Estudo de caso sobre Bernardinho e os aspectos da Liderança. Trabalho realizado para a disciplina de Relações Humanas e Liderança, do Curso de Formação de Oficiais da Marinha do Brasil, em 2010
2. Tópicos
1. PorIntroduçãoRenan
GM (EN) Cleber
2. PorDados Emerson Coelho (& Scout)
GM (EN)
Biográficos
3. Competências do Líder
Por GM (EN) Henrique e GM(EN) Celestino
Janela de Johari
4. Por GM (EN) Felipe Souza e GM (EN) Ulisses
3. Tópicos
Bases da Liderança
5. Por GM (EN) Marchetti
Liderança Transacional x Transformacional
6. Por GM (EN) Fabiano e GM(EN) Coriolano
Estilos de Liderança
7. Por GM (EN) Fernando Neto
Processos de Influenciação
8. Por GM (EN) Fabiano e GM(EN) Coriolano
Conclusão
9. Por GM (EN) Fernando Neto e GM (EN) Ulisses
4. Introdução
• Até a década de 1980
– Os resultados da seleção masculina de voleibol
variavam entre os décimo-quinto e quinto lugares.
– o voleibol era um esporte com pouco charme para
o brasileiro
5. Introdução
• A partir de década de oitenta
– Obteve medalha de prata das Olimpíadas de Los
Angeles, Campeonato Sul-americano de Voleibol
Masculino de 1983;
– Investimentos de marketing e formação de base;
6. Introdução
• A partir de década de noventa
– Criação da Liga Mundial de Voleibol
– Vôlei consagra, enfim, Geração de ouro
– o Brasil começou a ter equipes fortes e também a
exportar jogadores para todo o mundo.
7. Introdução
• início do século XXI
– Geração Bernadinho
– De 2001 a 2006, a seleção disputou 20 títulos,
obtendo 16 primeiros lugares, 3 segundos lugares
e 1 terceiro lugar;
– Muitos atribuem à grande qualidade da equipe,
mas principalmente à capacidade do técnico
Bernardinho de obter resultados.
8. Introdução
• Bernardinho disse que teve forte influencia de
seu treinador Bené, que lhe ensinou licões e
ensinamentos sobre como conduzir sua vida
pessoal, profissional dali para frente, e que assim
descobriu um dos GRANDES SEGREDOS DA
LIDERANÇA VERDADEIRA.
• Inspirado pela leitura de biografias de líderes
históricos como Churchill e de grandes
esportistas e treinadores como Vince Lombardi.
9. Introdução
• Bernardinho formulou uma ferramenta de
trabalho que denominou de ”Roda da
Excelência”, nela dispõe valores como trabalho
em equipe, liderança, motivação, perseverança e
outros conceitos comuns a manuais de recursos
humanos.
• A essência do sucesso de Bernardinho nas
quadras é a crença numa equação simples que
nada tem de matemática:
TRABALHO + TALENTO = SUCESSO.
10. Dados Biográficos
• Nasceu em Copacabana, Rio de Janeiro.
• Formado em Economia.
• Começou a jogar Vôlei na praia com o irmão.
• Iniciou sua carreira de técnico em 1988 como assistente
técnico de Bebeto de Freitas
• Em 1994 assumiu a liderança da seleção feminina de
Vôlei onde ficou até 2000.
11. Dados Biográficos
• Nesse período conquistou 4 títulos em competições
internacionais e 2 medalhas de bronze em olimpiadas.
• Em 2001 assumiu a seleção masculina onde conquistou
um série de títulos.
• Foram 5 títulos mundiais e o título olímpico nas
Olimpíadas de Atenas.
• Cunhou-se o termo “A Era Bernardinho”, para definir o
período áureo da seleção de vitórias sucessivas.
