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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
ENGENHARIA AGRÍCOLA
EUGÊNIO DE SOUZA VIANA

MÁQUINAS E MÉTODOS DE DESMATAMENTO

ANÁPOLIS–GO
2012
EUGÊNIO DE SOUZA VIANA

MÁQUINAS E MÉTODOS DE DESMATAMENTO

Trabalho de aproveitamento apresentado à
disciplina Seminário do curso de Engenharia
Agrícola da Universidade Estadual de Goiás,
sob orientação da Prof. Ms. Ângela
MariaRibeiro de Oliveira, para obtenção de
créditos.

ANÁPOLIS–GO
2012

i
EUGÊNIO DE SOUZA VIANA

MÁQUINAS E MÉTODOS DE DESMATAMENTO

Trabalho de aproveitamento apresentado à
disciplina Seminário do curso de Engenharia
Agrícola da Universidade Estadual de Goiás,
sob orientação da Prof. Ms. Ângela
MariaRibeiro de Oliveira, para obtenção de
créditos..

Aprovado em: ____ / ______ / ______.

Prof. Ms. Ângela Maria Ribeiro de Oliveira.
Universidade Estadual de Goiás - UnUCET

ANÁPOLIS–GO
2012

ii
SUMÁRIO

RESUMO...................................................................................................................... 4
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5
2 OBJETIVOS............................................................................................................. 6
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 7
3.1 P REPARO INICIAL DO SOLO ......................................................................................... 7
3.2 ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS PARA O DESMATAMENTO ............................ 7
3.2.1 vegetação ...................................................................................................... 8
3.2.2 Finalidade ................................................................................................... 8
3.2.3 Topografia .................................................................................................... 8
3.2.4 Condições climáticas .................................................................................. 8
3.2.5 Especificação do trabalho ......................................................................... 8
3.3 P RINCIPAIS MÉTODOS DE DESMATAMENTO E MÁQUI NAS UTI LIZADAS .............. 8
3.3.1 Tratores com lâminas ................................................................................. 9
3.3.1.1. Lâmina "bulldozer" ................................................................................. 9
3.3.1.2 Lâminas KG ............................................................................................10
3.3.5 Destocamento.............................................................................................13
3.3.6. Desdobramento e retirada da lenha ......................................................14
3.3.7 Enleiramento, queima e encoivaramento..............................................14
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................16
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................17

iii
RESUMO

O trabalho aqui discutido mostra os métodos e equipamentos utilizados no processo de
desmatamento. Trata-se do preparo inicial do solo que consiste nas operações necessárias para
adaptar áreas que ainda não foram usadas anteriormente para implementação de uma cultura,
rodovia ferrovia etc. No processo considera-se aspectos como vegetação, solo, condições
climáticas e finalidade da operação sendo que para isso primeiramente faz a derrubada das
árvores procedendo-se com destocamento, retirada da lenha e enleiramento. As máquinas
utilizadas são geralmente tratores esteira dotados de lâminas variadas, correntões e rolos-faca,
destocadores e ancinhos enleiradores.
Palavras-chave:

Desmatamento.

métodos.

Máquinas.

Vegetação.

Tratores

esteira.

Correntões. Enleiramento.

4
1 INTRODUÇÃO
Para Balastreire (1987), o preparo do solo se divide em dois grupos: preparo inicial
do solo e preparo periódico do solo. O preparo inicial consiste nas operações necessárias para
criar condições de implementar determinada cultura, em áreas não utilizadas anteriormente
com essa finalidade. A principal operação que se caracteriza em tal processo é a de
desmatamento.
Segundo a empresa brasileira de pesquisa agropecuária- EMBRAPA, 2010, o
desmatamento é uma operação que consiste na eliminação da vegetação existente na área, seja
mata virgem ou suas formas de regeneração, ou, ainda, culturas perenes e semi-perenes,
compreendendo o

desmatamento mecânico

realizado por meio do uso de tratores,

normalmente de esteiras; equipados com lâminas cortadoras frontais fixas ou anguláveis;
destocadores com aríete frontal; correntões e rolo faca; entre outros dispositivos, e, o
desmatamento manual sendo esse em geral utilizado em pequenas áreas com vegetação tipo
capoeira, ou onde a vegetação foi retirada para aproveitamento secundário e os tocos
remanescentes sendo escavados e eliminados com auxílio de enxadões e chibancas.
O desmatamento consiste basicamente em derrubar a vegetação existente no local
prosseguindo-se com as etapas de enleiramento no qual o material é amontoado em forma de
leiras ou pilhas

e em seguida faz-se o destocamento ou retirada das raízes que ficaram no

solo. Dessa forma a área está pronta para receber outras operações tais como subsolagem ,
aração, gradagem entre outras que se faça necessário para deixar o solo em condições de
cultivo.

