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EB Elias Garcia




O Menino que se apaixonou por uma guitarra
              Carlos Paredes

              De José Jorge Aletria


                         4ºC
O menino que se apaixonou por uma guitarra1
•  Era uma vez um menino chamado Carlos Paredes que tocava guitarra portuguesa.
•  Vivia em Coimbra, onde passava o rio Mondego.
•  Ele era esguio e sonhador.
•  Também tocava violino com quatro cordas.
•  Depois foi viver para Lisboa.
•  Mas ele ficou apaixonado pelo rio Tejo, por Lisboa e pelo seu país, por isso não
   queria voltar e queria permanecer em Lisboa.
• Adorava ver os barcos baloiçarem e gostava de ver os golfinhos.
• Certo dia foi preso, e ele pensava no que é que tinha feito de mal para ser preso.
• E sempre a pensar na sua guitarra fingia tocar nela.
• Certo dia, quando viu as portas se rirem, de par em par, começou a correr para a
   sua guitarra.
• Começou a compor novas músicas para a sua guitarra.
• Até que depois começou a ficar doente e assim não podia tocar na sua guitarra e
   ficou triste e a guitarra dizia-lhe adeus Carlos Paredes.
• E assim ele morreu e deixou-se levar pelos golfinhos.
Miguel Alves.
O menino que se apaixonou por uma guitarra1
•   Era uma vez um menino que se chamava Carlos Paredes e que era muito esguio.
•   Esse menino tinha uma grande paixão por uma guitarra.
•   Ele nasceu em Coimbra e cedo se apaixonou por uma guitarra, logo aos 9 anos. E
    nunca mais se separou dela. Sempre quando podia estar sozinho com ela dizia-lhe:
•    - Eu amo-te e sempre te vou amar. E ele lhe dizia sobre o rio Mondego.
•   Um dia a mãe chamou-o para as aulas de violino. Foi crescendo, crescendo sempre
    com a guitarra.
•   Tempos antes do 25 de abril, foi preso por causa de coisas que escrevia em
    canções contra a ditadura. E lá passou um ano e meio sem a sua guitarra na cela.
    Um dia, as portas da cela abriram e o Carlos Paredes foi logo a correr ter com a sua
    amada guitarra.
•   Também se mudou para Lisboa e lá se apaixonou pelo rio Tejo, mas nunca
    esqueceu o Mondego.
•   Começou a ficar doente e ficou acamado durante muito tempo e a sua guitarra
    num canto. Um dia começou a lembrar-se de toda a vida e meses depois faleceu.
                                                                             Nádia Braz
O menino que se apaixonou por uma guitarra1
•   Era uma vez um menino que se apaixonou por uma guitarra.
•   Aquele instrumento musical fazia belas melodias.
•   Essa guitarra não tinha o sotaque estrangeiro, sendo a sua fala portuguesa.
•   O menino tinha nascido em Coimbra.
•   Essa era a cidade dos poetas.
•   Já o seu avô e o seu pai se tinham apaixonado por uma guitarra.
•   Assim as guitarras faziam parte da família.
•   O menino gostava da poesia, até chegar ao ponto de querer ser poeta, mas em vez dos versos usava a sua guitarra.
•   A guitarra tinha um primo chamado violino.
•   Mas foi sempre com a sua guitarra que preferiu tocar.
•   Um dia Carlinhos foi para Lisboa e encontrou um belo rio, pelo qual também se apaixonou.
•   Ficou apaixonado pelo Tejo, mas nunca se esqueceu do Mondego e o Choupal.
•   O menino fez-se homem e nunca deixou de dizer estas palavras:
•   -Hei-de amar-te até ao fim da minha vida.
•   Um dia foram buscá-lo ao lugar onde trabalhava, e prenderam - no ano e meio.
•   -Que crime tinha cometido?
•   -Nenhum.
•   Um dia quando as portas se abriram, ele correu logo para a sua guitarra.
•   Às vezes a guitarra dizia-lhe:
•   -Vá Carlos deixa esse triste trabalho, e vem correr o mundo fora.
•   Houve por todo o mundo milhares de pessoas a vê-lo.
•   Mas um dia ele adoeceu, e nunca mais tocou.
