O documento descreve os conceitos básicos de tratamento de variáveis em um controlador lógico programável, incluindo os tipos de dados, formas de endereçamento e áreas de memória. É explicado que os valores são armazenados em bits, bytes, words e double words e cada tipo está associado à quantidade de memória ocupada. Os endereços seguem a lógica [Área][Tipo de Dado].[Posição] e existem particularidades como sobreposição de operandos. Por fim, são detalhadas as principais áreas de memória da CPU.
1. 1. TRATAMENTO DE VARIÁVEIS
As variáveis são os elementos que, em última análise transportam as informações das
interfaces de entrada para o programa; de uma parte do programa para outra, e do
programa para as interfaces de saída. O conteúdo das variáveis, processado de forma
adequada, determina o fluxo de todo o programa, controlando as ações a serem
executadas e gerando resultados de saída.
Hoje em dia os processos de uma maneira geral trabalham, afora pontos binários, com
uma grande gama de valores numéricos e alfa-numericos, estes por sua vez devem ser
lidos, comparados e manipulados pelo controlador.
Além do mais, as facilidades apresentadas pelos recursos básicos do Ladder, em
controles combinacionais, desaparecem rapidamente quando processo controlado exige
lógicas seqüenciais com um mínimo de sofisticação.
Dada tais circunstancias, uma abordagem mais ampla, que vá além do “bobina /
contado”, torna-se necessária. Antes, porém, vale rever ou conhecer alguns conceitos
relativos a forma como o CLP reconhece e trata os dados da memória de aplicação.
1.1. TIPOS DE DADOS
Os valores são armazenados na no controlador – assim como em qualquer equipamento
digital – sob forma binária. Dependendo da ordem grandeza ou do contexto, estes dados
são trados de forma distinta.
Na série S7-200, memória do controlador pode ser acessada de quatro formas básicas.
A Tabela 1.1 contém tais formas e a quantidade de informação abrangida em cada
forma de acesso.
2. Tabela 1.1 – Formas de acesso à memória de acordo com a resolução.
Tipo de Dado*
Resolução
Bit
1 Bit
Byte
8 Bits
Word
16 Bits
Double Word
32 Bits
* Existem, ainda dados não numéricos que são tratados com seqüência de
caracteres “Char”
Ou seja, cada tipo de dado está associado basicamente à quantidade de memória
ocupada por um operador. Assim, este critério serve apenas para indicar o tamanho do
dado.
Existem, ainda, outras convenções (como, por exemplo, Nible que é um conjunto de
quatro bits) que não são adotadas pelo fabricante do equipamento.
Outro parâmetro importante é o tipo de operador, este define a classe numérica do dado.
A Tabela 1.2 fornece os ranges provenientes das relações entre os dois parâmetros.
Tabela 1.2 – Tipos de Operador e Ranges.
Tipo de operador
Precisão
Range
Booleano
Bit
0~1
Byte
0 ~ 255
Word
0 ~ 65535
Double word
0 ~ 4294967296
Byte*
(-)127 ~ 127
Word
(-) 32677 ~ 32677
Double word
(-) 2147483647 ~ 2147483647
Real
Ponto Flutuante
Double word
(FLOAT IEEE)
(+) 1.175495E-38 ~ 3.402823E+38
(-) 1.175495E-38 ~ 3.402823E+38
Seqüência de
Caracteres (CHAR)
1 + N.de Caracteres
x 8 Bits
ASCII
(1~255 Caracteres)
Inteiro
sem sinal
Inteiro
* Nos controladores da serie S7-200 os dados do tipo Byte são sempre tratados como inteiro com
sinal.
3. 1.2. ENDEREÇAMENTO
Para as diversas áreas de memória da CPU S7–200, com exceção das tabelas de pontos
analógicos (entradas e saídas), dos contadores e timers, a forma de endereçamento
obedece a seguinte lógica:
Bit
=>
[Área][Byte].[Bit]
(Exemplo Q0.0, S34.6 ....)
Byte
=>
[Área][B][Byte]
(Exemplo IB10, VB10 ....)
Word
=>
[Área][W][Byte inicial]
(Exemplo SW4, VW6 ....)
