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Rede de Atenção à Saúde 
Prof. Fernando A Silva
INTRODUÇÃO 
Redes de serviços de saúde 
“construções sociais, portanto, é interessante entender como 
isso ocorreu historicamente.” 
 Os desenhos de rede tecidos nos municípios brasileiros apresentam heranças 
históricas da política pública do nosso país, que na década de 70, desenvolveu 
um modelo centralizado e apoiado na divisão dos espaços que produzem cura 
e nos que fazem prevenção. 
 duas redes foram construídas e instaladas nos municípios: uma do Ministério 
da Previdência e outra do Ministéio da Saúde, sem que estes tivessem 
participação na gestão e organização delas, tornando o município apenas 
endereço das instituições de saúde (RIGHI, 2005, p. 75).
Rede de Atenção Integral á Saúde 
Arranjos organizativos onde os serviços de saúde são 
vinculados entre si em prol de objetivos comuns e mútua 
cooperação. 
Buscam garantir a integralidade do cuidado com equidade, 
qualidade, de forma descentralizada e de forma 
humanizada.
Rede de Atenção Integral á Saúde 
Porta de Entrada e Base para sua Organização ? 
UUBBSS 
E, todo o planejamento deve ter como fundamento a 
territorialização que permite a análise da situação do 
território segue as premissas do SUS da descentralização.
Rede de Atenção Integral á Saúde 
Sua constituição: 
Deve levar em consideração instrumentos que 
potencializem, combine e explore os múltiplos saberes e 
práticas de cada um dos atores envolvidos 
Não há expropriação de saberes
 A SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA DO PAÍS; 
 A SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA; 
 A SITUAÇÃO ECONÔMICA; 
 O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE 
VOLTADO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS. 
FONTE: MENDES (NO PRELO)
DIFERENÇAS ENTRE AS CONDIÇÕES 
AGUDAS E AS CONDIÇÕES CRÔNICAS DE 
SAÚDE 
CONDIÇÕES AGUDAS 
•DURAÇÃO LIMITADA 
•MANIFESTAÇÃO ABRUPTA 
•AUTOLIMITADAS 
•DIAGNÓSTICO E 
PROGNÓSTICO USUALMENTE 
PRECISOS 
•INTERVENÇÃO 
USUALMENTE EFETIVA 
•RESULTADO: A CURA 
CONDIÇÕES CRÔNICAS 
DURAÇÃO LONGA 
MANIFESTAÇÃO GRADUAL 
NÃO AUTOLIMITADAS 
DIAGNÓSTICO E 
PROGNÓSTICO USUALMENTE 
INCERTOS 
INTERVENÇÃO USUALMENTE 
COM ALGUMA INCERTEZA 
RESULTADO: O CUIDADO 
FONTE: VON KORFF (1997); ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)
 FRAGMENTADO 
 COM CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA 
 COM DESALINHAMENTO DOS INCENTIVOS 
ECONÔMICOS 
 INEFICIÊNTE POR DESECONOMIA DE ESCALA 
 COM BAIXA QUALIDADE DOS SERVIÇOS 
 O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO ÀS 
CONDIÇÕES AGUDAS 
FONTE: MENDES (NO PRELO)
PROBLEMAS DA FRAGMENTAÇÃO DO 
SISTEMA 
• PEQUENA DIVERSIDADE DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE 
• DESORGANIZAÇÃO POR MEIO DE UM CONJUNTO DE PONTOS DE 
ATENDIMENTO ISOLADOS 
• INCOMUNICAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE: A CARÊNCIA 
DE SISTEMAS LOGÍSTICOS 
• SEM PRESTAÇÃO DE ATENÇÃO CONTÍNUA A POPULAÇÃO 
• PRECARIEDADE DA FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO 
PRIMÁRIA À SAÚDE 
• A FRAGILIDADE DOS MECANISMOS DE GOVERNANÇA DE REDES DE 
ATENÇÃO À SAÚDE 
• HIERARQUIZAÇÃO COM RELAÇÃO DE ORDEM DE IMPORTÂNCIA
A FRAGMENTAÇÃO NO SUS 
FONTE: MENDES (2002)
Alta 
Compl. 
Média 
Complexidade 
Atenção Básica 
FONTE: MENDES (2002)
PROBLEMAS DA 
HIERARQUIZAÇÃO 
Estabelece erroneamente que a Atenção Primária à Saúde é 
menos importante e complexa do que a Secundária e 
Terciária; 
Leva a desvalorização das ações da At. Primária à Saúde; 
Leva a diferente distribuição de incentivos.