•   Carlos morreu, e a guitarra ficou num canto.
•   O menino fechou os olhos, e deixou que as gaivotas e os golfinhos o levassem para um sítio distante.
•   E a guitarra disse:
•   -Adeus Carlos, menino sem idade nem pressa, príncipe da nossa alegria sem nome. A tua música fica na nossa guarda.
                                                                                                                 Maria Inês
O menino que se apaixonou por uma guitarra1
• Era uma vez, um menino que se apaixonou por uma guitarra. O
   menino nasceu em Coimbra e sonhava sempre com a sua guitarra.
   Um dia, foi para Lisboa e viu um rio pelo qual se apaixonou. Toda a
   multidão aplaudia-lhe pelas suas músicas.
• Uma vez ficou preso numa cela e não podia estar com a sua
   guitarra. Mas quando a cela se abriu, ele foi-se abraçar à sua
   guitarra. Ele participou no 25 de Abril. De repente, ele ficou doente
   com a sua guitarra ao lado.
• E uma vez a guitarra disse-lhe para ele ir para dentro da sala porque
   tinha aula de violino. Ele estava sempre a tocar nela. A guitarra pela
   qual o menino se apaixonou era um primo de quatro cordas
   chamado violino.
• Ele nunca se esqueceu do Tejo e do Choupal. E ele fechou os olhos
   e sentiu os golfinhos e as gaivotas levarem-lhe para um sítio
   distante.
Tiago Lopes
O menino que se apaixonou por uma guitarra1
•   Era uma vez um menino chamado Carlos ele era magrinho e sonhador.
•   Ele tinha uma paixão por uma guitarra. O menino tinha nascido em Coimbra
    e, assim que nasceu, apaixonou-se por uma guitarra, aos 9 anos. E nunca mais se
    separou da guitarra.
•   Sempre que podia estar sozinho dizia-lhe:- Eu amo-te e sempre te vou amar.
•   Um dia a mãe chamou o Carlos para as aulas de violino.
•   Foi crescendo sempre com a guitarra.
•   Tempos antes de 25 de Abril, ele foi preso por coisas que ele escrevia contra a
    ditadura.
•   Depois passou um ano e meio sem a sua querida guitarra. Certo dia as portas da
    cela abriram, e ele foi a correr para casa ter com a sua amada guitarra.
•   Também se mudou para Lisboa com os seus pais e lá apaixonou-se pelo rio Tejo
    mas nunca esqueceu o Mondego.
•   Começou a ficar doente e ficou acamado durante muito tempo e a sua guitarra
    ficou a um canto.
•   Ele lembrou-se de toda a sua vida e depois faleceu.
                     Marina
O menino que se apaixonou por uma guitarra1
•   Era uma vez um menino que se chamava Carlos Paredes, era esguio e
    sonhador, vivia em Coimbra e um dia apaixonou-se por uma guitarra como o seu
    pai e o seu avô.
•    Um dia Carlos ouvia o chamamento vindo de casa mas só pensava na sua guitarra.
•    Quando Carlinhos e a família foram para Lisboa, Carlinhos também se apaixonou
    pelo rio Tejo, e percebeu que a música e a poesia faziam parte da sua família.
•    Quando o menino cresceu e ficou mais tímido, começou a pedir desculpa por
    tudo e por nada, como se não quisesse incomodar ou porque não queria estar a
    mais.
•    Um dia, antes de 25 Abril, o cantor Carlos Paredes foi preso numa cela durante 1
    ano e meio.
•    Quando saiu, o menino foi logo abraçar a sua guitarra, depois quando passou
    mais tempo, o cantor ficou doente e quis abraçar a sua guitarra, mas não podia e
    as suas cordas vocais estavam cansadas e doridas. Carlos Paredes acabou por
    falecer, porque cantava contra a ditadura e por isso pediu que as gaivotas e os
    golfinhos o levassem para um lugar em que ele estivesse em paz.
                                                                        Sofia Severino
O menino que se apaixonou por uma guitarra1
•    O menino que se apaixonou por uma guitarra
•   Era uma vez um menino chamado Carlos que era magrinho e sonhador, que se
    apaixonou por uma guitarra tal como o seu avô e o seu pai. Ele vivia em
    Coimbra, numa cidade bonita. Um dia, Carlitos foi a Lisboa ver o rio Tejo tão azul e
    com barcos a balançar nas águas daquele rio lindo. Ele apaixonou-se por aquele
    rio lindo, mas também adora o rio Mondego.
