EXPERIÊNCIA DE ENSINO SOBRE CORES DURANTE A COLÔNIA DE FÉRIAS DO ESPAÇO CIÊNC...
O vídeo como recurso midático na divulgação do ensino de química em um museu de ciências
1. O vídeo como recurso midiático na divulgação do ensino de química em um museu
de ciências
Carlos Henrique Lucena Araújo, Espaço Ciência
Flávia Cristina Gomes Catunda de Vasconcelos, UFRPE
Marcelo Brito Carneiro Leão, UFRPE
Resumo
Muitos espaços formais de ensino se restringem a realização de experimentações
nas aulas de química, devido à falta de espaço físico e material. Mas, outros recursos
podem ser utilizados como, o vídeo, que pode apresentar reações químicas, utilizando
apenas televisão e DVD. Devido o museu de ciências ser de fundamental importância
para a divulgação cientifica, este pode ter diversas atividades relacionadas ao ensino de
química. Deste modo, no ano de 2010, foi realizada uma pesquisa a fim de averiguar
como o recurso midiático pode auxiliar no processo de compreensão de fenômenos
químicos tendo como parâmetro de analise os obstáculos epistemológicos de Gaston
Bachelard, onde o resultado nos revelou que o vídeo tem um papel fundamental como
ferramenta auxiliar para o professor de química ou monitor na divulgação do saber.
Palavras-chave: ensino de química, experimentação, Gaston Bachelard, vídeo.
Introdução
No Brasil, existem, atualmente, 190 espaços de popularização de ciência, como:
museus, zoológicos, aquários, planetários, observatórios e jardins botânicos, com
atividades para todas as faixas etárias (ABCMC, 2009). Dentre estes, destaca-se o
museu de ciências e da natureza, que tem diversos objetivos, como: promover a
popularização e divulgação do avanço da ciência e tecnologia; o homem e a evolução
das realizações técnicas e científicas da humanidade, fazendo com que a população
compreenda, avalie e julgue seus diferentes usos na sociedade (COLINVAUX, 2005).
Com o passar dos anos, várias propostas foram inseridas na metodologia de se
passar o conhecimento nos centros e museus de ciências, como o hands-on que
atribuem uma maior ênfase na ação dos visitantes, buscando a experiência imediata e
sensorial, além das explicações relativas aos fenômenos científicos (GRUZMAN &
SIQUEIRA, 2007; PAVÃO; LEITÃO, 2007). Porém, na ciência química existem
alguns experimentos que exigem uma maior complexidade em suas elaborações e,
podem inviabilizar a sua realização. Como também, alguns centros não apresentam
estrutura física para a sua execução ou requerem de reagentes perigosos, um meio de
sanar esta dificuldade é através da utilização de vídeos, que podem apresentar situações
experimentais, mostrando ao espectador a relação da teoria com a prática, que muitas
vezes são omitidos nas aulas de química.
Deste modo, este artigo apresenta uma pesquisa que realizada no museu de
ciências do estado de Pernambuco, o Espaço Ciência, que é um museu interativo de
grande importância para o país, apresentando áreas que abordam temas das seguintes
ciências: astronomia, história, geografia, química, física, biologia, matemática e
robótica. Nele, os visitantes se aproximam da ciência com uma maior facilidade devido
a sua didática, divulgando os conceitos científicos de forma lúdica, propiciando o acesso
da população a novos conhecimentos. Pois, muitas vezes, alguns aspectos, como
2. restrição de materiais de cunho químico nas escolas e espaço físico, terminam
impedindo esta ligação entre o saber e a população da ciência através de aplicações
práticas com o cotidiano.
Dentre o extenso calendário de atividades do museu destaca-se a feira de
ciências, Ciência Jovem, que está entre as quatro maiores feiras científica do país, na
qual são apresentados trabalhos desenvolvidos por alunos e professores da educação
infantil até o ensino médio. Devido ao quantitativo de público visitante neste evento,
propôs-se a ideia de realizar uma pesquisa que relacionasse a ciência química, o vídeo e
a visão conceitual dos visitantes diante de dois experimentos do cotidiano. Essas visões
foram conceituadas segundo a epistemologia de Gaston Bachelard, que propõe a
resistência do conhecimento científico através dos obstáculos epistemológicos, que
podem surgir no processo de ensino e aprendizagem.
