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LITERATURA INFANTO – JUVENIL
CATÁLOGO DE LIVROS SOBRE
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO
DE HISTÓRIA E CULTURAAFRO-
BRASILEIRA E AFRICANA
Julho - 2016
CADERNOS DIDÁTICOS PET HISTÓRIA UFCG
Ano III - Vol. I – Nº 1 – jan/jul. 2016 - ISSN 2358-4971
2
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFCG
C122
Cadernos didáticos PET história UFCG *recurso eletrônico+ /
Regina Coelli Gomes Nascimento (organizadora). ─ Campina
Grande: EDUFCG, 2016-.v. I: il. color.
Modo de Acesso: < http://modulosdidaticos.blogspot.com.br>.
ISSN: 2358-4971
I
1. História - Universidade. 2. Ensino. 3. Pesquisa e Extensão. I. Nascimen-
to, Regina Coelli Gomes. II. Título.
CDU 378.4(091)
3
Organização:
Contato:
Av. Aprígio Veloso, 882 - Bodocongó -
-58109-970- Campina Grande – PB .
Edifício do Centro de Humanidades sala 503
E-mail: pethistoriaufcg@gmail.com
Facebook: Espaço PET História UFCG
Tutora
Regina Coelli G. Nascimento
Petianos(a)s
Aldrey Ribeiro de Brito
Ana Carolina Monteiro Paiva
Ayrton Adilson Barbosa F. da Silva Alves
Jean Lucas Marinho Cavalcanti
Jhon Lennon de Jesus Ferreira
José Adriano de Oliveira Barbosa
Karl Marx Henrique de Oliveira
Kézia Jaiane Porfírio da Silva
Larissa Albuquerque M. Almeida
Lorrane Rangel Agra Lopes
Lucas Tadeu Borges Viana
Paulo Montini de A. Souza Júnior
Roberta dos Santos Araújo
Valber Nunes da Silva Mendes
Viviane Carneiro de Oliveira
Wendna Mayse Amorim Chaves
4
SUMÁRIO
1. Apresentação.......................................................................................................05
2. A Escrava Isaura - Bernardo Guimarães.............................................................06
3. O Cortiço - Aluísio Azevedo ........................................... ..................................07
4. A História do Rei Galanga - Geranilde Costa.....................................................08
5. Mayombe - Pepetela ..........................................................................................09
6. Os Escravos - Castro Alves ...............................................................................10
7. Quarto de despejo: Diário de uma favelada - Carolina Maria de Jesus..............11
8. Princesa Arabela, Mimada que só ela! - Mylo Freeman ....................................12
9. Meninas Negras - Madu Costa............................................................................13
10. As Tranças de Bintou - Sylviane A. Diouf .........................................................14
11. Minha Família é Colorida - Georgina Martins..................................................15
12. O Filho do Vento - Rogério Andrade Barbosa ...................................................16
13. Que Cor é a Minha Cor? - Martha Rodrigues....................................................17
14. Os Orixás Sob O Céu do Brasil - Marion Villas Boas .......................................18
15. O Cabelo de Lelê - Valéria Belém......................................................................19
16. Lendas Africana dos Orixás- Pierre Fatumbi Verger .........................................20
17. Meus Contos Africanos - Nelson Mandela........................................................21
18. Seis Pequenos contos africanos sobre a criação do mundo e do homem - Raul Lo-
dy ........................................................................................................................22
19. Luana A Menina que Conheceu o Brasil Neném - Aroldo Macêdo Oswaldo Faustino e
Arthur Garcia........................................................................................................23
20. Terra Sonâmbula - Mia Couto .............................................................................24
21. A Cor da Ternura - Geni Guimarães.....................................................................25
22. Histórias africanas para contar e recontar - Rogério Andrade Barbosa................26
23. Princesas africanas - Revista de (in)formação para agentes de leitura.................27
24. E se Obama fosse africano? - Mia Couto ...........................................................28
25. Contos do nascer da terra - Mia Couto ................................................................29
26. A menina sem palavra - Mia Couto......................................................................30
27. Capitães da Areia - Jorge Amado.........................................................................31
28. Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado........................................32
29. O Casamento da Princesa - Celso Sisto ..............................................................33
30. O Pecado - Lima Barreto .....................................................................................34
31. Pai Contra Mãe - Machado de Assis.....................................................................35
32. Omo-Oba-Histórias de Princesas - Kiusam de Oliveira.......................................36
33. Histórias da Preta - Heloísa Pires Lima................................................................37
34. Bruna e a Galinha D’angola - Gercilga de Almeida ...........................................38
35. Obax - André Neves............................................................................................39
36. Minha Mãe é Negra Sim - Patrícia Santana.........................................................40
37. A Cor da Vida - Semíramis Paterno.....................................................................41
38. Ifá, o Advinho - Reginaldo Prandi......................................................................42
39. O Mundo se despedaça - Chinua Achebe.............................................................43
40. Negrinha – Monteiro Lobato................................................................................44
41. Irmão Negro – Walcyr Carrasco ..........................................................................45
42. Um defeito de Cor—Ana Maria Gonçalves........................................................ 46
43. Jubiabá - Jorge Amado.........................................................................................47
44. Hq Zumbi dos Palmares - Clóvis Moura.............................................................48
45. A Varanda de Fragipani - Mia Couto..................................................................49
46. Último Soneto - João da Cruz e Sousa................................................................50
47. Referências .........................................................................................................51
5
APRESENTAÇÃO
O Programa de Educação Tutorial do Curso de História da Universidade Federal de
Campina Grande (UFCG) foi aprovado pela Secretaria de Ensino Superior (SESu), unidade
do Ministério da Educação (MEC), no ano de 2009. A proposta do grupo está direcionada
para aperfeiçoar a formação científico-acadêmica de estudantes do Curso de História do
Centro de Humanidades da UFCG. Sua construção se dá a partir do desenvolvimento articu-
lado de atividades de ensino, pesquisa e extensão, referendadas nos princípios formativos
que embasam o projeto pedagógico do curso, através da relação teoria e prática, tanto em
seu processo de produção quanto de difusão do saber histórico.
A proposta para elaboração deste catálogo de livros de ―Literatura infanto-juvenil‖
surgiu a partir da realização de oficinas nas escolas de educação básica, ao percebermos a
carência de informações sobre questões que dizem respeito ao trabalho em sala de aula para
discussão das relações étnico-raciais, ensino de história e cultura afro-brasileira e africana a
partir da literatura. Com essa preocupação, definimos o seguinte percurso metodológico: 1)
pesquisa e leitura da bibliografia relacionada ao tema; 2) seleção e catalogação dos livros; 3)
Elaboração do catálogo para consulta pública; 4) utilização nas atividades de extensão do
grupo nas escolas públicas.
Outro aspecto que nos impulsionou para realização desta investigação é por enten-
dermos a necessidade de sintonizarmos com as novas tendências voltadas para uma educa-
ção plural e inclusiva. Assim, embasados no Plano Nacional de Implementação das Diretri-
zes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2013), buscamos vivenciar experiências pe-
dagógicas no PET História da UFCG que contribuam para a construção da cidadania numa
sociedade multiétnica e multicultural.
Ao final foram catalogados 45 títulos, cuja temática inclui livros sobre nossa Historia
e dos países africanos, voltados para o cotidiano, preconceitos, desigualdades, lutas, religião,
costumes, etc. A produção deste catálogo para o grupo se configura como um espaço para
reflexão acerca das mudanças que o ensino está passando na contemporaneidade, além de
estreitarmos os laços com a educação básica, buscando o aperfeiçoamento no desempenho
dos participantes e o contato com metodologias que contribuam para a melhoria da qualida-
de da pesquisa, escrita e ensino de História.
Regina Coelli Gomes Nascimento
6
A ESCRAVA ISAURA
BERNARDO GUIMARÃES
Resumo:
O livro Escrava Isaura escrito por Bernardo Guimarães, conta a história de uma escra-
va mestiça em busca de sua liberdade. Ela sendo de pele branca tem uma promessa da sua
matriarca que após sua morte seria liberta, porém isto não ocorreu, tornando-se propriedade
de Leôncio, um homem sem caráter que se interessa por ela, apesar de já ser casado.
O pai de Isaura, um homem livre chamado Miguel, busca então libertar sua filha de
qualquer modo. Reúne uma quantia que foi pedida pelo pai de Leôncio para libertá-la, no
entanto, Leôncio consegue um jeito de não vendê-la alegando luto pela morte de seu pai.
Eles decidem então fugir para o Nordeste, se instalam em Recife e adotam novos so-
brenomes. Isaura a partir daí se apaixona por Álvaro, ele fica sabendo da sua condição de
escrava, mas mesmo assim ele a defende e escolhe continuar com a amada.
Referência: <http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/a-escrava-
isaura.html >
Disponível em:<http://docente.ifrn.edu.br/paulomartins/livros-classicos-de-literatura/a-
escrava-isaura-de-bernardo-guimaraes-pdf/view> Acesso em: 15 de julho de 2016
7
O CORTIÇO
ALUÍSIO AZEVEDO
Resumo:
O livro ―O cortiço‖ (1890) escrito por Aluísio Azevedo, narra a história do comercian-
te João Romão que ascende socialmente, principalmente através de um cortiço, do qual é o
dono, próximo ao sobrado do comendador Miranda. A rivalidade entre estes dois começa a
partir do momento em que cresce o número de casinhas nos cortiços, alugadas, em sua gran-
de maioria, por trabalhadores pobres que tinham emprego em uma pedreira perto das sim-
ples habitações. Tais trabalhadores também fazem compras na Venda de João Romão, isso
faz com que ele enriqueça rapidamente, e com a intenção de se tornar rico, Romão explora
qualquer pessoa, principalmente os pobres que em sua maioria eram negros, como o fez com
a escrava fugida de nome Bertoleza que o ajuda no trabalho pesado em troca de uma alforria
forjada.
Referências:
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/cortico-resumo-obra-aluisio-azevedo-
700291.shtml
http:/ < /www.mundovestibular.com.br/articles/370/1/O-CORTICO---Aluisio-de-Azevedo--
Resumo/Paacutegina1.html >
Disponível em:<http://educarparacrescer.abril.com.br/livros-vestibular/download/
cortico.pdf> Acesso em: 14 julho de 2016
8
A HISTÓRIA DO REI GALANGA
GERANILDE COSTA
Resumo:
O livro trata da História do Rei Galanga, conhecido como Chico Rei, um rei africano
que teve seu reinado invadido pelos portugueses e fora trazido com sua família e outras pes-
soas de seu grupo para o Brasil na condição de escravos. Além de contar a história do rei
Galanga, o livro busca desmistificar a idéia da África como um continente sem história ante-
rior à invasão portuguesa e a oportunidade de apresentar, por meio da existência dos Orixás
junto ao Candomblé e a Umbanda, alguns princípios da cosmovisão africana, sendo portanto
uma das referências do livro e seu caráter inédito com relação as demais publicações sobre
Chico Rei.
Referências:
http://pretassimoa.wordpress.com/2014/11/25/12-livros-infantis-para-trabalhar-relacoes-
raciais-na-escola/
Disponível em:<https://reigalanga.wordpress.com/> acesso em 13 de Julho de 2016
9
Resumo:
Publicado originalmente em 1980, 'Mayombe' foi escrito durante a participação de Ar-
thur Carlos Maurício Pestana dos Santos (1941-), sobre o pseudônimo Pepetela, na guerra de
libertação de Angola, que ocorreu entre os anos 1961 a 1974, retratando o cotidiano dos
guerrilheiros do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) em luta contra as
tropas portuguesas. O romance se passa na própria floresta de Mayombe e entre os guerri-
lheiros, o que tem mais destaque é o comandante da guerrilha Sem Medo, mas o livro tam-
bém apresenta as motivações de outros guerrilheiros todos tratados pelo seu codinome. O
com poucos momentos de ação, o livro tem como foco principal a relação de isolamento dos
guerrilheiros com o mundo e com a própria floresta de Mayombe, brigas com a parte admi-
nistrativa do MPLA e com outras frente que também lutavam pela independência de Angola,
conflitos que mesmo após da independência vão desestabilizar o País.
Adaptado de:
<http://geral.leya.com.br/pt/romance/mayombe/> Acesso em 14 de Julho de 2016
<https://www.youtube.com/watch?v=w6-D8rLRoLg> Acesso em 17 de Julho de 2016
Disponível em:
<http://www.baixelivros.biz/baixar-livro-mayombe-pepetela-pdf-epub-mobi/> Acesso em
14 de Julho de 2016
MAYOMBE - PEPETELA
10
OS ESCRAVOS
CASTRO ALVES
Resumo:
(Os escravos — Castro Alves). “Lá na úmida senzala/ Sentado na estreita sala/ Junto
ao braseiro, no chão/ Entoa o escravo o seu canto/E ao cantar correm-lhe em pranto/ Sauda-
des do seu torrão‖ (A canção do africano, 1863). Este trecho faz parte de um dos poemas
presentes no livro Os escravos, lançado em 1883. A temática central do livro é narrar, atra-
vés de versos, a situação dos escravos no Brasil. A difícil trajetória de vinda para o continen-
te americano (O navio negreiro), as vozes que ecoavam diante da injustiça social vivenciada
pelos africanos (Vozes, d’África). Os versos percorrem por diversas situações que expu-
nham as más condições de vida em que os negros se encontravam no Brasil na segunda me-
tade do século XIX.
Referência: ALVES, Castro. Os escravos. Porto Alegre: L&PM Editores, 2013, 144p.
Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jp000009.pdf > Aces-
so: 13 de Julho de 2016.
11
QUARTO DE DESPEJO: DIÁRIO DE UMA FAVELADA -
CAROLINA MARIA DE JESUS
Resumo:
O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus (1914-1977) deu origem à este
livro, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas con-
tundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu,
viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três
filhos. Sendo uma representação da favela a um quarto de despejo, ou seja, um lugar para
guardar coisas indesejáveis para a visita, Carolina de Jesus escreve sobre a sua luta como
catadora de papel de onde tirava seu sustento, sua leitura e a sua luta para combater o pre-
conceito da sociedade que tinha nojo de sua presença. O livro ganhou grande destaque no
cenário mundial sendo traduzido para mais de 12 línguas, mostrando a desigualdade social
do Brasil.
Adaptado de: <http://www.aticascipione.com.br/produto/quarto-de-despejo-diario-de-uma-
favelada-268> Acesso em 15 de Julho de 2016.
<https://www.olimpiadadehistoria.com.br/8-olimpiada/fases/index/54/35> Acesso em 15
Julho de 2016.
Disponível em: <https://www.dropbox.com/sh/e67jbpvtzxv3azi/
AABpolBjwhfawXw8LbXG8Koaa?dl=0#> Acesso em 15 de Julho de 2016
12
PRINCESA ARABELA, MIMADA QUE SÓ ELA!
MYLO FREEMAN
Resumo:
Arabela é uma princesa que mora em um reino com seus pais, o rei e a rainha, que tu-
do fazem para atender seus caprichos. É chegado o dia de seu aniversário, e o rei e a rainha
perguntam o que Arabela deseja de presente. Arabela pede um elefante, pois já possui de
tudo menos um elefante. Mal sabe ela que o seu pedido especial ensinará uma lição: Arabela
não é a única a ter um desejo, neste mundo todos nós temos desejos e sonhos, reafirmando a
importância de respeitar um ao outro. Assim, a história aborda uma discussão sobre o exces-
so de consumismo, egoísmo e respeito, valorizando a cultura africana através da escolha dos
personagens.
Referência
FREEMAN, Mylo. Princesa Arabela, mimada que só ela!. Col. Giramundo. Texto e ilus-
trações: Mylo Freeman. Tradução: Ruth Salles. São Paulo: Ática, 2008. ISBN:
9788508115143
Disponível em: <https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/princesa-arabela-
mimada-que-sc3b3-ela.pdf> Acesso em: 15 de julho de 2016
13
MENINAS NEGRAS
MADU COSTA
Resumo:
A narrativa de Madu Costa é leve e direcionada para o público infantil. O enredo retra-
ta a história de três meninas negras chamadas Mariana, Dandara e Luanda. Mariana sonha
com a liberdade, gosta de seu nome e de sua cor. Dandara é uma menina esperta, seu sonho é
ter um bicho de estimação como uma girafa ou leão. Luanda ama dançar, principalmente
quando escuta sua professora falar sobre a cultura africana. Essas três meninas tem em co-
mum a imaginação, observando o mundo inspiradas pela Mãe-África, buscando forças para
seguir com alegria nos olhos e nunca desistirem de seus sonhos. Dessa forma, o livro contri-
bui para a discussão sobre os diálogos entre os dois continentes, que tanto têm em comum.
