Master.
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