•     Carlitos ia crescendo, crescendo e os seus dedos também, então fez uma
    promessa à guitarra:
•     -Vou amar-te para sempre!
•      Um, dia Carlitos inventou uma melodia e cantou-a em público. Era muito
    bonita. Depois do Dia 25 de Abril, ele foi preso, mas não sabemos porquê, se
    calhar foi que ele cantou a falar mal da Ditadura. Ele imaginava que estava a tocar
    naqueles fios macios e grandes como um tamanho de um pau. Quando viu as
    portas da prisão a abrirem foi a correr para a guitarra. Passado tempos, ele viajou
    por muitos países, teatros, canções e mais coisas…
•      Começou a envelhecer. Um dia o Carlitos ficou doente, então não pôde tocar na
    sua guitarra. Mas infelizmente ele tinha fechado os olhos e morreu.
                                                                                Débora
O menino que se apaixonou por uma guitarra1
•   Era uma vez um menino que se chamava Carlos, magrito e sonhador que se
    apaixonou por uma guitarra, tal como o seu pai e o seu avô.
•         Carlos também tinha aulas de violino, mas era com a guitarra que ele mais
    convivia. Um dia, Carlos foi a Lisboa e apaixonou-se pelo rio Tejo, mas também
    adorava o Mondego. Carlos foi crescendo e os seus dedos também, e fez uma
    promessa à guitarra:
•   -Hei-de amar-te sempre!
•   Um dia pensou em criar melodias e assim expressava os seus sentimentos, era um
    bom músico. Ele faz-se homem, e fica mais tímido, mais distraído, mas educado e
    também foi pensando muito na música
•         Um dia prenderam-no, mas não tinha cometido nenhum crime, tiraram-lhe
    a guitarra e, um dia, quando as grades da cela se abriram, correu a abraçar a
    guitarra. Os anos foram passando e ele no seu trabalho, mas nunca se esqueceu da
    sua bela guitarra. A guitarra dizia ao Carlos para fazer canções, e uma gaivota
    também lhe dizia para não parar de sonhar. Por todo o mundo as pessoas
    aplaudiam, mas voltava sempre para casa.
•   Um dia ficou doente, sem poder tocar e foi ficando sem forças à espera da morte.
    Ficou anos de cama e a guitarra num canto do quarto. Carlos morreu, mas sempre
    amando a sua guitarra. E antes de morrer, viu a vida a passar-lhe à frente dos
    olhos, quando era pequeno, a sua vida.
                                                                         André Julião
•   O menino que se apaixonou por uma guitarra
•   Era uma vez um menino que nasceu em Coimbra, era um menino esguio e, que
    passado alguns anos, se apaixonou por uma guitarra. Essa guitarra tinha cerca de 2
    séculos e tinha vindo de Inglaterra, pois com a sua beleza, ele encantou-se e
    sempre que a via dizia-lhe :
•   - Nunca te deixarei.
•   Pois com essa promessa, a guitarra ficou muito descansada e passaram alguns
    anos, e o menino ia-se fazendo um homem, os dedos já lhes estavam a crescer. Foi
    então o menino já feito homem, decidiu ir viver para Lisboa. Quando chega, ficou
    espantado com a beleza do Rio Mondego. Mas um dia o menino cometeu um
    crime e foi parar à prisão e quando entra, tiraram-lhe tudo, até a sua guitarra.
    Passaram alguns anos e quando abriram-lhe a cela ,ele foi a correr para abraçar a
    sua guitarra, de seguida, decidiu ir trabalhar, mas a guitarra disse-lhe:
•   -Vamos partir deixa o teu trabalho.
•   O menino, já homem, disse que se fosse era só para viajar. Mas um dia ele ficou
    doente e ficou acamado, não se conseguia levantar, pois ele estava à espera da sua
    morte e quando estava para acontecer, ele viu a vida a passar pelos olhos…
• Era uma vez um menino que se tinha apaixonado por uma guitarra.
• A guitarra do menino era bisneta, a paixão do menino era tanta. A
  guitarra era bela.