Referência
COSTA, Madu. Meninas Negras. Ilustrador: Rubem Filho. 2ª ed. São Paulo: MAZZA EDI-
ÇÕES, 2011. ISBN: 8571605181
Disponível em: <https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/meninas-negras.pdf>
Acesso em: 15 de julho de 2016
14
AS TRANÇAS DE BINTOU
SYLVIANE A. DIOUF
Resumo:
O livro narra a história da menina Bintou, que sonha em usar longas tranças, porém
seu cabelo é curto e crespo. Bintou acha seu cabelo bobo e sem graça. Assim, ela nos apre-
senta todas as mulheres africanas do seu convívio, ressaltando as diferentes belezas que en-
contra nelas. São mulheres de diferentes idades, como sua irmã, Fatou, que usa tranças com
miçangas. Sua avó, Soukeye, com o bonito vestido azul e sabedoria. Bintou admira todas e
sonha em ser como elas no futuro, pois são mulheres respeitadas na sua comunidade. Assim,
Bintou fala sobre rituais de nascimento, festas, refeições destacando a riqueza cultural afri-
cana, ao mesmo tempo que enfrenta seus dilemas de uma menina em crescimento. De lin-
guagem leve, esta literatura suscita discussões sobre identidade afro, beleza, crescimento,
questões pertinentes na atualidade.
Referência
DIOUF, Sylviane A. As tranças de Bintou. Ilustração: Shane W. Evans. Tradução: Charles
Cosac. ISBN: 978-85-7503-300-5 Cosac Naify, 2004.
Disponível em: <https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/as-tranc3a7as-de-
bintou.pdf> Acesso em: 15 de julho de 2016
15
MINHA FAMÍLIA É COLORIDA
GEORGINA MARTINS
Resumo:
Ângelo é um menino que começa a se questionar o porquê de as pessoas da sua família
serem tão diferentes umas das outras. Uns têm cabelos que balançam e outros que não balan-
çam, uns têm pele e olhos claros, outros escuros. Com tantas dúvidas diante de tantas dife-
renças, Ângelo se inquieta. Sua mãe então começa a contar a história de sua família.. A uni-
ão dos seus antepassados, homens e mulheres de diferentes características, que foram dando
a vida a outras pessoas de características distintas. A história contribui para refletir sobre a
questão da educação para a diferença, visto que, assim como a família do menino, o mundo
está repleto de diversidades. O livro é de Georgina Martins e as ilustrações de Maria Eugê-
nia.
Referência:
MARTINS, Georgina. Minha família é colorida. [ Ilustrações de Maria Eugênia]. SM edi-
tora. 2ª Edição. Rio de Janeiro, 2015.
Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/minha-famc3adlia-c3a9
-colorida.pdf >. Acesso em: 17 jul. 2016.
16
O FILHO DO VENTO
ROGÉRIO ANDRADE BARBOSA
Resumo:
O livro de Rogério Andrade Barbosa, com ilustrações de Graça Lima conta a história
do filho do vento, chamado FUUUUUUU SHUIIIII. A história é baseada em uma lenda afri-
cana, que como tantas outras faz parte da tradição oral de comunidades do continente. O
menino Katati, certo dia, encontra-se com o filho do vento e passa a brincar com ele, jogan-
do bola e correndo pelos desertos e montanhas. Até que um dia, ao pronunciar o nome do
filho do vento, algo muito forte acontece. A história retrata a relação dos homens com a na-
tureza a partir da tradição africana. Através desta narrativa o leitor encontrará uma represen-
tação de um elemento da natureza, o vento, sob a perspectiva de uma lenda. Nesta, o vento
ganha uma personalidade, a de um menino que quer brincar, mas que em um dado momento
pode se descontrolar e causar tragédias.
Referência:
BARBOSA, Rogério Andrade. O filho do vento. [ilustrações de Graça Lima]. São Paulo:
DCL, 2001.
Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/o-filho-do-vento.pdf> >
Acesso em: 17 jul. 2016.
17
QUE COR É A MINHA COR?
MARTHA RODRIGUES
Resumo:
Trata-se de um livro que apresenta de maneira simples e agradável a história da mistu-
ra das diversas raças e suas culturas ao longo da formação do povo brasileiro. A historinha é
narrada a partir da fala de uma menina negra, que vai comparando a cor da sua pele as cores
das coisas que estão a sua volta: as folhas da amendoeira de outono, as pintas da jaguatirica,
a madeira da cama, o café. Ao longo da narrativa, a autora faz menções aos povos que vie-
ram para o Brasil em diferentes contextos históricos, como os portugueses, franceses, holan-
deses, africanos, italianos, etc. Ela faz isso ao mesmo tempo que busca atribuir a cada um
destes uma importância, se afastando da ideia de que exista um que possua maior ou menor
valor com relação aos demais. O livro é da escritora Martha Rodrigues e os desenhos foram
produzidos por Rubem Filho.
Referência:
RODRIGUES, Martha. Que cor é a minha cor? [ilustrações Rubem Filho]. Belo Horizonte:
Mazza Edições, 2006.
Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/que-cor-c3a9-a-minha-
cor.pdf>. Acesso em 17 jul. 2016.
18
OS ORIXÁS SOB O CÉU DO BRASIL
MARION VILLAS BOAS
Resumo:
O livro ―Os Orixás sob o céu do Brasil‖, lançado pela Editora Biruta (2013). Trata so-
bre as raízes da cultura brasileira, afirma que ―Todos os homens, em todos os tempos, vêm
buscando explicações para os mistérios do universo e da origem da humanidade. (p.15). Nes-
se sentido, narra a historia de Iemanjá e Oxalá, orixás que muita gente conhece de nome,
mas a maioria nem imagina a história que eles têm. Neste livro, além de contar a lenda des-
ses e de muitos outros orixás, Marion Villas Boas busca conversa com o leitor. Ela conta co-
mo pessoas vindas de diferentes regiões da África chegaram ao Brasil e se uniram pelo culto
aos orixás, procurando explicar a origem do candomblé e mostrar sua riqueza para compre-
ensão das relações entre os homens.
Referência:
VILLAS BOAS, Marion. Os Orixás sob o céu do Brasil. 1 ed. Editora Biruta; 2013.
Disponível em: <http://www.editorabiruta.com.br/livro/os-orixas-sob-o-ceu-do-brasil/>
Acesso em: 02 de julho de 2016
Disponível em: <http://portal.julund.com.br/resenhas/os-orixas-sob-o-ceu-do-brasil-
resenha> Acesso em: 02 de julho de 2016
19
O CABELO DE LELÊ
VALÉRIA BELÉM
Resumo:
O livro ―O cabelo de Lelê‖, da autora Valéria Belém, nos conta a história da menina
Lelê, a personagem se questiona o porque do seu cabelo ser cacheado. Na busca por encon-
trar a resposta a menina encontra um livro sobre os países africanos onde conta a história do
seu povo, a diversidade e a beleza dos diferentes uso do cabelo cacheado e crespo, assim a
menina que antes não gostava do que via consegue perceber a beleza dos seus cabelos, co-
mo também a sua ancestralidade presente nele. Durante a narrativa percebemos que são tra-
balhados temas como o preconceito, o autoconhecimento e principalmente a diversidade cul-
tural, valorizando a cultura negra e desconstruindo padrões de beleza.
Referência:
BELÉM. Valéria. O cabelo de Lelê. 2 ed. Ibep nacional: 2012.
Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/o-cabelo-de-lelc3aa.pdf
> Acesso em: 15 de julho de 2016
20
LENDAS AFRICANAS DOS ORIXÀS
PIERRE FATUMBI VERGER
Resumo:
O livro apresenta um conjunto de lendas, contadas pelo autor, a partir das narrativas
dos adivinhos babalaôs. Temos por exemplo, a "Briga entre Oxalá e Exu", narrada com bom
humor e inseridos em uma obra repleta de imagens e fantasia. As origens históricas prová-
veis de Xangô, de Iemanjá e de Obaluaê são indicadas nas três lendas referentes a esses. En-
fim, histórias que constituem, todas elas, testemunhos diretos e espontâneos da cultura ioru-
ba, cuja influência na nossa cultura faz-se sentir de maneira tão acentuada. O desenho de
Carybé, vigoroso e expressivo, aliado à sua intimidade com a coisas do candomblé e da Ba-
hia, traduz com carinho, sensibilidade e cuidadosa informação etnográfica, o espírito da ma-
gia dos orixás. A publicação dessas histórias tradicionais apresenta, ainda, o mérito de escla-
recer certos equívocos difundidos há mais de um século, por autores comprometidos com
suas próprias ideologias e seus preconceitos, e que jamais foram questionados desde então.
Referência:
VERGER, P. F. Lendas Africanas dos Orixás. Salvador: Corrupio, 1997.
Disponível em: <http://baixar-download.jegueajato.com/Pierre%20Fatumbi%20Verger/
Lendas%20Africanas%20Dos%20Orixas%20(193)/Lendas%20Africanas%20Dos%
20Orixas%20-%20Pierre%20Fatumbi%20Verger.pdf>. Acesso em: 25 de Jul. 2016.
21
Resumo:
A obra reúne 32 contos africanos e como ressalta Mandela no prólogo ―foi concebido
para que a voz do narrador de contos nunca morra na África", e para que as crianças "nunca
percam a capacidade de ampliar seus horizontes com a magia de seus relatos‖. Transmitidos
como obras faladas de geração em geração e recolhidos por escrito por 19 literatos africanos,
os relatos incluem parábolas e fábulas que projetam doutrinas morais universais a partir de
elementos do folclore africano. Entre os protagonistas dos contos há "espertas lebres, chacais
- quase sempre no papel de trapaceiros -, hienas - perdedoras em quase todas as histórias -,
leões, serpentes que inspiram medo e são ao mesmo tempo símbolo do poder, pessoas que se
transformam em animais e sinistros canibais". Com predomínio dos tons vivos e grande di-
versidade de técnicas, os 19 artistas africanos dão luz e cor aos relatos, em ilustrações onde
retratam a arte tradicional africana e a influência da história em quadrinhos. Adaptado de:
<http://g1.globo.com/noticias/poparte/0,,mul201022-7084,00-
mandela+reune+contos+populares+africanos+em+livro+ilustrado.html>. acesso em: 14 de
jul.2016
Referência:
MANDELA, Nelson. Meus Contos Africanos. São Paulo: Martins Fontes. 2009
Disponível em: <http://www.download4referencebook.com/journals/meus-contos-
africanos>. Acesso em: 13 de Jul. 2016.
MEUS CONTOS AFRICANOS
NELSON MANDELA
22
Resumo:
Em seu período como colônia portuguesa, o Brasil recebeu muitos escravos vindos de
diversos povos africanos: bantos, iorubás, jejes, minas etc. Todos esses povos tinham socie-
dades bem organizadas e culturas muito ricas. Muitos deles não tinham escrita; suas histó-
rias, lendas, técnicas e tradições religiosas eram transmitidas oralmente. Os africanos que
foram trazidos para o Brasil trouxeram muitas dessas histórias que contavam como seu povo
tinha surgido, quem eram seus deuses, quais eram seus mistérios e seu saber. Partilhamos
com a ideia exposta na introdução do livro ―as seis histórias deste livro são uma amostra da
sabedoria que o Brasil recebeu da África. Elas falam da criação do mundo, de alguns deuses
e de como eles ajudam a humanidade nas dificuldades cotidianas‖. Acompanhadas por glos-
sário e textos explicativos, constituem uma rica fonte de conhecimentos sobre nossa herança
africana.
Referência:
LODY, Raul. Seis Pequenos Contos Africanos sobre a Criação do Mundo e do Homem.
Rio de Janeiro: PALLAS. 2007.
Disponível em: <http://www.4shared.com/dir/wG4-sB6S/
Seis_Pequenos_contos_Africanos.html#dir=wG4-sB6S> Acesso em: 13 de Jul. 2016.
SEIS PEQUENOS CONTOS AFRICANOS SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNDO E DO
HOMEM - RAUL LODY
23
LUANA, A MENINA QUE CONHECEU O BRASIL NENÉM
AROLDO MACÊDO, OSWALDO FAUSTINO E ARTHUR GARCIA
Resumo:
O livro ―Luana: a menina que viu o Brasil neném‖ (2000) faz parte de uma coleção
escrita por Aroldo Macedo e Oswaldo Faustino. As primeiras publicações sobre as aventuras
de Luana foram em HQs (Histórias em Quadrinhos) e, logo depois, os autores decidiram pu-
blicá-las em prosa. Luana, a personagem principal é, nas palavras dos autores uma menina
de ―oito anos, corpinho gracioso, sorriso doce. Quem não a conhece não imagina que já luta
como gente grande. É a melhor capoeirista de Cafindé, uma vila que, há muito tempo, foi
um quilombo quase tão forte e bonito quanto foi o de Palmares, o grande quilombo da Serra
da Barriga, no interior de Alagoas. (MACEDO, FAUSTINO, p. 09). Portanto, Luana é qui-
lombola e, nas suas viagens ao passado, proporcionada pelo seu berimbau mágico, conhece
através da tradição oral seus antepassados, sua cultura, a terra de seu povo que foi trazido ao
Brasil na época da colonização. Dessa forma, ela se orgulha de sua história e combate o pre-
conceito mostrando, por meio de suas aventuras no tempo, como é importante conhecer a
história de seu povo, repleta de lutas e conquistas que não podem ser esquecidas.
Referência:
MACEDO, Aroldo; FAUSTINO, Oswaldo. Luana: a menina que viu o Brasil neném. São
Paulo: FTD, 2000.
Disponível em: <http://pt.slideshare.net/stellasorg/luana-a-menina-que-viu-o-brasil-nenm-
aroldo-macedo > Acesso em: 12 de Julho 2016.
24
TERRA SONÂMBULA
MIA COUTO
Resumo:
Terra Sonâmbula, um dos vários títulos publicados por Mia Couto, escritor moçambi-
cano conta a história de Muidinga, um menino que perdeu os país durante a guerra civil em
Moçambique e Tuahir, um velho que escapou da morte. Os dois se encontram e passam a
viver entre cadáveres dentro de um ônibus e, logo que se fixam no automóvel encontram uns
cadernos dentro de uma mala. Muidinga toma para si todos os cadernos encontrados e passa
a lê-los todos os dias, viajando nas histórias escritas por Kindzu, o antigo dono dos cadernos.
Nessas histórias eles se deparam com lendas, crenças, histórias de vida, conflitos, entre ou-
tros temas e fazem das palavras de Kindzu refúgio para livrarem-se dos problemas que ti-
nham de enfrentar. A escrita presente no livro nos faz conhecer palavras novas, palavras tipi-
camente moçambicanas, nos fazendo conhecer um pouco mais a cultura desse país.
Referência:
COUTO, Mia. Terra sonâmbula. 1a ed. — São Paulo : Companhia de Bolso, 2015.
Disponível em: <http://www.casadasafricas.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/09/Livro-
Terra-sonambula.pdf > Acesso em: 12 de Julho 2016.
25
A COR DA TERNURA
GENI GUIMARÃES
Resumo: O livro ―A cor da Ternura‖ escrito por Geni Guimarães é uma literatura infanto-
juvenil e trata-se de uma autobiografia onde a autora conta como fora sua infância no interi-
or de São Paulo na década de 1950. Sua família era pobre, negros e moravam numa fazenda.
Durante sua infância, ouvira as histórias dos seus antepassados contadas por sua avó. Eram
histórias de conflitos e resistências, onde os negros lutavam por sua liberdade e praticavam
suas crenças, que foram passadas de geração à geração. Ao chegar à escola, Geni se decepci-
ona com as aulas da professora, que lhe contara que a vida dos homens e mulheres negros no
Brasil foi de mu0ito sofrimento e que graças à Princesa Isabel eles (os negros) foram livres.
