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Domínios Morfoclimáticos do Brasil
Conceito
Os domínios morfoclimáticos são divisões que se
baseiam nos diferentes tipos de relevos que são
resultantes das condições climáticas atuais e do
passado bem como na cobertura vegetal e nos tipos
de solo.
Quantos são?
Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir das
características climáticas, botânicas, hidrológicas entre outras. Esta
classificação feita, segundo o geógrafo Aziz Ab’Sáber, dividiu o Brasil em
seis domínios.
• Domínio Amazônico (Terras Baixas Florestadas Equatoriais)
• Caatinga (Depressões intermontanas e interplanálticas semi-áridas)
• Domínio dos Cerrados (Chapadões tropicais interiores com cerrados e florestas-
galerias)
• Domínio das Araucárias (ou dos Planaltos Subtropicais com Araucárias)
• Domínio dos Mares de Morros (Áreas mamelonares tropicais atlânticas florestadas)
• Domínio dos Pampas (Pradarias) (ou das coxilhas subtropicais com pradarias
mistas).
•Faixas de transição
Domínio Amazônico
• Amazônia, ampla região natural que se estende entre o maciço das guianas e o
planalto brasileiro, e desde o Atlântico até os Andes, na América do sul, com
uma superfície de 7 milhões km2 compartilhada pelo Brasil (em sua maior
parte), Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador,
Peru e Bolívia.
• Floresta latifoliada equatorial.
• Grande biodiversidade.
• Clima equatorial úmido.
• “terras baixas” (planícies,
depressões e planaltos residuais).
• solos baixa fertilidade natural.
Domínio Amazônico
As principais características dessa
floresta é ser latifoliada (com
vegetais de folhas largas e
grandes), heterogênea (apresenta
grande variedade de vegetais),
densa (bastante compacta), perene
(sempre verde) e higrófila (com
vegetais adaptados a um clima
bastante úmido).
Características da vegetação
amazônica:
-densa,
-latifoliada,
-higrófita,
-perenifólia,
-heterogênea,
-grande biodiversidade
Solos: pobres, serrapilheira – 20% é fértil
(ao longo do rio)
Domínio Amazônico
Degraus da vegetação amazônica
Vitória-régia, vegetação típica da mata de
igapó ou caaigapó
Devastação da Amazônia
Desmatamento na Amazônia aumenta 16% em um
ano Fonte: Correio Braziliense 26/11/2015
• O desmatamento da Amazônia subiu 16% entre agosto do
ano passado e julho deste ano, na comparação com o
período de agosto de 2013 a julho de 2014. Foram
derrubados 5.831 km².
De acordo com Izabella Teixeira, o aumento da perda
florestal se concentrou em três Estados: Pará, Mato Grosso
e Amazonas. A ministra explica que neste ano houve uma
novidade. Voltaram a ocorrer grandes desmatamentos, com
derrubada de mais de mil hectares. Nos últimos anos, as
perdas de pequenas proporções eram as que vinham
ocorrendo de forma mais destacada.
Também chama a atenção o aumento no Mato Grosso, que
subiu de 1 075 km² pra 1.500 km². "Lá a maioria das
propriedades são privadas, com maior comprometimento
com o Cadastro Ambiental Rural. Resolveram fazer
desmatamento em série em várias áreas simultaneamente",
Desmatamento da Amazônia avança 16% em 2015 –
Fonte: O Globo 27/01/2016• A destruição da floresta amazônica aumentou 16% em 2015, na comparação
com o ano anterior, enquanto o governo se esforça para fazer cumprir a
legislação e impedir desmatamentos ilegais no país.
• Os dados de satélite registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe) para os 12 meses até o fim de julho mostraram que 5.831 quilômetros
quadrados de florestas foram desmatados na Amazônia.
• O avanço ocorre em um momento sensível para o governo brasileiro. Países do
mundo inteiro se reúnem para a COP21 em Paris (França), a partir da semana
que vem, para discutir um novo acordo climático global com o objetivo de
reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
• O desmatamento responde por cerca de 15% desses gases no mundo, mais do
que todo o setor de transportes.
• “Foi uma surpresa, particularmente o aumento no Mato Grosso”, disse a
ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a jornalistas em Brasília.
• Segundo a ministra, a pressão para aumentar a exploração madeireira está
novamente forte e vindo da agricultura e pecuária. Amazonas e Rondônia
também integram a lista dos Estados que mais desmataram.
• Apesar do salto deste ano, a área desmatada ainda é muito menor do que no
passado, já que o país conseguiu reduzir drasticamente a destruição da
Amazônia desde que começou a monitorar o desmatamento em 2004, quando
MAIOR BACIA HIDROGRÁFICA DO MUNDO
Maior rio do mundo em extensão e volume d’água
Encontro das Águas (Rio Negro e Solimões)
Terras Caídas
Pororoca
Fim da pororoca em rio do Amapá é irreversível, avaliam especialistas
G1 ouviu profissionais e posicionamentos apontam para caminho sem volta.
Pororoca teria acabado por ação da pecuária e hidrelétricas.• O que causou o fim da pororoca?
As possibilidades levantadas por especialistas para o fim da
pororoca são a soma de três fatores: a construção de três
hidrelétricas no rio Araguari, a abertura de canais para levar
águas a fazendas e a degradação causada pelo pisoteio de
búfalos na região.
• A pororoca é um fenômeno caracterizado por ondas
formadas pelo encontro das águas do rio Araguari com a do
oceano Atlântico. No Amapá, ela chamou atenção de várias
partes do mundo.
• "A pororoca não tem mais jeito. Toda a água que iria de
encontro com o oceano, não vai mais. A cada dia, a
tendência da foz secar é ainda maior com o aparecimento
até de capim e desertificação", afirmou Antônio Feijão,
CEO da Amazon Global, instituto que estuda o
comportamento ambiental da foz do rio Araguari.