Double Word =>
[Área][D] [Byte inicial]
(Exemplo VD0, ID20 ....)
As tabelas de pontos analógicos são acessadas somente como Word. O endereço é
definido pelo número da entrada “AI” ou saída “AQ” (Exemplo AQ0, AI4...).
Os timers e contadores possuem duas áreas de memória distintas, um bit de staus e uma
Word contendo o valor. O endereçamento utiliza o “T” ou “C” mais número do
dispositivo. Tanto o bit quanto a Word possuem o mesmo endereço o programa
diferencia-os pelo contexto ou pela instrução utilizada (Exemplo C0, T32...).
Os contadores rápidos são tratados sempre como Double Word. O endereço e formado
por “HC” mais o número do contador (Exemplo HC0, HC1...).
Existem algumas particularidades que devem ser observadas quando do acesso aos
endereços de memória. As figuras a seguir, podem ajudar a entendê-las.
Mem
Byte 0
Byte 1
Byte 2
Byte 3
Byte 4
Byte 5
Byte 6
.
Byte N
Bit 0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
.
N.0
Bit 1
0.1
1.1
2.1
3.1
4.1
5.1
6.1
.
N.1
Bit 2
0.2
1.2
2.2
3.2
4.2
5.2
6.2
.
N.2
Bit 3
0.3
1.3
2.3
3.3
4.3
5.3
6.3
.
N.3
Figura 1.1 - Exemplo de um mapa memória genérico.
Bit 4
0.4
1.4
2.4
3.4
4.4
5.4
6.4
.
N.4
Bit 5
0.5
1.5
2.5
3.5
4.5
5.5
6.5
.
N.5
Bit 6
0.6
1.6
2.6
3.6
4.6
5.6
6.6
.
N.6
Bit 7
0.7
1.7
2.7
3.7
4.7
5.7
6.7
.
N.7
4. Fonte – Ilustração do autor
A Figura 1.2 mostra um exemplo de acesso ao sexto bit do byte 1 na tabela imagem das
entradas digitais.
I0.0
I1.0
I2.0
I3.0
I4.0
I5.0
I6.0
I7.0
I8.0
I9.0
I0.1
I1.1
I2.1
I3.1
I4.1
I5.1
I6.1
I7.1
I8.1
I9.1
I0.2
I1.2
I2.2
I3.2
I4.2
I5.2
I6.2
I7.2
I8.2
I9.2
I0.3
I1.3
I2.3
I3.3
I4.3
I5.3
I6.3
I7.3
I8.3
I9.3
I0.4
I1.4
I2.4
I3.4
I4.4
I5.4
I6.4
I7.4
I8.4
I9.4
I0.5
I1.5
I2.5
I3.5
I4.5
I5.5
I6.5
I7.5
I8.5
I9.5
I0.6
I1.6
I2.6
I3.6
I4.6
I5.6
I6.6
I7.6
I8.6
I9.6
I0.7
I1.7
I2.7
I3.7
I4.7
I5.7
I6.7
I7.7
I8.7
I9.7
Figura 1.2 - Exemplo endereço tipo Bit.
Fonte – Ilustração do autor
Figura 1.3 mostra a estrutura da variável VB0.
V0.0
V1.0
1.0
V2.0
V3.0
V4.0
V5.0
V0.1
V1.1
V2.1
V3.1
V4.1
V5.1
V0.2
V1.2
V2.2
V3.2
V4.2
V5.2
V0.3
V1.3
V2.3
V3.3
V4.3
V5.3
V0.4
V1.4
V2.4
V3.4
V4.4
V5.4
V0.5
V1.5
V2.5
V3.5
V4.5
V5.5
V0.6
V1.6
V2.6
V3.6
V4.6
V5.6
V0.7
V1.7
V2.7
V3.7
V4.7
V5.7
V6.0
V7.0
V6.1
V7.1
V6.2
V7.2
V6.3
V7.3
V6.4
V7.4
V6.5
V7.5
V6.6
V7.6
V6.7
V7.7
LSB
V1.0
-- -- -VB1
-- -- --
Figura 1.3 - Exemplo endereço tipo Byte.