METODOLOGIA
Ocorrida na feira de científica “Ciência Jovem”, no ano de 2010, com público de
aproximadamente 9 mil pessoas, a pesquisa consistiu em duas etapas: a primeira foi a
seleção dos vídeos experimentais no site do grupo Ponto Ciência1, que é coordenado
pelo professor Alfredo Matheus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O
site funciona como um repositório de vídeos experimentais produzidos pelo grupo e por
pessoas que são cadastradas no mesmo. Em cada experimento, apresenta-se os materiais
utilizados, o respectivo vídeo e as explicações para o fenômeno, podendo qualquer
usuário adicionar comentários sobre o assunto.
Foram escolhidos quatro vídeos: DNA da ervilha, combustão da vela, levitação
de uma bola e fermentação de bebidas, mas neste trabalho serão apresentados os
questionários analisados sobre dois vídeos: combustão da vela e fermentação de
bebidas, por apresentarem mais conceitos químicos, em sua execução. Mesmo, estes
vídeos não serem de alta complexidade, eles foram escolhidos devido a sua
aproximação com o dia-a-dia das pessoas.
O vídeo da combustão da vela traz o experimento clássico que é muito explorado
em livros didáticos como meio de compreensão dos componentes de uma combustão
(comburente, combustível, calor) (Imagem 1.A). Apesar de comumente se explicar que
a vela se apaga devido ao consumo total de gás oxigênio, se sabe que partes desse
oxigênio é consumido e, parte do gás liberado (gás carbônico) é dissolvido na água
(BRAATEN, 2000). O segundo vídeo, da fermentação, traz a reação entre fungos com
uma solução de açúcar, para verificar o processo de liberação de gás carbônico na
decomposição de açúcares sob a ação de microorganismos (Imagem 1.B). Este
fenômeno ocorre quando se acrescenta fermento biológico na massa de pizzas e pães
quando se deixa a massa “descansar” para ela “crescer”.
1
http://www.pontociencia.org.br/
3. Imagens 1. Imagens retiradas dos vídeos do site do Ponto Ciência. A) Experimento da combustão
da vela. B) Experimento da fermentação de uma solução de açúcar em água destilada com fermento
químico.
Na segunda etapa, foi elaborado, para cada vídeo, um questionário baseado nos
textos de Gaston Bachelard. As respostas foram criadas a partir das zonas do perfil
conceitual, sendo elas: realista, animista, empirista e racionalista.
Na visão realista, o aluno não consegue diferenciar mudanças microscópicas
com as macroscópicas, pois está preso às evidências visuais (que nem sempre são
confiáveis). A idéia de destruição da matéria é baseada em idéias intuitivas, vindas a
partir da visualização sem reflexão a cerca do fenômeno, ou seja, os alunos consideram
apenas os aspectos visuais óbvios. Na animista, os alunos acreditam que um fenômeno
químico é oriundo de uma transformação visual, ou seja, se restringe ao o observar,
tendendo a substancializar certas noções abstratas. Com a visão empirista, baseados em
suas experiências individuais, os alunos atribuem sentimentos e intenções a objetos
inertes. Por fim, a visão racionalista, possibilita que os alunos percebam tantos aspectos
microscópicos quanto macroscópicos, tendo a ideia de que nem sempre a evidência
visual dá a certeza da ocorrência de uma mudança microscópica (MARTINS, 2006;
BACHELARD, 1996). No quadro 1, apresentam-se os questionários elaborados para
cada vídeo.
