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A INFLUÊNCIA   DO NEOLIBERALISMO OLSSEN, M., CODD, J. e O’NEILL, A.-M. (2004) “The Ascendancy of Neoliberalism” in M. Olssen, J. Codd e A-M. O’Neill, Education Policy: Globalization, Citizenship & Democracy. Londres: Sage Publications, pp. 134-152.
“NOVA DIREITA” NEOLIBERALISMO MONETARISMO AUSTRIA E CHIGACO A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT)
A “NOVA DIREITA” Grupos de interesse que aderem e se referenciam no neoliberalismo como uma doutrina filosófica, econômica e política. aliança de interesses do mercado liberal e política conservadora principais pressupostos do “velho” liberalismo  econômico e político  Monolítica? Hegemônica? Estável? contradição interna “nova direita’ não é nova  competição social e ideológica  “racionalismo econômico”
FILOSOFIA E CIÊNCIA A “NOVA DIREITA” “nova direita’, “racionalismo econômico” e “neoliberalismo” fins do século XIII  e meados do  século XVII RENASCIMENTO Thomas Hobbes 1588-1679  DESCARTES (1596 –1650) Racionalismo dedutivo QUIMICA FISICA BIOLOGIA Racionalismo liberalismo  naturalista Razão iluminismo  Inglês indutivo início do século XVIII  David Hume 1711-1776 KANT 1724-1804 ILUMINISMO John Locke 1632- 1704 HEGEL 1770-1831  IDEALISMO EMPIRISMO dialética MECANICISMO MATERIALISMO MATERIALISMO Feuerbach 1804-1872 MARXISMO POSITIVISMO CRITICA  AO  MECANICISMO E AO MATERIALISMO   Auguste Comte 1798-1857 França
O racionalismo  A “NOVA DIREITA” Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal O racionalismo base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.  soluções racionais   soluções técnicas e eficazes
A “NOVA DIREITA” leis históricas x leis eternas  moral kantiana tratar o homem como fim e não como meio Adam Smith  definição clássica do valor livro a Riqueza das Nações  teoria do  valor-trabalho elaborada pela escola clássica inglesa de economia política, entre o inicio de 1844 e o inicio de  1847 “’preço natural” reduzida ao tempo de trabalho enquanto critério de valor de troca relação ao valor das mercadorias concebido como idêntico aos preços
lei da oferta   e    da demanda  Explicação   teoria subjetiva do valor A “NOVA DIREITA” Lei imutável da utilidade e da necessidade Ademanda A oferta “nova direita’, “racionalismo econômico” e “neoliberalismo” contradições dos  preços sob o aparente equilíbrio da  lei da oferta e da procura
DEFININDO NEOLIBERALISMO
NEOLIBERALISMO neo e o clássico discurso liberal  Não são idênticos ESTADO o liberalismo clássico  concepção negativa do poder do estado o individual  x a intervenção do estado  Neoliberalismo  concepção positiva do papel do estado  leis e instituições necessárias para a operacionalização do mercado. reduz a “burocracia” mas não o “controle”.
NEOLIBERALISMO liberalismo clássico o individual  autonomia humana natural e a prática da liberdade.   o individual  laissez-faire  egoísmo auto-interesse  Mão invisível  dita o interesse do individuo  Individuo  empreendedor e competitivo “homo economicus” bem estar universal preguiça e indolência  novas formas de vigilância, fiscalização e controle
A base comum NEOLIBERALISMO variações em relação as teorias de mercado e estado Frederich Hayek, Milton Friedman Robert Nozick James Buchanan Gary Becker Oliver Williamsin Todos eles compartilham do compromisso básico para a liberdade individual e do lobby para a “redução” do estado superioridade dos mecanismos de mercado  Competências    individuais transação social é  empreendedorismo ganho pessoal. Competição
NEOLIBERALISMO modelo “responsabilidades humanas perpétuas”  “flexibilidade”  ‘MONETARISMO” “TEORIA DO CAPITAL HUMANO”  “PUBLIC CHOICE THEORY”  “AGENCY THEORY”  ‘TRANSACTION COST ECONOMICS” varias formas de gerenciamento
NEOLIBERALISMO pressupostos: o pensamento neoclássico ,[object Object]
a competitividade é um mecanismo de qualidade e eficiência
os governos regular a distância através do gerenciamento
  redução dos serviços do estado: privatização, contratos, cartões do usuário ,[object Object]
 Livre comércio e a economia aberta é um pré requisito para o crescimento econômico; e- tarifas, subsídios e controles de investimentos ou mercado estrangeiros poderiam ser abolidos