Fonte – Ilustração do autor
A Figura 1.4 mostra a estrutura da variável VW4
MSB
V1.7
6. Cabe destacar que existe sobreposição das operandos, isto é, um mesmo conjunto de
dados (bits) pode fazer parte de vários operandos. Este particularidade confere grande
flexibilidade ao sistema, porem, exige atenção na definição dos endereços.
Por exemplo, VB4 é a parte alta de VW4, assim sendo, um incremento de simples
(somar mais um ao conteúdo) em VB4, implicará em um incremento 256 no valor de
VW4.
Outro ponto importante, Words consecutivas terão sempre um Byte em comum. De
forma análoga Double Words compartilharão três Bytes.
1.3. ÁREAS DA MEMÓRIA DE APLICAÇÃO
As Tabelas 1.3, 1.4 e 1.5 contém detalhes da memória da CPU 224, estes podem
esclarecer alguns pontos que por ventura tenham ficado obscuros nos tópicos anteriores.
Tabela 1.3 – Áreas de memória 1
CPU 224 V2.00
Área
Descrição
TIPO DE ACESSO
Bit
Byte
Word
Dword
I
Entradas Digitais Leitura|Escrita Leitura|Escrita Leitura|Escrita
Registradores da imagem
Leitura|Escrita
Q
Saídas Digitais Leitura|Escrita Leitura|Escrita Leitura|Escrita
Registradores da imagem
Leitura|Escrita
M
Memória interna
Leitura|Escrita Leitura|Escrita Leitura|Escrita
Leitura|Escrita
SM
Memória Especial
SM0 ~ SM29 -> Só
Leitura
Leitura|Escrita Leitura|Escrita Leitura|Escrita
Leitura|Escrita
V
Variáveis
Leitura|Escrita Leitura|Escrita Leitura|Escrita
Leitura|Escrita
T
Timers
T - Bit
Leitura|Escrita
Não
T - Valor
Leitura|Escrita
Não
C
Contadores
C - Bit
Leitura|Escrita
Não
C - Valor
Leitura|Escrita
Não
HC
Contadores Rápidos
Não
Não
Não
Leitura apenas
AI
Entradas Analógicas
Não
Não
Leitura apenas
Não
AQ
Saídas Analógicas
Não
Não
Escrita apenas
Não
L
Variáveis Locais
Leitura|Escrita Leitura|Escrita Leitura|Escrita
Leitura|Escrita
7. A retentividade é a característica de certas áreas de manter o valor mesmo quando o
CLP for desligado. Forçar um operando, significa alterar seu valor através do canal de
comunicação serial. As propriedades como a retentividade e a permissão de forçar
valores bem como range de cada uma das áreas de memória são descritas na Tabela 1.4.
Tabela 1.4 – Áreas de memória 2.
CPU 224 V2.00
PODE SER
Área
Range
Descrição
Retentiva
Forçada
I
I0.0 ~ I15.7*
Entradas Digitais Registradores da imagem
Não
Sim
Q
Q0.0 ~ Q15.7*
Saídas Digitais Registradores da imagem
Não
Sim
M**
M0.0 ~ M31.7
Memória interna
Sim
Sim
SM
SM0.0 ~ SM549.7
Memória Especial
SM0 ~ SM29 -> Só Leitura
Não
Não
V**
V0.0 ~ V8191.7
Variáveis
Sim
Sim
T
T0 ~ T255
Timers
Valor-> Sim
Bit -> Não
Não
C
C0 ~ C255
Contadores
Valor-> Sim
Bit -> Não
Não
HC
HC0 ~ HC5
Contadores Rápidos
Não
Não
AI
AI0 ~AI15
Entradas Analógicas
Não
Sim
AQ
AQ0 ~AQ15
Saídas Analógicas
Não
Sim
L
0 ~ 59
Variáveis Locais
Não
Não
* O número de pontos nas tabelas de entradas e saídas digitais é significativamente maior do que a
quantidade de pontos físicos, mesmo que sejam usadas todas as expansões possíveis. Este espaço
pode ser usado como memória adicional.