4. Vídeo 1 – Combustão da vela2 Vídeo 2 – Fermentação3
- O que acontece com a cera da vela? - Qual definição explicaria, resumidamente, o
conceito de fermentação?
a) participa de uma reação de combustão
b) muda de estado físico a) um processo utilizado pelas bactérias e
c) muda de estado químico leveduras (seres unicelulares) para obter energia,
sem usar oxigênio livre, por meio da quebra
- Por que, com o passar do tempo, a chama da vela incompleta das moléculas de glicose.
se apaga? b) os fungos e bactérias comem o açúcar do frasco
produzindo outras substâncias (fermento, por
a) por causa da diminuição de gás oxigênio na exemplo)
região da chama. c) as bactérias produzem enzimas especificas,
b) porque acabou o ciclo da reação permitindo o processo de fermentação
c) porque não houve energia necessária para a
conclusão da reação - Por que a solução do frasco fica branca?
- Por que o líquido sobe para dentro do frasco, a) devido a reação do gás carbônico, liberado na
quando a chama vai diminuindo? reação de fermentação, com a solução de
hidróxido de cálcio. Isto produz carbonato de
a) porque ocorre uma variação de pressão dentro cálcio, que é insolúvel em água.
do frasco, o que permite a entrada do líquido b) porque a reação de fermentação libera um pó
b) por conta da produção de água, característica de que deixa a solução do frasco branca.
uma reação de combustão c) porque isto ocorre em todas as reações.
c) porque o copo não isola por completo a vela do
contato externo
- Por que a solução de azul de bromotimol muda
- Qual tipo de combustão e quais substâncias são de cor?
produzidas durante a queima da vela?
a) devido à diminuição da concentração de
a) Combustão completa, fuligem e água. substância básica na solução do frasco
b) Combustão turbulenta, água, dióxido de b) devido ao aumento da concentração de
carbono e fuligem. substâncias básica na solução do frasco
c) Combustão incompleta, água, monóxido de c) devido a equilíbrio Ácido-base na solução do
carbono, dióxido de carbono e fuligem. frasco
Quadro 1. Questionários aplicados aos visitantes que visualizaram os vídeos utilizados na pesquisa.
Os questionários foram aplicados a 72 pessoas, num período de 4 horas, no dia
28 de outubro de 2010. Em seguida, foram coletados e agrupados, segundo a faixa etária
dos visitantes.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O primeiro questionário a ser analisado foi do vídeo da “Combustão da vela”,
com um total de 37 respostas analisadas. Neste questionário, as respostas foram
analisadas segundo a idade dos participantes, devido à relação existente entre a idade e
o nível cognitivo. As respostas foram analisadas com base nos obstáculos
epistemológicos de Gaston Bachelard.
2
Disponível em: <http://www.pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=133>
3
Disponível em:
<http://www.pontociencia.org.br/experimentos-
interna.php?experimento=552&FERMENTACAO+COMO+FUNGOS+FAZEM+BEBIDA+ALCOOLIC
A#top>
5. A primeira faixa estaria a ser analisada foi de 12 a 15 anos (Tabela 1), num total
de 9 estudantes, onde a maioria dos alunos, na questão 1, apresentaram uma visão
animista, pois os indivíduos, não apresentam uma resposta coerente com o que
realmente acontece com o fenômeno, pois se trata de um fenômeno químico
(combustão), pois não existe um “estado químico”, como apresenta a alternativa “c)
muda de estado químico”. Lopes (2003) relata o obstáculo da visão animista com
“a natureza, em todos os seus fenômenos, é envolvida numa teoria geral do
crescimento e da vida. A crença no caráter universal da vida pode ocasionar
exageros incríveis quando verificada em casos concretos. Vida torna-se uma
palavra mágica, valorizada. Qualquer outro princípio esmaece quando se
pode invocar um princípio vital. (LOPES, 2003, p. 314)
Nas questões dois e três, cinco indivíduos apresentaram a visão racionalista, pois
a reação de combustão se encerra devido à diminuição da quantidade de oxigênio na
região próxima ao pavio, ou seja, estes conseguiram relacionar o microscópico
(quantidade insuficiente de gás oxigênio) com o macroscópico (a vela se apagar),
decorrente também da variação da pressão interna do frasco (BRAATHEN, 2000). Na
última questão o grupo também apresentou uma visão racionalista ao assinalar a
alternativa c, que informava que a combustão era do tipo incompleto com a formação
dos produtos: monóxido e dióxido de carbono, água e fuligem, já que é possível
visualizar este último na região do frasco mais próxima a chama da vela. Nesta faixa
etária, com os resultados apresentados, pode-se dizer que o grupo é caracterizado com
uma visão racionalista, compreendendo o fenômeno visualizado no vídeo.
