2. A dislexia é uma
perturbação da
aprendizagem que
afeta a leitura e a
escrita.
3. (LYRA, 2015)
• A dislexia tem base neurológica,
trata-se de uma doença do
sistema nervoso, tendo como
causa uma incidência no fator
genético, transmitido por um
gene de uma pequena
ramificação do cromossomo # 6,
que pode ser dominante,
tornando a dislexia hereditária,
repetindo-se na mesma família.
5. DISLEXIA
Dislexia (do grego Δυσλεξία, dis-
distúrbio, lexis palavra)
É um transtorno na área da leitura,
escrita e soletração, que pode
também ser acompanhado de outras
dificuldades, como por exemplo, na
distinção entre esquerda e direita, na
percepção de dimensões (distâncias,
espaços, tamanhos e valores)
8. Sinais de alerta
Como a dislexia é genética e hereditária,
se a criança possuir, pais ou outros
parentes disléxicos, quanto mais cedo
for realizado o diagnóstico melhor para
os pais, à escola e à própria criança.
10. Widell optou por manter a primeira e última letra de cada palavra no seu
lugar para não tornar a leitura totalmente impossível, tornando apenas
necessário que se use muita concentração.
11. Haverá sempre
• dificuldades com a linguagem e escrita;
• dificuldades em escrever;
• dificuldades com a ortografia;
• lentidão na aprendizagem da leitura;
12. Haverá muitas vezes
disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na
assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a
organização;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em
executar sequências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.
13. Haverá às vezes
dificuldades com a linguagem falada;
dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.
14. Pré-escola
Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade em aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra cabeça;
Falta de interesse por livros impressos;
15. Adultos
Continuada dificuldade na leitura e escrita;
Memória imediata prejudicada;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
Dificuldade com direita e esquerda;
Dificuldade em organização;
16. Quais são as causas da
dislexia?
Os pesquisadores não sabem exatamente o que causa a
dislexia, mas acham que um problema durante o
desenvolvimento podem afetar a forma como o cérebro
processa a informação. Eles também acreditam que a genética
desempenha um papel fundamental. Apesar de um gene para a
dislexia não ter sido encontrado, dislexia tende a ser herdada
nas famílias. A dislexia não é causada por uma deficiência
física, como os problemas de visão ou de audição.
18. Cabe reforçar que não há prescrição de
medicamentos para quadros de dislexia, e,
sim, adaptações aliadas ao atendimento
especializado com o profissional da área de
saúde.
19. Quem é o profissional responsável pelo tratamento?
O profissional responsável pode variar, dependendo da
dificuldade apresentada pela criança. Ela pode precisar de
acompanhamento especializado de um psicólogo,
psicopedagogo ou fonoaudiólogo. Entretanto, o tratamento não
acontece apenas no contexto da clínica. É necessário o
envolvimento da família e dos professores para estimular
continuamente a criança.
21. Crianças com o diagnóstico de dislexia (dificuldade de
ler, escrever e soletrar) são mais propensas a
desenvolver sintomas depressivos, assim como também
possuem maior risco de passar para a fase adulta com
um transtorno psicológico se a busca por ajuda for
demorada. O alerta é do neuropsicólogo Ricardo Franco
de Lima, que avaliou 31 crianças com o diagnóstico de
dislexia e comparou os resultados com outras 30
crianças sem nenhum tipo de problema e que
frequentavam uma escola pública de Campinas.
http://www.drbayma.com/criancas-com-dislexia-tem-
mais-chance-de-desenvolver-sintomas-depressivos/
24. Os professores podem
minimizar a situação.
Colocar o aluno numa carteira mais próxima de si, para
assim poder "vigiar" a atenção e as dificuldades do aluno.
Eliminar possíveis focos de distração (afastar colegas/amigos,
barulhos, objetos que distraiam, janelas ou portas, etc.).
Ensinar o aluno a organizar os cadernos/dossiê com cores,
com separadores, etc.
Fazer um reforço positivo e não negativo para que ele não se
sinta marginalizado.
Dar mais tempo durante as provas.
Ler as provas/perguntas para o aluno.
25. Existe legislação específica no Brasil que
garanta os direitos dos disléxicos?
o
No Brasil, os transtornos de aprendizagem se
enquadram na categoria de Necessidades Educacionais
Especiais, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996).
Não existe ainda uma política nacional de identificação
e acompanhamento destes estudantes, no entanto, alguns
municípios (como por exemplo, Jundiaí, Campos do Jordão e o
Estado do Rio de Janeiro) já aprovaram leis que garantem as
necessidades destes alunos.
35. Referências
• FÃS DA PSICANÁLISE. Como É Ler Com Dislexia? Experimente E Perceba Melhor. 31 de
Março de 2016. Disponível em: <https://www.fasdapsicanalise.com.br/como-e-ler-com-
dislexia-experimente-e-perceba-melhor/>. Acesso em 11/06/2018.
• LYRA, Glaciene Januario Hottis. As dificuldades de aprendizagem no contexto escolar;
patologias ou intervenções pedagógicas não adequadas: o universo do impedimento do
não saber; o ser aprendente em risco. In: Revista Científica Semana Acadêmica. Ed.70,
V.1, 2015.
• SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Aprender... com quem? Um diálogo em
construção. 1.ed. São Paulo: SME/DOT, 2011.
• WITTER. Geraldina Porto. A criança, a escrita e a leitura: sugestões para a ação. In: Psicol.
Esc. Educ. (Impr.) vol.1, n.2-3, Campinas, 1997. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85571997000100014>
Acesso em: 12/06/2018.