12. Scout
• Na seleção masculina
• - Títulos conquistados
• 2001 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
• Como jogador
• 2001 - Campeão sul-americano
• 1981 - Campeão sul-americano
• 2001 - Campeão do Torneio Ponte di Legno
• 1981 - Bronze na Copa do Mundo de Voleibol de 1981
• 2001 - Campeão do Torneio Consorzio Metano de Vellecamonica
• 1982 - Campeão do Mundialito
• 2002 - Vice-campeão da Liga Mundial de Voleibol
• 1982 - Prata no Mundial de 1982 • 2002 - Campeão Mundial na Argentina
• 1983 - Bicampeão sul-americano • 2002 - Campeão do Torneio Sei Nazioni
• 1983 - Ouro no Pan-americano de Caracas • 2003 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
• 1984 - Prata na Olimpíada de Los Angeles • 2003 - Campeão sul-americano
• 1985 - Tricampeão sul-americano • 2003 - Campeão da Copa do Mundo de Voleibol, no Japão
• • 2003 - Bronze no Pan-americano de Santo Domingo
• Como técnico • 2004 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
• Na seleção feminina • 2004 - Ouro na Olimpíada de Atenas
• 1994 - Vice-campeão no Mundial de Voleibol Feminino • 2005 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
• 1994 - Ouro no Grand Prix de Voleibol • 2005 - Vice-campeão da Copa América
• 1996 - Bronze na Olimpíada de Atlanta • 2006 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
• 1996 - Ouro no Grand Prix de Voleibol • 2006 - Campeão Mundial no Japão
• 1998 - Campeão sul-americano de voleibol • 2007 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
• 1998 - Bronze na Copa dos Campeões • 2007 - Ouro no Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro
• 1999 - Ouro no Pan-americano de Winnipeg • 2007 - Vice-campeão da Copa América
• 2007 - Campeão da Copa do Mundo de Voleibol, no Japão.
• 1999 - Prata no Grand Prix
• 2008 - Quarto colocado da Liga Mundial, no Rio de Janeiro.
• 1999 - Ouro no Sul-Americano
• 2008 - Prata nas Olimpíadas de Pequim, na China
• 1999 - Prata na Copa do Mundo de Voleibol
• 2008 - Vice-campeão da Copa América
• 2000 - Bronze no Grand Prix de Voleibol
• 2009 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol (Sérvia)
• 2000 - Bronze na Olimpíada de Sydney
• 2010 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol (Argentina)
13. Competências do Líder
• Capacidade em criar, compartilhar uma estratégia criar condições
para torná-la realidade e humildade para executar correções de
rumo, se necessárias;
1) “Bernardinho é fanático por vídeos e estatísticas. Durante as
competições, a auxiliar Roberta Giglio passa noites em claro
levantando dados dos adversários. O técnico pede videoteipes dos
jogos dos rivais e elabora diagramas que mostram os setores da
quadra em que os jogadores adversários mais atuam e suas principais
características. A estratégia é montada jogo a jogo. Durante os jogos,
quatro auxiliares, em pontos diferentes da quadra, ficam ligados a
Bernardinho por um ponto eletrônico, prontos para alertar sobre
qualquer mudança de tática dos adversários.”
(Fonte:http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/2010/02/19/lideranca-esportiva/)
14. Competências do Líder
• Capacidade em criar, compartilhar uma estratégia criar condições para
torná-la realidade e humildade para executar correções de rumo, se
necessárias;
2) “É fácil dizer que esse time é do Bernardinho, mas não é. Sou só um
deles. Às vezes tenho de pressioná-los, às vezes acalmá-los. Estou aqui
para dar-lhes os meios para as vitórias e questioná-los sobre como
continuar melhorando. Esse é meu principal papel.”
(Entrevista de Bernardinho para Você S/A)
(Fonte:http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/2010/02/19/lideranca-esportiva/)
15. Competências do Líder
• Entusiasmo (automotivação) e capacidade em energizar / mobilizar
outras pessoas, obtendo a cumplicidade dos membros da sua equipe e
o comprometimento com os objetivos propostos;
1) “Bernardinho é um líder vibrante!! Sofre nos erros, nas jogadas que
não dão certo, faz cara feia, chuta o banco de reservas, chegando até a
contundir-se em uma partida, dirigindo um time. Quando o time acerta,
ele vibra, comemora, joga com o time!! Ergue as mãos no erro do time
adversário, chegando até a influenciar na arbitragem.”