Ela então pensou sobre a aula da professora: ―sua narrativa não batia com a que nos fizera vó
Rosária. Aqueles era homens bons, simples, humanos, religiosos. Eram bobos, covardes e
imbecis estes me apresentados na aula. Não reagiam aos castigos, não se defendiam ao me-
nos‖ (GUIMARÃES, p. 9). O livro narra sua trajetória: do ciúme do irmão que está prestes
a nascer, passando pela descoberta de sua raça na ponta do dedo inquisidor, até a vida adulta
quando decide ser professora. A tensão social, recoberta de racismo e preconceito, percorre
todo o livro, sendo descrita desde seu primeiro dia de aula como aluna até seu primeiro dia
de aula como professora, quando uma aluna branca se nega a estudar com uma professora
―presta‖. Para Geni, esta será uma tarefa difícil: ensinar aos alunos sobre raça e diversidade.
Referência:
GUIMARÃES, Geni. A cor da ternura. 5a Ed. São Paulo: FTD, 1991 (Coleção Canto Jo-
vem).
Disponível em: <http://pt.calameo.com/read/000735020021db9abf008?
authid=aCOj3funuLTl > Acesso em: 12 de Julho 2016.
26
HISTÓRIAS AFRICANAS PARA CONTAR E RECONTAR
ROGÉRIO ANDRADE BARBOSA
Resumo:
(História africanas para contar e recontar — Rogério Andrade Batista). Através de nar-
rativas etiológicas, isto é, contos que buscam explicar a origem das coisas e dos animais, pre-
sentes na tradição da cultura oral de alguns povos africanos, foi que o autor Rogério Andrade
Batista, elencou parte dessas histórias contadas e ensinadas pela oralidade, como por exem-
plo, ―Por que o morcego só voa a noite‖, ou ―Por que o camaleão muda de cor, para demons-
trar como a literatura oral, pode servir como fonte de ensinamento e explicação para as ca-
racterísticas presentes nos animais e na natureza a partir do cenário e ambiente social da
África.
Referência: BARBOSA, Rogério Andrade. Histórias africanas para contar e recontar.
São Paulo: Editora do Brasil, 2001, 40p.
Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/histc3b3rias-africanas-
para-contar-e-recontar.pdf > Acesso em 13 de Julho de 2016.
27
PRINCESAS AFRICANAS
REVISTA DE (IN)FORMAÇÃO PARA AGENTES DE LEITURA
Resumo:
(Princesas africanas — Revista de (in)formação para agentes da leitura). Esta edição
da Revista de (in)formação para agentes da leitura, resultado do projeto Leituras Comparti-
lhadas, trouxe como temática central histórias de mulheres africanas e afrodescendentes no
Brasil. Princesas por suas histórias. Por serem heroínas, leoas e ao mesmo tempo, frágeis,
vívidas com suas vontades e desejos. Princesas africanas, tão presentes na história de Conan,
ou como Cleópatra, ou a Rainha de Sabá, ou até mesmo Lucy. Todas estas mulheres, com
suas histórias contadas e recontadas por diversos olhares. Por isto, a proposta é apresentar o
papel das mulheres como forma de positivar as diferenças e combater o racismo.
Referência: Princesas Africanas. Leituras Compartilhadas. Revista de (in)formação para
agentes da leitura. Ano 9, vol. 19, mar. 2009.
Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/princesas-africanas.pdf
> Acesso em 13 de Julho de 2013.
28
E SE OBAMA FOSSE AFRICANO?
MIA COUTO
Resumo:
O título deste livro, por mais estranho e instigante que seja, é a primeira pista sobre os
assuntos mais frequentes em suas páginas: a política e a sociedade da África e do mundo. O
autor questiona grandes tabus, como a autoestima africana e a influência da colonização e
das guerras sobre o desenvolvimento dos países do continente. Fala também sobre a eleição
de Barack Obama, como no artigo que dá título ao livro, e disserta sobre a necessidade de
novas esperanças de arranjos para a sociedade. Temas como a corrupção, o autoritarismo, a
ignorância, os ódios raciais e religiosos, mas também a riqueza da tradição oral e das cultu-
ras locais, o vigor artístico, as relações complexas entre o português e as línguas nativas, a
influência de Jorge Amado e Guimarães Rosa sobre a literatura luso-africana, tudo isso é
tratado com rigor intelectual, imaginação poética e humor por um dos maiores escritores de
nossa época.
Referência:
COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
<http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13116> Acesso em 15 de ju-
lho de 2016.
<http://www.opoderosoresumao.com/livros/resenha-e-se-obama-fosse-africano> Acesso em
15 de julho de 2016.
Disponível em: <http://lelivros.xyz/book/download-e-se-obama-fosse-africano-mia-couto-
em-epub-mobi-e-pdf/ > Acesso em: 15 de julho de 2016.
29
CONTOS DO NASCER DA TERRA
MIA COUTO
Resumo:
Nesta reunião de contos breves, o escritor Mia Couto conta histórias do cotidiano de
Moçambique que tratam da identidade e do imaginário de um povo tão alegre quanto sofri-
do. Ao todo são 35 histórias breves que se baseiam no cotidiano quase mágico de Moçambi-
que e exploram a sonora linguagem do português africano, revelando na escrita a identidade
de um povo e o domínio muito próprio da cultura e da criatividade literária. Vemos aqui essa
África que o Brasil tanto proclama como parte de sua própria matriz surgir na forma de con-
tos que dão conta da diversidade e complexidade do mundo que, começando do outro lado
do oceano, está tão presente na alma brasileira.
Referência:
COUTO. Mia. Contos do Nascer da Terra. 5 ed. Lisboa: Caminho, 2002.
<www.livrariacultura.com.br/p/contos-do-nascer-da-terra-42267024 Acesso em 15 de julho
de 2016.
Disponível em: <http://lelivros.xyz/book/download-contos-do-nascer-da-terra-mia-couto-em
-epub-mobi-e-pdf/> Acesso em: 15 de julho de 2016.
30
A MENINA SEM PALAVRA
MIA COUTO
Resumo:
Os dezessete contos desta antologia foram escritos em fases distintas da carreira do
escritor Mia Couto e compõem um panorama do universo infantil em Moçambique. Acostu-
mados a reconhecer nos povos africanos a violência e a miséria, o leitor encontrará nessa
seleção uma delicadeza que não se vê nos relatos oficiais. As histórias selecionadas mostram
a complexidade que move as relações familiares, a orfandade em um país que viveu por anos
em guerra, a realidade das crianças submetidas ao trabalho infantil e os resquícios da luta
pela independência.
Referência:
COUTO. Mia. A menina sem palavra. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
<http://www.livrariacultura.com.br/p/a-menina-sem-palavra-42142824?
id_link=13574&gclid=CjwKEAjwk6K8BRDM3aCSkdCtzSQSJAA3Vf38jJ8ko8_A2Pi-
daB8zCIWCSfyRxYFlDQAowX-2j5O7hoCwxnw_wcB> Acesso em 15 de julho de 2016.
Disponível em: <http://baixarebook.com/2016/02/29/livro-menina-sem-palavra-mia-couto-
pdf-mobi-ler-online/> Acesso em 15 de julho de 2016.
31
CAPITÃES DA AREIA
JORGE AMADO
Resumo:
O titulo não possui personagens principais, porém uma serie de personagens que tran-
sitam da infância a até a vida adulta em busca de seus sonhos, cada um representa aspectos
diferentes da condição humana, compondo um grupo chamado Capitães da Areia, crianças
sem família ou que vivem abandonadas na cidade de Salvador em um trapiche condenado,
sobrevivem de pequenos furtos, golpes e da assistência de poucas pessoas que veem em sua
condição marginalizada uma forma de sobreviver a uma sociedade excludente, de modo que
os únicos meios de estar sob um teto é pela caridade de poucos ou para o reformatório, lugar
que é tal qual uma prisão, essa realidade esta presente na obra que retrata uma sociedade que
fecha os olhos para a miséria, são crianças lutando pela sobrevivência tentando ser adultos,
porém sem perder alguns aspectos da infância.
Referência:
AMADO, Jorge. Capitães da Areia. 57 ed. Rio de Janeiro: Record, 1983.
Disponível em: <http://www.culturabrasil.org/zip/capitaesdeareia.pdf> Acesso em: 15 de
julho de 2016.
32
MEMINA BONITA DO LAÇO DE FITA
ANA MARIA MACHADO
Resumo:
A obra narra com bom humor as diversas tentativas de um coelho branco, que se apai-
xona perdidamente pela cor de uma jovem garotinha negra, o mesmo coelho que sonhava
em ser negro, ao conhecer uma tal menina que usava laços de fita vermelha no cabelo, sem-
pre questiona a menina ―pretinha‖ sobre o porque dela ter essa cor, e em cada momento a
menina dava uma resposta diferente, fazendo com que o coelho tentasse logo em seguida
para se tornar negro, sempre com uma justificativas mais fantásticas do que a anterior ame-
nina leva o coelho a fazer as mais diversas peripécias, e após diversas tentativas sem ne-
nhum sucesso permanente o coelho descobre o porque da cor da menina, e logo percebe que
não conseguira tornar-se negro, mas que era possível ter filhotes da cor que ele tanto gosta-
va.
Referência:
MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita. Rio de Janeiro: Ática, 2000.
Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B3v_ROYDUCuFLUNLb0o3alQ3OGs/
view?pref=2&pli=1> Acesso em: 15 de julho de 2016.
33
O CASAMENTO DA PRINCESA
CELSO SISTO
Resumo:
O livro O Casamento da Princesa narra a disputa pela mão da mais bela princesa afri-
cana, entre os diversos pretendentes de toda parte da África estavam a personificação da
chuva e o fogo para disputar o pelo coração da princesa, muitos trouxeram presentes, mas
nada toca o coração da jovem, por fim e decidido que uma prova distinguirá os pretendentes,
foi decidido pelo pai da noiva que em uma corrida marcada para o dia do casamento o ven-
cedor se casaria com a sua filha, entretanto a princesa já havia escolhido o seu favorito entre
os dois, ao inicio da corrida o fogo toma vantagem consumindo tudo e deixando apenas cin-
zas para traz, porém a chuva persiste e logo se ouve um trovão que abala aos céus, e a chuva
começa a toma a dianteira vencendo a corrida, a princesa feliz dança com seu amado em
uma chuva forte e duradoura. Hoje ao cair da chuva as pessoas ainda dançam em celebração
aos noivos.
Referência:
SISTO, Celso. O casamento da princesa. Ilustrações de Simone Matias. São Paulo, Prumo,
2009. 32 p.
Disponível em: <https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/o-casamento-da-
princesa.pdf> Acesso em 15 de julho de 2016.
34
O PECADO
LIMA BARRETO
Resumo:
Em O Pecado, o intelectual carioca Lima Barreto apresenta neste conto uma crítica ao
racismo a partir de uma metáfora: como São Pedro reagiria caso um negro estivesse na fila
para entrar no paraíso? Jornalista e escritor, autor de uma bibliografia variada em gêneros
literários, no qual constam-se romances, contos e crônicas como Os Bruzundangas, Triste
fim de Policarpo Quaresma e O homem que sabia javanês, Lima Barreto utilizava-se da iro-
nia para passar, por meio de suas obras, o Rio de Janeiro que lutava por esconder suas con-
tradições, artificialidades e violências no período da chamada Belle Époque carioca, trans-
portando seu leitor não apenas á capital da República, reurbanizada e caótica, mas também
ao Brasil multifacetado de fins do século XIX: mulato e estrangeiro, Republicano e monár-
quico, de feições coloniais e modernas.
Referência:
BARRETO, Lima. O Pecado. In: Contos completos. São Paulo: Companhia das Letras,
2010.
BARRETO, Lima. O Pecado. Disponível em:<http://www.dominiopublico.gov.br/
download/texto/ua000167.pdf> Acesso em: 14 de jul. 2016
35
PAI CONTRA MÃE,
MACHADO DE ASSIS
Resumo:
No conto Pai contra mãe, Machado de Assis através da literatura, apresenta algumas
práticas associadas a escravidão no Brasil oitocentista, tais como a caça de escravos fujões,
além de questionamentos morais e étnicos sobre a sociedade escravista de tal período. A tra-
ma, ambientada na capital carioca da segunda metade do século XIX, conta a história do ca-
çador de escravos Cândido Neves que, com a escassez de escravos fugidios, encontra-se em
dificuldade financeira junto á sua mulher, Clara.
Um dos mais renomados escritores brasileiros, Machado de Assis ganhou notoriedade por
escrever poesias e crônicas para jornais de sua cidade natal, Rio de Janeiro, além de poemas,
peças, contos e romances.
Referência:
DE ASSIS, Machado. Pai contra mãe. In: Relíquias de Casa Velha. Disponível em:<http://
machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn007.pdf> Acesso em: 27 de jul. 2016.
DE ASSIS, Machado. Pai contra mãe. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/
download/texto/bv000245.pdf> Acesso em: 14 de jul. 2016.
36
OMO-OBA-HISTÓRIAS DE PRINCESAS,
KIUSAM DE OLIVEIRA
Resumo:
―(...)As princesas deste livro são seis divindades iorubanas, orixás, cujas histórias de
seus poderes são recontadas como se fosse no tempo da infância delas. Essas histórias falam,
em especial, de dons especiais de divindades que muitas vezes precisam se separar do grupo
para poder vivê-los com integridade como é o caso de Oiá e de Olocum. E também dos que
precisam de um grupo para se realizarem. Por exemplo, Iemanjá de cuja boca nasce os seres
do mar e outros orixás ou Oxum cuja presença tem a magia necessária para reintegrar Ogum.
Outra característica importante são os limites a serem respeitados para que o dom não cause
dano a si e aos outros: a intensa luz de Ajê Xalugá e as brigas de Terra (Obatalá) e Céu
(Oduduá). A contação das histórias, as cores das páginas de cada história e os elementos
afros simbólicos das bonitas ilustrações pedem ao leitor que participe da construção dos sen-
tidos das narrativas.‖
Referência: OLIVEIRA, Kiusam de. Omo-oba-Histórias de princesas. Belo Horizonte:
Mazza, 2009.
OLIVEIRA, Kiusam de. Omo-oba-Histórias de princesas. Belo Horizonte: Mazza, 2009.
Disponível em: <http://ataba.com.br/o%CC%97mo%CC%97-oba-historias-de-princesas>
Acesso em: 25 de jul. 2016.
37
Resumo:
O livro Histórias da Preta, tem a autoria de Heloísa Pires Lima, está inserido na cate-
goria informativa. Foi publicado em 1998 pela editora Companhia das Letras. A obra trata
sobre a população negra no Brasil, população esta que foi forçada a deixar o seu país de ori-
gem , homens, mulheres e crianças que foram contra sua vontade retirados de suas terras e
trazidos para uma pátria tidas por eles como estranha. Um povo que foi vítima de muitos so-
frimentos, muitas perdas, mas que permaneceram mesmo em face da escravidão. A autora
reúne informações de cunho histórico, bem como reflexões feitas por intelectuais, assim co-
mo também algumas histórias presentes na mitologia africana. Vale salientar que as discus-
sões que a autora estabelece na obra são afirmações de alguém que já sofreu a experiência do
racismo. A Preta a qual o título se refere é uma jovem que ao longo da narrativa é apresenta-
da já na fase adulta, essa personagem é a narradora-personagem principal, a qual é marcada
pela presença de muitos traços semelhantes aos da própria autora. O livro está estruturado da
seguinte forma: Primeiro ela faz uma apresentação geral do tema abordado, na sequências
segue contando várias historinhas com temáticas específicas relativas à África, o Candom-
blé, etc. a narrativa visa ampliar os debates sobre a temática da cidadania.
Referência: LIMA, Heloisa Pires. Histórias da Preta. Companhia das Letras, São Paulo,
1998. Disponível em: <http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=40082>
Acesso em: 15.07.2016 Disponível em: <http://grafiasnegras.blogspot.com.br/2013/10/
resenha-historias-da-preta-heloisa-pires.html> Acesso em: 26.07.16
HISTÓRIAS DA PRETA
HELOÍSA PIRES LIMA
38
Resumo:
O livro Bruna e a Galinha D’Angola conta a história de uma garotinha chamada Bru-
na, uma descendente de africanos que amava ouvir as histórias da África que eram contadas
pela sua avó. Depois que sua vó lhe contou a história de Osún, que descrevia uma menina
que vivia só e que criou para sua companhia a Conquém, que era uma galinha d’Angola,
Bruna imitou o seu exemplo criando para si uma galinha de argila para que à semelhança de
Osún, também pudesse lhe servir de companhia já que ela também sentia-se só. Até que em
seu aniversário Bruna ganha de sua avó uma galinha d’Angola real e ela chamou a galinha
pelo mesmo nome da galinha da história, Conquém. A presença de Conquém atraiu para jun-
to de Bruna a companhia de outras crianças que queriam brincar com sua galinha e assim,
Bruna deixou de ser uma criança solitária. A autora utiliza a imagem da galinha para contar
as crianças e também aos adultos que a terra teria se tornado um lugar seguro e de como as
pessoas se afeiçoaram da galinha de pele escura com manhas brancas.
