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Romancista, dramaturgo e jornalista brasileiro (Niterói, RJ, 1917 - Rio de Janeiro, RJ, 1997).  Publicou, os romances  A Madona de Cedro ,  Quarup ,  Reflexos do Baile ,  Memórias de Aldenham House , além de peças para teatro, como  Pedro Mico  e  O Tesouro de Chica da Silva . Esteve no Vietnã como jornalista do  Jornal do Brasil  e escreveu o livro  Vietnã do Norte . Teve prestígio como autor de romances de fundo psicológico com preocupação social e política. Foi membro da Academia Brasileira de Letras. Antonio Callado nasceu no dia 26 de janeiro de 1917, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Filho de uma professora e um médico, foi bastante incentivado pelos pais a ler e a escrever as primeiras histórias. Em 1936, iniciou o curso de Direito, que concluiu em 1939, mas jamais exerceu a profissão. De 1939 a 1941, trabalhou em  O Globo . Em seguida, em plena Segunda Guerra Mundial, foi contratado pela BBC, de Londres. Em 1943, casou-se com a inglesa Jean Watson, Em 1964, com a instauração da ditadura militar, Callado foi preso, pois os militares consideravam-no perigoso devido à defesa que fazia, em suas reportagens, dos movimentos sociais e da liberdade de pensamento. Em 1975, aposentou-se, mas continuou a colaborar com diversos jornais. Antonio Callado faleceu no dia 28 de janeiro de 1997, no Rio de Janeiro, vítima de câncer, doença que o atormentava havia 12 anos, no dia 27 de janeiro, sofrera uma fratura no fêmur direito, o que acelerou sua morte. Carreira Literária. O segundo romance,  A Madona de Cedro  (1957), tornou-se uma de suas obras mais conhecidas, Seu romance mais famoso,  Quarup , foi publicado em 1967. O livro conta a história do padre  Nando , que, ao viver prazeres mundanos, passa a perceber o mundo e as pessoas sob uma nova óptica, o que o leva a abandonar preconceitos e medos.  Obra ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
Etnólogo, antropólogo, professor, educador, ensaísta, romancista e político brasileiro, fundador da Universidade de Brasília e da Universidade Federal do Norte Fluminense. nasceu no dia 26 de outubro de 1922, na cidade mineira de Montes Claros. Diplomou-se em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo em 1946, Etnólogo do Serviço de Proteção aos Índios, criou o Museu do Índio em 1953, também o Parque Indígena do Xingu. Escreveu uma vasta obra etnográfica e de defesa da causa indígena.  Em 1948, casou-se com Berta Gleiser Ribeiro, com quem viveria até 1975. Berta tornou-se antropóloga e colaborou com vários trabalhos do marido, inclusive como datilógrafa. Os dois chegaram a publicar alguns livros, como  Arte Plumária dos Índios Kaapo,  foi ministro da Educação e Cultura do governo Jânio Quadros em 1961. Com o golpe militar de 64, foi exilado. Uma de suas obras literárias realizadas no Senado foi a publicação da revista  Carta , que circulou de 1991 a 1996.  Lei Darcy Ribeiro , que foi sancionada em dezembro de 1996 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. A nova lei propõe a descentralização e a autonomia para as escolas e universidades, além de instituir um processo regular de avaliação do ensino e promover uma reestruturação do magistério. Em outubro de 1992, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras , publicou romances, como  Maíra  (1976) e  Migo  (1988), e ensaios, como  Sobre o Óbvio  (1979),  América Latina: a Pátria Grande  (1986) e  Testemunho  (1990). Em 1995, lançou  Noções de Coisas , um livro infanto-juvenil, com ilustrações de Ziraldo. Darcy Ribeiro faleceu em 17 de fevereiro de 1997, em Brasília, vítima de câncer. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Obra ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
 
 
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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Opiniões técnicas O criminalista César Rodrigues, de São Paulo afirma: “ Maconha é calmante e não atrapalha em nada. Quem fuma não mata. Tenho 70 casos de crime, nenhum teve maconha no meio.” outra opinião foi dada pelo agente anti-drogas mais famoso do Brasil, Francisco Carlos Garisto. “ Além de não diminuir a criminalidade, deve provocar o aumento do numero de usuários e conseqüentemente o numero de pacientes com necessidade de serem atendidos pelo INSS o qual não tem estrutura suficiente.”
