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U N I V E R S I DA D E D O E S TA D O DA BA H I A -
                        UNEB
          CAMPUS II - ALAGOINHAS
D E PA R T A M E N T O D E C I Ê N C I A S E X AT A S
                E DA T E R R A – D C E T




 Portfólio - Experiências e vivência no
       Estágio Supervisionado II


           Monalisa de Queiroz Nunes
              Alagoinhas-2010
O ESTAGIO
                  SUPERVISIONADO...




  O Estágio Supervisionado na formação de professores tem
sido alvo de grandes estudos que revelam suas dificuldades e
    seu potencial, gerando transformações na vida desses
   profissionais. “O estágio é o eixo central na formação de
professores, pois é através dele que o profissional conhece os
 aspectos indispensáveis para a formação da construção da
 identidade e dos saberes do dia-a-dia” (PIMENTA E LIMA,
           2004 apud SOUZA. J. C. A; BONELA, L. )
Portfólio apresentado ao curso de graduação em Ciências
   Biológicas da Universidade do Estado da Bahia, DCET,
  Campus II – Alagoinhas, como um dos pré-requisitos da
disciplina Estagio supervisionado II, sob a regência da Prof.ª.
              Cláudia Regina Teixeira de Souza.
Me chamo Monalisa de Queiroz Nunes
 sou graduanda do curso de Ciências
 Biológicas da Universidade do Estado
   da Bahia, Campus II. Percorri um
    longo caminho até chegar aqui...
 Alegrias, tristeza, saudade, aventuras
vividas a cada dia distante de casa, dos
  amigos e principalmente da minha
 família. E essa nova experiência que
   vou contar a vocês faz parte dessa
                 história.
A IMPORTÂNCIA DO
                         ESTÁGIO...



             O estágio é o momento da nossa vivência onde através
      dele conseguimos unir os conteúdos que aprendemos na
  universidade com o cotidiano em sala de aula. Esse momento é
 essencial na vida do professor, pois é neste que será construída a
identidade do professor sendo indispensável a um profissional que
deseja alcançar êxito na sua profissão. Promovendo assim melhoria
               no processo de ensino – aprendizagem.

               São inegáveis as contribuições do estágio na vida
profissional de um professor. É muito mais que o cumprimento de
 exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento
profissional e pessoal. Além de ser um importante instrumento de
        integração entre escola, universidade e comunidade.
No cotidiano acadêmico é perceptível que os graduandos se
      envolvam com muita disposição e ânimo quando a
universidade lhes proporciona a participação em que consiga
colocar conhecimentos teóricos em prática, acompanhados de
um profissional supervisor ou quando possui uma instituição
     conveniada que estão em permanente contato com a
    universidade. É necessário que o estagiário aprenda a
observar e identificar os problemas, estar sempre aprendendo
e buscando informações, questionar o que encontrou além de
 buscar trocar informações com professores mais experientes
    (OLIVEIRA, S.D apud SOUZA. J. C. A; BONELA, L. A;
       PAULA. A. H 2007).
Esse estágio foi onde pude adquirir vivência e verificar se a
       escolha da profissão foi certa.... Desenvolvi habilidades e
     possibilidades para conhecimentos... A princípio pensei em
  desistir... Ter que encontrar um horário para não atrapalhar as
  aulas na faculdade... O deslocamento para uma cidade que não
 conhecia... Para um colégio que não tinha ideia alguma da rotina,
 estrutura principalmente os alunos.... É, essa não é a primeira vez
 em sala de aula, em estágios passados havia alunos maravilhosos,
 mas também os problemas com aqueles que não tinham interesse,
compromisso nem respeito comigo e com alguns colegas, a falta de
estrutura e organização da escola. Confesso que tive medo, por ser
em outra cidade a primeira dificuldade foi o deslocamento. Sempre
 acompanhada por minha amiga Rejane que também iria estagiar
    lá. Quando chegamos a Catu achávamos que a gente poderia
     chegar ao colégio andando...Engano nosso, era distante da
 rodoviária e a única opção seria moto boy. Que aventura... A cada
  vez um mais irresponsável que o outro... Pra mim a cada dia de
          aula era de medo e aventura até chegar ao colégio .
Enfim chegamos vivas ao colégio, fomos bem recebidas por
funcionários e diretora. Então conversamos com a professora
   regente e tentamos encontrar turmas onde estivéssemos
     presentes no mesmo dia e dividir as aventuras... Por
 disponibilidade de horário isso não aconteceu, então fiquei
 com uma turma de 1° ano como disse a regente uma turma
 pequena e bastante querida por todos. Com isso me animei
  mais para enfrentar o que pensava ser um desafio... Como
  sempre chegava bem cedo no colégio ficava de conversa na
 sala dos professores, algumas bem atenciosas que tentaram
            me acalmar nesse primeiro momento.
Como não houve aula de observação... Meu primeiro contato
 com a turma já foi para início da regência. Estava nervosa e
                           ansiosa!!
Fui apresentada a turma, fiquei surpresa por ser os últimos
      horários da sexta feira e todos estavam presentes, a
     professora regente não permaneceu na sala. Então me
 apresentei, falei um pouco da minha rotina da faculdade, da
minha vida... Logo começou a surgir perguntas, comentários,
   elogios... Logo nesse primeiro dia já conheci um pouco de
      algumas alunas como Edimara, com seus 17 anos se
preparava para se casar. Sempre sentava com Itna que adora
    biologia e se prepara para o vestibular de enfermagem.
   Também Maria Aleluia, um amor de pessoa sempre com
  suas perguntas e elogios que marcou muito por ter muito
    mais idade e o respeito de me chamar de “senhora”, me
surpreendendo muito quando soube que uma das alunas era
sua filha, Valeria. Sem esquecer de Lucas, o único menino que
                      frequentava as aulas.
  Então percebi que esse estágio não seria um desafio... Era o
              começo de um experiência muito boa...
A ESCOLA...