Referência: ALMEIDA, Gercilga de. Bruna e a Galinha D’Angola. PALLAS, 2004.
Disponível em: < http://www.travessa.com.br/BRUNA_E_A_GALINHA_D_ANGOLA/
artigo/4283c081-7448-47c8-8bb1-07fc7ae3eb00> Acesso em: 15.07.2016
Disponível em: <https://docs.google.com/document/edit?
id=17LRWtSu7BOQvVomI0CzXiArPPOa93drrC2Cn86u9DSQ&hl=pt_BR#> Acesso em:
26.07.16
BRUNA E A GALINHA D’ANGOLA
GERCILGA DE ALMEIDA
39
OBAX
ANDRÉ NEVES
Resumo:
No livro ―Obax‖, o autor André Neves narra a história da menina Obax, cujo o seu no-
me tem significado de flor, em um cenário de uma tribo a africana, diante da fauna nativa a
pequena Obax passa os seus dias muito solitária. No entanto, ao sair para mais uma de suas
aventuras, a menina na volta afirma ter visto uma chuva de flores , porém ninguém acredita
―Como poderiam chover flores onde pouco chove água?‖ (P.15) . Obax triste e magoada
parte em outra aventura, mas dessa vez pelo mundo achando uma pedra em formato de ele-
fante chamada Nafisa, ao regressar para a sua casa e contar as suas novas aventura novamen-
te ninguém acredita, assim ela resolve enterrar a pedra. No lugar onde foi enterrado, nasce
um Boabá coberto por flores , estas que começam a cair assim como a menina havia falado.
A história traz uma leitura sensível sobre a cultura, as tribos e os valores da cultura africana.
Referência:
NEVES, André. Obax. 1 ed. Brinque Book: 2010
Disponível em: < https://docs.google.com/viewer?
a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxwcm9sZXRyYW1lbnRvYWx0b2xlZG9
wcjIwMTJ8Z3g6NzRmNTNlZWVhNTM4NTIzOQ > Acesso em: 26 de julho de 2016
40
MINHA MÃE É NEGRA SIM
PATRÍCIA SANTANA
Resumo:
O garoto Eno, personagem principal da história é levado a se perguntar pela sua ori-
gem. Negro, ele percebe que a professora está com atitude preconceituosa, ao pedir que Eno
pinte o desenho da mãe, que é negra, de amarelo por ser ―uma cor mais bonita. Esta atitude
tomada pela professora causou muita tristeza à criança que amava muito a mãe e a achava
muito linda! Porém, a professora era professora, afinal tão difícil era contestá-la. Mesmo
triste, Eno procura saber no dicionário uma explicação para o preconceito. O dicionário não
ajudou e ele seguia triste até que o avô tem uma conversa decisiva com ele, onde o ajudou a
não sentir vergonha de suas origens.
Referência: https://linguagemeafins.blogspot.com.br/2012/10/minha-mae-e-negra-sim-
literatura-afro.html Adaptado. <Acesso em 13 de julho de 2016.
Disponível em:<http://www.livrariacultura.com.br/p/minha-mae-e-negra-sim-2928912>
Acesso em: 13 de Julho de 2016
41
A COR DA VIDA
SEMÍRAMIS PATERNO
Resumo:
Este livro narra de maneira ilustrativa as diferenças raciais, a partir da história de duas
crianças que se conhecem e ficam amigas quando passeiam com suas mães. Elas se olham e
brincam, se distanciando do local onde estavam. Quando as mães percebem o desapareci-
mento dos filhos, ficam enraivecidas e saem correndo em busca dos dois. Mas, uma surpresa
as aguarda. Por meio de um jogo poético com as cores, duas crianças mostram para suas
mães que a luta pela igualdade não significa apagar as diferenças. Seu ator é um químico
húngaro expulso de casa pela Segunda Guerra Mundial, que chega ao Brasil via selva bolivi-
ana. Ele atravessou a fronteira sem saber, pelo rio Madeira, e aqui ficou, total apaixonado
pelo país, atuando como pioneiro da fotografia em cores, do filme publicitário e do cinema:
foi dele a primeira versão cinematográfica de O auto da Compadecida (1969) para as telas,
com Regina Duarte no papel principal. Jonas gostava de contar suas aventuras e fez aqui
uma vida gostosa de ler .
Referência: https://pretassimoa.wordpress.com/2014/11/25/12-livros-infantis-para-trabalhar
-relacoes-raciais-na-escola/ <Adaptado> Acesso em: 26 de Julho de 2016
Arquivo disponível em: http://br.elementsmodels.com/sem_categoria-read_free/
a_cor_da_vida_259992.html Acesso em: 26 de Julho de 2016
42
IFÁ, O ADVINHO
REGINALDO PRANDI
Resumo:
O livro nos apresenta um rico conjunto de personagens, costumes e modos de agir do
universo cultural africano que se tornou parte constitutiva da diversidade cultural brasileira.
Conta a história de um adivinho chamado Ifá que jogava seus búzios mágicos e desvendava
o destino das pessoas que o consultavam. Ele as ajudava a resolver todo tipo de problema,
mas o que mais gostava de fazer era auxiliá-las a se defender da Morte. Um dia, a Morte,
irritada com a intromissão de Ifá em seus negócios, decidiu acabar com ele. Ifá foi salvo da
Morte pela intervenção de uma corajosa donzela chamada Euá, e pôde continuar seu trabalho
de ler a sorte, predizer o futuro e proteger as pessoas da Morte.
Referência: < https://pretassimoa.wordpress.com/2014/11/25/12-livros-infantis-para-
trabalhar-relacoes-raciais-na-escola/ Acesso em: 26 de Julho de 2016
Disponível em: http://www.orelhadelivro.com.br/livros/27733/ifa-o-adivinho/ Acesso em:
22 de Julho de 2016
43
O MUNDO SE DESPEDAÇA
CHINUA ACHEBE
Resumo:
Sendo considerado um dos livros mais importantes da literatura africana do século XX
e fundador da moderna literatura nigeriana, O mundo se despedaça, do autor Chinua Achebe
(1930-2012), conta a história de um guerreiro chamado Okonkwo, da etnia ibo, estabelecida
no sudeste da Nigéria, às margens do rio Níger. A narrativa se passa no momento da gradual
desintegração da vida tribal, graças à chegada do colonizador branco. Os valores da Ibolân-
dia são colocados em xeque pelos missionários britânicos que trazem consigo o cristianismo
além de uma nova forma de governo e a força da polícia.
O livro narra a desintegração da cultura africana perante aos colonizadores e a violência so-
frida pelos africanos que se viram marginalizados por essa nova cultura.
Adaptado de: <http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12738> Acesso
em 26 de Julho de 2016
Disponível em: <http://minhateca.com.br/Cantinho_do_professor/Hist*c3*b3ria/E-Books/
O+mundo+se+despeda*c3*a7a,772055713.PDF#_=_> Acesso em 26 de Julho de 2016
44
NEGRINHA
MONTEIRO LOBATO
Resumo:
Negrinha é uma narrativa de Monteiro Lobato que conta a história de uma menina órfã
de sete anos chamada "Negrinha". Negrinha passou os seus primeiros anos na cozinha sem-
pre escondida, a sua patroa não gostava de crianças. Inconformada com a abolição da escra-
vatura, D. Inácia mantinha a menina para descontar a sua raiva, aplicando na criança diver-
sos castigos. Certo dia, D. Inácia recebe em sua fazenda duas sobrinhas que vieram passar
férias. Negrinha observava que D.Inácia adorava ver as meninas brincarem. As sobrinhas de
Inácia dividiram uma de suas bonecas com negrinha. Negrinha sentiu-se humana e imensa-
mente feliz. Mas então as meninas voltaram para a capital e negrinha novamente enfrentava
a realidade dura. Caiu em profundo desgosto e, de repente, morreu.
Adaptado de: http://www.coladaweb.com/resumos/negrinha-monteiro-lobato
Disponível em: https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/negrinha-monteiro-
lobato.pdf acessado em 26 de Julho
45
IRMÃO NEGRO
WALCYR CARRASCO
Resumo:
O livro trata da história do garoto Léo que sonhava em ter um irmão. Léo descobre que
tem um primo distante que ficou órfão e sua mãe resolve adotá-lo. De início, Léo fica ani-
mado com a novidade mas após uma festa alguns amigos dele e a mãe de uma amiga sua,
passa a não gostar de Sérgio que ainda revela um trauma. Léo insiste para que Sérgio reve-
lasse o que lhe atormentava mas sem sucesso. Sérgio é preso por o confundirem com um
ladrão, pois ele tinha um chapéu muito semelhante ao de uma loja próxima. A polícia é cha-
mada e Sérgio é levado para a cadeia. O Pai de Léo resgata Sérgio da cadeia e Leo começa a
desaprovar o irmão. Leo o aceita novamente e decide lutar contra o racismo. No final, Sérgio
revela que foi vítima de um ataque preconceituoso que quase tirou sua vida e mais tarde des-
cobre que a mãe e filha preconceituosas eram descendentes de negras.
Adaptado .https://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3o_Negro
Disponível em http://server2.docfoc.us/uploads/Z2015/12/12/EnmGOiAHuu/
da354851c14e535f286e20561d77640e.pdf acessado em 26 de Julho.
46
UM DEFEITO DE COR
ANA MARIA GONÇALVES
Resumo:
Fascinante história de uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África
para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando
sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão. Inserido em um contexto his-
tórico importante na formação do povo brasileiro e narrado de uma maneira original e pun-
gente, na qual os fatos históricos estão imersos no cotidiano e na vida dos personagens, Um
Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves, é um belo romance histórico, de leitura voraz, que
prende a atenção do leitor da primeira à última página. Uma saga brasileira que poderia ser
comparada ao clássico norte-americano sobre a escravidão, Raízes.
Adaptado <http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=19095> acessado em 26
de Julho de 2016
Disponível em <http://lelivros.today/book/download-um-defeito-de-cor-ana-maria-
goncalves-em-epub-mobi-e-pdf/>
acessado em 26 de Julho de 2016
47
JUBIABÁ
JORGE AMADO
Resumo:
O livro Jubiabá narra a trajetória de Antônio Balduino (Baldo), um negro descenden-
tes de escravos que mora com sua tia no morro do Capa-Negro em Salvador (BA). É no
morro que Baldo têm o contato com a religião, expressa na figura do Pai de Santo Jubiabá,
e lá que ele convive com a cultura e os costumes do povo negro. Qunado cresce, Balduino
sai do e enfrenta muitas aventuras pelo recôncavo baiano. Trabalha nas plantações de fumo,
se apaixona, fica famoso como lutador de boxe, depois de alguns problemas retorna a Sal-
vador, torna-se pai e passa a trabalhar para sustentar o filho. Indignado com as injustiças
que ainda persistem no mundo do trabalho, Baldo se envolve na greve, que para ele é uma
novidade, e passa a lutar pelos direitos dos trabalhadores da Bahia. O livro Jubiabá é uma
boa ferramenta para pensarmos a cultura afro, as condições sociais do negro pós Abolição,
dentre outros pontos.
Referência: AMADO, Jorge. Jubiabá. Rio de Janeiro. Rd. Record. 1982.
Disponível em: <http://ola.coop.br/articles/oceb/0042/9885/jorge-amado-jubiaba.pdf> aces-
so em 26 de jul. 2016.
48
HQ ZUMBI DOS PALMARES
CLÓVIS MOURA
Resumo:
Uma região de solos férteis, com água e comida em abundância, escondida no meio da
mata, localizada no que território do atual Estado de Alagoas foi o espaço escolhido para o
refúgio dos negros que fugiam da dolorosa vida de escravidão. A história do líder do Qui-
lombo dos Palmares ganhou uma adaptação para os quadrinhos. No HQ Zumbi dos Palma-
res, o leitor vai se deparar com o dia-a-dia dos negros palmarinos, as lutas que foram trava-
das entre o povo do quilombo e os Capitães do Mato, a perseguição ao líder Zumbi, as estra-
tégias de sobrevivência, a truculência do homem branco em relação ao escravos fugidos, a
bravura e valentia do líder Zumbi e o seu desfecho trágico. A história que inspirou e, ainda
inspira o povo negro que luta por liberdades, direitos e voz em uma versão ilustrativa e atra-
ente.
MOURA, Clóvis de. Zumbi dos Palmares. Belo Horizonte. 1995.
Disponível em: <http://lemed.fflch.usp.br/sites/lemad.usp.br/files/hq%20zumbi_0.pdf> aces-
so em 20 de jul. 2016.
49
A VARANDA DE FRANGIPANI
MIA COUTO
Resumo:
O frangipani é uma árvore de Moçambique que tem uma característica peculiar de per-
der toda a folhagem no momento da floração. É uma árvore que morre e renasce; ou apenas
uma árvore que, como o país que Mia Couto lamenta, perde a memória. Sepultado sob o
frangipani, Ermelindo Mucanga não encontra a paz porque não fora despedido da vida como
a tradição mandava. Ermelindo encarna então um polícia encarregado de investigar um as-
sassinato num asilo de velhos. Aí ele testemunhará os maus tratos e a agonia daqueles velhos
que são a tradição, a alma de Moçambique, que os políticos e o povo desprezam.
Referências:
http://aminhaestante.blogspot.com.br/2010/07/varanda-do-frangipani-mia-couto.html
Disponível em: http://multimedia.fnac.pt/multimedia/PT/pdf/9789722110501.pdf Acesso
em: 26 de Julho de 2016.
50
ÚLTIMO SONETO
JOÃO DA CRUZ E SOUSA
Resumo:
Nos Últimos Sonetos, Cruz e Sousa vive a redenção de uma vida de auto-sofrimento,
de uma vida fadada ao conflito entre a sensibilidade e a opressão: a infância sofrida embora
apadrinhada por um homem de lucidez, seu pai adotivo, que deu alforria aos escravos antes
da hora e lhe permitiu o estudo; as primeiras lutas abolicionistas na cidade do Desterro, hoje
Florianópolis; a reação de uma sociedade que não admitia o negro naquelas alturas intelectu-
ais; as dificuldades de natureza econômica; os preconceitos tantos, que se hoje existem nos
grandes centros urbanos, o que não dizer numa pequena cidade branca no fim do século
XIX; a dificuldade de trabalho que o fez receber um cargo público no interior e não poder
tomar posse, porque era negro. Tudo isso colocado em confronto com uma sensibilidade no-
va.
Referências:
SOUZA, João da Cruz. Últimos Sonetos. Florianópolis. 1905.
http://www.passeiweb.com/estudos/livros/ultimos_sonetos
Disponível em: http://www.record.com.br/images/livros/capitulo_DlUuBJ.pdf Acesso em:
26 de Julho de 2016.
51
REFERÊNCIAS
ABREU, Martha. 2005. Cultura política, música popular e cultura afro-brasileira. Algumas
questões para a pesquisa e o ensino de história. In: SOIHET, Rachel et alii. Culturas políticas. Rio
de Janeiro: Mauad/Faperj.
Barbosa, Rogério Andrade. Histórias africanas para contar e recontar . São Paulo: Editora do
Brasil, 2001. Bernard, François. ―Por uma redefinição do conceito de diversidade cultural‖. In:
Brant, Leonardo. Diversidade Cultural. São Paulo: Escrituras Editora, 2005.
Bittencourt, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curricula-
res Nacionais/ Temas Transversais. 1998.
_____. Ministério da Educação/Secad. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na edu-
cação básica. 2004.
______, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversi-
dade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD,
2006
_______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Re-
lações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasí-
lia: outubro de 2005.
______. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa-
ção das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africa-
na. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade e
Inclusão. Brasília: MEC, SECADI, 2013.
CANDAU, Vera Maria (Org.). Somos tod@as iguais? Escola, discriminação e educação em
direitos humanos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
FONSECA, Selva G. Didática e prática de ensino em História. São Paulo: Pairus, 2007.
