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VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
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                  O fotojornalismo em tempo de convergência digital:
                     entre algumas permanências e outros desvios


                                                                                          José Afonso da Silva Jr.1


Resumo: Dez anos após a abertura da internet para uso público e quase 25 anos das primeiras iniciativas
da fotografia digital no campo do jornalismo, observa-se a interoperabilidade do fotojornalismo com
tecnologias digitais e em redes. O fenômeno da convergência digital situa-se como um campo
consolidado, superando abordagens focadas em dinâmicas de passagem entre tecnologias, adaptando-se
ao cenário digital. Há atualmente um crescimento de complexidade entre processos, produtos e sistemas
de produção simbólica, onde o fotojornalismo não é exceção. Trabalha-se aqui sob o duplo prisma da
conceituação histórica do fotojornalismo e sua interpenetração com a convergência digital no jornalismo.
Assim, delimitam-se pressupostos epistemológicos, conceitos mais consolidados de convergência digital,
bem como as implicações e caminhos possíveis de desenvolvimento para o problema colocado.

Palavras-chave: Fotografia; Jornalismo; Fotojornalismo; Convergência digital; Jornalismo digital.




     1. Apresentação

        O objetivo primário deste trabalho é problematizar inicialmente as alterações
existentes na cadeia produtiva (produção, tratamento/ edição e circulação de imagens)
do fotojornalismo em tempos de convergência digital a partir de dois níveis
interdependentes           e complementares                de observação,              sendo       o    primeiro        uma
interpenetração conceitual que envolve as histórias e teorias do jornalismo e do
fotojornalismo; e o segundo, formado pelos conceitos vigentes sobre a questão da
convergência digital aplicada ao jornalismo de modo geral.
        Prosseguindo, esse prisma duplo apresenta desdobramentos diferentes de
intensidade do mesmo fenômeno – a convergência digital –, que empurra para a
realidade da prática do fotojornalismo contemporâneo um espectro de problemas e
condicionamentos que, por sua vez, desdobra-se em ajustes necessários à manutenção
desse conjunto de práticas na realidade do jornalismo atual. Nesse eixo incidem
algumas questões importantes que se justapõem ao problema, a dizer:
        (a) o percurso da fotografia em relação a outras bases tecnológicas;
        (b) as caracteristicas da cadeia produtiva do fotojornalismo;



1
  Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas FACOM-UFBA (2006). Professor Adjunto
PPGCOM-UFPE. email: zeafonsojr@gmail.com
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        (c) o problema da convergência na sua interseção com o estado da prática do
fotojornalismo;
        (d) os percursos, alterações e condicionamentos do fotojornalismo pelo contexto
da convergência digital.
        O texto visa, portanto, lidar com os aspectos de problematização inicial da
delimitação do local de inserção, as características operacionais assumidas, as mudanças
configuradas na prática profissional e as sobreposições de ordem tecnológica, sistêmica,
organizacional, editorial e processual que estejam de modo correlato vinculadas ao
fotojornalismo. Precisamente, isto ocorre num instante em que a instauração de uma
nova cadeia de produção do fotojornalismo está consolidada em torno de tecnologias
digitais e busca potencializar o conjunto de práticas envolvidas com dispositivos e
suportes diversos.



        2. Pressupostos epistemológicos gerais para o fotojornalismo em modo de
convergência digital

          A procura por delimitar ontologicamente o lugar da fotografia dentro das
práticas relacionadas ao jornalismo é quase sempre controversa. Primeiro, pela própria
fotografia constituir-se como uma tecnologia própria, delimitada em torno de algumas
atribuições específicas e com o objetivo de registro de imagens. Por sua vez, essa
tecnologia constitui-se na síntese de outras tecnologias de cunho infra-estrutural, como a
ótica, a mecânica e, no caso da fotografia ainda analógica, a química.

          Contudo, apesar de cristalizar uma série de dispositivos de ordem técnica em
torno de um objetivo tecnológico razoavelmente homogêneo – a produção de imagens –
essa mesma foto-tecnologia permite o diálogo com outras bases tecnológicas mais
gerais. Ao momento da sua invenção, ainda no século XIX, foi atravessada pelo
cientificismo vigente à época como autoridade epistemológica. A fotografia logra, como
resultado, o projeto, bastante questionável hoje em dia sob o prisma do jornalismo, de
ser uma representação indicial, espelhada a partir da realidade, assumindo ou furtando a
responsabilidade de reafirmar verdades existentes em torno de imagens. Depois, já no
século XX, conhece a massificação o uso popular, a possibilidade de constituir uma
forma de produção simbólica com amplo respaldo, que questionava estatutos
consagrados no campo da produção das artes visuais (Benjamin, 1971,1990). Nos finais
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do século XX e começo do século XXI, consolida-se em torno da idéia de sociedade em
rede (Castells, 1999), um processo generalizado social, político e econômico em torno
das tecnologias digitais e de redes de dados.

          A fotografia é, portanto, um percurso que mantém uma função, ou permanência:
a representação e obtenção de imagens através de processos tecnológicos; combinável,
por sua vez, a uma estrutura, ou estruturas tecnológicas mais amplas com as quais
dialoga constantemente, adaptando-se, rearranjando a cadeia produtiva onde se insere e
reconfigurando-se de acordo com os fatores condicionantes. Ou se preferirmos, a parte
de desvio que cabe na sua constituição dialógica com processos e cenários de ordem
tanto tecnológica como social.

          Ainda na manutenção da sua função de representação da realidade, os
remetimentos acerca de uma ontologia da imagem fotojornalística levam a crer que esta
possui um caráter essencial próprio, que a diferencia de outros tipos de representação
visual, como o desenho e a pintura. Essa singularidade se apóia na ligação indicial
permitida pela fotografia e pelo dispositivo fotográfico, a câmera que, presente diante
do fato, delega aos processos tecnológicos a infalibilidade da representação. Daí, a sua
poderosa assimilação dentro das práticas jornalísticas, como auxiliar, ou recurso na
construção da representação da notícia e conseqüentes efeitos de realidade. Ainda em
Barthes, numa perspectiva semiótica, por exemplo, a fotografia se caracteriza pelo “isso
foi”, ou seja, por uma relação direta com o referente, sem o qual não pode existir e do
qual, em última instância não se distingue. Na mesma linha, Philippe Dubois (1993) vai
ainda mais longe e define a fotografia pelo caráter indicial: como um índice, a fotografia
nada mais é do que um traço, um rastro material (luminoso) de referente. O que temos
de denominador comum, e até certo ponto insistente em todas estas definições (e
certamente em outras que não estão incluídas neste texto pelas limitações de espaço) é a
“impressão” produzida pela luz que emana do referente na superfície sensível de haleto
de prata, gerando a imagem automaticamente. Essa mesma impressão, numa ótica que
leve em conta os valores-notícia do jornalismo, aproxima a fotografia do caráter
testemunhal, reforçando os contratos de leitura (Verón, 1995) possíveis dentro da
triangulação: fato - notícia – público-leitor.

          Se por um lado a fotografia digital mantém uma parte deste processo (ótico, que
atribui por excelência o caráter testemunhal, mesmo que por procuração, tanto ao
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princípio científico tecnológico, como também ao jornalístico, através da sua
deontologia), por outro, há a composição com outros contratos de base tecnológica
presentes no processo, que gera algo definitivamente diverso. Certamente, a discussão
de cunho marcadamente semiológico pela qual passamos acima, ajuda a compor o
quadro da relação da fotografia com o jornalismo. Essa aproximação entre referente e
representação estabelece o enlace que permite entre a fotografia e o jornalismo uma via
de mão dupla: o jornalismo, para ampliar as possibilidades de ser aceito, lança mão da
fotografia como cópia da realidade, no reforço do projeto de isenção objetiva dos fatos.
Ao seu modo, a fotografia encontra no jornalismo um território de ampla divulgação e
visibilidade, que a reitera como forma de representação visual aceita e assimilável entre
o público graças à possibilidade tecnológica das imagens automáticas. Tem-se, desta
forma, um contrato estabelecido entre as duas esferas, que delega e reforça para o
fotojornalismo uma de suas funções mais clássicas: estabelecer soluções ou conceitos
visuais sincrônicos ao papel de noticiar.