(Dill Casella – Consultor empresarial e palestrante em liderança e
motivação)
(Fonte: http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/recursos-
humanos/bernardinho)
16. Competências do Líder
• Entusiasmo (automotivação) e capacidade em energizar / mobilizar
outras pessoas, obtendo a cumplicidade dos membros da sua equipe e
o comprometimento com os objetivos propostos;
2º) “Algumas coisas são essenciais. Têm de permanecer porque eu não
aceitaria se não fosse dessa forma. Por exemplo: quem não tenha total
envolvimento. Dos jogadores mais antigos, eles dão tudo no treino, como
se fosse o primeiro deles na seleção. Não preciso nem cobrar dos mais
novos, porque para eles mesmos seria constrangedor não treinar da
mesma forma. Eles vêm exemplos, sabem que têm de dar tudo ali,
porque os resultados vêm do trabalho de muitos, de gerações anteriores.
É um afluxo de jovens, que empurram a fila. Mas sempre existem aqueles
que são as molas propulsoras, as molas propulsoras de sonhos desses
mais novos.”
(Entrevista de Bernardinho ao R7)
(Fonte: http://esportes.r7.com/esportes-olimpicos/noticias)
17. Competências do Líder
• Habilidade em criar condições necessárias para a manifestação do
talento latente em cada membro da equipe.
1 ) “Todas as pessoas têm um determinado talento e cabe a nós
descobri-lo e desenvolvê-lo.”
(Bernardo Rezende – Bernardinho)
(Fonte: http://www.canalrh.com.br)
18. Competências do Líder
• Habilidade em criar condições necessárias para a manifestação do
talento latente em cada membro da equipe.
2 )“É importante criar dificuldades para os que têm talento. As
facilidades os limitam.”
(Bernardo Rezende – Bernardinho)
(Fonte: http://www.netfrases.com/frases-bernardinho/)
19. Janela de Johari
• Apesar de seu temperamento forte, sempre buscou a
cumplicidade dos jogadores.
“É um grande amigo. Temos uma relação de pai e filha.
Sinto enorme respeito e confiança. (...) posso contar
nos momentos bons e ruins. (...) sempre me diz para
economizar energia para o momento certo.”
(Entrevista Erika – www.esportesite.com.br – 30JAN2010)
20. Janela de Johari
• “Desentendimento não atrapalha, o que atrapalha é
a falsidade. (...) Preferia que a menina me xingasse a
falar pelas costas. (...) Tem que falar na cara da
pessoa, nem que seja pra depois sair na porrada.
Melhor falar “na lata” e resolver ali, na hora, do que
ficar fazendo intriga. Tudo era dito abertamente e
tudo era superado, pois acima de tudo éramos uma
grande equipe e tínhamos um grande chefe que
sabia lidar com isso muito bem (...)”
(Entrevista Marcia Fu – Melhor do Volei – 11FEV2008)
21. Janela de Johari
• Em sua autobiografia expõe diversas impressões
pessoais sobre situações vivenciadas, estimulando o
aumento de sua Arena Pública.
“Eu era excessivamente intenso, muitas vezes deixei que
minha emoção tomasse conta, que meu excesso de
vontade me prejudicasse”.
(Entrevista ao `Bom Dia PE` :
http://pe360graus.globo.com/esportes/esportes/volei/2009/08/31/NWS,497290,6,109,ESPORTES,751-
BERNARDINHO-FALA-SOBRE-LIDERANCA-MOTIVACAO-PALESTRA-RECIFE.aspx )
23. Bases de Liderança
• Autoridade Moral: deriva do comportamento do
líder e da comunhão entre ele e os seus seguidores
no que diz respeito a: valores, crenças, idéias,
objetivos e metas a atingir
“ Bernardinho é um vencedor por colocar no seu
trabalho valores e princípios que tanto apreciamos
liderança, determinação, competência para treinar
e motivar equipes e capacidade de levar
crescimento pessoal e alegria aos jovens ”
Vinícius Priantí, PRESIDENTE DA UNILEVER BRASIL
24. Bases da Liderança
“Se você é um líder realmente duro e exigente, seu próprio
sacrifício serve como fonte de motivação, pois demonstrará
que a equipe não está sozinha.” Bernardinho
• Competência Técnica: conhecimento a respeito do assunto
ou tema sobre o qual dá ordens. É fundamental para
conquistar a confiança dos liderados.
