SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Disciplina:Física
   Série: 3º E.M
Introdução

 O olho é um órgão do nosso corpo extremamente complexo.
 Com ele podemos focalizar um objeto, controlar a
 quantidade de luz que entra e produzir uma imagem nítida
 de um objeto. Sob esse aspecto o olho humano pode ser
 comparado a uma câmara fotográfica, pois ambos possuem
 abertura para a passagem de luz, uma lente (cristalino) e um
 anteparo(retina), onde a imagem é recebida e registrada.
O Olho Humano


 O globo ocular tem a forma de duas calotas esféricas. A
 parte da frente do olho é uma membrana transparente
 chamada córnea. A outra é opaca, sendo formada de três
 camadas: a esclera, que é a mais externa e dá sustentação
 ao olho; a coroide, que é a intermediária, irrigada por vasos
 sanguíneos; e a retina, que é a interna.
O Olho Humano
 A íris:  É aquela parte circular que dá a cor do olho, ela tem
  uma abertura central, a PUPILA, por onde entra a luz. O
  diâmetro da pupila varia automaticamente com a
  intensidade da luz do ambiente. Em ambientes com grande
  luminosidade ela é estreita e pode atingir um diâmetro de até
  1,5mm, fazendo com que entre menos luz no globo ocular.
  Em ambientes mais escuros ela se dilata atingindo diâmetro
  de até 10mm, fazendo com que entre mais luz.
 Cristalino: É uma lente gelatinosa, elástica e convergente(biconvexa)
      que ajusta(focaliza) a imagem sobre a retina. A distância focal do
      cristalino é modificada por movimentos de músculos, os músculos
      ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes.
      Isso se chama acomodação visual.




Quando     os    músculos   ciliares estão   Quando os músculos ciliares se contraem,
relaxados o cristalino se apresenta o mais   o cristalino se torna mais convexo. Para
achatado, focalizando somente objetos        focalizar objetos próximos.(Ponto Próximo)
que estão a grandes distâncias. (Ponto
remoto)
 Retina: É uma estrutura com várias camadas de células nervosas(cones e
       bastonetes) super sensíveis à energia da luz capazes de transformar os
       raios luminosos em impulsos nervosos. Na região de onde sai o nervo
       óptico, chamado ponto cego não há receptores de luz, portanto a visão é
       impossível. Entretanto, em outra área da retina, chamada fóvea, há
       grande concentração de cones, sendo assim , tem máxima sensibilidade á
       luz e é o local onde a imagem se forma com maior nitidez.
         Esse impulso nervoso gerado é levado ao cérebro, mais precisamente
       no córtex occipital através do nervo óptico, esse estimulo será
       transformado na imagem do objeto.
 Os bastonetes são células que captam
imagens em lugares pouco iluminados. Não
distinguem cores, e as imagens fornecidas
não são muito nítidas.
 Os cones funcionam em ambientes mais
iluminados, fornecendo imagens coloridas e
mais nítidas. Nós vemos imagens coloridas
porque temos três tipos de cones na retina:
os que reagem melhor à luz vermelha, os
que reagem ao amarelo e verde e os que
reagem ao azul e violeta. As cores que
percebemos dependem da combinação
dos sinais nervosos enviados pelos três tipos
de cones.
 Humor    Aquoso: Trata-se de uma substância semi-líquida,
 transparente, semelhante a uma gelatina incolor. Esta
 substância preenche a câmara anterior do olho e pela sua
 pressão interna, faz com que a córnea se torne protuberante

 Humor Vítreo: É uma substância totalmente transparente,
 semelhante ao humor aquoso, ocupa o espaço entre o
 cristalino e a retina.
Resumo da formação da
imagem no olho humano:
 Para iniciar a visão é necessário uma fonte de luz, a luz emite
  partículas chamadas fótons, que batem e são devolvidas
  pelos objetos sólidos em todas as direções, e ao atingir o olho,
  essa reflexão do objeto atravessa a córnea e chega à íris,
  que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma
  abertura chamada pupila. Passada a pupila, a imagem
  chega ao cristalino e é focada sobre a retina. A lente do olho
  produz uma imagem invertida e o cérebro a converte para a
  posição correta. Na retina, mais de cem milhões de células
  fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos
  eletroquímicos,      que     são       decodificados       pelo
  cérebro.Formando então a imagem real.
Defeitos Visuais

 Em um olho normal, a imagem dos objetos projeta-se sempre
  sobre a retina. Quando isso não ocorre, essa imagem deixa
  de ser nítida. Para corrigir esse efeito indesejável, utilizam-se
  lentes corretoras, de acordo com os distúrbios visuais
  apresentados pelo olho. Os principais distúrbios visuais são:
  Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo
 A miopia é um defeito da visão que consiste em um alongamento
       do globo ocular ou em uma excessiva vergência do cristalino. Desse
       modo, a imagem de um objeto muito distante se forma antes da
       retina e, portanto, não é nítida. O míope não enxerga bem de longe.