          3. Delimitação dos conceitos de convergência digital
          Buscando um referencial no estudo da convergência no jornalismo, já que para o
fotojornalismo, talvez pelo grau de especificidade, os marcos teóricos ainda são raros,
há a predominância conceitual em torno de definições e metodologias de caráter
qualitativo. Antes de se tornar uma idéia mais próxima do campo da comunicação, o
conceito de convergência foi utilizado em campos tão diferentes como a matemática e a
economia e a biologia (Gordon, 2003). Desde o final dos anos 1980, o termo
convergência é resgatado para vincular uma variedade de conceitos relacionados com as
mudanças e transformações de base tecnológica das telecomunicações, com
delimitações, no entanto, bastante heterogêneas, e sem estabelecer um consenso
conceitual.
          Isso se deve à variedade de enfoques e perspectivas adotadas nos estudos sobre a
convergência dos meios. O termo convergência, quando associado ao eixo das mídias e
das tecnologias digitais, é enfocado de vários ângulos, pertinentes, sem dúvida, mas
com níveis polissêmicos díspares, o que pode criar confusões.


                                 O conceito de convergência pode estar atado a equipamentos e sistemas de
                                 acesso às redes digitais, a estruturas organizacionais, a diferentes níveis de
                                 processos de produção do conteúdo midiático, às políticas públicas de uso e
                                 acesso às TIC’s, aos modelos de negócio, em oposição a visões
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                                 fragmentadas, entre muitas possibilidades. O que temos, na prática, é o uso
                                 do termo em múltiplos contextos. (Saad, 2007).


          Isso reflete a variedade de enfoques provenientes de cada área do conhecimento,
demonstrando que o fenômeno impacta diferentes perspectivas sobre a convergência da
mídia: empresarial (Killebrew, 2005; Lawson-Borders, 2006), tecnológica (Forgacs,
2001; IDEI, 2002), multiplataforma (Theodoropoulou, 2003) e cultural (Jenkins, 2006).
De qualquer modo, isso ilustra a estreita relação entre diferentes esferas tecnológicas,
empresariais, mercadológicas, narrativas e de configuração de formatos.
          Certamente, não se pode indicar de imediato uma definição única e
unanimemente aceita do conceito de convergência. Ainda mais nos seus impactos sobre
o campo específico do fotojornalismo. Relativizando esse impasse, boa parcela das
pesquisas acima indicadas, ou omite a dificuldade de obter esse consenso ou, de modo
mais explícito, a seqüestra e a delimita apenas dentro de um campo específico de
conhecimento. Em tempo: este não é um impasse apenas do âmbito acadêmico.
Discordâncias sobre a delimitação do conceito de convergência ocorrem também nos
espaços profissionais.
          Não obstante, esses âmbitos apresentam diferenças. A literatura acadêmica
inclina-se geralmente por definições sistêmicas da convergência – que incluem esferas
diversas dos meios de comunicação – e tende, conseqüentemente, a propor definições
mais amplas e multidimensionais. As definições profissionais costumam ser
reducionistas e, com freqüência, limitam-se a aspectos de caráter organizacional e
logística da produção dos meios, principalmente sobre o funcionamento das redações
das rotinas e modelos assujeitados aos processos de produção e organização editorial.
          Assim, a partir do campo da “convergência no jornalismo” se alude a um
processo de integração, interdependência e complementaridade a partir de modelos de
comunicação tradicionalmente separados. Essa interoperabilidade cria desdobramentos
diretos na forma de existência e articulação das empresas, dos pacotes tecnológicos
adotados, do corpo profissional, das demandas educacionais, das audiências envolvidas,
das gramáticas narrativas engendradas, e de todas as fases e competências envolvidas na
produção, edição/ tratamento e circulação de conteúdo digital.
          Já no âmbito profissional, o fenômeno da convergência se metamorfoseia em
diversas estratégias que potencializam o material informativo criado, de modo que possa
circular em diferentes suportes ou mesmo meios distintos. Cooperação entre núcleos
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produtivos de diferentes meios (as redações, as editorias), ou mesmo a criação de
redações multimídia integradas, onde o fluxo de informações se presta à edição de
versões impressas, audiovisuais e online do horizonte de conteúdos existentes. O
desdobramento claro disto é a exigência que os jornalistas assumam níveis de
competência diferenciados, de modo a produzir conteúdos moduláveis em vários
suportes. O processo também incide sobre os produtos, posto que permite modificar as
características formais dos conteúdos, da organização dos mesmos e condicionar hábitos
de audiência e consumo dessas formas simbólicas em níveis diferenciados.

          Assim, o problema do fotojornalismo contemporâneo está inserido em uma
multidimensão de fatores guiados pela convergência. Esta é um fenômeno que se
implementa em numerosos veículos jornalísticos, condensando as dinâmicas em torno
das tecnologias da informação, telecomunicações e de mídia, ao passo que
paralelamente expande esse quadro como uma pedra de toque quase que mandatória
para a sobrevivência das cadeias produtivas de conteúdo, onde a fotografia se insere,
com também das próprias organizações de mídia.



          4. Convergência digital e jornalismo.

          Em busca de uma definição para o fenômeno, mesmo que transitória, capaz de
nortear os esforços de delimitação das características e usos da cadeia produtiva do
fotojornalismo em tempos de convergência, apropriamo-nos da definição de
“convergência para o jornalismo” proposta por Salaverría, García Avilés y Masip
(2007), como fundamento para orientar a discussão:

                                 La convergencia periodística es un proceso multidimensional que, facilitado
                                 por la implantación generalizada de las tecnologías digitales de
                                 telecomunicación, afecta al ámbito tecnológico, empresarial, profesional y
                                 editorial de los medios de comunicación, propiciando una integración de
                                 herramientas, espacios, métodos de trabajo y lenguajes anteriormente
                                 disgregados, de forma que los periodistas elaboran contenidos que se
                                 distribuyen a través de múltiples plataformas, mediante los lenguajes propios
                                 de cada una.
          De maneira a vincular o problema da convergência para o jornalismo ao grau
mais específico do fotojornalismo, faz-se necessário reafirmar um viés metodológico de
cunho qualitativo. A razão para tal escolha é permitir uma aproximação com o objeto de
pesquisa através dos aspectos pelos quais o fenômeno da convergência se apresenta. Em
outras palavras, abordar o problema através do seu multifacetamento de impactos.
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          Mesmo com quase 30 anos após as primeiras problematizações, as tentativas de
consolidar teórica e empiricamente um marco conceitual delimitado continuam a
apresentar resultados desiguais. Talvez, por ser justamente um fenômeno ainda novo
dentro da escala de processos da comunicação, ou talvez por ser um processo de
extrema capacidade de se metamorfosear e agregar novas potencialidades, ocorram
derivações conceituais. Contudo, podemos indicar três tendências principais no campo
teórico para dar conta do fenômeno da convergência.

a) Convergência como confluência de tecnologias.

          A esta tendência, talvez a primeira e que tenha mais reverberação no senso
comum, se agregam as definições de convergência através da possibilidade de
compartilhar a mesma natureza de código tecnológico – o binário – como “língua
franca” de trânsito das diferentes modalidades sonoras, textuais e visuais. (Negroponte,
1979, 1996; Fidler, 1997; Castells, 2001).

b) Convergência como sistema.