     O estágio foi realizado no Colégio Estadual Pedro Ribeiro
 Pessoa, Catu-Ba tendo início no dia 08/10/2010 á 10/12/2010.
   Possuindo na sua estrutura salas que são relativamente
  arejadas e com número suficiente de carteiras. A biblioteca
 funciona de maneira organizada; dispõe de recursos áudios
visuais, tv-pendrive, data show, banners que foi muito usado
durante o estagio. Também possui um laboratório de química
    e ciências bem equipado, não muito utilizado, contém
laboratório de informática para acesso dos alunos. O número
 médio de estudantes que frequentava a turma era em torno
                        de 18 a 20 alunos.
A ESCOLA...
 REGO (2001) nos mostra que os postulados de Vygotsky parecem apontar
                       para a necessidade de cri


           Uma escola em que as pessoas possam dialogar, duvidar,
 discutir, questionar e compartilhar saberes. Onde há espaço para
      transformações, para as diferenças, para o erro, para as
contradições, para a colaboração mútua e para a criatividade. Uma
 escola em que os professores e alunos tenham autonomia, possam
   pensar, refletir sobre o seu próprio processo de construção de
  conhecimentos e ter acesso a novas informações. Uma escola em
    que o conhecimento já sistematizado não é tratado de forma
 dogmática e esvaziado de significado. REGO (2001)Uma escola em
   que as pessoas possam dialogar, duvidar, discutir, questionar e
    compartilhar saberes. Onde há espaço para transformações, para as
 diferenças, para o erro, para as contradições, para a colaboração mútua e
   para a criatividade. Uma escola em que os professores e alunos tenham
     autonomia, possam pensar, refletir sobre o seu próprio processo de
 construção de conhecimentos e ter acesso a novas informações. Uma escola
em que o conhecimento já sistematizado não é tratado de forma dogmática e
                           esvaziado de significado.
Laboratório de
  Química e
   Ciências
Vice diretora:   Diretora: Olga
   Josenice         Campos
O PROFESSOR...


               A professora regente é formada em Ciências
  Biológicas pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB.
     Desde a formação leciona as disciplinas de Ciências e
  Biologia. A interação da professora regente com os alunos e
com a estagiária foi muito boa. No primeiro contato a regente
 optou por não permanecer em sala para que eu ficasse mais
  tranquila, mas isso se repetiu por todo estágio. Sempre que
     chegava ao colégio ela estava a minha espera para me
   orientar caso necessitasse de alguma coisa. Tive a sorte de
 sempre resolver algum imprevisto que viria acontecer mais a
                             frente...
O LIVRO DIDÁTICO...




   O livro utilizado na escola:
PAULINO, W. R. Biologia, vol 1:
citologia/ histologia. 1. ed. – São
       Paulo: Ática, 2009.

  Este possui bons exemplos e
textos complementares baseado
    no cotidiano dos alunos.
    Procurei fazer leitura e
discussão destes em sala de aula
relacionado a vivência do dia-a-
         dia dos alunos.
A TURMA...


O estágio ocorreu em uma turma de 1° ano do ensino médio,
  1M2. Sendo composta por alunos com idade entre 16 e 17
   anos, cerca de 18 alunos frequentando a sala de aula. A
maioria desses alunos da zona rural. O conteúdo a ser visto
  em sala foi histologia animal e vegetal, ocorrendo como o
 planejado. Pude notar um bom relacionamento dos alunos
  com a professora regente e com os demais professores da
  escola. A minha interação com a turma foi muito boa, as
    aulas sempre bem divertidas, sem problemas, alunos
bastante atenciosos, participativos e comportados. Construí
       uma relação amigável, não só em sala de aula .
Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática
   o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do
  saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe
tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do
          conhecimento mais importante: o da vida.
Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando
   o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de
motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma
atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é
 uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns
   casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser
 melhor cultivado, o professor deve despertar a curiosidade
 dos alunos, acompanhando suas ações no desenvolver das
                         atividades.
Logo, a relação entre professor e aluno depende,
fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da
  relação empática com seus alunos, de sua capacidade de
ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e
  da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles.
Indica também, que o professor, educador da era industrial
 com raras exceções, deve buscar educar para as mudanças,
     para a autonomia, para a liberdade possível numa
abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e
para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e
               de suas responsabilidades sociais.
A REGÊNCIA...


Tentei escolher a melhor forma de discutir os conteúdos para
turma... Pensei algo que não tivesse muito trabalho, pois meu
tempo era muito curto para preparação das aulas e o horário
      do transporte para Catu era muito cedo. Como eles
     reclamavam sempre de recursos como datashow, a tv
     pendrive e o mal cheiro do laboratório de ciências as
            atividades seriam realizadas em sala...
 A forma de avaliação para atribuir nota seria por atividades
  realizada por toda unidade sem provas para verificação de
                        aprendizagem.
PRIMEIRA AULA...