Construção de redes: da hierarquia à 
conectividade 
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HOSPITAL/DIA 
CENTRO DE 
ENFERMAGEM 
ATENÇÃO 
DOMICILIAR 
AMBULATÓRIO 
ESPECIALIZADO 
UNIDADE 
BÁSICA DE 
SAÚDE 
UNIDADE 
DE 
GESTÃO 
FONTE: MENDES (NO PRELO) 
SADT SAF
É A ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL DE SERVIÇOS 
DE SAÚDE, COM O CENTRO DE COMUNICAÇÃO 
NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, QUE 
PERMITE PRESTAR UMA ASSISTÊNCIA 
CONTÍNUA A DETERMINADA POPULAÇÃO - NO 
TEMPO CERTO, NO LUGAR CERTO, COM O 
CUSTO CERTO E COM A QUALIDADE CERTA - E 
QUE SE RESPONSABILIZA PELOS RESULTADOS 
SANITÁRIOS E ECONÔMICOS RELATIVOS A ESSA 
POPULAÇÃO 
FONTE: MENDES (NO PRELO)
Deste modo: 
É de suma importância a articulação e integração com a 
Vigilância em Saúde pois: 
•O processo de trabalho tem que ser condizente com o local; 
•O local, a comunidade, é o espaço da construção da 
intersetorialidade e do planejamento para as ações que visem a 
qualidade de vida; 
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construção de um Projeto Terapêutico Singular e as Linhas de 
Cuidado.
Silva, Magalhães Junior, 2008, p. 81, diz: “malha que 
interconecta e integra os estabelecimentos e serviços de 
saúde de determinado território, organizando-os 
sistemicamente para que os diferentes níveis e densidades 
tecnológicas de atenção estejam articulados e adequados para 
o atendimento ao usuário e para a promoção da saúde”. 
Assim: a Atenção Básica deve ser a área estruturante do 
sistema de saúde local, sendo a porta de entrada da população 
ao sistema.
 Tecnologias leve/das relações: 
autonomização,vínculo, acolhimento, gestão como 
forma de governar processos de trabalho; 
 Tecnologia leve-dura: saberes estruturados: clínica 
médica, psicanalítica, epidemiologia; 
 Tecnologias duras: equipamentos, máquinas, normas, 
estruturas organizacionais. (Merhy, 1997)
 a definição do espaço territorial e da população de abrangência; 
 a identificação das ações e serviços de diversas características e 
diferentes densidades tecnológicas integrados e articulados; 
 fluxo que oriente os usuários a caminharem na rede, com ferramentas 
que possibilite identificar o usuário e prontuário que seja possível 
acessar em qualquer ponto do sistema; 
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acesso, definam competências, responsabilidades e coordenação dos 
processos de decisão, segundo os mesmos autores. 
 (SILVA, MAGALHÃES JUNIOR, 2008)
 pelo aumento das doenças crônicas; 
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(SILVA, MAGALHÃES JUNIOR, 2008)
Macroestrutura: 
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Rede de Atenção à Saúde

  • 1. Rede de Atenção à Saúde Prof. Fernando A Silva
  • 2. INTRODUÇÃO Redes de serviços de saúde “construções sociais, portanto, é interessante entender como isso ocorreu historicamente.”  Os desenhos de rede tecidos nos municípios brasileiros apresentam heranças históricas da política pública do nosso país, que na década de 70, desenvolveu um modelo centralizado e apoiado na divisão dos espaços que produzem cura e nos que fazem prevenção.  duas redes foram construídas e instaladas nos municípios: uma do Ministério da Previdência e outra do Ministéio da Saúde, sem que estes tivessem participação na gestão e organização delas, tornando o município apenas endereço das instituições de saúde (RIGHI, 2005, p. 75).
  • 3. Rede de Atenção Integral á Saúde Arranjos organizativos onde os serviços de saúde são vinculados entre si em prol de objetivos comuns e mútua cooperação. Buscam garantir a integralidade do cuidado com equidade, qualidade, de forma descentralizada e de forma humanizada.
  • 4. Rede de Atenção Integral á Saúde Porta de Entrada e Base para sua Organização ? UUBBSS E, todo o planejamento deve ter como fundamento a territorialização que permite a análise da situação do território segue as premissas do SUS da descentralização.