          É a tendência que enfatiza a percepção do fenômeno como algo complexo e
multimensional, que condiciona de modo inter-relacionado as esferas tecnológica,
empresarial, profissional, narrativa, conjuntural e social-política (Singer, 2004;
Klinenberg, 2005; Gordon, 2003; Jenkins, 2001).

c) Convergência como processo.

          Consiste numa superação dos estágios anteriores, não os negando, mas
colocando-os numa perspectiva onde a convergência, para ser compreendida mais
precisamente em seu estado empírico, deve ser concebida como um processo sujeito a
acumulação e gradação progressiva.(Dailey et al., 2003; Lawson-Borders, 2003;
Applegren, 2004).

          A partir dessas indicações, temos o fotojornalismo no eixo de uma
multidimensionalidade tecnológica, sistêmica e processual. Prosseguindo, defendemos
que essa escolha teórica permite caracterizar o estado da prática de um modo atual e
condizente com o problema do fotojornalismo contemporâneo, além de escapar de
abordagens insulares que analisam o problema do fotojornalismo com a tecnologia, a
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partir de eixos delimitados de modo unilateral2. Há, na própria morfologia do problema,
a presença de características situadas em dinâmicas interpenetradas, configuradas por
relações de interdependência, complementaridade e interoperabilidade das esferas
envolvidas com o fotojornalismo.



          5. Os conceitos de convergência e implicações para o fotojornalismo

          Esta imersão do fotojornalismo produzido atualmente, na esteira das
acomodações impostas pela convergência digital, contribui para o entendimento de um
momento curioso da prática do jornalismo: a de como um modelo de produção de
imagens pode potencializar não somente a produção interna dos jornais, mas um
instrumento de adoção e co-participação por parte do leitor/ usuário (através de seções
como foto-repórter), sincronizado com lógicas de flexibilização da produção e expansão
do vínculo de pertencimento entre veículo e usuário. Afinal, as mudanças na prática de
criação e difusão da fotografia na modalidade digital são inúmeras. Se, por um lado,
nunca tantas imagens fotográficas foram produzidas como na atualidade, após a
popularização das câmeras de fotografia digital em todos os seus formatos e preços
(sejam câmeras profissionais e sofisticadas, sejam pequenas, de bolso, câmeras point-
and-shot, ou ainda as embutidas em telefones celulares), por outro, as imagens serão
visualizadas e divulgadas de múltiplas maneiras. Inclui-se aí o campo dos jornais e o
interesse pela possibilidade de alcançar determinado fato, ampliado justamente pela
extrema popularidade, em sincronia com os aspectos policrônicos e politópicos
(capacidade de estabelecer uma interoperabilidade em tempos e espaços distintos,
dissociados dos espaços exclusivos para a prática do jornalismo) que trataremos de
modo mais detalhado adiante.

          Visto desse modo e como caso exemplar dessa dinâmica, o fotojornalismo atual
se constitui como um conjunto de práticas expandido, onde não só o estatuto da
singularidade do fotógrafo como agregador de um certo conjunto de competências é
posto em questão, como o mesmo passa a ser não somente um fotógrafo, mas um
analista e construtor de sistemas que integra as tecnologias fotográficas com as digitais



2
  Como já mencionado neste artigo, quando da indicação do estado da arte da pesquisa em cenários
nacionais e internacionais.
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em um mundo que é totalmente binário no que diz respeito a produção, tratamento e
circulação de imagens.

          Esse estado de coisas se amplifica por estar sincronizado com dinâmicas, tanto
do aspecto econômico e de mercado (a redução de custos e automação de processos, por
exemplo), como de questões atreladas ao perfil da profissão de jornalista (a necessidade
de redução do intervalo de tempo entre os eventos e os respectivos relatos, a
sistematização de rotinas de produção em redações digitais, por exemplo) (Franciscato,
2005). Por sua vez, o processo complexo da convergência midiática propõe
continuamente a síntese não somente entre linguagens, mas também de processos de
gestão e rotinas de produção, de produtos midiáticos e sistemas tecnológicos
engendrados para tal (Salaverria, 2007).



          6. Breve mapeamento do campo de pesquisas sobre fotojornalismo e
tecnologia

          O marco necessário do conceito de convergência, atrelado ao campo do
jornalismo, situa-se atualmente no centro dos debates teóricos mais relevantes no
cenário nacional e internacional que problematizam as relações entre jornalismo e
tecnologia. Há, no entanto, uma lacuna de pesquisas que incluam o fotojornalismo
dentro desse eixo de problemas contemplado pela convergência. Numa análise da
recente produção de dissertações e teses que tem como tema a fotografia no jornalismo3,
podemos indicar cinco núcleos de pesquisa definidos em torno de delimitações mais
gerais:

          (a) a passagem de um modelo de produção fotojornalística da tecnologia
mecânica e analógica para a digital (Santos, 2003; Baptista, 2000);

          (b) Estudos de casos desse processo de mudança analógico/ digital em jornais
específicos (Ferreira, 2002; Corrêa, 2001, Giacomelli, 2000);

          (c) implicações éticas ou estéticas presentes na troca pelo digital (Risson, 2002;
Rodrigues, 2002; Muniz Neto, 1999; Favilla, 1998; Mamede, 1997)

3
  Consideramos como produção recente o volume de pesquisa produzido desde 1996, quando se
iniciou de modo mais consistente a transição dos departamentos de fotografia dos jornais para
plataformas digitais de trabalho. Cf.
http://paginas.terra.com.br/educacao/grecos/tesesedissertageralsilvana.htm , e também o portal de
teses e dissertações da Capes. < http://servicos.capes.gov.br/capesdw/ >
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          (d) Recepção e usos sociais da fotografia de imprensa digital (Schimitt, 1999);

          (e) fotojornalismo e memória no contexto digital (Borges, 1997). Numa busca no
cenário internacional de pesquisas4, a nucleação dos problemas em torno desses eixos
também é semelhante.

          Desse modo, através da recuperação das fontes de pesquisas contempladas nos
últimos 10 anos, permanece a lacuna de uma investigação que contemple as inter-
relações entre o fotojornalismo e o fenômeno da convergência. A relevância do recorte
se dá justamente por não situar o eixo do debate na problemática múltipla da passagem
entre modelos de produção, linguagens, implicações éticas e estéticas ocorridas na troca
do analógico pelo digital, que, como se pode ver acima, norteiam os horizontes de boa
parte das pesquisas. No nosso entendimento, as tecnologias do digital para o campo da
produção fotojornalística já se constituem como um fenômeno consolidado e em
integração com outras possibilidades narrativas, produtivas, estéticas, etc.



          7. Em modo de conclusão e proposição de uma agenda de investigação

          O esforço de mapear as características configuradas para o fotojornalismo em
interação com o fenômeno da convergência digital está presente na base do problema da
própria delimitação conceitual do fotojornalismo. Em um prisma mais clássico, o
fotojornalismo se delimita como:

                                  o resultado da atividade que pode visar informar, contextualizar, oferecer
                                  conhecimento, formar, esclarecer ou marcar pontos de vista (“opinar”)
                                  através da fotografia de acontecimentos e da cobertura de assuntos de
                                  interesse jornalístico. Este interesse pode variar de um para outro órgão de
                                  comunicação social e não tem necessariamente a ver com os critérios de
                                  noticiabilidade dominantes.(Sousa, 1998, p.12)


          Trata-se enfim, da fotografia que está sincronizada com a lógica de representar
visualmente uma notícia, numa dinâmica necessariamente atrelada aos valores-notícia e
critérios editoriais que estão presentes na lógica jornalística mais geral (Souza, 2004).