Maior aquífero do mundo fica no Brasil e abasteceria o planeta
por 250 anos – Fonte Ambiente Brasil – 23/03/2015
• Imagine uma quantidade de água subterrânea capaz de abastecer todo
o planeta por 250 anos. Essa reserva existe, está localizada na parte
brasileira da Amazônia e é praticamente subutilizada.
• Até dois anos atrás, o aquífero era conhecido como Alter do Chão. Em
2013, novos estudos feitos por pesquisadores da UFPA (Universidade
Federal do Pará) apontaram para uma área maior e nova definição.
• “A gente avançou bastante e passamos a chamar de SAGA, o Sistema
Aquífero Grande Amazônia. Fizemos um estudo e vimos que aquilo
que era o Alter do Chão é muito maior do que sempre se considerou, e
criamos um novo nome para que não ficasse essa confusão”, explicou o
professor de Instituto de Geociência da UFPA, Francisco Matos.
• Segundo a pesquisa, o aquífero possui reservas hídricas estimadas
preliminarmente em 162.520 km³ – sendo a maior que se tem
conhecimento no planeta. “Isso considerando a reserva até uma
profundidade de 500 metros. O aquífero Guarani, que era ao maior,
tem 45 mil km³ e já era considerado o maior do mundo”, explicou
Matos.
Aspectos do clima da Amazônia
• Predomínio da atuação da Massa Equatorial
Continental (mEc).
• Menor amplitude térmica do país.
• Constantes chuvas de convecção.
• Presença do fenômeno FRIAGEM na porção
ocidental da Amazônia durante o inverno em
função da chegada da Massa Polar Atlântica
(mPa).
Baixa declividade da bacia sedimentar torna os rios
sinuosos.
Utilização Econômica
• O extrativismo vegetal (madeira, látex, Açaí, castanha-do-
pará, etc.) e o extrativismo mineral do ouro, cassiterita,
manganês, bauxita e outros, são as principais atividades
econômicas desenvolvidas neste domínio, porém a
utilização e a extração descontrolada destes recursos vem
causando grandes impactos ao meio ambiente.
• Construção de hidrelétricas ao longo dos afluentes do rio
Amazonas como:
• Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio (Complexo Madeira)
no Rio Madeira.
• Hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu.
• A construção de hidrelétricas também vem gerando um
grande impacto socioeconômico na região, influenciando a
vida de grande parte da população ribeirinha e indígena,
além de provocar alto nível de criminalidade e prostituição
em função da demanda por milhares de trabalhadores nas
obras das hidrelétricas.
• Não devemos esquecer também da agricultura, da pecuária e
Domínio dos Cerrados
• O cerrado é um domínio geoecológico característico do Brasil Central,
apresentando terrenos cristalinos e sedimentares. Abrange não somente a
maior parte da região Centro-Oeste, mas também trechos de Minas Gerais,
parte ocidental da Bahia e sul do Maranhão e do Piauí.
Disponível em: www.infoescola.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Nesse domínio predominam os
solos pobres e bastante ácidos. São
solos altamente lixiviados e
laterizados, que, para serem
utilizados na agricultura,
necessitam de corretivos; utiliza-se
normalmente o método da
calagem, que é a adição de
calcário ao solo, visando à
correção do pH. Ao sul, aparecem
significativas manchas de terra
roxa, de grande fertilidade natural.
Domínio dos Cerrados - VEGETAÇÃO
• Do ponto de vista fisionômico, o cerrado é uma savana tropical, ou seja, uma
formação na qual o estrato de árvores e arbustos coexiste com o da vegetação
rasteira formada essencialmente por gramíneas.
• Do ponto de vista da flora, é uma formação especificamente brasileira,
bastante distinta das savanas africanas.
• No mosaico do cerrado, entrelaçam-se trechos de campos limpos
(predominância de gramíneas), campos sujos (gramíneas e arbustos), campos
cerrados (predominância de arbustos, com espécies de 3 a 5 metros) e
cerradões (bosques com copas que se tocam e criam sombra, nos quais o
estrato herbáceo-arbustivo é rarefeito). Ao longo das margens dos rios, onde a
umidade do solo é maior, ocorrem as matas galerias e mata ciliar. Destaque
também para as veredas caracterizada pelos solos hidromórficos, podem
apresentar buritis (Mauritia flexuosa),palmeira, em meio a agrupamentos de espécies arbustivo-
herbáceas e são seguidas pelos campos limpos. São caracterizadas por uma topografia amena e
úmida, mantendo parte da umidade em estratos de solo superficial e garantindo a umidade mesmo
em períodos de seca, tornando-se um refúgio da fauna e flora, assim como local de abastecimento
hídrico para os animais. Recebem este nome por serem caminho para a fauna.
Características da vegetação do
Cerrado-tropófila (adaptada estação seca e chuvosa).
-troncos retorcidos,
-casca grossa,
-raízes profundas (floresta de cabeça para
baixo).
-Estratos: Arbóreo, arbustivo e herbáceo.
Savana brasileira. Apresenta grande
biodiversidade. O Cerrado é o 2º maior
bioma brasileiro. Hotspot (ecossistema em
risco)
Solo: ácido e pobre (lixiviação e laterização)
LIXIVIAÇÃO E
LATERIZAÇÃO
• Lixiviação – (Lavagem do solo). É quando as águas da chuva
tocam o solo desprotegido (sem a camada vegetal) e carreia os
nutrientes e minerais importantes das plantas para outro local.
Enfim, a lixiviação Empobrece o solo.
• Laterização – Acontece depois da lixiviação. Toda a matéria
orgânica, nutrientes, minerais, que são absorvidos pelas
plantas é carreada pela água devido a serem um material leve.
