SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  58
Télécharger pour lire hors ligne
DESENVOLVIMENTO DE
FITONEMATOIDES – EFEITOS
DA TEMPERATURA E UMIDADE
MSc. Giovani de Oliveira Arieira
Agosto/2013
ESTRUTURAESTRUTURA
I. Nematoides
a. Posição taxonômica
b. Biologia e papel ecológico no solo
c. Nematoides fitoparasitas
d. Nematoides e ambiente
II. Umidade do solo
a. Ciclo hidrológico e formas de água no solo
b. Efeitos sobre o desenvolvimento dos nematoides
III. Temperatura do solo
a. Dinâmica da temperatura no solo
b. Efeitos sobre o desenvolvimento dos nematoides
V. Implicações no manejo de nematoides
NEMATOIDESNEMATOIDES
Posição taxonômicaPosição taxonômica
Reino: Animalia
Sub-reino: Eumetazoa
Filo:Nematoda
Classes:
Secernentea
Subclasse Rhabditia
Subclasse Spiruria
Subclasse Diplogasteria
Subclasse Tylenchia
Adenophorea
Subclasse Enoplia
Subclasse Chromadoria
Grupos tróficosGrupos tróficos
 Fitófagos (fitoparasitas)
 Bacteriófagos
 Micófagos/Fungívoros
 Predadores/Carnívoros
 Ingestores de substrato
 Algívoros
 Parasitas de animais
 Onívoros
Ecologia: funções no soloEcologia: funções no solo
 Regulação das taxas de transformações;
 Transporte de micro-organismos;
 Efeito regulador sobre populações microbianas;
 Regulação da mineralização de nutrientes;
Ciclo de vidaCiclo de vida
Ovo
Juvenil
Adulto
Nematoides fitoparasitasNematoides fitoparasitas
 Vetores de vírus.
 Abertura de entrada para fungos e bactérias.
 Parasitismo direto (ação traumática, espoliadora e tóxica)
Nematoides fitoparasitasNematoides fitoparasitas
Potencial associativo entre M. incognita e F. oxysporum f.sp. vasinfectum
em causar murcha do algodoeiro.
Meloidogyne incognita
Fusarium oxysporum
f.sp. vasinfectum
Percentual de plantas
com murcha
Ausente Ausente 0,0
Presente Ausente 1,2
Ausente Presente 2,5
Presente Presente 69,0
Fonte: Bell (1959) apud Ferraz et al. (2010)
Nematoides fitoparasitasNematoides fitoparasitas
Nematoides fitoparasitasNematoides fitoparasitas
Relações patógeno-hospedeiroRelações patógeno-hospedeiro
Ciclo de Meloidogyne sp. em morangueiro. (EMBRAPA Clima Temperado)
Infecção
Disseminação
Sobrevivênci
a
Reprodução
Colonização
Relações patógeno-hospedeiroRelações patógeno-hospedeiro
Infecção
Exsudatos
radiculares
Eclosão
Reconhecimento do
hospedeiro
Migração
AMBIENTE
FAVORÁVEL
Exsudatos
radiculares
Reconhecimento do
hospedeiro
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
HOSPEDEIRO
AMBIENTEPATÓGENO
DOENÇA
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
• Embriogênese Textura
 Solução
 pH
 Aeração
 Umidade