5
2 OBJETIVOS
Este trabalho teve como objetivo mostrar os métodos utilizados no processo de
desmatamento e as máquinas ou implementos empregadas para tal.

6
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Preparo inicial do solo
O preparo inicial do solo compreende operações necessárias, no sentido de criar
condições de implantação de cultivos. Quando se trata de áreas cobertas com vegetação
natural (mata, capoeira, etc.) ou artificial (pastagens, culturas perenes, semiperenes ou
anuais), deverá ser feito o desmatamento manual ou mecanizado e, se necessário, a
movimentação de terra para tornar a superfície regular e facilmente trabalhável (EMBRAPA,
2010).
Segundo Balastreire (1987) as operações que se caracterizam como preparo inicial do
solo são basicamente operações de desmatamento, que se iniciam com a eliminação da
vegetação, comumente conhecida como derrubada. Dependendo do tipo de vegetação
encontrada, a vegetação resulta em troncos cortados sobre o solo e os tocos resultantes, ou
então da vegetação com troncos e raízes sobre o solo. A partir daí é necessária a realização de
outra operação chamada destocamento, que promove a remoção e arranquio dos tocos
restantes.
O material resultante da derrubada será então amontoado em leiras, na operação
chamada enleiramento, a qual visa deixar uma área mínima de terreno coberto com a
vegetação eliminada, que será posteriormente queimada. Após o enleiramento será realizada a
limpeza do solo visando à eliminação de pequenas raízes ou ramos que não puderam ser
enleirados (CUNHA, 2010).
Ainda segundo Cunha (2010), o terreno desmatado poderá ser utilizado de diversas
formas como rodovias, ferrovias, culturas entre outros, sendo fundamental para a escolha do
método a ser utilizado para a operação de desmatamento. As operações sofrem influência pela
variação de temperatura e o volume de chuvas, como também pela topografia do terreno
limitando assim a utilização normal de alguns equipame ntos.
3.2 Aspectos a serem considerados para o desmatamento
Alguns fatores necessitam ser considerados para que o processo do desmatamento
seja econômico, preserve a qualidade do solo e que seja operacionalmente mais fácil fazê-lo,
tais como:

7
3.2.1 vegetação - Um dos principais fatores a ser considerados, já que em função de seu
reconhecimento, é escolhido o método a ser utilizado no processo de desmatamento, tempo
necessário para desempenhar tal trabalho e custos envolvidos. Constitui-se da verificação do
número e tamanho das árvores, densidade da vegetação, sistema radicular (formato das
raízes), cipós, etc.
3.2.2 Finalidade - Refere-se à função que o terreno possuirá, como rodovias, barragens,
culturas, etc.
3.2.3 Topografia - Os acidentes de topografia afetam e/ou limitam a utilização normal de
determinados equipamentos.
3.2.4 Condições climáticas - Afetam as operações desde o corte até a queima.
3.2.5 Especificação do trabalho - Determinam o grau de desbravamento, prazos de execução
e seleção adequada do equipamento.
3.3 Principais Métodos de desmatamento e máquinas utilizadas
Normalmente para derrubada de árvores,utiliza-se tratores de esteiras, pois tratores
de pneus não foram projetados para esse tipo de serviço e só devem ser utilizados se a
vegetação for bem leve. Pode-se usar; lâminas frontais ( lisas ou empurradoras, cortante
angulada KG – Figura 1) correntão; rolo-faca e lâminas dentadas ou ancinhos (enleiramento)

FIGURA 1: desmatamento por uma lâmina KG.
Fonte: ASSIS, 2012.

8
3.3.1 Tratores com lâminas
As lâminas frontais lisas ( bulldzer) foram projetadas para serviços de terraplanagem
e não apresentam esporões ou corte afiado podendo ser utilizadas para desmatamento leve,
médio ou pesado as cortantes anguladas KG, podem ser em “v” ou em ângulo, verifica-se
rendimento até 40% maior que a lâmina lisa. Possuem três partes: esporão corte da lâmina e
defletor (figura 2). O esporão tem a função de provocar rachadura do tronco, e o defletor a de
orientar a queda para frente e a direita do operador. Lâminas frontais cortantes anguladas tem
a função de cortar e empurrar o material estilhaçado, a sua utilização exige técnica na
operação e afiação do corte.
3.3.1.1. Lâmina "bulldozer"
Empresas florestais e agrícolas com menos recursos, utilizam esse tipo de lâmina
para desmatamento, acoplada ao trator de esteiras ou de pneus traçados (Figura2). No entanto
ela é preparada para terraplanagem, o que ocasiona o acúmulo de material orgânico e parte do
solo nas leiras (DANIEL, 2010).