NEOLIBERALISMO a ética: matéria do individuo privado e  não é um interesse de estado nova moralidade: revisão na concepção de individuo revisão na concepção de natureza  nova moralidade: revisão na concepção de individuo revisão na concepção de natureza   revisão do papel do estado  democracia política e seus resultados  revisão do papel do estado  democracia política e seus resultados .. . a sustentação do estado para iniciativas igualitários da política é um ataque no " empreendedorismo e esforço" , " auto-gerência" responsável; e " sacrifício pessoal”; (Keat,1991;Peters, 1992) .. . a sustentação do estado para iniciativas igualitários da política é um ataque no " empreendedorismo e esforço" , " auto-gerência" responsável; e " sacrifício pessoal”; (Keat,1991;Peters, 1992)
Década de 1970 NEOLIBERALISMO Estagnação e inflação Choque do petróleo Instrumentos de liquidez para financiar a dívida Economia do endividamento Mercado de títulos Reforço do dólar em relação a outras moedas Euromercados e mercados financeiros
NEOLIBERALISMO Década de 1970 Eurodólares-concentração de capitais industriais das multinacionais americanas Forma-dinheiro Lucros na produção e na esfera financeira Queda de rentabilidade do capital industrial (estagnação e inflação) Quebra das legislações nacionais protetoras impulsiona os euromercados Trajetória de crescimento 1973 até 1980
NEOLIBERALISMO Década de 1970 em 1971 o acordo de Bretton Woods foi rompido  taxa de cambio flexível o controle do cambio foi abolido em 1974 na America e em 1979 na Inglaterra  política internacional  teoria keynesyana era incapaz de conviver com a inflação.  dificuldade em prever a taxa de inflação aumento das taxas de inflação abrir o mundo economicamente e o comércio mundial liberalizado nível de desemprego e taxas de crescimento se tornarem dependentes das condições de mercado
A CONFERÊNCIA DE BRETTON WOODS (1944) O regime de câmbio fixo com o padrão-ouro internacionalnão sobreviveu aos conflitos da Primeira Guerra Mundial,  ,[object Object]
Utilização do dólar como veículo das transações entre países.Dominada pelos Estados Unidos,organizou  regime de câmbio relativamente fixo,  no centro o dólar, unidade contábilepadrão monetário paridade ouro fixada em 35 dólares a onça.  Os estados membros ,[object Object]
proteger a estabilidade do câmbio de suas moedas.,[object Object]
NEOLIBERALISMO DÉCADA  1980/90 EUA-bônus do tesouro americano Ativo financeiro Atrair dinheiro de fora-fundos líquidos Financiamento de déficits orçamentários Aplicação Mercados financeiros: Bônus do tesouro Outros ativos da dívida Cada vez mais distante da produção Compra e venda de títulos
Mercados Financeiros Países da OCDE Países da economia de transição Rússia  Países de industrialização recente Ásia  America Latina DÉCADA  1990 NEOLIBERALISMO
NEOLIBERALISMO DÉCADA  1990 Mercado interbancário Ações Títulos Bancos X Bolsas de valores Convenção fictícia de liquidez (Chesnais, 1999) Sem maiores preocupações com produção
Taxas de cambio flutuantes Operadores privados Determinação de preços relativos das moedas nacionais- taxas de cambio Comite de credores Planos de escalonamento da divida estatal Privatizações –títulos da dívida em títulos de propriedade NEOLIBERALISMO DÉCADA  1990
NEOLIBERALISMO DÉCADA  1990 Abolição do controle sobre fluxo de capitais Abertura do mercado de títulos públicos Economias nacionais impacto da especulação financeira Queda de crescimento Pagamento da dívida Concorrência mundial comercial e financeira
A DOUTRINA DO MONETARISMO
MONETARISMO keynesianos X monetaristas política neoliberal  1960 e 1970 resposta para a inflação  da teoria monetarista para mudar a demanda Keynesiana.  prever a demanda provou ser difícil, especialmente pelas exportações e investimentos privados  A solução para os monetaristas, são adotadas na oferta  gerenciamento da demanda  ( salários e preços)  X auto-estabilização  de mercado. “ natural taxa de desemprego” Inflação x emprego “ taxas de câmbio flutuantes”x padrão ouro
MONETARISMO Milton Friedman  1912 – 2006 CHIGAGO  e LONDON SCHOOL OF ECONOMICS “ QUANTITY THEORY OF MONEY”  “teoria da quantidade do dinheiro”
MONETARISMO idéias da economia política clássica e  análise econômica do século 20 o núcleo central : saúde financeira  mudanças na quantidade de dinheiro único modo de efetivar mudanças na renda nominal estratégias praticas para mudar agendas econômicas  e da  política social  compromisso renovado com o laissez-faire Mercado se estabiliza porque a oferta e demanda são balanceadas pelo mecanismo do preço.