Temperatura
• Crescimento
• Reprodução
• Eclosão
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
CICLO DE VIDA MorteMorte
20o
C
10o
C
0o
C
-10o
C
30o
C
40o
C
50o
C
“Coma”
Torpor
Ótimo
Torpor
“Coma”
MorteMorte (?)
Atividade
Atividade
normal
Vida
Adaptado de WHARTON, 2002
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
EMBRIOGÊNESE
Para a grande maioria dos nematoides
ocorre um desenvolvomento embrionário
adequado na faixa de 25-30o
C
Umidade muito baixa no solo pode
interromper ou retardar o desenvolvimento
embrionário
To
C
Usolo
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
ECLOSÃO
Efeito intenso e variável de acordo com a
espécie de nematoide
Inibida em solo muito seco ou encharcado
To
C
Usolo
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
ECLOSÃO
 Meloidogyne javanica: Ótimo de 25-30o
C (eclosão 2x mais
rápida que a 20o
C e 4x mais rápida que a 15o
C)
 Globodera pallida: Ótimo a 16o
C (limites entre 8 e 30o
C)
 Ditylenchus dipsaci: Ótimo de 15-20o
C
 Heterodera zeae: Ótimo a 30o
C (limite a 40o
C)
(Ferraz, 2009)
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
ECLOSÃO
Temperatura ótima para eclosão de algumas espécies de nematoides.
Espécies Temperatura (ºC)
Aphelenchus avenae 36
Hemcicycliophora arenaria 33
Heterodera avenae 10-18
Heterodera glycines 24
Heterodera rostochiensis 20-25
Heterodera schachtii 20-25
Heterodera trifolii 17
Meloidogyne hapla 21-25
Meloidogyne javanica 30
Tylenchulus semipenetrans 30
Fonte: Dias-Arieira et al., 2008
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
CRESCIMENTO
Ocorrem diversas faixas de temperatura,
sendo variável de acordo com a região de
origem do nematoide
 Condição ideal entre 40 e 60% da
capacidade de campo;
 O metabolismo de juvenis e adultos com
uma concentração inferior a 10% de
oxigênio;
 Estiagens prolongadas induzem
anidrobiose
To
C
Usolo
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
CRESCIMENTO
Morte
18 - 25o
C
13 - 17o
C
0o
C
> 32o
C
36 - 40o
C
Limite de
atividadeÓtimo
Limite de
atividade
Morte
Zonas Temperadas (Ferraz, 2009)
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
CRESCIMENTO
Morte
24 - 30o
C
15 - 22o
C
5 - 10o
C
> 35o
C
40o
C
Limite de
atividadeÓtimo
Limite de
atividade
Morte
Zonas Tropical e Subtropical (Ferraz, 2009)
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
REPRODUÇÃO
Faixa ótima onde ocorre a maior
ovoposição.
Pouco efeito da umidade do solo.
To
C
Usolo
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
REPRODUÇÃO
Temperaturas ótimas para a ovoposição de diversos fitonematoides.
Espécie
Temperatura
ótima (o
C)
Meloidogyne javanica 27 - 30
Meloidogyne hapla 20 -25
Pratylenchus brachyurus 28 - 30
Rotylenchulus parvus 28 - 30
Ditylenchus dipsaci 18 - 22
Thylenchorrynchus annulatus 28 - 30
Fonte: Ferraz, 2009
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
EMBRIOGÊNESE ECLOSÃO CRESCIMENTO REPRODUÇÃO
Baixa
umidade Interrupção Inibição Retardamento -
Alta
umidade - Inibição - -
Temperatura
baixa - Inibição
Morte ou
inibição Redução
Temperatura
alta Interrupção Inibição
Morte ou
inibição Redução
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
Flutuação populacional de juvenis de Meloidogyne javanica em vinhedos,
em Bien Donné. (Loubser e Meyer, 1987).
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
 Adaptações fiosiológicas
QUIESCÊNCIA: Redução do metabolismo
 Movimentação reduz ou cessa;
 Desenviolvimento pára;
 Metabolismo lento, mas detectável
CRIPTOBIOSE: Cessassão do metabolismo
 Adaptações físicas (morfológicas)
ANIDROBIOSE: Espiralização dos nematoides
ESTÁDIO DUERLARVAL: Manutenção da cutícula da fase anterior (J2  J3)
SENESCÊNCIA: Processos normais no ciclo de vida
Nematoides e ambienteNematoides e ambiente
Adaptações metabólicas e ciclo de desenvolvimento dos nematoides. (Ferris et al.,
2002)
UMIDADE DO SOLOUMIDADE DO SOLO
Ciclo hidrológicoCiclo hidrológico
Água no soloÁgua no solo
 Água gravitacional
Relacionada aos poros maiores (6-30µm), é retida no solo com pouca
energia.
 Água higroscópica
Água adsorvida às partículas do solo, especialmente argila.
 Água capilar
Água retida nos poros ou nas partículas com potencial entre - 0,01 e - 3,1
MPa.
Água no soloÁgua no solo
Inundação do soloInundação do solo
Estádios de desenvolvimento e número total de nematóides penetrados nas raízes
de plantas de arroz irrigado mantidas sob condições de solo drenado e saturado.
(Steffen et al., 2007).
Revolvimento do soloRevolvimento do solo
 Morte pela dessecação de ovos e juvenis
 Uso de grade aradora na profundidade de 30cm  redução de
54% dos juvenis de Meloidogyne javanica no solo (Dutra e Campos,
1998).
 Revolvimento do solo e irrigação:
 Eclosão dos ovos.
 Dessecação ou perda das reservas corporais (50-60%)
 Redução de juvenis de M. javanica em feijoeiro (Dutra e
Campos, 2003) e M. incognita em quiabeiro e alface
(Dutra et al., 2003)
Revolvimento do soloRevolvimento do solo
Efeito do revolvimento do solo sobre (A) a produção de feijão (kg/ha), aos 90 dias
após a semeadura e (B) a população de J2 de M. incognita (juvenis/g de solo), aos
45 dias após o plantio.
A B
Adaptado de Campos et al., 2005
TEMPERATURA DO SOLOTEMPERATURA DO SOLO
SolarizaçãoSolarização
 Desinfestação do solo por meio da energia solar, com a cobertura
do solo com filme plástico transparente.
 A eficiência depende: tipo de solo, duração do tratamento e
radiação solar.
 Utilização de camada dupla de filme aumenta a temperatura do
solo:
 60o
C (Raymundo, 1985)
 72o
C (Stapleton e Fergunson, 1996)
 LaMondia e Brodie (1984): Globodera pallida
 100% de redução a 5 cm
 59% de redução a 15 cm
SolarizaçãoSolarização
SolarizaçãoSolarização
Adaptado de Ferraz et al., 2010
Nematoide Cultura
Tempo
Local Resultado Referência
(dias)
Meloidogyne incognita e M. javanica Pepino 35 Irã
Redução de 52% na
incidência Esfahani, 2008
M. incognita Raça 1
Cynara
cardunchulus 49 Itália