Os minerais mais pesados (alumínio e ferro) não são levados
com a água e ficam acumulados formando uma camada de cor
vermelha ou amarela chamada laterita
Escleromorfismo Oligotrófico
Estrato Arbóreo
Estrato Arbustivo
Estrato Herbáceo
Campos Sujos
Campos Limpos
Cerrado Típico
Cerradões
Veredas
Mata Ciliar
Mata Galeria
Importância da Mata Ciliar e da Mata Galeria
• 1 – ESCASSEZ DA ÁGUA
A ausência da mata ciliar faz com que a água da chuva escoe sobre a
superfície, ou seja, aumenta o escoamento superficial e diminui a
infiltração, diminuindo assim o armazenamento no lençol freático. Com
isso, reduze-se o volume de água disponível no subsolo e acarreta em
enchentes nos córregos, rios e os riachos durante as chuvas.
• 2 – EROSÃO E ASSOREAMENTO
A mata ciliar é uma proteção natural contra o assoreamento. Sem ela, a
erosão das margens leva terra para dentro do rio, e os sólidos em suspensão
trazem prejuízos ecológicos, dificuldade no tratamento de água para
abastecimento, entupimento de tubulações de captação e assoreamento,
mudando o curso do corpo d’água. O processo de erosão se torna
acentuado principalmente devido a ocorrência de enchentes nas épocas de
chuva.
• 3 – PRAGAS NA LAVOURA
A ausência ou a redução da mata ciliar pode provocar o aparecimento de
pragas e doenças na lavoura e outros prejuízos econômicos às propriedades
rurais.
Importância da Mata Ciliar e da Mata Galeria
• 4 – QUALIDADE DA ÁGUA
A mata ciliar possui grande importância na
manutenção de boa qualidade da água, pois reduz a
erosão das margens e consequentemente o
assoreamento dos rios, que geram sólidos em
suspensão e prejudicam a vida aquática e a qualidade
da água para uso e consumo humano.
• 5 – MANUTENÇÃO DA BIODIVERSIDADE
• A conservação dessas áreas naturais possibilitam que
as espécies, tanto da flora, quanto da fauna, possam se
deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da
região.
Domínio dos Cerrados
Disponível em: www.biblioteca.ifc-camboriu.edu.br
Acesso em: 02 dez. 2013
Relevo: Presença de chapadas e chapadões.
Chapada dos Guimarães - MT
Chapada dos Veadeiros - GO
Hidrografia
Hidrografia do Cerrado: A densidade hidrográfica é
baixa; as elevações do planalto Central funcionam
como divisores de águas entre as bacias Amazônica,
Tocantins-Araguaia, a Platina e a do São Francisco. Os
rios são perenes com regime tropical, ou seja, as cheias
ocorrem no verão, e as vazantes, no inverno.
Planalto Central Brasileiro – Divisor de águas (CAIXA
D’ÁGUA DO BRASIL/BERÇO DAS ÁGUAS) Bacia
Amazônica, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Platina.
Clima do Cerrado: Tropical Típico/ Semiúmido/ Sazonal ou Tropical Continental.
Apresenta duas estações do ano: Verão chuvoso (outubro a março) – influência da
mEC e Inverno seco (abril a setembro) - influência da mPa e mTc.
Domínio da Caatinga
• A caatinga ( mata branca ) é uma
extensa região do nordeste
brasileiro, que ocupa mais de 70%
de sua área (11% do território
brasileiro);
• o solo da Caatinga é razoavelmente
fértil, apesar de raso e conter grande
quantidade de solo rochoso;
• A Caatinga abrange os estados do
Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco, Sergipe,
Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí
e norte de Minas Gerais. Disponível em: www.brasilescola.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Domínio das Caatingas
• Tropical semiárido;
• Médias térmicas elevadas – acima
de 26º C;
• Médias pluviométricas entre 800 e
300 mm;
• Rios intermitentes (temporários);
• Exceção: rio são Francisco (o “Nilo
brasileiro, rio dos currais e rio da
unidade nacional);
• Nascentes no tropical típico
Domínio das Caatingas
• No domínio das Caatingas predominam depressões inter-planálticas,
exemplificadas pela Sertaneja e a do São Francisco. A leste atinge o planalto
de Borborema (PE) e a Chapada Diamantina. A oeste estende-se até o Espigão
Mestre e a Chapada das Mangabeiras. Nos limites setentrionais desse
domínio, localizam-se inúmeras serras ou chapadas residuais.
Domínio das Caatingas
• O interior do planalto Nordestino - processo de pediplanação; predominância
do intemperismo físico e a ação dos ventos, que vão aplainando
progressivamente o relevo. É comum no quadro geomorfológico nordestino a
presença dos inselbergs (morro testemunho), que são morros residuais,
compostos normalmente por rochas cristalinas.
Disponível em: professorcarlosaugusto.blogspot.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Domínio das Caatingas
• Os solos são, geralmente, pouco profundos devido às escassas chuvas e ao
predomínio do intemperismo físico. Apesar disso, apresentam boa quantidade
de minerais básicos, fator favorável à prática da agricultura.
• A limitação dessa atividade é representada pelo regime incerto e irregular das
chuvas, problema que poderia ser atenuado com a prática de técnicas
adequadas de irrigação.
Disponível em: fatosefotosdacaatinga.blogspot.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Domínio das Caatingas
• Déficit hídrico, predominância de rios intermitentes: os cursos d’água
autóctones permanecem secos por cinco a sete meses durante o ano.
• Os leitos são extremamente rasos, e o início das chuvas pode provocar o
aumento excessivo do volume d’água de rios que recém voltaram a correr.
Assim, mesmo em pleno sertão semiárido, podem ocorrer inundações.
• Entretanto, a mais importante bacia hidrográfica é a do São Francisco.
Apesar de percorrer áreas de clima semiárido, é um rio perene.
Disponível em: projetomaoamiga.wordpress.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Domínio das Caatingas
Caatinga (caa = mata; tinga = branco).
Em algumas áreas, forma-se uma mata
rala ou aberta, com muitos arbustos e
pequenas árvores, tais como juazeiro,
aroeira, baraúna etc.