MONETARISMO Mercado de trabalho rígidos Sindicatos: acordos coletivos de ajuste de salário e negociação das condições de trabalho  contribuem  para o desemprego.  flexibilidade do trabalho Redução dos gastos públicos O neo-keynesianismo reduzir a natural taxa de desemprego.
 ESCOLAS DE ECONOMIA AUSTRIA E CHIGACO  Escola de Chicago  Milton Friedman e seus seguidores na escola austríaca Ludwig Von Mises (1881-1973) Friderich A Hayek (1899-1992)
pontos em comum  ESCOLAS  As escolas diferem mais em relação a detalhes específicos do que na ideologia geral compromisso  com o individualismo-metodológico e político somente indivíduos são reais sociedade como uma composição de indivíduos isolados conhecimento é subjetivo e local  liberdade econômica  antipatias com o socialismo e o estado de bem estar social subjetivistas e não cognitivistas  fundamentação da ética
diferença entre as duas escolas relaciona-se ao método  ESCOLAS  escola de Chicago mais positivista  causalidade econômica e social  pode ser substanciada através do recurso da ciência.  Friedman (1953:4)  empiricismo  o humano  resposta passiva da estrutura social, um agente que reage ao estimulo
A ESCOLA AUSTRÍACA  ESCOLAS   metodologia  oposta a da escola de Chicago behaviorismo subjetivismo de Hayek a mente humana como a fonte original do fenômeno social Hayek indicou em A contra-revolução da ciência: estudos do abuso da razão(1952)  Influência  de  Kant os dados das ciências sociais fenômenos subjetivos e os objetos sociais como dinheiro são constituídos pela  fé humana
 ESCOLAS  A ESCOLA AUSTRÍACA as relações de mercado  x planejamento público  anti-socialismo oposição ao marxismo  rejeição do racionalismo cartesiano o conhecimento sobre algumas partes da estrutura permite a formação do entendimento correto sobre o comportamento da estrutura por inteiro Hayek nega a independência lógica da mente, (Descartes), nega o completo auto-entendimento intelectual evolução do darwinismo- Hayek mantém a “evolução seletiva como fonte de toda a ordem” (Gray, 1984)
A ESCOLA AUSTRÍACA  ESCOLAS  a teoria da ordem espontânea  A ordem espontânea emerge como um processo natural, isso pode ser observado na população biológica da espécie animal, na formação dos cristais e das galáxias (Hayek, 1952, 1967, 1973; 1976). a idéia de auto-organização das estruturas  ordem espontânea do mercado
A TEORIA DO CAPITAL HUMANO  (HCT)
A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) Emerge da economia neoclássica  na segunda metade do século XIX investimento na educação explica o crescimento econômico. um investimento que possui retorno.  mecanismo de adaptação funcional do sistema social no contexto de “ competição perfeita”.  equilíbrio como um produto da seleção natural da pratica competitiva comportamentalismo humano toda a ação humana como um fim ou com resultados em vista Gary Becker / Hayek  capital humano como um produto comerciável capaz de se organizar de acordo com os princípios das mudanças de mercado. Gary Becker / Friedman
A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) capital humano é uma modelo de escolha racional  “ a combinação de suposições de maximização comportamental, mercado equilibrado e preferências estáveis” a economia é uma estratégia na qual os humanos são programados para competir em ordem  e para maximizar suas oportunidades um processo natural de seleção  institucionais explicações nos termos de custo e beneficio na maximização da vontade/ desejo/ querer individual
A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) O capital humano da nação  o estoque de capital humano é a soma de habilidades, talentos e conhecimento da população. treinamento de emprego cuidados médicos educação formal impacto direto da criação de habilidades  na produtividade educação e o treinamento como um investimento  força de trabalho e gestão   das habilidades essenciais determinantes para economia nacional.

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Neoliberalismo apresentação

  • 1. A INFLUÊNCIA DO NEOLIBERALISMO OLSSEN, M., CODD, J. e O’NEILL, A.-M. (2004) “The Ascendancy of Neoliberalism” in M. Olssen, J. Codd e A-M. O’Neill, Education Policy: Globalization, Citizenship & Democracy. Londres: Sage Publications, pp. 134-152.