• O menino apaixonou-se por uma guitarra porque o pai e avô
  também já se tinham apaixonado por guitarras tão belas.
• Depois o menino aprendeu a tocar violino, mas ele continuava a
  gostar da guitarra.
• Um dia o menino foi para Lisboa e apaixonou-se pelo Tejo, mas
  continuou a gostar da guitarra.
• Um dia, o menino ficou homem e pediu desculpa a toda a
  gente, sem mais nem menos.
• Depois fecharam-lhe numa cela sem ter cometido nenhum crime.
Daniela

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O menino que se apaixonou por uma guitarra1

  • 1. EB Elias Garcia O Menino que se apaixonou por uma guitarra Carlos Paredes De José Jorge Aletria 4ºC
  • 3. • Era uma vez um menino chamado Carlos Paredes que tocava guitarra portuguesa. • Vivia em Coimbra, onde passava o rio Mondego. • Ele era esguio e sonhador. • Também tocava violino com quatro cordas. • Depois foi viver para Lisboa. • Mas ele ficou apaixonado pelo rio Tejo, por Lisboa e pelo seu país, por isso não queria voltar e queria permanecer em Lisboa. • Adorava ver os barcos baloiçarem e gostava de ver os golfinhos. • Certo dia foi preso, e ele pensava no que é que tinha feito de mal para ser preso. • E sempre a pensar na sua guitarra fingia tocar nela. • Certo dia, quando viu as portas se rirem, de par em par, começou a correr para a sua guitarra. • Começou a compor novas músicas para a sua guitarra. • Até que depois começou a ficar doente e assim não podia tocar na sua guitarra e ficou triste e a guitarra dizia-lhe adeus Carlos Paredes. • E assim ele morreu e deixou-se levar pelos golfinhos. Miguel Alves.
  • 5. Era uma vez um menino que se chamava Carlos Paredes e que era muito esguio. • Esse menino tinha uma grande paixão por uma guitarra. • Ele nasceu em Coimbra e cedo se apaixonou por uma guitarra, logo aos 9 anos. E nunca mais se separou dela. Sempre quando podia estar sozinho com ela dizia-lhe: • - Eu amo-te e sempre te vou amar. E ele lhe dizia sobre o rio Mondego. • Um dia a mãe chamou-o para as aulas de violino. Foi crescendo, crescendo sempre com a guitarra. • Tempos antes do 25 de abril, foi preso por causa de coisas que escrevia em canções contra a ditadura. E lá passou um ano e meio sem a sua guitarra na cela. Um dia, as portas da cela abriram e o Carlos Paredes foi logo a correr ter com a sua amada guitarra. • Também se mudou para Lisboa e lá se apaixonou pelo rio Tejo, mas nunca esqueceu o Mondego. • Começou a ficar doente e ficou acamado durante muito tempo e a sua guitarra num canto. Um dia começou a lembrar-se de toda a vida e meses depois faleceu. Nádia Braz
  • 7. Era uma vez um menino que se apaixonou por uma guitarra. • Aquele instrumento musical fazia belas melodias. • Essa guitarra não tinha o sotaque estrangeiro, sendo a sua fala portuguesa. • O menino tinha nascido em Coimbra. • Essa era a cidade dos poetas. • Já o seu avô e o seu pai se tinham apaixonado por uma guitarra. • Assim as guitarras faziam parte da família. • O menino gostava da poesia, até chegar ao ponto de querer ser poeta, mas em vez dos versos usava a sua guitarra. • A guitarra tinha um primo chamado violino. • Mas foi sempre com a sua guitarra que preferiu tocar. • Um dia Carlinhos foi para Lisboa e encontrou um belo rio, pelo qual também se apaixonou. • Ficou apaixonado pelo Tejo, mas nunca se esqueceu do Mondego e o Choupal. • O menino fez-se homem e nunca deixou de dizer estas palavras: • -Hei-de amar-te até ao fim da minha vida. • Um dia foram buscá-lo ao lugar onde trabalhava, e prenderam - no ano e meio. • -Que crime tinha cometido? • -Nenhum. • Um dia quando as portas se abriram, ele correu logo para a sua guitarra. • Às vezes a guitarra dizia-lhe: • -Vá Carlos deixa esse triste trabalho, e vem correr o mundo fora. • Houve por todo o mundo milhares de pessoas a vê-lo. • Mas um dia ele adoeceu, e nunca mais tocou. • Carlos morreu, e a guitarra ficou num canto. • O menino fechou os olhos, e deixou que as gaivotas e os golfinhos o levassem para um sítio distante. • E a guitarra disse: • -Adeus Carlos, menino sem idade nem pressa, príncipe da nossa alegria sem nome. A tua música fica na nossa guarda. Maria Inês