Solo descoberto, proliferando os
vegetais xerófilos, como as cactáceas
(mandacaru, xiquexique, coroa-de-
frade, etc.) e as bromeliáceas.
É uma vegetação caducifólia, isto é, na
época das secas, as plantas perdem suas
folhas, evitando-se, assim, a
evapotranspiração.
Os brejos são as mais importantes áreas
agrícolas do Sertão. São áreas de maior
umidade, localizadas em encostas de
serras ou vales fluviais.
XiqueXique
Disponível em: www.petrolandiape.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Mandacaru
Disponível em: cantodanina.blogspot.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Domínio das Caatingas
Domínio dos Mares de Morro
(Mata Atlântica/Tropical)
Esse domínio geoecológico localiza-se na porção oriental do País, desde o Nordeste
até o Sul. Na região Sudeste, penetra para o interior, abrangendo o centro-sul de
Minas Gerais e São Paulo.
Disponível em: altamontanha.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Predominam os dobramentos cristalinos, produziu um relevo típico de morro mamelonares
(em forma de “meias laranjas”). É o domínio brasileiro mais sujeito aos processos erosivos,
consequência desse relevo acidentado e da ação do clima tropical úmido.
Domínio dos Mares de Morro
Disponível em: espacosgeograficos.wordpress.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Domínio dos Mares de Morro
(Mata Atlântica/Tropical)
Floresta latifoliada tropical
Regiões de planaltos (terrenos cristalinos
erodidos: “pães-de-açúcar” ou “meias-
laranjas”)
Clima tropical litorâneo
Solos profundos e de boa fertilidade
natural.
Existem apenas cerca de 5% de Mata
Atlântica nativa).
Disponível em: maresdemorros.wordpress.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Domínio dos Mares de
Morro
Na Zona da Mata Nordestina
encontra-se um solo de grande
fertilidade, denominado
massapé; originou-se da
decomposição do granito, do
gnaisse e, às vezes, do calcário.
No Sudeste, ocorre a presença de
um solo argiloso de razoável
fertilidade, formado,
principalmente, pela
decomposição química do
granito em climas úmidos,
denominados salmourão.
Domínio dos Mares de
Morro
Destruição da Mata Atlântica
(1500 aos dias atuais
Domínio das Pradarias
(Pampas):
• Localização: Extremo sul brasileiro,
mais exatamente a sudeste gaúcho, o
domínio morfoclimático das pradarias
compreende uma extensão de 45.000
km² a 80.000 km² .
• Relevo: Planícies.
• Clima: Subtropical.
• Solos: Arenosos / Férteis.
• Rios: de planície.
• Vegetação: Gramais que formam
imensos campos muito utilizados para a
pecuária.
Disponível em: profwelgeo.blogspot.com
Acesso em: 02 dez. 2013
RELEVO
Planaltos e chapadas da bacia do Paraná (oeste), depressão periférica sul-rio-grandense
(centro) e o planalto sul-rio-grandense (leste)
Planalto cristalino com altitudes médias entre 200 e 400 metros, onde se destacam
conjuntos de colinas onduladas denominadas coxilhas, ou seja, pequenas elevações
onduladas
CLIMA
Clima Subtropical
Temperaturas médias anuais baixas
Atuação de frentes frias ( mPa )
Chuvas regulares
Disponível em: mochileiro.tur.br
Acesso em: 02 dez. 2013
Disponível em: professorjamesonnig.wordpress.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Arenização no Sul do Brasil
Arenização
IMPACTOS
- Criação de gado sob pastoreio
- Plantio de soja e trigo
- Queimadas
- Arenização
Disponível em: professorjamesonnig.wordpress.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Disponível em: www.clicrbs.com.br
Acesso em: 02 dez. 2013
Domínio das Araucárias:
Localização: Encontrado desde o sul
paulista até o norte gaúcho, o domínio das
araucárias ocupa uma área de 400.000
km².
Relevo: Predomina o planalto.
Clima: Subtropical úmido.
Solos: fértil – decomposição de rochas
basálticas – terra roxa
Rios: Importantes para a navegação e para
a geração de eletricidade.
Vegetação: Floresta dos Pinhais ou de
Araucária a qual está muito devastada.
Disponível em: www.curitiba-parana.net
Acesso em: 02 dez. 2013
• Floresta aciculifoliada =
folhas finas e alongadas
• Homogênea
• Mata das Araucárias
estendia-se de São Paulo ao
Rio Grande do Sul
• Sofreu intensa exploração
(madeira)
Domínio das Araucárias:
Disponível em: www.achetudoeregiao.com.br
Acesso em: 02 dez. 2013
Domínio das Araucárias:
Chuvas bem distribuídas o ano todo
Temperaturas baixas - média = 18ºC
Influência da mPa
Disponível em: www.guiageo-parana.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Disponível em: www.avesderapinabrasil.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Disponível em: geoconceicao.blogspot.com
Acesso em: 02 dez. 2013
Faixas de Transição
O geógrafo Aziz Ab’Saber determinou que os domínios não teriam um limite
propriamente dito, pois as bordas desses locais possuem características de
ambiente em transição, o que faz com que não seja possível enquadrá-los como
domínio, mas sim como “áreas ou faixas de transição”.
Pantanal, que fica além dos
Cerrados, na região Centro-Oeste. É
uma transição entre os cerrados e
as Florestas Pluviais, marcada pela
sazonalidade, ou seja, na época das
cheias, a região fica parcialmente
alagada, em função da densa rede
hidrográfica existente.
Faixas de Transição
O geógrafo Aziz Ab’Saber determinou que os domínios não teriam um limite
propriamente dito, pois as bordas desses locais possuem características de
ambiente em transição, o que faz com que não seja possível enquadrá-los como
domínio, mas sim como “áreas ou faixas de transição”.
Mata dos Cocais,
localizada na região Nordeste, entre
os estados do Maranhão e do Piauí.