  • 5. Rede de Atenção Integral á Saúde Sua constituição: Deve levar em consideração instrumentos que potencializem, combine e explore os múltiplos saberes e práticas de cada um dos atores envolvidos Não há expropriação de saberes
  • 6.  A SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA DO PAÍS;  A SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA;  A SITUAÇÃO ECONÔMICA;  O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS. FONTE: MENDES (NO PRELO)
  • 7. DIFERENÇAS ENTRE AS CONDIÇÕES AGUDAS E AS CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE CONDIÇÕES AGUDAS •DURAÇÃO LIMITADA •MANIFESTAÇÃO ABRUPTA •AUTOLIMITADAS •DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE PRECISOS •INTERVENÇÃO USUALMENTE EFETIVA •RESULTADO: A CURA CONDIÇÕES CRÔNICAS DURAÇÃO LONGA MANIFESTAÇÃO GRADUAL NÃO AUTOLIMITADAS DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE INCERTOS INTERVENÇÃO USUALMENTE COM ALGUMA INCERTEZA RESULTADO: O CUIDADO FONTE: VON KORFF (1997); ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)
  • 8.  FRAGMENTADO  COM CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA  COM DESALINHAMENTO DOS INCENTIVOS ECONÔMICOS  INEFICIÊNTE POR DESECONOMIA DE ESCALA  COM BAIXA QUALIDADE DOS SERVIÇOS  O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS FONTE: MENDES (NO PRELO)
  • 9. PROBLEMAS DA FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA • PEQUENA DIVERSIDADE DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE • DESORGANIZAÇÃO POR MEIO DE UM CONJUNTO DE PONTOS DE ATENDIMENTO ISOLADOS • INCOMUNICAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE: A CARÊNCIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS • SEM PRESTAÇÃO DE ATENÇÃO CONTÍNUA A POPULAÇÃO • PRECARIEDADE DA FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE • A FRAGILIDADE DOS MECANISMOS DE GOVERNANÇA DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • HIERARQUIZAÇÃO COM RELAÇÃO DE ORDEM DE IMPORTÂNCIA
  • 10. A FRAGMENTAÇÃO NO SUS FONTE: MENDES (2002)
  • 11. Alta Compl. Média Complexidade Atenção Básica FONTE: MENDES (2002)
  • 12. PROBLEMAS DA HIERARQUIZAÇÃO Estabelece erroneamente que a Atenção Primária à Saúde é menos importante e complexa do que a Secundária e Terciária; Leva a desvalorização das ações da At. Primária à Saúde; Leva a diferente distribuição de incentivos.
  • 13. Construção de redes: da hierarquia à conectividade HOSPITAL HOSPITAL/DIA CENTRO DE ENFERMAGEM ATENÇÃO DOMICILIAR AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE DE GESTÃO FONTE: MENDES (NO PRELO) SADT SAF
  • 14. É A ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL DE SERVIÇOS DE SAÚDE, COM O CENTRO DE COMUNICAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, QUE PERMITE PRESTAR UMA ASSISTÊNCIA CONTÍNUA A DETERMINADA POPULAÇÃO - NO TEMPO CERTO, NO LUGAR CERTO, COM O CUSTO CERTO E COM A QUALIDADE CERTA - E QUE SE RESPONSABILIZA PELOS RESULTADOS SANITÁRIOS E ECONÔMICOS RELATIVOS A ESSA POPULAÇÃO FONTE: MENDES (NO PRELO)
  • 15. Deste modo: É de suma importância a articulação e integração com a Vigilância em Saúde pois: •O processo de trabalho tem que ser condizente com o local; •O local, a comunidade, é o espaço da construção da intersetorialidade e do planejamento para as ações que visem a qualidade de vida; •Base da UBS onde temos ACS, ESF e NASF tornando possível a construção de um Projeto Terapêutico Singular e as Linhas de Cuidado.
  • 16. Silva, Magalhães Junior, 2008, p. 81, diz: “malha que interconecta e integra os estabelecimentos e serviços de saúde de determinado território, organizando-os sistemicamente para que os diferentes níveis e densidades tecnológicas de atenção estejam articulados e adequados para o atendimento ao usuário e para a promoção da saúde”. Assim: a Atenção Básica deve ser a área estruturante do sistema de saúde local, sendo a porta de entrada da população ao sistema.
  • 17.  Tecnologias leve/das relações: autonomização,vínculo, acolhimento, gestão como forma de governar processos de trabalho;  Tecnologia leve-dura: saberes estruturados: clínica médica, psicanalítica, epidemiologia;  Tecnologias duras: equipamentos, máquinas, normas, estruturas organizacionais. (Merhy, 1997)
  • 18.  a definição do espaço territorial e da população de abrangência;  a identificação das ações e serviços de diversas características e diferentes densidades tecnológicas integrados e articulados;  fluxo que oriente os usuários a caminharem na rede, com ferramentas que possibilite identificar o usuário e prontuário que seja possível acessar em qualquer ponto do sistema;  sistemas de regulação com normas e protocolos que orientem o acesso, definam competências, responsabilidades e coordenação dos processos de decisão, segundo os mesmos autores.  (SILVA, MAGALHÃES JUNIOR, 2008)
  • 19.  pelo aumento das doenças crônicas;  Envelhecimento da população;  pela possibilidade da integralidade e vínculo;  pelos gastos crescentes com o adoecimento. (SILVA, MAGALHÃES JUNIOR, 2008)
  • 20. Macroestrutura: territorialização inadequada; Barreiras na organização dos serviços básicos; Falha na educação permanente.
  • 21. Aspectos relacionais: comunicação; comunicação; questões éticas e morais; questões éticas e morais; características pessoais e profissionais; características pessoais e profissionais; falha na linha de cuidado; processo de trabalho; atendimento fragmentado; decisão pessoal dos gestores; relacionamento interpessoal. falha na linha de cuidado; processo de trabalho; atendimento fragmentado; decisão pessoal dos gestores; relacionamento interpessoal.