Redução superior a
80% Di Vito et al., 2005
Meloidogyne, Pratylenchus, Tylenchulus,
Tylenchorhynchus - 60 Croácia
Redução superior a
90% Ostrec e Grubisic, 2003
M. javanica Quiabo 139 Brasil (SP)
Redução de 82,7%
no número de galhas Bettiol et al., 1996
M. javanica Tomate 42 Marrocos
Redução de 99% na
população Eddaouli e Ammati, 1995
Globodera rostochiensis Batata 62 Omã
Redução de 95% da
população Mani et al., 1993
Meloidogyne spp. Berinjela 30 Sudão
Controle de 64 a
100% Braun et al., 1987
Helicotylenchus, Pratylenchus lobatus e
Rotylenchus incultus Feijão 40 Síria
Controle superior a
90% Sauerbom e Saxena, 1987
M. xenoplax Cenoura 21 EUA Controle de 67 a 86% Stapleton et al., 1985
Pratylenchus thornei Batata 31 Israel
Controle de 80 a
100% Katan, 1984
Globodera rostochiensis Batata 63 EUA
Controle de 95% da
população LaMondia e Brodie, 1984
Rotylenchulus reniformis Alface 42 EUA Controle de 77 a 99% Heald e Thomas, 1983
SolarizaçãoSolarização
Efeito da solarização do solo nas populações de nematóides
fitoparasitos e saprófitas (Seropédica, RJ, 1998).(Silva et al., 2006)
SolarizaçãoSolarização
Médias de abundância total de nematóides e de nematóides
saprófitas por kg de solo na época 2 (após a solarização), para as
condições com e sem solarização. Brasília, UnB-FAV, 2005. (Silva et
al., 2006)
SolarizaçãoSolarização
População final de Meloidogyne spp. na colheita da alface, nas
condições solarizado e não solarizado em cada adubação.. Brasília,
UnB-FAV, 2005. (Silva et al., 2006)
SolarizaçãoSolarização
Temperaturas médias (ºC) do solo dentro dos sacos plásticos pretos e
transparentes, observadas a diferentes horas durante o período de
solarização. Fortaleza-CE, 2003. (Santos et al., 2006)
Coletor solarColetor solar
 Deve ser exposto para a face norte e a um ângulo de
inclinação semelhante à latitude local acrescida de 10o
.
 Temperaturas entre 70 e 80o
C (Ghini,
1997).
Redução de populações de
Meloidogyne arenaria, M. javanica, M.
incognita e M. hapla aos mesmos níveis
do brometo de metila após 2 dias de
tratamento (Randig et al., 1998).
Coletor solarColetor solar
Temperaturas máximas do ar, do coletor solar e da solarização e
insolação no período de 12/01 a 11/02 de 1996. (Randig, 1998).
Coletor solarColetor solar
Número de massas de ovos, produção de matéria seca da parte aérea
(MSPA) e stand final de plantas de alface e tomate após 45 dias de cultivo
em substrato desinfestado. (Adaptado de Randig, 1998).
Termoterapia do soloTermoterapia do solo
 Uso de vapor (20-40 cm) com temperaturas acima de
45o
C:
 Desvantagens:
Eliminação de organismos antagonistas (Westphal e
Becker, 2001).
 Toxidez de amônia e manganês (Neog e Bora, 1999).
Termoterapia do soloTermoterapia do solo
Número de gerações e FRNúmero de gerações e FR
Dias requeridos para penetração, desenvolvimento e reprodução dos
estádios de Meloidogyne incognita raça 1 e de M. javanica em cultivares
de batata, nas épocas seca e chuvosa no campo. (Charchar et al., 2009)
Número de gerações e FRNúmero de gerações e FR
Número estimado de J4 de Ditylenchus dipsaci , considerando-se Tb =
14o
C ; T sup = 23o
C e K = 500o
C. (Tenente et al., 2007).
MIN X Plantio DiretoMIN X Plantio Direto
Sistema de Plantio Direto
Manutenção de temperatura e umidade na faixa ótima para os
nematoides.
 Favorecimento de organismos antagonistas;
 Manutenção dos juvenis em atividade;
 Rotação de culturas.
MIN X Plantio DiretoMIN X Plantio Direto
Culturas utilizadas como sucessão com soja e seu efeito sobre
populações de nematoides no Mato Grosso do Sul.
Adaptado de Inomoto et al., 2008
Culturas
Nematoides
Heterodera Meloidogyne Meloidogyne Rotylenchulus Pratylenchus
glycines javanica incognita reniformis brachyurus
Milheto
Braquiárias
Sorgo
forrageiro
Pé-de-galinha
Nabo forrageiro
Girassol
Milho
Sorgo granífero
Algodão
MIN X Plantio DiretoMIN X Plantio Direto
Culturas utilizadas como rotação com soja e seu efeito sobre populações
de nematoides no Mato Grosso do Sul.
Adaptado de Inomoto et al., 2008
Culturas
Nematoides
Heterodera Meloidogyne Meloidogyne Rotylenchulus Pratylenchus
glycines javanica incognita reniformis brachyurus
Algodoeiro
Milho
Sorgo forrageiro
Cana-de-açúcar
Amendoim
Feijoeiro
Caupi
Mandioca
Arroz
C. spectabilis          
C. breviflora          
C. juncea          
Mucunas          
Guandu          
MIN X Plantio DiretoMIN X Plantio Direto
Reprodução de Rotylenchulus
reniformis em diferentes
sistemas de cultivo de soja.
(Asmus, 2009)
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
 A temperatura e a umidade do solo afetam todas as fases de
desenvolvimento de nematoides;
 A temperatura, principalmente alta, é o principal fator limitante;
 Esses efeitos são variáveis quanto à espécie e à fase do ciclo
de vida;
 O conhecimento das dinâmicas populacionais de nematoides e
suas relações com a temperatura e umidade no solo é
fundamental para a seleção e potencialização de medidas de
manejo.
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
FERRAZ, S., FREITAS, L.G., LOPES, E.A., DIAS-ARIEIRA, C.R. Manejo sustentável de
fitonematoides. 2010.
LAVELLE, P., SPAIN, A.V. The soil microclimate. In: LAVELLE, P., SPAIN, A.V. Soil ecology.
2001.
LEE, D.L. Behaviour. In: LEE, DL. The biology of nematodes. 2002.
LUC, M.; SIKORA, R. A.; BRIDGE, J. Plant parasitic nematodes in subtropical and tropical
agriculture. 2005.
TIHOHOD, D. Nematologia agrícola aplicada. 1993.
WHARTON, D.A. Nematode survival strategies. In: LEE, DL. The biology of nematodes. 2002.
WOMERSLEY, C.Z., WHARTON, D.A., HIGA, L.M. Survival biology. In: PERRY, R.N., WRIGHT,
D.J. The physiology and biochemistry of free-living and plant-parasitic nematodes. 1998.
Sociedade Brasileira de Nematologia http://www.nematologia.com.br
OBS:  As imagens contidas nessa apresentação foram obtidas da internet. Caso haja restrições quanto  à sua 
giovaniarieira@yahoo.com.br
Twitter: @arieira_giovani