          Na primeira aula embora estivesse um pouco ansiosa isso
não chegou a atrapalhar o meu desempenho até porque a professora
 regente não se manteve presente na aula, esteve somente para me
apresentar e foi embora. Pude perceber um bom relacionamento dos
                            alunos com ela
          Iniciei a aula falando de tecido conjuntivo, com auxilio de
banner. Os alunos bastante participativos e receptivos. Percebi logo
em primeiro contato que seria uma boa experiência, me identifiquei
                         muito com a turma.
               Pude observar que eles não gostam escrever muito
  conteúdo no quadro, mas no entanto mesmo sabendo que tem o
     conteúdo no livro preferem ter um pequeno esquema mais
                      simplificado no caderno.
             A aula ocorreu bem, mesmo com primeiro contato se
  sentiam a vontade para perguntar, não só duvidas em relação ao
                  conteúdo, mas do dia-a-dia deles.
O professor não deve preocupar-se somente com o
   conhecimento através da absorção de informações, mas
também pelo processo de construção da cidadania do aluno.
      Apesar de tal, para que isto ocorra, é necessária a
conscientização do professor de que seu papel é de facilitador
 de aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando
      compreender, numa relação empática, também os
sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à
           auto realização, GADOTTI (1999: 2)
De modo concreto, não podemos pensar que a construção do
conhecimento é entendida como individual. O conhecimento
é produto da atividade e do conhecimento humano marcado
social e culturalmente. O papel do professor consiste em agir
 com intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a
            atividade construtiva para assimilação.
SEGUNDA AULA...


            A sala da turma não possui tv pendrive, como na
maioria das salas foi danificada pelos próprios alunos, então
   a aula foi realizada no laboratório de ciências. Os alunos
reclamaram um pouco pelo mal cheiro de formol, por não ser
           muito utilizada fica muito tempo fechada.
           Mas não foi problema eles assistiram ao filme, onde
  eu fazia pausa para ir explicando. Questionaram, tiveram
algumas dúvidas que pode ser esclarecida na explicação feita
                em esquema no quadro-branco.
            Após explicação do assunto foi feita uma lista de
questões retiradas do livro didático deles, fiz correção e mais
                    algumas dúvidas surgiam.
A questão motivacional talvez explique porque alguns
estudantes gostam e aproveitam a vida escolar, apresentando
comportamentos adequados, adquirindo novas capacidades e
   desenvolvendo todo o seu potencial, enquanto que outros
     parecem pouco interessados, muitas vezes fazendo as
 atividades por obrigação, ou de forma relaxada e, em alguns
  casos, odiando boa parte da vida escola (GARRIDO, 1990;
                        LENES, 1994).
TERCEIRA AULA...

            Aula sobre tecido muscular, expliquei o assunto com
auxilio de banner e depois foi feita leitura e discussão sobre uso de
  anabolizantes. Foi muito proveitosa, por ser um assunto muito
comum entre os jovens surgiu vários questionamentos, histórias de
    pessoas conhecidas que já aconteceu algum problema com
                            anabolizante.
            A partir desse assunto surgiu vários questionamentos
também sobre sexo, problemas sexuais, hormonais. Todos muito a
  vontade para perguntar facilitando assim lidar com eles sobre
                           esses assuntos.
          Alguns alunos comentaram ao fim da aula que gostaram
    da aula e que queriam mais textos para discussão em sala.
  Observei também a presença de vários alunos de outras turmas
                dentro e na porta da sala de aula.
QUARTA AULA...


          Nesse dia a professora Claúdia foi me observar; eu
estava muito nervosa. A professora conversou e me acalmou
  um pouco mais, me deu algumas orientações a mais para
                             aula.
           Dando continuidade ao assunto falei sobre tecido
 nervoso com auxilio de vídeo explicativo, Claúdia também
 participou da aula complementando um pouco sobre ação
               das drogas no tecido conjuntivo
         A sala foi dividida em grupos para leitura de textos
 sobre drogas psicotrópicas e responderam a questionários.
    Foi feita discussão em sala com novas curiosidades e
                          perguntas.
As diretrizes estabelecidas nos PCN/99 e PCN+/02 orientam
   para a produção de um conhecimento interdisciplinar e
   contextualizado. Sugerem estratégias diversificadas que
  mobilizam menos a memória e mais o raciocínio, centrado
nas interações estudante-professor e estudante-estudante na
construção de conhecimentos coletivos. Há de se considerar o
 interesse dos estudantes pelos temas e a problematização de
      situações para o desenvolvimento dos conteúdos. A
   contextualização é um recurso importante para retirar o
  aluno da condição de expectador passivo, permitindo uma
aprendizagem significativa. E isso é perfeitamente observado
  em sala de aula, o interesse do aluno parte do novo daquilo
            que ele pode levar para o seu cotidiano.
QUINTA AULA...


        Terminei os conteúdos com histologia vegetal, com
uso de banner e sendo feita atividade após explicação. Os
  alunos já se encontravam agitados com o fim do ano
                preocupado com as notas.
          Marquei com eles a entrega das notas e minha
        despedida com eles para a próxima aula.
SEXTA AULA...


          A avaliação foi realizada durante toda unidade em
  atividades após as aulas onde foi atribuído valores. Como
 alguns não tem nenhum interesse e só aparecem no ultimo
dia de aula para avaliação apliquei um quadro comparativo
              com todos os assuntos da unidade.
             As notas foram muito boas, pois sempre havia
interesse e disponibilidade da maioria para a realização das
                          atividades.
     Esse foi meu último encontro com a turma todos se
 despediram com beijos, abraços e pedidos para eu voltar as
                aulas com eles no próximo ano.
O professor não pode avaliar os alunos só com provas
  fazendo dela uma arma contra os alunos indisciplinados,
  pois a mesma só serve para apreciação quantitativa, que é
uma soma de pontos que os mesmos precisam para passar. A
avaliação tem que ser clara e objetiva os educandos precisam
ter conhecimento dos critérios de julgamento adotados pelos
    professores para que assim evite as desconfianças e os
  conflitos em sala de aula, facilitando o processo de ensino
aprendizagem, porque não é só o aluno que deve ser avaliado,
  mas também a prática do professor-educador. O valor da
     avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar
    conhecimento de seus avanços e dificuldades. Cabe ao
  professor desafiá-lo a superar as dificuldades e continuar
 progredindo na construção dos conhecimentos. (LUCKESI,
                             1999).
AS DIFICULDADES...