FIGURA 2: Lâmina frontal lisa ou "bulldozer".
Fonte: ASSIS, 2012.

9
3.3.1.2 Lâminas KG
Para vegetação mais pesada, onde não há preocupação com a permanência de tocos,
a lâmina KG pode ser aplicada. Com ela é feito o corte das árvores a baixa altura por meio do
estilhaçamento do tronco (GARCIA, 2009).
A lâmina em ângulo (ROME KG) é montada sobre um chassi com braços que
permitem a regulagem do ângulo de ataque da lâmina e do ângulo horizontal da mesma em
relação à direção do deslocamento. Possui uma base cortante, uma ponta dotada de uma faca
destinada ao fendilhamento de árvores grandes e uma barra-guia destinada a empurrar o
material já cortado; (Figura 3).

Figura 3: Lâmina Home KG.
Fonte: ASSIS, 2012.
Pode se fazer uma análise de rendimento entre as lâminas KG e bulldozer
demonstram a superioridade da primeira (Tabela 1)
TABELA1- Comparação de rendimento entre as lâminas Home Kg e Bulldozer

Fonte: ASSIS, 2012.

10
3.3.2 Correntão
É utilizado em áreas com vegetação mais fraca (diâmetro inferior a 45 cm), sem
pedras ou depressões, de declividade suave e densidade inferior a 2500 árvores /ha.
Com uma corrente pesada, puxada por dois tratores de esteiras, passa-se sobre a área,
cortando o declive em faixas de 25 a 50 m, e novamente em arrepio, para facilitar o trabalho
de enleiramento (Figura4a e 4b). Em áreas leves de cerrado, dois tratores de pneus com
proteções nas rodas e pesos, podem realizar um bom trabalho com correntes não muito
longas. (DANIEL, 2010).

FIGURA 4a: esquema mostrando especificações de um sistema por correntão.
Fonte: DANIEL, 2010

FIGURA 4b: Esquema de derrubada com o correntão.
Fonte: ASSIS, 2012.
11
A corrente deve ter um comprimento total de 90 a 150 m, levando-se em conta que o
seu tamanho deve ser de 2 a 3 vezes a distância entre as máquinas. O seu peso deve variar de
50 a 120 kg/ m. Deve ter de 30 em 30 m e no engate das máquinas, destorcedores para evitar
rupturas.
Devido à necessidade de grandes distâncias, para que esse trabalho

se

torne

econômico, recomenda-se que seja feito em áreas com pelo menos 400 ha, onde seu
rendimento atinge 2 a 4 ha/h.
3.3.3 Rolo-faca
Esse equipamento

é utilizado para o desmatamento de vegetação mais leve sem a

presença de grandes árvores ( figura 5) indicada para campos limpos, capoeiras ralas e
cerrados fracos o seu trabalho consiste em

cortar, picar incorporar a vegetação ao solo. O

sistema é constituído por tambores de aço com lâminas dispostas em espiral e transversal em
sua superfície. Pode ser composto por um elemento ou conjunto de dois ou mais rolos ligados
em série ou em paralelo.

FIGURA5: Rolo-faca
Fonte: ASSIS, 2012.

A lâmina lisa do trator derruba a vegetação e o rolo faca completa o serviço em
vegetações mais leves, pode-se utilizar tratores de pneus equipados ou não com lâmina frontal
para tracionar o

equipamento. Os rolos-faca podem receber lastro (água) para aumentar o

peso pois quanto mais pesado melhor é o resultado do trabalho.

12
3.3.4 derrubada de árvores isoladas
A operação de derrubada de árvores isoladas pode ser feita com um implemento
empurrador de árvores, acoplado na parte frontal do trator de esteiras. Consta de uma lança
que atinge a árvore a uma altura maior do chão, formando um efeito de alavanca. Outra forma
é a utilização de um moto-sserra. ( Figura 4)

FIGURA 6: Moto-serra.
Fonte: RIPOLI et al., 2005.

