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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],(1 de Novembro de 1880 — 5 de Novembro de 1930)
Como surgiu a ideia da deriva continental:   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da Deriva Continental
Parece mais é uma pintura abstracta!
Para onde é que estão a olhar?!?  Nunca me viram, não?!? … mas piadas sobre o meu nome, sabem dizer!!!
Teoria da Deriva Continental
[object Object],[object Object],Teoria da Deriva Continental
“ A primeira ideia de translações continentais veio-me ao espírito em 1910. Ao considerar o mapa do globo, fui subitamente atingido pela concordância das costas do Atlântico, mas ao princípio não me detive, pois achava semelhantes translações inverosímeis. No Outono de 1911, tive conhecimento de conclusões paleontológicas que admitiam a existência de uma antiga ligação por terra entre o Brasil e a África. Isto levar-me-ia a fazer um exame prévio e sumário dos resultados relacionados com o problema das translações. ” in WEGENER, A., A Génese dos continentes e dos oceanos. Teoria das Translações Continentais   Teoria da Deriva Continental
[object Object],Wegener, em Janeiro de  1912 , no  encontro da Sociedade Geológica de Frankfurt ,  lança uma hipótese mais fundamentada: a  Teoria da Deriva Continental -  “ Die Entstehung der Kontinente”  -  teoria esta, já não baseada em simples observações do mapa–mundi, mas em constatações geológicas e físicas de carácter muito mais científico. ( Isostasia )   Teoria da Deriva Continental
Baseada  nas diferentes litologias dos continentes e dos fundos oceânicos (Isostasia)-   Suess   contraccionista e catastrofista Teoria da Deriva Continental
Para Suess, os continentes e os oceanos tinham a mesma composição.  ,[object Object],[object Object],[object Object],Nesse mesmo ano,  Osmond Fisher  e  George Darwin  desenvolveram a hipótese de que a Lua se formou por desprendimento de uma região do Oceano Pacífico, o que resultou no desequilíbrio e movimento dos continentes.
Teoria da Deriva Continental Se existem movimentos verticais, porque não admitir movimentos laterais dos continentes?
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da Deriva Continental
Segundo a sua teoria, Wegener propôs a existência de um supercontinente ao qual denominou de  PANGEIA .   Teoria da Deriva Continental 250 milhões de anos
A quebra deste originaria várias massas...   Teoria da Deriva Continental 180 milhões de anos 135 milhões de anos 65 milhões de anos
...e levaria à formação dos continentes tais como os conhecemos hoje!   Teoria da Deriva Continental
Segundo Wegener, as massas continentais (menos densas), flutuam sobre as massas oceânicas (mais densas)
Argumentos e factos:   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da Deriva Continental
Teoria da Deriva Continental Através do estudo de fósseis, Wegener encontrou, nos actuais continentes, vários exemplares dos mesmos fósseis, que demonstra uma distribuição de seres vivos, no passado, em continentes que, actualmente, se encontram muito afastados .
Teoria da Deriva Continental Wegener afirmava que se existiam movimentos verticais dos continentes, porque não admitir movimentos horizontais destes. Assim, os continentes podiam mover-se devido à actuação continuada de forças, ao longo dos tempos geológicos. Este argumento foi proposto tendo em conta a bordadura dos continentes africano e América do Sul.
Teoria da Deriva Continental A paleoclimatologia é a ciência que estuda os climas das terras primitivas. Wegener observou a existência de depósitos sedimentares, como por exemplo,  vestígios de glaciares  (frequentes em regiões de clima frios) ou de  carvão  (frequentes em regiões de climas quentes), em regiões com climas onde não é usual a sua existência.
Teoria da Deriva Continental Wegener encontrou correspondência entre as rochas que se encontravam de um e de outro lado do Atlântico.   Verificou que a natureza, a idade e as semelhanças estruturais entre as rochas deformadas na África do Sul são idênticas às existentes em Buenos Aires na Argentina.
Teoria da Deriva Continental A Geodesia estuda a forma, o tamanho e a localização precisa de pontos na superfície terrestre. Estimou o afastamento duas ilhas da Gronelândia (Beer e Sabine) na ordem dos 11 a 21m/ano, com o auxílio de da técnica de ondas rádio. Usando o mesmo princípio, Wegener estimou um afastamento entre a Gronelândia e a Europa da ordem dos 20 m/ano.