4
  Através de buscas no portal periódicos capes < http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp
>, e no google acadêmico < http://scholar.google.com >, as respostas para o critério de busca
fotojornalismo+digital (ou digital+photojournalism), aponta resultados numericamente relevantes, e em
torno dos mesmos eixos encontrados na pesquisa em bases brasileiras, no entanto ao entrar com o critério
convergência digital+fotojornalismo (digital convergence+photojournalism) a resposta é nula. O que, por
sua vez, dá indícios que o recorte aqui proposto permanece inédito como objeto de pesquisa.
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          Nesse sentido é, evidentemente, equivocado conceber apenas a migração dos
processos analógicos para os digitais, como um “momento inaugural”, do
fotojornalismo em tempos de convergência digital. Há, todavia, um relacionamento
estabelecido entre a simbiose de duas tecnológias – a fotografia e a digitalização, e um
campo de práticas específico – o jornalismo. Este quadro pode ser visto como um
seqüenciamento, ou processo de relacionamento dos processos digitais que dialogam
com o jornalismo desde, pelo menos, fins da década de 1970 (Smith, 1980). Preferimos,
de modo a enriquecer esse viés, trabalhar com a premissa de que as relações entre
formas simbólicas consolidadas – como a fotografia e o jornal – ao longo da história do
jornalismo são atravessados por diferentes modelos de práticas, impondo, a seu modo e
a seu tempo, usos e características sincronizadas e harmonizadas com o cenário
tecnológico e epistemológico de cada época.

          Como aponta Elias Machado (2003, p.64):

                                A evolução tecnológica marca as etapas do processo de trabalho e das relações
                                sociais e, ao mesmo tempo, assinala as particularidades dos sistemas de
                                circulação da notícia. É em consideração às funções do espaço e dos processos
                                como as redes são ativadas no tempo que um sistema jornalístico se distingue
                                dos outros. Como ao largo do tempo um sistema de circulação atua em
                                consonância a um sistema de técnicas.


          Numa prática diversificada de estilos e formatos como o jornalismo, tal síntese,
quando ocorre no cenário das empresas, é geralmente desenvolvida e aplicada de
maneira dessemelhante de um caso a outro, procurando adaptar a cada realidade ou
conjunto de dispositivos existentes, particularizações e apropriações tecnológicas
presentes no movimento mais amplo da convergência.

          Sendo assim, reforçamos que a premissa deve ser posicionada de modo ao
fotojornalismo não ficar situado como algo estático numa perspectiva ontológica, e sim
como um percurso histórico em diálogo com o jornalismo desde que se detectou o
potencial de utilização da fotografia como elemento de informação e linguagem,
analisando seu papel e lugar na história do jornalismo impresso, como também depois,
em formatos digitais.

          No cenário atual, dados e imagens circulam de modo crescentemente
capilarizado, vinculando dispositivos cada vez mais policrônicos (capazes de operar em
tempos distintos, dissociados do tempo linear e da organização do tempo formal do
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trabalho), cada vez mais politópicos (capazes de operar em lugares distintos,
descentralizados, autonomamente e dissociados dos locais de produção clássicos).

     Desse modo, algumas questões suscitam investigações mesmo se as considerarmos
os aspectos iniciais ainda em nível de proposição. Como os pontos a seguir:

     •    Que desdobramentos a redução de custos, a agilidade de circulação da fotografia
          no processo da notícia, a acumulação de tarefas devido à convergência digital, a
          relação fotógrafo vs. dispositivos fotográficos digitais, propõem para a prática
          da imprensa?

     •    Que rupturas, potencializações ou continuidades esse movimento possui com
          outros momentos de passagem entre tecnologias?

     •    Que ganhos e perdas qualitativos estão em jogo na passagem do analógico para
          o digital?

     •    Se essas dinâmicas se compensam financeiramente, em que escala a opção por
          plataformas digitais se paga?

     •    Que demandas há no processo de arquivamento e memória do fotojornalismo a
          partir da adoção de tecnologia digital?

     •    Que tipo de atualização e exigência de reciclagem teórica e operacional o
          fotojornalismo digital demanda dos profissionais envolvidos na operação dos
          dispositivos digitais?

     •    Que novos processos se engendram no fluxo de trabalho do fotojornalismo
          inserido em contextos digitais?

          Essas e outras questões refletem uma das premissas básicas do problema: que o
fotojornalismo digital acaba sofrendo condicionamentos, modificações e re-
acomodações sempre que mudanças tecnológicas importantes negociam configurações
com o campo social e profissional do jornalismo. Esse fenômeno situa-se num campo
de pressões mútuas e interpenetrações entre o jornalismo como profissão e o horizonte
tecnológico, onde são afetados, por conseqüência, os processos de produção e/ou
circulação da fotografia com caráter de notícia na contemporaneidade.

          Por isso, aqui neste artigo não indicamos de modo taxativo a convergência como
um conceito. Preferimos anexar a imagem a um fenômeno de cunho mais amplo, com
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capacidade de gerar profundas implicações nos campos empresarias, tecnológicos, da
linguagem e nas inter-relações existentes entre essas esferas. Necessariamente, por
estarmos em um estágio de investigação inicial sobre o problema, tentamos neste
trabalho indicar os principais centros de gravidade temáticos, ao redor dos quais orbitam
e podem ser norteados conceitual e metodologicamente desdobramentos posteriores de
pesquisa.



8. REFERÊNCIAS

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Fotojornalismo na era digital