Questões Quantitativo de respostas
A B C
1 2 3 4
2 5 3 1
3 5 2 2
4 3 2 4
TABELA 01. Tabela com o quantitativo de alunos compreendidos na faixa de 12 a 15 anos, vídeo
“combustão da vela”.
Na faixa de idade dos 16 aos 18 anos, tem-se um quantitativo num total de 28
entrevistados. Na primeira, segunda e quarta questão, o grupo se caracterizada na visão
empirista, estes, segundo Martins (2006), apresentam um obstáculo epistemológico, que
relaciona experiências que na maioria das vezes não possui um caráter cientifico,
fazendo assim uma ligação entre conceitos da ciência com “mitos” vivenciados no
cotidiano, devido os indivíduos informarem que a chama se apaga devido “o término do
gás oxigênio”. Este termo é bom comum no censo popular sobre o fenômeno. Mesmo
assim, os indivíduos apresentam uma visão racionalista, ao analisarem os fenômenos
decorrentes sobre a entrada de água no frasco, quando se coloca o copo sobre a vela.
A tabela 2 mostra o quantitativo de respostas obtidas em cada questão, levando
em consideração a maioria das respostas, para chega-se à visão deste grupo como
empirista.
6. Questões Quantitativo de respostas
A B C
1 9 11 8
2 14 6 8
3 15 7 6
4 13 5 10
TABELA 02. Tabela com o quantitativo de alunos compreendidos na faixa de 16 a 18 anos, vídeo
“combustão da vela”.
O segundo questionário a ser analisado foi do vídeo da “fermentação de
bebidas”, com um total de 35 respostas analisadas. Para este questionários aplicou-se os
mesmos critérios de análise que o anterior.
Na tabela 3, verifica-se os resultado que corresponde a faixa etária de idade 12 a
15 anos, num total de 7 entrevistados. Percebe-se que a maioria dos indivíduos que
foram analisados nas questões 1 e 2 possuem uma visão racionalista, devido a uma
maior percepção a cerca do que ocorre no vídeo, podendo compreender os conceitos
científicos sobre o fenômeno da fermentação. Mesmo assim, estes apresentam uma
visão realista, uma vez que, ao analisar a questão 3, eles optaram a alternativa que
afirma que o azul de bromotimol muda de cor por conta do aumento da concentração de
substancias básicas na solução do frasco.
Para Bachelard, todo realista é um avarento e todo avarento é um realista
(LOPES, 2003). Trata-se do sentimento de ter e do complexo do pequeno lucro. Não
perder nada é, de saída, uma prescrição normativa que se torna uma descrição: passa do
normativo para o positivo.O principal axioma do realismo não provado - nada se perde,
nada se cria - é uma afirmação de avarento.
Fazendo uma relação com a alternativa escolhidas pelos indivíduos chega-se a
conclusão de que os indivíduos se deparam com duas alternativas, uma inversa da outra
(diminuição e aumento das concentrações). Com este sentimento proposto por
Bachelard, o realista busca o lucro, mas na maioria das vezes este lucro não corresponde
ao tamanho do investimento, no contexto, as alternativas apresentam a diminuição e o
aumento. É o que ocorre nesta questão, o individuo se depara com a dúvida entre as
alternativas opostas, este anseio pelo lucro faz com que ele não perceba o verdadeiro
processo presente no azul de bromotimol. Mesmo com essa percepção, esta faixa etária,
nesta pesquisa, foi vista como um grupo racionalista.
Questões Quantitativo de respostas
A B C
1 3 2 2
2 5 2 0
3 0 6 1
TABELA 03. Tabela com o quantitativo de alunos compreendidos na faixa de 12 a 15 anos, vídeo
“fermentação”.