  • 2. “NOVA DIREITA” NEOLIBERALISMO MONETARISMO AUSTRIA E CHIGACO A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT)
  • 3. A “NOVA DIREITA” Grupos de interesse que aderem e se referenciam no neoliberalismo como uma doutrina filosófica, econômica e política. aliança de interesses do mercado liberal e política conservadora principais pressupostos do “velho” liberalismo econômico e político Monolítica? Hegemônica? Estável? contradição interna “nova direita’ não é nova competição social e ideológica “racionalismo econômico”
  • 4. FILOSOFIA E CIÊNCIA A “NOVA DIREITA” “nova direita’, “racionalismo econômico” e “neoliberalismo” fins do século XIII e meados do século XVII RENASCIMENTO Thomas Hobbes 1588-1679 DESCARTES (1596 –1650) Racionalismo dedutivo QUIMICA FISICA BIOLOGIA Racionalismo liberalismo naturalista Razão iluminismo Inglês indutivo início do século XVIII David Hume 1711-1776 KANT 1724-1804 ILUMINISMO John Locke 1632- 1704 HEGEL 1770-1831 IDEALISMO EMPIRISMO dialética MECANICISMO MATERIALISMO MATERIALISMO Feuerbach 1804-1872 MARXISMO POSITIVISMO CRITICA AO MECANICISMO E AO MATERIALISMO Auguste Comte 1798-1857 França
  • 5. O racionalismo A “NOVA DIREITA” Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal O racionalismo base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social. soluções racionais soluções técnicas e eficazes
  • 6. A “NOVA DIREITA” leis históricas x leis eternas moral kantiana tratar o homem como fim e não como meio Adam Smith definição clássica do valor livro a Riqueza das Nações teoria do valor-trabalho elaborada pela escola clássica inglesa de economia política, entre o inicio de 1844 e o inicio de 1847 “’preço natural” reduzida ao tempo de trabalho enquanto critério de valor de troca relação ao valor das mercadorias concebido como idêntico aos preços
  • 7. lei da oferta e da demanda Explicação teoria subjetiva do valor A “NOVA DIREITA” Lei imutável da utilidade e da necessidade Ademanda A oferta “nova direita’, “racionalismo econômico” e “neoliberalismo” contradições dos preços sob o aparente equilíbrio da lei da oferta e da procura
  • 9. NEOLIBERALISMO neo e o clássico discurso liberal Não são idênticos ESTADO o liberalismo clássico concepção negativa do poder do estado o individual x a intervenção do estado Neoliberalismo concepção positiva do papel do estado leis e instituições necessárias para a operacionalização do mercado. reduz a “burocracia” mas não o “controle”.
  • 10. NEOLIBERALISMO liberalismo clássico o individual autonomia humana natural e a prática da liberdade. o individual laissez-faire egoísmo auto-interesse Mão invisível dita o interesse do individuo Individuo empreendedor e competitivo “homo economicus” bem estar universal preguiça e indolência novas formas de vigilância, fiscalização e controle
  • 11. A base comum NEOLIBERALISMO variações em relação as teorias de mercado e estado Frederich Hayek, Milton Friedman Robert Nozick James Buchanan Gary Becker Oliver Williamsin Todos eles compartilham do compromisso básico para a liberdade individual e do lobby para a “redução” do estado superioridade dos mecanismos de mercado Competências individuais transação social é empreendedorismo ganho pessoal. Competição
  • 12. NEOLIBERALISMO modelo “responsabilidades humanas perpétuas” “flexibilidade” ‘MONETARISMO” “TEORIA DO CAPITAL HUMANO” “PUBLIC CHOICE THEORY” “AGENCY THEORY” ‘TRANSACTION COST ECONOMICS” varias formas de gerenciamento
  • 13.
  • 14. a competitividade é um mecanismo de qualidade e eficiência
  • 15. os governos regular a distância através do gerenciamento
  • 16.