Contenu connexe

Tendances

Manejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroManejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroGeagra UFG
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaGeagra UFG
 
Simulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhasSimulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhasAndré Fontana Weber
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasAgriculturaSustentavel
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
 
Aula 1 - Cultivo de Arroz.pptx
Aula 1 - Cultivo de Arroz.pptxAula 1 - Cultivo de Arroz.pptx
Aula 1 - Cultivo de Arroz.pptxElisAquino
 
Fenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do GirassolFenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do GirassolGeagra UFG
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃOINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃOGeagra UFG
 
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)Geagra UFG
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAGeagra UFG
 
Fitopatologia estudo de fungos
Fitopatologia estudo de fungosFitopatologia estudo de fungos
Fitopatologia estudo de fungosLuciano Marques
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoGeagra UFG
 
MANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIROMANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
 
Aula de nutrição mineral
Aula de nutrição mineralAula de nutrição mineral
Aula de nutrição mineralBruno Rodrigues
 
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.Geagra UFG
 
Apresentação Molibdênio (Mo)
Apresentação Molibdênio (Mo)Apresentação Molibdênio (Mo)
Apresentação Molibdênio (Mo)Rebeca Queiroz
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoGeagra UFG
 

Tendances (20)

Podridões de órgãos de reserva
Podridões de órgãos de reservaPodridões de órgãos de reserva
Podridões de órgãos de reserva
 
Manejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroManejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiro
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da soja
 
Simulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhasSimulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhas
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
 
Aula 1 - Cultivo de Arroz.pptx
Aula 1 - Cultivo de Arroz.pptxAula 1 - Cultivo de Arroz.pptx
Aula 1 - Cultivo de Arroz.pptx
 
Fenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do GirassolFenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do Girassol
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃOINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO
 
Classificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNewClassificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNew
 
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
 
Fitopatologia estudo de fungos
Fitopatologia estudo de fungosFitopatologia estudo de fungos
Fitopatologia estudo de fungos
 
Manejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhasManejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhas
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e Aplicação
 
MANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIROMANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIRO
 
Aula de nutrição mineral
Aula de nutrição mineralAula de nutrição mineral
Aula de nutrição mineral
 
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.
 
Apresentação Molibdênio (Mo)
Apresentação Molibdênio (Mo)Apresentação Molibdênio (Mo)
Apresentação Molibdênio (Mo)
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
 

En vedette

Nematoides em pdf
Nematoides em pdfNematoides em pdf
Nematoides em pdfRogger Wins
 
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativoApresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativoRevista Cafeicultura
 
Situação de aprendizagem mgme
Situação de aprendizagem mgmeSituação de aprendizagem mgme
Situação de aprendizagem mgmeLeonardo Coutinho
 
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféSituação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Aula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicasAula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicaskarolpoa
 
Apresentação tylenchulus
Apresentação tylenchulusApresentação tylenchulus
Apresentação tylenchulusRegina Giordano
 
A diversidade do reino animal - Introdução ao Reino Animalia
A diversidade do reino animal - Introdução ao Reino AnimaliaA diversidade do reino animal - Introdução ao Reino Animalia
A diversidade do reino animal - Introdução ao Reino AnimaliaRoxana Alhadas
 
PRIVEST - Cap. 05 - Bases naturais do espaço - litosfera e hidrosfera - 1º EM
PRIVEST - Cap. 05 - Bases naturais do espaço - litosfera e hidrosfera - 1º EMPRIVEST - Cap. 05 - Bases naturais do espaço - litosfera e hidrosfera - 1º EM
PRIVEST - Cap. 05 - Bases naturais do espaço - litosfera e hidrosfera - 1º EMprofrodrigoribeiro
 
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieiraFerramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieiraAgricultura Sao Paulo
 

En vedette (19)

Anatomia e morfologia de fitonematoides
Anatomia e morfologia de fitonematoidesAnatomia e morfologia de fitonematoides
Anatomia e morfologia de fitonematoides
 
Nematoides de vida livre - Parte 2
Nematoides de vida livre - Parte 2Nematoides de vida livre - Parte 2
Nematoides de vida livre - Parte 2
 
Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1
 
Nematoides bioindicadores da qualidade do solo
Nematoides bioindicadores da qualidade do soloNematoides bioindicadores da qualidade do solo
Nematoides bioindicadores da qualidade do solo
 
Nematoides em pdf
Nematoides em pdfNematoides em pdf
Nematoides em pdf
 
Receita Agronômica
Receita AgronômicaReceita Agronômica
Receita Agronômica
 
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativoApresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
 
2 a 4-nematodeos
2 a 4-nematodeos2 a 4-nematodeos
2 a 4-nematodeos
 
Reino Animalia
Reino Animalia Reino Animalia
Reino Animalia
 
Situação de aprendizagem mgme
Situação de aprendizagem mgmeSituação de aprendizagem mgme
Situação de aprendizagem mgme
 
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféSituação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
 
Aula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicasAula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicas
 
Apresentação tylenchulus
Apresentação tylenchulusApresentação tylenchulus
Apresentação tylenchulus
 