”Liderança, competência e obstinação são traços marcantes
na carreira de Bernardinho, um profissional com ambição
constante pela vitória. É uma pessoa extremamente
estudiosa, dedicada e apaixonada pelo que faz. Essas
características o tornam um dos melhores técnicos da
história do voleibol mundial ”
Carlos Arthur Nuzman, PRESIDENTE DO COMITER OLÍMPICO BRASILEIRO
25. Bases da Liderança
“Bernardinho é o divisor de águas num país que precisa
aprender a importância da cooperação, da solidariedade e
do trabalho em equipe. Diga que seus jogadores são baixos e
Bernardinho os fará saltar mais alto. Diga que são fracos no
bloqueio e ele irá torná-los os melhores do mundo. Diga que
a seleção de vôlei do Brasil é deficiente na defesa e ele fará
dos seus comandados defensores imbatíveis.”
Trecho do livro Transformando Suor em Ouro escrito por JOÃO
PEDRO PAES LEME
26. Bases da Liderança
• Carisma: identificação dos liderados com os traços de
personalidade do líder que eles gostariam de ter. O carisma
em alto grau é magnético e hipnótico
“... O Bernardinho é um palestrante muito carismático, tem
uma energia contagiante e sua palestra cresce assim como
ele evoluiu em seu trabalho nos últimos anos como
palestrante. Consegue prender a atenção de todos, mesmo
sendo a segunda apresentação para o público da DIRECTV.
Os exemplos utilizados são muito elucidativos, embora
alguns já fossem conhecidos. É simpático, gentil e acessível a
todos. Enfim, Bernardinho é um sucesso garantido e
unanimidade nacional...”
Liliane Blondel, DIRECTV
27. Bases da Liderança
“... a palestra foi um sucesso, o Bernardo é
extremamente simpático e carismático, tivemos um
público maravilhoso (330 pessoas), o que
surpreendeu, inclusive, a organização do evento,
que nos cedeu os auditórios. Durante toda a noite,
os comentários que ouvi sobre a palestra foram os
melhores possíveis, saímos entusiasmados e
confiantes nos conceitos transmitidos por ele.”
Izabelle,INATEL
28. Liderança Transacional x Transformacional
Liderança Transformacional
- Amanhã faremos dois treinos, um pela manhã e outro à
tarde.
Pude perceber o espanto, quase pavor, nos olhos daquelas
italianas. Dois treinos por dia? Nunca tinham ouvido falar
em nada parecido. Para ser honesto, nem eu mesmo sei
por que tomei aquela decisão. É possível que quisesse
apenas mudar alguma coisa, provocar uma mexida no que
elas vinham fazendo até então. Tinha plena convicção de
que mudar era importante. Afinal, ”estratégias iguais nos
levariam a resultados iguais”. Ou seja, era preciso mudar o
método de preparação.
Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 60
29. Liderança Transacional x Transformacional
Liderança Transformacional
- Hoje ela não pode treinar.
- Como não? Ela treinou ontem...
- É que hoje ela está ”naqueles dias”.
Aí é que perdi a paciência de vez. Imagine um dia em que três
ou mais jogadoras estejam ”nos seus dias” e por causa
disso não haja um time para treinar ou jogar. Fiz que a
atleta mudasse de roupa e voltasse à quadra, sem saber
que, no caso dela, aquele era de fato um período difícil, de
dores intensas e muito desconforto.
Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 63
30. Liderança Transacional x Transformacional
Liderança Transacional
Quando assumimos a seleção, Virna foi franca:
- Bernardinho, eu não sei passar.
De fato, ela jogava no fundo da quadra, quase escondida,
como se não quisesse correr riscos. Evitava fazer a recepção
(passar), fundamento importante para sua função.
- Mas por que você não passa? - perguntei.
- Porque meu antigo técnico me disse que eu não tenho
capacidade pra isso, que eu sou lenta e limitada.
Não perdi tempo:
- Foi Só isso que ele disse? Mais nada? Então, filha, Deus a
ajude, porque você não vai jogar comigo se não passar.
Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 86
31. Liderança Transacional x Transformacional
Liderança Transacional
Resolvi, então, ter uma longa conversa com ela: ”Creio que
seus problemas são dois, Leila. O mais sério, infelizmente,
não depende de você. O outro, sim. Como é que você pode
dar carinho, apoio e assistência à sua mãe quando ela
percebe que você não está bem, não está feliz? Como toda
mãe quer o melhor para a filha, se ela perceber que seu
estado de espírito está afetando seu desempenho
profissional, isso pode acabar prejudicando a recuperação
dela.”