Essa área é uma transição entre a
Floresta Pluvial Tropical e a
Caatinga. Encontram-se espécies
como a Carnaúba, que produz uma
cera, e o Babaçu, que gera uma
amêndoa da qual é possível extrair
óleo, palmito para o alimento, folhas
para cobertura de casas, bem como
fibras para artesanato, como cestos e
bolsas.

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Domínios morfoclimáticos

  • 2. Conceito Os domínios morfoclimáticos são divisões que se baseiam nos diferentes tipos de relevos que são resultantes das condições climáticas atuais e do passado bem como na cobertura vegetal e nos tipos de solo.
  • 3. Quantos são? Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir das características climáticas, botânicas, hidrológicas entre outras. Esta classificação feita, segundo o geógrafo Aziz Ab’Sáber, dividiu o Brasil em seis domínios.
  • 4. • Domínio Amazônico (Terras Baixas Florestadas Equatoriais) • Caatinga (Depressões intermontanas e interplanálticas semi-áridas) • Domínio dos Cerrados (Chapadões tropicais interiores com cerrados e florestas- galerias) • Domínio das Araucárias (ou dos Planaltos Subtropicais com Araucárias) • Domínio dos Mares de Morros (Áreas mamelonares tropicais atlânticas florestadas) • Domínio dos Pampas (Pradarias) (ou das coxilhas subtropicais com pradarias mistas). •Faixas de transição
  • 5.
  • 6. Domínio Amazônico • Amazônia, ampla região natural que se estende entre o maciço das guianas e o planalto brasileiro, e desde o Atlântico até os Andes, na América do sul, com uma superfície de 7 milhões km2 compartilhada pelo Brasil (em sua maior parte), Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. • Floresta latifoliada equatorial. • Grande biodiversidade. • Clima equatorial úmido. • “terras baixas” (planícies, depressões e planaltos residuais). • solos baixa fertilidade natural.
  • 7. Domínio Amazônico As principais características dessa floresta é ser latifoliada (com vegetais de folhas largas e grandes), heterogênea (apresenta grande variedade de vegetais), densa (bastante compacta), perene (sempre verde) e higrófila (com vegetais adaptados a um clima bastante úmido).
  • 8. Características da vegetação amazônica: -densa, -latifoliada, -higrófita, -perenifólia, -heterogênea, -grande biodiversidade Solos: pobres, serrapilheira – 20% é fértil (ao longo do rio)
  • 11. Vitória-régia, vegetação típica da mata de igapó ou caaigapó
  • 13.
  • 14. Desmatamento na Amazônia aumenta 16% em um ano Fonte: Correio Braziliense 26/11/2015 • O desmatamento da Amazônia subiu 16% entre agosto do ano passado e julho deste ano, na comparação com o período de agosto de 2013 a julho de 2014. Foram derrubados 5.831 km². De acordo com Izabella Teixeira, o aumento da perda florestal se concentrou em três Estados: Pará, Mato Grosso e Amazonas. A ministra explica que neste ano houve uma novidade. Voltaram a ocorrer grandes desmatamentos, com derrubada de mais de mil hectares. Nos últimos anos, as perdas de pequenas proporções eram as que vinham ocorrendo de forma mais destacada. Também chama a atenção o aumento no Mato Grosso, que subiu de 1 075 km² pra 1.500 km². "Lá a maioria das propriedades são privadas, com maior comprometimento com o Cadastro Ambiental Rural. Resolveram fazer desmatamento em série em várias áreas simultaneamente",
  • 15.
  • 16. Desmatamento da Amazônia avança 16% em 2015 – Fonte: O Globo 27/01/2016• A destruição da floresta amazônica aumentou 16% em 2015, na comparação com o ano anterior, enquanto o governo se esforça para fazer cumprir a legislação e impedir desmatamentos ilegais no país. • Os dados de satélite registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para os 12 meses até o fim de julho mostraram que 5.831 quilômetros quadrados de florestas foram desmatados na Amazônia. • O avanço ocorre em um momento sensível para o governo brasileiro. Países do mundo inteiro se reúnem para a COP21 em Paris (França), a partir da semana que vem, para discutir um novo acordo climático global com o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa. • O desmatamento responde por cerca de 15% desses gases no mundo, mais do que todo o setor de transportes. • “Foi uma surpresa, particularmente o aumento no Mato Grosso”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a jornalistas em Brasília. • Segundo a ministra, a pressão para aumentar a exploração madeireira está novamente forte e vindo da agricultura e pecuária. Amazonas e Rondônia também integram a lista dos Estados que mais desmataram. • Apesar do salto deste ano, a área desmatada ainda é muito menor do que no passado, já que o país conseguiu reduzir drasticamente a destruição da Amazônia desde que começou a monitorar o desmatamento em 2004, quando
  • 18. Maior rio do mundo em extensão e volume d’água
  • 19. Encontro das Águas (Rio Negro e Solimões)
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Fim da pororoca em rio do Amapá é irreversível, avaliam especialistas G1 ouviu profissionais e posicionamentos apontam para caminho sem volta. Pororoca teria acabado por ação da pecuária e hidrelétricas.• O que causou o fim da pororoca? As possibilidades levantadas por especialistas para o fim da pororoca são a soma de três fatores: a construção de três hidrelétricas no rio Araguari, a abertura de canais para levar águas a fazendas e a degradação causada pelo pisoteio de búfalos na região. • A pororoca é um fenômeno caracterizado por ondas formadas pelo encontro das águas do rio Araguari com a do oceano Atlântico. No Amapá, ela chamou atenção de várias partes do mundo. • "A pororoca não tem mais jeito. Toda a água que iria de encontro com o oceano, não vai mais. A cada dia, a tendência da foz secar é ainda maior com o aparecimento até de capim e desertificação", afirmou Antônio Feijão, CEO da Amazon Global, instituto que estuda o comportamento ambiental da foz do rio Araguari.