MOREIRA, Antônio Flávio B., e Silva Tomaz Tadeu. Currículo, cultura e sociedade. São Pau-
lo: Cortez, 2000.
PASSOS, Joana Célia dos. ―Discutindo as relações raciais na estrutura escolar e construindo
uma pedagogia multirracial e popular‖. In. Nogueira, João Carlos (Org.). Multiculturalismo e a
pedagogia multirracial e popular. Florianópolis: Editora Atilènde, 2002.
Silva, Marcos, Fonseca, Selva. Ensinar e aprender História no século XXI: em busca do tempo
perdido. Campinas: Pairus, 2007.
Silva, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo
Horizonte: Autêntica, 1999.
Silva, Tomaz Tadeu. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo
Horizonte: Autêntica, 1999.

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A luta pela liberdade em A Escrava Isaura

  • 1. LITERATURA INFANTO – JUVENIL CATÁLOGO DE LIVROS SOBRE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURAAFRO- BRASILEIRA E AFRICANA Julho - 2016 CADERNOS DIDÁTICOS PET HISTÓRIA UFCG Ano III - Vol. I – Nº 1 – jan/jul. 2016 - ISSN 2358-4971
  • 2. 2 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFCG C122 Cadernos didáticos PET história UFCG *recurso eletrônico+ / Regina Coelli Gomes Nascimento (organizadora). ─ Campina Grande: EDUFCG, 2016-.v. I: il. color. Modo de Acesso: < http://modulosdidaticos.blogspot.com.br>. ISSN: 2358-4971 I 1. História - Universidade. 2. Ensino. 3. Pesquisa e Extensão. I. Nascimen- to, Regina Coelli Gomes. II. Título. CDU 378.4(091)
  • 3. 3 Organização: Contato: Av. Aprígio Veloso, 882 - Bodocongó - -58109-970- Campina Grande – PB . Edifício do Centro de Humanidades sala 503 E-mail: pethistoriaufcg@gmail.com Facebook: Espaço PET História UFCG Tutora Regina Coelli G. Nascimento Petianos(a)s Aldrey Ribeiro de Brito Ana Carolina Monteiro Paiva Ayrton Adilson Barbosa F. da Silva Alves Jean Lucas Marinho Cavalcanti Jhon Lennon de Jesus Ferreira José Adriano de Oliveira Barbosa Karl Marx Henrique de Oliveira Kézia Jaiane Porfírio da Silva Larissa Albuquerque M. Almeida Lorrane Rangel Agra Lopes Lucas Tadeu Borges Viana Paulo Montini de A. Souza Júnior Roberta dos Santos Araújo Valber Nunes da Silva Mendes Viviane Carneiro de Oliveira Wendna Mayse Amorim Chaves
  • 4. 4 SUMÁRIO 1. Apresentação.......................................................................................................05 2. A Escrava Isaura - Bernardo Guimarães.............................................................06 3. O Cortiço - Aluísio Azevedo ........................................... ..................................07 4. A História do Rei Galanga - Geranilde Costa.....................................................08 5. Mayombe - Pepetela ..........................................................................................09 6. Os Escravos - Castro Alves ...............................................................................10 7. Quarto de despejo: Diário de uma favelada - Carolina Maria de Jesus..............11 8. Princesa Arabela, Mimada que só ela! - Mylo Freeman ....................................12 9. Meninas Negras - Madu Costa............................................................................13 10. As Tranças de Bintou - Sylviane A. Diouf .........................................................14 11. Minha Família é Colorida - Georgina Martins..................................................15 12. O Filho do Vento - Rogério Andrade Barbosa ...................................................16 13. Que Cor é a Minha Cor? - Martha Rodrigues....................................................17 14. Os Orixás Sob O Céu do Brasil - Marion Villas Boas .......................................18 15. O Cabelo de Lelê - Valéria Belém......................................................................19 16. Lendas Africana dos Orixás- Pierre Fatumbi Verger .........................................20 17. Meus Contos Africanos - Nelson Mandela........................................................21 18. Seis Pequenos contos africanos sobre a criação do mundo e do homem - Raul Lo- dy ........................................................................................................................22 19. Luana A Menina que Conheceu o Brasil Neném - Aroldo Macêdo Oswaldo Faustino e Arthur Garcia........................................................................................................23 20. Terra Sonâmbula - Mia Couto .............................................................................24 21. A Cor da Ternura - Geni Guimarães.....................................................................25 22. Histórias africanas para contar e recontar - Rogério Andrade Barbosa................26 23. Princesas africanas - Revista de (in)formação para agentes de leitura.................27 24. E se Obama fosse africano? - Mia Couto ...........................................................28 25. Contos do nascer da terra - Mia Couto ................................................................29 26. A menina sem palavra - Mia Couto......................................................................30 27. Capitães da Areia - Jorge Amado.........................................................................31 28. Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado........................................32 29. O Casamento da Princesa - Celso Sisto ..............................................................33 30. O Pecado - Lima Barreto .....................................................................................34 31. Pai Contra Mãe - Machado de Assis.....................................................................35 32. Omo-Oba-Histórias de Princesas - Kiusam de Oliveira.......................................36 33. Histórias da Preta - Heloísa Pires Lima................................................................37 34. Bruna e a Galinha D’angola - Gercilga de Almeida ...........................................38 35. Obax - André Neves............................................................................................39 36. Minha Mãe é Negra Sim - Patrícia Santana.........................................................40 37. A Cor da Vida - Semíramis Paterno.....................................................................41 38. Ifá, o Advinho - Reginaldo Prandi......................................................................42 39. O Mundo se despedaça - Chinua Achebe.............................................................43 40. Negrinha – Monteiro Lobato................................................................................44 41. Irmão Negro – Walcyr Carrasco ..........................................................................45 42. Um defeito de Cor—Ana Maria Gonçalves........................................................ 46 43. Jubiabá - Jorge Amado.........................................................................................47 44. Hq Zumbi dos Palmares - Clóvis Moura.............................................................48 45. A Varanda de Fragipani - Mia Couto..................................................................49 46. Último Soneto - João da Cruz e Sousa................................................................50 47. Referências .........................................................................................................51
  • 5. 5 APRESENTAÇÃO O Programa de Educação Tutorial do Curso de História da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foi aprovado pela Secretaria de Ensino Superior (SESu), unidade do Ministério da Educação (MEC), no ano de 2009. A proposta do grupo está direcionada para aperfeiçoar a formação científico-acadêmica de estudantes do Curso de História do Centro de Humanidades da UFCG. Sua construção se dá a partir do desenvolvimento articu- lado de atividades de ensino, pesquisa e extensão, referendadas nos princípios formativos que embasam o projeto pedagógico do curso, através da relação teoria e prática, tanto em seu processo de produção quanto de difusão do saber histórico. A proposta para elaboração deste catálogo de livros de ―Literatura infanto-juvenil‖ surgiu a partir da realização de oficinas nas escolas de educação básica, ao percebermos a carência de informações sobre questões que dizem respeito ao trabalho em sala de aula para discussão das relações étnico-raciais, ensino de história e cultura afro-brasileira e africana a partir da literatura. Com essa preocupação, definimos o seguinte percurso metodológico: 1) pesquisa e leitura da bibliografia relacionada ao tema; 2) seleção e catalogação dos livros; 3) Elaboração do catálogo para consulta pública; 4) utilização nas atividades de extensão do grupo nas escolas públicas. Outro aspecto que nos impulsionou para realização desta investigação é por enten- dermos a necessidade de sintonizarmos com as novas tendências voltadas para uma educa- ção plural e inclusiva. Assim, embasados no Plano Nacional de Implementação das Diretri- zes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2013), buscamos vivenciar experiências pe- dagógicas no PET História da UFCG que contribuam para a construção da cidadania numa sociedade multiétnica e multicultural. Ao final foram catalogados 45 títulos, cuja temática inclui livros sobre nossa Historia e dos países africanos, voltados para o cotidiano, preconceitos, desigualdades, lutas, religião, costumes, etc. A produção deste catálogo para o grupo se configura como um espaço para reflexão acerca das mudanças que o ensino está passando na contemporaneidade, além de estreitarmos os laços com a educação básica, buscando o aperfeiçoamento no desempenho dos participantes e o contato com metodologias que contribuam para a melhoria da qualida- de da pesquisa, escrita e ensino de História. Regina Coelli Gomes Nascimento
  • 6. 6 A ESCRAVA ISAURA BERNARDO GUIMARÃES Resumo: O livro Escrava Isaura escrito por Bernardo Guimarães, conta a história de uma escra- va mestiça em busca de sua liberdade. Ela sendo de pele branca tem uma promessa da sua matriarca que após sua morte seria liberta, porém isto não ocorreu, tornando-se propriedade de Leôncio, um homem sem caráter que se interessa por ela, apesar de já ser casado. O pai de Isaura, um homem livre chamado Miguel, busca então libertar sua filha de qualquer modo. Reúne uma quantia que foi pedida pelo pai de Leôncio para libertá-la, no entanto, Leôncio consegue um jeito de não vendê-la alegando luto pela morte de seu pai. Eles decidem então fugir para o Nordeste, se instalam em Recife e adotam novos so- brenomes. Isaura a partir daí se apaixona por Álvaro, ele fica sabendo da sua condição de escrava, mas mesmo assim ele a defende e escolhe continuar com a amada. Referência: <http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/a-escrava- isaura.html > Disponível em:<http://docente.ifrn.edu.br/paulomartins/livros-classicos-de-literatura/a- escrava-isaura-de-bernardo-guimaraes-pdf/view> Acesso em: 15 de julho de 2016
  • 7. 7 O CORTIÇO ALUÍSIO AZEVEDO Resumo: O livro ―O cortiço‖ (1890) escrito por Aluísio Azevedo, narra a história do comercian- te João Romão que ascende socialmente, principalmente através de um cortiço, do qual é o dono, próximo ao sobrado do comendador Miranda. A rivalidade entre estes dois começa a partir do momento em que cresce o número de casinhas nos cortiços, alugadas, em sua gran- de maioria, por trabalhadores pobres que tinham emprego em uma pedreira perto das sim- ples habitações. Tais trabalhadores também fazem compras na Venda de João Romão, isso faz com que ele enriqueça rapidamente, e com a intenção de se tornar rico, Romão explora qualquer pessoa, principalmente os pobres que em sua maioria eram negros, como o fez com a escrava fugida de nome Bertoleza que o ajuda no trabalho pesado em troca de uma alforria forjada. Referências: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/cortico-resumo-obra-aluisio-azevedo- 700291.shtml http:/ < /www.mundovestibular.com.br/articles/370/1/O-CORTICO---Aluisio-de-Azevedo-- Resumo/Paacutegina1.html > Disponível em:<http://educarparacrescer.abril.com.br/livros-vestibular/download/ cortico.pdf> Acesso em: 14 julho de 2016
  • 8. 8 A HISTÓRIA DO REI GALANGA GERANILDE COSTA Resumo: O livro trata da História do Rei Galanga, conhecido como Chico Rei, um rei africano que teve seu reinado invadido pelos portugueses e fora trazido com sua família e outras pes- soas de seu grupo para o Brasil na condição de escravos. Além de contar a história do rei Galanga, o livro busca desmistificar a idéia da África como um continente sem história ante- rior à invasão portuguesa e a oportunidade de apresentar, por meio da existência dos Orixás junto ao Candomblé e a Umbanda, alguns princípios da cosmovisão africana, sendo portanto uma das referências do livro e seu caráter inédito com relação as demais publicações sobre Chico Rei. Referências: http://pretassimoa.wordpress.com/2014/11/25/12-livros-infantis-para-trabalhar-relacoes- raciais-na-escola/ Disponível em:<https://reigalanga.wordpress.com/> acesso em 13 de Julho de 2016
  • 9. 9 Resumo: Publicado originalmente em 1980, 'Mayombe' foi escrito durante a participação de Ar- thur Carlos Maurício Pestana dos Santos (1941-), sobre o pseudônimo Pepetela, na guerra de libertação de Angola, que ocorreu entre os anos 1961 a 1974, retratando o cotidiano dos guerrilheiros do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) em luta contra as tropas portuguesas. O romance se passa na própria floresta de Mayombe e entre os guerri- lheiros, o que tem mais destaque é o comandante da guerrilha Sem Medo, mas o livro tam- bém apresenta as motivações de outros guerrilheiros todos tratados pelo seu codinome. O com poucos momentos de ação, o livro tem como foco principal a relação de isolamento dos guerrilheiros com o mundo e com a própria floresta de Mayombe, brigas com a parte admi- nistrativa do MPLA e com outras frente que também lutavam pela independência de Angola, conflitos que mesmo após da independência vão desestabilizar o País. Adaptado de: <http://geral.leya.com.br/pt/romance/mayombe/> Acesso em 14 de Julho de 2016 <https://www.youtube.com/watch?v=w6-D8rLRoLg> Acesso em 17 de Julho de 2016 Disponível em: <http://www.baixelivros.biz/baixar-livro-mayombe-pepetela-pdf-epub-mobi/> Acesso em 14 de Julho de 2016 MAYOMBE - PEPETELA
  • 10. 10 OS ESCRAVOS CASTRO ALVES Resumo: (Os escravos — Castro Alves). “Lá na úmida senzala/ Sentado na estreita sala/ Junto ao braseiro, no chão/ Entoa o escravo o seu canto/E ao cantar correm-lhe em pranto/ Sauda- des do seu torrão‖ (A canção do africano, 1863). Este trecho faz parte de um dos poemas presentes no livro Os escravos, lançado em 1883. A temática central do livro é narrar, atra- vés de versos, a situação dos escravos no Brasil. A difícil trajetória de vinda para o continen- te americano (O navio negreiro), as vozes que ecoavam diante da injustiça social vivenciada pelos africanos (Vozes, d’África). Os versos percorrem por diversas situações que expu- nham as más condições de vida em que os negros se encontravam no Brasil na segunda me- tade do século XIX. Referência: ALVES, Castro. Os escravos. Porto Alegre: L&PM Editores, 2013, 144p. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jp000009.pdf > Aces- so: 13 de Julho de 2016.