3.3.5 Destocamento
Quando existe ainda a necessidade de eliminar os tocos permanecentes no terreno
após a operação de derrubada, usa-se a operação de destoca ou destocamento.
O arrancamento dos tocos pode ser feito com o stumper (destocador). O mercado
internacional

oferece dois modelos básicos de destocadores movidos a tratores de esteiras,

estes são os mais comuns, ou pneus: os que arrancam os tocos íntegros por meio de tração ou
empurramento (Figura4) e aqueles com fragmentação por meio de discos dentados ou brocas.
Os primeiros demandam mais custos, em função da necessidade de enleiramento dos
tocos arrancados, enquanto os segundos formam pequenos cavacos ou serragem grosseira que
é incorporada no processo de preparo do solo para reforma ou ainda, pode permanecer sobre
o solo, fazendo parte do processo de ciclagem de nutrientes.

13
FIGURA 7: Destocador com esporão
Fonte: GARCIA, 2009.

Pode se também fazer o destocamento a partir produtos químicos Aplica-se NaNO3
em um furo na árvore feito através de uma broca. Este produto

faz com que a madeira

absorva e deteriore-se. Tem a desvantagem de ser um processo demorado (cerca de 3 meses),
difícil de ser executado e caro (FERREIRA, 2010).
Há também, para árvores de grandes diâmetros, a possibilidade da aplicação de
bananas de dinamites.
3.3.6. Desdobramento e retirada da lenha
Se houver na área a ser desmatada madeira para serraria, esta deve ser retirada antes
da derrubada. O restante da madeira deve ser aproveitada para lenha, de modo a diminuir os
custos de preparo de área, e para não desperdiçar material.
3.3.7 Enleiramento, queima e encoivaramento
Após a derrubada o destocamento, retirada da lenha e secagem do material, faz-se o
enleiramento que consiste em juntar a vegetação cortada em montes ou leiras á distâncias de
40 a 120 m dependendo da quantidade de resíduos.
Para a operação de enleiramento deve-se dar preferência ao uso do ancinho
enleirador ( Figura 8 ) que não leva a camada superficial do solo para as leiras especialmente
quando se faz a destoca. A terra nas leiras pode facilitar o aparecimento de formigas e
dificultar a queima.
14
Figura 8 : Ancinho enleirador.
Fonte : Fonte: RIPOLLI et al., 2005.

Pode-se optar também por um enleirador hidráulico (Figura 9) utilizado em pequenas
e médias propriedades rurais. O equipamento é composto por armação com barras transversais
articuladas onde se prendem as hastes

utilizadas acopladas ao sistema de levantamento

hidráulico (slh)

FIGURA 9: Enleirador hidráulico.
Fonte: ASSIS 2012.

Procede-se à queima das leiras, ajuntamento e encoivara até eliminação completa dos
restos de forma não prejudicar o serviço posterior das máquinas no preparo do solo para o
plantio. Para minimizar perdas e reduzir a emissão de carbono com esta queima, pode-se nesta
fase fazer nova seleção de material para uso em construções rurais.
Algumas empresas fazem a queima antes do enleiramento, mas não é aconselhável,
devido ao desperdício de matéria orgânica, que se não for queimada, pode ser incorporada na
gradagem.

15
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo de desmatamento assim como todas as etapas do processo produtivo deve
ser administrado levando se em consideração a finalidade da área a ser desmatada, os recursos
financeiros disponíveis, as questões ambientais e o método mais adequado de forma que não
altere as condições do solo para que assim,

o mesmo possa atender com eficiência a

implantação de uma cultura.

16
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, R. L de. Preparo do solo. Curso Técnico em Agropecuária. Instituto Federal Goiano.
P. 2-14. Iporá.2012.
BALASTREIRE, L. A. Máquinas Agrícolas. São Paulo: Manole, 1987. 307 p.
CUNHA, J. P. B. preparo periódico do solo: Máquinas e Implementos. Universidade
Estadual de Goiás Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação Coordenadoria do programa de
Mestrado em Engenharia Agrícola. 4-7p. Anápolis .2010.
DANIEL, O. Silvicultura sustentável-Métodos e práticas. UFGD – FCA. P. 61-63
DOURADOS - MS . 2010
EMBRAPA.
Solos-Sistema
de
produção
de
melancia.
Disponível
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Melancia/SistemaProducaoMelan
cia/solos.htm#taxonomia. Acesso em: 18. Out.2012.

em:

FERREIRA, I. B. Equipamentos de preparo do solo. Centro superior de ensino e pesquisa
de machado. Curso de Agronomia. 50p. Machado- MG.
GARCIA,F.R . Mecanização Agricola. Universidade Estadual Norte Fluminense . P.1-4. Rio
De Janeiro .2009.
RIPOLI, T.C.C et al. Máquinas Ágricolas -Preparo inicial e periódico do solo.Escola
superior de agricultura Luiz de Queiróz- USP. Departamento de Engenharia Rural.p. 3-15 São
Paulo. 2005.