  • 26.
  • 27. Maior aquífero do mundo fica no Brasil e abasteceria o planeta por 250 anos – Fonte Ambiente Brasil – 23/03/2015 • Imagine uma quantidade de água subterrânea capaz de abastecer todo o planeta por 250 anos. Essa reserva existe, está localizada na parte brasileira da Amazônia e é praticamente subutilizada. • Até dois anos atrás, o aquífero era conhecido como Alter do Chão. Em 2013, novos estudos feitos por pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará) apontaram para uma área maior e nova definição. • “A gente avançou bastante e passamos a chamar de SAGA, o Sistema Aquífero Grande Amazônia. Fizemos um estudo e vimos que aquilo que era o Alter do Chão é muito maior do que sempre se considerou, e criamos um novo nome para que não ficasse essa confusão”, explicou o professor de Instituto de Geociência da UFPA, Francisco Matos. • Segundo a pesquisa, o aquífero possui reservas hídricas estimadas preliminarmente em 162.520 km³ – sendo a maior que se tem conhecimento no planeta. “Isso considerando a reserva até uma profundidade de 500 metros. O aquífero Guarani, que era ao maior, tem 45 mil km³ e já era considerado o maior do mundo”, explicou Matos.
  • 28.
  • 29. Aspectos do clima da Amazônia • Predomínio da atuação da Massa Equatorial Continental (mEc). • Menor amplitude térmica do país. • Constantes chuvas de convecção. • Presença do fenômeno FRIAGEM na porção ocidental da Amazônia durante o inverno em função da chegada da Massa Polar Atlântica (mPa).
  • 30. Baixa declividade da bacia sedimentar torna os rios sinuosos.
  • 31.
  • 32. Utilização Econômica • O extrativismo vegetal (madeira, látex, Açaí, castanha-do- pará, etc.) e o extrativismo mineral do ouro, cassiterita, manganês, bauxita e outros, são as principais atividades econômicas desenvolvidas neste domínio, porém a utilização e a extração descontrolada destes recursos vem causando grandes impactos ao meio ambiente. • Construção de hidrelétricas ao longo dos afluentes do rio Amazonas como: • Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio (Complexo Madeira) no Rio Madeira. • Hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu. • A construção de hidrelétricas também vem gerando um grande impacto socioeconômico na região, influenciando a vida de grande parte da população ribeirinha e indígena, além de provocar alto nível de criminalidade e prostituição em função da demanda por milhares de trabalhadores nas obras das hidrelétricas. • Não devemos esquecer também da agricultura, da pecuária e
  • 33. Domínio dos Cerrados • O cerrado é um domínio geoecológico característico do Brasil Central, apresentando terrenos cristalinos e sedimentares. Abrange não somente a maior parte da região Centro-Oeste, mas também trechos de Minas Gerais, parte ocidental da Bahia e sul do Maranhão e do Piauí. Disponível em: www.infoescola.com Acesso em: 02 dez. 2013 Nesse domínio predominam os solos pobres e bastante ácidos. São solos altamente lixiviados e laterizados, que, para serem utilizados na agricultura, necessitam de corretivos; utiliza-se normalmente o método da calagem, que é a adição de calcário ao solo, visando à correção do pH. Ao sul, aparecem significativas manchas de terra roxa, de grande fertilidade natural.
  • 34.
  • 35. Domínio dos Cerrados - VEGETAÇÃO • Do ponto de vista fisionômico, o cerrado é uma savana tropical, ou seja, uma formação na qual o estrato de árvores e arbustos coexiste com o da vegetação rasteira formada essencialmente por gramíneas. • Do ponto de vista da flora, é uma formação especificamente brasileira, bastante distinta das savanas africanas. • No mosaico do cerrado, entrelaçam-se trechos de campos limpos (predominância de gramíneas), campos sujos (gramíneas e arbustos), campos cerrados (predominância de arbustos, com espécies de 3 a 5 metros) e cerradões (bosques com copas que se tocam e criam sombra, nos quais o estrato herbáceo-arbustivo é rarefeito). Ao longo das margens dos rios, onde a umidade do solo é maior, ocorrem as matas galerias e mata ciliar. Destaque também para as veredas caracterizada pelos solos hidromórficos, podem apresentar buritis (Mauritia flexuosa),palmeira, em meio a agrupamentos de espécies arbustivo- herbáceas e são seguidas pelos campos limpos. São caracterizadas por uma topografia amena e úmida, mantendo parte da umidade em estratos de solo superficial e garantindo a umidade mesmo em períodos de seca, tornando-se um refúgio da fauna e flora, assim como local de abastecimento hídrico para os animais. Recebem este nome por serem caminho para a fauna.
  • 36. Características da vegetação do Cerrado-tropófila (adaptada estação seca e chuvosa). -troncos retorcidos, -casca grossa, -raízes profundas (floresta de cabeça para baixo). -Estratos: Arbóreo, arbustivo e herbáceo. Savana brasileira. Apresenta grande biodiversidade. O Cerrado é o 2º maior bioma brasileiro. Hotspot (ecossistema em risco) Solo: ácido e pobre (lixiviação e laterização)
  • 37. LIXIVIAÇÃO E LATERIZAÇÃO • Lixiviação – (Lavagem do solo). É quando as águas da chuva tocam o solo desprotegido (sem a camada vegetal) e carreia os nutrientes e minerais importantes das plantas para outro local. Enfim, a lixiviação Empobrece o solo. • Laterização – Acontece depois da lixiviação. Toda a matéria orgânica, nutrientes, minerais, que são absorvidos pelas plantas é carreada pela água devido a serem um material leve. Os minerais mais pesados (alumínio e ferro) não são levados com a água e ficam acumulados formando uma camada de cor vermelha ou amarela chamada laterita
  • 49. Importância da Mata Ciliar e da Mata Galeria • 1 – ESCASSEZ DA ÁGUA A ausência da mata ciliar faz com que a água da chuva escoe sobre a superfície, ou seja, aumenta o escoamento superficial e diminui a infiltração, diminuindo assim o armazenamento no lençol freático. Com isso, reduze-se o volume de água disponível no subsolo e acarreta em enchentes nos córregos, rios e os riachos durante as chuvas. • 2 – EROSÃO E ASSOREAMENTO A mata ciliar é uma proteção natural contra o assoreamento. Sem ela, a erosão das margens leva terra para dentro do rio, e os sólidos em suspensão trazem prejuízos ecológicos, dificuldade no tratamento de água para abastecimento, entupimento de tubulações de captação e assoreamento, mudando o curso do corpo d’água. O processo de erosão se torna acentuado principalmente devido a ocorrência de enchentes nas épocas de chuva. • 3 – PRAGAS NA LAVOURA A ausência ou a redução da mata ciliar pode provocar o aparecimento de pragas e doenças na lavoura e outros prejuízos econômicos às propriedades rurais.
