1. APENDICITE AGUDA
Acadêmicos: Bruno Andrade
Gustavo Andreis
Medicina 8 período
Orientador: Dr. Maurício Spagnol
Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNCOHAPECÓ
Liga Acadêmica de Clínca Cirúrgica - LACCUC
2. Introdução
• É a causa mais comum de abdome agudo não
traumático;
• Patologia mais importante do apêndice cecal;
• Ocorre em qualquer idade (incidência máxima na 2
e 3 década de vida);
• 15% das apendicectomias são “desnecessárias”;
• Incidência semelhante entre os sexos.
3. • Incidência pediátrica:
– RN: raro (1%)
– Lactentes: 2%
– Aumento da incidência: a partir dos 4 anos
– Incidência máxima: 8 aos 12 anos
Introdução
4. Anatomia
• Localizado QID - FID
• Divertículo intestinal cego;
• Massa de tecido linfóide;
• Origem na face póstero-medial do ceco, inferior à
junção ileocecal;
• Inervação: plexo mesentérico superior
– Fibras simpáticas
– Fibras parassimpáticas
8. • Vascularização:
• Drenagem linfática:
– Linfonodos ileocólicos ao longo da A. Ileocólica;
– Linfonodos mesentéricos superiores
Anatomia
AMS Ileocólica Apendicular
Veia
apendicular
Ileocólica VMS
9.
10. • Localização do ceco e apêndice:
1. FID
2. PELVE
3. SUB-HEPÁTICO
4. RETROVERTIDO
Anatomia
11.
12.
13. • Posição clássica do apêncice:
1. Retrocecal
2. Pélvica
3. Mesesntério cólon e íleo
a) Pré-ileal
b) Pós-ileal
4. Laterocecal
Anatomia
14.
15. Obstrução do lúmen do apêndice
Acúmulo de secreção, estase e proliferação bacteriana
Aumento da pressão intraluminal
Edema, obstrução linfática e vascular
Isquemia, necrose e perfuração
Fisiopatologia
16. I. Clínico
II. Exame laboratorial
III. Exames de imagem
Desafio clínico
Essencialmente baseado na história e no exame físico e com auxílio
eventual de alguns exames complementares.
Padrão-ouro é o histopatológico.
Diagnóstico
17. Quadro clínico típico:
Anorexia; dor visceral; dor localizada; náuseas e
vômitos; alteração do hábito intestinal.
Aproximadamente apenas 50% dos casos apresenta-se com
quadro clínico típico.
Diagnóstico
A DV N-V DL D-C
18. • Quadro clínico atípico:
– Crianças
• Febre alta, letargia, vômitos e diarréia
• Progressão rápida - perfuração
– Idosos
• Febre e dor abdominal incidiosa
• Diagnóstico tardio - perfuração
– Gestantes
– Pacientes com SIDA
Diagnóstico
19. • Exame físico:
– Temperatura (axilar e retal)
– Inspeção
– Ausculta
– Palpação superficial e profunda
• Plastrão
• Sinal de Blumberg
• Sinal de Rovsing
• Sinal do psoas
• Sinal do obturador
• Sinal de Lenander
• Sinal de Dunphy
– Toque retal
– Exame ginecológico
Diagnóstico
21. Sinal do obturador
Dor no hipogástrico ao realizar rotação interna e passiva da coxa direita
flexionado com paciente em decúbito dorsal.
22. Sinal de Rovsing
• Dor na FID que piora com a
tosse.
• Dor a extensão da coxa
direita com paciente em
decúbito lateral esquerdo.
Sinal do psoas Sinal de Dunphy
• Dor na FID quando se
comprime a FIE.
Sinal de Lenander
• Temperatura retal maior que
temperatura axilar em 1 .
23. • Exames laboratoriais:
– Hemograma
• Leucocitose moderada (10.000 a 15.000
cél/mm³) com neutrofilia (>75%) e desvio para
esquerda;
– VHS, proteína C-reativa;
– EAS (hematúria, piúria, bacteriúria etc);
– BHCG
– Amilase
Diagnóstico
24. • Exames de imagem:
– Avaliação radiológica inicial consiste na rotina
para abdome agudo.
