Surgiu a necessidade de realizar uma pesquisa para estimar a cobertura vacinal de crianças menores de 1 ano relacionando também com os dados do município encontrados no DATA SUS e os fatores que causam a não-vacinação.
Pesquisa a campo: COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO A PARTIR DO REGISTRO INFORMATIZADO DE IMUNIZAÇÃO DE UMA USF DO MUNICÍPIO DE BELO JARDIM, PE.
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Cobertura vacinal
1. CINTIA RAQUEL BATISTA
FERNANDA DE M. MARINHO LIMA
FERNANDO MILTON DOS SANTOS
MARNO MIZAEL GALVÃO
SIMONY MAGDA DA SILVA
COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE UM
ANO A PARTIR DO REGISTRO INFORMATIZADO DE
IMUNIZAÇÃO DE UMA USF DO MUNICÍPIO DE BELO
JARDIM, PE.
2. Trabalho apresentado ao curso de graduação
em Enfermagem Bacharelado da Faculdade
de Enfermagem de Belo Jardim, FAEB, como
critério avaliativo para obtenção da nota das
disciplinas de Bioestatística e Metodologia da
Pesquisa em Enfermagem, ministradas
respectivamente por Profª Fabiane6 e por
Profº Ms. Ivanildo Mangueira.
COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE UM
ANO A PARTIR DO REGISTRO INFORMATIZADO DE
IMUNIZAÇÃO DE UMA USF DO MUNICÍPIO DE BELO
JARDIM, PE.
3. VACINAÇÃO
• Medida para a prevenção
de doenças;
• Avaliação da sua
eficiência é a garantia do
sucesso dos Programas
de imunização.
4. NO BRASIL
• Vacinas utilizadas:
BCG – ID (dose única);
Vacina contra hepatite B (HB) (3 doses);
Vacina oral contra pólio (VOP) (3 doses);
Vacina tetravalente (DTP + Hib) (3 doses);
Vacina contra febre amarela (dose única);
Vacina tríplice viral: sarampo, rubéola e caxumba (dose única)
Rotavírus;
Pneumocócica 10-valente;
E a antimeningococo-C.
5. O Ministério da Saúde (MS) preconiza os
percentuais de cobertura vacinal de rotina
como metas: 95% de cobertura para o
esquema básico de vacinação para
menores de um ano de idade
(GUIMARÃES, 2009).
6. VACINAÇÃO DE ROTINA
• Aplicação do Calendário Nacional de Imunização;
• Aplicar a cada criança a partir do seu nascimento;
• Garantir a prevenção do indivíduo e da coletividade;
• Consideraremos a cobertura vacinal em menores de 1
ano.
7. COBERTURA VACINAL
• É a proporção de crianças menores de um ano
que receberam o esquema completo de
vacinação em relação aos menores de um ano
existentes na população.
(MORAES, 2003)
8. Por que, apesar da melhoria na cobertura
vacinal observada no Brasil, uma parcela
das crianças ainda continua sem ser
vacinada adequadamente, mesmo em
locais com ampla disponibilidade de
serviços de saúde?
9. Falhas na Educação em Saúde;
Fatores estruturais relacionados aos
serviços de saúde;
População residindo em área rural;
Dificuldades de transportes;
Sub-notificações das coberturas vacinais.
10. Diante do problema pertinente a essa
pesquisa, surgiu a necessidade de realizar
uma pesquisa para estimar a cobertura
vacinal de crianças menores de 1 ano
relacionando também com os dados do
município encontrados no DATA SUS e os
fatores que causam a não-vacinação.
11. OBJETIVO GERAL
• Estimar a cobertura vacinal do esquema básico
em crianças menores de 1 ano da cidade de Belo
Jardim, Pernambuco, com base no registro
informatizado de imunização do ano de 2012 do
Posto de Vacinação Severina Parteira - unidade
central de um serviço de Atenção Primária à
Saúde.
12. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Levantar o quantitativo de crianças imunizadas
nessa USF;
• Relacionar a associação entre a cobertura vacinal
e os imunobiológicos utilizados;
• Comparar os dados do quantitativo total de
crianças do município com os dados colhidos do
Registro Informatizado de Imunização da USF;
13. Nenhuma ação em saúde é tão efetiva e
eficiente quanto vacinar crianças contra as
principais doenças preveníveis por
imunização. Entretanto, ainda existe um
hiato entre o potencial dessa prática e
suas reais contribuições para a
sobrevivência infantil.