  • 9. • Era uma vez, um menino que se apaixonou por uma guitarra. O menino nasceu em Coimbra e sonhava sempre com a sua guitarra. Um dia, foi para Lisboa e viu um rio pelo qual se apaixonou. Toda a multidão aplaudia-lhe pelas suas músicas. • Uma vez ficou preso numa cela e não podia estar com a sua guitarra. Mas quando a cela se abriu, ele foi-se abraçar à sua guitarra. Ele participou no 25 de Abril. De repente, ele ficou doente com a sua guitarra ao lado. • E uma vez a guitarra disse-lhe para ele ir para dentro da sala porque tinha aula de violino. Ele estava sempre a tocar nela. A guitarra pela qual o menino se apaixonou era um primo de quatro cordas chamado violino. • Ele nunca se esqueceu do Tejo e do Choupal. E ele fechou os olhos e sentiu os golfinhos e as gaivotas levarem-lhe para um sítio distante. Tiago Lopes
  • 11. Era uma vez um menino chamado Carlos ele era magrinho e sonhador. • Ele tinha uma paixão por uma guitarra. O menino tinha nascido em Coimbra e, assim que nasceu, apaixonou-se por uma guitarra, aos 9 anos. E nunca mais se separou da guitarra. • Sempre que podia estar sozinho dizia-lhe:- Eu amo-te e sempre te vou amar. • Um dia a mãe chamou o Carlos para as aulas de violino. • Foi crescendo sempre com a guitarra. • Tempos antes de 25 de Abril, ele foi preso por coisas que ele escrevia contra a ditadura. • Depois passou um ano e meio sem a sua querida guitarra. Certo dia as portas da cela abriram, e ele foi a correr para casa ter com a sua amada guitarra. • Também se mudou para Lisboa com os seus pais e lá apaixonou-se pelo rio Tejo mas nunca esqueceu o Mondego. • Começou a ficar doente e ficou acamado durante muito tempo e a sua guitarra ficou a um canto. • Ele lembrou-se de toda a sua vida e depois faleceu. Marina
  • 13. Era uma vez um menino que se chamava Carlos Paredes, era esguio e sonhador, vivia em Coimbra e um dia apaixonou-se por uma guitarra como o seu pai e o seu avô. • Um dia Carlos ouvia o chamamento vindo de casa mas só pensava na sua guitarra. • Quando Carlinhos e a família foram para Lisboa, Carlinhos também se apaixonou pelo rio Tejo, e percebeu que a música e a poesia faziam parte da sua família. • Quando o menino cresceu e ficou mais tímido, começou a pedir desculpa por tudo e por nada, como se não quisesse incomodar ou porque não queria estar a mais. • Um dia, antes de 25 Abril, o cantor Carlos Paredes foi preso numa cela durante 1 ano e meio. • Quando saiu, o menino foi logo abraçar a sua guitarra, depois quando passou mais tempo, o cantor ficou doente e quis abraçar a sua guitarra, mas não podia e as suas cordas vocais estavam cansadas e doridas. Carlos Paredes acabou por falecer, porque cantava contra a ditadura e por isso pediu que as gaivotas e os golfinhos o levassem para um lugar em que ele estivesse em paz. Sofia Severino