     Mas nem tudo poderia ser tão bom assim... Algumas
        dificuldades no ambiente escolar aconteceram...
Não podendo deixar de lado a atual situação da educação no
 Brasil e da relação professor-aluno, que reflete o que ocorre
  fora do ambiente escolar. Quantos professores sentiram na
    pele a discriminação de alguns alunos em relação ao seu
   papel em sala de aula? Quantos se perguntaram - "o que
   estou fazendo aqui?" Foi o que me perguntei quando um
  aluno que não esteve presente em nenhuma aula, apareceu
em sala exigindo que lhe atribuísse a nota 10 para não perder
    na matéria. Foi então que me perguntou: “Professora, a
  senhora não vê na televisão aluno que mata professor?” Há
 alguns dias surgiu uma grande polêmica em que um aluno
 matou um professor em faculdade de São Paulo por ter nota
                      baixa em avaliação.
Por outro lado, há professores que, por medo, ignorância ou
 arrogância, não conseguem ter um bom relacionamento com os
  outros... Foi o que aconteceu no dia que a professora Claúdia
                       estava me observando.
 Uma outra professora interrompe minha aula muito arrogante
questionando onde estariam os seus alunos que seria seu horário.
   Esse dia levei um vídeo para aula, como na sala não tinha tv
  pendrive e o laboratório de ciências estava ocupado por outra
professora, então junto a coordenação trocamos de sala para uso
                               da tv.

   Em alguns acontecimentos como esses que seria necessário a
presença da professora regente, que não estava presente na escola
no momento. Mas, com as conversas com os outros professores e a
    boa disponibilidade das coordenadoras tudo foi resolvido .
REFLETINDO UM
                        POUCO...

O horário das aulas era na sexta feira das 9:50 a 11:30 estando
   sempre todos presentes. Notei na hora da chamada que
    algumas alunas estavam presente apenas nas aulas de
 biologia, também a presença de alunos de outras turmas na
sala do 1M2. Durante as aulas foi usado banners encontrados
   no laboratório de ciências, também a exibição de vídeos
              explicativos usando a tv-pendrive.
Minha interação com os alunos foi muito boa, não só em sala
   de aula. A turma continha 90% de meninas. Havia um
 relacionamento também fora da sala de aula com conversas
                       sobre suas vidas.
REFLETINDO UM POUCO...


O que pode ter contribuído para esse bom relacionamento é a
    forma de conversa, compreensão de ambas as partes,
   respeito, a diferença da minha idade para as alunas ser
   pouca. E assim também pude aprender as experiências
   vividas no dia-a-dia delas, onde algumas já são mães, a
 presença de mãe e filha em sala de aula, outra ainda muito
 nova se preparando para seu casamento. E com isso sempre
  havia conversas, perguntas, dúvidas minhas e das alunas
                            também
REFLETINDO UM
                      POUCO...

          As aulas de Estagio Supervisionado contribuíram
muito para um amadurecimento de ideias, realidades do dia-
  a-dia na escola. Sempre trabalhando com filmes, textos,
              trabalhos que ajudaram muito.
         Sem falar da professora Claúdia sempre atenciosa,
amorosa, compreensiva com todos. Também a sua exigência
   com horário de aula, nos atendimentos individuais e o
     compromisso de sempre ter as atividades prontas.
           Isso também ajudou bastante no sentido de ter
  compromisso, responsabilidade de saber o que estamos
  fazendo e a certeza que no final vai ser tudo bem feito e
                        satisfatório.
REFLETINDO UM POUCO...


Fiquei muito feliz com essa experiência, o carinho de algumas
alunas especiais e de toda turma que até hoje tenho contato e
            pedem para eu voltar as aulas com eles.
   Agradeço a professora Claúdia por sempre esta presente
                    nessa experiência tão boa.
Bom professor não é aquele que permite que os alunos façam
o que bem entendem, mas aquele que tem poder para colocar
  regras de forma aceitável, com mentalidade aberta, agindo
 democraticamente, compreensivo e companheiro, elevando a
   dignidade daqueles que estão em busca de um saber, com
objetivos claros e definidos. Quando isso acontece “a aula voa,
   a indisciplina se esconde e o interesse cresce” (ANTUNES,
                              2002).
Agradeço também a minhas alunas que foram especiais
demais, a coordenação, professores e funcionários do Colégio
Pedro Ribeiro. Meus colegas de sala nos trabalhos e trocas de
 experiências, em especial a minha amiga e colega de curso
  Rejane que também participou dessa experiência a todo
momento, ao colégio Pedro Ribeiro pelo acolhimento mesmo
                  com várias dificuldades.
REFLETINDO UM
                      POUCO...