A diversidade do reino animal - Introdução ao Reino Animalia
A diversidade do reino animal - Introdução ao Reino AnimaliaA diversidade do reino animal - Introdução ao Reino Animalia
A diversidade do reino animal - Introdução ao Reino Animalia
 
7 Nematodeos
7 Nematodeos7 Nematodeos
7 Nematodeos
 
Viroses x antivirais
Viroses x antiviraisViroses x antivirais
Viroses x antivirais
 
PRIVEST - Cap. 05 - Bases naturais do espaço - litosfera e hidrosfera - 1º EM
PRIVEST - Cap. 05 - Bases naturais do espaço - litosfera e hidrosfera - 1º EMPRIVEST - Cap. 05 - Bases naturais do espaço - litosfera e hidrosfera - 1º EM
PRIVEST - Cap. 05 - Bases naturais do espaço - litosfera e hidrosfera - 1º EM
 
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieiraFerramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
Ferramentas atuais para a estimativa da safra canavieira
 
Vant Nauru 500 A
Vant Nauru 500 AVant Nauru 500 A
Vant Nauru 500 A
 

Similaire à Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade

Defesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. ParteDefesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. Partediananeg
 
Defesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. ParteDefesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. Partediananeg
 
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]Roosevelt Almado
 
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...Ítalo Arrais
 
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Blanco agriCultura
 
Controle biológico com coleoptera coccinellidae das cochonilhas
Controle biológico com coleoptera coccinellidae das cochonilhasControle biológico com coleoptera coccinellidae das cochonilhas
Controle biológico com coleoptera coccinellidae das cochonilhasfaccamp
 
aula 03 - Mudas.pptx
aula 03 - Mudas.pptxaula 03 - Mudas.pptx
aula 03 - Mudas.pptxagrojops
 
Produção de alface.PDF
Produção de alface.PDFProdução de alface.PDF
Produção de alface.PDFZilandiaMaria
 
Manejo de Pragas da Soja
Manejo de Pragas da SojaManejo de Pragas da Soja
Manejo de Pragas da SojaGeagra UFG
 
Ecologia de insetos 2010 01
Ecologia de insetos 2010 01Ecologia de insetos 2010 01
Ecologia de insetos 2010 01Guilherme Acosta
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudasEduardo Abreu
 
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no ArrozManejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no ArrozGeagra UFG
 
Evolucao-das-Plantas.pdf
Evolucao-das-Plantas.pdfEvolucao-das-Plantas.pdf
Evolucao-das-Plantas.pdfrosasilva86985
 
Evolucao-das-Plantas
Evolucao-das-PlantasEvolucao-das-Plantas
Evolucao-das-PlantasJoão Soares
 
Doençastomateiro 130925211840-phpapp02
Doençastomateiro 130925211840-phpapp02Doençastomateiro 130925211840-phpapp02
Doençastomateiro 130925211840-phpapp02Leandro Bicalho
 
AULÃO+ENEM+2021+-+Biologia+com+Samuel+Cunha (1).pdf
AULÃO+ENEM+2021+-+Biologia+com+Samuel+Cunha (1).pdfAULÃO+ENEM+2021+-+Biologia+com+Samuel+Cunha (1).pdf
AULÃO+ENEM+2021+-+Biologia+com+Samuel+Cunha (1).pdfDouglasLima856606
 

Similaire à Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade (20)

Defesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. ParteDefesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. Parte
 
Defesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. ParteDefesa Diana 1ra. Parte
Defesa Diana 1ra. Parte
 
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
 
UFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - FitonematoidesUFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - Fitonematoides
 
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...
 
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
 
Controle biológico com coleoptera coccinellidae das cochonilhas
Controle biológico com coleoptera coccinellidae das cochonilhasControle biológico com coleoptera coccinellidae das cochonilhas
Controle biológico com coleoptera coccinellidae das cochonilhas
 
aula 03 - Mudas.pptx
aula 03 - Mudas.pptxaula 03 - Mudas.pptx
aula 03 - Mudas.pptx
 
Produção de alface.PDF
Produção de alface.PDFProdução de alface.PDF
Produção de alface.PDF
 
Manejo de Pragas da Soja
Manejo de Pragas da SojaManejo de Pragas da Soja
Manejo de Pragas da Soja
 
Ecologia de insetos 2010 01
Ecologia de insetos 2010 01Ecologia de insetos 2010 01
Ecologia de insetos 2010 01
 
Aula soja
Aula sojaAula soja
Aula soja
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
 
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no ArrozManejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
 
BIORREMEDIAÇÃO.pptx
BIORREMEDIAÇÃO.pptxBIORREMEDIAÇÃO.pptx
BIORREMEDIAÇÃO.pptx
 
Solarizaçao 3
Solarizaçao 3Solarizaçao 3
Solarizaçao 3
 
Evolucao-das-Plantas.pdf
Evolucao-das-Plantas.pdfEvolucao-das-Plantas.pdf
Evolucao-das-Plantas.pdf
 
Evolucao-das-Plantas
Evolucao-das-PlantasEvolucao-das-Plantas
Evolucao-das-Plantas
 
Doençastomateiro 130925211840-phpapp02
Doençastomateiro 130925211840-phpapp02Doençastomateiro 130925211840-phpapp02
Doençastomateiro 130925211840-phpapp02
 
AULÃO+ENEM+2021+-+Biologia+com+Samuel+Cunha (1).pdf
AULÃO+ENEM+2021+-+Biologia+com+Samuel+Cunha (1).pdfAULÃO+ENEM+2021+-+Biologia+com+Samuel+Cunha (1).pdf
AULÃO+ENEM+2021+-+Biologia+com+Samuel+Cunha (1).pdf
 

Plus de Giovani de Oliveira Arieira

Plus de Giovani de Oliveira Arieira (10)

Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologiaNematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
 
Palestra CBN 2018
Palestra CBN 2018Palestra CBN 2018
Palestra CBN 2018
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 004
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 004Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 004
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 004
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 003
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 003Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 003
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 003
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 002
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 002Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 002
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 002
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 001
 

Dernier

1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaTeresaCosta92
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfItaloAtsoc
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...Colaborar Educacional
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 

Dernier (20)

Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 

Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade

  • 1. DESENVOLVIMENTO DE FITONEMATOIDES – EFEITOS DA TEMPERATURA E UMIDADE MSc. Giovani de Oliveira Arieira Agosto/2013
  • 2. ESTRUTURAESTRUTURA I. Nematoides a. Posição taxonômica b. Biologia e papel ecológico no solo c. Nematoides fitoparasitas d. Nematoides e ambiente II. Umidade do solo a. Ciclo hidrológico e formas de água no solo b. Efeitos sobre o desenvolvimento dos nematoides III. Temperatura do solo a. Dinâmica da temperatura no solo b. Efeitos sobre o desenvolvimento dos nematoides V. Implicações no manejo de nematoides
  • 4. Posição taxonômicaPosição taxonômica Reino: Animalia Sub-reino: Eumetazoa Filo:Nematoda Classes: Secernentea Subclasse Rhabditia Subclasse Spiruria Subclasse Diplogasteria Subclasse Tylenchia Adenophorea Subclasse Enoplia Subclasse Chromadoria
  • 5. Grupos tróficosGrupos tróficos  Fitófagos (fitoparasitas)  Bacteriófagos  Micófagos/Fungívoros  Predadores/Carnívoros  Ingestores de substrato  Algívoros  Parasitas de animais  Onívoros
  • 6. Ecologia: funções no soloEcologia: funções no solo  Regulação das taxas de transformações;  Transporte de micro-organismos;  Efeito regulador sobre populações microbianas;  Regulação da mineralização de nutrientes;
  • 7. Ciclo de vidaCiclo de vida Ovo Juvenil Adulto
  • 8. Nematoides fitoparasitasNematoides fitoparasitas  Vetores de vírus.  Abertura de entrada para fungos e bactérias.  Parasitismo direto (ação traumática, espoliadora e tóxica)
  • 9. Nematoides fitoparasitasNematoides fitoparasitas Potencial associativo entre M. incognita e F. oxysporum f.sp. vasinfectum em causar murcha do algodoeiro. Meloidogyne incognita Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum Percentual de plantas com murcha Ausente Ausente 0,0 Presente Ausente 1,2 Ausente Presente 2,5 Presente Presente 69,0 Fonte: Bell (1959) apud Ferraz et al. (2010)
  • 12. Relações patógeno-hospedeiroRelações patógeno-hospedeiro Ciclo de Meloidogyne sp. em morangueiro. (EMBRAPA Clima Temperado) Infecção Disseminação Sobrevivênci a Reprodução Colonização
  • 13. Relações patógeno-hospedeiroRelações patógeno-hospedeiro Infecção Exsudatos radiculares Eclosão Reconhecimento do hospedeiro Migração AMBIENTE FAVORÁVEL Exsudatos radiculares Reconhecimento do hospedeiro
  • 14. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente HOSPEDEIRO AMBIENTEPATÓGENO DOENÇA
  • 15. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente • Embriogênese Textura  Solução  pH  Aeração  Umidade  Temperatura • Crescimento • Reprodução • Eclosão
  • 16. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente CICLO DE VIDA MorteMorte 20o C 10o C 0o C -10o C 30o C 40o C 50o C “Coma” Torpor Ótimo Torpor “Coma” MorteMorte (?) Atividade Atividade normal Vida Adaptado de WHARTON, 2002
  • 17. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente EMBRIOGÊNESE Para a grande maioria dos nematoides ocorre um desenvolvomento embrionário adequado na faixa de 25-30o C Umidade muito baixa no solo pode interromper ou retardar o desenvolvimento embrionário To C Usolo
  • 18. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente ECLOSÃO Efeito intenso e variável de acordo com a espécie de nematoide Inibida em solo muito seco ou encharcado To C Usolo
  • 19. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente ECLOSÃO  Meloidogyne javanica: Ótimo de 25-30o C (eclosão 2x mais rápida que a 20o C e 4x mais rápida que a 15o C)  Globodera pallida: Ótimo a 16o C (limites entre 8 e 30o C)  Ditylenchus dipsaci: Ótimo de 15-20o C  Heterodera zeae: Ótimo a 30o C (limite a 40o C) (Ferraz, 2009)
  • 20. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente ECLOSÃO Temperatura ótima para eclosão de algumas espécies de nematoides. Espécies Temperatura (ºC) Aphelenchus avenae 36 Hemcicycliophora arenaria 33 Heterodera avenae 10-18 Heterodera glycines 24 Heterodera rostochiensis 20-25 Heterodera schachtii 20-25 Heterodera trifolii 17 Meloidogyne hapla 21-25 Meloidogyne javanica 30 Tylenchulus semipenetrans 30 Fonte: Dias-Arieira et al., 2008