Como seria o mundo se as drogas fossem legalizadas?   Que ninguém se iluda: o primeiro efeito da legalização das drogas seria o aumento imediato do consumo, por várias razões. Primeiro, o preço cairia muito. Segundo Mark Kleiman, da Universidade da Califórnia, o custo de produção e distribuição da cocaína equivale a 5% do seu valor atual. Uma porção de maconha custaria o mesmo que um saquinho de chá. Não bastasse esse incentivo, o estigma social do usuário seria menor: ninguém precisaria esgueirar-se para fumar um baseado. Ou seja, o acesso às drogas, por mais rigorosa que fosse a legislação regulando seu comércio, seria muito mais fácil e seguro do que é hoje. Resta saber que regras adotar para cada droga.Alguns, como Milton Friedman, ganhador do prêmio Nobel de Economia, acham que todas as drogas deveriam ser vendidas como são os remédios: pela indústria farmacêutica. Em seu mundo ideal, ele já vislumbra a heroína light e a cocaína de baixo teor. A idéia parece extravagante e acarreta várias desvantagens, mas teria pelo menos um benefício inconteste: obrigaria os usuários a procurar um médico, o que permitiria ao governo saber quantas pessoas consomem o quê no país. E drogas produzidas legalmente teriam controle de qualidade. Hoje, a cocaína vendida em São Paulo chega a ter 93% de impurezas. Se bem que, no Brasil, esse benefício talvez não se concretizasse. Anfetaminas, por exemplo, são vendidas sob prescrição médica por aqui. Resultado: somos os maiores consumidores da droga. O controle sobre medicamentos é muito ruim no país, diz Fábio Mesquita. Não que a burla ocorra só aqui. Nos Estados Unidos, é proibido vender álcool a menores de 21 anos, mas 87% dos estudantes do ensino médio já tomaram uns tragos. Maconha, porém, só passou pelos pulmões de 46% deles. A diferença deve-se ao fato de que o uso da erva é crime. Para o sociólogo Luiz Eduardo Soares, deveríamos legalizar as drogas aos poucos, começando pela maconha, que seria tratada como o álcool e a nicotina. O álcool em nada difere das drogas ilegais. E estamos perdendo a guerra contra o álcool? Não. Estamos convivendo e aprendendo, difundindo o autocontrole, evitando efeitos sobre terceiros, coibindo a propaganda. A legalização permitiria taxar a venda de drogas. O dinheiro poderia financiar a prevenção e o tratamento de usuários. Diante dos preços atuais, mesmo um super imposto de 500% quebraria o comércio ilegal. O tráfico se transformaria em um negócio tão pouco atraente quanto é hoje o contrabando de cigarros. Some-se a isso um controle sobre as armas e a criminalidade despencaria, diz Soares. Os problemas socioeconômicos iriam se manifestar em algum lugar, mas o número dos crimes com morte cairia, porque o número de armas cairia e a fonte de financiamento para comprá-las estaria seca. Os morros do Rio, por exemplo, poderiam ser finalmente reintegrados à cidade.
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Fontes: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fotos: ,[object Object],[object Object],Carlos Akyo Matsuzaki Junior, 3 Gabriel Minetto Cavalheiro, 4 Rafael Malavasi de Assis, 8

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  • 12. Como seria o mundo se as drogas fossem legalizadas?   Que ninguém se iluda: o primeiro efeito da legalização das drogas seria o aumento imediato do consumo, por várias razões. Primeiro, o preço cairia muito. Segundo Mark Kleiman, da Universidade da Califórnia, o custo de produção e distribuição da cocaína equivale a 5% do seu valor atual. Uma porção de maconha custaria o mesmo que um saquinho de chá. Não bastasse esse incentivo, o estigma social do usuário seria menor: ninguém precisaria esgueirar-se para fumar um baseado. Ou seja, o acesso às drogas, por mais rigorosa que fosse a legislação regulando seu comércio, seria muito mais fácil e seguro do que é hoje. Resta saber que regras adotar para cada droga.Alguns, como Milton Friedman, ganhador do prêmio Nobel de Economia, acham que todas as drogas deveriam ser vendidas como são os remédios: pela indústria farmacêutica. Em seu mundo ideal, ele já vislumbra a heroína light e a cocaína de baixo teor. A idéia parece extravagante e acarreta várias desvantagens, mas teria pelo menos um benefício inconteste: obrigaria os usuários a procurar um médico, o que permitiria ao governo saber quantas pessoas consomem o quê no país. E drogas produzidas legalmente teriam controle de qualidade. Hoje, a cocaína vendida em São Paulo chega a ter 93% de impurezas. Se bem que, no Brasil, esse benefício talvez não se concretizasse. Anfetaminas, por exemplo, são vendidas sob prescrição médica por aqui. Resultado: somos os maiores consumidores da droga. O controle sobre medicamentos é muito ruim no país, diz Fábio Mesquita. Não que a burla ocorra só aqui. Nos Estados Unidos, é proibido vender álcool a menores de 21 anos, mas 87% dos estudantes do ensino médio já tomaram uns tragos. Maconha, porém, só passou pelos pulmões de 46% deles. A diferença deve-se ao fato de que o uso da erva é crime. Para o sociólogo Luiz Eduardo Soares, deveríamos legalizar as drogas aos poucos, começando pela maconha, que seria tratada como o álcool e a nicotina. O álcool em nada difere das drogas ilegais. E estamos perdendo a guerra contra o álcool? Não. Estamos convivendo e aprendendo, difundindo o autocontrole, evitando efeitos sobre terceiros, coibindo a propaganda. A legalização permitiria taxar a venda de drogas. O dinheiro poderia financiar a prevenção e o tratamento de usuários. Diante dos preços atuais, mesmo um super imposto de 500% quebraria o comércio ilegal. O tráfico se transformaria em um negócio tão pouco atraente quanto é hoje o contrabando de cigarros. Some-se a isso um controle sobre as armas e a criminalidade despencaria, diz Soares. Os problemas socioeconômicos iriam se manifestar em algum lugar, mas o número dos crimes com morte cairia, porque o número de armas cairia e a fonte de financiamento para comprá-las estaria seca. Os morros do Rio, por exemplo, poderiam ser finalmente reintegrados à cidade.
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