  • 17. Livre comércio e a economia aberta é um pré requisito para o crescimento econômico; e- tarifas, subsídios e controles de investimentos ou mercado estrangeiros poderiam ser abolidos
  • 18. NEOLIBERALISMO a ética: matéria do individuo privado e não é um interesse de estado nova moralidade: revisão na concepção de individuo revisão na concepção de natureza nova moralidade: revisão na concepção de individuo revisão na concepção de natureza revisão do papel do estado democracia política e seus resultados revisão do papel do estado democracia política e seus resultados .. . a sustentação do estado para iniciativas igualitários da política é um ataque no " empreendedorismo e esforço" , " auto-gerência" responsável; e " sacrifício pessoal”; (Keat,1991;Peters, 1992) .. . a sustentação do estado para iniciativas igualitários da política é um ataque no " empreendedorismo e esforço" , " auto-gerência" responsável; e " sacrifício pessoal”; (Keat,1991;Peters, 1992)
  • 19. Década de 1970 NEOLIBERALISMO Estagnação e inflação Choque do petróleo Instrumentos de liquidez para financiar a dívida Economia do endividamento Mercado de títulos Reforço do dólar em relação a outras moedas Euromercados e mercados financeiros
  • 20. NEOLIBERALISMO Década de 1970 Eurodólares-concentração de capitais industriais das multinacionais americanas Forma-dinheiro Lucros na produção e na esfera financeira Queda de rentabilidade do capital industrial (estagnação e inflação) Quebra das legislações nacionais protetoras impulsiona os euromercados Trajetória de crescimento 1973 até 1980
  • 21. NEOLIBERALISMO Década de 1970 em 1971 o acordo de Bretton Woods foi rompido taxa de cambio flexível o controle do cambio foi abolido em 1974 na America e em 1979 na Inglaterra política internacional teoria keynesyana era incapaz de conviver com a inflação. dificuldade em prever a taxa de inflação aumento das taxas de inflação abrir o mundo economicamente e o comércio mundial liberalizado nível de desemprego e taxas de crescimento se tornarem dependentes das condições de mercado
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. NEOLIBERALISMO DÉCADA 1980/90 EUA-bônus do tesouro americano Ativo financeiro Atrair dinheiro de fora-fundos líquidos Financiamento de déficits orçamentários Aplicação Mercados financeiros: Bônus do tesouro Outros ativos da dívida Cada vez mais distante da produção Compra e venda de títulos
  • 26. Mercados Financeiros Países da OCDE Países da economia de transição Rússia Países de industrialização recente Ásia America Latina DÉCADA 1990 NEOLIBERALISMO
  • 27. NEOLIBERALISMO DÉCADA 1990 Mercado interbancário Ações Títulos Bancos X Bolsas de valores Convenção fictícia de liquidez (Chesnais, 1999) Sem maiores preocupações com produção
  • 28. Taxas de cambio flutuantes Operadores privados Determinação de preços relativos das moedas nacionais- taxas de cambio Comite de credores Planos de escalonamento da divida estatal Privatizações –títulos da dívida em títulos de propriedade NEOLIBERALISMO DÉCADA 1990
  • 29. NEOLIBERALISMO DÉCADA 1990 Abolição do controle sobre fluxo de capitais Abertura do mercado de títulos públicos Economias nacionais impacto da especulação financeira Queda de crescimento Pagamento da dívida Concorrência mundial comercial e financeira
  • 30. A DOUTRINA DO MONETARISMO
  • 31. MONETARISMO keynesianos X monetaristas política neoliberal 1960 e 1970 resposta para a inflação da teoria monetarista para mudar a demanda Keynesiana. prever a demanda provou ser difícil, especialmente pelas exportações e investimentos privados A solução para os monetaristas, são adotadas na oferta gerenciamento da demanda ( salários e preços) X auto-estabilização de mercado. “ natural taxa de desemprego” Inflação x emprego “ taxas de câmbio flutuantes”x padrão ouro
  • 32. MONETARISMO Milton Friedman 1912 – 2006 CHIGAGO e LONDON SCHOOL OF ECONOMICS “ QUANTITY THEORY OF MONEY” “teoria da quantidade do dinheiro”
  • 33. MONETARISMO idéias da economia política clássica e análise econômica do século 20 o núcleo central : saúde financeira mudanças na quantidade de dinheiro único modo de efetivar mudanças na renda nominal estratégias praticas para mudar agendas econômicas e da política social compromisso renovado com o laissez-faire Mercado se estabiliza porque a oferta e demanda são balanceadas pelo mecanismo do preço.
  • 34. MONETARISMO Mercado de trabalho rígidos Sindicatos: acordos coletivos de ajuste de salário e negociação das condições de trabalho contribuem para o desemprego. flexibilidade do trabalho Redução dos gastos públicos O neo-keynesianismo reduzir a natural taxa de desemprego.
  • 35. ESCOLAS DE ECONOMIA AUSTRIA E CHIGACO Escola de Chicago Milton Friedman e seus seguidores na escola austríaca Ludwig Von Mises (1881-1973) Friderich A Hayek (1899-1992)
  • 36. pontos em comum ESCOLAS As escolas diferem mais em relação a detalhes específicos do que na ideologia geral compromisso com o individualismo-metodológico e político somente indivíduos são reais sociedade como uma composição de indivíduos isolados conhecimento é subjetivo e local liberdade econômica antipatias com o socialismo e o estado de bem estar social subjetivistas e não cognitivistas fundamentação da ética
  • 37. diferença entre as duas escolas relaciona-se ao método ESCOLAS escola de Chicago mais positivista causalidade econômica e social pode ser substanciada através do recurso da ciência. Friedman (1953:4) empiricismo o humano resposta passiva da estrutura social, um agente que reage ao estimulo
  • 38. A ESCOLA AUSTRÍACA ESCOLAS metodologia oposta a da escola de Chicago behaviorismo subjetivismo de Hayek a mente humana como a fonte original do fenômeno social Hayek indicou em A contra-revolução da ciência: estudos do abuso da razão(1952) Influência de Kant os dados das ciências sociais fenômenos subjetivos e os objetos sociais como dinheiro são constituídos pela fé humana
  • 39. ESCOLAS A ESCOLA AUSTRÍACA as relações de mercado x planejamento público anti-socialismo oposição ao marxismo rejeição do racionalismo cartesiano o conhecimento sobre algumas partes da estrutura permite a formação do entendimento correto sobre o comportamento da estrutura por inteiro Hayek nega a independência lógica da mente, (Descartes), nega o completo auto-entendimento intelectual evolução do darwinismo- Hayek mantém a “evolução seletiva como fonte de toda a ordem” (Gray, 1984)
  • 40. A ESCOLA AUSTRÍACA ESCOLAS a teoria da ordem espontânea A ordem espontânea emerge como um processo natural, isso pode ser observado na população biológica da espécie animal, na formação dos cristais e das galáxias (Hayek, 1952, 1967, 1973; 1976). a idéia de auto-organização das estruturas ordem espontânea do mercado
  • 41. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT)
  • 42. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) Emerge da economia neoclássica na segunda metade do século XIX investimento na educação explica o crescimento econômico. um investimento que possui retorno. mecanismo de adaptação funcional do sistema social no contexto de “ competição perfeita”. equilíbrio como um produto da seleção natural da pratica competitiva comportamentalismo humano toda a ação humana como um fim ou com resultados em vista Gary Becker / Hayek capital humano como um produto comerciável capaz de se organizar de acordo com os princípios das mudanças de mercado. Gary Becker / Friedman
  • 43. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) capital humano é uma modelo de escolha racional “ a combinação de suposições de maximização comportamental, mercado equilibrado e preferências estáveis” a economia é uma estratégia na qual os humanos são programados para competir em ordem e para maximizar suas oportunidades um processo natural de seleção institucionais explicações nos termos de custo e beneficio na maximização da vontade/ desejo/ querer individual
  • 44. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) O capital humano da nação o estoque de capital humano é a soma de habilidades, talentos e conhecimento da população. treinamento de emprego cuidados médicos educação formal impacto direto da criação de habilidades na produtividade educação e o treinamento como um investimento força de trabalho e gestão das habilidades essenciais determinantes para economia nacional.
  • 45. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) distinção interna na HCT educação : bem privado e bem público. taxa privada e as taxas sociais de retorno Como um bem privado, educação é vista como um produto comerciável no mercado por dinheiro ou status, avanço do individuo onde o retorno ocorre para o individuo. Educação como um bem publico é vista para desenvolver a moral, ética, a cultura e política e o processo democrático. taxa privada de retorno de investimentos na educação investimentos públicos
  • 46. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) apropriação neoliberal da HCT 1960 Marginson (1993) retorna em 1980 OECD “treinamento perpétuo” educação é um determinante da vantagem competitiva
  • 47. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) OECD “treinamento perpétuo” Habilidade é a base de todo valor a infinita re-habilitação como a base da educação moderna e como a solução para os problemas econômicos O núcleo das suposições do neoliberalismo, juntos com as doutrinas do monetarismo e HCT tem suas origens na economia neoclássica, algumas da especificidade das prescrições da política neoliberal
  • 48. FOTOS: SEBASTIÃO SALGADO POTINARI GARAPA area.dgidc.min-edu.pt BANCO DE IMAGENS www.fotosearch.com.br