  • 21. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente CRESCIMENTO Ocorrem diversas faixas de temperatura, sendo variável de acordo com a região de origem do nematoide  Condição ideal entre 40 e 60% da capacidade de campo;  O metabolismo de juvenis e adultos com uma concentração inferior a 10% de oxigênio;  Estiagens prolongadas induzem anidrobiose To C Usolo
  • 22. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente CRESCIMENTO Morte 18 - 25o C 13 - 17o C 0o C > 32o C 36 - 40o C Limite de atividadeÓtimo Limite de atividade Morte Zonas Temperadas (Ferraz, 2009)
  • 23. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente CRESCIMENTO Morte 24 - 30o C 15 - 22o C 5 - 10o C > 35o C 40o C Limite de atividadeÓtimo Limite de atividade Morte Zonas Tropical e Subtropical (Ferraz, 2009)
  • 24. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente REPRODUÇÃO Faixa ótima onde ocorre a maior ovoposição. Pouco efeito da umidade do solo. To C Usolo
  • 25. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente REPRODUÇÃO Temperaturas ótimas para a ovoposição de diversos fitonematoides. Espécie Temperatura ótima (o C) Meloidogyne javanica 27 - 30 Meloidogyne hapla 20 -25 Pratylenchus brachyurus 28 - 30 Rotylenchulus parvus 28 - 30 Ditylenchus dipsaci 18 - 22 Thylenchorrynchus annulatus 28 - 30 Fonte: Ferraz, 2009
  • 26. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente EMBRIOGÊNESE ECLOSÃO CRESCIMENTO REPRODUÇÃO Baixa umidade Interrupção Inibição Retardamento - Alta umidade - Inibição - - Temperatura baixa - Inibição Morte ou inibição Redução Temperatura alta Interrupção Inibição Morte ou inibição Redução
  • 27. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente Flutuação populacional de juvenis de Meloidogyne javanica em vinhedos, em Bien Donné. (Loubser e Meyer, 1987).
  • 28. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente  Adaptações fiosiológicas QUIESCÊNCIA: Redução do metabolismo  Movimentação reduz ou cessa;  Desenviolvimento pára;  Metabolismo lento, mas detectável CRIPTOBIOSE: Cessassão do metabolismo  Adaptações físicas (morfológicas) ANIDROBIOSE: Espiralização dos nematoides ESTÁDIO DUERLARVAL: Manutenção da cutícula da fase anterior (J2  J3) SENESCÊNCIA: Processos normais no ciclo de vida
  • 29. Nematoides e ambienteNematoides e ambiente Adaptações metabólicas e ciclo de desenvolvimento dos nematoides. (Ferris et al., 2002)
  • 32. Água no soloÁgua no solo  Água gravitacional Relacionada aos poros maiores (6-30µm), é retida no solo com pouca energia.  Água higroscópica Água adsorvida às partículas do solo, especialmente argila.  Água capilar Água retida nos poros ou nas partículas com potencial entre - 0,01 e - 3,1 MPa.
  • 34. Inundação do soloInundação do solo Estádios de desenvolvimento e número total de nematóides penetrados nas raízes de plantas de arroz irrigado mantidas sob condições de solo drenado e saturado. (Steffen et al., 2007).
  • 35. Revolvimento do soloRevolvimento do solo  Morte pela dessecação de ovos e juvenis  Uso de grade aradora na profundidade de 30cm  redução de 54% dos juvenis de Meloidogyne javanica no solo (Dutra e Campos, 1998).  Revolvimento do solo e irrigação:  Eclosão dos ovos.  Dessecação ou perda das reservas corporais (50-60%)  Redução de juvenis de M. javanica em feijoeiro (Dutra e Campos, 2003) e M. incognita em quiabeiro e alface (Dutra et al., 2003)
  • 36. Revolvimento do soloRevolvimento do solo Efeito do revolvimento do solo sobre (A) a produção de feijão (kg/ha), aos 90 dias após a semeadura e (B) a população de J2 de M. incognita (juvenis/g de solo), aos 45 dias após o plantio. A B Adaptado de Campos et al., 2005
  • 38. SolarizaçãoSolarização  Desinfestação do solo por meio da energia solar, com a cobertura do solo com filme plástico transparente.  A eficiência depende: tipo de solo, duração do tratamento e radiação solar.  Utilização de camada dupla de filme aumenta a temperatura do solo:  60o C (Raymundo, 1985)  72o C (Stapleton e Fergunson, 1996)  LaMondia e Brodie (1984): Globodera pallida  100% de redução a 5 cm  59% de redução a 15 cm
  • 40. SolarizaçãoSolarização Adaptado de Ferraz et al., 2010 Nematoide Cultura Tempo Local Resultado Referência (dias) Meloidogyne incognita e M. javanica Pepino 35 Irã Redução de 52% na incidência Esfahani, 2008 M. incognita Raça 1 Cynara cardunchulus 49 Itália Redução superior a 80% Di Vito et al., 2005 Meloidogyne, Pratylenchus, Tylenchulus, Tylenchorhynchus - 60 Croácia Redução superior a 90% Ostrec e Grubisic, 2003 M. javanica Quiabo 139 Brasil (SP) Redução de 82,7% no número de galhas Bettiol et al., 1996 M. javanica Tomate 42 Marrocos Redução de 99% na população Eddaouli e Ammati, 1995 Globodera rostochiensis Batata 62 Omã Redução de 95% da população Mani et al., 1993 Meloidogyne spp. Berinjela 30 Sudão Controle de 64 a 100% Braun et al., 1987 Helicotylenchus, Pratylenchus lobatus e Rotylenchus incultus Feijão 40 Síria Controle superior a 90% Sauerbom e Saxena, 1987 M. xenoplax Cenoura 21 EUA Controle de 67 a 86% Stapleton et al., 1985 Pratylenchus thornei Batata 31 Israel Controle de 80 a 100% Katan, 1984 Globodera rostochiensis Batata 63 EUA Controle de 95% da população LaMondia e Brodie, 1984 Rotylenchulus reniformis Alface 42 EUA Controle de 77 a 99% Heald e Thomas, 1983
  • 41. SolarizaçãoSolarização Efeito da solarização do solo nas populações de nematóides fitoparasitos e saprófitas (Seropédica, RJ, 1998).(Silva et al., 2006)
  • 42. SolarizaçãoSolarização Médias de abundância total de nematóides e de nematóides saprófitas por kg de solo na época 2 (após a solarização), para as condições com e sem solarização. Brasília, UnB-FAV, 2005. (Silva et al., 2006)
  • 43. SolarizaçãoSolarização População final de Meloidogyne spp. na colheita da alface, nas condições solarizado e não solarizado em cada adubação.. Brasília, UnB-FAV, 2005. (Silva et al., 2006)
  • 44. SolarizaçãoSolarização Temperaturas médias (ºC) do solo dentro dos sacos plásticos pretos e transparentes, observadas a diferentes horas durante o período de solarização. Fortaleza-CE, 2003. (Santos et al., 2006)
  • 45. Coletor solarColetor solar  Deve ser exposto para a face norte e a um ângulo de inclinação semelhante à latitude local acrescida de 10o .  Temperaturas entre 70 e 80o C (Ghini, 1997). Redução de populações de Meloidogyne arenaria, M. javanica, M. incognita e M. hapla aos mesmos níveis do brometo de metila após 2 dias de tratamento (Randig et al., 1998).
  • 46. Coletor solarColetor solar Temperaturas máximas do ar, do coletor solar e da solarização e insolação no período de 12/01 a 11/02 de 1996. (Randig, 1998).
  • 47. Coletor solarColetor solar Número de massas de ovos, produção de matéria seca da parte aérea (MSPA) e stand final de plantas de alface e tomate após 45 dias de cultivo em substrato desinfestado. (Adaptado de Randig, 1998).
  • 48. Termoterapia do soloTermoterapia do solo  Uso de vapor (20-40 cm) com temperaturas acima de 45o C:  Desvantagens: Eliminação de organismos antagonistas (Westphal e Becker, 2001).  Toxidez de amônia e manganês (Neog e Bora, 1999).
  • 50. Número de gerações e FRNúmero de gerações e FR Dias requeridos para penetração, desenvolvimento e reprodução dos estádios de Meloidogyne incognita raça 1 e de M. javanica em cultivares de batata, nas épocas seca e chuvosa no campo. (Charchar et al., 2009)
  • 51. Número de gerações e FRNúmero de gerações e FR Número estimado de J4 de Ditylenchus dipsaci , considerando-se Tb = 14o C ; T sup = 23o C e K = 500o C. (Tenente et al., 2007).
  • 52. MIN X Plantio DiretoMIN X Plantio Direto Sistema de Plantio Direto Manutenção de temperatura e umidade na faixa ótima para os nematoides.  Favorecimento de organismos antagonistas;  Manutenção dos juvenis em atividade;  Rotação de culturas.
  • 53. MIN X Plantio DiretoMIN X Plantio Direto Culturas utilizadas como sucessão com soja e seu efeito sobre populações de nematoides no Mato Grosso do Sul. Adaptado de Inomoto et al., 2008 Culturas Nematoides Heterodera Meloidogyne Meloidogyne Rotylenchulus Pratylenchus glycines javanica incognita reniformis brachyurus Milheto Braquiárias Sorgo forrageiro Pé-de-galinha Nabo forrageiro Girassol Milho Sorgo granífero Algodão
  • 54. MIN X Plantio DiretoMIN X Plantio Direto Culturas utilizadas como rotação com soja e seu efeito sobre populações de nematoides no Mato Grosso do Sul. Adaptado de Inomoto et al., 2008 Culturas Nematoides Heterodera Meloidogyne Meloidogyne Rotylenchulus Pratylenchus glycines javanica incognita reniformis brachyurus Algodoeiro Milho Sorgo forrageiro Cana-de-açúcar Amendoim Feijoeiro Caupi Mandioca Arroz C. spectabilis           C. breviflora           C. juncea           Mucunas           Guandu          
  • 55. MIN X Plantio DiretoMIN X Plantio Direto Reprodução de Rotylenchulus reniformis em diferentes sistemas de cultivo de soja. (Asmus, 2009)
  • 56. CONCLUSÃOCONCLUSÃO  A temperatura e a umidade do solo afetam todas as fases de desenvolvimento de nematoides;  A temperatura, principalmente alta, é o principal fator limitante;  Esses efeitos são variáveis quanto à espécie e à fase do ciclo de vida;  O conhecimento das dinâmicas populacionais de nematoides e suas relações com a temperatura e umidade no solo é fundamental para a seleção e potencialização de medidas de manejo.
  • 57. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS FERRAZ, S., FREITAS, L.G., LOPES, E.A., DIAS-ARIEIRA, C.R. Manejo sustentável de fitonematoides. 2010. LAVELLE, P., SPAIN, A.V. The soil microclimate. In: LAVELLE, P., SPAIN, A.V. Soil ecology. 2001. LEE, D.L. Behaviour. In: LEE, DL. The biology of nematodes. 2002. LUC, M.; SIKORA, R. A.; BRIDGE, J. Plant parasitic nematodes in subtropical and tropical agriculture. 2005. TIHOHOD, D. Nematologia agrícola aplicada. 1993. WHARTON, D.A. Nematode survival strategies. In: LEE, DL. The biology of nematodes. 2002. WOMERSLEY, C.Z., WHARTON, D.A., HIGA, L.M. Survival biology. In: PERRY, R.N., WRIGHT, D.J. The physiology and biochemistry of free-living and plant-parasitic nematodes. 1998. Sociedade Brasileira de Nematologia http://www.nematologia.com.br OBS:  As imagens contidas nessa apresentação foram obtidas da internet. Caso haja restrições quanto  à sua