  • 1. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O fotojornalismo em tempo de convergência digital: entre algumas permanências e outros desvios José Afonso da Silva Jr.1 Resumo: Dez anos após a abertura da internet para uso público e quase 25 anos das primeiras iniciativas da fotografia digital no campo do jornalismo, observa-se a interoperabilidade do fotojornalismo com tecnologias digitais e em redes. O fenômeno da convergência digital situa-se como um campo consolidado, superando abordagens focadas em dinâmicas de passagem entre tecnologias, adaptando-se ao cenário digital. Há atualmente um crescimento de complexidade entre processos, produtos e sistemas de produção simbólica, onde o fotojornalismo não é exceção. Trabalha-se aqui sob o duplo prisma da conceituação histórica do fotojornalismo e sua interpenetração com a convergência digital no jornalismo. Assim, delimitam-se pressupostos epistemológicos, conceitos mais consolidados de convergência digital, bem como as implicações e caminhos possíveis de desenvolvimento para o problema colocado. Palavras-chave: Fotografia; Jornalismo; Fotojornalismo; Convergência digital; Jornalismo digital. 1. Apresentação O objetivo primário deste trabalho é problematizar inicialmente as alterações existentes na cadeia produtiva (produção, tratamento/ edição e circulação de imagens) do fotojornalismo em tempos de convergência digital a partir de dois níveis interdependentes e complementares de observação, sendo o primeiro uma interpenetração conceitual que envolve as histórias e teorias do jornalismo e do fotojornalismo; e o segundo, formado pelos conceitos vigentes sobre a questão da convergência digital aplicada ao jornalismo de modo geral. Prosseguindo, esse prisma duplo apresenta desdobramentos diferentes de intensidade do mesmo fenômeno – a convergência digital –, que empurra para a realidade da prática do fotojornalismo contemporâneo um espectro de problemas e condicionamentos que, por sua vez, desdobra-se em ajustes necessários à manutenção desse conjunto de práticas na realidade do jornalismo atual. Nesse eixo incidem algumas questões importantes que se justapõem ao problema, a dizer: (a) o percurso da fotografia em relação a outras bases tecnológicas; (b) as caracteristicas da cadeia produtiva do fotojornalismo; 1 Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas FACOM-UFBA (2006). Professor Adjunto PPGCOM-UFPE. email: zeafonsojr@gmail.com
  • 2. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ (c) o problema da convergência na sua interseção com o estado da prática do fotojornalismo; (d) os percursos, alterações e condicionamentos do fotojornalismo pelo contexto da convergência digital. O texto visa, portanto, lidar com os aspectos de problematização inicial da delimitação do local de inserção, as características operacionais assumidas, as mudanças configuradas na prática profissional e as sobreposições de ordem tecnológica, sistêmica, organizacional, editorial e processual que estejam de modo correlato vinculadas ao fotojornalismo. Precisamente, isto ocorre num instante em que a instauração de uma nova cadeia de produção do fotojornalismo está consolidada em torno de tecnologias digitais e busca potencializar o conjunto de práticas envolvidas com dispositivos e suportes diversos. 2. Pressupostos epistemológicos gerais para o fotojornalismo em modo de convergência digital A procura por delimitar ontologicamente o lugar da fotografia dentro das práticas relacionadas ao jornalismo é quase sempre controversa. Primeiro, pela própria fotografia constituir-se como uma tecnologia própria, delimitada em torno de algumas atribuições específicas e com o objetivo de registro de imagens. Por sua vez, essa tecnologia constitui-se na síntese de outras tecnologias de cunho infra-estrutural, como a ótica, a mecânica e, no caso da fotografia ainda analógica, a química. Contudo, apesar de cristalizar uma série de dispositivos de ordem técnica em torno de um objetivo tecnológico razoavelmente homogêneo – a produção de imagens – essa mesma foto-tecnologia permite o diálogo com outras bases tecnológicas mais gerais. Ao momento da sua invenção, ainda no século XIX, foi atravessada pelo cientificismo vigente à época como autoridade epistemológica. A fotografia logra, como resultado, o projeto, bastante questionável hoje em dia sob o prisma do jornalismo, de ser uma representação indicial, espelhada a partir da realidade, assumindo ou furtando a responsabilidade de reafirmar verdades existentes em torno de imagens. Depois, já no século XX, conhece a massificação o uso popular, a possibilidade de constituir uma forma de produção simbólica com amplo respaldo, que questionava estatutos consagrados no campo da produção das artes visuais (Benjamin, 1971,1990). Nos finais
  • 3. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ do século XX e começo do século XXI, consolida-se em torno da idéia de sociedade em rede (Castells, 1999), um processo generalizado social, político e econômico em torno das tecnologias digitais e de redes de dados. A fotografia é, portanto, um percurso que mantém uma função, ou permanência: a representação e obtenção de imagens através de processos tecnológicos; combinável, por sua vez, a uma estrutura, ou estruturas tecnológicas mais amplas com as quais dialoga constantemente, adaptando-se, rearranjando a cadeia produtiva onde se insere e reconfigurando-se de acordo com os fatores condicionantes. Ou se preferirmos, a parte de desvio que cabe na sua constituição dialógica com processos e cenários de ordem tanto tecnológica como social. Ainda na manutenção da sua função de representação da realidade, os remetimentos acerca de uma ontologia da imagem fotojornalística levam a crer que esta possui um caráter essencial próprio, que a diferencia de outros tipos de representação visual, como o desenho e a pintura. Essa singularidade se apóia na ligação indicial permitida pela fotografia e pelo dispositivo fotográfico, a câmera que, presente diante do fato, delega aos processos tecnológicos a infalibilidade da representação. Daí, a sua poderosa assimilação dentro das práticas jornalísticas, como auxiliar, ou recurso na construção da representação da notícia e conseqüentes efeitos de realidade. Ainda em Barthes, numa perspectiva semiótica, por exemplo, a fotografia se caracteriza pelo “isso foi”, ou seja, por uma relação direta com o referente, sem o qual não pode existir e do qual, em última instância não se distingue. Na mesma linha, Philippe Dubois (1993) vai ainda mais longe e define a fotografia pelo caráter indicial: como um índice, a fotografia nada mais é do que um traço, um rastro material (luminoso) de referente. O que temos de denominador comum, e até certo ponto insistente em todas estas definições (e certamente em outras que não estão incluídas neste texto pelas limitações de espaço) é a “impressão” produzida pela luz que emana do referente na superfície sensível de haleto de prata, gerando a imagem automaticamente. Essa mesma impressão, numa ótica que leve em conta os valores-notícia do jornalismo, aproxima a fotografia do caráter testemunhal, reforçando os contratos de leitura (Verón, 1995) possíveis dentro da triangulação: fato - notícia – público-leitor. Se por um lado a fotografia digital mantém uma parte deste processo (ótico, que atribui por excelência o caráter testemunhal, mesmo que por procuração, tanto ao
  • 4. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ princípio científico tecnológico, como também ao jornalístico, através da sua deontologia), por outro, há a composição com outros contratos de base tecnológica presentes no processo, que gera algo definitivamente diverso. Certamente, a discussão de cunho marcadamente semiológico pela qual passamos acima, ajuda a compor o quadro da relação da fotografia com o jornalismo. Essa aproximação entre referente e representação estabelece o enlace que permite entre a fotografia e o jornalismo uma via de mão dupla: o jornalismo, para ampliar as possibilidades de ser aceito, lança mão da fotografia como cópia da realidade, no reforço do projeto de isenção objetiva dos fatos. Ao seu modo, a fotografia encontra no jornalismo um território de ampla divulgação e visibilidade, que a reitera como forma de representação visual aceita e assimilável entre o público graças à possibilidade tecnológica das imagens automáticas. Tem-se, desta forma, um contrato estabelecido entre as duas esferas, que delega e reforça para o fotojornalismo uma de suas funções mais clássicas: estabelecer soluções ou conceitos visuais sincrônicos ao papel de noticiar. 3. Delimitação dos conceitos de convergência digital Buscando um referencial no estudo da convergência no jornalismo, já que para o fotojornalismo, talvez pelo grau de especificidade, os marcos teóricos ainda são raros, há a predominância conceitual em torno de definições e metodologias de caráter qualitativo. Antes de se tornar uma idéia mais próxima do campo da comunicação, o conceito de convergência foi utilizado em campos tão diferentes como a matemática e a economia e a biologia (Gordon, 2003). Desde o final dos anos 1980, o termo convergência é resgatado para vincular uma variedade de conceitos relacionados com as mudanças e transformações de base tecnológica das telecomunicações, com delimitações, no entanto, bastante heterogêneas, e sem estabelecer um consenso conceitual. Isso se deve à variedade de enfoques e perspectivas adotadas nos estudos sobre a convergência dos meios. O termo convergência, quando associado ao eixo das mídias e das tecnologias digitais, é enfocado de vários ângulos, pertinentes, sem dúvida, mas com níveis polissêmicos díspares, o que pode criar confusões. O conceito de convergência pode estar atado a equipamentos e sistemas de acesso às redes digitais, a estruturas organizacionais, a diferentes níveis de processos de produção do conteúdo midiático, às políticas públicas de uso e acesso às TIC’s, aos modelos de negócio, em oposição a visões