** Pode armazenar operandos do tipo CHAR.
O fabricante do equipamento definiu que cada área de memória sendo acessada com
certo tipo de dado somente aceitará determinado operado. A Tabela 1.5 mostra tais
convenções.
8. Tabela 1.5 – Áreas de memória 3.
Área
Bit
Byte
Word
Dword
I
Booleano
Inteiro sem sinal
Inteiro sem sinal
Inteiro sem sinal
Q
Booleano
Inteiro sem sinal
Inteiro sem sinal
Inteiro sem sinal
M
Booleano
Inteiro sem sinal
Inteiro sem sinal
Inteiro sem sinal
V
Booleano
Inteiro sem sinal
Inteiro
Real (ponto flutuante)
T
T - Bit ->
Booleano
Não
T - Valor - >
Inteiro
Não
C
C - Bit ->
Booleano
Não
C - Valor - >
Inteiro
Não
HC
Não
Não
Não
Inteiro sem sinal
AI
Não
Não
Inteiro sem sinal
Inteiro sem sinal
AQ
Não
Não
Inteiro sem sinal
Não
9. 2. SYMBOL TABLE
A tabela símbolos (symbol table) pode ser utilizada para definir tags – nomes para
variáveis ou endereços – e definir constantes.
A utilização de tags auxilia a organização do programa e permite ao programador
associar os endereços a termos mais amigáveis.
Figura 2.1 – Tela com exemplo
Fonte – S7 MicroWin.
10. Existe uma área para comentários, estes podem ser exibidos nas lógicas, ou não,
dependendo das preferências setadas.
Há também campos para indicar tags ou endereços repetidos e inválidos, além disto, os
endereços inválidos aparecerão em vermeho.
Para definir constantes, deve–se saber que:
Os valores alfanuméricos (tipo CHAR) devem ficar entre aspas
Números sem indicação de base são decimais.
Números sem ponto serão tratados como INTEIROS.
Números com ponto serão tratados como FLOAT.
Para utilizar outras bases: BASE#VALOR por exemplo, 2#1011, 16#3EF.
Para forçar operadores booleanos deve-se usar base dois com um digito apenas.
11. 3. STATUS Chart
Trata-se de uma ferramenta extremamente simples e de grande valor. Permite monitorar
e forçar o valor das variáveis em tempo real.
Figura 3.1 – Tela com exemplo
Fonte – S7 MicroWin.
12. 4. INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO
4.1. COMPARAÇÃO
As expressões estão contidas no menu “Compare” do “Instruction”. Todos
os blocos têm comportamento de um contato NA, que é ativando quando a
expressão lógica for verdadeira. As operações aceitas são igual, igual ou maior, igual ou
menor, maior, menor e diferente.
As comparações utilizam sempre dois elementos, que serão chamados Operando 1 e
Operando 2. Somente podem ser comparados operandos de mesma classe de dados –
Bytes (Inteiro sem Sinal), Inteiros (Word), Inteiros (Double Word) e Reais (Float).
Vale lembrar que o OP1 deve ser necessariamente um endereço de memória, isto é, uma
variável. Já o OP2 pode ser variável ou constante.
Compara e ativa a saída do bloco, se os Bytes dos Operandos
são iguais.
Compara e ativa a saída do bloco se os Inteiros (Word) dos
Operandos são iguais.
Compara e ativa a saída do bloco se os Inteiros (Double Word)
dos Operandos são iguais.
Compara e ativa a saída do bloco se os Reais dos Operandos
são iguais.
Compara e ativa a saída do bloco se os Bytes dos Operandos
são diferentes.
13. Compara e ativa a saída do bloco se os Inteiros (Word) dos
Operandos são diferentes.
Compara e ativa a saída do bloco se os Inteiros (Double Word)
dos Operandos são diferentes.
Compara e ativa a saída do bloco se os Reais dos Operandos
são diferentes.
Compara e ativa a saída do bloco se o Byte do OP1 for maior
ou igual a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Inteiro (Word) do OP1
for maior ou igual a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Inteiro (Double Word) do
OP1 for maior ou igual a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Real do OP1 for maior
ou igual a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Byte do OP1 for menor
ou igual a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Inteiro (Word) do OP1
for menor ou igual a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Inteiro (Double Word) do
OP1 for menor ou igual a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Real do OP1 for menor
ou igual a OP2.
