O documento discute a ressurreição dos mortos segundo os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Os saduceus questionam Jesus sobre a ressurreição citando a lei do Levirato. Jesus responde que na vida eterna não há casamento, pois os ressuscitados são como anjos, filhos da ressurreição e da vida, não da morte.
2. A RESSUREIÇÃO DOS MORTOS
Mt 22:23-33; Mc 12:18-27; Lc 20:27-40
1. música e prece inicial.
2. leitura da perícope inteira.
4. identificação de quem, quando, onde, circunstâncias, etc.
3. leitura e discussão dos comentadores acadêmicos e depois dos
espíritas/mediúnicos.
5. comentários/interpretações pessoais.
6. proposta de conclusões.
7. música e prece final.
3. FIM DOS TEMPOS
Vem Jesus Divino amigo vem trazer a tua paz
Só tu és o nosso abrigo que venturas mil nos traz
Vem, oh meigo nazareno este mundo consolar
Vem com teu olhar sereno toda a Terra iluminar
Afastar do mundo a guerra, o chacal devorador
Que destrói tudo na terra espalhando luto e dor
Há gemidos de aflição já não há mais primaveras
Criancinhas pedem pão homens lutam como feras
Vem senhor! Vem reflorir os caminhos
Vem senhor! Vem perfumar corações
Exterminar a dor e fazer calar os canhões
Vem senhor ! Com teu amor tão profundo
Iluminar consciências e fazer feliz o mundo.
4. A RESSUREIÇÃO DOS MORTOS - Lc 20:27-40 (Mt 22:23-33; Mc 12:18-27)
20:27 Aproximando-se alguns dos saduceus, que dizem não existir ressureição, o interrogaram,
20:28 dizendo: Mestre, Moises escreveu-nos: Se o irmão de alguém morrer, tendo mulher, mas
sem ter filho, que o seu irmão tome a mulher dele e suscite descendência ao seu irmão. 20:29
Portanto, havia sete irmãos. O primeiro, depois de tomar uma mulher, morreu sem filhos. 20:30 O
segundo 20:31 e o terceiro tomaram a mesma mulher. Do mesmo modo, os sete também não
deixaram filhos e morreram. 20:32 Posteriormente, morreu também a mulher. 20:33 A mulher,
portanto, na ressureição, se torna mulher de qual deles? Pois os sete a tiveram por mulher. 20:34
Disse-lhes Jesus: Os filhos desta era casam e são dados em casamento, 20:35 mas os que forem
considerados dignos de alcançar aquela era e a ressureição dentre os mortos não casam nem são
dados em casamento, 20:36 uma vez que não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos e são
filhos de Deus, sendo filhos da ressureição. 20:37 Que os mortos são levantados, Moises também
revelou no texto sobre a sarça, quando diz: Senhor, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de
Jacó. 20:38 Ele não é Deus de mortos, mas de vivos, pois para ele todos vivem. 20:39 Em resposta,
alguns escribas disseram: Mestre, disseste bem. 20:40 Assim, ninguém mais ousava interroga-lo.
(NT Haroldo)
6. “Quanto à religião, os saduceus eram notabilizados pelo seu conservantismo.
Negavam a validade permanente de qualquer escrito sagrado além das letras escritas
no Pentateuco. Rejeitavam as doutrinas mais adiantadas da alma e do após-vida, da
ressureição, das recompensas e retribuições, dos anjos e demônios. Acreditavam que
não existe destino, que os homens tem a livre escolha entre o bem e o mal, sendo que
a prosperidade ou a advertência era o resultado de seu próprio curso de ação.”
(J. D. Douglas - Novo Dicionário da Bíblia, p. 1203)
“[..] Os Saduceus eram chefes aristocráticos que desprezavam os fariseus e suas
“modernas” crenças e interpretações da lei. Eram conservadores, aceitando apenas os
cinco primeiros livros da Bíblia (o Pentateuco) e não permitindo as crenças farisaicas
na ressureição corpórea dos justos e na existência de espíritos.”
(Comentario Biblico Edições Loyola. Vol 3, p. 102)
7. Na passagem é feita referencia à Lei do Levirato. (Dt 25,5-6)
“ DEUTERONÔMIO - Lei do Levirato - 25:05 Quando dois irmãos moram
juntos e um deles morre, sem deixar filhos, a mulher do morto não sairá para
casar-se com um estranho à família; seu cunhado virá até ela e a tomará,
cumprindo seu dever de cunhado. 25:06 O primogênito que ela der à luz
tomará o nome do irmão morto, para que o nome deste não se apague em
Israel.” (Bíblia de Jerusalém)
8. SEMPRE VIVOS
“Ora, Deus não é de mortos, mas, sim, de vivos. Por isso, vós errais muito.” — Jesus.
(MARCOS, CAPÍTULO 12, VERSÍCULO 27.)
Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos encarnados, de quando
em quando nos referimos à vida espiritual utilizando a palavra “morte” nessa ou naquela sentença
de conversação usual. No entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação e sim por
atividade transformadora da vida.
Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte - a da consciência
denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada
da insensatez e do crime.
É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação Eterna.
Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se verificam grandes erros. Em
razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais;
diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que
o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da
Natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes,
vagas e aéreas, errando indefinidamente.
9. Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o
desordeiro. Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.
Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos, nem adivinhos. São irmãos que
continuam na luta de aprimoramento. Encontramos a morte tão-somente nos caminhos do mal,
onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.
Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus dos vivos imortais.
10. ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna