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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010




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                        nProprietário – A telefonia Hoje! 2010



Asterisk sem lágrimas – A telefonia Hoje! É um trabalho
para auxiliar os profissionais da área de TI que estão
iniciando em “Telefonia VoIP”. Este material é a reunião
de várias informações disponibilizadas pela Internet,
artigos e livros.

Minha intenção não é plagiar, mas sim oferecer um
material onde você possa estudar de maneira simples e
eficiente.

Bom estudo!

Angelo B. Delphini.

VER: 00.01.08

DATE: 30/Jul/2012




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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010




História da telefonia
A invenção do telefone é popularmente atribuída ao escocês Alexander Graham Bell em 1876
por ter ele sido o primeiro a patentear o invento que iria revolucionar a forma com que as
pessoas se comunicam. No entanto Bell só conseguiu manter a glória de ter sido o pai do
telefone porque o verdadeiro inventor não teve condições financeiras de renovar a patente.
Até hoje esse fato não é de conhecimento de todos, mas o primeiro a conseguir estabelecer
uma comunicação de voz entre dois equipamentos elétricos foi o italiano António Meucci
entre 1854 e 1855.

Meucci migrou da Itália para Cuba devido às perseguições que sofria por conta de suas ideias
liberais. Observando o comportamento da voz humana, concluiu que a mesma poderia ser
transmitida através de circuitos elétricos e entre 1854 e 1855 desenvolveu um “telégrafo
sonoro” – como ele mesmo chamava – que comunicava o quarto de sua esposa doente com o
seu laboratório. A figura 1.1 mostra o projeto desenvolvido pelo italiano.




           Figura 1.1: Protótipo do equipamento desenvolvido por António Meucci.

Esse invento foi publicado em 1861 por um jornal nova-iorquino mantido por italianos e em
1871 (aproximadamente cinco anos antes de Bell) foi solicitada a patente de um “Teletrofone”.
Como o pedido não foi renovado até 1874 devido aos custos envolvidos, Graham Bell teve o
caminho livre para conseguir registrar o seu protótipo.

Assim, a patente foi mantida devido à morte de Meucci em 1889 e por conta de outros
tropeços burocráticos até que em 2002 o Congresso Americano o reconheceu como
verdadeiro inventor do telefone.

No entanto, teve seus méritos com esse projeto, pois foi ele quem conseguiu aperfeiçoar e
trazer notoriedade ao invento. Juntamente com outros pesquisadores a rede de telefonia
começou a se difundir e em Portugal as primeiras experiências de telefone iniciaram-se em 24

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Asterisk in
                    nProprietário – A telefonia Hoje! 2010
de Novembro de 1877, ligando Carcavelos à Central do Cabo em Lisboa. A primeira rede
telefónica pública foi inaugurada em Lisboa a 26 de Abril de 1882 pela Edison Gower Bell
Telephone Company of Europe Ltd que tinha a concessão atribuída desde 13 de Janeiro de
                                             a
1882. A concessão foi transferida para a The Anglo Portuguese Telephone Company (APT) em
1887 que a manteve até 1968.

O primeiro serviço de telefone automático foi inaugurado em Portugal em 1930 e em 25 de
Setembro de 1937 a APT inaugurou a primeira estação automática na Estrela em Lisboa. Nesse
ano a rede da APT tinha 48 000 assinantes.

Nessa época eram necessários pontos centralizados que fizessem a comutação manual entre a
origem e o destino: eram os primeiros PBXs ( (Private Branch Exchange), a figura 1.2 mostra
                                                                     ),
como era uma central telefónica nesta época.




             Figura 1.2: Comutação manual de chamadas feitas por telefonistas.

Com a disseminação do uso do telefone a sua adoção comercial, a necessidade de agilidade e
             minação
novos recursos envolvendo telefonia vieram à tona. Em 1889 foi desenvolvida a primeira
central telefónica automática (
                              (PABX – Private Automatic Branch Exchange) tendo seu projeto
                                                                          )
ampliado e melhorado até atingir o nível que conhecemos hoje. Novos recursos como
gravação, música em espera e atendimento automático vieram a ser incorporados às centrais
telefónicas com o avanço da tecnologia. A figura 1.3 mostra uma central PABX.



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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010




                                  Figura 1.3: Central PABX


Telefonia analógica

A telefonia analógica se baseia no simples princípio onde temos uma fonte de tensão e a ponta
que a recebe.

A ponta que gera a tensão e consequentemente o tom de marcação é conhecida como porta
FXS (Foreign Exchange Station) ou porta de extensão e esta encontra-se sempre do lado onde
o serviço está sendo oferecido – usualmente a operadora para o telefone ou o PABX para a
extensão. A ponta que recebe a tensão e o tom é a chamada porta FXO (Foreign Exchange
Office) ou porta de tronco (trunk). Para haver o correto funcionamento do sistema e evitar
danos aos equipamentos envolvidos é fundamental que seja sempre ligada uma porta FXO a
uma porta FXS, ou seja, nunca uma porta FXS deve ser ligada à outra, pois ambas irão gerar
tensão, o que pode ocasionar a queima de uma ou das duas portas. Também não se deve
conectar uma porta FXO com outra, já que ambas apenas recebem o tom e sendo assim essa
conexão irá se anular.

A corrente gerada pela porta FXS para fazer com que o telefone toque é de 90 volts, o
suficiente para alimentar os componentes eletrónicos de um telefone analógico simples para
que faça vibrar o dispositivo de emissão sonora. Vale lembrar que ao trabalhar com uma linha
“viva” é necessário tomar os devidos cuidados.




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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
Logo FXS e FXO são as portas usadas por linhas de telefonia analógica (também conhecidas por
POTS – Sistema de Telefonia Tradicional).

FXS - Foreign eXchange Subscriber. É a interface que fornece a linha analógica ao assinante.
Em outras palavras, é o “plug na parede” que fornece o tom de marcação, corrente de energia
e som.

FXO - Foreign eXchange Office. É a interface que recebe a linha analógica. É o plug no telefone
ou aparelho de fax, ou o(s) plug(s) no seu sistema de telefonia analógica. Indica se o telefone
está no gancho/fora do gancho (circuito fechado). Como a porta FXO está ligada a um
dispositivo, tal como fax ou telefone, esse dispositivo é normalmente chamado de ‘dispositivo
FXO’.

FXO e FXS estão sempre em pares, de modo semelhante a um plug macho / fêmea.
Sem um PBX, um telefone fica conectado diretamente à porta FXS fornecida por uma
companhia telefónica.




                      Figura 1.4: Esquema de telefonia PSTN x Telefone

Se você tiver um PBX, as linhas fornecidas pela companhia telefónica estarão conectadas a um
PBX, assim como os telefones. Portanto, o PBX deve ter tanto as portas FXO (para conectar
com as portas FXS fornecidas pelas companhias telefónicas) quanto portas FXS (para conectar
os aparelhos de telefone e fax).




                   Figura 1.5: Esquema de telefonia PSTN x PBX x Telefone




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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
FXS & FXO & VoIP
Você vai se deparar com os termos FXS e FXO quando decidir comprar equipamentos que
permitam a conexão de linhas analógicas ao sistema de telefonia VoIP, telefones analógicos ao
sistema de telefonia VoIP ou PBXs tradicionais ao provedor de serviços VoIP, ou um ao outro
via Internet.

O Gateway FXO




                        Figura 1.6: Telefonia VoIP com Gateway FXO

Para conectar linhas telefónicas analógicas a um IP PBX, você precisa de um Gateway FXO. Isso
permite que você conecte a porta FXS à porta do Gateway, o que transforma uma linha
telefónica analógica em uma ligação VoIP.

O Gateway FXS




                         Figura 1.7: Telefonia VoIP com Gateway FXS

O Gateway FXS é usado para conectar uma ou mais linhas de um PBX convencional a um
sistema de telefonia VoIP ou a um provedor. É preciso um Gateway FXS para conectar as
portas FXO (que normalmente estão conectadas à companhia telefónica) à Internet ou a um
sistema VoIP.




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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
Adaptador FXS ATA ou adaptador ATA




                              Figura 1.8: Telefonia VoIP FXS ATA

O adaptador FXS é usado para conectar o telefone ou faxe analógico a um sistema de telefonia
VoIP ou a um provedor VoIP. É necessário porque é preciso conectar a porta FXO do telefone
ou aparelho de Faxe ao adaptador.

Conexão
Procedimentos FXS/ FXO – funcionamento técnico
Se quiser saber mais detalhes técnicos sobre o funcionamento das portas FXS/ FXO, esta é a
sequência exata:

Ao realizar uma chamada:
        1. Tire o telefone do gancho (dispositivo FXO). A porta FXS detecta que o telefone está
        fora do gancho.
        2. Faça a marcação do número de telefone, que é transmitido à porta FXS em Tom
        Duplo de Multifrequência (DTMF).

Ligação interna
        1. A porta FXS recebe a ligação, e então envia um impulso tônico (som) ao dispositivo
        FXO anexado.
        2. O telefone toca.
        3. Assim que alguém atende, pode responder a chamada.

Finalizando uma ligação – normalmente a porta FXS conta com qualquer dispositivo FXO
conectado para finalizar a ligação.

Nota: A linha de telefonia analógica transmite aproximadamente uma potência de 90 volts à
porta FXS. É por isso que alguns sentem um ‘leve’ choque ao tocar numa linha telefónica
conectada. Isso permite que a ligação continue em caso de interrupção de energia.
                                                                        Fonte: www.3cx.com




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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
A maior parte da voz é transmitida entre 250 e 3000Hz e ainda conseguimos capturar
vibrações no ar na faixa de 20 a 20000Hz. Para que haja uma qualidade o mais perto possível
do real e sem causar uma sobrecarga no sistema a faixa escolhida para transmissão é de 300 a
3500Hz, o que traz uma perda de qualidade quando é tocada uma música, por exemplo,
utilizando esse meio ou quando as nuances da voz atingem frequências muito altas ou baixas.

Atualmente a maioria dos sistemas de telefonia trabalha com a marcação por tom enviando
DTMF (Dual-Tone Multi Frequency), isso significa que são combinadas duas frequências cada
vez que um dos dígitos do teclado do telefone pressionado, após um determinado tempo sem
receber as frequências o PABX irá interpretar que a marcação chegou ao final e irá tentar
encontrar uma rota para o destino. Veja na figura 1.9 os dígitos e as frequências que os
formam.




                    Figura 1.9: Os dígitos e suas respectivas frequências.

A maioria dos telefones não explora a última coluna, no entanto o protocolo elétrico definido
entre as pontas define esses dígitos para funções internas de controlo das chamadas.


Telefonia digital

Como na comunicação em canais analógicos é possível estabelecer somente uma chamada por
vez para cada par de fios metálicos, a malha telefónica tendia ao colapso, pois não haveria
mais infraestrutura suficiente para manter todos conectados. Imagine quantos pares deveriam
ser ligados entre os pontos de presença de uma companhia telefónica, por exemplo, para que
não gerasse lentidão no sistema e viabilizasse a comunicação entre duas cidades. Observe a
figura 1.10.




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                    Página 9
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010




         Figura 1.10: Rede de Telefonia analógica com infraestrutura sobre carregada

Para resolver essa e outras limitações da telefonia analógica, surgiu um novo conceito de
telefonia que é amplamente utilizado hoje: a telefonia digital. Nesse novo modelo, a
comunicação é estabelecida através de pacotes contendo as informações do áudio que são
lidos e reproduzidos na outra ponta, ou seja, deixa-se de transmitir a onda sonora para
transportar apenas suas informações que são reconstruídas sem qualquer perda de sua
natureza no destino. Veremos mais adiante em CODECs como ocorre o processo de
amostragem e digitalização do áudio.

Os links sobre os quais trafegam os pacotes de telefonia digital mais utilizados atualmente são:
     • E1: link de 2Mbps dividido em 32 canais de 64Kbps. Desses, 30 são destinados à voz, 1
         a fechamento de loop para controlo do link e 1 para sinalização. É o tipo de canal
         digital mais utilizado no mundo, exceto nos EUA e Japão.

    •   T1: link de 1.544Mbps dividido em 24 canais de 64Kbps onde todos são utilizados para
        voz, os 0,008Mbps restantes são utilizados para enquadramento de bits. São
        encontrados somente nos EUA e Japão (no Japão o padrão é chamado de J1 que é
        muito semelhante ao T1).

    •   T2, T3, T4: são múltiplos T1s. Onde o T2 é um conjunto de 4 T1s, T3 de 7 T2s e T4 de 6
        T3s.

Para cada chamada se estabelece um canal de 64Kbps para transportar voz, bastando um
protocolo para informar os dados essenciais da chamada como origem, destino, início e fim. Os
protocolos hoje encontrados são:
    • MFC/R2: esse protocolo utiliza a sinalização CAS (Channel Associated Signalling –
       Sinalização de Canal Associado), isso quer dizer que a voz e a sinalização da chamada
       são trafegadas pelo mesmo canal.

        É um protocolo mais antigo que seu concorrente ISDN, usado hoje somente no Brasil,
        devido seu parque de telefonia ser antigo.

        No R2 (como é popularmente conhecido no Brasil) os dígitos do número A (origem), de
        B (destino) e controlo da chamada são passados um a um, tornando esse protocolo um


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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
       pouco lento, como o tempo estimado de cerca de 5 segundos até o estabelecimento
       de uma chamada. A figura 1.11 elucida o funcionamento do R2.




                        Figura 1.11: Fluxograma do protocolo R2




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!            Página 11
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
Nota-se, até a comunicação se estabelecer efetivamente com o atendimento, são enviadas
uma série de dígitos e confirmações. Dependendo das características físicas do meio e da
capacidade de processamento dos sinais nas duas pontas, a demora para conseguir um status
da chamada (tom de chamando ou ocupado) pode variar, mas sempre será uma conexão um
tanto morosa.
    • ISDN: nesse protocolo é utilizado a sinalização CCS (Common Channel Signaling –
       Sinalização de Canal Comum), ou seja, toda a sinalização é enviada por um único canal
       – o canal 16 – restando os demais canais para trafegar apenas a voz.

       Esse protocolo é o mais moderno, sendo muito encontrado em países desenvolvidos.
       O padrão PRI (Primary Rate Interface) é o mais difundido entre os padrões que o ISDN
       descreve, pois nesse padrão são utilizados os 30 canais de voz do E1. Existe também o
       padrão BRI, no qual são utilizados somente dois canais de voz que trafegam sobre um
       par metálico. Porém raramente são encontrados fora dos Estados Unidos e Japão.

       Uma das principais características positivas do ISDN é enviar todas as informações da
       chamada a ser estabelecida de uma única vez, o que diminui muito o tempo de
       estabelecimento da chamada, sendo somente o tempo dos dados chegarem à
       operadora e retornarem com o status informando se a chamada pôde ser completada
       ou não. Veja a figura 1.12 que ilustra esse comportamento e compare com a figura
       1.11.




                              Figura 1.12: Esquema do protocolo ISDN




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                 Página 12
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010


O VoIP
Como já é de conhecimento geral, VoIP
vem da sigla em inglês Voice over
Internet Protocol, em português: Voz
sobre o Protocolo de Internet (IP), ou
seja, estabelecer uma chamada de voz
entre dois pontos utilizando como meio a
rede de dados.

Com a ampliação, massificação e,
principalmente, com o aumento na
qualidade dos serviços das redes de
dados, a exploração dos conceitos de
VoIP popularizou-se tornando a comunicação entre dois pontos (talvez remotos) mais eficiente
e muito mais barata. Isso acontece pois deixa de ser necessário ter em todos os momentos
duas estruturas separadas para telefonia e dados, uma vez que é utilizada uma infraestrutura
única para trafegar os diferentes serviços. Isso se reflete no custo de chamadas de longa
distancia nacional e internacional, já que a conexão permanente está previamente
estabelecida só aumentando o fluxo de informação trafegando por ela, mas
fundamentalmente o processo permanece o mesmo.

Novas alternativas surgiram inclusive para o uso residencial, sem a necessidade de
equipamentos robustos. Hoje em dia é possível conversar com pessoas ao redor do mundo a
um custo muito inferior do que era praticado até alguns anos atrás. Dois exemplos muito
famosos e utilizados são os recursos de voz presentes nos comunicadores instantâneos e as
operadoras VoIP.

Um dos mais famosos recursos nas comunicações de voz “domésticas” foi o Skype. Trazendo
uma qualidade bastante interessante e sem ter gastos com contas nacionais e internacionais
altíssimas é possível com um headset e uma conexão de Internet relativamente simples, falar
com uma pessoa que esteja conectada à rede em qualquer lugar do mundo sem pagar nada a
mais por isso. Ou ainda, comprar créditos a um valor mais acessível que o minuto de uma
chamada delonga distancia praticado por uma operadora convencional para falar
praticamente com qualquer lugar do mundo. Surgiram, inclusive, soluções para integração de
PBXs IP com o Skype e que fizesse o uso desses benefícios. Infelizmente com a aquisição da
Skype pela Microsoft este projeto foi descontinuado.

As operadoras VoIP também se adequaram ao mercado doméstico com planos direcionados
para esse público além do corporativo. Em Portugal, as operadoras disponibilizam de
chamadas nacionais gratuitas. Com um dispositivo ATA ou qualquer tipo de Gateway, e até
mesmo um telefone IP que possibilite a conexão com esse tipo de provedor de serviço, é
possível estabelecer chamadas pela Internet a um custo normalmente mais baixo que o


A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                 Página 13
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
serviço tradicional de telefonia. É possível até mesmo contratar uma numeração do exterior
para receber e fazer chamadas utilizando esses recursos.


Visão geral sobre protocolos VoIP
As chamadas sobre a rede de dados são estabelecidas e têm sua média transportada por
protocolos especialmente desenvolvidos para esse fim. Os mais famosos são o SIP e o H.323,
porém iremos apresentar também o IAX que é um protocolo desenvolvido pela empresa
fabricante do Asterisk – a Digium – e vem ganhando bastante espaço devido ao crescimento
desse PBX IP.


SIP (Session Initiation Protocol – Protocolo de Inicialização de Sessão)
Foi desenvolvido pelo IETF e encontra-se na sua segunda versão que está definida na RFC 3261
publicada no ano de 2002. Esse protocolo encaixa-se na camada de aplicação do modelo de
referência OSI e é responsável por estabelecer, alterar e finalizar sessões multimídia, entre
elas, as chamadas VoIP.

Como o próprio nome indica, o protocolo SIP não transporta qualquer tipo de média em seus
pacotes. Ele é responsável apenas pelo gerenciamento da sessão. Para chamadas de voz é
utilizado o SDP (Session Description Protocol) para informar os dados da média entre as
pontas e o RTP (Realtime Transport Protocol) para efetivamente trafegar o áudio.
Normalmente quando se fala em SIP em um ambiente VoIP subentende-se o conjunto
[VoIP={SIP+SDP+RTP}], porque um não faz sentido sem o outro nesse contexto.

Em sua estrutura, o protocolo SIP se parece com o protocolo http, sendo também um
protocolo baseado em texto e funcional como cliente/servidor, ou seja, implementa métodos
de requisição e resposta na comunicação. Em SIP o cliente é chamado de UAC (User Agent
Client) e o servidor de UAS (User Agent Server).

Os métodos de requisição em SIP são:
   • INVITE: início de uma sessão;
   • ACK: acklogement, confirmação de resposta;
   • BYE: fim de uma sessão;
   • CANCEL: cancelamento de uma requisição pendente;
   • OPTIONS: descrição das funções suportadas;
   • REGISTER: requisição de registro.

As respostas são divididas em classes:
    • 1XX: informativos, por exemplo 180 Ringing;
    • 2XX: confirmação, exemplo 200 Ok;
    • 3XX: redireccionamento, 302 Moved Temp;
    • 4XX: falha na execução do comando, 401 Unauthorized;
    • 5XX: erros no servidor. Geralmente esses erros são gerados pela própria aplicação e
        não retornados pelo servidor como os demais, 504 Timeout;

A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                  Página 14
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
   •   6XX: erros globais, 600 Busy Everywhere.