Ao analisar os estudantes compreendidos na faixa etária de 16 a 18 anos, total de
28 entrevistados, percebe-se que mesmo apresentando uma visão racionalista, ao definir
7. a fermentação como um processo utilizado pelas bactérias e leveduras (seres
unicelulares) para obter energia, como apresenta a alternativa ‘a’, eles são
caracterizados como um grupo que apresenta uma visão animista, uma vez que eles
escolhem a opção que informa a liberação do pó branco é decorrente da reação de
fermentação (questão 2). Porém, isto ocorre devido a liberação do gás carbônico que
reage com a solução de hidróxido de cálcio presente na garrafa (FERREIRA;
MONTES, 1999). Com este resultado, percebe-se a visão animista deste grupo de
estudantes.
Questões Quantitativo de respostas
A B C
1 14 12 2
2 12 14 2
3 5 8 13
TABELA 04. Tabela com o quantitativo de alunos compreendidos na faixa de 16 a 18 anos, vídeo
combustão da vela.
CONCLUSÕES
Fazendo um parâmetro com os resultados dos questionários tendo como base os
textos de Gaston Bachelard, vimos que a maioria dos entrevistados teve o êxito na
análise e compreensão dos fenômenos (visão racionalista), prezando pela concepção
coerente ao assistir o vídeo e relacioná-lo com os conhecimentos científicos construídos
no decorrer de seu desenvolvimento escolar, já que estes estão inseridos na faixa etária
dos 12 aos 15 anos. Com este resultado podemos concluir que os indivíduos mais jovens
possuem uma maior percepção em torno dos temas abordados nos vídeos usados nesta
pesquisa, isso pode ser pelo fato de que estes indivíduos serem muitos jovens, não
possuem tantas experiências dos conhecimentos populares, assim eles não fazem
misturam crença popular com conceitos científicos.
Sendo assim, conclui-se também que o vídeo é uma ferramenta auxiliar, que
deve ser integrada a outros recursos, visto que a maioria dos entrevistados consegue
apresentar as definições do fenômeno, mas não apresentam todo o domínio numa visão
microscópica. O recurso também possibilita que as instituições de ensino e espaços
reservados para divulgação científica, que não possuem estruturas físicas para
realizações de experimentações químicas, possibilitando a apresentação da ciência
química de forma prática, onde a mesma geralmente é abordada de forma restrita e
teórica, inviabilizando a sua compreensão.
Por fim, percebe-se que o vídeo deve ser usado como mais uma ferramenta que
pode ser usado pelo professor, atrelada a outras atividades, devido à utilização apenas
deste recurso não são ser suficiente para a compreensão completa dos fenômenos
químicos apresentados, principalmente a níveis microscópicos.
8. REFERÊNCIAS
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Museus de Ciência: UFRJ. FCC. Casa da Ciência: Fiocruz. Museu da Vida, 2009.
BACHELARD, G. A formação do Espírito Científico. Rio de Janeiro Contraponto
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BRAATHEN, P.C. Combustão de uma vela para medir teor de oxigênio no ar.
Química Nova na Escola. n. 12, nov.2000.
COLINVAUX, D. Science museums and psychology: interactivity,
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FERREIRA, E.C.; MONTES, R. A química na produção de bebidas alcoólicas.
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GRUZMAN, Carla & SIQUEIRA, V. H. F. de. O papel educacional do Museu de
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LOPES, ROSA GUEDES. O espírito científico segundo Gaston bachelard Rio de
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<http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/x/sys/resumos/T0066-1.pdf> Acesso: 08
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PAVÃO, A.C.; LEITÃO, A. Hand-son, Minds-on? Hearts-on? Social-on?
Explainers-on! Diálogos & Ciência: mediação em museus e centros de Ciência. Org:
Luisa Massarani, Matteo Merzagora, Paola Rodari. Rio de Janeiro: Museu da Vida/Casa
de Oswaldo Cruz/Fio Cruz, 2007. p. 39-46.