Teoria da Deriva Continental Segundo estes dados, concluo que:
Conclusões 1 .   As rochas continentais são fundamentalmente diferentes, menos densas, mais afins e menos altamente magnetizadas do que aquelas do fundo do mar. Os blocos mais leves dos continentes bóiam numa camada viscosa do manto;   2.  Os continentes estavam unidos num único supercontinente, a  Pangeia , que dividiu-se em placas menores  que moveram-se, flutuando no manto superior. A quebra da Pangeia começou no Mesozóico, mas a América do Norte ainda ficou conectada à Europa até o Terciário ou ainda até o Quaternário ;   3.  A quebra do Pangeia começou num vale que gradualmente foi-se alargando num oceano. A distribuição dos  maiores terremotos, regiões de vulcanismo activo e elevação está relacionada aos movimentos destas placas  na crosta terrestre ;   Teoria da Deriva Continental
4.  Os blocos continentais mantêm ainda seus limites iniciais, excepto nas regiões de elevação de montanhas, de tal  maneira que se fossem unidos, haveria similaridades em relação à estratigrafia, fósseis, paleoclimas, etc. Estes  padrões são inconsistentes com qualquer explicação que assuma a posição fixa dos continentes e oceanos;   5.  Estimativas da velocidade de movimentação dos continentes mostra que a Groenlândia separou-se da Europa  há apenas 50.000 a 100.000 anos atrás;  6.  O aquecimento radiactivo do manto pode ser a causa primária da movimentação gradual dos blocos, mas outras forças podem estar envolvidas .   Teoria da Deriva Continental
Que força é capaz  de fazer mover  os continentes ?!?  A acção das marés terrestres, isto é, a atracção da lua e do sol sobre o próprio magma.   Fuga dos pólos, resultante da rotação da Terra em torno do seu eixo.   Teoria da Deriva Continental
Teoria da Deriva Continental
Teoria da Deriva Continental O movimento de rotação da Terra origina uma força centrífuga que, em conjugação com a força de atracção gravítica, origina uma força - que Wegener designou   polflucht   - dirigida para o Equador, responsável pela deslocação, nesta direcção, dos continentes.
         Alfred Wegener   morre  durante uma expedição meteorológica à Gronelândia que ensaiava as técnicas do “eco” para  medição da espessura da camada de gelo o que, mais tarde, vieram a ser úteis para a obtenção de dados confirmativos da sua teoria e que hoje é conhecida como a  “Tectónica de Placas” Algumas outras contribuições de  Wegener  diziam respeito à idade do soalho oceânico onde afirmava que os oceanos mais rasos são os mais jovens, ou seja, que a crosta oceânica mais profunda é a mais velha. ...ano 1930... Teoria da Deriva Continental
Teoria da Deriva Continental
Críticos:   ,[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da Deriva Continental
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[object Object],Teoria da Deriva Continental ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Teoria da Deriva Continental
Chamberlin , um dos opositores de Wegener, afirmava que: “… se acreditarmos na hipótese de Wegener, devemos esquecer tudo o que temos aprendido nos últimos 70 anos e começar tudo de novo outra vez.” (b. Sept. 25, 1843, Mattoon, U.S.—d. Nov. 15, 1928, Chicago)
Defensores / Apoiantes:   ,[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da Deriva Continental
Teoria dos Mantos de Corrimento dos Alpes
[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da Deriva Continental
Teoria da Deriva Continental
Teoria da Deriva Continental http://www.youtube.com/watch?v=ATQapeg57U0&feature=player_embedded
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Surgimento da Teoria   ,[object Object],[object Object],Teoria da Deriva Continental ,[object Object]
Teoria da Deriva Continental joides  resolution    Glomar Challenger JOIDES =  J oint  O ceanographic  I nstitutions for  D eep  E arth  S ampling
Teoria da Deriva Continental Harry Hess (1906–1969) in his World War II Naval uniform. Photo courtesy of Princeton University, Department of Geosciences. Pag. 24
Teoria da Deriva Continental
Teoria da Deriva Continental
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Teoria da Deriva Continental
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Paleomagnetismo Padrão "zebrado" de anomalias do assoalho oceânico Rochas que guardam um registro magnético do campo vigente na sua formação Minerais ferromagnesianos Vine e Mathews-1963 Bandas de rochas “normais”, alternado com rochas magnetizadas inversamente. Explicação Expansão do fundo oceânico  e  Reversões do campo geomagnético Como?
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Teoria da Deriva Continental Sismos  vulcões
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Teoria da Deriva Continental
Não existe dúvida de que a maior contribuição para a biogeografia moderna foi a aplicação da teoria sobre a  Tectónica de Placas . Com ela, houve a possibilidade de explicações sobre a distribuição de muitos  táxons , que até então não passavam de mera especulação e de teorias que hoje parecem absurdas, como a das "Pontes Continentais ".   Wegener é então considerado como o  “Pai da tectónica de placas” Teoria da Deriva Continental
A tectónica de placas tornou-se o novo paradigma  na teoria revolucionária das ciências da terra e tem conseguido com êxito a explicação de fenómenos interligados. Contudo, certos cientistas continuam convencidos que os continentes não derivam!   Teoria da Deriva Continental

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A Teoria da Deriva Continental de Alfred Wegener

  • 1.