Utilizando o SIP existem basicamente três tipos de plataformas que gerenciam as chamadas:
     • SIP Proxy;
     • SIP Redirect;
     • SIPB2BUA.

No modo Proxy toda a sinalização SIP é gerenciada pelo servidor e a média passa diretamente
entre as pontas sem qualquer intervenção do SIP Proxy. Servidores desse tipo geralmente são
utilizados em operadoras VoIP por conseguirem realizar a gestão de uma gama de números
maior de chamadas e utilizadores. No entanto não têm qualquer recurso de um PABX que
trabalhe com áudio como: música em espera, IVR ou Voice-mail; caso seja necessário utilizar
este tipo de recurso é necessário que este seja integrado a um PBX IP, como o Asterisk, por
exemplo.

Atualmente existe no mercado alguns aplicativos Open Source bastante utilizados como SIP
Server, entre eles os mais famosos são as duas vertentes do descontinuado aplicativo
OpenSER: Kamailio e OpenSIPS: dois softwares bastante robustos e flexíveis dentro do seu
nicho de mercado.

Outra forma de utilizar o protocolo é com um servidor SIP Redirect. Este servidor armazena
informações sobre a localização dos clientes e encaminha tais dados para a própria origem
entre em contato diretamente com o destino. Geralmente este recurso é utilizado quando o
destino que se deseja alcançar está em um domínio diferente do da origem, servindo como um
servidor de localização.

O modo que é utilizado pelos PBXs IP (inclusive o Asterisk) e mais popular é o B2BUA (Back-to-
Back User Agent). Ou seja, o servidor irá concentrar o gerenciamento da sinalização e da
média criando assim, dois canais de comunicação para cada chamada estabelecida: uma da
origem até o servidor e outra do servidor ao destino. Veja o exemplo na figura 1.13.




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                   Página 15
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010




                   Figura 1.13: Exemplo do protocolo SIP no modo B2BUA.

Com a capacidade de gerenciamento da média, a gama de recursos do PBX IP se torna imensa.
É possível fazer atendimentos automáticos, inclusive com controlo de horários, voice-mail,
gravação, transcodificação entre CODECs e protocolos, entre outros. Como a figura 1.14 ilustra
o funcionamento de um serviço utilizando o SIP no modo B2BUA, podemos perceber que a
única diferença entre esse modo e o SIP Proxy é o fluxo da média sendo intermediado pelo
servidor.




             Figura 1.14: Exemplo do fluxo no protocolo SIP com o modo B2BUA.




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                   Página 16
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
Uma das maiores dificuldades ao trabalharmos com SIP é em relação à travessia de NAT. Como
é utilizada uma porta para sinalização (5060 UDP) e uma faixa para o RTP transportar a média
(por padrão do Asterisk de 10000 a 20000 UDP), muitas portas têm de ser abertas na firewall,
o que pode ser uma falha na segurança, e algumas personalizações devem ser feitas nas
configurações exclusivamente para tentar evitar problemas como ligações mudas e outros
problemas que acontecem em cenários desse tipo.


H.323
O H.323 é um dos protocolos mais maduros, robustos e utilizados nos equipamentos que
utilizam VoIP por ser um dos mais antigos e desenvolvido especificamente com a finalidade de
comunicações multimédias. Ele é o protocolo padrão utilizado em Gateways de Voz sobre IP
das marcas Cisco, Polycom e Siemens, por exemplo, além de estar presente na maioria das
centrais telefónicas que possibilitam o uso de VoIP, porém vem sendo substituído pelo SIP
devido à flexibilidade deste.

O H.323 trabalha na camada 2 do modelo OSI e por isso é totalmente independente dos
assuntos relacionados à rede. Esse ponto pode ser visto como um ponto positivo ou negativo
dependendo do ambiente que se tem.

Hoje em dia o uso mais comum do protocolo H.323 está relacionado com videoconferência,
onde o seu desempenho ainda é muito bom.


IAX (Inter Asterisk eXchange Protocol)
É um dos mais novos protocolos utilizados em VoIP. Foi desenvolvido pela Digium, empresa
desenvolvedora do Asterisk, com o objetivo de estabelecer a comunicação entre dois
servidores também Asterisk. Por esse motivo esse protocolo tem seu uso restrito a
plataformas que têm como base o Asterisk. Em consequência, existem poucos aplicativos e
equipamentos que têm esse protocolo nativo, pois a maioria das empresas ainda não
considera que seja comercialmente interessante desenvolver produtos para uma utilização tão
específica.

Pode-se dizer que o IAX foi desenvolvido pensando em superar algumas dificuldades que
existiam no entroncamento entre dois servidores utilizando o SIP, principalmente na travessia
de NAT e consumo de banda. Atualmente o IAX encontra-se na versão 2 e recebeu sua
definição na RFC 5456.

A facilidade do IAX em atravessar NAT está no facto de que este trabalha somente com uma
porta (4569 UDP) para transporte de toda sinalização e média das chamadas. Portanto muito
menos configurações e considerações nas resoluções de problemas são necessárias.




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                  Página 17
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
Diferentemente do SIP o IAX não é um protocolo em modo texto, portanto seus pacotes não
podem ser capturados, abertos e lidos por analisadores de protocolos, como o Wireshark por
exemplo. Objetivo principal de ser desenvolvido dessa maneira é para formar pacotes menores
e ser menos custoso para a rede.

Para economizar ainda mais banda em um entroncamento utilizando o protocolo IAX é
possível configurá-lo no modo trunk. Nesse modo de operação, parte-se do princípio de que
todas as ligações que saem para um mesmo destino podem ser empacotadas em um único
pacote IP, sem que seja necessário enviar um pacote para cada chamada contendo cabeçalhos
com informações iguais. Ou seja, têm-se menos pacotes, mas pacotes maiores. Além de
economizar banda, os ativos de rede conseguem trabalhar com mais facilidade já que chegam
menos requisições redundantes para serem gerenciadas.

Por exemplo: analisando um sentindo de cada chamada utilizando o CODEC G.711u (ulaw) e o
protocolo IAX sem o modo trunk há um consumo de 82.1Kbps, sendo aproximadamente
65.9Kbps de áudio e 16Kbps de overhead. Se forem submetidas duas chamadas simultâneas,
tem-se 82.1+82.1Kbps ou um consumo de aproximadamente 164Kbps para esse sentido.
Operando no modo trunk o cenário seria diferente pois para uma chamada o consumo de
banda ficaria praticamente o mesmo: 82.1Kbps; porém a cada chamada adicional é
acrescentado somente os 65.9Kbps de média, resultando em 82.1+65.9Kbps para duas
chamadas simultâneas, ou seja, cerca de 148Kbps.

Outra vantagem do IAX sobre o SIP é o jitter buffer. O jitter buffer tem objetivo de agrupar
uma sequência de pacotes para encaminhá-los com uma variação menor de atraso do que
foram recebidos. Com isso a comunicação vai soar mais natural do que se esse tratamento não
fosse feito. Nas versões mais novas do Asterisk já existe um jitter buffer para o SIP também,
porém ele ainda não é tão maduro e eficiente como o disponível no IAX.


Visão geral sobre CODECs
A voz humana é uma onda senoidal contínua e o meio de dados só consegue transmitir sinais
discretos, representados ao mais baixo nível por zeros e uns. O processo que faz essa
conversão entre os diferentes tipos de sinais é chamado de digitalização do áudio e como será
feita a retirada das amostras de áudio e como elas serão comprimidas ou não são tarefas
definidas pelos CODECs.

O número de amostras que o CODEC irá retirar do áudio contínuo é chamado de taxa de
amostragem. Essa taxa influencia diretamente na qualidade do áudio e no tamanho do pacote
gerado. Segundo o Teorema de Nyquist:
                              “…a frequência de amostragem de um sinal analógico para que
                      esse possa ser reconstruído com o mínimo de perda de informação
                      deve ser igual ou maior a duas vezes a maior frequência do espectro
                      desse sinal…”;




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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
Como as linhas telefónicas não conseguem transmitir mais que 4000Hz, a taxa de amostragem
para esse meio será de 8000 amostras por segundo.

Os CODECs fazem uso de técnicas de compressão, diferem quanto ao número de bits para
representar as amostras e trabalham somente na região que o ouvido humano percebe as
nuances da voz com maior precisão, dessa forma, dados menos percetíveis para o
entendimento geral da conversa são menos amostrados e há maior economia da banda.

O CODEC padrão da telefonia analógica é o G.711, que é subdividido em duas leis: lei a (a-law)
e lei µ (µ-law). Elas diferem somente na forma como as amostragens são tiradas, porém ambas
usam 8bits por amostra a uma frequência de 8000 amostras por segundo o que dá um uso de
banda de 64Kbps para cada chamada utilizando esse CODEC. Em Portugal, especificamente, é
adotada a lei a, porém em outros países, como os EUA, é usada µ. Falaremos mais adiante
sobre a importância dessa informação.

A figura 1.15 apresenta um quadro com o comparativo do consumo de banda (BW) entre os
CODECs.




   Figura 1.15: Tabela de largura de banda (BW) real para alguns CODECs (usando Ethernet)

Como o G.711 não faz qualquer compressão de voz, o processamento que ele necessita é
muito pequeno e a qualidade do áudio é muito boa, no entanto o pacote gerado é grande. Os
CODECs que têm uma taxa de amostragem alta e fazem mais compressão desses dados exigem
mais processamento (como no GSM e G729). Os que fazem pouca compressão, utilizam pouco
processamento e geram pacotes pequenos têm uma taxa de amostragem menor e a qualidade
do áudio acaba ficando comprometida (como no iLBC e LPC10).




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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010

Resumo de Conceito de Telefonia
Foram apresentados conceitos sobre telefonia desde o princípio e sua evolução durante o
tempo até chegar ao que é utilizado hoje. Durante essa linha do tempo foram vistos conceitos
de telefonia analógica, sendo a base para conhecer portas FXS e FXO muito utilizadas em
extensões e entroncamentos com a operadora. Em seguida passamos pelos links digitais
juntamente com os protocolos mais utilizados em Portugal. Chegando finalmente o foco deste
material: o VoIP. Sobre o VoIP podemos ver como é o seu funcionamento e podemos conhecer
o protocolo SIP, que vem crescendo e se difundindo em diversas plataformas e foi base de
comparação para seu concorrente mais antigo e robusto e que vem entrando em desuso
devido às suas limitações. Por fim chegamos ao estudo dos CODECs. Como trabalham, qual sua
finalidade no mundo VoIP, as diferenças e principais características de cada um.




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                 Página 20
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010




Considerações pré-instalação
Como em qualquer projeto em TI, existem alguns requisitos que devem ser observados antes
de efetivamente colocar a mão na massa e montar um PBX IP baseado em Asterisk. Não vamos
nos ater às metodologias de gerenciamento de projetos por não ser o foco deste material de
estudo, mas montar um plano e segui-lo da melhor forma possível é uma das fontes para ser
bem-sucedido no projeto de telefonia.

Outro desafio que se enfrenta ao se implementar uma solução VoIP é que estamos sempre
concorrendo com um sistema muito maduro e geralmente estável de telefonia convencional.
Portanto instalar um sistema novo deverá apresentar bons resultados para evitar comparações
e reclamações to tipo “o VoIP nunca funciona”, “quando utilizávamos o outro sistema era
melhor” ou reclamações de qualidade da voz que minam o projeto, a imagem da tecnologia e
do profissional que está à frente da solução.

Para tentar evitar esse tipo de problema, trazer qualidade e valor ao projeto é necessário que
alguns cuidados sejam tomados já no princípio.


Dimensionamento do hardware
Fazer um levantamento do hardware ideal para o ambiente que será implantado é um dos
principais pilares para evitar complicações durante a utilização do serviço.

Recomenda-se que seja utilizada uma máquina com arquitetura projetada para servidores e de
uma marca ou com componentes que você confie para garantir um uptime alto de hardware.
Os principais pontos suscetíveis a falhas em computadores são a fonte de energia e o disco
rígido; portanto, devido a criticidade do serviço de telefonia é sempre importante pensar em
redundância pelo menos para esses dois componentes, utilizando fontes de energia
redundantes e RAID de discos.

Caso haja necessidade é possível trabalhar também com servidores em redundância, de forma
que quando um parar de funcionar o outro assuma seu lugar automaticamente. Ambientes
como esse são chamados de clusters de alta disponibilidade ou HA (High Availability). Existem
ferramentas para GNU/Linux que fazem esse processo.

Diversos serviços no GNU/Linux precisam gravar logs e informações temporárias em disco
enquanto tarefas estão sendo executadas e caso isso não seja possível devido a um disco
rígido cheio, os problemas começam a aparecer. O Asterisk é bastante sensível para armazenar
seus ficheiros temporários. Para eliminar esse tipo de problema alguns fatores são cruciais:
     • Gravação de chamadas: se for feita a gravação de chamadas é necessário tomar um
         cuidado ainda maior e estimar o número de gravações e o tamanho que cada um terá


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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
       em média, assim como qual será o período que os ficheiros de áudio ficarão
       armazenados em disco antes de serem movidos para outro local ou eliminados.

   •   Caixas de mensagens (Voice-mail): deve-se atentar também ao número de mensagens
       que serão armazenadas no servidor, seu tamanho e o tempo que ficarão disponíveis.
       Quanto ao consumo da CPU e memória, também deve ser dispensada especial
       atenção, porque se o hardware trabalhar em seu limite não dispondo de tempo para
       processar toda a sinalização e áudio que será gerado, haverá problemas desde quedas
       de chamadas até baixa qualidade nas mesmas. Desta forma, devem ser analisados os
       seguintes itens:

           o   Transcodificação de CODECs e protocolos: CODECs que utilizam maior
               compressão exigem maior processamento, portanto é necessário analisar qual
               o CODEC que será trabalhado e em qual situação dentro do ambiente. Assim
               como fazer a tradução de um protocolo para outro demanda mais recursos
               que trabalhar somente com um tipo.

           o   Aplicativos “pesados”: aplicativos como os de conferência, quando
               executados com muitos participantes são mais caras computacionalmente por
               terem que fazer a gestão de diversos canais, muitas vezes com diferentes
               origens. Ou seja, deve-se analisar o uso desses aplicativos quando forem
               essenciais e com muito volume de participações.

           o   Integrações e aplicativos de terceiros: é preferível que seja utilizado um
               servidor apenas para executar o Asterisk, porém frequentemente é desejado
               integra-lo a outros aplicativos no mesmo servidor. Desde que o consumo dos
               recursos exigidos pelo programa seja conhecido não haverá maiores
               problemas, mas não deve ser desconsiderado.

Sempre que for utilizado Hardware conectado aos slots PCI é exigida uma observação da
velocidade do barramento e no controlo de compartilhamento dos IRQs. Perdas de
desempenho pelas placas podem acarretar picotes, eco e outros problemas envolvendo a
qualidade do áudio e sinalização das chamadas. Deve-se prestar atenção também quanto ao
consumo de processamento para cancelamento de eco exigido pela placa que será utilizada,
algumas utilizam o processador do servidor e outras têm seus próprios DSPs para realizar os
processos.


Considerações sobre a estrutura de rede
O VoIP é muito sensível às intempéries que acontecem na rede. Consequentemente, falhas
podem ser percebidas facilmente pelos utilizadores. Em ambientes no qual a telefonia irá
compartilhar os recursos da rede com o restante do tráfego já existente para comunicação de
dados, os cuidados com QoS são essenciais.




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Existe a necessidade de se reservar recursos exclusivamente para voz e também priorizar esses
pacotes em relação a outros. Perder ou atrasar pacotes de voz acarretam em perda de
informação porque é utilizado o protocolo UDP (sem confiabilidade e sem retransmissão). Esse
fato é diretamente percebido pelo utilizador como voz metalizada ou picotes, diferentemente
de quando esse problema ocorre com outros serviços como acesso à Internet ou emails.

Para garantir que não ocorra concorrência entre os dispositivos IP como Gateways de
telefonia, telefones IP, ATAs e os demais serviços que estão trafegando no meio, é
recomendável que sejam separadas VLANs para esses equipamentos.

Desde o cabeamento até os ativos de rede e políticas de acesso devem sofrer revisões quando
estiver em etapa de dimensionamento da estrutura. Nessa etapa o tamanho dos pacotes
gerados por cada CODEC deve ser analisado para ver o que é compatível com o que está
disponível. Lembrando que cada chamada tem dois canais, ou seja, se utilizar o CODEC G.711,
por exemplo, que utiliza 64Kbps teremos para cada chamada pelo menos 128Kbps somente
para a passagem de áudio sem considerar os cabeçalhos.

Os switches gerenciáveis de camada 3 são a melhor opção para configurar os parâmetros de
priorização e garantia de banda para os pacotes de voz. Hubs devem ser eliminados da rede
por replicarem os pacotes que entram em uma porta para todas as outras; imagine o tráfego
gerado se todas as portas estiverem fazendo chamadas e os pacotes sendo replicados entre
elas.

Quando forem utilizados provedores VoIP ou entroncamentos entre servidores em diferentes
locais, o tamanho do link de Internet que será utilizado deve ser dimensionado, novamente,
observando o consumo de banda dos CODECs multiplicado pelo número de chamadas
simultâneas para evitar problemas de lentidão. O link deve ser dimensionado para que seja
suficientemente grande para suportar a média de chamadas simultâneas que irão trafegar
durante o horário de maior movimento e mais uma folga para suportar os picos.




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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010




GNU/Linux com Asterisk
O Asterisk pode ser utilizado em qualquer distribuição GNU/Linux ou BSD sem necessidade de
adaptações, sinta-se a vontade para escolher o sistema operacional que você tem mais
familiaridade e tenha bom desempenho em servidores. A melhor distribuição com certeza será
a que você tiver melhor facilidade para manter.

Para ter maior controlo e segurança quando os serviços estiverem sendo executados o é
importante que o sistema de ficheiros (File System) esteja particionado de acordo com o
sistema que você irá montar.

Com um bom particionamento, caso ocorra algum erro em uma das partições fica mais fácil
recuperar os dados que estão armazenados em outras delas, isolando a falha para causar o
menor dano possível em seu PBX IP.

Outro benefício é o controlo do volume dos dados que serão gravados em cada uma das
partições. Ou seja, você sabe exatamente quanto pode gravar em cada divisão sem atrapalhar
o que é escrito em outra. No entanto é necessário que seja feita uma boa administração das
partições para que não ocorram paradas por que o sistema não está conseguindo gravar dados
necessários por não haver mais espaço disponível.

Para o Asterisk, é recomendável separar uma fatia do disco para as configurações, ou seja,
para a pasta “/etc”. Essa fatia não precisa ser mito grande, pois apesar de existirem vários
ficheiros nela, em média, não são grandes ficheiros em se tratando do tamanho dos kilobytes,
uma vez que se tratam basicamente de textos. Outra fatia deve ser reservada aos módulos
“/usr”. Para evitar a disseminação de erros que surgirem no núcleo do seu sistema, essa fatia
deve ser ampla o suficiente para armazenar todos os módulos com certa flexibilidade para
serem instalados mais tarde caso seja necessário. Lembre-se de que alguns aplicativos com
instalações padrão via gerenciadores de pacotes podem gerar logs também nessa partição.

Pelo menos mais uma partição para os ficheiros gerados pelo PBX IP deve ser criada, o “/var”.
Nela serão armazenadas as gravações, voice-mails e logs de todo o servidor, ou seja, muitos
ficheiros, – e às vezes com tamanhos consideráveis - portanto a maior porção do disco deve
ser reservada para ela. Tenha sempre à mão as pastas utilizadas pelo Asterisk por padrão
orientar as suas ações nessa etapa. Outras partições podem ser geradas conforme necessário,
por exemplo, uma partição reservada para o “/boot”, outra para o “/home” e outra para o
“/tmp” sempre são interessantes.