(MIRANDA, 1995).
14. A saúde da criança foi eleita como
prioridade e se introduziu um conjunto de
ações programáticas com o objetivo de
impactar favoravelmente a saúde desse
grupo etário.
(MIRANDA, 1995).
15. Apesar da melhoria nas coberturas vacinais
observada no Brasil, uma parcela das
crianças continua sem ser vacinada
adequadamente, mesmo em locais com
ampla disponibilidade de serviços de
saúde.
(SILVA, 1999)
16. Estudo exploratório e descritivo com
abordagem quantitativa, desenvolvido em
uma Unidade de Saúde da Família situada no
centro do município de Belo Jardim/PE;
Os dados foram tratados pela estatística
descritiva em números absolutos e relativos
sendo apresentados em gráficos e discutidos
conforme literatura pertinente ao tema.
17. LOCAL
• O município de Belo Jardim localiza-se no Agreste
do Estado de Pernambuco;
• Esse município possui população estimada em
72.412 habitantes de acordo com a estimativa do
censo 2010 do IBGE (IBGE, 2011).
18. LOCAL
• Posto de Vacinação Severina Parteira - unidade de
um serviço de Atenção Primária à Saúde - localizado
no centro da cidade de Belo Jardim, PE;
• A área de abrangência da referida unidade
compreende toda a população do município estudado,
pois é uma Unidade Central de Saúde da Família;
• As equipes de saúde são responsáveis por todo o
município, incluindo a população da zona rural.
19. COLETA DE
DADOS
• O método utilizado
para obter os dados
da cobertura foi
baseado na análise do
Registro Informatizado
de Vacinação da USF.
20. AMOSTRAGEM
• O público alvo foi de crianças menores de um ano
que foram imunizadas nessa USF;
• A finalidade da amostra é obter estimativas em
uma parcela representativa da população. Dessa
forma, não é necessário avaliar toda a população,
evitando desperdício de tempo e de recursos
materiais e financeiros.
21. 2412 crianças;
Período: 1º de Junho à 30 de Novembro;
Média de 402 crianças por mês;
22. Das 2412 crianças:
• 394 (16,32%) foram vacinadas em Junho;
• 402 (16,66%) em Julho, 410 (16,99%) em Agosto;
• 396 (16,41%) em Setembro;
• 404 (16,74%) em Outubro;
• 406 (16,88%) em Novembro.
Média de 402 crianças por mês.
23. Cobertura vacinal de crianças menores de
1 ano que foram imunizadas na USF:
385
390
395
400
405
410
JUN JUL AGO SET OUT NOV
CRIANÇAS
IMUNIZADAS
25. IDADE VACINA DOSES
AO NASCER
BCG-ID ÚNICA
HAPATITE-B 1ª DOSE
2 MESES
PENTAVALENTE 1ª DOSE
VACINA POLIOMIELITE INATIVADA 1ª DOSE
VACINA ORAL ROTAVIRUS
HUMANO
1ª DOSE
VACINA PNEUMOCÓCICA C 1ª DOSE
26. 3 MESES VACINA MENINGOCÓCICA 10 1ª DOSE
4 MESES
PENTAVALENTE 2ª DOSE
VACINA POLIOMIELITE INATIVADA 2ª DOSE
VACINA ORAL ROTAVIRUS HUMANO 2ª DOSE
VACINA PNEUMOCÓCICA 10 2ª DOSE
5 MESES MENINGOCÓCICA C 2ª DOSE
6 MESES
PENTAVALENTE 3ª DOSE
VACINA ORAL POLIOMIELITE 3ª DOSE
VACINA PNEUMOCÓCICA 3ª DOSE
9 MESES FEBRE AMARELA DOSE INICIAL
12 MESES
TRIPLICE VIRAL 1ª DOSE
VACINA PNEUMOCÓCICA 10 REFORÇO
28. Nem sempre os dados pesquisados são
confiáveis e muita vezes são inexistentes,
dificultando assim o desenvolvimento e
conclusão dos objetivos propostos.
29. Importância da divulgação de um programa
de imunizações;
A nível de compreensão direta por toda a
população;
Maior destaque a práticas de educação em
saúde;
Importância da imunização;
Dar orientação a população.