  • 5. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ fragmentadas, entre muitas possibilidades. O que temos, na prática, é o uso do termo em múltiplos contextos. (Saad, 2007). Isso reflete a variedade de enfoques provenientes de cada área do conhecimento, demonstrando que o fenômeno impacta diferentes perspectivas sobre a convergência da mídia: empresarial (Killebrew, 2005; Lawson-Borders, 2006), tecnológica (Forgacs, 2001; IDEI, 2002), multiplataforma (Theodoropoulou, 2003) e cultural (Jenkins, 2006). De qualquer modo, isso ilustra a estreita relação entre diferentes esferas tecnológicas, empresariais, mercadológicas, narrativas e de configuração de formatos. Certamente, não se pode indicar de imediato uma definição única e unanimemente aceita do conceito de convergência. Ainda mais nos seus impactos sobre o campo específico do fotojornalismo. Relativizando esse impasse, boa parcela das pesquisas acima indicadas, ou omite a dificuldade de obter esse consenso ou, de modo mais explícito, a seqüestra e a delimita apenas dentro de um campo específico de conhecimento. Em tempo: este não é um impasse apenas do âmbito acadêmico. Discordâncias sobre a delimitação do conceito de convergência ocorrem também nos espaços profissionais. Não obstante, esses âmbitos apresentam diferenças. A literatura acadêmica inclina-se geralmente por definições sistêmicas da convergência – que incluem esferas diversas dos meios de comunicação – e tende, conseqüentemente, a propor definições mais amplas e multidimensionais. As definições profissionais costumam ser reducionistas e, com freqüência, limitam-se a aspectos de caráter organizacional e logística da produção dos meios, principalmente sobre o funcionamento das redações das rotinas e modelos assujeitados aos processos de produção e organização editorial. Assim, a partir do campo da “convergência no jornalismo” se alude a um processo de integração, interdependência e complementaridade a partir de modelos de comunicação tradicionalmente separados. Essa interoperabilidade cria desdobramentos diretos na forma de existência e articulação das empresas, dos pacotes tecnológicos adotados, do corpo profissional, das demandas educacionais, das audiências envolvidas, das gramáticas narrativas engendradas, e de todas as fases e competências envolvidas na produção, edição/ tratamento e circulação de conteúdo digital. Já no âmbito profissional, o fenômeno da convergência se metamorfoseia em diversas estratégias que potencializam o material informativo criado, de modo que possa circular em diferentes suportes ou mesmo meios distintos. Cooperação entre núcleos
  • 6. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ produtivos de diferentes meios (as redações, as editorias), ou mesmo a criação de redações multimídia integradas, onde o fluxo de informações se presta à edição de versões impressas, audiovisuais e online do horizonte de conteúdos existentes. O desdobramento claro disto é a exigência que os jornalistas assumam níveis de competência diferenciados, de modo a produzir conteúdos moduláveis em vários suportes. O processo também incide sobre os produtos, posto que permite modificar as características formais dos conteúdos, da organização dos mesmos e condicionar hábitos de audiência e consumo dessas formas simbólicas em níveis diferenciados. Assim, o problema do fotojornalismo contemporâneo está inserido em uma multidimensão de fatores guiados pela convergência. Esta é um fenômeno que se implementa em numerosos veículos jornalísticos, condensando as dinâmicas em torno das tecnologias da informação, telecomunicações e de mídia, ao passo que paralelamente expande esse quadro como uma pedra de toque quase que mandatória para a sobrevivência das cadeias produtivas de conteúdo, onde a fotografia se insere, com também das próprias organizações de mídia. 4. Convergência digital e jornalismo. Em busca de uma definição para o fenômeno, mesmo que transitória, capaz de nortear os esforços de delimitação das características e usos da cadeia produtiva do fotojornalismo em tempos de convergência, apropriamo-nos da definição de “convergência para o jornalismo” proposta por Salaverría, García Avilés y Masip (2007), como fundamento para orientar a discussão: La convergencia periodística es un proceso multidimensional que, facilitado por la implantación generalizada de las tecnologías digitales de telecomunicación, afecta al ámbito tecnológico, empresarial, profesional y editorial de los medios de comunicación, propiciando una integración de herramientas, espacios, métodos de trabajo y lenguajes anteriormente disgregados, de forma que los periodistas elaboran contenidos que se distribuyen a través de múltiples plataformas, mediante los lenguajes propios de cada una. De maneira a vincular o problema da convergência para o jornalismo ao grau mais específico do fotojornalismo, faz-se necessário reafirmar um viés metodológico de cunho qualitativo. A razão para tal escolha é permitir uma aproximação com o objeto de pesquisa através dos aspectos pelos quais o fenômeno da convergência se apresenta. Em outras palavras, abordar o problema através do seu multifacetamento de impactos.
  • 7. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Mesmo com quase 30 anos após as primeiras problematizações, as tentativas de consolidar teórica e empiricamente um marco conceitual delimitado continuam a apresentar resultados desiguais. Talvez, por ser justamente um fenômeno ainda novo dentro da escala de processos da comunicação, ou talvez por ser um processo de extrema capacidade de se metamorfosear e agregar novas potencialidades, ocorram derivações conceituais. Contudo, podemos indicar três tendências principais no campo teórico para dar conta do fenômeno da convergência. a) Convergência como confluência de tecnologias. A esta tendência, talvez a primeira e que tenha mais reverberação no senso comum, se agregam as definições de convergência através da possibilidade de compartilhar a mesma natureza de código tecnológico – o binário – como “língua franca” de trânsito das diferentes modalidades sonoras, textuais e visuais. (Negroponte, 1979, 1996; Fidler, 1997; Castells, 2001). b) Convergência como sistema. É a tendência que enfatiza a percepção do fenômeno como algo complexo e multimensional, que condiciona de modo inter-relacionado as esferas tecnológica, empresarial, profissional, narrativa, conjuntural e social-política (Singer, 2004; Klinenberg, 2005; Gordon, 2003; Jenkins, 2001). c) Convergência como processo. Consiste numa superação dos estágios anteriores, não os negando, mas colocando-os numa perspectiva onde a convergência, para ser compreendida mais precisamente em seu estado empírico, deve ser concebida como um processo sujeito a acumulação e gradação progressiva.(Dailey et al., 2003; Lawson-Borders, 2003; Applegren, 2004). A partir dessas indicações, temos o fotojornalismo no eixo de uma multidimensionalidade tecnológica, sistêmica e processual. Prosseguindo, defendemos que essa escolha teórica permite caracterizar o estado da prática de um modo atual e condizente com o problema do fotojornalismo contemporâneo, além de escapar de abordagens insulares que analisam o problema do fotojornalismo com a tecnologia, a