  • 11. 11 QUARTO DE DESPEJO: DIÁRIO DE UMA FAVELADA - CAROLINA MARIA DE JESUS Resumo: O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus (1914-1977) deu origem à este livro, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas con- tundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos. Sendo uma representação da favela a um quarto de despejo, ou seja, um lugar para guardar coisas indesejáveis para a visita, Carolina de Jesus escreve sobre a sua luta como catadora de papel de onde tirava seu sustento, sua leitura e a sua luta para combater o pre- conceito da sociedade que tinha nojo de sua presença. O livro ganhou grande destaque no cenário mundial sendo traduzido para mais de 12 línguas, mostrando a desigualdade social do Brasil. Adaptado de: <http://www.aticascipione.com.br/produto/quarto-de-despejo-diario-de-uma- favelada-268> Acesso em 15 de Julho de 2016. <https://www.olimpiadadehistoria.com.br/8-olimpiada/fases/index/54/35> Acesso em 15 Julho de 2016. Disponível em: <https://www.dropbox.com/sh/e67jbpvtzxv3azi/ AABpolBjwhfawXw8LbXG8Koaa?dl=0#> Acesso em 15 de Julho de 2016
  • 12. 12 PRINCESA ARABELA, MIMADA QUE SÓ ELA! MYLO FREEMAN Resumo: Arabela é uma princesa que mora em um reino com seus pais, o rei e a rainha, que tu- do fazem para atender seus caprichos. É chegado o dia de seu aniversário, e o rei e a rainha perguntam o que Arabela deseja de presente. Arabela pede um elefante, pois já possui de tudo menos um elefante. Mal sabe ela que o seu pedido especial ensinará uma lição: Arabela não é a única a ter um desejo, neste mundo todos nós temos desejos e sonhos, reafirmando a importância de respeitar um ao outro. Assim, a história aborda uma discussão sobre o exces- so de consumismo, egoísmo e respeito, valorizando a cultura africana através da escolha dos personagens. Referência FREEMAN, Mylo. Princesa Arabela, mimada que só ela!. Col. Giramundo. Texto e ilus- trações: Mylo Freeman. Tradução: Ruth Salles. São Paulo: Ática, 2008. ISBN: 9788508115143 Disponível em: <https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/princesa-arabela- mimada-que-sc3b3-ela.pdf> Acesso em: 15 de julho de 2016
  • 13. 13 MENINAS NEGRAS MADU COSTA Resumo: A narrativa de Madu Costa é leve e direcionada para o público infantil. O enredo retra- ta a história de três meninas negras chamadas Mariana, Dandara e Luanda. Mariana sonha com a liberdade, gosta de seu nome e de sua cor. Dandara é uma menina esperta, seu sonho é ter um bicho de estimação como uma girafa ou leão. Luanda ama dançar, principalmente quando escuta sua professora falar sobre a cultura africana. Essas três meninas tem em co- mum a imaginação, observando o mundo inspiradas pela Mãe-África, buscando forças para seguir com alegria nos olhos e nunca desistirem de seus sonhos. Dessa forma, o livro contri- bui para a discussão sobre os diálogos entre os dois continentes, que tanto têm em comum. Referência COSTA, Madu. Meninas Negras. Ilustrador: Rubem Filho. 2ª ed. São Paulo: MAZZA EDI- ÇÕES, 2011. ISBN: 8571605181 Disponível em: <https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/meninas-negras.pdf> Acesso em: 15 de julho de 2016
  • 14. 14 AS TRANÇAS DE BINTOU SYLVIANE A. DIOUF Resumo: O livro narra a história da menina Bintou, que sonha em usar longas tranças, porém seu cabelo é curto e crespo. Bintou acha seu cabelo bobo e sem graça. Assim, ela nos apre- senta todas as mulheres africanas do seu convívio, ressaltando as diferentes belezas que en- contra nelas. São mulheres de diferentes idades, como sua irmã, Fatou, que usa tranças com miçangas. Sua avó, Soukeye, com o bonito vestido azul e sabedoria. Bintou admira todas e sonha em ser como elas no futuro, pois são mulheres respeitadas na sua comunidade. Assim, Bintou fala sobre rituais de nascimento, festas, refeições destacando a riqueza cultural afri- cana, ao mesmo tempo que enfrenta seus dilemas de uma menina em crescimento. De lin- guagem leve, esta literatura suscita discussões sobre identidade afro, beleza, crescimento, questões pertinentes na atualidade. Referência DIOUF, Sylviane A. As tranças de Bintou. Ilustração: Shane W. Evans. Tradução: Charles Cosac. ISBN: 978-85-7503-300-5 Cosac Naify, 2004. Disponível em: <https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/as-tranc3a7as-de- bintou.pdf> Acesso em: 15 de julho de 2016
  • 15. 15 MINHA FAMÍLIA É COLORIDA GEORGINA MARTINS Resumo: Ângelo é um menino que começa a se questionar o porquê de as pessoas da sua família serem tão diferentes umas das outras. Uns têm cabelos que balançam e outros que não balan- çam, uns têm pele e olhos claros, outros escuros. Com tantas dúvidas diante de tantas dife- renças, Ângelo se inquieta. Sua mãe então começa a contar a história de sua família.. A uni- ão dos seus antepassados, homens e mulheres de diferentes características, que foram dando a vida a outras pessoas de características distintas. A história contribui para refletir sobre a questão da educação para a diferença, visto que, assim como a família do menino, o mundo está repleto de diversidades. O livro é de Georgina Martins e as ilustrações de Maria Eugê- nia. Referência: MARTINS, Georgina. Minha família é colorida. [ Ilustrações de Maria Eugênia]. SM edi- tora. 2ª Edição. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/minha-famc3adlia-c3a9 -colorida.pdf >. Acesso em: 17 jul. 2016.
  • 16. 16 O FILHO DO VENTO ROGÉRIO ANDRADE BARBOSA Resumo: O livro de Rogério Andrade Barbosa, com ilustrações de Graça Lima conta a história do filho do vento, chamado FUUUUUUU SHUIIIII. A história é baseada em uma lenda afri- cana, que como tantas outras faz parte da tradição oral de comunidades do continente. O menino Katati, certo dia, encontra-se com o filho do vento e passa a brincar com ele, jogan- do bola e correndo pelos desertos e montanhas. Até que um dia, ao pronunciar o nome do filho do vento, algo muito forte acontece. A história retrata a relação dos homens com a na- tureza a partir da tradição africana. Através desta narrativa o leitor encontrará uma represen- tação de um elemento da natureza, o vento, sob a perspectiva de uma lenda. Nesta, o vento ganha uma personalidade, a de um menino que quer brincar, mas que em um dado momento pode se descontrolar e causar tragédias. Referência: BARBOSA, Rogério Andrade. O filho do vento. [ilustrações de Graça Lima]. São Paulo: DCL, 2001. Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/o-filho-do-vento.pdf> > Acesso em: 17 jul. 2016.
  • 17. 17 QUE COR É A MINHA COR? MARTHA RODRIGUES Resumo: Trata-se de um livro que apresenta de maneira simples e agradável a história da mistu- ra das diversas raças e suas culturas ao longo da formação do povo brasileiro. A historinha é narrada a partir da fala de uma menina negra, que vai comparando a cor da sua pele as cores das coisas que estão a sua volta: as folhas da amendoeira de outono, as pintas da jaguatirica, a madeira da cama, o café. Ao longo da narrativa, a autora faz menções aos povos que vie- ram para o Brasil em diferentes contextos históricos, como os portugueses, franceses, holan- deses, africanos, italianos, etc. Ela faz isso ao mesmo tempo que busca atribuir a cada um destes uma importância, se afastando da ideia de que exista um que possua maior ou menor valor com relação aos demais. O livro é da escritora Martha Rodrigues e os desenhos foram produzidos por Rubem Filho. Referência: RODRIGUES, Martha. Que cor é a minha cor? [ilustrações Rubem Filho]. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2006. Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/que-cor-c3a9-a-minha- cor.pdf>. Acesso em 17 jul. 2016.
  • 18. 18 OS ORIXÁS SOB O CÉU DO BRASIL MARION VILLAS BOAS Resumo: O livro ―Os Orixás sob o céu do Brasil‖, lançado pela Editora Biruta (2013). Trata so- bre as raízes da cultura brasileira, afirma que ―Todos os homens, em todos os tempos, vêm buscando explicações para os mistérios do universo e da origem da humanidade. (p.15). Nes- se sentido, narra a historia de Iemanjá e Oxalá, orixás que muita gente conhece de nome, mas a maioria nem imagina a história que eles têm. Neste livro, além de contar a lenda des- ses e de muitos outros orixás, Marion Villas Boas busca conversa com o leitor. Ela conta co- mo pessoas vindas de diferentes regiões da África chegaram ao Brasil e se uniram pelo culto aos orixás, procurando explicar a origem do candomblé e mostrar sua riqueza para compre- ensão das relações entre os homens. Referência: VILLAS BOAS, Marion. Os Orixás sob o céu do Brasil. 1 ed. Editora Biruta; 2013. Disponível em: <http://www.editorabiruta.com.br/livro/os-orixas-sob-o-ceu-do-brasil/> Acesso em: 02 de julho de 2016 Disponível em: <http://portal.julund.com.br/resenhas/os-orixas-sob-o-ceu-do-brasil- resenha> Acesso em: 02 de julho de 2016
  • 19. 19 O CABELO DE LELÊ VALÉRIA BELÉM Resumo: O livro ―O cabelo de Lelê‖, da autora Valéria Belém, nos conta a história da menina Lelê, a personagem se questiona o porque do seu cabelo ser cacheado. Na busca por encon- trar a resposta a menina encontra um livro sobre os países africanos onde conta a história do seu povo, a diversidade e a beleza dos diferentes uso do cabelo cacheado e crespo, assim a menina que antes não gostava do que via consegue perceber a beleza dos seus cabelos, co- mo também a sua ancestralidade presente nele. Durante a narrativa percebemos que são tra- balhados temas como o preconceito, o autoconhecimento e principalmente a diversidade cul- tural, valorizando a cultura negra e desconstruindo padrões de beleza. Referência: BELÉM. Valéria. O cabelo de Lelê. 2 ed. Ibep nacional: 2012. Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/o-cabelo-de-lelc3aa.pdf > Acesso em: 15 de julho de 2016
  • 20. 20 LENDAS AFRICANAS DOS ORIXÀS PIERRE FATUMBI VERGER Resumo: O livro apresenta um conjunto de lendas, contadas pelo autor, a partir das narrativas dos adivinhos babalaôs. Temos por exemplo, a "Briga entre Oxalá e Exu", narrada com bom humor e inseridos em uma obra repleta de imagens e fantasia. As origens históricas prová- veis de Xangô, de Iemanjá e de Obaluaê são indicadas nas três lendas referentes a esses. En- fim, histórias que constituem, todas elas, testemunhos diretos e espontâneos da cultura ioru- ba, cuja influência na nossa cultura faz-se sentir de maneira tão acentuada. O desenho de Carybé, vigoroso e expressivo, aliado à sua intimidade com a coisas do candomblé e da Ba- hia, traduz com carinho, sensibilidade e cuidadosa informação etnográfica, o espírito da ma- gia dos orixás. A publicação dessas histórias tradicionais apresenta, ainda, o mérito de escla- recer certos equívocos difundidos há mais de um século, por autores comprometidos com suas próprias ideologias e seus preconceitos, e que jamais foram questionados desde então. Referência: VERGER, P. F. Lendas Africanas dos Orixás. Salvador: Corrupio, 1997. Disponível em: <http://baixar-download.jegueajato.com/Pierre%20Fatumbi%20Verger/ Lendas%20Africanas%20Dos%20Orixas%20(193)/Lendas%20Africanas%20Dos% 20Orixas%20-%20Pierre%20Fatumbi%20Verger.pdf>. Acesso em: 25 de Jul. 2016.
  • 21. 21 Resumo: A obra reúne 32 contos africanos e como ressalta Mandela no prólogo ―foi concebido para que a voz do narrador de contos nunca morra na África", e para que as crianças "nunca percam a capacidade de ampliar seus horizontes com a magia de seus relatos‖. Transmitidos como obras faladas de geração em geração e recolhidos por escrito por 19 literatos africanos, os relatos incluem parábolas e fábulas que projetam doutrinas morais universais a partir de elementos do folclore africano. Entre os protagonistas dos contos há "espertas lebres, chacais - quase sempre no papel de trapaceiros -, hienas - perdedoras em quase todas as histórias -, leões, serpentes que inspiram medo e são ao mesmo tempo símbolo do poder, pessoas que se transformam em animais e sinistros canibais". Com predomínio dos tons vivos e grande di- versidade de técnicas, os 19 artistas africanos dão luz e cor aos relatos, em ilustrações onde retratam a arte tradicional africana e a influência da história em quadrinhos. Adaptado de: <http://g1.globo.com/noticias/poparte/0,,mul201022-7084,00- mandela+reune+contos+populares+africanos+em+livro+ilustrado.html>. acesso em: 14 de jul.2016 Referência: MANDELA, Nelson. Meus Contos Africanos. São Paulo: Martins Fontes. 2009 Disponível em: <http://www.download4referencebook.com/journals/meus-contos- africanos>. Acesso em: 13 de Jul. 2016. MEUS CONTOS AFRICANOS NELSON MANDELA
  • 22. 22 Resumo: Em seu período como colônia portuguesa, o Brasil recebeu muitos escravos vindos de diversos povos africanos: bantos, iorubás, jejes, minas etc. Todos esses povos tinham socie- dades bem organizadas e culturas muito ricas. Muitos deles não tinham escrita; suas histó- rias, lendas, técnicas e tradições religiosas eram transmitidas oralmente. Os africanos que foram trazidos para o Brasil trouxeram muitas dessas histórias que contavam como seu povo tinha surgido, quem eram seus deuses, quais eram seus mistérios e seu saber. Partilhamos com a ideia exposta na introdução do livro ―as seis histórias deste livro são uma amostra da sabedoria que o Brasil recebeu da África. Elas falam da criação do mundo, de alguns deuses e de como eles ajudam a humanidade nas dificuldades cotidianas‖. Acompanhadas por glos- sário e textos explicativos, constituem uma rica fonte de conhecimentos sobre nossa herança africana. Referência: LODY, Raul. Seis Pequenos Contos Africanos sobre a Criação do Mundo e do Homem. Rio de Janeiro: PALLAS. 2007. Disponível em: <http://www.4shared.com/dir/wG4-sB6S/ Seis_Pequenos_contos_Africanos.html#dir=wG4-sB6S> Acesso em: 13 de Jul. 2016. SEIS PEQUENOS CONTOS AFRICANOS SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNDO E DO HOMEM - RAUL LODY
  • 23. 23 LUANA, A MENINA QUE CONHECEU O BRASIL NENÉM AROLDO MACÊDO, OSWALDO FAUSTINO E ARTHUR GARCIA Resumo: O livro ―Luana: a menina que viu o Brasil neném‖ (2000) faz parte de uma coleção escrita por Aroldo Macedo e Oswaldo Faustino. As primeiras publicações sobre as aventuras de Luana foram em HQs (Histórias em Quadrinhos) e, logo depois, os autores decidiram pu- blicá-las em prosa. Luana, a personagem principal é, nas palavras dos autores uma menina de ―oito anos, corpinho gracioso, sorriso doce. Quem não a conhece não imagina que já luta como gente grande. É a melhor capoeirista de Cafindé, uma vila que, há muito tempo, foi um quilombo quase tão forte e bonito quanto foi o de Palmares, o grande quilombo da Serra da Barriga, no interior de Alagoas. (MACEDO, FAUSTINO, p. 09). Portanto, Luana é qui- lombola e, nas suas viagens ao passado, proporcionada pelo seu berimbau mágico, conhece através da tradição oral seus antepassados, sua cultura, a terra de seu povo que foi trazido ao Brasil na época da colonização. Dessa forma, ela se orgulha de sua história e combate o pre- conceito mostrando, por meio de suas aventuras no tempo, como é importante conhecer a história de seu povo, repleta de lutas e conquistas que não podem ser esquecidas. Referência: MACEDO, Aroldo; FAUSTINO, Oswaldo. Luana: a menina que viu o Brasil neném. São Paulo: FTD, 2000. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/stellasorg/luana-a-menina-que-viu-o-brasil-nenm- aroldo-macedo > Acesso em: 12 de Julho 2016.
  • 24. 24 TERRA SONÂMBULA MIA COUTO Resumo: Terra Sonâmbula, um dos vários títulos publicados por Mia Couto, escritor moçambi- cano conta a história de Muidinga, um menino que perdeu os país durante a guerra civil em Moçambique e Tuahir, um velho que escapou da morte. Os dois se encontram e passam a viver entre cadáveres dentro de um ônibus e, logo que se fixam no automóvel encontram uns cadernos dentro de uma mala. Muidinga toma para si todos os cadernos encontrados e passa a lê-los todos os dias, viajando nas histórias escritas por Kindzu, o antigo dono dos cadernos. Nessas histórias eles se deparam com lendas, crenças, histórias de vida, conflitos, entre ou- tros temas e fazem das palavras de Kindzu refúgio para livrarem-se dos problemas que ti- nham de enfrentar. A escrita presente no livro nos faz conhecer palavras novas, palavras tipi- camente moçambicanas, nos fazendo conhecer um pouco mais a cultura desse país. Referência: COUTO, Mia. Terra sonâmbula. 1a ed. — São Paulo : Companhia de Bolso, 2015. Disponível em: <http://www.casadasafricas.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/09/Livro- Terra-sonambula.pdf > Acesso em: 12 de Julho 2016.
  • 25. 25 A COR DA TERNURA GENI GUIMARÃES Resumo: O livro ―A cor da Ternura‖ escrito por Geni Guimarães é uma literatura infanto- juvenil e trata-se de uma autobiografia onde a autora conta como fora sua infância no interi- or de São Paulo na década de 1950. Sua família era pobre, negros e moravam numa fazenda. Durante sua infância, ouvira as histórias dos seus antepassados contadas por sua avó. Eram histórias de conflitos e resistências, onde os negros lutavam por sua liberdade e praticavam suas crenças, que foram passadas de geração à geração. Ao chegar à escola, Geni se decepci- ona com as aulas da professora, que lhe contara que a vida dos homens e mulheres negros no Brasil foi de mu0ito sofrimento e que graças à Princesa Isabel eles (os negros) foram livres. Ela então pensou sobre a aula da professora: ―sua narrativa não batia com a que nos fizera vó Rosária. Aqueles era homens bons, simples, humanos, religiosos. Eram bobos, covardes e imbecis estes me apresentados na aula. Não reagiam aos castigos, não se defendiam ao me- nos‖ (GUIMARÃES, p. 9). O livro narra sua trajetória: do ciúme do irmão que está prestes a nascer, passando pela descoberta de sua raça na ponta do dedo inquisidor, até a vida adulta quando decide ser professora. A tensão social, recoberta de racismo e preconceito, percorre todo o livro, sendo descrita desde seu primeiro dia de aula como aluna até seu primeiro dia de aula como professora, quando uma aluna branca se nega a estudar com uma professora ―presta‖. Para Geni, esta será uma tarefa difícil: ensinar aos alunos sobre raça e diversidade. Referência: GUIMARÃES, Geni. A cor da ternura. 5a Ed. São Paulo: FTD, 1991 (Coleção Canto Jo- vem). Disponível em: <http://pt.calameo.com/read/000735020021db9abf008? authid=aCOj3funuLTl > Acesso em: 12 de Julho 2016.