17

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  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA AGRÍCOLA EUGÊNIO DE SOUZA VIANA MÁQUINAS E MÉTODOS DE DESMATAMENTO ANÁPOLIS–GO 2012
  • 2. EUGÊNIO DE SOUZA VIANA MÁQUINAS E MÉTODOS DE DESMATAMENTO Trabalho de aproveitamento apresentado à disciplina Seminário do curso de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Goiás, sob orientação da Prof. Ms. Ângela MariaRibeiro de Oliveira, para obtenção de créditos. ANÁPOLIS–GO 2012 i
  • 3. EUGÊNIO DE SOUZA VIANA MÁQUINAS E MÉTODOS DE DESMATAMENTO Trabalho de aproveitamento apresentado à disciplina Seminário do curso de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Goiás, sob orientação da Prof. Ms. Ângela MariaRibeiro de Oliveira, para obtenção de créditos.. Aprovado em: ____ / ______ / ______. Prof. Ms. Ângela Maria Ribeiro de Oliveira. Universidade Estadual de Goiás - UnUCET ANÁPOLIS–GO 2012 ii
  • 4. SUMÁRIO RESUMO...................................................................................................................... 4 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5 2 OBJETIVOS............................................................................................................. 6 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 7 3.1 P REPARO INICIAL DO SOLO ......................................................................................... 7 3.2 ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS PARA O DESMATAMENTO ............................ 7 3.2.1 vegetação ...................................................................................................... 8 3.2.2 Finalidade ................................................................................................... 8 3.2.3 Topografia .................................................................................................... 8 3.2.4 Condições climáticas .................................................................................. 8 3.2.5 Especificação do trabalho ......................................................................... 8 3.3 P RINCIPAIS MÉTODOS DE DESMATAMENTO E MÁQUI NAS UTI LIZADAS .............. 8 3.3.1 Tratores com lâminas ................................................................................. 9 3.3.1.1. Lâmina "bulldozer" ................................................................................. 9 3.3.1.2 Lâminas KG ............................................................................................10 3.3.5 Destocamento.............................................................................................13 3.3.6. Desdobramento e retirada da lenha ......................................................14 3.3.7 Enleiramento, queima e encoivaramento..............................................14 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................16 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................17 iii
  • 5. RESUMO O trabalho aqui discutido mostra os métodos e equipamentos utilizados no processo de desmatamento. Trata-se do preparo inicial do solo que consiste nas operações necessárias para adaptar áreas que ainda não foram usadas anteriormente para implementação de uma cultura, rodovia ferrovia etc. No processo considera-se aspectos como vegetação, solo, condições climáticas e finalidade da operação sendo que para isso primeiramente faz a derrubada das árvores procedendo-se com destocamento, retirada da lenha e enleiramento. As máquinas utilizadas são geralmente tratores esteira dotados de lâminas variadas, correntões e rolos-faca, destocadores e ancinhos enleiradores. Palavras-chave: Desmatamento. métodos. Máquinas. Vegetação. Tratores esteira. Correntões. Enleiramento. 4
  • 6. 1 INTRODUÇÃO Para Balastreire (1987), o preparo do solo se divide em dois grupos: preparo inicial do solo e preparo periódico do solo. O preparo inicial consiste nas operações necessárias para criar condições de implementar determinada cultura, em áreas não utilizadas anteriormente com essa finalidade. A principal operação que se caracteriza em tal processo é a de desmatamento. Segundo a empresa brasileira de pesquisa agropecuária- EMBRAPA, 2010, o desmatamento é uma operação que consiste na eliminação da vegetação existente na área, seja mata virgem ou suas formas de regeneração, ou, ainda, culturas perenes e semi-perenes, compreendendo o desmatamento mecânico realizado por meio do uso de tratores, normalmente