  • 8. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ partir de eixos delimitados de modo unilateral2. Há, na própria morfologia do problema, a presença de características situadas em dinâmicas interpenetradas, configuradas por relações de interdependência, complementaridade e interoperabilidade das esferas envolvidas com o fotojornalismo. 5. Os conceitos de convergência e implicações para o fotojornalismo Esta imersão do fotojornalismo produzido atualmente, na esteira das acomodações impostas pela convergência digital, contribui para o entendimento de um momento curioso da prática do jornalismo: a de como um modelo de produção de imagens pode potencializar não somente a produção interna dos jornais, mas um instrumento de adoção e co-participação por parte do leitor/ usuário (através de seções como foto-repórter), sincronizado com lógicas de flexibilização da produção e expansão do vínculo de pertencimento entre veículo e usuário. Afinal, as mudanças na prática de criação e difusão da fotografia na modalidade digital são inúmeras. Se, por um lado, nunca tantas imagens fotográficas foram produzidas como na atualidade, após a popularização das câmeras de fotografia digital em todos os seus formatos e preços (sejam câmeras profissionais e sofisticadas, sejam pequenas, de bolso, câmeras point- and-shot, ou ainda as embutidas em telefones celulares), por outro, as imagens serão visualizadas e divulgadas de múltiplas maneiras. Inclui-se aí o campo dos jornais e o interesse pela possibilidade de alcançar determinado fato, ampliado justamente pela extrema popularidade, em sincronia com os aspectos policrônicos e politópicos (capacidade de estabelecer uma interoperabilidade em tempos e espaços distintos, dissociados dos espaços exclusivos para a prática do jornalismo) que trataremos de modo mais detalhado adiante. Visto desse modo e como caso exemplar dessa dinâmica, o fotojornalismo atual se constitui como um conjunto de práticas expandido, onde não só o estatuto da singularidade do fotógrafo como agregador de um certo conjunto de competências é posto em questão, como o mesmo passa a ser não somente um fotógrafo, mas um analista e construtor de sistemas que integra as tecnologias fotográficas com as digitais 2 Como já mencionado neste artigo, quando da indicação do estado da arte da pesquisa em cenários nacionais e internacionais.
  • 9. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ em um mundo que é totalmente binário no que diz respeito a produção, tratamento e circulação de imagens. Esse estado de coisas se amplifica por estar sincronizado com dinâmicas, tanto do aspecto econômico e de mercado (a redução de custos e automação de processos, por exemplo), como de questões atreladas ao perfil da profissão de jornalista (a necessidade de redução do intervalo de tempo entre os eventos e os respectivos relatos, a sistematização de rotinas de produção em redações digitais, por exemplo) (Franciscato, 2005). Por sua vez, o processo complexo da convergência midiática propõe continuamente a síntese não somente entre linguagens, mas também de processos de gestão e rotinas de produção, de produtos midiáticos e sistemas tecnológicos engendrados para tal (Salaverria, 2007). 6. Breve mapeamento do campo de pesquisas sobre fotojornalismo e tecnologia O marco necessário do conceito de convergência, atrelado ao campo do jornalismo, situa-se atualmente no centro dos debates teóricos mais relevantes no cenário nacional e internacional que problematizam as relações entre jornalismo e tecnologia. Há, no entanto, uma lacuna de pesquisas que incluam o fotojornalismo dentro desse eixo de problemas contemplado pela convergência. Numa análise da recente produção de dissertações e teses que tem como tema a fotografia no jornalismo3, podemos indicar cinco núcleos de pesquisa definidos em torno de delimitações mais gerais: (a) a passagem de um modelo de produção fotojornalística da tecnologia mecânica e analógica para a digital (Santos, 2003; Baptista, 2000); (b) Estudos de casos desse processo de mudança analógico/ digital em jornais específicos (Ferreira, 2002; Corrêa, 2001, Giacomelli, 2000); (c) implicações éticas ou estéticas presentes na troca pelo digital (Risson, 2002; Rodrigues, 2002; Muniz Neto, 1999; Favilla, 1998; Mamede, 1997) 3 Consideramos como produção recente o volume de pesquisa produzido desde 1996, quando se iniciou de modo mais consistente a transição dos departamentos de fotografia dos jornais para plataformas digitais de trabalho. Cf. http://paginas.terra.com.br/educacao/grecos/tesesedissertageralsilvana.htm , e também o portal de teses e dissertações da Capes. < http://servicos.capes.gov.br/capesdw/ >
  • 10. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ (d) Recepção e usos sociais da fotografia de imprensa digital (Schimitt, 1999); (e) fotojornalismo e memória no contexto digital (Borges, 1997). Numa busca no cenário internacional de pesquisas4, a nucleação dos problemas em torno desses eixos também é semelhante. Desse modo, através da recuperação das fontes de pesquisas contempladas nos últimos 10 anos, permanece a lacuna de uma investigação que contemple as inter- relações entre o fotojornalismo e o fenômeno da convergência. A relevância do recorte se dá justamente por não situar o eixo do debate na problemática múltipla da passagem entre modelos de produção, linguagens, implicações éticas e estéticas ocorridas na troca do analógico pelo digital, que, como se pode ver acima, norteiam os horizontes de boa parte das pesquisas. No nosso entendimento, as tecnologias do digital para o campo da produção fotojornalística já se constituem como um fenômeno consolidado e em integração com outras possibilidades narrativas, produtivas, estéticas, etc. 7. Em modo de conclusão e proposição de uma agenda de investigação O esforço de mapear as características configuradas para o fotojornalismo em interação com o fenômeno da convergência digital está presente na base do problema da própria delimitação conceitual do fotojornalismo. Em um prisma mais clássico, o fotojornalismo se delimita como: o resultado da atividade que pode visar informar, contextualizar, oferecer conhecimento, formar, esclarecer ou marcar pontos de vista (“opinar”) através da fotografia de acontecimentos e da cobertura de assuntos de interesse jornalístico. Este interesse pode variar de um para outro órgão de comunicação social e não tem necessariamente a ver com os critérios de noticiabilidade dominantes.(Sousa, 1998, p.12) Trata-se enfim, da fotografia que está sincronizada com a lógica de representar visualmente uma notícia, numa dinâmica necessariamente atrelada aos valores-notícia e critérios editoriais que estão presentes na lógica jornalística mais geral (Souza, 2004). 4 Através de buscas no portal periódicos capes < http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp >, e no google acadêmico < http://scholar.google.com >, as respostas para o critério de busca fotojornalismo+digital (ou digital+photojournalism), aponta resultados numericamente relevantes, e em torno dos mesmos eixos encontrados na pesquisa em bases brasileiras, no entanto ao entrar com o critério convergência digital+fotojornalismo (digital convergence+photojournalism) a resposta é nula. O que, por sua vez, dá indícios que o recorte aqui proposto permanece inédito como objeto de pesquisa.
  • 11. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Nesse sentido é, evidentemente, equivocado conceber apenas a migração dos processos analógicos para os digitais, como um “momento inaugural”, do fotojornalismo em tempos de convergência digital. Há, todavia, um relacionamento estabelecido entre a simbiose de duas tecnológias – a fotografia e a digitalização, e um campo de práticas específico – o jornalismo. Este quadro pode ser visto como um seqüenciamento, ou processo de relacionamento dos processos digitais que dialogam com o jornalismo desde, pelo menos, fins da década de 1970 (Smith, 1980). Preferimos, de modo a enriquecer esse viés, trabalhar com a premissa de que as relações entre formas simbólicas consolidadas – como a fotografia e o jornal – ao longo da história do jornalismo são atravessados por diferentes modelos de práticas, impondo, a seu modo e a seu tempo, usos e características sincronizadas e harmonizadas com o cenário tecnológico e epistemológico de cada época. Como aponta Elias Machado (2003, p.64): A evolução tecnológica marca as etapas do processo de trabalho e das relações sociais e, ao mesmo tempo, assinala as particularidades dos sistemas de circulação da notícia. É em consideração às funções do espaço e dos processos como as redes são ativadas no tempo que um sistema jornalístico se distingue dos outros. Como ao largo do tempo um sistema de circulação atua em consonância a um sistema de técnicas. Numa prática diversificada de estilos e formatos como o jornalismo, tal síntese, quando ocorre no cenário das empresas, é geralmente desenvolvida e aplicada de maneira dessemelhante de um caso a outro, procurando adaptar a cada realidade ou conjunto de dispositivos existentes, particularizações e apropriações tecnológicas presentes no movimento mais amplo da convergência. Sendo assim, reforçamos que a premissa deve ser posicionada de modo ao fotojornalismo não ficar situado como algo estático numa perspectiva ontológica, e sim como um percurso histórico em diálogo com o jornalismo desde que se detectou o potencial de utilização da fotografia como elemento de informação e linguagem, analisando seu papel e lugar na história do jornalismo impresso, como também depois, em formatos digitais. No cenário atual, dados e imagens circulam de modo crescentemente capilarizado, vinculando dispositivos cada vez mais policrônicos (capazes de operar em tempos distintos, dissociados do tempo linear e da organização do tempo formal do