  • 15. O menino que se apaixonou por uma guitarra • Era uma vez um menino chamado Carlos que era magrinho e sonhador, que se apaixonou por uma guitarra tal como o seu avô e o seu pai. Ele vivia em Coimbra, numa cidade bonita. Um dia, Carlitos foi a Lisboa ver o rio Tejo tão azul e com barcos a balançar nas águas daquele rio lindo. Ele apaixonou-se por aquele rio lindo, mas também adora o rio Mondego. • Carlitos ia crescendo, crescendo e os seus dedos também, então fez uma promessa à guitarra: • -Vou amar-te para sempre! • Um, dia Carlitos inventou uma melodia e cantou-a em público. Era muito bonita. Depois do Dia 25 de Abril, ele foi preso, mas não sabemos porquê, se calhar foi que ele cantou a falar mal da Ditadura. Ele imaginava que estava a tocar naqueles fios macios e grandes como um tamanho de um pau. Quando viu as portas da prisão a abrirem foi a correr para a guitarra. Passado tempos, ele viajou por muitos países, teatros, canções e mais coisas… • Começou a envelhecer. Um dia o Carlitos ficou doente, então não pôde tocar na sua guitarra. Mas infelizmente ele tinha fechado os olhos e morreu. Débora
  • 17. Era uma vez um menino que se chamava Carlos, magrito e sonhador que se apaixonou por uma guitarra, tal como o seu pai e o seu avô. • Carlos também tinha aulas de violino, mas era com a guitarra que ele mais convivia. Um dia, Carlos foi a Lisboa e apaixonou-se pelo rio Tejo, mas também adorava o Mondego. Carlos foi crescendo e os seus dedos também, e fez uma promessa à guitarra: • -Hei-de amar-te sempre! • Um dia pensou em criar melodias e assim expressava os seus sentimentos, era um bom músico. Ele faz-se homem, e fica mais tímido, mais distraído, mas educado e também foi pensando muito na música • Um dia prenderam-no, mas não tinha cometido nenhum crime, tiraram-lhe a guitarra e, um dia, quando as grades da cela se abriram, correu a abraçar a guitarra. Os anos foram passando e ele no seu trabalho, mas nunca se esqueceu da sua bela guitarra. A guitarra dizia ao Carlos para fazer canções, e uma gaivota também lhe dizia para não parar de sonhar. Por todo o mundo as pessoas aplaudiam, mas voltava sempre para casa. • Um dia ficou doente, sem poder tocar e foi ficando sem forças à espera da morte. Ficou anos de cama e a guitarra num canto do quarto. Carlos morreu, mas sempre amando a sua guitarra. E antes de morrer, viu a vida a passar-lhe à frente dos olhos, quando era pequeno, a sua vida. André Julião
  • 18. O menino que se apaixonou por uma guitarra • Era uma vez um menino que nasceu em Coimbra, era um menino esguio e, que passado alguns anos, se apaixonou por uma guitarra. Essa guitarra tinha cerca de 2 séculos e tinha vindo de Inglaterra, pois com a sua beleza, ele encantou-se e sempre que a via dizia-lhe : • - Nunca te deixarei. • Pois com essa promessa, a guitarra ficou muito descansada e passaram alguns anos, e o menino ia-se fazendo um homem, os dedos já lhes estavam a crescer. Foi então o menino já feito homem, decidiu ir viver para Lisboa. Quando chega, ficou espantado com a beleza do Rio Mondego. Mas um dia o menino cometeu um crime e foi parar à prisão e quando entra, tiraram-lhe tudo, até a sua guitarra. Passaram alguns anos e quando abriram-lhe a cela ,ele foi a correr para abraçar a sua guitarra, de seguida, decidiu ir trabalhar, mas a guitarra disse-lhe: • -Vamos partir deixa o teu trabalho. • O menino, já homem, disse que se fosse era só para viajar. Mas um dia ele ficou doente e ficou acamado, não se conseguia levantar, pois ele estava à espera da sua morte e quando estava para acontecer, ele viu a vida a passar pelos olhos…
  • 19. • Era uma vez um menino que se tinha apaixonado por uma guitarra. • A guitarra do menino era bisneta, a paixão do menino era tanta. A guitarra era bela. • O menino apaixonou-se por uma guitarra porque o pai e avô também já se tinham apaixonado por guitarras tão belas. • Depois o menino aprendeu a tocar violino, mas ele continuava a gostar da guitarra. • Um dia o menino foi para Lisboa e apaixonou-se pelo Tejo, mas continuou a gostar da guitarra. • Um dia, o menino ficou homem e pediu desculpa a toda a gente, sem mais nem menos. • Depois fecharam-lhe numa cela sem ter cometido nenhum crime. Daniela