   Foi uma experiência muito boa, adorei a turma, minhas
alunas que sempre demonstraram carinho e respeito. Não só
    dos alunos a coordenação, funcionários e professores
também, mais experientes sempre tendo conversas, trocas de
                        conhecimento.
 Mas... Apesar da experiência muito boa, mesmo com alguns
   imprevistos, não houve reclamações de qualquer parte.
    Acredito que este estágio contribuiu para construção
    docente.Mesmo assim posso afirmar que, apesar deste
    estágio, não tenho vontade nem vocação para seguir a
  profissão, pois tenho ciencia da realidade da maioria das
 escolas públicas em todo país e por não sentir a identidade
  profissional docente como algo que eu pudesse construir.
REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso, Relações interpessoais e auto-estima: a sala
de aula como um espaço do crescimento integral, fascículo 16,
Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

FREITAS et al A importância da motivação no processo de
aprendizagem dos alunos de 4º série do ensino fundamental I.
Centro Científico Conhecer; Goiânia; Enciclopédia Biosfera N.06;
2008; ISSN 1809-05835.

GADOTTI, Moacir. Comunicação Docente. São Paulo: Loyola,
1992.

LUCKESI. C.C.Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed.São
Paulo: Cortez, 1999.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio
e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.

REGO, T. C. Vygotsky, uma perspectiva histórica - cultural da educação. 12.
ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm
http://www.cintiabarreto.com.br/artigos/relacaoprofessoraluno.sht
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  • 1. U N I V E R S I DA D E D O E S TA D O DA BA H I A - UNEB CAMPUS II - ALAGOINHAS D E PA R T A M E N T O D E C I Ê N C I A S E X AT A S E DA T E R R A – D C E T Portfólio - Experiências e vivência no Estágio Supervisionado II Monalisa de Queiroz Nunes Alagoinhas-2010
  • 2. O ESTAGIO SUPERVISIONADO... O Estágio Supervisionado na formação de professores tem sido alvo de grandes estudos que revelam suas dificuldades e seu potencial, gerando transformações na vida desses profissionais. “O estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a-dia” (PIMENTA E LIMA, 2004 apud SOUZA. J. C. A; BONELA, L. )
  • 3. Portfólio apresentado ao curso de graduação em Ciências Biológicas da Universidade do Estado da Bahia, DCET, Campus II – Alagoinhas, como um dos pré-requisitos da disciplina Estagio supervisionado II, sob a regência da Prof.ª. Cláudia Regina Teixeira de Souza.
  • 4. Me chamo Monalisa de Queiroz Nunes sou graduanda do curso de Ciências Biológicas da Universidade do Estado da Bahia, Campus II. Percorri um longo caminho até chegar aqui... Alegrias, tristeza, saudade, aventuras vividas a cada dia distante de casa, dos amigos e principalmente da minha família. E essa nova experiência que vou contar a vocês faz parte dessa história.
  • 5. A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO... O estágio é o momento da nossa vivência onde através dele conseguimos unir os conteúdos que aprendemos na universidade com o cotidiano em sala de aula. Esse momento é essencial na vida do professor, pois é neste que será construída a identidade do professor sendo indispensável a um profissional que deseja alcançar êxito na sua profissão. Promovendo assim melhoria no processo de ensino – aprendizagem. São inegáveis as contribuições do estágio na vida profissional de um professor. É muito mais que o cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento profissional e pessoal. Além de ser um importante instrumento de integração entre escola, universidade e comunidade.
  • 6. No cotidiano acadêmico é perceptível que os graduandos se envolvam com muita disposição e ânimo quando a universidade lhes proporciona a participação em que consiga colocar conhecimentos teóricos em prática, acompanhados de um profissional supervisor ou quando possui uma instituição conveniada que estão em permanente contato com a universidade. É necessário que o estagiário aprenda a observar e identificar os problemas, estar sempre aprendendo e buscando informações, questionar o que encontrou além de buscar trocar informações com professores mais experientes (OLIVEIRA, S.D apud SOUZA. J. C. A; BONELA, L. A; PAULA. A. H 2007).
  • 7. Esse estágio foi onde pude adquirir vivência e verificar se a escolha da profissão foi certa.... Desenvolvi habilidades e possibilidades para conhecimentos... A princípio pensei em desistir... Ter que encontrar um horário para não atrapalhar as aulas na faculdade... O deslocamento para uma cidade que não conhecia... Para um colégio que não tinha ideia alguma da rotina, estrutura principalmente os alunos.... É, essa não é a primeira vez em sala de aula, em estágios passados havia alunos maravilhosos, mas também os problemas com aqueles que não tinham interesse, compromisso nem respeito comigo e com alguns colegas, a falta de estrutura e organização da escola. Confesso que tive medo, por ser em outra cidade a primeira dificuldade foi o deslocamento. Sempre acompanhada por minha amiga Rejane que também iria estagiar lá. Quando chegamos a Catu achávamos que a gente poderia chegar ao colégio andando...Engano nosso, era distante da rodoviária e a única opção seria moto boy. Que aventura... A cada vez um mais irresponsável que o outro... Pra mim a cada dia de aula era de medo e aventura até chegar ao colégio .
  • 8. Enfim chegamos vivas ao colégio, fomos bem recebidas por funcionários e diretora. Então conversamos com a professora regente e tentamos encontrar turmas onde estivéssemos presentes no mesmo dia e dividir as aventuras... Por disponibilidade de horário isso não aconteceu, então fiquei com uma turma de 1° ano como disse a regente uma turma pequena e bastante querida por todos. Com isso me animei mais para enfrentar o que pensava ser um desafio... Como sempre chegava bem cedo no colégio ficava de conversa na sala dos professores, algumas bem atenciosas que tentaram me acalmar nesse primeiro momento. Como não houve aula de observação... Meu primeiro contato com a turma já foi para início da regência. Estava nervosa e ansiosa!!