Como palavras, só, não adiantam, tentei de tudo para reaver o
que o voleibol de Leila tinha de melhor. Por ”tudo”
entenda-se uma única palavra: desafio.
32. Estilos de Liderança
• Com a Comissão Técnica
1) “Ricardo Tabach era meu assistente técnico, especialista em
recepção e defesa. Sua principal atribuição era, portanto, o
desenvolvimento técnico das atletas. Em 1999, José Francisco
dos Santos, o Chico, assumiria a responsabilidade pelo
treinamento de bloqueio e passaria a dividir comigo as
questões táticas, revelando-se um excepcional estrategista”.
(Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por
Bernardinho)
33. Estilos de Liderança
• Com a Comissão Técnica
2) “Como médicos tivemos Serafim Ferreira Borges e Carlos Moura
e, mais recentemente, Álvaro Chamecki e Ney Pecegueiro do
Amaral. O responsável pela fisioterapia era Guilherme Tenius, o
Fiapo, e na função cada vez mais importante de estatística tivemos
Maria Auxiliadora Castanheira, a Dora, e, a partir de 1998, Roberta
Giglio. Formamos, assim, um time multidisciplinar de talentos
complementares.”
(Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por
Bernardinho)
34. ESTILOS DE LIDERANÇA (fonte: adaptada de Hersey e Blanchard)
C
O
APOIAR EDUCAR
M
P
O
R
T
. E3 E2
A
E4 E1
P
O
I
O
DELEGAR DIRIGIR
COMPORTAMENTO DE DIREÇÃO
M4 M3 M2 M1
ALTA MODERADA BAIXA
35. Estilos de Liderança
• Com os Atletas
1) “Pressionava-a nos treinos, exigia mais dela, impunha-lhe
sacrifícios, animado pela esperança de que se transformasse numa
verdadeira líder: aquela que, além de jogar bem, faz toda a equipe
jogar melhor. Foi na China, dias antes de estrearmos no Grand Prix,
que Fernanda se rendeu. Já não suportava aquela pressão. Talvez
tenha se conscientizado de que ninguém é excepcional o bastante
para fazer sozinho o que deve ser feito em equipe.”
(Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por
Bernardinho)
36. Estilos de Liderança
• Com os Atletas
2) “Algo que passou a me incomodar nas reuniões táticas que
tínhamos no início de 2002 foi a pouca participação dos jogadores.
Senti-me protagonizando monólogos. Eu falava e eles ouviam, sem
retrucar ou dar sequer uma opinião. Isso me deixava com a
sensação de que havia alguma coisa mal resolvida.
À noite, durante a reunião para análise do vídeo em que
deveríamos discutir as estratégias para a partida seguinte, os
jogadores, enfim, resolveram dar suas opiniões.
- Agora vocês querem falar? - perguntei em tom provocativo. -
Vocês estão há um ano calados.
37. Estilos de Liderança
• Com os Atletas
3) Pela primeira vez me contestaram. Gostei das
reclamações que fizeram sobre a bronca aparentemente
gratuita que lhes dera. Eu vivia me perguntando: ”Será
que eles pensam que eu nunca estou errado?” Temia
estar ali o silêncio do comodismo, o distanciamento do
não-envolvimento e da não-cumplicidade.”
(Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por
Bernardinho)
38. ESTILOS DE LIDERANÇA (fonte: adaptada de Hersey e Blanchard)
C
O
APOIAR EDUCAR
M
P
O
R
T
. E3 E2
A
E4 E1
P
O
I
O
DELEGAR DIRIGIR
COMPORTAMENTO DE DIREÇÃO
M4 M3 M2 M1
ALTA MODERADA BAIXA
39. Processo de Influenciação
Motivação
“Jamais desconsiderei o talento de qualquer um desses
excepcionais atletas, embora, para mim, sejam astros cuja
luminosidade se torna mais acentuada quando formam uma
constelação. Os rapazes que enfrentarão os italianos daqui a
algumas horas estão unidos, determinados, confiantes,
movidos pela mesma paixão e convencidos de que não teriam
chegado até aqui se não fossem o que são: uma equipe.”
Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 25.