No olho míope, a imagem do objeto (bola) Atualmente empregam-se diversas técnicas
forma-se na frente da retina. O observador para a correção da miopia. Em todas elas
tem uma imagem borrada da bola.            utilizam-se lentes divergentes. Na figura
                                           estão representadas: lente de óculos, lente
                                           de contato e lentes provenientes de
                                           Implantes intraoculares.
 A hipermetropia é um defeito da visão que consiste em um
 encurtamento do globo ocular ou em uma fraca vergência do
 cristalino. Desse modo, a imagem de um objeto no infinito, estando
 relaxados os músculos ciliares, se forma atrás da retina e, portanto,
 não é nítida.




                                        A imagem da bola no olho hipermetrope forma-
                                        se atrás da retina, causando uma visão pouco
                                                  nítida dos objetos próximos.




                     Atualmente são diversas as técnicas utilizadas
                     para a correção da hipermetropia. Em todas elas, no entanto,
                     utilizam-se lentes convergentes. Na figura estão representadas: lente
                     de óculos, lente de contato e lentes provenientes de implantes
                     intraoculares
 O indivíduo com astigmatismo vê os objetos tanto próximos
  quanto distantes de maneira distorcida, borrada, sem nitidez.
  Esse distúrbio é causado pelo formato irregular da córnea ou
  da lente do olho, produzindo uma imagem em vários focos
  que se encontram em eixos distintos. A correção é feita com
  uso de óculos cujas lentes são cilíndricas e podem ser
  convergentes ou divergentes.
Curiosidade:
Óptica - O olho humano

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)
Karol Maia
 
Reprodução seres vivos 2011
Reprodução seres vivos   2011Reprodução seres vivos   2011
Reprodução seres vivos 2011
Roberto Bagatini
 
O sentido da visão
O sentido da visãoO sentido da visão
O sentido da visão
DeaaSouza
 
Reprodução plantas
Reprodução plantasReprodução plantas
Reprodução plantas
Sofia Mendes
 
Reprodução nas plantas
Reprodução nas plantasReprodução nas plantas
Reprodução nas plantas
danielpinheiro
 
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio ópticoRoteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
Célia Maria Antunes
 
Defeitos da visao_instrumentos_opticos
Defeitos da visao_instrumentos_opticosDefeitos da visao_instrumentos_opticos
Defeitos da visao_instrumentos_opticos
paramore146
 

Mais procurados (20)

Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
Visão
VisãoVisão
Visão
 
Fenômenos ópticos 9° ano
Fenômenos ópticos 9° anoFenômenos ópticos 9° ano
Fenômenos ópticos 9° ano
 
Óptica da visão
Óptica da visãoÓptica da visão
Óptica da visão
 
Sistema esqueletico.ppt
Sistema esqueletico.pptSistema esqueletico.ppt
Sistema esqueletico.ppt
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)
 
Reprodução seres vivos 2011
Reprodução seres vivos   2011Reprodução seres vivos   2011
Reprodução seres vivos 2011
 
O sentido da visão
O sentido da visãoO sentido da visão
O sentido da visão
 
Luz
LuzLuz
Luz
 
O olho humano, 9º ano
O olho humano, 9º anoO olho humano, 9º ano
O olho humano, 9º ano
 
Reprodução plantas
Reprodução plantasReprodução plantas
Reprodução plantas
 
Reprodução nas plantas
Reprodução nas plantasReprodução nas plantas
Reprodução nas plantas
 
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio ópticoRoteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
 
Seleção natural e adaptação
Seleção natural e adaptaçãoSeleção natural e adaptação
Seleção natural e adaptação
 
Defeitos da visao_instrumentos_opticos
Defeitos da visao_instrumentos_opticosDefeitos da visao_instrumentos_opticos
Defeitos da visao_instrumentos_opticos
 
Temperatura e Calor
Temperatura e Calor Temperatura e Calor
Temperatura e Calor
 
Aula sobre células
Aula sobre célulasAula sobre células
Aula sobre células
 
Ossos e músculos
Ossos e músculosOssos e músculos
Ossos e músculos
 
Luz
LuzLuz
Luz
 

Destaque (7)

O olho humano
O olho humanoO olho humano
O olho humano
 
Olho e visão
Olho e visãoOlho e visão
Olho e visão
 
Visao humana
Visao humana Visao humana
Visao humana
 
A visão humana
A visão humanaA visão humana
A visão humana
 
Apresentação sistema auditivo
Apresentação sistema auditivoApresentação sistema auditivo
Apresentação sistema auditivo
 