– Raio X:
• Abdome AP
• Tórax PA
• Apagamento da sombra
do psoas
• Presença de fecalito
Diagnóstico
25. Rx AP de paciente com apendicite aguda. Seta
indica acúmulo fecal no ceco
26. • Ecografia de abdome:
– Diâmetro do apêndice maior que 6mm;
– Presença de fecalito dentro da luz;
– Líquido peritoneal ao redor.
– Apêndice não
compressível
• S (85%) e E (92%)
• Limitações: obesidade e
Distensão abdominal.
Diagnóstico
27. • TC de abdome:
– Escolha nos casos atípicos;
– Alta especificidade e sensibilidade.
Diagnóstico
28. • Critérios de ALVARADO
– Escore maior ou igual a 5 (S 92,6% e E 63,6% em estudos
com crianças e adolescente)
Diagnóstico
37. Classificação laparoscópica da apendicite
aguda. Correlação entre graus da doença e as
variáveis perioperatórias
Carlos Augusto Gome, Tarcizo Afonso Nunes
38. Classificação laparoscópica da apendicite
aguda. Correlação entre graus da doença e as
variáveis perioperatórias
Carlos Augusto Gome, Tarcizo Afonso Nunes
Tempo operatório Permanência hospitalar
39. Tratamento
ATB.P.
Cefotaxima 1.0g
EV de 6/6hr
Complicada
Ceftriaxone
Metronidazol
Ciprofloxacino
Metronidazol
Gentamicina
Metronidazol
Apendicite não
complicada
Sem uso de ATB
Gram e Cultura do material: G+ - Enterococos – Acrescentar Ampicilina
41. Laparotomia
• Incisão
• Transversa – Davis-Rockey
• Oblíqua – McBurney
• Linha mediana
infraumbilical
• Incerteza diagnóstica
• Pus em cavidade
• Identificação do apêndice
• Tenias
• Manipulação delicada
• Isolamento
• Divisão mesoapêndice
• Dissecção com hemostasia
• Clampeamento base
apêndice
• Sutura em bolsa na parede cecal
com coto invertido para lúmen
intestinal
42.
43. Evidence of an inflammatory phatologic condition
on “normal” appendices following emergency
appendectomy.
44. • Recuperação mais curta
• Incisões menores
• Menos infecção de ferida
• Dor no 1º P.O. menor
• Menor estadia hospitalar: 0,7dias a menos
• Retorno ao trabalho: 3 dias antes
• Retorno as atividades normais: 6 dias antes
• Retorno ao esporte: 7 dias antes
Apendicectomia
Laparoscópica
51. • A criação do pneumoperitônio e a inserção do
primeiro trocater são consideradas as fases
mais importantes na cirurgia laparoscópica;
– 50% das maiores complicações ocorrem durante a
entrada inicial no abdome.
– Pode ser feita pela técnica aberta (Hasson´s) ou
fechada
Pneumoperitônio
65. Needlescopic
• Primeira apendicectomia
em 1994
• Caracteristicas:
• 3mm ou menos
• Menor lesão tecidual
• Melhor estética –
Sem cicatriz após 1
mês
• Menos dor no PO
66. Needlescopic versus laparoscopic
appendectomy: a systematic review
Muhammad Shafique Sajid, MBA, MSc, MD Munir Ahmad Khan, MRCS Elizabeth
Cheek, PhD† Mirza Khurrum Baig, MD
Tempo de cirurgia Tempo de permanência hospitalar
Complicações perioperatórias Taxa de conversão para cirurgia aberta
67. Needlescopic versus laparoscopic
cholecystectomy. A prospective study
of 60 patients
Pedro Henrique Oliveira CabralI, Ivan Tramujas da Costa e SilvaII, Janaína Vieira MeloIII,
Felicidad Santos GimenezIV, Celso
Rômulo Barbosa CabralV, Ana Paula Calheiros de LimaVI
Acta Cirúrgica Brasileira - Vol. 23 (6) 2008 - 543