  • 26. 26 HISTÓRIAS AFRICANAS PARA CONTAR E RECONTAR ROGÉRIO ANDRADE BARBOSA Resumo: (História africanas para contar e recontar — Rogério Andrade Batista). Através de nar- rativas etiológicas, isto é, contos que buscam explicar a origem das coisas e dos animais, pre- sentes na tradição da cultura oral de alguns povos africanos, foi que o autor Rogério Andrade Batista, elencou parte dessas histórias contadas e ensinadas pela oralidade, como por exem- plo, ―Por que o morcego só voa a noite‖, ou ―Por que o camaleão muda de cor, para demons- trar como a literatura oral, pode servir como fonte de ensinamento e explicação para as ca- racterísticas presentes nos animais e na natureza a partir do cenário e ambiente social da África. Referência: BARBOSA, Rogério Andrade. Histórias africanas para contar e recontar. São Paulo: Editora do Brasil, 2001, 40p. Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/histc3b3rias-africanas- para-contar-e-recontar.pdf > Acesso em 13 de Julho de 2016.
  • 27. 27 PRINCESAS AFRICANAS REVISTA DE (IN)FORMAÇÃO PARA AGENTES DE LEITURA Resumo: (Princesas africanas — Revista de (in)formação para agentes da leitura). Esta edição da Revista de (in)formação para agentes da leitura, resultado do projeto Leituras Comparti- lhadas, trouxe como temática central histórias de mulheres africanas e afrodescendentes no Brasil. Princesas por suas histórias. Por serem heroínas, leoas e ao mesmo tempo, frágeis, vívidas com suas vontades e desejos. Princesas africanas, tão presentes na história de Conan, ou como Cleópatra, ou a Rainha de Sabá, ou até mesmo Lucy. Todas estas mulheres, com suas histórias contadas e recontadas por diversos olhares. Por isto, a proposta é apresentar o papel das mulheres como forma de positivar as diferenças e combater o racismo. Referência: Princesas Africanas. Leituras Compartilhadas. Revista de (in)formação para agentes da leitura. Ano 9, vol. 19, mar. 2009. Disponível em: < https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/princesas-africanas.pdf > Acesso em 13 de Julho de 2013.
  • 28. 28 E SE OBAMA FOSSE AFRICANO? MIA COUTO Resumo: O título deste livro, por mais estranho e instigante que seja, é a primeira pista sobre os assuntos mais frequentes em suas páginas: a política e a sociedade da África e do mundo. O autor questiona grandes tabus, como a autoestima africana e a influência da colonização e das guerras sobre o desenvolvimento dos países do continente. Fala também sobre a eleição de Barack Obama, como no artigo que dá título ao livro, e disserta sobre a necessidade de novas esperanças de arranjos para a sociedade. Temas como a corrupção, o autoritarismo, a ignorância, os ódios raciais e religiosos, mas também a riqueza da tradição oral e das cultu- ras locais, o vigor artístico, as relações complexas entre o português e as línguas nativas, a influência de Jorge Amado e Guimarães Rosa sobre a literatura luso-africana, tudo isso é tratado com rigor intelectual, imaginação poética e humor por um dos maiores escritores de nossa época. Referência: COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? São Paulo: Companhia das Letras, 2011. <http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13116> Acesso em 15 de ju- lho de 2016. <http://www.opoderosoresumao.com/livros/resenha-e-se-obama-fosse-africano> Acesso em 15 de julho de 2016. Disponível em: <http://lelivros.xyz/book/download-e-se-obama-fosse-africano-mia-couto- em-epub-mobi-e-pdf/ > Acesso em: 15 de julho de 2016.
  • 29. 29 CONTOS DO NASCER DA TERRA MIA COUTO Resumo: Nesta reunião de contos breves, o escritor Mia Couto conta histórias do cotidiano de Moçambique que tratam da identidade e do imaginário de um povo tão alegre quanto sofri- do. Ao todo são 35 histórias breves que se baseiam no cotidiano quase mágico de Moçambi- que e exploram a sonora linguagem do português africano, revelando na escrita a identidade de um povo e o domínio muito próprio da cultura e da criatividade literária. Vemos aqui essa África que o Brasil tanto proclama como parte de sua própria matriz surgir na forma de con- tos que dão conta da diversidade e complexidade do mundo que, começando do outro lado do oceano, está tão presente na alma brasileira. Referência: COUTO. Mia. Contos do Nascer da Terra. 5 ed. Lisboa: Caminho, 2002. <www.livrariacultura.com.br/p/contos-do-nascer-da-terra-42267024 Acesso em 15 de julho de 2016. Disponível em: <http://lelivros.xyz/book/download-contos-do-nascer-da-terra-mia-couto-em -epub-mobi-e-pdf/> Acesso em: 15 de julho de 2016.
  • 30. 30 A MENINA SEM PALAVRA MIA COUTO Resumo: Os dezessete contos desta antologia foram escritos em fases distintas da carreira do escritor Mia Couto e compõem um panorama do universo infantil em Moçambique. Acostu- mados a reconhecer nos povos africanos a violência e a miséria, o leitor encontrará nessa seleção uma delicadeza que não se vê nos relatos oficiais. As histórias selecionadas mostram a complexidade que move as relações familiares, a orfandade em um país que viveu por anos em guerra, a realidade das crianças submetidas ao trabalho infantil e os resquícios da luta pela independência. Referência: COUTO. Mia. A menina sem palavra. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. <http://www.livrariacultura.com.br/p/a-menina-sem-palavra-42142824? id_link=13574&gclid=CjwKEAjwk6K8BRDM3aCSkdCtzSQSJAA3Vf38jJ8ko8_A2Pi- daB8zCIWCSfyRxYFlDQAowX-2j5O7hoCwxnw_wcB> Acesso em 15 de julho de 2016. Disponível em: <http://baixarebook.com/2016/02/29/livro-menina-sem-palavra-mia-couto- pdf-mobi-ler-online/> Acesso em 15 de julho de 2016.
  • 31. 31 CAPITÃES DA AREIA JORGE AMADO Resumo: O titulo não possui personagens principais, porém uma serie de personagens que tran- sitam da infância a até a vida adulta em busca de seus sonhos, cada um representa aspectos diferentes da condição humana, compondo um grupo chamado Capitães da Areia, crianças sem família ou que vivem abandonadas na cidade de Salvador em um trapiche condenado, sobrevivem de pequenos furtos, golpes e da assistência de poucas pessoas que veem em sua condição marginalizada uma forma de sobreviver a uma sociedade excludente, de modo que os únicos meios de estar sob um teto é pela caridade de poucos ou para o reformatório, lugar que é tal qual uma prisão, essa realidade esta presente na obra que retrata uma sociedade que fecha os olhos para a miséria, são crianças lutando pela sobrevivência tentando ser adultos, porém sem perder alguns aspectos da infância. Referência: AMADO, Jorge. Capitães da Areia. 57 ed. Rio de Janeiro: Record, 1983. Disponível em: <http://www.culturabrasil.org/zip/capitaesdeareia.pdf> Acesso em: 15 de julho de 2016.
  • 32. 32 MEMINA BONITA DO LAÇO DE FITA ANA MARIA MACHADO Resumo: A obra narra com bom humor as diversas tentativas de um coelho branco, que se apai- xona perdidamente pela cor de uma jovem garotinha negra, o mesmo coelho que sonhava em ser negro, ao conhecer uma tal menina que usava laços de fita vermelha no cabelo, sem- pre questiona a menina ―pretinha‖ sobre o porque dela ter essa cor, e em cada momento a menina dava uma resposta diferente, fazendo com que o coelho tentasse logo em seguida para se tornar negro, sempre com uma justificativas mais fantásticas do que a anterior ame- nina leva o coelho a fazer as mais diversas peripécias, e após diversas tentativas sem ne- nhum sucesso permanente o coelho descobre o porque da cor da menina, e logo percebe que não conseguira tornar-se negro, mas que era possível ter filhotes da cor que ele tanto gosta- va. Referência: MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita. Rio de Janeiro: Ática, 2000. Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B3v_ROYDUCuFLUNLb0o3alQ3OGs/ view?pref=2&pli=1> Acesso em: 15 de julho de 2016.
  • 33. 33 O CASAMENTO DA PRINCESA CELSO SISTO Resumo: O livro O Casamento da Princesa narra a disputa pela mão da mais bela princesa afri- cana, entre os diversos pretendentes de toda parte da África estavam a personificação da chuva e o fogo para disputar o pelo coração da princesa, muitos trouxeram presentes, mas nada toca o coração da jovem, por fim e decidido que uma prova distinguirá os pretendentes, foi decidido pelo pai da noiva que em uma corrida marcada para o dia do casamento o ven- cedor se casaria com a sua filha, entretanto a princesa já havia escolhido o seu favorito entre os dois, ao inicio da corrida o fogo toma vantagem consumindo tudo e deixando apenas cin- zas para traz, porém a chuva persiste e logo se ouve um trovão que abala aos céus, e a chuva começa a toma a dianteira vencendo a corrida, a princesa feliz dança com seu amado em uma chuva forte e duradoura. Hoje ao cair da chuva as pessoas ainda dançam em celebração aos noivos. Referência: SISTO, Celso. O casamento da princesa. Ilustrações de Simone Matias. São Paulo, Prumo, 2009. 32 p. Disponível em: <https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/o-casamento-da- princesa.pdf> Acesso em 15 de julho de 2016.
  • 34. 34 O PECADO LIMA BARRETO Resumo: Em O Pecado, o intelectual carioca Lima Barreto apresenta neste conto uma crítica ao racismo a partir de uma metáfora: como São Pedro reagiria caso um negro estivesse na fila para entrar no paraíso? Jornalista e escritor, autor de uma bibliografia variada em gêneros literários, no qual constam-se romances, contos e crônicas como Os Bruzundangas, Triste fim de Policarpo Quaresma e O homem que sabia javanês, Lima Barreto utilizava-se da iro- nia para passar, por meio de suas obras, o Rio de Janeiro que lutava por esconder suas con- tradições, artificialidades e violências no período da chamada Belle Époque carioca, trans- portando seu leitor não apenas á capital da República, reurbanizada e caótica, mas também ao Brasil multifacetado de fins do século XIX: mulato e estrangeiro, Republicano e monár- quico, de feições coloniais e modernas. Referência: BARRETO, Lima. O Pecado. In: Contos completos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. BARRETO, Lima. O Pecado. Disponível em:<http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/ua000167.pdf> Acesso em: 14 de jul. 2016
  • 35. 35 PAI CONTRA MÃE, MACHADO DE ASSIS Resumo: No conto Pai contra mãe, Machado de Assis através da literatura, apresenta algumas práticas associadas a escravidão no Brasil oitocentista, tais como a caça de escravos fujões, além de questionamentos morais e étnicos sobre a sociedade escravista de tal período. A tra- ma, ambientada na capital carioca da segunda metade do século XIX, conta a história do ca- çador de escravos Cândido Neves que, com a escassez de escravos fugidios, encontra-se em dificuldade financeira junto á sua mulher, Clara. Um dos mais renomados escritores brasileiros, Machado de Assis ganhou notoriedade por escrever poesias e crônicas para jornais de sua cidade natal, Rio de Janeiro, além de poemas, peças, contos e romances. Referência: DE ASSIS, Machado. Pai contra mãe. In: Relíquias de Casa Velha. Disponível em:<http:// machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn007.pdf> Acesso em: 27 de jul. 2016. DE ASSIS, Machado. Pai contra mãe. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/bv000245.pdf> Acesso em: 14 de jul. 2016.
  • 36. 36 OMO-OBA-HISTÓRIAS DE PRINCESAS, KIUSAM DE OLIVEIRA Resumo: ―(...)As princesas deste livro são seis divindades iorubanas, orixás, cujas histórias de seus poderes são recontadas como se fosse no tempo da infância delas. Essas histórias falam, em especial, de dons especiais de divindades que muitas vezes precisam se separar do grupo para poder vivê-los com integridade como é o caso de Oiá e de Olocum. E também dos que precisam de um grupo para se realizarem. Por exemplo, Iemanjá de cuja boca nasce os seres do mar e outros orixás ou Oxum cuja presença tem a magia necessária para reintegrar Ogum. Outra característica importante são os limites a serem respeitados para que o dom não cause dano a si e aos outros: a intensa luz de Ajê Xalugá e as brigas de Terra (Obatalá) e Céu (Oduduá). A contação das histórias, as cores das páginas de cada história e os elementos afros simbólicos das bonitas ilustrações pedem ao leitor que participe da construção dos sen- tidos das narrativas.‖ Referência: OLIVEIRA, Kiusam de. Omo-oba-Histórias de princesas. Belo Horizonte: Mazza, 2009. OLIVEIRA, Kiusam de. Omo-oba-Histórias de princesas. Belo Horizonte: Mazza, 2009. Disponível em: <http://ataba.com.br/o%CC%97mo%CC%97-oba-historias-de-princesas> Acesso em: 25 de jul. 2016.