Além das questões de particionamento, é importante atentar para o desempenho do seu
sistema operativo. Para isso, evite instalar softwares que não são fundamentais para o
funcionamento dos aplicativos que forem executadas e também aquelas muito pesadas e que

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    possam consumir partes importantes da CPU e memória. Um exemplo comum é a interface
    gráfica; muitos preferem utilizá-la para agilizar a manutenção e o monitoramento do sistema.
    Mas visto que tudo o que se pode fazer na interface gráfica está disponível também em linha
    de comando sem consumir tanto processamento e memória, é preferível usar apenas o modo
    de texto quando em ambiente de produção.


    Mão na massa – 03.01
    Descrição: iremos instalar o nosso ambiente de estudo com o Virtual Box da Oracle Sun.
    Objetivo: Instalar e configurar ambiente de virtualização.
    Tempo Máximo: 15 minutos.
    Instruções: vamos preparar nosso laboratório de estudos, para isto é necessário que você
    instale em seu computador o Oracle Virtual Box e o MagicDisc os endereços estão abaixo:
•   Virtualbox: (http://www.virtualbox.org/)
•   MagicISO Virtual: (http://www.magiciso.com/tutorials/miso-magicdisc-overview.htm)
    Pode se utilizar o MagicISO Virtual para emular a imagem ISO do CD/DVD, ou se preferir grave
    a imagem em uma média. Após realizar a descarga dos ficheiros, instale o Virtual Box e o
    MagicISO Virtual usando o método Next – Next - Finish. Agora vamos criar a nossa VM.

1. Inicie o Virtual box, irá ser mostrado no ecrã uma janela igual a imagem abaixo. Click em Novo.




                                    Figura 3.1: Oracle Virtual Box




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2. É apresentado o assistente de criação da VM, click em Próximo.




                                   Figura 3.2: Oracle Virtual Box

3. Preencha o nome da VM, irei chamar de MyTraceLog. Selecione em seguida o Sistema
   Operativo “Linux Versão Red Hat (64 bit)”.




                                       Figura 3.3: Oracle Virtual Box




   A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!       Página 26
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4. Preencha a quantidade de memória RAM que irá ser alocada para a VM. Por exemplo, 4096
   MB (4 GB).




                                      Figura 3.4: Oracle Virtual Box

5. Nesta tela será criado o disco rígido virtual. Mantenha marcado as opções Disco Rígido de
   arranque, em selecione Criar novo disco rígido.




                                  Figura 3.5: Oracle Virtual Box




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6. É apresentado o assistente de criação do disco virtual, click em Próximo.




                                    Figura 3.6: Oracle Virtual Box

7. Mantenha a opção Armazenamento dinamicamente expansível marcada.




                                    Figura 3.7: Oracle Virtual Box




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8. Defina o tamanho do disco virtual. Por exemplo, 100,00 GB. Como foi marcado a opção
   Armazenamento dinamicamente expansível na tela anterior, não se preocupe, não irar ocupar
   100,00 GB de imediato, será alocado conforme a necessidade. Está definição é apenas para
   definir quanto o disco virtual pode crescer, logo é interessante definir um valor bem alto.




                                     Figura 3.8: Oracle Virtual Box

9. Ultima tela antes da criação do disco virtual, é apresentado um sumário, click em Finalizar.




                                     Figura 3.9: Oracle Virtual Box




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Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
10. Com o disco virtual criado, é apresentando um sumário com informações da VM, click em
    Finalizar e sua VM será criada.




                                Figura 3.10: Oracle Virtual Box

11. Podemos ver a VM MyTraceLog criada.




                                Figura 3.11: Oracle Virtual Box




   A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!            Página 30
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12. Irei apresentar algumas configurações interessantes para melhorar o desempenho da VM:
    Click com o botão direito do rato em cima da VM MyTraceLog, em seguida, Configurações...




                                  Figura 3.12: Oracle Virtual Box

13. Click em Sistema, em seguida no separador Processador. É possível definir o número de CPUs
    quer será utilizada, como por exemplo 4.




                                  Figura 3.13: Oracle Virtual Box




   A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                 Página 31
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
14. Em Monitor, no separador Vídeo é configurado a quantidade de memória de vídeo. 32 MB é
    um valor suficiente.




                                   Figura 3.14: Oracle Virtual Box

15. Em Armazenamento podemos carregar o CD/DVD na VM. Click em “Controladora IDE”,
    “Vazio”, depois em “Unidade CD/DVD”. No meu caso é a unidade L: da máquina hospedeira.
    Para usar essa unidade na VM insira a média na unidade de CD/DVD ou carregue a imagem
    pelo MagicISO Virtual. Você pode ainda carregar diretamente o ficheiro com extensão ISO. No
    menu selecione “Escolher um ficheiro de CD/DVD Virtual...” E selecionar o ficheiro ISO do Seu
    Sistema Operativo.




                                   Figura 3.15: Oracle Virtual Box




   A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                   Página 32
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
16. Por padrão a placa de rede vem configurado como NAT. Porém, é mais interessante configurar
    a placa como “Placa em modo Bridge”. Caso você esteja em uma rede local, qualquer máquina
    pode se comunicar com a VM, não só a máquina hospedeira. No modo NAT isso não é possível.




                                  Figura 3.16: Oracle Virtual Box

17. Como configuramos a rede em modo Bridge não é mais necessário a conexão Exclusiva de
    Hospedeiro, então podemos remover a mesma. Click em “Ficheiro> Preferências...”




                                  Figura 3.17: Oracle Virtual Box




   A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                 Página 33
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
18. Click em Rede, e remova executando um com um click no ícone com sinal de menos.




                                  Figura 3.18: Oracle Virtual Box

19. Será mostrada uma confirmação, click em OK.




                                  Figura 3.19: Oracle Virtual Box

   Neste ponto nossa VM está pronta para instalar o Sistema Operativo CentOS 5.7.




   A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                   Página 34
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010

Por que o CentOS?
Quero falar dos motivos por que prefiro utilizar o CentOS GNU/Linux (Community ENTerprise
Operating System) como a distribuição preferencial de trabalho, mas antes disso quero deixar
claro que não sou radical e também utilizo outras distribuições. Por muito tempo utilizei
Conectiva, hoje em dia utilizo o OpenSuse no meu desktop de trabalho. Já utilizei também
outras distribuições, sempre de acordo com as necessidades de cada situação.

Voltando ao CentOS GNU/Linux, uma das características que mais me chamou a atenção foi o
longo tempo que será mantido - na versão 5 por exemplo será até 2012 - isso significa que
depois de instalado e configurado um servidor, pode-se passar um longo período de tempo
apenas preocupado com atualizações menores, sem ter que realizar atualizações de versões
após curtos períodos de tempo como, por exemplo ocorre no Fedora GNU/Linux, que muitas
vezes exige a configuração de vários serviços novamente.

Para quem nunca ouviu falar do CentOS GNU/Linux ele é feito a partir das fontes do Red Hat
AS, e tem como objetivo ser “100% binário compatível” com a distribuição original, isso é
especialmente útil quando se necessita instalar alguns softwares que são homologados apenas
para certas distribuições.

Como toda distribuição que utiliza o gestor de pacotes RPM, existem numerosos repositórios
para complementar os pacotes que vem na distribuição original, um dos mais completos é o de
Dag Wieers, que também participa ativamente na lista de discussão do CentOS BR e está
sempre aberto a adicionar algum pacote que seja solicitado.

Em resumo: o CentOS GNU/Linux é uma distribuição extremamente útil em ambientes
corporativos, especialmente em servidores que necessitem de alta estabilidade e pouco
downtime de manutenção, além é claro, do conhecido suporte proporcionado pela
comunidade Open Source.

Sobre o CentOS BR GNU/Linux
O CentOS BR nasceu com o propósito de propagar e divulgar o Linux CentOS no Brasil, Portugal
e outros países que falam o português, sempre focando em conteúdo atualizado. Eles contam
com uma equipa responsável pela edição e inserção de notícias e informações em geral. O site
é atualizado sempre que possível com notícias do mundo CentOS e Open Source.

Sobre o CentOS GNU/Linux
"CentOS é uma distribuição Linux de classe Enterprise derivada de códigos fonte gratuitamente
distribuídos pela Red Hat Enterprise Linux e mantida pelo CentOS Project”.

A numeração das versões é baseada na numeração do Red Hat Enterprise GNU/Linux. Por
exemplo, o CentOS GNU/Linux 5 é baseado no Red Hat Enterprise GNU/Linux 5. A diferença
básica entre um e outro é o fornecimento de suporte pago na aquisição de um Red Hat
Enterprise GNU/Linux. Funcionalmente, podem-se considerar os sistemas clones.



A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                  Página 35
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
CentOS GNU/Linux proporciona um grande acesso aos softwares padrão da indústria,
incluindo total compatibilidade com os pacotes de softwares preparados especificamente para
os sistemas da Red Hat Enterprise GNU/Linux. Isso lhe dá o mesmo nível de segurança e
suporte através de updates que outras soluções Linux Enterprise, porém sem custo.

Suporta tanto ambiente de servidores para aplicações de missão crítica quanto ambiente de
estações de trabalho e ainda possui uma versão Live CD.

CentOS GNU/Linux possui numerosas vantagens, incluindo: uma comunidade ativa e
crescente, um rápido desenvolvimento e teste de pacotes, uma extensa rede depósitos
contendo seus ficheiros em formato ISO, desenvolvedores acessíveis, múltiplos canais de
suporte, incluindo suporte em português e suporte comercial através de parceiros.

                                       Fonte: Trecho retirado de: wiki do CentOS GNU/Linux

Site Oficial
CentOS GNU/Linux (Inglês) - “http://www.centos.org/”
CentOS GNU/Linux (Português) - “http://centosbr.org/”

Neste documento, você encontra os passos para instalar a distribuição Linux CentOS 5.7. O
objetivo é contribuir para que os utilizadores iniciantes tenham uma base para instalar o
sistema rapidamente. Pode ser uma referência para instalação de outras distribuições como a
Red Hat GNU/Linux ou a Fedora GNU/Linux, que são muito parecidas com o CentOS
GNU/Linux.

Recomendações
Recomendo leitura com prática dos seguintes livros;
Programação Avançada em Linux – Gleicon da Silveira Moraes
Shell Script Profissional – Aurélio Marinho Jargas
Comandos do Linux “Guia de Consulta Rápida” - Roberto G. A. Veiga
Todos os livros acima são da editora Novatec “www.novatec.com.br”.

Instalando o CentOS GNU/Linux
Você       pode       adquirir     uma       ISO      da      distribuição    neste link
“http://isoredirect.centos.org/centos/5/isos/” quando da elaboração deste material de
estudo, no site encontrava-se a versão CentOS 5.7 i386 e a CentOS 5.7 x86_64.

Antes de você instalar o CentOS GNU/Linux, deve verificar a compatibilidade do seu sistema.
Para isso você pode pesquisar no google, ou ainda, solicitar ajuda no fórum do VOL (Viva o
Linux – Porque nós amamos a liberdade!).




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                 Página 36
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010

   Mão na massa – 03.02
   Descrição: iremos instalar o sistema operativo CentOS 5.7 e realizar alguns procedimentos de
   atualização.
   Objetivo: Instalar o Sistema Operativo CentOS 5.7.
   Tempo Máximo: 40 minutos.
   Instruções: instalar o CentOS 5.7 em uma VM do Virtual Box.

   CentOS 5.67 (http://www.centos.org/modules/tinycontent/index.php?id=30).

   O CentOS 5.7 possui vários tipos de imagens disponíveis para baixar de seus repositórios ISOs,
   procure por CentOS-5.7-x86_64-bin-DVD.torrent, ou CentOS-5.7-i386-bin-DVD.torrent que são
   imagens de DVD. Baixe as imagens utilizando um cliente Torrent. Quando terminar de baixar
   as imagens x86_64, teremos 2 ficheiros do tipo ISO:

   CentOS-5.7-x86_64-bin-DVD-1of2.iso (3,95 GB)
   CentOS-5.7-x86_64-bin-DVD-2of2.iso (639 MB)

   É na imagem i386, após baixar teremos 1 ficheiro do tipo ISSO:

   CentOS-5.7-i386-bin-DVD.iso (3.96 GB)

   O MagicISO Virtual é utilizado para emular as imagens, ou podes ainda gravar as imagens em
   médias. Tudo pronto? Vamos começar:

20. Inicie o Virtual Box, click com o botão direito do rato em cima da VM MyTraceLog, em seguida,
    Configurações...




                                      Figura 3.20: CentOS 5.7




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21. Em Armazenamento podemos carregar o CD/DVD na VM. Click em Vazio, depois em selecione
    uma unidade de CD/DVD. No meu caso é a unidade L: da máquina hospedeira.




                                      Figura 3.21: CentOS 5.7

   Aqui você tem a opção de carregar a imagem do Sistema Operativo pelo item “Selecione um
   ficheiro de CD/DVD Virtual...” procure a imagem do tipo ISO e pronto.

   Carregue a imagem CentOS-5.7-x86_64-bin-DVD-1of2.iso pelo MagicISO Virtual ou insira a
   média no drive. Ou ainda com o MagicISO

   No ícone do MagicISO Virtual clique com o lado direito do rato:




                                      Figura 3.22: CentOS 5.7




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22. Vai aparecer o menu do MagicISO Virtual, vá para o item do menu Virtual CD/DVD-rom,
    colocando o rato sobre este item vai aparecer a unidade virtual neste caso “G: No Media”,




                                     Figura 3.23: CentOS 5.7

23. Colocando o rato sobre o item “G: No Media”, ira aparecer o item “Mount”, observe que logo
    abaixo existe o “Unmount”, igualmente no Unix é aqui que você vai montar e desmontar a
    imagem ISO no seu CD/DVD Virtual.




                                     Figura 3.24: CentOS 5.7




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24. Com um click no item “Mount”, ira aparecer a caixa padrão do Microsoft Windows de busca de
    ficheiros, selecione o ficheiro do tipo imagem ISO que você quer e click em Abrir.




                                       Figura 3.25: CentOS 5.7


25. E pronto nosso CD ou DVD está carregado na nossa unidade Virtual pronto para ser utilizado.




                                       Figura 3.26: CentOS 5.7




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26. Selecione a VM MyTraceLog e click no ícone Iniciar.




                                       Figura 3.27: CentOS 5.7

27. Vamos instalar o nosso servidor CentOS somente no modo texto ou CLI (Command Line
    Interface). Para isso acontecer na janela de boot do instalador, digite “linux text”.




                                   Figura 3.28: Boot do Instalador




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28. Logo depois de iniciar a instalação, o gestor perguntará se você deseja verificar o disco. Esse
    processo é demorado. Caso você tenha verificado com checksum a imagem e tenha certeza da
    qualidade da sua média, você pode pular essa etapa.




                                       Figura 3.29: Média Teste

29. A próxima etapa em diante já é gerida pelo aplicativo “Anaconda”, que já lhe dá as boas vindas
    ao CentOS GNU/Linux. E em seguida solicita o idioma que o ambiente utilizará, tanto para o
    ambiente de trabalho como para o layout do teclado.




                                       Figura 3.30: Boas vindas




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30. Em Language Selection, selecione Portuguese (Portugal), lembrando que a sua navegação
    neste modo é realizado com as teclas “TAB”, “Espaço” “ENTER”.




                                  Figura 3.31: Seleção do idioma

31. Na Seleção do Teclado, selecione pt-latin1. E muito importante conhecer o verdadeiro layout
    de seu teclado, principalmente os dos portáteis. Neste momento o aplicativo “Anaconda” ira
    procurar por instalações anteriores do CentOS GNU/Linux.




                                  Figura 3.32: Seleção do teclado




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32. Você recebera um aviso na janela de que foi encontrado um hard disc sem formatação e o
    mesmo vai ser formatado para o padrão do sistema de ficheiros do CentOS. Aceite no “SIM”.




                                   Figura 3.33: Aviso do Hard Disk

33. Em Tipo de Particionamento selecione Apagar todas partições nos discos selecionados e criar
    layout padrão. Logo abaixo tem o item Que disco(s) você deseja utilizar para esta instalação?
    Deixe a unidade que ele encontrou selecionado, vá com o “TAB” ate o botão “OK” e prossiga.




                                Figura 3.34: Tipo de particionamento




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34. Logo após, você receberá um Aviso no ecrã a informar que TODOS OS DADOS NA UNIDADE
    SERÁ PERDIDA, novamente, com as setas de direções, vão para o botão “SIM” e pressione
    “ENTER”.




                                       Figura 3.35: Aviso



35. Agora vem uma informação na janela com o título Rever o Layout do Particionamento. O
    aplicativo “Anaconda” esta a perguntar se você quer rever e modificar o layout do
    particionamento. Vá com as teclas de direções para o botão “NÃO”. E novamente pressione
    “ENTER”.




                          Figura 3.36: Rever a Disposição das Partições




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36. O ecrã de Configurar interface de rede ira surgir perguntando se quer configurar a rede agora
    vá ao botão “SIM”.




                            Figura 3.37: Aviso para configuração da eth0

37. Com isto vem o ecrã Configuração de rede para eth0 neste momento iremos configurar a placa
    de rede manual para a utilização durante a instalação e acesso remoto logo após a instalação
    do CentOS GNU/Linux.




                                 Figura 3.38: Configuração da eth0




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   Vamos deixar nesta janela selecionados os itens;
   [*] Ativar na Inicialização;
   [*] Habilitar suporte para Ipv4;
   Iremos deixar desabilitado o suporte para Ipv6.

38. A próximo janela é a Configuração de Ipv4 para eth0 neste ecrã já vem default o item [*]
    Configuração de IP dinâmico (DHCP), mude para Configuração de IP manual e utilize as
    configurações da sua rede.

   Exemplo;
   IP: 192.168.1.250
   MASK: 255.255.255.0
   GW: 192.168.1.254
   DNS2: 208.67.222.222
   DNS3: 208.67.220.220
   SEARCH: google.com




                               Figura 3.39: IPv4 configuração da eth0




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                             Figura 3.40: Outras configurações da eth0

39. Na janela de Configuração do nome de host selecione [*] manualmente para o nome do host e
    coloque o nome que você deseja, para dar seguimento neste material irei colocar “serverfull”
    tudo minúsculo, e mais uma vez de ok no botão “OK”.




                          Figura 3.41: Configuração do nome da máquina




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40. Nesta janela Seleção de Fuso Horário deixe tudo como esta [*] O relógio do sistema utiliza o
    UTC e Europa/Lisbon, de ok no botão “OK”.




                               Figura 3.42: Seleção do Fuso - Horária



41. Na janela da palavra passe do Root (Administrador) digite duas vezes a sua palavra passe, eu
    recomendo que troque algumas letras por números. Eu vou utilizar a palavra passe
    “12345678” para fins didáticos.




                           Figura 3.43: Senha do Root “Super Utilizador”




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42. Vamos agora selecionar no ecrã Seleção de pacotes o conjunto de programas aplicáveis para o
    nosso servidor iremos selecionar somente os itens como os dos ecrãs, segundo as imagens a
    seguir;




                                  Figura 3.44: Seleção de pacotes



43. No ecrã Package Group Selection vamos deixar selecionados somente os seguintes pacotes
    (package);




                           Figura 3.45: Seleção de grupos de pacotes (01)




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                     Figura 3.46: Seleção de grupos de pacotes (02)




                     Figura 3.47: Seleção de grupos de pacotes (03)




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                     Figura 3.48: Seleção de grupos de pacotes (04)




                     Figura 3.49: Seleção de grupos de pacotes (05)




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                     Figura 3.50: Seleção de grupos de pacotes (06)




                     Figura 3.51: Seleção de grupos de pacotes (07)




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                          Figura 3.52: Seleção de grupos de pacotes (08)



44. Realizado este procedimento siga com a instalação acionando o botão “OK”. O sistema
    (Anaconda) ira ver as dependências de pacotes e logo depois aparecerá o ecrã Instalação
    prestes a começar faça o acionamento do botão “OK”.