de esteiras; equipados com lâminas cortadoras frontais fixas ou anguláveis; destocadores com aríete frontal; correntões e rolo faca; entre outros dispositivos, e, o desmatamento manual sendo esse em geral utilizado em pequenas áreas com vegetação tipo capoeira, ou onde a vegetação foi retirada para aproveitamento secundário e os tocos remanescentes sendo escavados e eliminados com auxílio de enxadões e chibancas. O desmatamento consiste basicamente em derrubar a vegetação existente no local prosseguindo-se com as etapas de enleiramento no qual o material é amontoado em forma de leiras ou pilhas e em seguida faz-se o destocamento ou retirada das raízes que ficaram no solo. Dessa forma a área está pronta para receber outras operações tais como subsolagem , aração, gradagem entre outras que se faça necessário para deixar o solo em condições de cultivo. 5
  • 7. 2 OBJETIVOS Este trabalho teve como objetivo mostrar os métodos utilizados no processo de desmatamento e as máquinas ou implementos empregadas para tal. 6
  • 8. 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 Preparo inicial do solo O preparo inicial do solo compreende operações necessárias, no sentido de criar condições de implantação de cultivos. Quando se trata de áreas cobertas com vegetação natural (mata, capoeira, etc.) ou artificial (pastagens, culturas perenes, semiperenes ou anuais), deverá ser feito o desmatamento manual ou mecanizado e, se necessário, a movimentação de terra para tornar a superfície regular e facilmente trabalhável (EMBRAPA, 2010). Segundo Balastreire (1987) as operações que se caracterizam como preparo inicial do solo são basicamente operações de desmatamento, que se iniciam com a eliminação da vegetação, comumente conhecida como derrubada. Dependendo do tipo de vegetação encontrada, a vegetação resulta em troncos cortados sobre o solo e os tocos resultantes, ou então da vegetação com troncos e raízes sobre o solo. A partir daí é necessária a realização de outra operação chamada destocamento, que promove a remoção e arranquio dos tocos restantes. O material resultante da derrubada será então amontoado em leiras, na operação chamada enleiramento, a qual visa deixar uma área mínima de terreno coberto com a vegetação eliminada, que será posteriormente queimada. Após o enleiramento será realizada a limpeza do solo visando à eliminação de pequenas raízes ou ramos que não puderam ser enleirados (CUNHA, 2010). Ainda segundo Cunha (2010), o terreno desmatado poderá ser utilizado de diversas formas como rodovias, ferrovias, culturas entre outros, sendo fundamental para a escolha do método a ser utilizado para a operação de desmatamento. As operações sofrem influência pela variação de temperatura e o volume de chuvas, como também pela topografia do terreno limitando assim a utilização normal de alguns equipame ntos. 3.2 Aspectos a serem considerados para o desmatamento Alguns fatores necessitam ser considerados para que o processo do desmatamento seja econômico, preserve a qualidade do solo e que seja operacionalmente mais fácil fazê-lo, tais como: 7
  • 9. 3.2.1 vegetação - Um dos principais fatores a ser considerados, já que em função de seu reconhecimento, é escolhido o método a ser utilizado no processo de desmatamento, tempo necessário para desempenhar tal trabalho e custos envolvidos. Constitui-se da verificação do número e tamanho das árvores, densidade da vegetação, sistema radicular (formato das raízes), cipós, etc. 3.2.2 Finalidade - Refere-se à função que o terreno possuirá, como rodovias, barragens, culturas, etc. 3.2.3 Topografia - Os acidentes de topografia afetam e/ou limitam a utilização normal de determinados equipamentos. 3.2.4 Condições climáticas - Afetam as operações desde o corte até a queima. 3.2.5 Especificação do trabalho - Determinam o grau de desbravamento, prazos de execução e seleção adequada do equipamento. 3.3 Principais Métodos de desmatamento e máquinas utilizadas Normalmente para derrubada de árvores,utiliza-se tratores de esteiras, pois tratores de pneus não foram projetados para esse tipo de serviço e só devem ser utilizados se a vegetação for bem leve. Pode-se usar; lâminas frontais ( lisas ou empurradoras, cortante angulada KG – Figura 1) correntão; rolo-faca e lâminas dentadas ou ancinhos (enleiramento) FIGURA 1: desmatamento por uma lâmina KG. Fonte: ASSIS, 2012. 8