14. Compara e ativa a saída do bloco se o Byte do OP1 for maior a
OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Inteiro (Word) do OP1
for maior a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Inteiro (Double Word) do
OP1 for maior a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Real do OP1 for maior a
OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Byte do OP1 for menor a
OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Inteiro (Word) do OP1
for menor a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Inteiro (Double Word) do
OP1 for menor a OP2.
Compara e ativa a saída do bloco se o Real do OP1 for menor a
OP2.
4.2. ESCRITA NA MEMÓRIA
As instruções de escrita na memória ou de movimentação de dados estão
contidas no menu “Move” do “insruction”.
15. Quando a entrada “EN” for acionada, o Byte contido em “IN”
(pode ser um endereço ou uma constante) é movido para
“OUT” (deve ser obrigatoriamente uma variável – endereço).
Quando a entrada “EN” for acionada, o Word contido em “IN”
(pode ser um endereço ou uma constante) é movido para
“OUT” (deve ser obrigatoriamente uma variável – endereço).
Quando a entrada “EN” for acionada, o Double Word contido
em “IN” (pode ser um endereço ou uma constante) é movido
para “OUT” (deve ser obrigatoriamente uma variável –
endereço).
Quando a entrada “EN” for acionada, os “N” ((“N” é um byte,
pode ser variável ou constante) Bytes contidos a partir do
endereço “IN” são movido para os “N” endereços iniciando em
“OUT”.
Quando a entrada “EN” for acionada, os “N” (“N” é um byte,
pode ser variável ou constante) Word contidos a partir do
endereço “IN” são movido para os “N” endereços iniciando em
“OUT”.
Quando a entrada “EN” for acionada, os “ N” ((“N” é um
byte,pode ser variável ou constante) Double Word contidos a
partir do endereço “IN” são movido para os “N” endereços
iniciando em “OUT”.
16. 4.3. MATEMÁTICA DE INTEIROS
As instruções do “Integer Math” permitem que sejam realizadas
operações matemáticas (fundamentais: adição, subtração, multiplicação,
divisão, incremento e decremento) com números inteiros.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” + “IN2”.
OUT => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” + “IN2”.
OUT => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Double Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” - “IN2”.
OUT => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
17. Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” - “IN2”.
OUT => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Double Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EM” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” x “IN2”. (Multipica duas Words e obtém uma Double
Word).
OUT => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” x “IN2”.
OUT => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” x “IN2”.
OUT => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Double Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
18. Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” / “IN2”. (Divide uma Double por uma Word e obtém
uma Word)
OUT => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Double Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” / “IN2”.
OUT => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN1” / “IN2”.
OUT => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
IN1 => Inteiro (Double Word), constate ou variável.
IN2 => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN” + 1.
OUT => Byte, obrigatoriamente variável.
IN => Byte, obrigatoriamente variável.
19. Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN” + 1.
OUT => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
IN => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN” + 1.
OUT => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
IN => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
““IN” - 1.
OUT => Byte, obrigatoriamente variável.
IN => Byte, obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN” - 1.
OUT => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
IN => Inteiro (Word), obrigatoriamente variável.
Quando “EN” recebe energia, executa a operação “OUT” =
“IN” - 1.
OUT => Inteiro (Double Word), obrigatoriamente variável.
IN => Inteiro (doubleWord), obrigatoriamente variável.
20. 5. CONFIGURANDO A IHM TD 200
Tanto as mensagens que serão exibidas, quanto as definições dos flags de controle
serão enviados ao controlador como parte integrante do programa. Para realizar tal
tarefa, o Step7–MicroWin utiliza um tutorial, esse é acessado pelo menu “Tools” opção
“Text Display Wizard ...”
1
2
3
Após iniciar o tutorial, receberemos uma tela de boas vindas, basta clicar na opção
“next”.
21. Na segunda tela, será selecionado o tipo de IHM a ser programado. No caso presente,
trata-se da Versão 2.1.