                            Figura 3.53: Verificação de dependências




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                              Figura 3.54: Instalação prestes a começar

45. Logo após isto ira dar sequência de todo o processo de instalação do nosso CentOS GNU/Linux.




                                 Figura 3.55: Instalação de pacotes




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46. Pronto neste ecrã Concluído remova o seu médio de instalação e acione o botão
    “REINICIALIZAR” como esta com default basta dar “ENTER”.




                                       Figura 3.56: Completa

47. Na primeira vez que o seu sistema inicializar o sistema ira aparecer ao ecrã Agente de
    Configuração pedindo para configurar o servidor, entre em “Serviços do Sistema” desabilite o
    “IP6tables”.




                                Figura 3.57: Agente de configuração




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48. Desabilite “ip6tables” e “iptables”




                                          Figura 3.58: Serviços




49. Após habilite “vsftpd” depois vá em “OK” e depois em “SAIR”.




                                          Figura 3.59: Serviços




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                                 Figura 3.60: Agente de configuração

50. Para utilizar o seu servidor faça o login com “root” e a password que você colocou no meu caso
    “12345678”. Obs.: tudo minúsculo.




                         Figura 3.61: Login no Sistema Operativo CentOS 5.7



   Referências
   http://www.fortenetwork.com.br - soluções de Segurança das Informações, Auditoria em
   Sistemas de TI e Infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação.
   http://www.linuxinfo.com.br -
   http://www.linuxajuda.com.br -



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   Mão na massa – 03.03
   Descrição: iremos realizar a instalação e integração de aplicativos que auxilia na Administração
   de Asterisk.
   Objetivo: Instalar corretamente o PuTTY, WinSCP e Notepad++ bem como a integração entre
   eles.
   Tempo Máximo: 20 minutos.
   Instruções: vamos preparar nosso ambiente de trabalho. Instale o putty 0.61
         http://the.earth.li/~sgtatham/putty/latest/x86/putty-0.61-installer.exe

51. Ao executar o ficheiro “putty-0.61-installer.exe” terá está janela de boas vindas, padrão de
    instalação Microsoft®, siga com o botão “Next”.




                                      Figura 3.62: Boas vindas




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52. A próxima janela e o destino da instalação vamos aceitar o padrão, clique no botão “Next”.




                                             Figura 3.63:

53. A próxima janela solicita aceitação do nome da pasta no cardápio, aceitamos o padrão e
    clicamos no botão “Next”.




                                             Figura 3.64:




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54. A próxima janela solicita configurações adicionais, iremos aceitar o padrão, clique no botão
    “Next”.




                                            Figura 3.65:

55. A próxima janela finalmente fornece informações sobre a instalação, aceitaremos com um click
    no botão “Install”.




                                            Figura 3.66:



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56. Está janela é apenas informativa sobre o progresso da instalação.




                                               Figura 3.67:



57. A finalização da instalação, click no botão “Finish”.




                                               Figura 3.68:




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    Instale o Notepad++ 5.9.3
    http://download.tuxfamily.org/notepadplus/5.9.3/npp.5.9.3.Installer.exe

58. Ao executar o instalador está e a primeira janela de interação, escolha o idioma que quer
    utilizar no ambiente de trabalho do NotePad++ e click no botão “OK”.




                                             Figura 3.69:

59. Agora a janela de boas vindas, click no botão “Próximo”.




                                             Figura 3.70:




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60. Agora a janela da licença, para dar sequência na instalação click no botão “Eu Concordo”.




                                             Figura 3.71:

61. Nesta janela está sendo apresentado o local de instalação, iremos deixar o padrão, click no
    botão “Próximo”.




                                             Figura 3.72:




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62. Está janela serve para escolhermos os componentes da instalação, vamos aceitar o padrão,
    click em “Próximo”.




                                             Figura 3.73:

63. Vamos deixar está janela com o padrão, clique no botão “Instalar”.




                                             Figura 3.74:




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64. Tela de progresso da instalação, sem ação para o utilizador.




                                              Figura 3.75:

65. Aqui está a tela de conclusão da instalação do Notepad++.




                                              Figura 3.76:




    A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!   Página 66
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    Instale o WinSCP 4.3.5
    http://winscp.net/download/winscp435setup.exe

    Idioma português
    http://winscp.net/translations/dll/pt.zip

66. Vamos executar o instalador do “WinSCP”, vamos deixar a linguagem padrão do instalador
    “English”, depois iremos realizar o procedimento de translation para “Português”.




                                                Figura 3.77:

67. Está tela de boas vindas do instalador click no botão “Next”. .




                                                Figura 3.78:




    A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!            Página 67
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68. Janela da licença de uso, click em “Next”.




                                                 Figura 3.79:

69. Aceitaremos o recomendado pelo instalador “Full upgrade”, logo click em “Next”. .




                                                 Figura 3.80:




    A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                    Página 68
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70. Informações sobre os procedimentos realizado pelo instalador, click em “Install”.




                                             Figura 3.81:

71. Janela de informação do progresso da instalação, nenhuma ação para o utilizador.




                                             Figura 3.82:




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72. Janela de conclusão do instalador, click no botão “Finish”.




                                              Figura 3.83:

73. Está é a janela de conexão com os servidores que serão administrados por você. Para criar uma
    conexão click no botão “New”.




                                              Figura 3.84:




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74. Está é a janela de informações necessárias para criação de uma conexão, em “Host name:”
    informe o caminho do servidor (Ex: 192.168.1.250). Em “Port number:” informe a porta que
    está sendo monitorada pelo “OpenSSH” no seu servidor, o padrão é “22” mas por motivo de
    segurança é altamente recomendado que altere está porta. Em “User name:” informe o
    utilizador ativo para conexões com o “OpenSSH”, por padrão é o “root” e com certeza é
    altamente recomendado que altere este utilizador de acesso a seu servidor, assim como
    também impedir que o utilizador “root” possa a cessar o mesmo via “OpenSSH”. Em
    “Password:” vai a palavra passe do utilizador ativo para a conexão do “OpenSSH”, por questão
    de segurança e recomendável utilizar palavras passes com nomenclatura “Hacker = H4ck3r”
    (A=4, E=3, I=1, O=0 e U e o único que sempre será maiúsculo).




                                            Figura 3.85:




   A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                  Página 71
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75. Após fornecer todas as informações, click no botão “Save...”, com isto a tela de “Save session
    as:” aparecera, coloque o nome que quiser na sessão de conexão, e se tiver certeza que será
    somente você que vai utilizar esta conexão então ative a caixa de seleção (tag) “Save passwort
    ...”




                                             Figura 3.86:

76. Então será mostrada a janela de conexões novamente agora com a conexão que acabamos de
    criar.




                                             Figura 3.87:


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Integração das ferramentas.
Para realizar os procedimentos tem que estar com sua máquina virtual em execução.
Vamos primeiro realizar o procedimento de tradução para português do aplicativo WinSCP.
Observe que em “Languages” temos apenas um idioma, “English – Inglês (USA)”.




                                        Figura 3.88:
Vamos copiar o ficheiro “WinSCP.pt”. Este ficheiro foi baixado e descompactado por você no
inicio deste Mão na Massa 03.




                                       Figura 3.89:


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Uma vez com o ficheiro copiado, iremos colar ele no seguinte caminho: “C:Arquivos de
programasWinSCP”




                                       Figura 3.90:

O ficheiro após ser colado no caminho anterior deve ficar assim como está sendo mostrado na
figura abaixo.




                                       Figura 3.91:



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Execute agora o WinSCP e clique no botão “Languages” perceba que agora temos também o
idioma “Portuguese – Português (Brasil)”. Iremos selecionar o idioma português.




                                       Figura 3.92:

Ai temos nossa janela de Conexões já em nosso idioma. Uma vez que sua máquina virtual está
em execução, vamos conectar a ela, para isto click no botão “Login”.




                                       Figura 3.93:




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Assim que o aplicativo consegue conexão com nosso servidor vem a solicitação para aceitar a
chave de criptografia ssh-rsa, você deve aceitar esta chave com um click no botão “Sim”.




                                         Figura 3.94:

Está é a janela do ambiente de trabalho, ao lado esquerdo temos sua unidade local, no lado
direito está sua unidade remota, ou seja, a unidade local de seu servidor. Está ferramenta e de
extrema utilidade para enviar diversos tipos de ficheiros para nosso servidor. Observe na barra
de ícones a seleção é para chamar o “putty”.




                                         Figura 3.95:




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Outra maneira de executar o PuTTY a partir do WinSCP e ir em “Comandos” e depois em “Abrir
no PuTTY”.




                                       Figura 3.96:

Como perceberam o PuTTY tem sua integração automática, sendo apenas necessário instalar o
mesmo. Agora iremos realizar a integração do Notepad++ com o WinSCP. Para isto clique em
“Opções” e depois em “Preferências”.




                                       Figura 3.97:


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Selecione “Editor” então remova o “Notepad”, selecionando o mesmo e depois procedendo
com um click no botão “Excluir”.




                                          Figura 3.98:

Ainda em “Editor” click no botão “Adicionar...”.




                                          Figura 3.99:




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Aqui iremos selecionar o item “Editor Externo” e proceder com um click no botão “Procurar”.




                                        Figura 3.100:

Vá até a pasta onde está instalado o Notepad++ “C:Arquivos de
programasNotepad++notepad++.exe”. É selecione o ficheiro de execução do aplicativo
“notepad++.exe”. Então click no botão “Abrir”.




                                        Figura 3.101:


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Iremos voltar a está janela com a ação anterior estando igual a está click no botão “OK”.




                                         Figura 3.102:

Selecionando mais uma vez “Editor”, iremos selecionar Notepad++ e vamos colocar com
prioridade de uso pelo WinSCP. Faremos isto com um click no botão “Acima” com o
Notepad++ selecionado, uma vez que sua janela fique igual a esta click no botão “OK”.




                                         Figura 3.103:



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Observe que todos os ficheiros do tipo texto agora já se encontram o ícone do Notepad++.
Vamos abrir com um duplo clique no ficheiro “host.conf”, iremos apenas ver se esta abrindo
com o editor de nossa preferência.




                                      Figura 3.104:

Aqui percebemos que abriu o ficheiro de texto de nome host.conf com o editor de nossa
preferência, que neste caso é o Notepad++.




                                      Figura 3.105:


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Agora vamos testar se o PuTTY está funcionando, para isto click no ícone ou abra pelo menu
comandos. A conexão é imediata e já vem a solicitação de aceitação da chave de criptografia
ssh-rsa. Devemos aceitar com um click no botão “Sim”.




                                         Figura 3.106:

Ai está nosso servidor solicitando a palavra passe do servidor.




                                         Figura 3.107:


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Ai estamos já no ambiente (CLI) de trabalho de nosso servidor.




                                        Figura 3.108:

O desenvolver recomenda para que seja encerrado o aplicativo no botão “F10 Sair”. Isto
porque nos procedimentos da ação do botão esta o encerramentos das chaves publicas.




                                        Figura 3.109:




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!            Página 83
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Mão na massa – 03.04
Descrição: iremos aprender a conhecer alguns comandos básicos de Linux e familiarizar-se com
a forma de trabalhar com este sistema operativo.
Objetivo: familiarizar-nos com a linha de comandos do GNU/Linux, também conhecida como
CLI (Command Line Interfaces).
Tempo Máximo: 15 minutos.
Instruções: lista o conteúdo da pasta que se encontra.
root@pbxip~# ls


Lista o conteúdo da pasta com as informações adicionais
root@pbxip~# ls -l


Lista o conteúdo da pasta /etc com as informações adicionais
root@pbxip~# ls –l /etc


Utilize o comando pwd para saber em que pasta está
root@pbxip~# pwd


Criar uma pasta de trabalho “/tmp/trabalho”
root@pbxip~# mkdir –p /tmp/trabalho


Entrar na pasta de trabalho “/tmp/trabalho”
root@pbxip~# cd /tmp/trabalho


Da pasta /tmp/trabalho suba para a pasta /tmp de forma absoluta e relativa
root@pbxip~# cd ..


Leia ajuda dos vários comandos
root@pbxip~# man ls


Pasta padrão para trabalhar no CentOS
root@pbxip~# cd /usr/local/src


Criando pasta para trabalho e à cessando a pasta
root@pbxip~# mkdir repositorio
root@pbxip~# cd repositorio




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                 Página 84
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Copiar um ficheiro de uma locação para outra usando um tunnel por wget
Habilitando o repositório RPMFORGE
(i386el5)
# wget http://packages.sw.be/rpmforge-release/rpmforge-release-0.5.2-
2.el5.rf.i386.rpm


(x86_64 el5)
# wget http://packages.sw.be/rpmforge-release/rpmforge-release-0.5.2-
2.el5.rf.x86_64.rpm


Habilitando o repositório Fedora EPEL
(i386 el5)
# wget http://download.fedora.redhat.com/pub/epel/5/i386/epel-release-5-
4.noarch.rpm


(x86_64 el5)
# wget http://download.fedora.redhat.com/pub/epel/5/x86_64/epel-release-5-
4.noarch.rpm


Habilitando o repositório REMI

# wget http://rpms.famillecollet.com/enterprise/remi-release-5.rpm


Instalando um pacote rpm, faça na ordem abaixo
# rpm -Uvh rpmforge-release-0.5.2-2.el5.rf.x86_64.rpm
# rpm -qa | grep “rpmforge”

# rpm -ivh epel-release-5-4.noarch.rpm
# rpm -qa | grep “epel-release”

# rpm -Uvh remi-release-5*.rpm
# rpm -qa | grep “remi”


Atualizando seu banco de informações do Sistema Operativo
# updatedb


Checando atualização necessária para o Sistema Operativo
# yum check-update


Realizando atualizações necessárias do seu Sistema Operativo
# yum update


Reiniciando seu Sistema Operativo
# reboot




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!         Página 85
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010




História do Asterisk

O Asterisk é um aplicativo para criar centrais telefônicas PBX IP que pode ser executada como
um serviço em um servidor GNU/Linux, Mac OS X, ou BSD. Apesar de ser desenvolvido para
trabalhar com plataformas Unix, existem versões que não recebem tanta atenção pelos
desenvolvedores mas que trabalham sobre o Windows também. Aqui iremos trabalhar com os
comandos do GNU/Linux e mais especificamente com os comandos da distribuição CentOS.
Lembro que os conceitos são os mesmos independentes da plataforma utilizada necessitando
apenas de pequenos alterações dependendo do ambiente que será utilizado.

O software foi desenvolvido inicialmente por Mark Spencer com o objetivo de montar um PBX
IP que satisfizesse as necessidades de uma empresa de suporte que utilizava computadores
com GNU/Linux na época, já que as soluções proprietárias custavam um valor muito além do
que ele queria e podia pagar. Utilizando seus vastos conhecimentos em GNU/Linux e
Linguagem C, Spencer começou o desenvolvimento da plataforma e alguns meses depois abriu
o código-fonte e lançou o Software para que a comunidade Open Source pudesse ajudá-lo no
desenvolver. O sucesso foi maior do que Spencer esperava e ele acabou abandonando a antiga
empresa para fundar a Digium, focando exclusivamente no desenvolvimento do Asterisk,
Hardwares especializados e suporte a nível corporativo. Desde então o Asterisk vem crescendo
rapidamente em utilização e robustez, sendo atualmente um dos PBX IPs mais utilizado no
mundo.

O Asterisk ganhou maior popularidade com a versão 1.2, que obteve mais estabilidade até
aquele momento. Após algum tempo de desenvolvimento foi lançada a versão 1.4 que nos
primeiros releases sofreu um pouco com questões de bugs que traziam instabilidade ao
sistema. Por conta disso eram lançados releases em intervalos bem curtos causando certa
desconfiança para os administradores que ficavam na dúvida se deviam ou não atualizar seus
sistemas. Mas a partir da versão 1.4.11, a maioria dos problemas foram resolvidos e as
migrações passaram a ser mais tranquilas. Com experiência nesse lançamento a atualização
para a versão 1.6 foi melhor planejada; foram liberadas versões alfa e beta para a comunidade
testar antes de ser confirmada a primeira versão estável do Asterisk 1.6. No entanto, para
fazer a migração de um PBX IP sendo executado sobre a versão 1.4 para a 1.6 deve-se atentar
para o facto de que houveram mudanças em parâmetros de alguns aplicativos que precisam
ser atualizados.

O Asterisk tem todos os recursos de qualquer PABX do mercado, com a vantagem de ser um
produto de código aberto, e pode ser utilizado em diversos ambientes, alterado e adequado às
necessidades que o projeto a ser implantado demandar sem qualquer custo ou necessidade de
licença.

A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                  Página 86
Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010
Ele é capaz de trazer grande interoperabilidade entre várias plataformas, pois faz a conversão
entre vários CODECs e protocolos padrão de mercado. Elimina a necessidade de grande parte
dos módulos adicionais que devem ser incorporados às centrais telefônicas convencionais para
que seja possível utilizar recursos um pouco mais avançados como: música em espera, correio
de voz e IVR, pois isto já está previsto em seu código básico.

O mercado adotou a solução tão fortemente que já existem várias soluções (proprietárias e
abertas) baseadas no aplicativo para as mais diversas atividades de negócios, agregando maior
valor e confiabilidade quando se deseja implantar um projeto VoIP tomando como base o
Asterisk. Gestores de filas de atendimento, tarifários e marcações automáticas, por exemplo,
já são encontrados com total integração com a plataforma Asterisk.

Como praticamente todos os projetos Open Source, o Asterisk possui uma comunidade
crescente, ativa e bastante disposta a ajudar aos demais integrantes com qualquer nível de
conhecimento e enfrentando os mais diversos problemas. A troca de experiencias e
conhecimentos nos fóruns, listas, sites, canais IRC e etc., é bastante dinâmica e muito
proveitosa na maior parte do tempo. Qualquer um pode ajudar também a aperfeiçoar o
software participando dos meios colaborativos fornecidos e moderados pela Digium, basta
respeitar as políticas que são impostas por eles.

Em Portugal, o principal ponto de encontro de quem utiliza, se interessa ou apenas tem
curiosidade sobre o Asterisk é a lista asteriskpt onde se encontra na URL: www.asterisk.pt.
Muitos membros ativos têm grande experiência com Asterisk e ajudam bastante quando
surgem problemas e você não sabe do que se trata. Da mesma forma, existem duas listas
internacionais que também podem ser utilizadas como referência: a Asterisk-users e Asterisk-
biz sendo a primeira para qualquer tipo de dúvida técnica e a segunda apenas para assuntos
comerciais.

Antes de enviar uma pergunta na comunidade é importante consultar na Internet ou no
histórico da lista se o seu problema já foi mencionado e se já houve alguma solução. Uma
referência para comandos e configurações envolvendo o Asterisk que se encontra na Internet
é o Wiki http://www.voip-info.org. Além de conter muitas informações sobre comandos e
aplicações descritas com exemplos e experiências de quem já utilizou, diversas outras
informações sobre equipamentos e tecnologias sobre VoIP são encontradas ali. Por se tratar
de um Wiki, qualquer um pode se cadastrar e ajudar a incrementar o portal, tornando-o ainda
mais completo.

Para comprovar conhecimentos no Asterisk, desde 2005 existe uma certificação aplicada pela
Digium ao final dos treinamentos Asterisk Bootcamp ou Asterisk Advanced e geralmente
também na conferência anual Astricon, a dCAP (Digium Certified Asterisk Professional). Essa
certificação não necessita de renovação e, por enquanto, só possui um nível. Abrange os
conceitos da tecnologia VoIP com foco em Asterisk, protocolos SIP, IAX, MGCP e H.323 além de
aplicações e comandos do Asterisk. A prova é dividida entre partes práticas e teórica, onde os
conhecimentos do profissional são testados nos mais diversos tópicos que envolvem a


A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!                   Página 87
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plataforma. Para ser aprovado o candidato deve acertar 75% das respostas em cada uma das
provas que utilizam as características da última versão estável dos pacotes.