  • 10. 3.3.1 Tratores com lâminas As lâminas frontais lisas ( bulldzer) foram projetadas para serviços de terraplanagem e não apresentam esporões ou corte afiado podendo ser utilizadas para desmatamento leve, médio ou pesado as cortantes anguladas KG, podem ser em “v” ou em ângulo, verifica-se rendimento até 40% maior que a lâmina lisa. Possuem três partes: esporão corte da lâmina e defletor (figura 2). O esporão tem a função de provocar rachadura do tronco, e o defletor a de orientar a queda para frente e a direita do operador. Lâminas frontais cortantes anguladas tem a função de cortar e empurrar o material estilhaçado, a sua utilização exige técnica na operação e afiação do corte. 3.3.1.1. Lâmina "bulldozer" Empresas florestais e agrícolas com menos recursos, utilizam esse tipo de lâmina para desmatamento, acoplada ao trator de esteiras ou de pneus traçados (Figura2). No entanto ela é preparada para terraplanagem, o que ocasiona o acúmulo de material orgânico e parte do solo nas leiras (DANIEL, 2010). FIGURA 2: Lâmina frontal lisa ou "bulldozer". Fonte: ASSIS, 2012. 9
  • 11. 3.3.1.2 Lâminas KG Para vegetação mais pesada, onde não há preocupação com a permanência de tocos, a lâmina KG pode ser aplicada. Com ela é feito o corte das árvores a baixa altura por meio do estilhaçamento do tronco (GARCIA, 2009). A lâmina em ângulo (ROME KG) é montada sobre um chassi com braços que permitem a regulagem do ângulo de ataque da lâmina e do ângulo horizontal da mesma em relação à direção do deslocamento. Possui uma base cortante, uma ponta dotada de uma faca destinada ao fendilhamento de árvores grandes e uma barra-guia destinada a empurrar o material já cortado; (Figura 3). Figura 3: Lâmina Home KG. Fonte: ASSIS, 2012. Pode se fazer uma análise de rendimento entre as lâminas KG e bulldozer demonstram a superioridade da primeira (Tabela 1) TABELA1- Comparação de rendimento entre as lâminas Home Kg e Bulldozer Fonte: ASSIS, 2012. 10
  • 12. 3.3.2 Correntão É utilizado em áreas com vegetação mais fraca (diâmetro inferior a 45 cm), sem pedras ou depressões, de declividade suave e densidade inferior a 2500 árvores /ha. Com uma corrente pesada, puxada por dois tratores de esteiras, passa-se sobre a área, cortando o declive em faixas de 25 a 50 m, e novamente em arrepio, para facilitar o trabalho de enleiramento (Figura4a e 4b). Em áreas leves de cerrado, dois tratores de pneus com proteções nas rodas e pesos, podem realizar um bom trabalho com correntes não muito longas. (DANIEL, 2010). FIGURA 4a: esquema mostrando especificações de um sistema por correntão. Fonte: DANIEL, 2010 FIGURA 4b: Esquema de derrubada com o correntão. Fonte: ASSIS, 2012. 11
  • 13. A corrente deve ter um comprimento total de 90 a 150 m, levando-se em conta que o seu tamanho deve ser de 2 a 3 vezes a distância entre as máquinas. O seu peso deve variar de 50 a 120 kg/ m. Deve ter de 30 em 30 m e no engate das máquinas, destorcedores para evitar rupturas. Devido à necessidade de grandes distâncias, para que esse trabalho se torne econômico, recomenda-se que seja feito em áreas com pelo menos 400 ha, onde seu rendimento atinge 2 a 4 ha/h. 3.3.3 Rolo-faca Esse equipamento é utilizado para o desmatamento de vegetação mais leve sem a presença de grandes árvores ( figura 5) indicada para campos limpos, capoeiras ralas e cerrados fracos o seu trabalho consiste em cortar, picar incorporar a vegetação ao solo. O sistema é constituído por tambores de aço com lâminas dispostas em espiral e transversal em sua superfície. Pode ser composto por um elemento ou conjunto de dois ou mais rolos ligados em série ou em paralelo. FIGURA5: Rolo-faca Fonte: ASSIS, 2012. A lâmina lisa do trator derruba a vegetação e o rolo faca completa o serviço em vegetações mais leves, pode-se utilizar tratores de pneus equipados ou não com lâmina frontal para tracionar o equipamento. Os rolos-faca podem receber lastro (água) para aumentar o peso pois quanto mais pesado melhor é o resultado do trabalho. 12