  • 9. Fui apresentada a turma, fiquei surpresa por ser os últimos horários da sexta feira e todos estavam presentes, a professora regente não permaneceu na sala. Então me apresentei, falei um pouco da minha rotina da faculdade, da minha vida... Logo começou a surgir perguntas, comentários, elogios... Logo nesse primeiro dia já conheci um pouco de algumas alunas como Edimara, com seus 17 anos se preparava para se casar. Sempre sentava com Itna que adora biologia e se prepara para o vestibular de enfermagem. Também Maria Aleluia, um amor de pessoa sempre com suas perguntas e elogios que marcou muito por ter muito mais idade e o respeito de me chamar de “senhora”, me surpreendendo muito quando soube que uma das alunas era sua filha, Valeria. Sem esquecer de Lucas, o único menino que frequentava as aulas. Então percebi que esse estágio não seria um desafio... Era o começo de um experiência muito boa...
  • 10. A ESCOLA... O estágio foi realizado no Colégio Estadual Pedro Ribeiro Pessoa, Catu-Ba tendo início no dia 08/10/2010 á 10/12/2010. Possuindo na sua estrutura salas que são relativamente arejadas e com número suficiente de carteiras. A biblioteca funciona de maneira organizada; dispõe de recursos áudios visuais, tv-pendrive, data show, banners que foi muito usado durante o estagio. Também possui um laboratório de química e ciências bem equipado, não muito utilizado, contém laboratório de informática para acesso dos alunos. O número médio de estudantes que frequentava a turma era em torno de 18 a 20 alunos.
  • 11. A ESCOLA... REGO (2001) nos mostra que os postulados de Vygotsky parecem apontar para a necessidade de cri Uma escola em que as pessoas possam dialogar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar saberes. Onde há espaço para transformações, para as diferenças, para o erro, para as contradições, para a colaboração mútua e para a criatividade. Uma escola em que os professores e alunos tenham autonomia, possam pensar, refletir sobre o seu próprio processo de construção de conhecimentos e ter acesso a novas informações. Uma escola em que o conhecimento já sistematizado não é tratado de forma dogmática e esvaziado de significado. REGO (2001)Uma escola em que as pessoas possam dialogar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar saberes. Onde há espaço para transformações, para as diferenças, para o erro, para as contradições, para a colaboração mútua e para a criatividade. Uma escola em que os professores e alunos tenham autonomia, possam pensar, refletir sobre o seu próprio processo de construção de conhecimentos e ter acesso a novas informações. Uma escola em que o conhecimento já sistematizado não é tratado de forma dogmática e esvaziado de significado.
  • 12. Laboratório de Química e Ciências
  • 13.
  • 14. Vice diretora: Diretora: Olga Josenice Campos
  • 15. O PROFESSOR... A professora regente é formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Desde a formação leciona as disciplinas de Ciências e Biologia. A interação da professora regente com os alunos e com a estagiária foi muito boa. No primeiro contato a regente optou por não permanecer em sala para que eu ficasse mais tranquila, mas isso se repetiu por todo estágio. Sempre que chegava ao colégio ela estava a minha espera para me orientar caso necessitasse de alguma coisa. Tive a sorte de sempre resolver algum imprevisto que viria acontecer mais a frente...
  • 16. O LIVRO DIDÁTICO... O livro utilizado na escola: PAULINO, W. R. Biologia, vol 1: citologia/ histologia. 1. ed. – São Paulo: Ática, 2009. Este possui bons exemplos e textos complementares baseado no cotidiano dos alunos. Procurei fazer leitura e discussão destes em sala de aula relacionado a vivência do dia-a- dia dos alunos.
  • 17. A TURMA... O estágio ocorreu em uma turma de 1° ano do ensino médio, 1M2. Sendo composta por alunos com idade entre 16 e 17 anos, cerca de 18 alunos frequentando a sala de aula. A maioria desses alunos da zona rural. O conteúdo a ser visto em sala foi histologia animal e vegetal, ocorrendo como o planejado. Pude notar um bom relacionamento dos alunos com a professora regente e com os demais professores da escola. A minha interação com a turma foi muito boa, as aulas sempre bem divertidas, sem problemas, alunos bastante atenciosos, participativos e comportados. Construí uma relação amigável, não só em sala de aula .
  • 18. Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida. Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser melhor cultivado, o professor deve despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando suas ações no desenvolver das atividades.
  • 19. Logo, a relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o professor, educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.
  • 20. A REGÊNCIA... Tentei escolher a melhor forma de discutir os conteúdos para turma... Pensei algo que não tivesse muito trabalho, pois meu tempo era muito curto para preparação das aulas e o horário do transporte para Catu era muito cedo. Como eles reclamavam sempre de recursos como datashow, a tv pendrive e o mal cheiro do laboratório de ciências as atividades seriam realizadas em sala... A forma de avaliação para atribuir nota seria por atividades realizada por toda unidade sem provas para verificação de aprendizagem.