A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento!              Página 88
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O Asterisk e sua Flexibilidade
O Asterisk foi desenvolvido para prover máxima flexibilidade, APIs específicas são definidas em
volta de um avançado núcleo que é o PABX. Dessa forma, o núcleo faz a interação entre todas
as APIs dos sistema para que seja possível executar de forma simultânea e integrada todas as
funções que se espera do software.




                                 Figura 4.1: Core do Asterisk


As APIs
São definidas quatro APIs (Application Programming Interface ou Interface de programação
da aplicação) básicas para dividir o funcionamento e entendimento do sistema. As APIs são
conjuntos de módulos que podem ser carregados individualmente para que haja um maior
controle de desenvolvimento e do que será utilizado na plataforma. Dessa forma, módulos
com defeitos tendem a não refletir suas falhas para os demais a não ser os diretamente
relacionados a ele. A modularidade permite que combinando as partes de diferentes módulos
seja possível obter maior personalização do sistema.




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Asterisk in proprietario   angelo b. delphini
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Asterisk in proprietario angelo b. delphini

  • 1. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 As Licenças Creative Commons permitem expandir a quantidade de obras disponibilizadas livremente e estimular a criação de novas obras com base nas originais, de uma forma eficaz e muito flexível, recorrendo a um conjunto de licenças padrão que garantem a proteção e liberdade - com alguns direitos reservados. As Licenças Creative Commons situam-se entre os direitos de autor (todos os direitos reservados) e o domínio público (nenhum direito reservado). Têm âmbito mundial, são perpétuas e gratuitas. Através das Licenças Creative Commons, o autor de uma obra define as condições sob as quais essa obra é partilhada, de forma proactiva e construtiva, com terceiros, sendo que todas as licenças requerem que seja dado crédito ao autor da obra, da forma por ele especificada. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 1
  • 2. Asterisk in nProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Asterisk sem lágrimas – A telefonia Hoje! É um trabalho para auxiliar os profissionais da área de TI que estão iniciando em “Telefonia VoIP”. Este material é a reunião de várias informações disponibilizadas pela Internet, artigos e livros. Minha intenção não é plagiar, mas sim oferecer um material onde você possa estudar de maneira simples e eficiente. Bom estudo! Angelo B. Delphini. VER: 00.01.08 DATE: 30/Jul/2012 A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 2
  • 3. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 História da telefonia A invenção do telefone é popularmente atribuída ao escocês Alexander Graham Bell em 1876 por ter ele sido o primeiro a patentear o invento que iria revolucionar a forma com que as pessoas se comunicam. No entanto Bell só conseguiu manter a glória de ter sido o pai do telefone porque o verdadeiro inventor não teve condições financeiras de renovar a patente. Até hoje esse fato não é de conhecimento de todos, mas o primeiro a conseguir estabelecer uma comunicação de voz entre dois equipamentos elétricos foi o italiano António Meucci entre 1854 e 1855. Meucci migrou da Itália para Cuba devido às perseguições que sofria por conta de suas ideias liberais. Observando o comportamento da voz humana, concluiu que a mesma poderia ser transmitida através de circuitos elétricos e entre 1854 e 1855 desenvolveu um “telégrafo sonoro” – como ele mesmo chamava – que comunicava o quarto de sua esposa doente com o seu laboratório. A figura 1.1 mostra o projeto desenvolvido pelo italiano. Figura 1.1: Protótipo do equipamento desenvolvido por António Meucci. Esse invento foi publicado em 1861 por um jornal nova-iorquino mantido por italianos e em 1871 (aproximadamente cinco anos antes de Bell) foi solicitada a patente de um “Teletrofone”. Como o pedido não foi renovado até 1874 devido aos custos envolvidos, Graham Bell teve o caminho livre para conseguir registrar o seu protótipo. Assim, a patente foi mantida devido à morte de Meucci em 1889 e por conta de outros tropeços burocráticos até que em 2002 o Congresso Americano o reconheceu como verdadeiro inventor do telefone. No entanto, teve seus méritos com esse projeto, pois foi ele quem conseguiu aperfeiçoar e trazer notoriedade ao invento. Juntamente com outros pesquisadores a rede de telefonia começou a se difundir e em Portugal as primeiras experiências de telefone iniciaram-se em 24 A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 3
  • 4. Asterisk in nProprietário – A telefonia Hoje! 2010 de Novembro de 1877, ligando Carcavelos à Central do Cabo em Lisboa. A primeira rede telefónica pública foi inaugurada em Lisboa a 26 de Abril de 1882 pela Edison Gower Bell Telephone Company of Europe Ltd que tinha a concessão atribuída desde 13 de Janeiro de a 1882. A concessão foi transferida para a The Anglo Portuguese Telephone Company (APT) em 1887 que a manteve até 1968. O primeiro serviço de telefone automático foi inaugurado em Portugal em 1930 e em 25 de Setembro de 1937 a APT inaugurou a primeira estação automática na Estrela em Lisboa. Nesse ano a rede da APT tinha 48 000 assinantes. Nessa época eram necessários pontos centralizados que fizessem a comutação manual entre a origem e o destino: eram os primeiros PBXs ( (Private Branch Exchange), a figura 1.2 mostra ), como era uma central telefónica nesta época. Figura 1.2: Comutação manual de chamadas feitas por telefonistas. Com a disseminação do uso do telefone a sua adoção comercial, a necessidade de agilidade e minação novos recursos envolvendo telefonia vieram à tona. Em 1889 foi desenvolvida a primeira central telefónica automática ( (PABX – Private Automatic Branch Exchange) tendo seu projeto ) ampliado e melhorado até atingir o nível que conhecemos hoje. Novos recursos como gravação, música em espera e atendimento automático vieram a ser incorporados às centrais telefónicas com o avanço da tecnologia. A figura 1.3 mostra uma central PABX. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 4
  • 5. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 1.3: Central PABX Telefonia analógica A telefonia analógica se baseia no simples princípio onde temos uma fonte de tensão e a ponta que a recebe. A ponta que gera a tensão e consequentemente o tom de marcação é conhecida como porta FXS (Foreign Exchange Station) ou porta de extensão e esta encontra-se sempre do lado onde o serviço está sendo oferecido – usualmente a operadora para o telefone ou o PABX para a extensão. A ponta que recebe a tensão e o tom é a chamada porta FXO (Foreign Exchange Office) ou porta de tronco (trunk). Para haver o correto funcionamento do sistema e evitar danos aos equipamentos envolvidos é fundamental que seja sempre ligada uma porta FXO a uma porta FXS, ou seja, nunca uma porta FXS deve ser ligada à outra, pois ambas irão gerar tensão, o que pode ocasionar a queima de uma ou das duas portas. Também não se deve conectar uma porta FXO com outra, já que ambas apenas recebem o tom e sendo assim essa conexão irá se anular. A corrente gerada pela porta FXS para fazer com que o telefone toque é de 90 volts, o suficiente para alimentar os componentes eletrónicos de um telefone analógico simples para que faça vibrar o dispositivo de emissão sonora. Vale lembrar que ao trabalhar com uma linha “viva” é necessário tomar os devidos cuidados. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 5
  • 6. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Logo FXS e FXO são as portas usadas por linhas de telefonia analógica (também conhecidas por POTS – Sistema de Telefonia Tradicional). FXS - Foreign eXchange Subscriber. É a interface que fornece a linha analógica ao assinante. Em outras palavras, é o “plug na parede” que fornece o tom de marcação, corrente de energia e som. FXO - Foreign eXchange Office. É a interface que recebe a linha analógica. É o plug no telefone ou aparelho de fax, ou o(s) plug(s) no seu sistema de telefonia analógica. Indica se o telefone está no gancho/fora do gancho (circuito fechado). Como a porta FXO está ligada a um dispositivo, tal como fax ou telefone, esse dispositivo é normalmente chamado de ‘dispositivo FXO’. FXO e FXS estão sempre em pares, de modo semelhante a um plug macho / fêmea. Sem um PBX, um telefone fica conectado diretamente à porta FXS fornecida por uma companhia telefónica. Figura 1.4: Esquema de telefonia PSTN x Telefone Se você tiver um PBX, as linhas fornecidas pela companhia telefónica estarão conectadas a um PBX, assim como os telefones. Portanto, o PBX deve ter tanto as portas FXO (para conectar com as portas FXS fornecidas pelas companhias telefónicas) quanto portas FXS (para conectar os aparelhos de telefone e fax). Figura 1.5: Esquema de telefonia PSTN x PBX x Telefone A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 6
  • 7. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 FXS & FXO & VoIP Você vai se deparar com os termos FXS e FXO quando decidir comprar equipamentos que permitam a conexão de linhas analógicas ao sistema de telefonia VoIP, telefones analógicos ao sistema de telefonia VoIP ou PBXs tradicionais ao provedor de serviços VoIP, ou um ao outro via Internet. O Gateway FXO Figura 1.6: Telefonia VoIP com Gateway FXO Para conectar linhas telefónicas analógicas a um IP PBX, você precisa de um Gateway FXO. Isso permite que você conecte a porta FXS à porta do Gateway, o que transforma uma linha telefónica analógica em uma ligação VoIP. O Gateway FXS Figura 1.7: Telefonia VoIP com Gateway FXS O Gateway FXS é usado para conectar uma ou mais linhas de um PBX convencional a um sistema de telefonia VoIP ou a um provedor. É preciso um Gateway FXS para conectar as portas FXO (que normalmente estão conectadas à companhia telefónica) à Internet ou a um sistema VoIP. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 7
  • 8. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Adaptador FXS ATA ou adaptador ATA Figura 1.8: Telefonia VoIP FXS ATA O adaptador FXS é usado para conectar o telefone ou faxe analógico a um sistema de telefonia VoIP ou a um provedor VoIP. É necessário porque é preciso conectar a porta FXO do telefone ou aparelho de Faxe ao adaptador. Conexão Procedimentos FXS/ FXO – funcionamento técnico Se quiser saber mais detalhes técnicos sobre o funcionamento das portas FXS/ FXO, esta é a sequência exata: Ao realizar uma chamada: 1. Tire o telefone do gancho (dispositivo FXO). A porta FXS detecta que o telefone está fora do gancho. 2. Faça a marcação do número de telefone, que é transmitido à porta FXS em Tom Duplo de Multifrequência (DTMF). Ligação interna 1. A porta FXS recebe a ligação, e então envia um impulso tônico (som) ao dispositivo FXO anexado. 2. O telefone toca. 3. Assim que alguém atende, pode responder a chamada. Finalizando uma ligação – normalmente a porta FXS conta com qualquer dispositivo FXO conectado para finalizar a ligação. Nota: A linha de telefonia analógica transmite aproximadamente uma potência de 90 volts à porta FXS. É por isso que alguns sentem um ‘leve’ choque ao tocar numa linha telefónica conectada. Isso permite que a ligação continue em caso de interrupção de energia. Fonte: www.3cx.com A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 8
  • 9. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 A maior parte da voz é transmitida entre 250 e 3000Hz e ainda conseguimos capturar vibrações no ar na faixa de 20 a 20000Hz. Para que haja uma qualidade o mais perto possível do real e sem causar uma sobrecarga no sistema a faixa escolhida para transmissão é de 300 a 3500Hz, o que traz uma perda de qualidade quando é tocada uma música, por exemplo, utilizando esse meio ou quando as nuances da voz atingem frequências muito altas ou baixas. Atualmente a maioria dos sistemas de telefonia trabalha com a marcação por tom enviando DTMF (Dual-Tone Multi Frequency), isso significa que são combinadas duas frequências cada vez que um dos dígitos do teclado do telefone pressionado, após um determinado tempo sem receber as frequências o PABX irá interpretar que a marcação chegou ao final e irá tentar encontrar uma rota para o destino. Veja na figura 1.9 os dígitos e as frequências que os formam. Figura 1.9: Os dígitos e suas respectivas frequências. A maioria dos telefones não explora a última coluna, no entanto o protocolo elétrico definido entre as pontas define esses dígitos para funções internas de controlo das chamadas. Telefonia digital Como na comunicação em canais analógicos é possível estabelecer somente uma chamada por vez para cada par de fios metálicos, a malha telefónica tendia ao colapso, pois não haveria mais infraestrutura suficiente para manter todos conectados. Imagine quantos pares deveriam ser ligados entre os pontos de presença de uma companhia telefónica, por exemplo, para que não gerasse lentidão no sistema e viabilizasse a comunicação entre duas cidades. Observe a figura 1.10. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 9
  • 10. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 1.10: Rede de Telefonia analógica com infraestrutura sobre carregada Para resolver essa e outras limitações da telefonia analógica, surgiu um novo conceito de telefonia que é amplamente utilizado hoje: a telefonia digital. Nesse novo modelo, a comunicação é estabelecida através de pacotes contendo as informações do áudio que são lidos e reproduzidos na outra ponta, ou seja, deixa-se de transmitir a onda sonora para transportar apenas suas informações que são reconstruídas sem qualquer perda de sua natureza no destino. Veremos mais adiante em CODECs como ocorre o processo de amostragem e digitalização do áudio. Os links sobre os quais trafegam os pacotes de telefonia digital mais utilizados atualmente são: • E1: link de 2Mbps dividido em 32 canais de 64Kbps. Desses, 30 são destinados à voz, 1 a fechamento de loop para controlo do link e 1 para sinalização. É o tipo de canal digital mais utilizado no mundo, exceto nos EUA e Japão. • T1: link de 1.544Mbps dividido em 24 canais de 64Kbps onde todos são utilizados para voz, os 0,008Mbps restantes são utilizados para enquadramento de bits. São encontrados somente nos EUA e Japão (no Japão o padrão é chamado de J1 que é muito semelhante ao T1). • T2, T3, T4: são múltiplos T1s. Onde o T2 é um conjunto de 4 T1s, T3 de 7 T2s e T4 de 6 T3s. Para cada chamada se estabelece um canal de 64Kbps para transportar voz, bastando um protocolo para informar os dados essenciais da chamada como origem, destino, início e fim. Os protocolos hoje encontrados são: • MFC/R2: esse protocolo utiliza a sinalização CAS (Channel Associated Signalling – Sinalização de Canal Associado), isso quer dizer que a voz e a sinalização da chamada são trafegadas pelo mesmo canal. É um protocolo mais antigo que seu concorrente ISDN, usado hoje somente no Brasil, devido seu parque de telefonia ser antigo. No R2 (como é popularmente conhecido no Brasil) os dígitos do número A (origem), de B (destino) e controlo da chamada são passados um a um, tornando esse protocolo um A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 10
  • 11. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 pouco lento, como o tempo estimado de cerca de 5 segundos até o estabelecimento de uma chamada. A figura 1.11 elucida o funcionamento do R2. Figura 1.11: Fluxograma do protocolo R2 A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 11
  • 12. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Nota-se, até a comunicação se estabelecer efetivamente com o atendimento, são enviadas uma série de dígitos e confirmações. Dependendo das características físicas do meio e da capacidade de processamento dos sinais nas duas pontas, a demora para conseguir um status da chamada (tom de chamando ou ocupado) pode variar, mas sempre será uma conexão um tanto morosa. • ISDN: nesse protocolo é utilizado a sinalização CCS (Common Channel Signaling – Sinalização de Canal Comum), ou seja, toda a sinalização é enviada por um único canal – o canal 16 – restando os demais canais para trafegar apenas a voz. Esse protocolo é o mais moderno, sendo muito encontrado em países desenvolvidos. O padrão PRI (Primary Rate Interface) é o mais difundido entre os padrões que o ISDN descreve, pois nesse padrão são utilizados os 30 canais de voz do E1. Existe também o padrão BRI, no qual são utilizados somente dois canais de voz que trafegam sobre um par metálico. Porém raramente são encontrados fora dos Estados Unidos e Japão. Uma das principais características positivas do ISDN é enviar todas as informações da chamada a ser estabelecida de uma única vez, o que diminui muito o tempo de estabelecimento da chamada, sendo somente o tempo dos dados chegarem à operadora e retornarem com o status informando se a chamada pôde ser completada ou não. Veja a figura 1.12 que ilustra esse comportamento e compare com a figura 1.11. Figura 1.12: Esquema do protocolo ISDN A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 12
  • 13. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 O VoIP Como já é de conhecimento geral, VoIP vem da sigla em inglês Voice over Internet Protocol, em português: Voz sobre o Protocolo de Internet (IP), ou seja, estabelecer uma chamada de voz entre dois pontos utilizando como meio a rede de dados. Com a ampliação, massificação e, principalmente, com o aumento na qualidade dos serviços das redes de dados, a exploração dos conceitos de VoIP popularizou-se tornando a comunicação entre dois pontos (talvez remotos) mais eficiente e muito mais barata. Isso acontece pois deixa de ser necessário ter em todos os momentos duas estruturas separadas para telefonia e dados, uma vez que é utilizada uma infraestrutura única para trafegar os diferentes serviços. Isso se reflete no custo de chamadas de longa distancia nacional e internacional, já que a conexão permanente está previamente estabelecida só aumentando o fluxo de informação trafegando por ela, mas fundamentalmente o processo permanece o mesmo. Novas alternativas surgiram inclusive para o uso residencial, sem a necessidade de equipamentos robustos. Hoje em dia é possível conversar com pessoas ao redor do mundo a um custo muito inferior do que era praticado até alguns anos atrás. Dois exemplos muito famosos e utilizados são os recursos de voz presentes nos comunicadores instantâneos e as operadoras VoIP. Um dos mais famosos recursos nas comunicações de voz “domésticas” foi o Skype. Trazendo uma qualidade bastante interessante e sem ter gastos com contas nacionais e internacionais altíssimas é possível com um headset e uma conexão de Internet relativamente simples, falar com uma pessoa que esteja conectada à rede em qualquer lugar do mundo sem pagar nada a mais por isso. Ou ainda, comprar créditos a um valor mais acessível que o minuto de uma chamada delonga distancia praticado por uma operadora convencional para falar praticamente com qualquer lugar do mundo. Surgiram, inclusive, soluções para integração de PBXs IP com o Skype e que fizesse o uso desses benefícios. Infelizmente com a aquisição da Skype pela Microsoft este projeto foi descontinuado. As operadoras VoIP também se adequaram ao mercado doméstico com planos direcionados para esse público além do corporativo. Em Portugal, as operadoras disponibilizam de chamadas nacionais gratuitas. Com um dispositivo ATA ou qualquer tipo de Gateway, e até mesmo um telefone IP que possibilite a conexão com esse tipo de provedor de serviço, é possível estabelecer chamadas pela Internet a um custo normalmente mais baixo que o A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 13
  • 14. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 serviço tradicional de telefonia. É possível até mesmo contratar uma numeração do exterior para receber e fazer chamadas utilizando esses recursos. Visão geral sobre protocolos VoIP As chamadas sobre a rede de dados são estabelecidas e têm sua média transportada por protocolos especialmente desenvolvidos para esse fim. Os mais famosos são o SIP e o H.323, porém iremos apresentar também o IAX que é um protocolo desenvolvido pela empresa fabricante do Asterisk – a Digium – e vem ganhando bastante espaço devido ao crescimento desse PBX IP. SIP (Session Initiation Protocol – Protocolo de Inicialização de Sessão) Foi desenvolvido pelo IETF e encontra-se na sua segunda versão que está definida na RFC 3261 publicada no ano de 2002. Esse protocolo encaixa-se na camada de aplicação do modelo de referência OSI e é responsável por estabelecer, alterar e finalizar sessões multimídia, entre elas, as chamadas VoIP. Como o próprio nome indica, o protocolo SIP não transporta qualquer tipo de média em seus pacotes. Ele é responsável apenas pelo gerenciamento da sessão. Para chamadas de voz é utilizado o SDP (Session Description Protocol) para informar os dados da média entre as pontas e o RTP (Realtime Transport Protocol) para efetivamente trafegar o áudio. Normalmente quando se fala em SIP em um ambiente VoIP subentende-se o conjunto [VoIP={SIP+SDP+RTP}], porque um não faz sentido sem o outro nesse contexto. Em sua estrutura, o protocolo SIP se parece com o protocolo http, sendo também um protocolo baseado em texto e funcional como cliente/servidor, ou seja, implementa métodos de requisição e resposta na comunicação. Em SIP o cliente é chamado de UAC (User Agent Client) e o servidor de UAS (User Agent Server). Os métodos de requisição em SIP são: • INVITE: início de uma sessão; • ACK: acklogement, confirmação de resposta; • BYE: fim de uma sessão; • CANCEL: cancelamento de uma requisição pendente; • OPTIONS: descrição das funções suportadas; • REGISTER: requisição de registro. As respostas são divididas em classes: • 1XX: informativos, por exemplo 180 Ringing; • 2XX: confirmação, exemplo 200 Ok; • 3XX: redireccionamento, 302 Moved Temp; • 4XX: falha na execução do comando, 401 Unauthorized; • 5XX: erros no servidor. Geralmente esses erros são gerados pela própria aplicação e não retornados pelo servidor como os demais, 504 Timeout; A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 14