40. Processo de Influenciação
Motivação
• “E o talento de Dante, para quem um dia enviei um e-mail
dizendo ”Não me faça desistir de você”? Ele foi à luta e provou
ter força suficiente para carregar o peso de substituir o
aparentemente insubstituível Nalbert. Grande jogador, espero
que Dante se torne um líder para as novas gerações,
transmitindo tudo o que aprendeu com esta.”
(Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 24).
41. Processo de Influenciação
Exemplo
• “(...) três meses antes das Olimpíadas, estourei o menisco e
tive de ser operado. (...) todo mundo me viu fora da seleção.
Todo mundo menos eu. Muitas vezes dormia durante o dia em
um colchonete, no Fluminense, para aproveitar melhor o
tempo. Nadava, malhava, caminhava, alongava e combinava
à fisioterapia treinos com bola: sentava-me no chão e ficava
jogando vôlei com a parede. Reapresentei-me à seleção e
voltei a jogar em tempo recorde: 28 dias”
(Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 43).
42. Processos de Influenciação
Efeito de Atmosfera / Ambiente
• “Foi quando o incômodo deu lugar a preocupação Achei que
era hora de falar com elas ”De agora em diante e até que o
Campeonato termine vocês estão proibidas de dar entrevistas
que não sejam sobre vôlei ”
Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 84
O ambiente de trabalho é modificado pelas determinações de
Bernadinho que visa evitar que as jogadoras da seleção
percam a concentração por causa do excesso de vaidade
durante as entrevistas coletivas. A mudança de ambiente
ocorre com a restrição às entrevistas.
43. Processos de Influenciação
Efeito de Atmosfera / Ambiente
• “(...) antes de trocar de roupa, André tirou da bolsa a camisa
5, que era de Henrique e perguntou: -Posso?
-Jogar com ela não, você foi inscrito com a 9 - respondi.
-Não, não, quero saber é se posso pendurá-la ali.
Era evidente que sim. A partir dali e até que os Jogos
Olímpicos chegassem ao fim, a camisa de Henrique ficaria no
vestiário como se a marcar presença numa equipe que
também era sua." (Transformando Suor em Ouro , pg 168)
Reforçou o ambiente de união e cumplicidade da
equipe. Todos lamentam o corte de Henrique e
evocam sua presença nos vestiários.
44. Conclusão
• Liderança Conceitual:
– Influência Interpessoal:
• Motiva seus liderados pelo exemplo de sacrifício,
empenho e comprometimento com o trabalho.
• Excelente argumentador, combina analise objetiva
de fontes estatisticas para embasar sua visão
subjetiva.
– Exercida na Situação: Alterna os estilos de
liderança para cada caso, chega a combina-los
simultâneamente.
45. Conclusão
• Liderança Conceitual:
– Dirigida pelo processo de comunicação:
• Pedagógico, explica os porques de suas decisões.
– Consecução voluntária de objetivos específicos:
• Transformou a seleção numa familia focada e
envolvida com a conquista contínua e sistemática.
46. Conclusão
• Bernardinho = Gerente e Lider !
– “Faz as coisas certas para fazer certo as coisas”.
– Trabalha com processos, planos E relacionamentos.
– Atua na previsibilidade e nos momentos de crise:
(Zona de desconforto permanente)
– Otimiza E Inova: Utiliza métodos estatisticos detalhados
(Inova) e persegue melhoria de desempenho (Otimiza).
47. Conclusão
• Liderança Cientificamente Embasada !
– Segue o princípio do `Equilibrio de Nash`:
• Cria estratégias racionais de equipe em situações onde o
resultado depende das diferentes estratégias dos agentes
individuais com objetivos comuns.
• Percebe que o máximo desempenho da equipe é alcançado
quando o indivíduo busca o melhor para sí E para a equipe.
• Mudança de paradigma : Competição Colaborativa.
48. Conclusão
• Liderança Contemporânea !
– Usa o conceito Líder-Servidor: Vacina contra o
egocentrismo.
– Democratização da Informação: Compartilha sua
receita de sucesso. Gera e distribui dados em equipe,
possui ampla arena pública.
– Preparação mais importante que a vitória: Eterna
Insatisfação = Contínua busca por resultados = Auto-
Realização advem do caminho e não do destino.