  • 50. Importância da Mata Ciliar e da Mata Galeria • 4 – QUALIDADE DA ÁGUA A mata ciliar possui grande importância na manutenção de boa qualidade da água, pois reduz a erosão das margens e consequentemente o assoreamento dos rios, que geram sólidos em suspensão e prejudicam a vida aquática e a qualidade da água para uso e consumo humano. • 5 – MANUTENÇÃO DA BIODIVERSIDADE • A conservação dessas áreas naturais possibilitam que as espécies, tanto da flora, quanto da fauna, possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da região.
  • 51. Domínio dos Cerrados Disponível em: www.biblioteca.ifc-camboriu.edu.br Acesso em: 02 dez. 2013
  • 52. Relevo: Presença de chapadas e chapadões. Chapada dos Guimarães - MT
  • 54. Hidrografia Hidrografia do Cerrado: A densidade hidrográfica é baixa; as elevações do planalto Central funcionam como divisores de águas entre as bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia, a Platina e a do São Francisco. Os rios são perenes com regime tropical, ou seja, as cheias ocorrem no verão, e as vazantes, no inverno.
  • 55. Planalto Central Brasileiro – Divisor de águas (CAIXA D’ÁGUA DO BRASIL/BERÇO DAS ÁGUAS) Bacia Amazônica, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Platina.
  • 56. Clima do Cerrado: Tropical Típico/ Semiúmido/ Sazonal ou Tropical Continental. Apresenta duas estações do ano: Verão chuvoso (outubro a março) – influência da mEC e Inverno seco (abril a setembro) - influência da mPa e mTc.
  • 57.
  • 58. Domínio da Caatinga • A caatinga ( mata branca ) é uma extensa região do nordeste brasileiro, que ocupa mais de 70% de sua área (11% do território brasileiro); • o solo da Caatinga é razoavelmente fértil, apesar de raso e conter grande quantidade de solo rochoso; • A Caatinga abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais. Disponível em: www.brasilescola.com Acesso em: 02 dez. 2013
  • 59. Domínio das Caatingas • Tropical semiárido; • Médias térmicas elevadas – acima de 26º C; • Médias pluviométricas entre 800 e 300 mm; • Rios intermitentes (temporários); • Exceção: rio são Francisco (o “Nilo brasileiro, rio dos currais e rio da unidade nacional); • Nascentes no tropical típico
  • 60. Domínio das Caatingas • No domínio das Caatingas predominam depressões inter-planálticas, exemplificadas pela Sertaneja e a do São Francisco. A leste atinge o planalto de Borborema (PE) e a Chapada Diamantina. A oeste estende-se até o Espigão Mestre e a Chapada das Mangabeiras. Nos limites setentrionais desse domínio, localizam-se inúmeras serras ou chapadas residuais.
  • 61. Domínio das Caatingas • O interior do planalto Nordestino - processo de pediplanação; predominância do intemperismo físico e a ação dos ventos, que vão aplainando progressivamente o relevo. É comum no quadro geomorfológico nordestino a presença dos inselbergs (morro testemunho), que são morros residuais, compostos normalmente por rochas cristalinas. Disponível em: professorcarlosaugusto.blogspot.com Acesso em: 02 dez. 2013
  • 62.
  • 63.
  • 64. Domínio das Caatingas • Os solos são, geralmente, pouco profundos devido às escassas chuvas e ao predomínio do intemperismo físico. Apesar disso, apresentam boa quantidade de minerais básicos, fator favorável à prática da agricultura. • A limitação dessa atividade é representada pelo regime incerto e irregular das chuvas, problema que poderia ser atenuado com a prática de técnicas adequadas de irrigação. Disponível em: fatosefotosdacaatinga.blogspot.com Acesso em: 02 dez. 2013
  • 65. Domínio das Caatingas • Déficit hídrico, predominância de rios intermitentes: os cursos d’água autóctones permanecem secos por cinco a sete meses durante o ano. • Os leitos são extremamente rasos, e o início das chuvas pode provocar o aumento excessivo do volume d’água de rios que recém voltaram a correr. Assim, mesmo em pleno sertão semiárido, podem ocorrer inundações. • Entretanto, a mais importante bacia hidrográfica é a do São Francisco. Apesar de percorrer áreas de clima semiárido, é um rio perene. Disponível em: projetomaoamiga.wordpress.com Acesso em: 02 dez. 2013
  • 66. Domínio das Caatingas Caatinga (caa = mata; tinga = branco). Em algumas áreas, forma-se uma mata rala ou aberta, com muitos arbustos e pequenas árvores, tais como juazeiro, aroeira, baraúna etc. Solo descoberto, proliferando os vegetais xerófilos, como as cactáceas (mandacaru, xiquexique, coroa-de- frade, etc.) e as bromeliáceas. É uma vegetação caducifólia, isto é, na época das secas, as plantas perdem suas folhas, evitando-se, assim, a evapotranspiração. Os brejos são as mais importantes áreas agrícolas do Sertão. São áreas de maior umidade, localizadas em encostas de serras ou vales fluviais. XiqueXique Disponível em: www.petrolandiape.com Acesso em: 02 dez. 2013 Mandacaru Disponível em: cantodanina.blogspot.com Acesso em: 02 dez. 2013
  • 68.