  • 15. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 • 6XX: erros globais, 600 Busy Everywhere. Utilizando o SIP existem basicamente três tipos de plataformas que gerenciam as chamadas: • SIP Proxy; • SIP Redirect; • SIPB2BUA. No modo Proxy toda a sinalização SIP é gerenciada pelo servidor e a média passa diretamente entre as pontas sem qualquer intervenção do SIP Proxy. Servidores desse tipo geralmente são utilizados em operadoras VoIP por conseguirem realizar a gestão de uma gama de números maior de chamadas e utilizadores. No entanto não têm qualquer recurso de um PABX que trabalhe com áudio como: música em espera, IVR ou Voice-mail; caso seja necessário utilizar este tipo de recurso é necessário que este seja integrado a um PBX IP, como o Asterisk, por exemplo. Atualmente existe no mercado alguns aplicativos Open Source bastante utilizados como SIP Server, entre eles os mais famosos são as duas vertentes do descontinuado aplicativo OpenSER: Kamailio e OpenSIPS: dois softwares bastante robustos e flexíveis dentro do seu nicho de mercado. Outra forma de utilizar o protocolo é com um servidor SIP Redirect. Este servidor armazena informações sobre a localização dos clientes e encaminha tais dados para a própria origem entre em contato diretamente com o destino. Geralmente este recurso é utilizado quando o destino que se deseja alcançar está em um domínio diferente do da origem, servindo como um servidor de localização. O modo que é utilizado pelos PBXs IP (inclusive o Asterisk) e mais popular é o B2BUA (Back-to- Back User Agent). Ou seja, o servidor irá concentrar o gerenciamento da sinalização e da média criando assim, dois canais de comunicação para cada chamada estabelecida: uma da origem até o servidor e outra do servidor ao destino. Veja o exemplo na figura 1.13. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 15
  • 16. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 1.13: Exemplo do protocolo SIP no modo B2BUA. Com a capacidade de gerenciamento da média, a gama de recursos do PBX IP se torna imensa. É possível fazer atendimentos automáticos, inclusive com controlo de horários, voice-mail, gravação, transcodificação entre CODECs e protocolos, entre outros. Como a figura 1.14 ilustra o funcionamento de um serviço utilizando o SIP no modo B2BUA, podemos perceber que a única diferença entre esse modo e o SIP Proxy é o fluxo da média sendo intermediado pelo servidor. Figura 1.14: Exemplo do fluxo no protocolo SIP com o modo B2BUA. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 16
  • 17. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Uma das maiores dificuldades ao trabalharmos com SIP é em relação à travessia de NAT. Como é utilizada uma porta para sinalização (5060 UDP) e uma faixa para o RTP transportar a média (por padrão do Asterisk de 10000 a 20000 UDP), muitas portas têm de ser abertas na firewall, o que pode ser uma falha na segurança, e algumas personalizações devem ser feitas nas configurações exclusivamente para tentar evitar problemas como ligações mudas e outros problemas que acontecem em cenários desse tipo. H.323 O H.323 é um dos protocolos mais maduros, robustos e utilizados nos equipamentos que utilizam VoIP por ser um dos mais antigos e desenvolvido especificamente com a finalidade de comunicações multimédias. Ele é o protocolo padrão utilizado em Gateways de Voz sobre IP das marcas Cisco, Polycom e Siemens, por exemplo, além de estar presente na maioria das centrais telefónicas que possibilitam o uso de VoIP, porém vem sendo substituído pelo SIP devido à flexibilidade deste. O H.323 trabalha na camada 2 do modelo OSI e por isso é totalmente independente dos assuntos relacionados à rede. Esse ponto pode ser visto como um ponto positivo ou negativo dependendo do ambiente que se tem. Hoje em dia o uso mais comum do protocolo H.323 está relacionado com videoconferência, onde o seu desempenho ainda é muito bom. IAX (Inter Asterisk eXchange Protocol) É um dos mais novos protocolos utilizados em VoIP. Foi desenvolvido pela Digium, empresa desenvolvedora do Asterisk, com o objetivo de estabelecer a comunicação entre dois servidores também Asterisk. Por esse motivo esse protocolo tem seu uso restrito a plataformas que têm como base o Asterisk. Em consequência, existem poucos aplicativos e equipamentos que têm esse protocolo nativo, pois a maioria das empresas ainda não considera que seja comercialmente interessante desenvolver produtos para uma utilização tão específica. Pode-se dizer que o IAX foi desenvolvido pensando em superar algumas dificuldades que existiam no entroncamento entre dois servidores utilizando o SIP, principalmente na travessia de NAT e consumo de banda. Atualmente o IAX encontra-se na versão 2 e recebeu sua definição na RFC 5456. A facilidade do IAX em atravessar NAT está no facto de que este trabalha somente com uma porta (4569 UDP) para transporte de toda sinalização e média das chamadas. Portanto muito menos configurações e considerações nas resoluções de problemas são necessárias. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 17
  • 18. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Diferentemente do SIP o IAX não é um protocolo em modo texto, portanto seus pacotes não podem ser capturados, abertos e lidos por analisadores de protocolos, como o Wireshark por exemplo. Objetivo principal de ser desenvolvido dessa maneira é para formar pacotes menores e ser menos custoso para a rede. Para economizar ainda mais banda em um entroncamento utilizando o protocolo IAX é possível configurá-lo no modo trunk. Nesse modo de operação, parte-se do princípio de que todas as ligações que saem para um mesmo destino podem ser empacotadas em um único pacote IP, sem que seja necessário enviar um pacote para cada chamada contendo cabeçalhos com informações iguais. Ou seja, têm-se menos pacotes, mas pacotes maiores. Além de economizar banda, os ativos de rede conseguem trabalhar com mais facilidade já que chegam menos requisições redundantes para serem gerenciadas. Por exemplo: analisando um sentindo de cada chamada utilizando o CODEC G.711u (ulaw) e o protocolo IAX sem o modo trunk há um consumo de 82.1Kbps, sendo aproximadamente 65.9Kbps de áudio e 16Kbps de overhead. Se forem submetidas duas chamadas simultâneas, tem-se 82.1+82.1Kbps ou um consumo de aproximadamente 164Kbps para esse sentido. Operando no modo trunk o cenário seria diferente pois para uma chamada o consumo de banda ficaria praticamente o mesmo: 82.1Kbps; porém a cada chamada adicional é acrescentado somente os 65.9Kbps de média, resultando em 82.1+65.9Kbps para duas chamadas simultâneas, ou seja, cerca de 148Kbps. Outra vantagem do IAX sobre o SIP é o jitter buffer. O jitter buffer tem objetivo de agrupar uma sequência de pacotes para encaminhá-los com uma variação menor de atraso do que foram recebidos. Com isso a comunicação vai soar mais natural do que se esse tratamento não fosse feito. Nas versões mais novas do Asterisk já existe um jitter buffer para o SIP também, porém ele ainda não é tão maduro e eficiente como o disponível no IAX. Visão geral sobre CODECs A voz humana é uma onda senoidal contínua e o meio de dados só consegue transmitir sinais discretos, representados ao mais baixo nível por zeros e uns. O processo que faz essa conversão entre os diferentes tipos de sinais é chamado de digitalização do áudio e como será feita a retirada das amostras de áudio e como elas serão comprimidas ou não são tarefas definidas pelos CODECs. O número de amostras que o CODEC irá retirar do áudio contínuo é chamado de taxa de amostragem. Essa taxa influencia diretamente na qualidade do áudio e no tamanho do pacote gerado. Segundo o Teorema de Nyquist: “…a frequência de amostragem de um sinal analógico para que esse possa ser reconstruído com o mínimo de perda de informação deve ser igual ou maior a duas vezes a maior frequência do espectro desse sinal…”; A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 18
  • 19. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Como as linhas telefónicas não conseguem transmitir mais que 4000Hz, a taxa de amostragem para esse meio será de 8000 amostras por segundo. Os CODECs fazem uso de técnicas de compressão, diferem quanto ao número de bits para representar as amostras e trabalham somente na região que o ouvido humano percebe as nuances da voz com maior precisão, dessa forma, dados menos percetíveis para o entendimento geral da conversa são menos amostrados e há maior economia da banda. O CODEC padrão da telefonia analógica é o G.711, que é subdividido em duas leis: lei a (a-law) e lei µ (µ-law). Elas diferem somente na forma como as amostragens são tiradas, porém ambas usam 8bits por amostra a uma frequência de 8000 amostras por segundo o que dá um uso de banda de 64Kbps para cada chamada utilizando esse CODEC. Em Portugal, especificamente, é adotada a lei a, porém em outros países, como os EUA, é usada µ. Falaremos mais adiante sobre a importância dessa informação. A figura 1.15 apresenta um quadro com o comparativo do consumo de banda (BW) entre os CODECs. Figura 1.15: Tabela de largura de banda (BW) real para alguns CODECs (usando Ethernet) Como o G.711 não faz qualquer compressão de voz, o processamento que ele necessita é muito pequeno e a qualidade do áudio é muito boa, no entanto o pacote gerado é grande. Os CODECs que têm uma taxa de amostragem alta e fazem mais compressão desses dados exigem mais processamento (como no GSM e G729). Os que fazem pouca compressão, utilizam pouco processamento e geram pacotes pequenos têm uma taxa de amostragem menor e a qualidade do áudio acaba ficando comprometida (como no iLBC e LPC10). A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 19
  • 20. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Resumo de Conceito de Telefonia Foram apresentados conceitos sobre telefonia desde o princípio e sua evolução durante o tempo até chegar ao que é utilizado hoje. Durante essa linha do tempo foram vistos conceitos de telefonia analógica, sendo a base para conhecer portas FXS e FXO muito utilizadas em extensões e entroncamentos com a operadora. Em seguida passamos pelos links digitais juntamente com os protocolos mais utilizados em Portugal. Chegando finalmente o foco deste material: o VoIP. Sobre o VoIP podemos ver como é o seu funcionamento e podemos conhecer o protocolo SIP, que vem crescendo e se difundindo em diversas plataformas e foi base de comparação para seu concorrente mais antigo e robusto e que vem entrando em desuso devido às suas limitações. Por fim chegamos ao estudo dos CODECs. Como trabalham, qual sua finalidade no mundo VoIP, as diferenças e principais características de cada um. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 20
  • 21. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Considerações pré-instalação Como em qualquer projeto em TI, existem alguns requisitos que devem ser observados antes de efetivamente colocar a mão na massa e montar um PBX IP baseado em Asterisk. Não vamos nos ater às metodologias de gerenciamento de projetos por não ser o foco deste material de estudo, mas montar um plano e segui-lo da melhor forma possível é uma das fontes para ser bem-sucedido no projeto de telefonia. Outro desafio que se enfrenta ao se implementar uma solução VoIP é que estamos sempre concorrendo com um sistema muito maduro e geralmente estável de telefonia convencional. Portanto instalar um sistema novo deverá apresentar bons resultados para evitar comparações e reclamações to tipo “o VoIP nunca funciona”, “quando utilizávamos o outro sistema era melhor” ou reclamações de qualidade da voz que minam o projeto, a imagem da tecnologia e do profissional que está à frente da solução. Para tentar evitar esse tipo de problema, trazer qualidade e valor ao projeto é necessário que alguns cuidados sejam tomados já no princípio. Dimensionamento do hardware Fazer um levantamento do hardware ideal para o ambiente que será implantado é um dos principais pilares para evitar complicações durante a utilização do serviço. Recomenda-se que seja utilizada uma máquina com arquitetura projetada para servidores e de uma marca ou com componentes que você confie para garantir um uptime alto de hardware. Os principais pontos suscetíveis a falhas em computadores são a fonte de energia e o disco rígido; portanto, devido a criticidade do serviço de telefonia é sempre importante pensar em redundância pelo menos para esses dois componentes, utilizando fontes de energia redundantes e RAID de discos. Caso haja necessidade é possível trabalhar também com servidores em redundância, de forma que quando um parar de funcionar o outro assuma seu lugar automaticamente. Ambientes como esse são chamados de clusters de alta disponibilidade ou HA (High Availability). Existem ferramentas para GNU/Linux que fazem esse processo. Diversos serviços no GNU/Linux precisam gravar logs e informações temporárias em disco enquanto tarefas estão sendo executadas e caso isso não seja possível devido a um disco rígido cheio, os problemas começam a aparecer. O Asterisk é bastante sensível para armazenar seus ficheiros temporários. Para eliminar esse tipo de problema alguns fatores são cruciais: • Gravação de chamadas: se for feita a gravação de chamadas é necessário tomar um cuidado ainda maior e estimar o número de gravações e o tamanho que cada um terá A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 21
  • 22. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 em média, assim como qual será o período que os ficheiros de áudio ficarão armazenados em disco antes de serem movidos para outro local ou eliminados. • Caixas de mensagens (Voice-mail): deve-se atentar também ao número de mensagens que serão armazenadas no servidor, seu tamanho e o tempo que ficarão disponíveis. Quanto ao consumo da CPU e memória, também deve ser dispensada especial atenção, porque se o hardware trabalhar em seu limite não dispondo de tempo para processar toda a sinalização e áudio que será gerado, haverá problemas desde quedas de chamadas até baixa qualidade nas mesmas. Desta forma, devem ser analisados os seguintes itens: o Transcodificação de CODECs e protocolos: CODECs que utilizam maior compressão exigem maior processamento, portanto é necessário analisar qual o CODEC que será trabalhado e em qual situação dentro do ambiente. Assim como fazer a tradução de um protocolo para outro demanda mais recursos que trabalhar somente com um tipo. o Aplicativos “pesados”: aplicativos como os de conferência, quando executados com muitos participantes são mais caras computacionalmente por terem que fazer a gestão de diversos canais, muitas vezes com diferentes origens. Ou seja, deve-se analisar o uso desses aplicativos quando forem essenciais e com muito volume de participações. o Integrações e aplicativos de terceiros: é preferível que seja utilizado um servidor apenas para executar o Asterisk, porém frequentemente é desejado integra-lo a outros aplicativos no mesmo servidor. Desde que o consumo dos recursos exigidos pelo programa seja conhecido não haverá maiores problemas, mas não deve ser desconsiderado. Sempre que for utilizado Hardware conectado aos slots PCI é exigida uma observação da velocidade do barramento e no controlo de compartilhamento dos IRQs. Perdas de desempenho pelas placas podem acarretar picotes, eco e outros problemas envolvendo a qualidade do áudio e sinalização das chamadas. Deve-se prestar atenção também quanto ao consumo de processamento para cancelamento de eco exigido pela placa que será utilizada, algumas utilizam o processador do servidor e outras têm seus próprios DSPs para realizar os processos. Considerações sobre a estrutura de rede O VoIP é muito sensível às intempéries que acontecem na rede. Consequentemente, falhas podem ser percebidas facilmente pelos utilizadores. Em ambientes no qual a telefonia irá compartilhar os recursos da rede com o restante do tráfego já existente para comunicação de dados, os cuidados com QoS são essenciais. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 22
  • 23. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Existe a necessidade de se reservar recursos exclusivamente para voz e também priorizar esses pacotes em relação a outros. Perder ou atrasar pacotes de voz acarretam em perda de informação porque é utilizado o protocolo UDP (sem confiabilidade e sem retransmissão). Esse fato é diretamente percebido pelo utilizador como voz metalizada ou picotes, diferentemente de quando esse problema ocorre com outros serviços como acesso à Internet ou emails. Para garantir que não ocorra concorrência entre os dispositivos IP como Gateways de telefonia, telefones IP, ATAs e os demais serviços que estão trafegando no meio, é recomendável que sejam separadas VLANs para esses equipamentos. Desde o cabeamento até os ativos de rede e políticas de acesso devem sofrer revisões quando estiver em etapa de dimensionamento da estrutura. Nessa etapa o tamanho dos pacotes gerados por cada CODEC deve ser analisado para ver o que é compatível com o que está disponível. Lembrando que cada chamada tem dois canais, ou seja, se utilizar o CODEC G.711, por exemplo, que utiliza 64Kbps teremos para cada chamada pelo menos 128Kbps somente para a passagem de áudio sem considerar os cabeçalhos. Os switches gerenciáveis de camada 3 são a melhor opção para configurar os parâmetros de priorização e garantia de banda para os pacotes de voz. Hubs devem ser eliminados da rede por replicarem os pacotes que entram em uma porta para todas as outras; imagine o tráfego gerado se todas as portas estiverem fazendo chamadas e os pacotes sendo replicados entre elas. Quando forem utilizados provedores VoIP ou entroncamentos entre servidores em diferentes locais, o tamanho do link de Internet que será utilizado deve ser dimensionado, novamente, observando o consumo de banda dos CODECs multiplicado pelo número de chamadas simultâneas para evitar problemas de lentidão. O link deve ser dimensionado para que seja suficientemente grande para suportar a média de chamadas simultâneas que irão trafegar durante o horário de maior movimento e mais uma folga para suportar os picos. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 23
  • 24. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 GNU/Linux com Asterisk O Asterisk pode ser utilizado em qualquer distribuição GNU/Linux ou BSD sem necessidade de adaptações, sinta-se a vontade para escolher o sistema operacional que você tem mais familiaridade e tenha bom desempenho em servidores. A melhor distribuição com certeza será a que você tiver melhor facilidade para manter. Para ter maior controlo e segurança quando os serviços estiverem sendo executados o é importante que o sistema de ficheiros (File System) esteja particionado de acordo com o sistema que você irá montar. Com um bom particionamento, caso ocorra algum erro em uma das partições fica mais fácil recuperar os dados que estão armazenados em outras delas, isolando a falha para causar o menor dano possível em seu PBX IP. Outro benefício é o controlo do volume dos dados que serão gravados em cada uma das partições. Ou seja, você sabe exatamente quanto pode gravar em cada divisão sem atrapalhar o que é escrito em outra. No entanto é necessário que seja feita uma boa administração das partições para que não ocorram paradas por que o sistema não está conseguindo gravar dados necessários por não haver mais espaço disponível. Para o Asterisk, é recomendável separar uma fatia do disco para as configurações, ou seja, para a pasta “/etc”. Essa fatia não precisa ser mito grande, pois apesar de existirem vários ficheiros nela, em média, não são grandes ficheiros em se tratando do tamanho dos kilobytes, uma vez que se tratam basicamente de textos. Outra fatia deve ser reservada aos módulos “/usr”. Para evitar a disseminação de erros que surgirem no núcleo do seu sistema, essa fatia deve ser ampla o suficiente para armazenar todos os módulos com certa flexibilidade para serem instalados mais tarde caso seja necessário. Lembre-se de que alguns aplicativos com instalações padrão via gerenciadores de pacotes podem gerar logs também nessa partição. Pelo menos mais uma partição para os ficheiros gerados pelo PBX IP deve ser criada, o “/var”. Nela serão armazenadas as gravações, voice-mails e logs de todo o servidor, ou seja, muitos ficheiros, – e às vezes com tamanhos consideráveis - portanto a maior porção do disco deve ser reservada para ela. Tenha sempre à mão as pastas utilizadas pelo Asterisk por padrão orientar as suas ações nessa etapa. Outras partições podem ser geradas conforme necessário, por exemplo, uma partição reservada para o “/boot”, outra para o “/home” e outra para o “/tmp” sempre são interessantes. Além das questões de particionamento, é importante atentar para o desempenho do seu sistema operativo. Para isso, evite instalar softwares que não são fundamentais para o funcionamento dos aplicativos que forem executadas e também aquelas muito pesadas e que A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 24