  • 37. 37 Resumo: O livro Histórias da Preta, tem a autoria de Heloísa Pires Lima, está inserido na cate- goria informativa. Foi publicado em 1998 pela editora Companhia das Letras. A obra trata sobre a população negra no Brasil, população esta que foi forçada a deixar o seu país de ori- gem , homens, mulheres e crianças que foram contra sua vontade retirados de suas terras e trazidos para uma pátria tidas por eles como estranha. Um povo que foi vítima de muitos so- frimentos, muitas perdas, mas que permaneceram mesmo em face da escravidão. A autora reúne informações de cunho histórico, bem como reflexões feitas por intelectuais, assim co- mo também algumas histórias presentes na mitologia africana. Vale salientar que as discus- sões que a autora estabelece na obra são afirmações de alguém que já sofreu a experiência do racismo. A Preta a qual o título se refere é uma jovem que ao longo da narrativa é apresenta- da já na fase adulta, essa personagem é a narradora-personagem principal, a qual é marcada pela presença de muitos traços semelhantes aos da própria autora. O livro está estruturado da seguinte forma: Primeiro ela faz uma apresentação geral do tema abordado, na sequências segue contando várias historinhas com temáticas específicas relativas à África, o Candom- blé, etc. a narrativa visa ampliar os debates sobre a temática da cidadania. Referência: LIMA, Heloisa Pires. Histórias da Preta. Companhia das Letras, São Paulo, 1998. Disponível em: <http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=40082> Acesso em: 15.07.2016 Disponível em: <http://grafiasnegras.blogspot.com.br/2013/10/ resenha-historias-da-preta-heloisa-pires.html> Acesso em: 26.07.16 HISTÓRIAS DA PRETA HELOÍSA PIRES LIMA
  • 38. 38 Resumo: O livro Bruna e a Galinha D’Angola conta a história de uma garotinha chamada Bru- na, uma descendente de africanos que amava ouvir as histórias da África que eram contadas pela sua avó. Depois que sua vó lhe contou a história de Osún, que descrevia uma menina que vivia só e que criou para sua companhia a Conquém, que era uma galinha d’Angola, Bruna imitou o seu exemplo criando para si uma galinha de argila para que à semelhança de Osún, também pudesse lhe servir de companhia já que ela também sentia-se só. Até que em seu aniversário Bruna ganha de sua avó uma galinha d’Angola real e ela chamou a galinha pelo mesmo nome da galinha da história, Conquém. A presença de Conquém atraiu para jun- to de Bruna a companhia de outras crianças que queriam brincar com sua galinha e assim, Bruna deixou de ser uma criança solitária. A autora utiliza a imagem da galinha para contar as crianças e também aos adultos que a terra teria se tornado um lugar seguro e de como as pessoas se afeiçoaram da galinha de pele escura com manhas brancas. Referência: ALMEIDA, Gercilga de. Bruna e a Galinha D’Angola. PALLAS, 2004. Disponível em: < http://www.travessa.com.br/BRUNA_E_A_GALINHA_D_ANGOLA/ artigo/4283c081-7448-47c8-8bb1-07fc7ae3eb00> Acesso em: 15.07.2016 Disponível em: <https://docs.google.com/document/edit? id=17LRWtSu7BOQvVomI0CzXiArPPOa93drrC2Cn86u9DSQ&hl=pt_BR#> Acesso em: 26.07.16 BRUNA E A GALINHA D’ANGOLA GERCILGA DE ALMEIDA
  • 39. 39 OBAX ANDRÉ NEVES Resumo: No livro ―Obax‖, o autor André Neves narra a história da menina Obax, cujo o seu no- me tem significado de flor, em um cenário de uma tribo a africana, diante da fauna nativa a pequena Obax passa os seus dias muito solitária. No entanto, ao sair para mais uma de suas aventuras, a menina na volta afirma ter visto uma chuva de flores , porém ninguém acredita ―Como poderiam chover flores onde pouco chove água?‖ (P.15) . Obax triste e magoada parte em outra aventura, mas dessa vez pelo mundo achando uma pedra em formato de ele- fante chamada Nafisa, ao regressar para a sua casa e contar as suas novas aventura novamen- te ninguém acredita, assim ela resolve enterrar a pedra. No lugar onde foi enterrado, nasce um Boabá coberto por flores , estas que começam a cair assim como a menina havia falado. A história traz uma leitura sensível sobre a cultura, as tribos e os valores da cultura africana. Referência: NEVES, André. Obax. 1 ed. Brinque Book: 2010 Disponível em: < https://docs.google.com/viewer? a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxwcm9sZXRyYW1lbnRvYWx0b2xlZG9 wcjIwMTJ8Z3g6NzRmNTNlZWVhNTM4NTIzOQ > Acesso em: 26 de julho de 2016
  • 40. 40 MINHA MÃE É NEGRA SIM PATRÍCIA SANTANA Resumo: O garoto Eno, personagem principal da história é levado a se perguntar pela sua ori- gem. Negro, ele percebe que a professora está com atitude preconceituosa, ao pedir que Eno pinte o desenho da mãe, que é negra, de amarelo por ser ―uma cor mais bonita. Esta atitude tomada pela professora causou muita tristeza à criança que amava muito a mãe e a achava muito linda! Porém, a professora era professora, afinal tão difícil era contestá-la. Mesmo triste, Eno procura saber no dicionário uma explicação para o preconceito. O dicionário não ajudou e ele seguia triste até que o avô tem uma conversa decisiva com ele, onde o ajudou a não sentir vergonha de suas origens. Referência: https://linguagemeafins.blogspot.com.br/2012/10/minha-mae-e-negra-sim- literatura-afro.html Adaptado. <Acesso em 13 de julho de 2016. Disponível em:<http://www.livrariacultura.com.br/p/minha-mae-e-negra-sim-2928912> Acesso em: 13 de Julho de 2016
  • 41. 41 A COR DA VIDA SEMÍRAMIS PATERNO Resumo: Este livro narra de maneira ilustrativa as diferenças raciais, a partir da história de duas crianças que se conhecem e ficam amigas quando passeiam com suas mães. Elas se olham e brincam, se distanciando do local onde estavam. Quando as mães percebem o desapareci- mento dos filhos, ficam enraivecidas e saem correndo em busca dos dois. Mas, uma surpresa as aguarda. Por meio de um jogo poético com as cores, duas crianças mostram para suas mães que a luta pela igualdade não significa apagar as diferenças. Seu ator é um químico húngaro expulso de casa pela Segunda Guerra Mundial, que chega ao Brasil via selva bolivi- ana. Ele atravessou a fronteira sem saber, pelo rio Madeira, e aqui ficou, total apaixonado pelo país, atuando como pioneiro da fotografia em cores, do filme publicitário e do cinema: foi dele a primeira versão cinematográfica de O auto da Compadecida (1969) para as telas, com Regina Duarte no papel principal. Jonas gostava de contar suas aventuras e fez aqui uma vida gostosa de ler . Referência: https://pretassimoa.wordpress.com/2014/11/25/12-livros-infantis-para-trabalhar -relacoes-raciais-na-escola/ <Adaptado> Acesso em: 26 de Julho de 2016 Arquivo disponível em: http://br.elementsmodels.com/sem_categoria-read_free/ a_cor_da_vida_259992.html Acesso em: 26 de Julho de 2016
  • 42. 42 IFÁ, O ADVINHO REGINALDO PRANDI Resumo: O livro nos apresenta um rico conjunto de personagens, costumes e modos de agir do universo cultural africano que se tornou parte constitutiva da diversidade cultural brasileira. Conta a história de um adivinho chamado Ifá que jogava seus búzios mágicos e desvendava o destino das pessoas que o consultavam. Ele as ajudava a resolver todo tipo de problema, mas o que mais gostava de fazer era auxiliá-las a se defender da Morte. Um dia, a Morte, irritada com a intromissão de Ifá em seus negócios, decidiu acabar com ele. Ifá foi salvo da Morte pela intervenção de uma corajosa donzela chamada Euá, e pôde continuar seu trabalho de ler a sorte, predizer o futuro e proteger as pessoas da Morte. Referência: < https://pretassimoa.wordpress.com/2014/11/25/12-livros-infantis-para- trabalhar-relacoes-raciais-na-escola/ Acesso em: 26 de Julho de 2016 Disponível em: http://www.orelhadelivro.com.br/livros/27733/ifa-o-adivinho/ Acesso em: 22 de Julho de 2016
  • 43. 43 O MUNDO SE DESPEDAÇA CHINUA ACHEBE Resumo: Sendo considerado um dos livros mais importantes da literatura africana do século XX e fundador da moderna literatura nigeriana, O mundo se despedaça, do autor Chinua Achebe (1930-2012), conta a história de um guerreiro chamado Okonkwo, da etnia ibo, estabelecida no sudeste da Nigéria, às margens do rio Níger. A narrativa se passa no momento da gradual desintegração da vida tribal, graças à chegada do colonizador branco. Os valores da Ibolân- dia são colocados em xeque pelos missionários britânicos que trazem consigo o cristianismo além de uma nova forma de governo e a força da polícia. O livro narra a desintegração da cultura africana perante aos colonizadores e a violência so- frida pelos africanos que se viram marginalizados por essa nova cultura. Adaptado de: <http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12738> Acesso em 26 de Julho de 2016 Disponível em: <http://minhateca.com.br/Cantinho_do_professor/Hist*c3*b3ria/E-Books/ O+mundo+se+despeda*c3*a7a,772055713.PDF#_=_> Acesso em 26 de Julho de 2016
  • 44. 44 NEGRINHA MONTEIRO LOBATO Resumo: Negrinha é uma narrativa de Monteiro Lobato que conta a história de uma menina órfã de sete anos chamada "Negrinha". Negrinha passou os seus primeiros anos na cozinha sem- pre escondida, a sua patroa não gostava de crianças. Inconformada com a abolição da escra- vatura, D. Inácia mantinha a menina para descontar a sua raiva, aplicando na criança diver- sos castigos. Certo dia, D. Inácia recebe em sua fazenda duas sobrinhas que vieram passar férias. Negrinha observava que D.Inácia adorava ver as meninas brincarem. As sobrinhas de Inácia dividiram uma de suas bonecas com negrinha. Negrinha sentiu-se humana e imensa- mente feliz. Mas então as meninas voltaram para a capital e negrinha novamente enfrentava a realidade dura. Caiu em profundo desgosto e, de repente, morreu. Adaptado de: http://www.coladaweb.com/resumos/negrinha-monteiro-lobato Disponível em: https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/negrinha-monteiro- lobato.pdf acessado em 26 de Julho
  • 45. 45 IRMÃO NEGRO WALCYR CARRASCO Resumo: O livro trata da história do garoto Léo que sonhava em ter um irmão. Léo descobre que tem um primo distante que ficou órfão e sua mãe resolve adotá-lo. De início, Léo fica ani- mado com a novidade mas após uma festa alguns amigos dele e a mãe de uma amiga sua, passa a não gostar de Sérgio que ainda revela um trauma. Léo insiste para que Sérgio reve- lasse o que lhe atormentava mas sem sucesso. Sérgio é preso por o confundirem com um ladrão, pois ele tinha um chapéu muito semelhante ao de uma loja próxima. A polícia é cha- mada e Sérgio é levado para a cadeia. O Pai de Léo resgata Sérgio da cadeia e Leo começa a desaprovar o irmão. Leo o aceita novamente e decide lutar contra o racismo. No final, Sérgio revela que foi vítima de um ataque preconceituoso que quase tirou sua vida e mais tarde des- cobre que a mãe e filha preconceituosas eram descendentes de negras. Adaptado .https://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3o_Negro Disponível em http://server2.docfoc.us/uploads/Z2015/12/12/EnmGOiAHuu/ da354851c14e535f286e20561d77640e.pdf acessado em 26 de Julho.
  • 46. 46 UM DEFEITO DE COR ANA MARIA GONÇALVES Resumo: Fascinante história de uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão. Inserido em um contexto his- tórico importante na formação do povo brasileiro e narrado de uma maneira original e pun- gente, na qual os fatos históricos estão imersos no cotidiano e na vida dos personagens, Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves, é um belo romance histórico, de leitura voraz, que prende a atenção do leitor da primeira à última página. Uma saga brasileira que poderia ser comparada ao clássico norte-americano sobre a escravidão, Raízes. Adaptado <http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=19095> acessado em 26 de Julho de 2016 Disponível em <http://lelivros.today/book/download-um-defeito-de-cor-ana-maria- goncalves-em-epub-mobi-e-pdf/> acessado em 26 de Julho de 2016
  • 47. 47 JUBIABÁ JORGE AMADO Resumo: O livro Jubiabá narra a trajetória de Antônio Balduino (Baldo), um negro descenden- tes de escravos que mora com sua tia no morro do Capa-Negro em Salvador (BA). É no morro que Baldo têm o contato com a religião, expressa na figura do Pai de Santo Jubiabá, e lá que ele convive com a cultura e os costumes do povo negro. Qunado cresce, Balduino sai do e enfrenta muitas aventuras pelo recôncavo baiano. Trabalha nas plantações de fumo, se apaixona, fica famoso como lutador de boxe, depois de alguns problemas retorna a Sal- vador, torna-se pai e passa a trabalhar para sustentar o filho. Indignado com as injustiças que ainda persistem no mundo do trabalho, Baldo se envolve na greve, que para ele é uma novidade, e passa a lutar pelos direitos dos trabalhadores da Bahia. O livro Jubiabá é uma boa ferramenta para pensarmos a cultura afro, as condições sociais do negro pós Abolição, dentre outros pontos. Referência: AMADO, Jorge. Jubiabá. Rio de Janeiro. Rd. Record. 1982. Disponível em: <http://ola.coop.br/articles/oceb/0042/9885/jorge-amado-jubiaba.pdf> aces- so em 26 de jul. 2016.
  • 48. 48 HQ ZUMBI DOS PALMARES CLÓVIS MOURA Resumo: Uma região de solos férteis, com água e comida em abundância, escondida no meio da mata, localizada no que território do atual Estado de Alagoas foi o espaço escolhido para o refúgio dos negros que fugiam da dolorosa vida de escravidão. A história do líder do Qui- lombo dos Palmares ganhou uma adaptação para os quadrinhos. No HQ Zumbi dos Palma- res, o leitor vai se deparar com o dia-a-dia dos negros palmarinos, as lutas que foram trava- das entre o povo do quilombo e os Capitães do Mato, a perseguição ao líder Zumbi, as estra- tégias de sobrevivência, a truculência do homem branco em relação ao escravos fugidos, a bravura e valentia do líder Zumbi e o seu desfecho trágico. A história que inspirou e, ainda inspira o povo negro que luta por liberdades, direitos e voz em uma versão ilustrativa e atra- ente. MOURA, Clóvis de. Zumbi dos Palmares. Belo Horizonte. 1995. Disponível em: <http://lemed.fflch.usp.br/sites/lemad.usp.br/files/hq%20zumbi_0.pdf> aces- so em 20 de jul. 2016.
  • 49. 49 A VARANDA DE FRANGIPANI MIA COUTO Resumo: O frangipani é uma árvore de Moçambique que tem uma característica peculiar de per- der toda a folhagem no momento da floração. É uma árvore que morre e renasce; ou apenas uma árvore que, como o país que Mia Couto lamenta, perde a memória. Sepultado sob o frangipani, Ermelindo Mucanga não encontra a paz porque não fora despedido da vida como a tradição mandava. Ermelindo encarna então um polícia encarregado de investigar um as- sassinato num asilo de velhos. Aí ele testemunhará os maus tratos e a agonia daqueles velhos que são a tradição, a alma de Moçambique, que os políticos e o povo desprezam. Referências: http://aminhaestante.blogspot.com.br/2010/07/varanda-do-frangipani-mia-couto.html Disponível em: http://multimedia.fnac.pt/multimedia/PT/pdf/9789722110501.pdf Acesso em: 26 de Julho de 2016.
  • 50. 50 ÚLTIMO SONETO JOÃO DA CRUZ E SOUSA Resumo: Nos Últimos Sonetos, Cruz e Sousa vive a redenção de uma vida de auto-sofrimento, de uma vida fadada ao conflito entre a sensibilidade e a opressão: a infância sofrida embora apadrinhada por um homem de lucidez, seu pai adotivo, que deu alforria aos escravos antes da hora e lhe permitiu o estudo; as primeiras lutas abolicionistas na cidade do Desterro, hoje Florianópolis; a reação de uma sociedade que não admitia o negro naquelas alturas intelectu- ais; as dificuldades de natureza econômica; os preconceitos tantos, que se hoje existem nos grandes centros urbanos, o que não dizer numa pequena cidade branca no fim do século XIX; a dificuldade de trabalho que o fez receber um cargo público no interior e não poder tomar posse, porque era negro. Tudo isso colocado em confronto com uma sensibilidade no- va. Referências: SOUZA, João da Cruz. Últimos Sonetos. Florianópolis. 1905. http://www.passeiweb.com/estudos/livros/ultimos_sonetos Disponível em: http://www.record.com.br/images/livros/capitulo_DlUuBJ.pdf Acesso em: 26 de Julho de 2016.
  • 51. 51 REFERÊNCIAS ABREU, Martha. 2005. Cultura política, música popular e cultura afro-brasileira. Algumas questões para a pesquisa e o ensino de história. In: SOIHET, Rachel et alii. Culturas políticas. Rio de Janeiro: Mauad/Faperj. Barbosa, Rogério Andrade. Histórias africanas para contar e recontar . São Paulo: Editora do Brasil, 2001. Bernard, François. ―Por uma redefinição do conceito de diversidade cultural‖. In: Brant, Leonardo. Diversidade Cultural. São Paulo: Escrituras Editora, 2005. Bittencourt, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curricula- res Nacionais/ Temas Transversais. 1998. _____. Ministério da Educação/Secad. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na edu- cação básica. 2004. ______, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversi- dade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006 _______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Re- lações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasí- lia: outubro de 2005. ______. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa- ção das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africa- na. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade e Inclusão. Brasília: MEC, SECADI, 2013. CANDAU, Vera Maria (Org.). Somos tod@as iguais? Escola, discriminação e educação em direitos humanos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. FONSECA, Selva G. Didática e prática de ensino em História. São Paulo: Pairus, 2007. MOREIRA, Antônio Flávio B., e Silva Tomaz Tadeu. Currículo, cultura e sociedade. São Pau- lo: Cortez, 2000. PASSOS, Joana Célia dos. ―Discutindo as relações raciais na estrutura escolar e construindo uma pedagogia multirracial e popular‖. In. Nogueira, João Carlos (Org.). Multiculturalismo e a pedagogia multirracial e popular. Florianópolis: Editora Atilènde, 2002. Silva, Marcos, Fonseca, Selva. Ensinar e aprender História no século XXI: em busca do tempo perdido. Campinas: Pairus, 2007. Silva, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. Silva, Tomaz Tadeu. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.