  • 21. PRIMEIRA AULA... Na primeira aula embora estivesse um pouco ansiosa isso não chegou a atrapalhar o meu desempenho até porque a professora regente não se manteve presente na aula, esteve somente para me apresentar e foi embora. Pude perceber um bom relacionamento dos alunos com ela Iniciei a aula falando de tecido conjuntivo, com auxilio de banner. Os alunos bastante participativos e receptivos. Percebi logo em primeiro contato que seria uma boa experiência, me identifiquei muito com a turma. Pude observar que eles não gostam escrever muito conteúdo no quadro, mas no entanto mesmo sabendo que tem o conteúdo no livro preferem ter um pequeno esquema mais simplificado no caderno. A aula ocorreu bem, mesmo com primeiro contato se sentiam a vontade para perguntar, não só duvidas em relação ao conteúdo, mas do dia-a-dia deles.
  • 22. O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da cidadania do aluno. Apesar de tal, para que isto ocorra, é necessária a conscientização do professor de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à auto realização, GADOTTI (1999: 2) De modo concreto, não podemos pensar que a construção do conhecimento é entendida como individual. O conhecimento é produto da atividade e do conhecimento humano marcado social e culturalmente. O papel do professor consiste em agir com intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva para assimilação.
  • 23. SEGUNDA AULA... A sala da turma não possui tv pendrive, como na maioria das salas foi danificada pelos próprios alunos, então a aula foi realizada no laboratório de ciências. Os alunos reclamaram um pouco pelo mal cheiro de formol, por não ser muito utilizada fica muito tempo fechada. Mas não foi problema eles assistiram ao filme, onde eu fazia pausa para ir explicando. Questionaram, tiveram algumas dúvidas que pode ser esclarecida na explicação feita em esquema no quadro-branco. Após explicação do assunto foi feita uma lista de questões retiradas do livro didático deles, fiz correção e mais algumas dúvidas surgiam.
  • 24. A questão motivacional talvez explique porque alguns estudantes gostam e aproveitam a vida escolar, apresentando comportamentos adequados, adquirindo novas capacidades e desenvolvendo todo o seu potencial, enquanto que outros parecem pouco interessados, muitas vezes fazendo as atividades por obrigação, ou de forma relaxada e, em alguns casos, odiando boa parte da vida escola (GARRIDO, 1990; LENES, 1994).
  • 25. TERCEIRA AULA... Aula sobre tecido muscular, expliquei o assunto com auxilio de banner e depois foi feita leitura e discussão sobre uso de anabolizantes. Foi muito proveitosa, por ser um assunto muito comum entre os jovens surgiu vários questionamentos, histórias de pessoas conhecidas que já aconteceu algum problema com anabolizante. A partir desse assunto surgiu vários questionamentos também sobre sexo, problemas sexuais, hormonais. Todos muito a vontade para perguntar facilitando assim lidar com eles sobre esses assuntos. Alguns alunos comentaram ao fim da aula que gostaram da aula e que queriam mais textos para discussão em sala. Observei também a presença de vários alunos de outras turmas dentro e na porta da sala de aula.
  • 26. QUARTA AULA... Nesse dia a professora Claúdia foi me observar; eu estava muito nervosa. A professora conversou e me acalmou um pouco mais, me deu algumas orientações a mais para aula. Dando continuidade ao assunto falei sobre tecido nervoso com auxilio de vídeo explicativo, Claúdia também participou da aula complementando um pouco sobre ação das drogas no tecido conjuntivo A sala foi dividida em grupos para leitura de textos sobre drogas psicotrópicas e responderam a questionários. Foi feita discussão em sala com novas curiosidades e perguntas.
  • 27. As diretrizes estabelecidas nos PCN/99 e PCN+/02 orientam para a produção de um conhecimento interdisciplinar e contextualizado. Sugerem estratégias diversificadas que mobilizam menos a memória e mais o raciocínio, centrado nas interações estudante-professor e estudante-estudante na construção de conhecimentos coletivos. Há de se considerar o interesse dos estudantes pelos temas e a problematização de situações para o desenvolvimento dos conteúdos. A contextualização é um recurso importante para retirar o aluno da condição de expectador passivo, permitindo uma aprendizagem significativa. E isso é perfeitamente observado em sala de aula, o interesse do aluno parte do novo daquilo que ele pode levar para o seu cotidiano.
  • 28. QUINTA AULA... Terminei os conteúdos com histologia vegetal, com uso de banner e sendo feita atividade após explicação. Os alunos já se encontravam agitados com o fim do ano preocupado com as notas. Marquei com eles a entrega das notas e minha despedida com eles para a próxima aula.
  • 29. SEXTA AULA... A avaliação foi realizada durante toda unidade em atividades após as aulas onde foi atribuído valores. Como alguns não tem nenhum interesse e só aparecem no ultimo dia de aula para avaliação apliquei um quadro comparativo com todos os assuntos da unidade. As notas foram muito boas, pois sempre havia interesse e disponibilidade da maioria para a realização das atividades. Esse foi meu último encontro com a turma todos se despediram com beijos, abraços e pedidos para eu voltar as aulas com eles no próximo ano.
  • 30. O professor não pode avaliar os alunos só com provas fazendo dela uma arma contra os alunos indisciplinados, pois a mesma só serve para apreciação quantitativa, que é uma soma de pontos que os mesmos precisam para passar. A avaliação tem que ser clara e objetiva os educandos precisam ter conhecimento dos critérios de julgamento adotados pelos professores para que assim evite as desconfianças e os conflitos em sala de aula, facilitando o processo de ensino aprendizagem, porque não é só o aluno que deve ser avaliado, mas também a prática do professor-educador. O valor da avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades. Cabe ao professor desafiá-lo a superar as dificuldades e continuar progredindo na construção dos conhecimentos. (LUCKESI, 1999).