  • 25. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 possam consumir partes importantes da CPU e memória. Um exemplo comum é a interface gráfica; muitos preferem utilizá-la para agilizar a manutenção e o monitoramento do sistema. Mas visto que tudo o que se pode fazer na interface gráfica está disponível também em linha de comando sem consumir tanto processamento e memória, é preferível usar apenas o modo de texto quando em ambiente de produção. Mão na massa – 03.01 Descrição: iremos instalar o nosso ambiente de estudo com o Virtual Box da Oracle Sun. Objetivo: Instalar e configurar ambiente de virtualização. Tempo Máximo: 15 minutos. Instruções: vamos preparar nosso laboratório de estudos, para isto é necessário que você instale em seu computador o Oracle Virtual Box e o MagicDisc os endereços estão abaixo: • Virtualbox: (http://www.virtualbox.org/) • MagicISO Virtual: (http://www.magiciso.com/tutorials/miso-magicdisc-overview.htm) Pode se utilizar o MagicISO Virtual para emular a imagem ISO do CD/DVD, ou se preferir grave a imagem em uma média. Após realizar a descarga dos ficheiros, instale o Virtual Box e o MagicISO Virtual usando o método Next – Next - Finish. Agora vamos criar a nossa VM. 1. Inicie o Virtual box, irá ser mostrado no ecrã uma janela igual a imagem abaixo. Click em Novo. Figura 3.1: Oracle Virtual Box A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 25
  • 26. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 2. É apresentado o assistente de criação da VM, click em Próximo. Figura 3.2: Oracle Virtual Box 3. Preencha o nome da VM, irei chamar de MyTraceLog. Selecione em seguida o Sistema Operativo “Linux Versão Red Hat (64 bit)”. Figura 3.3: Oracle Virtual Box A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 26
  • 27. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 4. Preencha a quantidade de memória RAM que irá ser alocada para a VM. Por exemplo, 4096 MB (4 GB). Figura 3.4: Oracle Virtual Box 5. Nesta tela será criado o disco rígido virtual. Mantenha marcado as opções Disco Rígido de arranque, em selecione Criar novo disco rígido. Figura 3.5: Oracle Virtual Box A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 27
  • 28. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 6. É apresentado o assistente de criação do disco virtual, click em Próximo. Figura 3.6: Oracle Virtual Box 7. Mantenha a opção Armazenamento dinamicamente expansível marcada. Figura 3.7: Oracle Virtual Box A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 28
  • 29. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 8. Defina o tamanho do disco virtual. Por exemplo, 100,00 GB. Como foi marcado a opção Armazenamento dinamicamente expansível na tela anterior, não se preocupe, não irar ocupar 100,00 GB de imediato, será alocado conforme a necessidade. Está definição é apenas para definir quanto o disco virtual pode crescer, logo é interessante definir um valor bem alto. Figura 3.8: Oracle Virtual Box 9. Ultima tela antes da criação do disco virtual, é apresentado um sumário, click em Finalizar. Figura 3.9: Oracle Virtual Box A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 29
  • 30. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 10. Com o disco virtual criado, é apresentando um sumário com informações da VM, click em Finalizar e sua VM será criada. Figura 3.10: Oracle Virtual Box 11. Podemos ver a VM MyTraceLog criada. Figura 3.11: Oracle Virtual Box A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 30
  • 31. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 12. Irei apresentar algumas configurações interessantes para melhorar o desempenho da VM: Click com o botão direito do rato em cima da VM MyTraceLog, em seguida, Configurações... Figura 3.12: Oracle Virtual Box 13. Click em Sistema, em seguida no separador Processador. É possível definir o número de CPUs quer será utilizada, como por exemplo 4. Figura 3.13: Oracle Virtual Box A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 31
  • 32. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 14. Em Monitor, no separador Vídeo é configurado a quantidade de memória de vídeo. 32 MB é um valor suficiente. Figura 3.14: Oracle Virtual Box 15. Em Armazenamento podemos carregar o CD/DVD na VM. Click em “Controladora IDE”, “Vazio”, depois em “Unidade CD/DVD”. No meu caso é a unidade L: da máquina hospedeira. Para usar essa unidade na VM insira a média na unidade de CD/DVD ou carregue a imagem pelo MagicISO Virtual. Você pode ainda carregar diretamente o ficheiro com extensão ISO. No menu selecione “Escolher um ficheiro de CD/DVD Virtual...” E selecionar o ficheiro ISO do Seu Sistema Operativo. Figura 3.15: Oracle Virtual Box A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 32
  • 33. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 16. Por padrão a placa de rede vem configurado como NAT. Porém, é mais interessante configurar a placa como “Placa em modo Bridge”. Caso você esteja em uma rede local, qualquer máquina pode se comunicar com a VM, não só a máquina hospedeira. No modo NAT isso não é possível. Figura 3.16: Oracle Virtual Box 17. Como configuramos a rede em modo Bridge não é mais necessário a conexão Exclusiva de Hospedeiro, então podemos remover a mesma. Click em “Ficheiro> Preferências...” Figura 3.17: Oracle Virtual Box A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 33
  • 34. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 18. Click em Rede, e remova executando um com um click no ícone com sinal de menos. Figura 3.18: Oracle Virtual Box 19. Será mostrada uma confirmação, click em OK. Figura 3.19: Oracle Virtual Box Neste ponto nossa VM está pronta para instalar o Sistema Operativo CentOS 5.7. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 34
  • 35. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Por que o CentOS? Quero falar dos motivos por que prefiro utilizar o CentOS GNU/Linux (Community ENTerprise Operating System) como a distribuição preferencial de trabalho, mas antes disso quero deixar claro que não sou radical e também utilizo outras distribuições. Por muito tempo utilizei Conectiva, hoje em dia utilizo o OpenSuse no meu desktop de trabalho. Já utilizei também outras distribuições, sempre de acordo com as necessidades de cada situação. Voltando ao CentOS GNU/Linux, uma das características que mais me chamou a atenção foi o longo tempo que será mantido - na versão 5 por exemplo será até 2012 - isso significa que depois de instalado e configurado um servidor, pode-se passar um longo período de tempo apenas preocupado com atualizações menores, sem ter que realizar atualizações de versões após curtos períodos de tempo como, por exemplo ocorre no Fedora GNU/Linux, que muitas vezes exige a configuração de vários serviços novamente. Para quem nunca ouviu falar do CentOS GNU/Linux ele é feito a partir das fontes do Red Hat AS, e tem como objetivo ser “100% binário compatível” com a distribuição original, isso é especialmente útil quando se necessita instalar alguns softwares que são homologados apenas para certas distribuições. Como toda distribuição que utiliza o gestor de pacotes RPM, existem numerosos repositórios para complementar os pacotes que vem na distribuição original, um dos mais completos é o de Dag Wieers, que também participa ativamente na lista de discussão do CentOS BR e está sempre aberto a adicionar algum pacote que seja solicitado. Em resumo: o CentOS GNU/Linux é uma distribuição extremamente útil em ambientes corporativos, especialmente em servidores que necessitem de alta estabilidade e pouco downtime de manutenção, além é claro, do conhecido suporte proporcionado pela comunidade Open Source. Sobre o CentOS BR GNU/Linux O CentOS BR nasceu com o propósito de propagar e divulgar o Linux CentOS no Brasil, Portugal e outros países que falam o português, sempre focando em conteúdo atualizado. Eles contam com uma equipa responsável pela edição e inserção de notícias e informações em geral. O site é atualizado sempre que possível com notícias do mundo CentOS e Open Source. Sobre o CentOS GNU/Linux "CentOS é uma distribuição Linux de classe Enterprise derivada de códigos fonte gratuitamente distribuídos pela Red Hat Enterprise Linux e mantida pelo CentOS Project”. A numeração das versões é baseada na numeração do Red Hat Enterprise GNU/Linux. Por exemplo, o CentOS GNU/Linux 5 é baseado no Red Hat Enterprise GNU/Linux 5. A diferença básica entre um e outro é o fornecimento de suporte pago na aquisição de um Red Hat Enterprise GNU/Linux. Funcionalmente, podem-se considerar os sistemas clones. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 35
  • 36. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 CentOS GNU/Linux proporciona um grande acesso aos softwares padrão da indústria, incluindo total compatibilidade com os pacotes de softwares preparados especificamente para os sistemas da Red Hat Enterprise GNU/Linux. Isso lhe dá o mesmo nível de segurança e suporte através de updates que outras soluções Linux Enterprise, porém sem custo. Suporta tanto ambiente de servidores para aplicações de missão crítica quanto ambiente de estações de trabalho e ainda possui uma versão Live CD. CentOS GNU/Linux possui numerosas vantagens, incluindo: uma comunidade ativa e crescente, um rápido desenvolvimento e teste de pacotes, uma extensa rede depósitos contendo seus ficheiros em formato ISO, desenvolvedores acessíveis, múltiplos canais de suporte, incluindo suporte em português e suporte comercial através de parceiros. Fonte: Trecho retirado de: wiki do CentOS GNU/Linux Site Oficial CentOS GNU/Linux (Inglês) - “http://www.centos.org/” CentOS GNU/Linux (Português) - “http://centosbr.org/” Neste documento, você encontra os passos para instalar a distribuição Linux CentOS 5.7. O objetivo é contribuir para que os utilizadores iniciantes tenham uma base para instalar o sistema rapidamente. Pode ser uma referência para instalação de outras distribuições como a Red Hat GNU/Linux ou a Fedora GNU/Linux, que são muito parecidas com o CentOS GNU/Linux. Recomendações Recomendo leitura com prática dos seguintes livros; Programação Avançada em Linux – Gleicon da Silveira Moraes Shell Script Profissional – Aurélio Marinho Jargas Comandos do Linux “Guia de Consulta Rápida” - Roberto G. A. Veiga Todos os livros acima são da editora Novatec “www.novatec.com.br”. Instalando o CentOS GNU/Linux Você pode adquirir uma ISO da distribuição neste link “http://isoredirect.centos.org/centos/5/isos/” quando da elaboração deste material de estudo, no site encontrava-se a versão CentOS 5.7 i386 e a CentOS 5.7 x86_64. Antes de você instalar o CentOS GNU/Linux, deve verificar a compatibilidade do seu sistema. Para isso você pode pesquisar no google, ou ainda, solicitar ajuda no fórum do VOL (Viva o Linux – Porque nós amamos a liberdade!). A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 36
  • 37. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Mão na massa – 03.02 Descrição: iremos instalar o sistema operativo CentOS 5.7 e realizar alguns procedimentos de atualização. Objetivo: Instalar o Sistema Operativo CentOS 5.7. Tempo Máximo: 40 minutos. Instruções: instalar o CentOS 5.7 em uma VM do Virtual Box. CentOS 5.67 (http://www.centos.org/modules/tinycontent/index.php?id=30). O CentOS 5.7 possui vários tipos de imagens disponíveis para baixar de seus repositórios ISOs, procure por CentOS-5.7-x86_64-bin-DVD.torrent, ou CentOS-5.7-i386-bin-DVD.torrent que são imagens de DVD. Baixe as imagens utilizando um cliente Torrent. Quando terminar de baixar as imagens x86_64, teremos 2 ficheiros do tipo ISO: CentOS-5.7-x86_64-bin-DVD-1of2.iso (3,95 GB) CentOS-5.7-x86_64-bin-DVD-2of2.iso (639 MB) É na imagem i386, após baixar teremos 1 ficheiro do tipo ISSO: CentOS-5.7-i386-bin-DVD.iso (3.96 GB) O MagicISO Virtual é utilizado para emular as imagens, ou podes ainda gravar as imagens em médias. Tudo pronto? Vamos começar: 20. Inicie o Virtual Box, click com o botão direito do rato em cima da VM MyTraceLog, em seguida, Configurações... Figura 3.20: CentOS 5.7 A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 37
  • 38. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 21. Em Armazenamento podemos carregar o CD/DVD na VM. Click em Vazio, depois em selecione uma unidade de CD/DVD. No meu caso é a unidade L: da máquina hospedeira. Figura 3.21: CentOS 5.7 Aqui você tem a opção de carregar a imagem do Sistema Operativo pelo item “Selecione um ficheiro de CD/DVD Virtual...” procure a imagem do tipo ISO e pronto. Carregue a imagem CentOS-5.7-x86_64-bin-DVD-1of2.iso pelo MagicISO Virtual ou insira a média no drive. Ou ainda com o MagicISO No ícone do MagicISO Virtual clique com o lado direito do rato: Figura 3.22: CentOS 5.7 A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 38
  • 39. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 22. Vai aparecer o menu do MagicISO Virtual, vá para o item do menu Virtual CD/DVD-rom, colocando o rato sobre este item vai aparecer a unidade virtual neste caso “G: No Media”, Figura 3.23: CentOS 5.7 23. Colocando o rato sobre o item “G: No Media”, ira aparecer o item “Mount”, observe que logo abaixo existe o “Unmount”, igualmente no Unix é aqui que você vai montar e desmontar a imagem ISO no seu CD/DVD Virtual. Figura 3.24: CentOS 5.7 A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 39
  • 40. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 24. Com um click no item “Mount”, ira aparecer a caixa padrão do Microsoft Windows de busca de ficheiros, selecione o ficheiro do tipo imagem ISO que você quer e click em Abrir. Figura 3.25: CentOS 5.7 25. E pronto nosso CD ou DVD está carregado na nossa unidade Virtual pronto para ser utilizado. Figura 3.26: CentOS 5.7 A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 40
  • 41. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 26. Selecione a VM MyTraceLog e click no ícone Iniciar. Figura 3.27: CentOS 5.7 27. Vamos instalar o nosso servidor CentOS somente no modo texto ou CLI (Command Line Interface). Para isso acontecer na janela de boot do instalador, digite “linux text”. Figura 3.28: Boot do Instalador A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 41
  • 42. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 28. Logo depois de iniciar a instalação, o gestor perguntará se você deseja verificar o disco. Esse processo é demorado. Caso você tenha verificado com checksum a imagem e tenha certeza da qualidade da sua média, você pode pular essa etapa. Figura 3.29: Média Teste 29. A próxima etapa em diante já é gerida pelo aplicativo “Anaconda”, que já lhe dá as boas vindas ao CentOS GNU/Linux. E em seguida solicita o idioma que o ambiente utilizará, tanto para o ambiente de trabalho como para o layout do teclado. Figura 3.30: Boas vindas A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 42
  • 43. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 30. Em Language Selection, selecione Portuguese (Portugal), lembrando que a sua navegação neste modo é realizado com as teclas “TAB”, “Espaço” “ENTER”. Figura 3.31: Seleção do idioma 31. Na Seleção do Teclado, selecione pt-latin1. E muito importante conhecer o verdadeiro layout de seu teclado, principalmente os dos portáteis. Neste momento o aplicativo “Anaconda” ira procurar por instalações anteriores do CentOS GNU/Linux. Figura 3.32: Seleção do teclado A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 43
  • 44. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 32. Você recebera um aviso na janela de que foi encontrado um hard disc sem formatação e o mesmo vai ser formatado para o padrão do sistema de ficheiros do CentOS. Aceite no “SIM”. Figura 3.33: Aviso do Hard Disk 33. Em Tipo de Particionamento selecione Apagar todas partições nos discos selecionados e criar layout padrão. Logo abaixo tem o item Que disco(s) você deseja utilizar para esta instalação? Deixe a unidade que ele encontrou selecionado, vá com o “TAB” ate o botão “OK” e prossiga. Figura 3.34: Tipo de particionamento A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 44
  • 45. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 34. Logo após, você receberá um Aviso no ecrã a informar que TODOS OS DADOS NA UNIDADE SERÁ PERDIDA, novamente, com as setas de direções, vão para o botão “SIM” e pressione “ENTER”. Figura 3.35: Aviso 35. Agora vem uma informação na janela com o título Rever o Layout do Particionamento. O aplicativo “Anaconda” esta a perguntar se você quer rever e modificar o layout do particionamento. Vá com as teclas de direções para o botão “NÃO”. E novamente pressione “ENTER”. Figura 3.36: Rever a Disposição das Partições A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 45
  • 46. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 36. O ecrã de Configurar interface de rede ira surgir perguntando se quer configurar a rede agora vá ao botão “SIM”. Figura 3.37: Aviso para configuração da eth0 37. Com isto vem o ecrã Configuração de rede para eth0 neste momento iremos configurar a placa de rede manual para a utilização durante a instalação e acesso remoto logo após a instalação do CentOS GNU/Linux. Figura 3.38: Configuração da eth0 A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 46
  • 47. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Vamos deixar nesta janela selecionados os itens; [*] Ativar na Inicialização; [*] Habilitar suporte para Ipv4; Iremos deixar desabilitado o suporte para Ipv6. 38. A próximo janela é a Configuração de Ipv4 para eth0 neste ecrã já vem default o item [*] Configuração de IP dinâmico (DHCP), mude para Configuração de IP manual e utilize as configurações da sua rede. Exemplo; IP: 192.168.1.250 MASK: 255.255.255.0 GW: 192.168.1.254 DNS2: 208.67.222.222 DNS3: 208.67.220.220 SEARCH: google.com Figura 3.39: IPv4 configuração da eth0 A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 47
  • 48. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 3.40: Outras configurações da eth0 39. Na janela de Configuração do nome de host selecione [*] manualmente para o nome do host e coloque o nome que você deseja, para dar seguimento neste material irei colocar “serverfull” tudo minúsculo, e mais uma vez de ok no botão “OK”. Figura 3.41: Configuração do nome da máquina A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 48
  • 49. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 40. Nesta janela Seleção de Fuso Horário deixe tudo como esta [*] O relógio do sistema utiliza o UTC e Europa/Lisbon, de ok no botão “OK”. Figura 3.42: Seleção do Fuso - Horária 41. Na janela da palavra passe do Root (Administrador) digite duas vezes a sua palavra passe, eu recomendo que troque algumas letras por números. Eu vou utilizar a palavra passe “12345678” para fins didáticos. Figura 3.43: Senha do Root “Super Utilizador” A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 49
  • 50. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 42. Vamos agora selecionar no ecrã Seleção de pacotes o conjunto de programas aplicáveis para o nosso servidor iremos selecionar somente os itens como os dos ecrãs, segundo as imagens a seguir; Figura 3.44: Seleção de pacotes 43. No ecrã Package Group Selection vamos deixar selecionados somente os seguintes pacotes (package); Figura 3.45: Seleção de grupos de pacotes (01) A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 50
  • 51. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 3.46: Seleção de grupos de pacotes (02) Figura 3.47: Seleção de grupos de pacotes (03) A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 51
  • 52. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 3.48: Seleção de grupos de pacotes (04) Figura 3.49: Seleção de grupos de pacotes (05) A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 52
  • 53. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 3.50: Seleção de grupos de pacotes (06) Figura 3.51: Seleção de grupos de pacotes (07) A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 53
  • 54. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 3.52: Seleção de grupos de pacotes (08) 44. Realizado este procedimento siga com a instalação acionando o botão “OK”. O sistema (Anaconda) ira ver as dependências de pacotes e logo depois aparecerá o ecrã Instalação prestes a começar faça o acionamento do botão “OK”. Figura 3.53: Verificação de dependências A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 54
  • 55. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 3.54: Instalação prestes a começar 45. Logo após isto ira dar sequência de todo o processo de instalação do nosso CentOS GNU/Linux. Figura 3.55: Instalação de pacotes A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 55
  • 56. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 46. Pronto neste ecrã Concluído remova o seu médio de instalação e acione o botão “REINICIALIZAR” como esta com default basta dar “ENTER”. Figura 3.56: Completa 47. Na primeira vez que o seu sistema inicializar o sistema ira aparecer ao ecrã Agente de Configuração pedindo para configurar o servidor, entre em “Serviços do Sistema” desabilite o “IP6tables”. Figura 3.57: Agente de configuração A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 56
  • 57. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 48. Desabilite “ip6tables” e “iptables” Figura 3.58: Serviços 49. Após habilite “vsftpd” depois vá em “OK” e depois em “SAIR”. Figura 3.59: Serviços A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 57