  • 2.
  • 3. Parece mais é uma pintura abstracta!
  • 4. Para onde é que estão a olhar?!? Nunca me viram, não?!? … mas piadas sobre o meu nome, sabem dizer!!!
  • 5. Teoria da Deriva Continental
  • 6.
  • 7. “ A primeira ideia de translações continentais veio-me ao espírito em 1910. Ao considerar o mapa do globo, fui subitamente atingido pela concordância das costas do Atlântico, mas ao princípio não me detive, pois achava semelhantes translações inverosímeis. No Outono de 1911, tive conhecimento de conclusões paleontológicas que admitiam a existência de uma antiga ligação por terra entre o Brasil e a África. Isto levar-me-ia a fazer um exame prévio e sumário dos resultados relacionados com o problema das translações. ” in WEGENER, A., A Génese dos continentes e dos oceanos. Teoria das Translações Continentais  Teoria da Deriva Continental
  • 8.
  • 9. Baseada nas diferentes litologias dos continentes e dos fundos oceânicos (Isostasia)- Suess contraccionista e catastrofista Teoria da Deriva Continental
  • 10.
  • 11. Teoria da Deriva Continental Se existem movimentos verticais, porque não admitir movimentos laterais dos continentes?
  • 12.
  • 13. Segundo a sua teoria, Wegener propôs a existência de um supercontinente ao qual denominou de PANGEIA . Teoria da Deriva Continental 250 milhões de anos
  • 14. A quebra deste originaria várias massas... Teoria da Deriva Continental 180 milhões de anos 135 milhões de anos 65 milhões de anos
  • 15. ...e levaria à formação dos continentes tais como os conhecemos hoje! Teoria da Deriva Continental
  • 16. Segundo Wegener, as massas continentais (menos densas), flutuam sobre as massas oceânicas (mais densas)
  • 17.
  • 18. Teoria da Deriva Continental Através do estudo de fósseis, Wegener encontrou, nos actuais continentes, vários exemplares dos mesmos fósseis, que demonstra uma distribuição de seres vivos, no passado, em continentes que, actualmente, se encontram muito afastados .
  • 19. Teoria da Deriva Continental Wegener afirmava que se existiam movimentos verticais dos continentes, porque não admitir movimentos horizontais destes. Assim, os continentes podiam mover-se devido à actuação continuada de forças, ao longo dos tempos geológicos. Este argumento foi proposto tendo em conta a bordadura dos continentes africano e América do Sul.
  • 20. Teoria da Deriva Continental A paleoclimatologia é a ciência que estuda os climas das terras primitivas. Wegener observou a existência de depósitos sedimentares, como por exemplo, vestígios de glaciares (frequentes em regiões de clima frios) ou de carvão (frequentes em regiões de climas quentes), em regiões com climas onde não é usual a sua existência.
  • 21. Teoria da Deriva Continental Wegener encontrou correspondência entre as rochas que se encontravam de um e de outro lado do Atlântico. Verificou que a natureza, a idade e as semelhanças estruturais entre as rochas deformadas na África do Sul são idênticas às existentes em Buenos Aires na Argentina.
  • 22. Teoria da Deriva Continental A Geodesia estuda a forma, o tamanho e a localização precisa de pontos na superfície terrestre. Estimou o afastamento duas ilhas da Gronelândia (Beer e Sabine) na ordem dos 11 a 21m/ano, com o auxílio de da técnica de ondas rádio. Usando o mesmo princípio, Wegener estimou um afastamento entre a Gronelândia e a Europa da ordem dos 20 m/ano.