Audição
AudiçãoAudição
Audição
 
Olho e Visão
Olho e VisãoOlho e Visão
Olho e Visão
 

Semelhante a Óptica - O olho humano

Trabalho de óptica (unip)
Trabalho de óptica (unip)Trabalho de óptica (unip)
Trabalho de óptica (unip)
Alberto Campos
 
Lentes marista parte 2
Lentes marista parte 2Lentes marista parte 2
Lentes marista parte 2
Yasmin Amorim
 
O Olho Humano. slideshare 1
O Olho Humano. slideshare 1O Olho Humano. slideshare 1
O Olho Humano. slideshare 1
Herman Ramos
 
óptica da visão
óptica da visãoóptica da visão
óptica da visão
rosana_maia
 
Lentes & defeitos da visão.
Lentes & defeitos da visão.Lentes & defeitos da visão.
Lentes & defeitos da visão.
ThaisRocha05
 

Semelhante a Óptica - O olho humano (20)

Trabalho de óptica (unip)
Trabalho de óptica (unip)Trabalho de óptica (unip)
Trabalho de óptica (unip)
 
ametropias.ppt
ametropias.pptametropias.ppt
ametropias.ppt
 
Óptica Física - Miopia (problemas de visão)
Óptica Física - Miopia (problemas de visão)Óptica Física - Miopia (problemas de visão)
Óptica Física - Miopia (problemas de visão)
 
Trabalho de física médica que fala sobre o olho humano e a sua importância bi...
Trabalho de física médica que fala sobre o olho humano e a sua importância bi...Trabalho de física médica que fala sobre o olho humano e a sua importância bi...
Trabalho de física médica que fala sobre o olho humano e a sua importância bi...
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
O Olho Oumano
O Olho Oumano O Olho Oumano
O Olho Oumano
 
Aula 6-optica-da-visao.pptx
Aula 6-optica-da-visao.pptxAula 6-optica-da-visao.pptx
Aula 6-optica-da-visao.pptx
 
Anatomia ocular.pdf
Anatomia ocular.pdfAnatomia ocular.pdf
Anatomia ocular.pdf
 
Óptica da visão - apostila
Óptica da visão - apostilaÓptica da visão - apostila
Óptica da visão - apostila
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
Lentes marista parte 2
Lentes marista parte 2Lentes marista parte 2
Lentes marista parte 2
 
O Olho Humano. slideshare 1
O Olho Humano. slideshare 1O Olho Humano. slideshare 1
O Olho Humano. slideshare 1
 
óptica da visão
óptica da visãoóptica da visão
óptica da visão
 
O Olho Humano
O Olho HumanoO Olho Humano
O Olho Humano
 
Lentes convergentes e divergentes
Lentes convergentes e divergentesLentes convergentes e divergentes
Lentes convergentes e divergentes
 
Defeitos visão
Defeitos visãoDefeitos visão
Defeitos visão
 
1 disturbios da visao
1 disturbios da  visao1 disturbios da  visao
1 disturbios da visao
 
Visao
VisaoVisao
Visao
 
Cie51b
Cie51bCie51b
Cie51b
 
Lentes & defeitos da visão.
Lentes & defeitos da visão.Lentes & defeitos da visão.
Lentes & defeitos da visão.
 

Último

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Último (20)

Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 

Óptica - O olho humano

  • 1. Disciplina:Física Série: 3º E.M
  • 2. Introdução  O olho é um órgão do nosso corpo extremamente complexo. Com ele podemos focalizar um objeto, controlar a quantidade de luz que entra e produzir uma imagem nítida de um objeto. Sob esse aspecto o olho humano pode ser comparado a uma câmara fotográfica, pois ambos possuem abertura para a passagem de luz, uma lente (cristalino) e um anteparo(retina), onde a imagem é recebida e registrada.
  • 3. O Olho Humano  O globo ocular tem a forma de duas calotas esféricas. A parte da frente do olho é uma membrana transparente chamada córnea. A outra é opaca, sendo formada de três camadas: a esclera, que é a mais externa e dá sustentação ao olho; a coroide, que é a intermediária, irrigada por vasos sanguíneos; e a retina, que é a interna.
  • 5.  A íris:  É aquela parte circular que dá a cor do olho, ela tem uma abertura central, a PUPILA, por onde entra a luz. O diâmetro da pupila varia automaticamente com a intensidade da luz do ambiente. Em ambientes com grande luminosidade ela é estreita e pode atingir um diâmetro de até 1,5mm, fazendo com que entre menos luz no globo ocular. Em ambientes mais escuros ela se dilata atingindo diâmetro de até 10mm, fazendo com que entre mais luz.
  • 6.  Cristalino: É uma lente gelatinosa, elástica e convergente(biconvexa) que ajusta(focaliza) a imagem sobre a retina. A distância focal do cristalino é modificada por movimentos de músculos, os músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama acomodação visual. Quando os músculos ciliares estão Quando os músculos ciliares se contraem, relaxados o cristalino se apresenta o mais o cristalino se torna mais convexo. Para achatado, focalizando somente objetos focalizar objetos próximos.(Ponto Próximo) que estão a grandes distâncias. (Ponto remoto)
  • 7.  Retina: É uma estrutura com várias camadas de células nervosas(cones e bastonetes) super sensíveis à energia da luz capazes de transformar os raios luminosos em impulsos nervosos. Na região de onde sai o nervo óptico, chamado ponto cego não há receptores de luz, portanto a visão é impossível. Entretanto, em outra área da retina, chamada fóvea, há grande concentração de cones, sendo assim , tem máxima sensibilidade á luz e é o local onde a imagem se forma com maior nitidez. Esse impulso nervoso gerado é levado ao cérebro, mais precisamente no córtex occipital através do nervo óptico, esse estimulo será transformado na imagem do objeto.  Os bastonetes são células que captam imagens em lugares pouco iluminados. Não distinguem cores, e as imagens fornecidas não são muito nítidas.  Os cones funcionam em ambientes mais iluminados, fornecendo imagens coloridas e mais nítidas. Nós vemos imagens coloridas porque temos três tipos de cones na retina: os que reagem melhor à luz vermelha, os que reagem ao amarelo e verde e os que reagem ao azul e violeta. As cores que percebemos dependem da combinação dos sinais nervosos enviados pelos três tipos de cones.
  • 8.  Humor Aquoso: Trata-se de uma substância semi-líquida, transparente, semelhante a uma gelatina incolor. Esta substância preenche a câmara anterior do olho e pela sua pressão interna, faz com que a córnea se torne protuberante  Humor Vítreo: É uma substância totalmente transparente, semelhante ao humor aquoso, ocupa o espaço entre o cristalino e a retina.
  • 9. Resumo da formação da imagem no olho humano:  Para iniciar a visão é necessário uma fonte de luz, a luz emite partículas chamadas fótons, que batem e são devolvidas pelos objetos sólidos em todas as direções, e ao atingir o olho, essa reflexão do objeto atravessa a córnea e chega à íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Passada a pupila, a imagem chega ao cristalino e é focada sobre a retina. A lente do olho produz uma imagem invertida e o cérebro a converte para a posição correta. Na retina, mais de cem milhões de células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, que são decodificados pelo cérebro.Formando então a imagem real.
  • 10.
  • 11. Defeitos Visuais  Em um olho normal, a imagem dos objetos projeta-se sempre sobre a retina. Quando isso não ocorre, essa imagem deixa de ser nítida. Para corrigir esse efeito indesejável, utilizam-se lentes corretoras, de acordo com os distúrbios visuais apresentados pelo olho. Os principais distúrbios visuais são: Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo
  • 12.  A miopia é um defeito da visão que consiste em um alongamento do globo ocular ou em uma excessiva vergência do cristalino. Desse modo, a imagem de um objeto muito distante se forma antes da retina e, portanto, não é nítida. O míope não enxerga bem de longe. No olho míope, a imagem do objeto (bola) Atualmente empregam-se diversas técnicas forma-se na frente da retina. O observador para a correção da miopia. Em todas elas tem uma imagem borrada da bola. utilizam-se lentes divergentes. Na figura estão representadas: lente de óculos, lente de contato e lentes provenientes de Implantes intraoculares.
  • 13.  A hipermetropia é um defeito da visão que consiste em um encurtamento do globo ocular ou em uma fraca vergência do cristalino. Desse modo, a imagem de um objeto no infinito, estando relaxados os músculos ciliares, se forma atrás da retina e, portanto, não é nítida. A imagem da bola no olho hipermetrope forma- se atrás da retina, causando uma visão pouco nítida dos objetos próximos. Atualmente são diversas as técnicas utilizadas para a correção da hipermetropia. Em todas elas, no entanto, utilizam-se lentes convergentes. Na figura estão representadas: lente de óculos, lente de contato e lentes provenientes de implantes intraoculares
  • 14.  O indivíduo com astigmatismo vê os objetos tanto próximos quanto distantes de maneira distorcida, borrada, sem nitidez. Esse distúrbio é causado pelo formato irregular da córnea ou da lente do olho, produzindo uma imagem em vários focos que se encontram em eixos distintos. A correção é feita com uso de óculos cujas lentes são cilíndricas e podem ser convergentes ou divergentes.