  • 69.
  • 70.
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  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75. Domínio dos Mares de Morro (Mata Atlântica/Tropical) Esse domínio geoecológico localiza-se na porção oriental do País, desde o Nordeste até o Sul. Na região Sudeste, penetra para o interior, abrangendo o centro-sul de Minas Gerais e São Paulo. Disponível em: altamontanha.com Acesso em: 02 dez. 2013 Predominam os dobramentos cristalinos, produziu um relevo típico de morro mamelonares (em forma de “meias laranjas”). É o domínio brasileiro mais sujeito aos processos erosivos, consequência desse relevo acidentado e da ação do clima tropical úmido.
  • 76. Domínio dos Mares de Morro Disponível em: espacosgeograficos.wordpress.com Acesso em: 02 dez. 2013
  • 77. Domínio dos Mares de Morro (Mata Atlântica/Tropical) Floresta latifoliada tropical Regiões de planaltos (terrenos cristalinos erodidos: “pães-de-açúcar” ou “meias- laranjas”) Clima tropical litorâneo Solos profundos e de boa fertilidade natural. Existem apenas cerca de 5% de Mata Atlântica nativa). Disponível em: maresdemorros.wordpress.com Acesso em: 02 dez. 2013
  • 78. Domínio dos Mares de Morro Na Zona da Mata Nordestina encontra-se um solo de grande fertilidade, denominado massapé; originou-se da decomposição do granito, do gnaisse e, às vezes, do calcário. No Sudeste, ocorre a presença de um solo argiloso de razoável fertilidade, formado, principalmente, pela decomposição química do granito em climas úmidos, denominados salmourão.
  • 79. Domínio dos Mares de Morro
  • 80. Destruição da Mata Atlântica (1500 aos dias atuais
  • 81. Domínio das Pradarias (Pampas): • Localização: Extremo sul brasileiro, mais exatamente a sudeste gaúcho, o domínio morfoclimático das pradarias compreende uma extensão de 45.000 km² a 80.000 km² . • Relevo: Planícies. • Clima: Subtropical. • Solos: Arenosos / Férteis. • Rios: de planície. • Vegetação: Gramais que formam imensos campos muito utilizados para a pecuária. Disponível em: profwelgeo.blogspot.com Acesso em: 02 dez. 2013
  • 82. RELEVO Planaltos e chapadas da bacia do Paraná (oeste), depressão periférica sul-rio-grandense (centro) e o planalto sul-rio-grandense (leste) Planalto cristalino com altitudes médias entre 200 e 400 metros, onde se destacam conjuntos de colinas onduladas denominadas coxilhas, ou seja, pequenas elevações onduladas CLIMA Clima Subtropical Temperaturas médias anuais baixas Atuação de frentes frias ( mPa ) Chuvas regulares
  • 84.
  • 86. Arenização no Sul do Brasil
  • 88. IMPACTOS - Criação de gado sob pastoreio - Plantio de soja e trigo - Queimadas - Arenização Disponível em: professorjamesonnig.wordpress.com Acesso em: 02 dez. 2013 Disponível em: www.clicrbs.com.br Acesso em: 02 dez. 2013
  • 89. Domínio das Araucárias: Localização: Encontrado desde o sul paulista até o norte gaúcho, o domínio das araucárias ocupa uma área de 400.000 km². Relevo: Predomina o planalto. Clima: Subtropical úmido. Solos: fértil – decomposição de rochas basálticas – terra roxa Rios: Importantes para a navegação e para a geração de eletricidade. Vegetação: Floresta dos Pinhais ou de Araucária a qual está muito devastada. Disponível em: www.curitiba-parana.net Acesso em: 02 dez. 2013
  • 90. • Floresta aciculifoliada = folhas finas e alongadas • Homogênea • Mata das Araucárias estendia-se de São Paulo ao Rio Grande do Sul • Sofreu intensa exploração (madeira) Domínio das Araucárias: Disponível em: www.achetudoeregiao.com.br Acesso em: 02 dez. 2013
  • 91. Domínio das Araucárias: Chuvas bem distribuídas o ano todo Temperaturas baixas - média = 18ºC Influência da mPa Disponível em: www.guiageo-parana.com Acesso em: 02 dez. 2013
  • 94. Faixas de Transição O geógrafo Aziz Ab’Saber determinou que os domínios não teriam um limite propriamente dito, pois as bordas desses locais possuem características de ambiente em transição, o que faz com que não seja possível enquadrá-los como domínio, mas sim como “áreas ou faixas de transição”. Pantanal, que fica além dos Cerrados, na região Centro-Oeste. É uma transição entre os cerrados e as Florestas Pluviais, marcada pela sazonalidade, ou seja, na época das cheias, a região fica parcialmente alagada, em função da densa rede hidrográfica existente.
  • 95. Faixas de Transição O geógrafo Aziz Ab’Saber determinou que os domínios não teriam um limite propriamente dito, pois as bordas desses locais possuem características de ambiente em transição, o que faz com que não seja possível enquadrá-los como domínio, mas sim como “áreas ou faixas de transição”. Mata dos Cocais, localizada na região Nordeste, entre os estados do Maranhão e do Piauí. Essa área é uma transição entre a Floresta Pluvial Tropical e a Caatinga. Encontram-se espécies como a Carnaúba, que produz uma cera, e o Babaçu, que gera uma amêndoa da qual é possível extrair óleo, palmito para o alimento, folhas para cobertura de casas, bem como fibras para artesanato, como cestos e bolsas.