  • 23. Teoria da Deriva Continental Segundo estes dados, concluo que:
  • 24. Conclusões 1 . As rochas continentais são fundamentalmente diferentes, menos densas, mais afins e menos altamente magnetizadas do que aquelas do fundo do mar. Os blocos mais leves dos continentes bóiam numa camada viscosa do manto; 2. Os continentes estavam unidos num único supercontinente, a Pangeia , que dividiu-se em placas menores que moveram-se, flutuando no manto superior. A quebra da Pangeia começou no Mesozóico, mas a América do Norte ainda ficou conectada à Europa até o Terciário ou ainda até o Quaternário ; 3. A quebra do Pangeia começou num vale que gradualmente foi-se alargando num oceano. A distribuição dos maiores terremotos, regiões de vulcanismo activo e elevação está relacionada aos movimentos destas placas na crosta terrestre ; Teoria da Deriva Continental
  • 25. 4. Os blocos continentais mantêm ainda seus limites iniciais, excepto nas regiões de elevação de montanhas, de tal maneira que se fossem unidos, haveria similaridades em relação à estratigrafia, fósseis, paleoclimas, etc. Estes padrões são inconsistentes com qualquer explicação que assuma a posição fixa dos continentes e oceanos; 5. Estimativas da velocidade de movimentação dos continentes mostra que a Groenlândia separou-se da Europa há apenas 50.000 a 100.000 anos atrás; 6. O aquecimento radiactivo do manto pode ser a causa primária da movimentação gradual dos blocos, mas outras forças podem estar envolvidas . Teoria da Deriva Continental
  • 26. Que força é capaz de fazer mover os continentes ?!? A acção das marés terrestres, isto é, a atracção da lua e do sol sobre o próprio magma. Fuga dos pólos, resultante da rotação da Terra em torno do seu eixo. Teoria da Deriva Continental
  • 27. Teoria da Deriva Continental
  • 28. Teoria da Deriva Continental O movimento de rotação da Terra origina uma força centrífuga que, em conjugação com a força de atracção gravítica, origina uma força - que Wegener designou  polflucht - dirigida para o Equador, responsável pela deslocação, nesta direcção, dos continentes.
  • 29.         Alfred Wegener morre durante uma expedição meteorológica à Gronelândia que ensaiava as técnicas do “eco” para medição da espessura da camada de gelo o que, mais tarde, vieram a ser úteis para a obtenção de dados confirmativos da sua teoria e que hoje é conhecida como a “Tectónica de Placas” Algumas outras contribuições de Wegener diziam respeito à idade do soalho oceânico onde afirmava que os oceanos mais rasos são os mais jovens, ou seja, que a crosta oceânica mais profunda é a mais velha. ...ano 1930... Teoria da Deriva Continental
  • 30. Teoria da Deriva Continental
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Teoria da Deriva Continental
  • 35. Chamberlin , um dos opositores de Wegener, afirmava que: “… se acreditarmos na hipótese de Wegener, devemos esquecer tudo o que temos aprendido nos últimos 70 anos e começar tudo de novo outra vez.” (b. Sept. 25, 1843, Mattoon, U.S.—d. Nov. 15, 1928, Chicago)
  • 36.
  • 37. Teoria dos Mantos de Corrimento dos Alpes
  • 38.
  • 39. Teoria da Deriva Continental
  • 40. Teoria da Deriva Continental http://www.youtube.com/watch?v=ATQapeg57U0&feature=player_embedded
  • 41. Teoria da Deriva Continental
  • 42.
  • 43. Teoria da Deriva Continental joides resolution    Glomar Challenger JOIDES = J oint O ceanographic I nstitutions for D eep E arth S ampling
  • 44. Teoria da Deriva Continental Harry Hess (1906–1969) in his World War II Naval uniform. Photo courtesy of Princeton University, Department of Geosciences. Pag. 24
  • 45. Teoria da Deriva Continental
  • 46. Teoria da Deriva Continental
  • 47.
  • 48. Teoria da Deriva Continental
  • 49. Teoria da Deriva Continental
  • 50. Teoria da Deriva Continental
  • 51. Paleomagnetismo Padrão "zebrado" de anomalias do assoalho oceânico Rochas que guardam um registro magnético do campo vigente na sua formação Minerais ferromagnesianos Vine e Mathews-1963 Bandas de rochas “normais”, alternado com rochas magnetizadas inversamente. Explicação Expansão do fundo oceânico e Reversões do campo geomagnético Como?
  • 52. Teoria da Deriva Continental
  • 53. Teoria da Deriva Continental
  • 54. Teoria da Deriva Continental Sismos vulcões
  • 55. Teoria da Deriva Continental http://www.meteo.pt/pt/sismologia/actividade/
  • 56. Teoria da Deriva Continental
  • 57.
  • 58. Teoria da Deriva Continental
  • 59. Teoria da Deriva Continental
  • 60. Teoria da Deriva Continental
  • 61. Teoria da Deriva Continental
  • 62. Teoria da Deriva Continental
  • 63. Não existe dúvida de que a maior contribuição para a biogeografia moderna foi a aplicação da teoria sobre a Tectónica de Placas . Com ela, houve a possibilidade de explicações sobre a distribuição de muitos táxons , que até então não passavam de mera especulação e de teorias que hoje parecem absurdas, como a das "Pontes Continentais ". Wegener é então considerado como o “Pai da tectónica de placas” Teoria da Deriva Continental
  • 64. A tectónica de placas tornou-se o novo paradigma na teoria revolucionária das ciências da terra e tem conseguido com êxito a explicação de fenómenos interligados. Contudo, certos cientistas continuam convencidos que os continentes não derivam! Teoria da Deriva Continental