  • 58. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Figura 3.60: Agente de configuração 50. Para utilizar o seu servidor faça o login com “root” e a password que você colocou no meu caso “12345678”. Obs.: tudo minúsculo. Figura 3.61: Login no Sistema Operativo CentOS 5.7 Referências http://www.fortenetwork.com.br - soluções de Segurança das Informações, Auditoria em Sistemas de TI e Infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação. http://www.linuxinfo.com.br - http://www.linuxajuda.com.br - A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 58
  • 59. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Mão na massa – 03.03 Descrição: iremos realizar a instalação e integração de aplicativos que auxilia na Administração de Asterisk. Objetivo: Instalar corretamente o PuTTY, WinSCP e Notepad++ bem como a integração entre eles. Tempo Máximo: 20 minutos. Instruções: vamos preparar nosso ambiente de trabalho. Instale o putty 0.61 http://the.earth.li/~sgtatham/putty/latest/x86/putty-0.61-installer.exe 51. Ao executar o ficheiro “putty-0.61-installer.exe” terá está janela de boas vindas, padrão de instalação Microsoft®, siga com o botão “Next”. Figura 3.62: Boas vindas A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 59
  • 60. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 52. A próxima janela e o destino da instalação vamos aceitar o padrão, clique no botão “Next”. Figura 3.63: 53. A próxima janela solicita aceitação do nome da pasta no cardápio, aceitamos o padrão e clicamos no botão “Next”. Figura 3.64: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 60
  • 61. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 54. A próxima janela solicita configurações adicionais, iremos aceitar o padrão, clique no botão “Next”. Figura 3.65: 55. A próxima janela finalmente fornece informações sobre a instalação, aceitaremos com um click no botão “Install”. Figura 3.66: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 61
  • 62. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 56. Está janela é apenas informativa sobre o progresso da instalação. Figura 3.67: 57. A finalização da instalação, click no botão “Finish”. Figura 3.68: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 62
  • 63. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Instale o Notepad++ 5.9.3 http://download.tuxfamily.org/notepadplus/5.9.3/npp.5.9.3.Installer.exe 58. Ao executar o instalador está e a primeira janela de interação, escolha o idioma que quer utilizar no ambiente de trabalho do NotePad++ e click no botão “OK”. Figura 3.69: 59. Agora a janela de boas vindas, click no botão “Próximo”. Figura 3.70: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 63
  • 64. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 60. Agora a janela da licença, para dar sequência na instalação click no botão “Eu Concordo”. Figura 3.71: 61. Nesta janela está sendo apresentado o local de instalação, iremos deixar o padrão, click no botão “Próximo”. Figura 3.72: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 64
  • 65. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 62. Está janela serve para escolhermos os componentes da instalação, vamos aceitar o padrão, click em “Próximo”. Figura 3.73: 63. Vamos deixar está janela com o padrão, clique no botão “Instalar”. Figura 3.74: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 65
  • 66. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 64. Tela de progresso da instalação, sem ação para o utilizador. Figura 3.75: 65. Aqui está a tela de conclusão da instalação do Notepad++. Figura 3.76: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 66
  • 67. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Instale o WinSCP 4.3.5 http://winscp.net/download/winscp435setup.exe Idioma português http://winscp.net/translations/dll/pt.zip 66. Vamos executar o instalador do “WinSCP”, vamos deixar a linguagem padrão do instalador “English”, depois iremos realizar o procedimento de translation para “Português”. Figura 3.77: 67. Está tela de boas vindas do instalador click no botão “Next”. . Figura 3.78: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 67
  • 68. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 68. Janela da licença de uso, click em “Next”. Figura 3.79: 69. Aceitaremos o recomendado pelo instalador “Full upgrade”, logo click em “Next”. . Figura 3.80: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 68
  • 69. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 70. Informações sobre os procedimentos realizado pelo instalador, click em “Install”. Figura 3.81: 71. Janela de informação do progresso da instalação, nenhuma ação para o utilizador. Figura 3.82: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 69
  • 70. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 72. Janela de conclusão do instalador, click no botão “Finish”. Figura 3.83: 73. Está é a janela de conexão com os servidores que serão administrados por você. Para criar uma conexão click no botão “New”. Figura 3.84: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 70
  • 71. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 74. Está é a janela de informações necessárias para criação de uma conexão, em “Host name:” informe o caminho do servidor (Ex: 192.168.1.250). Em “Port number:” informe a porta que está sendo monitorada pelo “OpenSSH” no seu servidor, o padrão é “22” mas por motivo de segurança é altamente recomendado que altere está porta. Em “User name:” informe o utilizador ativo para conexões com o “OpenSSH”, por padrão é o “root” e com certeza é altamente recomendado que altere este utilizador de acesso a seu servidor, assim como também impedir que o utilizador “root” possa a cessar o mesmo via “OpenSSH”. Em “Password:” vai a palavra passe do utilizador ativo para a conexão do “OpenSSH”, por questão de segurança e recomendável utilizar palavras passes com nomenclatura “Hacker = H4ck3r” (A=4, E=3, I=1, O=0 e U e o único que sempre será maiúsculo). Figura 3.85: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 71
  • 72. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 75. Após fornecer todas as informações, click no botão “Save...”, com isto a tela de “Save session as:” aparecera, coloque o nome que quiser na sessão de conexão, e se tiver certeza que será somente você que vai utilizar esta conexão então ative a caixa de seleção (tag) “Save passwort ...” Figura 3.86: 76. Então será mostrada a janela de conexões novamente agora com a conexão que acabamos de criar. Figura 3.87: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 72
  • 73. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Integração das ferramentas. Para realizar os procedimentos tem que estar com sua máquina virtual em execução. Vamos primeiro realizar o procedimento de tradução para português do aplicativo WinSCP. Observe que em “Languages” temos apenas um idioma, “English – Inglês (USA)”. Figura 3.88: Vamos copiar o ficheiro “WinSCP.pt”. Este ficheiro foi baixado e descompactado por você no inicio deste Mão na Massa 03. Figura 3.89: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 73
  • 74. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Uma vez com o ficheiro copiado, iremos colar ele no seguinte caminho: “C:Arquivos de programasWinSCP” Figura 3.90: O ficheiro após ser colado no caminho anterior deve ficar assim como está sendo mostrado na figura abaixo. Figura 3.91: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 74
  • 75. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Execute agora o WinSCP e clique no botão “Languages” perceba que agora temos também o idioma “Portuguese – Português (Brasil)”. Iremos selecionar o idioma português. Figura 3.92: Ai temos nossa janela de Conexões já em nosso idioma. Uma vez que sua máquina virtual está em execução, vamos conectar a ela, para isto click no botão “Login”. Figura 3.93: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 75
  • 76. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Assim que o aplicativo consegue conexão com nosso servidor vem a solicitação para aceitar a chave de criptografia ssh-rsa, você deve aceitar esta chave com um click no botão “Sim”. Figura 3.94: Está é a janela do ambiente de trabalho, ao lado esquerdo temos sua unidade local, no lado direito está sua unidade remota, ou seja, a unidade local de seu servidor. Está ferramenta e de extrema utilidade para enviar diversos tipos de ficheiros para nosso servidor. Observe na barra de ícones a seleção é para chamar o “putty”. Figura 3.95: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 76
  • 77. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Outra maneira de executar o PuTTY a partir do WinSCP e ir em “Comandos” e depois em “Abrir no PuTTY”. Figura 3.96: Como perceberam o PuTTY tem sua integração automática, sendo apenas necessário instalar o mesmo. Agora iremos realizar a integração do Notepad++ com o WinSCP. Para isto clique em “Opções” e depois em “Preferências”. Figura 3.97: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 77
  • 78. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Selecione “Editor” então remova o “Notepad”, selecionando o mesmo e depois procedendo com um click no botão “Excluir”. Figura 3.98: Ainda em “Editor” click no botão “Adicionar...”. Figura 3.99: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 78
  • 79. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Aqui iremos selecionar o item “Editor Externo” e proceder com um click no botão “Procurar”. Figura 3.100: Vá até a pasta onde está instalado o Notepad++ “C:Arquivos de programasNotepad++notepad++.exe”. É selecione o ficheiro de execução do aplicativo “notepad++.exe”. Então click no botão “Abrir”. Figura 3.101: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 79
  • 80. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Iremos voltar a está janela com a ação anterior estando igual a está click no botão “OK”. Figura 3.102: Selecionando mais uma vez “Editor”, iremos selecionar Notepad++ e vamos colocar com prioridade de uso pelo WinSCP. Faremos isto com um click no botão “Acima” com o Notepad++ selecionado, uma vez que sua janela fique igual a esta click no botão “OK”. Figura 3.103: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 80
  • 81. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Observe que todos os ficheiros do tipo texto agora já se encontram o ícone do Notepad++. Vamos abrir com um duplo clique no ficheiro “host.conf”, iremos apenas ver se esta abrindo com o editor de nossa preferência. Figura 3.104: Aqui percebemos que abriu o ficheiro de texto de nome host.conf com o editor de nossa preferência, que neste caso é o Notepad++. Figura 3.105: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 81
  • 82. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Agora vamos testar se o PuTTY está funcionando, para isto click no ícone ou abra pelo menu comandos. A conexão é imediata e já vem a solicitação de aceitação da chave de criptografia ssh-rsa. Devemos aceitar com um click no botão “Sim”. Figura 3.106: Ai está nosso servidor solicitando a palavra passe do servidor. Figura 3.107: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 82
  • 83. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Ai estamos já no ambiente (CLI) de trabalho de nosso servidor. Figura 3.108: O desenvolver recomenda para que seja encerrado o aplicativo no botão “F10 Sair”. Isto porque nos procedimentos da ação do botão esta o encerramentos das chaves publicas. Figura 3.109: A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 83
  • 84. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Mão na massa – 03.04 Descrição: iremos aprender a conhecer alguns comandos básicos de Linux e familiarizar-se com a forma de trabalhar com este sistema operativo. Objetivo: familiarizar-nos com a linha de comandos do GNU/Linux, também conhecida como CLI (Command Line Interfaces). Tempo Máximo: 15 minutos. Instruções: lista o conteúdo da pasta que se encontra. root@pbxip~# ls Lista o conteúdo da pasta com as informações adicionais root@pbxip~# ls -l Lista o conteúdo da pasta /etc com as informações adicionais root@pbxip~# ls –l /etc Utilize o comando pwd para saber em que pasta está root@pbxip~# pwd Criar uma pasta de trabalho “/tmp/trabalho” root@pbxip~# mkdir –p /tmp/trabalho Entrar na pasta de trabalho “/tmp/trabalho” root@pbxip~# cd /tmp/trabalho Da pasta /tmp/trabalho suba para a pasta /tmp de forma absoluta e relativa root@pbxip~# cd .. Leia ajuda dos vários comandos root@pbxip~# man ls Pasta padrão para trabalhar no CentOS root@pbxip~# cd /usr/local/src Criando pasta para trabalho e à cessando a pasta root@pbxip~# mkdir repositorio root@pbxip~# cd repositorio A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 84
  • 85. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Copiar um ficheiro de uma locação para outra usando um tunnel por wget Habilitando o repositório RPMFORGE (i386el5) # wget http://packages.sw.be/rpmforge-release/rpmforge-release-0.5.2- 2.el5.rf.i386.rpm (x86_64 el5) # wget http://packages.sw.be/rpmforge-release/rpmforge-release-0.5.2- 2.el5.rf.x86_64.rpm Habilitando o repositório Fedora EPEL (i386 el5) # wget http://download.fedora.redhat.com/pub/epel/5/i386/epel-release-5- 4.noarch.rpm (x86_64 el5) # wget http://download.fedora.redhat.com/pub/epel/5/x86_64/epel-release-5- 4.noarch.rpm Habilitando o repositório REMI # wget http://rpms.famillecollet.com/enterprise/remi-release-5.rpm Instalando um pacote rpm, faça na ordem abaixo # rpm -Uvh rpmforge-release-0.5.2-2.el5.rf.x86_64.rpm # rpm -qa | grep “rpmforge” # rpm -ivh epel-release-5-4.noarch.rpm # rpm -qa | grep “epel-release” # rpm -Uvh remi-release-5*.rpm # rpm -qa | grep “remi” Atualizando seu banco de informações do Sistema Operativo # updatedb Checando atualização necessária para o Sistema Operativo # yum check-update Realizando atualizações necessárias do seu Sistema Operativo # yum update Reiniciando seu Sistema Operativo # reboot A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 85
  • 86. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 História do Asterisk O Asterisk é um aplicativo para criar centrais telefônicas PBX IP que pode ser executada como um serviço em um servidor GNU/Linux, Mac OS X, ou BSD. Apesar de ser desenvolvido para trabalhar com plataformas Unix, existem versões que não recebem tanta atenção pelos desenvolvedores mas que trabalham sobre o Windows também. Aqui iremos trabalhar com os comandos do GNU/Linux e mais especificamente com os comandos da distribuição CentOS. Lembro que os conceitos são os mesmos independentes da plataforma utilizada necessitando apenas de pequenos alterações dependendo do ambiente que será utilizado. O software foi desenvolvido inicialmente por Mark Spencer com o objetivo de montar um PBX IP que satisfizesse as necessidades de uma empresa de suporte que utilizava computadores com GNU/Linux na época, já que as soluções proprietárias custavam um valor muito além do que ele queria e podia pagar. Utilizando seus vastos conhecimentos em GNU/Linux e Linguagem C, Spencer começou o desenvolvimento da plataforma e alguns meses depois abriu o código-fonte e lançou o Software para que a comunidade Open Source pudesse ajudá-lo no desenvolver. O sucesso foi maior do que Spencer esperava e ele acabou abandonando a antiga empresa para fundar a Digium, focando exclusivamente no desenvolvimento do Asterisk, Hardwares especializados e suporte a nível corporativo. Desde então o Asterisk vem crescendo rapidamente em utilização e robustez, sendo atualmente um dos PBX IPs mais utilizado no mundo. O Asterisk ganhou maior popularidade com a versão 1.2, que obteve mais estabilidade até aquele momento. Após algum tempo de desenvolvimento foi lançada a versão 1.4 que nos primeiros releases sofreu um pouco com questões de bugs que traziam instabilidade ao sistema. Por conta disso eram lançados releases em intervalos bem curtos causando certa desconfiança para os administradores que ficavam na dúvida se deviam ou não atualizar seus sistemas. Mas a partir da versão 1.4.11, a maioria dos problemas foram resolvidos e as migrações passaram a ser mais tranquilas. Com experiência nesse lançamento a atualização para a versão 1.6 foi melhor planejada; foram liberadas versões alfa e beta para a comunidade testar antes de ser confirmada a primeira versão estável do Asterisk 1.6. No entanto, para fazer a migração de um PBX IP sendo executado sobre a versão 1.4 para a 1.6 deve-se atentar para o facto de que houveram mudanças em parâmetros de alguns aplicativos que precisam ser atualizados. O Asterisk tem todos os recursos de qualquer PABX do mercado, com a vantagem de ser um produto de código aberto, e pode ser utilizado em diversos ambientes, alterado e adequado às necessidades que o projeto a ser implantado demandar sem qualquer custo ou necessidade de licença. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 86
  • 87. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 Ele é capaz de trazer grande interoperabilidade entre várias plataformas, pois faz a conversão entre vários CODECs e protocolos padrão de mercado. Elimina a necessidade de grande parte dos módulos adicionais que devem ser incorporados às centrais telefônicas convencionais para que seja possível utilizar recursos um pouco mais avançados como: música em espera, correio de voz e IVR, pois isto já está previsto em seu código básico. O mercado adotou a solução tão fortemente que já existem várias soluções (proprietárias e abertas) baseadas no aplicativo para as mais diversas atividades de negócios, agregando maior valor e confiabilidade quando se deseja implantar um projeto VoIP tomando como base o Asterisk. Gestores de filas de atendimento, tarifários e marcações automáticas, por exemplo, já são encontrados com total integração com a plataforma Asterisk. Como praticamente todos os projetos Open Source, o Asterisk possui uma comunidade crescente, ativa e bastante disposta a ajudar aos demais integrantes com qualquer nível de conhecimento e enfrentando os mais diversos problemas. A troca de experiencias e conhecimentos nos fóruns, listas, sites, canais IRC e etc., é bastante dinâmica e muito proveitosa na maior parte do tempo. Qualquer um pode ajudar também a aperfeiçoar o software participando dos meios colaborativos fornecidos e moderados pela Digium, basta respeitar as políticas que são impostas por eles. Em Portugal, o principal ponto de encontro de quem utiliza, se interessa ou apenas tem curiosidade sobre o Asterisk é a lista asteriskpt onde se encontra na URL: www.asterisk.pt. Muitos membros ativos têm grande experiência com Asterisk e ajudam bastante quando surgem problemas e você não sabe do que se trata. Da mesma forma, existem duas listas internacionais que também podem ser utilizadas como referência: a Asterisk-users e Asterisk- biz sendo a primeira para qualquer tipo de dúvida técnica e a segunda apenas para assuntos comerciais. Antes de enviar uma pergunta na comunidade é importante consultar na Internet ou no histórico da lista se o seu problema já foi mencionado e se já houve alguma solução. Uma referência para comandos e configurações envolvendo o Asterisk que se encontra na Internet é o Wiki http://www.voip-info.org. Além de conter muitas informações sobre comandos e aplicações descritas com exemplos e experiências de quem já utilizou, diversas outras informações sobre equipamentos e tecnologias sobre VoIP são encontradas ali. Por se tratar de um Wiki, qualquer um pode se cadastrar e ajudar a incrementar o portal, tornando-o ainda mais completo. Para comprovar conhecimentos no Asterisk, desde 2005 existe uma certificação aplicada pela Digium ao final dos treinamentos Asterisk Bootcamp ou Asterisk Advanced e geralmente também na conferência anual Astricon, a dCAP (Digium Certified Asterisk Professional). Essa certificação não necessita de renovação e, por enquanto, só possui um nível. Abrange os conceitos da tecnologia VoIP com foco em Asterisk, protocolos SIP, IAX, MGCP e H.323 além de aplicações e comandos do Asterisk. A prova é dividida entre partes práticas e teórica, onde os conhecimentos do profissional são testados nos mais diversos tópicos que envolvem a A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 87
  • 88. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 plataforma. Para ser aprovado o candidato deve acertar 75% das respostas em cada uma das provas que utilizam as características da última versão estável dos pacotes. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 88
  • 89. Asterisk inProprietário – A telefonia Hoje! 2010 O Asterisk e sua Flexibilidade O Asterisk foi desenvolvido para prover máxima flexibilidade, APIs específicas são definidas em volta de um avançado núcleo que é o PABX. Dessa forma, o núcleo faz a interação entre todas as APIs dos sistema para que seja possível executar de forma simultânea e integrada todas as funções que se espera do software. Figura 4.1: Core do Asterisk As APIs São definidas quatro APIs (Application Programming Interface ou Interface de programação da aplicação) básicas para dividir o funcionamento e entendimento do sistema. As APIs são conjuntos de módulos que podem ser carregados individualmente para que haja um maior controle de desenvolvimento e do que será utilizado na plataforma. Dessa forma, módulos com defeitos tendem a não refletir suas falhas para os demais a não ser os diretamente relacionados a ele. A modularidade permite que combinando as partes de diferentes módulos seja possível obter maior personalização do sistema. A verdadeira arte do conhecimento é compartilhar o conhecimento! Página 89