A tela seguinte diz respeito à seleção do idioma (inglês, alemão, francês, italiano, chinês
ou espanhol) e do tipo de fonte (letra).
4
4
No quarto passo existem três CheckBox a opção “A” permite visualizar e setar o
relógio de tempo real no menu da IHM. A opção “B” permite alterar o conteúdo das
variáveis exibidas na tela. E, a opção “C” pode habilitar o uso de senha para realizar tais
tarefas, note que quanto a senha é desabilitada o campo para digita-la desaparece.
5
6
22. A quinta etapa consiste em selecionar quais bits de memória (Mx.y) serão responsáveis
por transferir ao programa o nível lógico das teclas F1 ~ F8. Assim, se a opção for o
byte de memória 31, M31.0 fica vinculado à tecla F1, M31.1 à tecla F2 e assim
sucessivamente. Neste todos os contados de M31.3 existentes no programa, serão
invertidos quando a tecla F4 for pressionada.
O display da TD 200 possui duas linhas com vinte colunas cada. A primeira CheckBox
da sexta tela possibilita escolher entre mensagens com vinte caracteres (duas por tela)
ou quarenta caracteres (uma por tela). No campo seguinte, deve-se declarar o número
total de mensagens que serão utilizadas. Lembre-se que cada mensagem ocupará
quarenta bytes (vinte words) da memória de trabalho.
7
8
Na sétima tela serão configurados os endereços de memória que controlam a exibição
das mensagens, bem como o endereço inicial onde elas serão armazenadas.
São necessários quatorze bytes para a inicializar a IHM. O primeiro campo
define o endereço inicial.
No campo seguinte define-se o endereço inicial dos flags que controlam a
exibição das mensagens na tela. Este endereço precisa distar quatorze bytes
daquele definido no campo acima. Cada mensagem possui um único
flag,
portando, esta área da memória terá o tamanho igual ao numero de mensagens
dividido por oito (se o resto da divisão não for nulo, ele ocupará mais um byte)
23. O ultimo campo deve conter a posição de memória em que os caracteres das
mensagens serão armazenados.
Na oitava tela é efetuado o preenchimento do texto a ser exibido. Para passar a
mensagem seguinte basta clicar em “Next Message”.
8
9
Em cada caixa são exibidos o endereço do bit de controle e o byte inicial donde os
caracteres são armazenados. Caso tenha sido selecionada, na tela 7, a posição VB14
como inicial para os flags de controle, o endereçamento seguirá a tabela abaixo.
V14.7
MSG 1
V14.6
MSG 2
V14.5
MSG 3
V14.4
MSG 4
V14.3
MSG 5
V14.2
MSG 6
V14.1
MSG 7
V14.0
MSG 8
V15.7
MSG 9
V15.6
MSG 10
V15.5
MSG 11
V15.4
MSG 12
V15.3
MSG 13
V15.2
MSG 14
V15.1
MSG 15
V15.0
MSG 16
V16.7
MSG 17
V16.6
MSG 18
V16.5
MSG 19
V16.4
MSG 20
V16.3
MSG 21
V16.2
MSG 22
V16.1
MSG 23
V16.0
MSG 24
V17.7
MSG 25
V17.6
MSG 26
V17.5
MSG 27
V17.4
MSG 28
V17.3
MSG 29
V17.2
MSG 30
…
24. Desta maneira, quando o bit V14.7 é setado, a Mensagem 1 é exibida no display. Se
mais de uma for mensagem habilitada será exibida a de menor índice. Para visualizar as
outras use as teclas direcionais.
Por exemplo, se o programa em questão necessitar de nove mensagens e o primeiro
campo for definido com “byte 0” (VB0). O segundo campo deve ser definido como
quatorze. Se existem nove mensagens, os “bytes 14 e 15” (VB14 e VB15) ficam
reservados para esta função. O terceiro campo deve ser dezesseis, serão necessários
trezentos sessenta bytes (9 x 40) para armazenar os caracteres, ou seja, VB16 até
VB375. Para este exemplo, as variáveis de programa devem começar na posição
VB376.