  • 12. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ trabalho), cada vez mais politópicos (capazes de operar em lugares distintos, descentralizados, autonomamente e dissociados dos locais de produção clássicos). Desse modo, algumas questões suscitam investigações mesmo se as considerarmos os aspectos iniciais ainda em nível de proposição. Como os pontos a seguir: • Que desdobramentos a redução de custos, a agilidade de circulação da fotografia no processo da notícia, a acumulação de tarefas devido à convergência digital, a relação fotógrafo vs. dispositivos fotográficos digitais, propõem para a prática da imprensa? • Que rupturas, potencializações ou continuidades esse movimento possui com outros momentos de passagem entre tecnologias? • Que ganhos e perdas qualitativos estão em jogo na passagem do analógico para o digital? • Se essas dinâmicas se compensam financeiramente, em que escala a opção por plataformas digitais se paga? • Que demandas há no processo de arquivamento e memória do fotojornalismo a partir da adoção de tecnologia digital? • Que tipo de atualização e exigência de reciclagem teórica e operacional o fotojornalismo digital demanda dos profissionais envolvidos na operação dos dispositivos digitais? • Que novos processos se engendram no fluxo de trabalho do fotojornalismo inserido em contextos digitais? Essas e outras questões refletem uma das premissas básicas do problema: que o fotojornalismo digital acaba sofrendo condicionamentos, modificações e re- acomodações sempre que mudanças tecnológicas importantes negociam configurações com o campo social e profissional do jornalismo. Esse fenômeno situa-se num campo de pressões mútuas e interpenetrações entre o jornalismo como profissão e o horizonte tecnológico, onde são afetados, por conseqüência, os processos de produção e/ou circulação da fotografia com caráter de notícia na contemporaneidade. Por isso, aqui neste artigo não indicamos de modo taxativo a convergência como um conceito. Preferimos anexar a imagem a um fenômeno de cunho mais amplo, com
  • 13. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ capacidade de gerar profundas implicações nos campos empresarias, tecnológicos, da linguagem e nas inter-relações existentes entre essas esferas. Necessariamente, por estarmos em um estágio de investigação inicial sobre o problema, tentamos neste trabalho indicar os principais centros de gravidade temáticos, ao redor dos quais orbitam e podem ser norteados conceitual e metodologicamente desdobramentos posteriores de pesquisa. 8. REFERÊNCIAS APPELGREN, E. Convergence and divergence in media: different perspectives. in: Elpub2004 - 8th International Conference on Electronic Publishing, Brasilia, pp. 237-248. 2004. AUMONT, J. A Imagem. São Paulo: Ed. Papirus, 1993. BAPTISTA, E. S. L. Fotojornalismo Digital no Brasil: a imagem na imprensa da era pós-fotografia. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2000. BENJAMIN, W. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. In: LIMA, Luiz Costa. Teoria da Cultura de Massa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. ______. “Pequena História da Fotografia”. In: COHN, G. Comunicação e indústria cultural. São Paulo, Companhia Editora Nacional/ Editora da Universidade de São Paulo, 1971. BORGES, A. de S. O virtual e a memória no novo contexto teórico da fotografia.1v. 152p. Dissertação de Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. 1997. CASTELLS, M. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Vol 1: A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. ______. La galaxia internet. Plaza & Janés, Barcelona. 2001. CORRÊA, E. L. S. O impacto das novas tecnologias no fotojornalismo: do Dakroom ao Lightroom – o caso Zero Hora. 1v. 120p. Dissertação de Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO. 2001. DUBOIS, P. O ato fotográfico. Campinas: Papirus, 1993. FAVILLA, A.L. A imagem híbrida: a síntese entre o universo fotográfico e o digital. Dissertação de Mestrado. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. 1998. FERREIRA, S. V. Do testemunhal ao virtual: 40 anos de fotojornalismo carioca.1v. 300p. Tese de Doutorado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. 2002. FIDLER, R. Mediamorphosis. Understanding New Media. Thousand Oaks: Pine Forge Press. 1997. FORGACS, D. Scenarios for the digital age: Convergence, personalization, exclusion. in: Modern Italy, vol. 6, n. 2, pp. 129-139. 2001. FRANCISCATO, C. E. A fabricação do presente: como o jornalismo reformulou a experiência do tempo nas sociedades ocidentais. Aracaju: Editora da UFS, 2005. GIACOMELLI, I. L. Impacto da Fotografia Digital no Fotojornalismo Diário: Um Estudo de Caso. 1v. 105p. Dissertação de Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. 2000.
  • 14. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ GORDON, R. Convergence defined. Online Journalism Review, publicado em 23 de novembro de 2003 em http://www.ojr.org. IDEI, N. “What happened to convergence?” in RICE, J.; MCKERMAN, B. (eds.): Creating digital content. New York: McGraw-Hill, pp. xix-xxii. 2002. JENKINS, H. Convergence Culture. Where Old and New Media Collide. New York: New York University Press. 2006. KILLEBREW, K. C. Culture, Creativity and Convergence: Managing Journalists in a Changing Information Workplace. in: The International Journal on Media Management, vol. 5, n. 1, pp. 39-46. 2003. LAWSON-BORDERS, G. Media organizations and convergence: case studies of media convergence pioneers. New Jersey, LEA Publishers. 2006. MACHADO, E. O ciberespaço como fonte para os jornalistas. Salvador: Calandra, 2003. MAMEDE, J. C. A realidade da imagem: um estudo da visualidade a partir da fotografia. 1v. 126p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. 1997. NEGROPONTE, N. Books without Pages. Cambridge: Architecture Machine Group, Massachusetts Institute of Technology. 1979. MUNIZ NETO, A. O fotojornalismo na era digital. 1v. 238p. Dissertação de Mestrado. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – COMUNICAÇÃO. 1999. RISSON, D. O Fotojornalismo Muda com o Digital? Dissertação de Mestrado. UNIVERSIDADE DE BRASILIA. 2002. RODRIGUES, J. L. Comunicação e imagem: as instigâncias da fotografia (entre a tradição, a manipulação e a alteração). 1v. 222p. Tese de Doutorado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. 2002. SAAD, E. Convergência de mídias: metodologias de pesquisa e delineamento do campo brasileiro. Documento de trabalho apresentado ao Seminário do Acordo de SANTOS, G.C. S. O Fotojornalismo na Era Digital. 1v. 114p. Dissertação de Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. 2003. SALAVERRIA, R. et al. Métodos de investigación sobre convergencia periodística. Documento de trabalho apresentado ao Seminário do Acordo de Cooperação Brasil-Espanha para pesquisa em jornalismo. FACOM/UFBA.2007. SCHIMITT, F. B. Fotografia: do analógico ao digital. 1v. 122p. Dissertação de Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. 1999. SINGER, J. B. Strange bedfellows? The diffusion of convergence in four news organizations. in: Journalism Studies, vol. 5, n. 1, pp. 3-18. 2004. SMITH, A. Goodbye Gutemberg: the newspaper revolution of the 80s. Nova Iorque: Oxford University Press, 1980. SOUSA, J. P.Uma História Crítica do Fotojornalismo Ocidental. Chapecó: Argos; Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004. _____. Fotojornalismo: introdução à história, às técnicas e à linguagem da fotografia na imprensa. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004.
  • 15. Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), novembro de 2008 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ THEODOROPOULOU, V. Consumer Convergence. Digital Television and the Early Interactive Audience in the UK. in: FERREL LOWE, G.; HUJANEN, T. (eds.) Broadcasting and Convergence. New Articulations of the Public Service Remit. Göteborg: Nordicom, pp. 285-297. 2003. VERÓN, E. L´analyse du contrat de lecture: une nouvelle methode pour les etudes de positionnement des supports presse. In: Les médias: expériences, recherches actuelles, applications. Paris, IREP, 1985.