  • 14. 3.3.4 derrubada de árvores isoladas A operação de derrubada de árvores isoladas pode ser feita com um implemento empurrador de árvores, acoplado na parte frontal do trator de esteiras. Consta de uma lança que atinge a árvore a uma altura maior do chão, formando um efeito de alavanca. Outra forma é a utilização de um moto-sserra. ( Figura 4) FIGURA 6: Moto-serra. Fonte: RIPOLI et al., 2005. 3.3.5 Destocamento Quando existe ainda a necessidade de eliminar os tocos permanecentes no terreno após a operação de derrubada, usa-se a operação de destoca ou destocamento. O arrancamento dos tocos pode ser feito com o stumper (destocador). O mercado internacional oferece dois modelos básicos de destocadores movidos a tratores de esteiras, estes são os mais comuns, ou pneus: os que arrancam os tocos íntegros por meio de tração ou empurramento (Figura4) e aqueles com fragmentação por meio de discos dentados ou brocas. Os primeiros demandam mais custos, em função da necessidade de enleiramento dos tocos arrancados, enquanto os segundos formam pequenos cavacos ou serragem grosseira que é incorporada no processo de preparo do solo para reforma ou ainda, pode permanecer sobre o solo, fazendo parte do processo de ciclagem de nutrientes. 13
  • 15. FIGURA 7: Destocador com esporão Fonte: GARCIA, 2009. Pode se também fazer o destocamento a partir produtos químicos Aplica-se NaNO3 em um furo na árvore feito através de uma broca. Este produto faz com que a madeira absorva e deteriore-se. Tem a desvantagem de ser um processo demorado (cerca de 3 meses), difícil de ser executado e caro (FERREIRA, 2010). Há também, para árvores de grandes diâmetros, a possibilidade da aplicação de bananas de dinamites. 3.3.6. Desdobramento e retirada da lenha Se houver na área a ser desmatada madeira para serraria, esta deve ser retirada antes da derrubada. O restante da madeira deve ser aproveitada para lenha, de modo a diminuir os custos de preparo de área, e para não desperdiçar material. 3.3.7 Enleiramento, queima e encoivaramento Após a derrubada o destocamento, retirada da lenha e secagem do material, faz-se o enleiramento que consiste em juntar a vegetação cortada em montes ou leiras á distâncias de 40 a 120 m dependendo da quantidade de resíduos. Para a operação de enleiramento deve-se dar preferência ao uso do ancinho enleirador ( Figura 8 ) que não leva a camada superficial do solo para as leiras especialmente quando se faz a destoca. A terra nas leiras pode facilitar o aparecimento de formigas e dificultar a queima. 14
  • 16. Figura 8 : Ancinho enleirador. Fonte : Fonte: RIPOLLI et al., 2005. Pode-se optar também por um enleirador hidráulico (Figura 9) utilizado em pequenas e médias propriedades rurais. O equipamento é composto por armação com barras transversais articuladas onde se prendem as hastes utilizadas acopladas ao sistema de levantamento hidráulico (slh) FIGURA 9: Enleirador hidráulico. Fonte: ASSIS 2012. Procede-se à queima das leiras, ajuntamento e encoivara até eliminação completa dos restos de forma não prejudicar o serviço posterior das máquinas no preparo do solo para o plantio. Para minimizar perdas e reduzir a emissão de carbono com esta queima, pode-se nesta fase fazer nova seleção de material para uso em construções rurais. Algumas empresas fazem a queima antes do enleiramento, mas não é aconselhável, devido ao desperdício de matéria orgânica, que se não for queimada, pode ser incorporada na gradagem. 15
  • 17. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo de desmatamento assim como todas as etapas do processo produtivo deve ser administrado levando se em consideração a finalidade da área a ser desmatada, os recursos financeiros disponíveis, as questões ambientais e o método mais adequado de forma que não altere as condições do solo para que assim, o mesmo possa atender com eficiência a implantação de uma cultura. 16
  • 18. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSIS, R. L de. Preparo do solo. Curso Técnico em Agropecuária. Instituto Federal Goiano. P. 2-14. Iporá.2012. BALASTREIRE, L. A. Máquinas Agrícolas. São Paulo: Manole, 1987. 307 p. CUNHA, J. P. B. preparo periódico do solo: Máquinas e Implementos. Universidade Estadual de Goiás Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação Coordenadoria do programa de Mestrado em Engenharia Agrícola. 4-7p. Anápolis .2010. DANIEL, O. Silvicultura sustentável-Métodos e práticas. UFGD – FCA. P. 61-63 DOURADOS - MS . 2010 EMBRAPA. Solos-Sistema de produção de melancia. Disponível http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Melancia/SistemaProducaoMelan cia/solos.htm#taxonomia. Acesso em: 18. Out.2012. em: FERREIRA, I. B. Equipamentos de preparo do solo. Centro superior de ensino e pesquisa de machado. Curso de Agronomia. 50p. Machado- MG. GARCIA,F.R . Mecanização Agricola. Universidade Estadual Norte Fluminense . P.1-4. Rio De Janeiro .2009. RIPOLI, T.C.C et al. Máquinas Ágricolas -Preparo inicial e periódico do solo.Escola superior de agricultura Luiz de Queiróz- USP. Departamento de Engenharia Rural.p. 3-15 São Paulo. 2005. 17