  • 31. AS DIFICULDADES... Mas nem tudo poderia ser tão bom assim... Algumas dificuldades no ambiente escolar aconteceram... Não podendo deixar de lado a atual situação da educação no Brasil e da relação professor-aluno, que reflete o que ocorre fora do ambiente escolar. Quantos professores sentiram na pele a discriminação de alguns alunos em relação ao seu papel em sala de aula? Quantos se perguntaram - "o que estou fazendo aqui?" Foi o que me perguntei quando um aluno que não esteve presente em nenhuma aula, apareceu em sala exigindo que lhe atribuísse a nota 10 para não perder na matéria. Foi então que me perguntou: “Professora, a senhora não vê na televisão aluno que mata professor?” Há alguns dias surgiu uma grande polêmica em que um aluno matou um professor em faculdade de São Paulo por ter nota baixa em avaliação.
  • 32. Por outro lado, há professores que, por medo, ignorância ou arrogância, não conseguem ter um bom relacionamento com os outros... Foi o que aconteceu no dia que a professora Claúdia estava me observando. Uma outra professora interrompe minha aula muito arrogante questionando onde estariam os seus alunos que seria seu horário. Esse dia levei um vídeo para aula, como na sala não tinha tv pendrive e o laboratório de ciências estava ocupado por outra professora, então junto a coordenação trocamos de sala para uso da tv. Em alguns acontecimentos como esses que seria necessário a presença da professora regente, que não estava presente na escola no momento. Mas, com as conversas com os outros professores e a boa disponibilidade das coordenadoras tudo foi resolvido .
  • 33. REFLETINDO UM POUCO... O horário das aulas era na sexta feira das 9:50 a 11:30 estando sempre todos presentes. Notei na hora da chamada que algumas alunas estavam presente apenas nas aulas de biologia, também a presença de alunos de outras turmas na sala do 1M2. Durante as aulas foi usado banners encontrados no laboratório de ciências, também a exibição de vídeos explicativos usando a tv-pendrive. Minha interação com os alunos foi muito boa, não só em sala de aula. A turma continha 90% de meninas. Havia um relacionamento também fora da sala de aula com conversas sobre suas vidas.
  • 34. REFLETINDO UM POUCO... O que pode ter contribuído para esse bom relacionamento é a forma de conversa, compreensão de ambas as partes, respeito, a diferença da minha idade para as alunas ser pouca. E assim também pude aprender as experiências vividas no dia-a-dia delas, onde algumas já são mães, a presença de mãe e filha em sala de aula, outra ainda muito nova se preparando para seu casamento. E com isso sempre havia conversas, perguntas, dúvidas minhas e das alunas também
  • 35. REFLETINDO UM POUCO... As aulas de Estagio Supervisionado contribuíram muito para um amadurecimento de ideias, realidades do dia- a-dia na escola. Sempre trabalhando com filmes, textos, trabalhos que ajudaram muito. Sem falar da professora Claúdia sempre atenciosa, amorosa, compreensiva com todos. Também a sua exigência com horário de aula, nos atendimentos individuais e o compromisso de sempre ter as atividades prontas. Isso também ajudou bastante no sentido de ter compromisso, responsabilidade de saber o que estamos fazendo e a certeza que no final vai ser tudo bem feito e satisfatório.
  • 36. REFLETINDO UM POUCO... Fiquei muito feliz com essa experiência, o carinho de algumas alunas especiais e de toda turma que até hoje tenho contato e pedem para eu voltar as aulas com eles. Agradeço a professora Claúdia por sempre esta presente nessa experiência tão boa. Bom professor não é aquele que permite que os alunos façam o que bem entendem, mas aquele que tem poder para colocar regras de forma aceitável, com mentalidade aberta, agindo democraticamente, compreensivo e companheiro, elevando a dignidade daqueles que estão em busca de um saber, com objetivos claros e definidos. Quando isso acontece “a aula voa, a indisciplina se esconde e o interesse cresce” (ANTUNES, 2002).
  • 37. Agradeço também a minhas alunas que foram especiais demais, a coordenação, professores e funcionários do Colégio Pedro Ribeiro. Meus colegas de sala nos trabalhos e trocas de experiências, em especial a minha amiga e colega de curso Rejane que também participou dessa experiência a todo momento, ao colégio Pedro Ribeiro pelo acolhimento mesmo com várias dificuldades.
  • 38. REFLETINDO UM POUCO... Foi uma experiência muito boa, adorei a turma, minhas alunas que sempre demonstraram carinho e respeito. Não só dos alunos a coordenação, funcionários e professores também, mais experientes sempre tendo conversas, trocas de conhecimento. Mas... Apesar da experiência muito boa, mesmo com alguns imprevistos, não houve reclamações de qualquer parte. Acredito que este estágio contribuiu para construção docente.Mesmo assim posso afirmar que, apesar deste estágio, não tenho vontade nem vocação para seguir a profissão, pois tenho ciencia da realidade da maioria das escolas públicas em todo país e por não sentir a identidade profissional docente como algo que eu pudesse construir.
  • 39. REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso, Relações interpessoais e auto-estima: a sala de aula como um espaço do crescimento integral, fascículo 16, Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. FREITAS et al A importância da motivação no processo de aprendizagem dos alunos de 4º série do ensino fundamental I. Centro Científico Conhecer; Goiânia; Enciclopédia Biosfera N.06; 2008; ISSN 1809-05835. GADOTTI, Moacir. Comunicação Docente. São Paulo: Loyola, 1992. LUCKESI. C.C.Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed.São Paulo: Cortez, 1999. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. REGO, T. C. Vygotsky, uma perspectiva histórica - cultural da educação. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm http://www.cintiabarreto.com.br/artigos/relacaoprofessoraluno.sht ml