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Lição 8 - Encontrando o Nosso Próximo
(Marcos 12:33)
"E que amá-lo de todo o coração, e de
todo o entendimento, e de toda a alma,
e de todas as forças e amar o próximo
como a si mesmo é mais do que todos
os holocaustos e sacrifícios."
Amar ao próximo inclui amar até mesmo
aqueles que nos aborrecem, pois
encontramos em Deus o maior exemplo
de que tal amor é possível.
❶
❷
❸
Interpretar a parábola do bom
samaritano;
Reafirmar que a compaixão e a
caridade são intrínsecas à fé
salvadora;
Conscientizar de que o nosso próximo
é qualquer pessoa necessitada.
Objetivo Geral
Traduzir os ensinamentos apreendidos nesta aula em prática
na realidade.
25- E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e
dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26- E ele lhe disse: Que está escrito na Lei? Como lês?
27- E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas
forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a
ti mesmo.
28- E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás.
29- Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a
Jesus: E quem é o meu próximo?
30- E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de
Jerusalém para Jerico, e caiu nas mãos dos salteadores, os
quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o
meio morto.
Lucas 10.25-37
Lucas 10.25-37
31- E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote;
e, vendo-o, passou de largo.
32- E, de igual modo, também um levita, chegando àquele lugar e
vendo-o, passou de largo.
33- Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e,
vendo-o, moveu-se de íntima compaixão.
34- E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e
vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma
estalagem e cuidou dele;
35- E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao
hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele, e tudo o que de mais gastares eu
to pagarei, quando voltar.
36- Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que
caiu nas mãos dos salteadores?
37- E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois,
Jesus: Vai e faze da mesma maneira.
Ajudar o próximo é
uma das grandes
prioridades do cristão.
Em diversos momentos, Cristo aplicou-se a fazer com que as
pessoas compreendessem que seu Reino não era deste mundo (Jo
18.36), ou seja, que as lógicas, o modo de pensar e de agir deste
mundo não se coadunam com o Reino celestial. A conhecida
parábola do "bom samaritano", sem sombra de dúvidas, é um
destes momentos preciosos, no qual o Mestre serviu-se deste
método didático para trazer aos seus discípulos, e a todos quanto o
ouviam e, por extensão, a nós, um novo conceito sobre "quem" é o
nosso próximo e como devemos proceder em relação a ele.
1 – Uma Parábola com Diversas Interpretações
Muitas destas interpretações
servem-se do método
alegórico para atribuir ao
texto alguns objetivos que
ele não tem.
A parábola do bom samaritano, ao longo da história, tem sido
alvo das mais diversas interpretações. Muitas e conhecidas
são as exposições sobre esta parábola, inclusive algumas
famosas e realizadas por grandes vultos da história cristã, que
procuravam ver, por exemplo, nesta narrativa uma
representação da caminhada humana ao sair do Éden
(Jerusalém), e tomar o caminho do mundo (Jerico).
2 – Pondo Jesus à Prova ou “tentando-o” Interpretações
"Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Lc 10.25).
O Mestre conta essa parábola porque um doutor da Lei, bem-sucedido,
procura-o para "pô-lo à prova" (ARA) ou "tentá-lo" (ARC), conforme
versículo 25. 0 termo grego utilizado oferece a ideia de colocar à prova o
"caráter" de Cristo. Isso mostra que aquele homem, de maneira ardilosa,
busca colocar o Mestre dos mestres em situação difícil e, quem sabe
imaginando receber algum elogio, o interroga dizendo:
3 – “Como lês”
Jesus, como é de costume, "responde" com outra pergunta (v.26). Ao
perguntar sobre o conteúdo do mandamento, Jesus não questiona
aquele doutor para ver se ele o conhecia, isto é, sua pergunta
demonstra interesse na forma particular de interpretação do
mandamento por parte daquele homem.Jesus quer saber como o doutor lê, como o interpreta e de que forma
olha para o mandamento. O homem não compreendendo limita-se a
responder recitando o mandamento tal como está escrito (v.27).
Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todas as
tuas forças, e de todo o teu entendimento e
ao teu próximo como a ti mesmo.
(Lc 10.27)
Deixa
eu
veee
Para Jesus não basta :
 Saber o mandamento
A Pessoa precisa :
 Interpretar corretamente
E o mais importante, a pessoa:
 Precisa colocar o mandamento em ação (prática) em sua vida.
Por isso Jesus disse:
3 – “Como lês”
"faze isso e viverás" (v.28).
4 – Questão Principal
Não satisfeito, o doutor da Lei quer saber de Jesus
❷ Nosso próximo NÃO é
um ente querido ou um
amigo muito amado.
“E quem é o meu próximo ?” (Lc 10.29)
❶ Jesus deixa claro que as
tradições e a religiosidade
não ensina-nos acerca de
quem é o nosso próximo.
4 – Questão Principal
mas o samaritano, surpreendentemente,
assim o enxergou (v.33).
Surpreendentemente porque jamais um
judeu praticante da Lei, como aquele
doutor, enxergaria nos "impuros" e
O homem que desceu de Jerusalém para
Jerico estava caído e ferido (v.30), porém, o
sacerdote não o viu como seu próximo e o
levita também não (vv.31,32),
"mestiços"
samaritanos, alguém próximo
seu. Jesus, no entanto,
assim o vê e quer que
aquele doutor da Lei
veja também.
A parábola do
bom samaritano é
uma mensagem
claríssima a
respeito de nossa
responsabilidade
em relação ao
próximo.
1 – Compaixão
A parábola, como um todo, é marcante, mas um momento
indispensável em qualquer reflexão sobre ela está no versículo 33,
quando o Mestre diz que o samaritano "chegou ao pé dele e, vendo-o,
moveu-se de íntima compaixão". A "compaixão" aqui se refere a um
sentimento intenso que causa tanto incômodo a ponto de alterar não
apenas a consciência, ou o pensamento, mas também o aspecto físico,
pois o texto diz que o samaritano "moveu-se"
2 – Cuidado
O versículo 34 diz que o samaritano "aproximando-se, atou-lhe as
feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua
cavalgadura, levou- -o para uma estalagem e cuidou dele".
Essa ação toca no aspecto da prática do amor,
isto é, o cuidado, contida no mandamento, pois
este ordena: "Amarás ao Senhor, teu Deus [...] e
ao teu próximo como a ti mesmo" (v.27 cf. Lv 19.18).
0 amor de que trata o mandamento, não é
retórico e muito menos platônico, isto é,
existindo apenas no mundo das ideias.
Deus nos mostra e exemplifica o amor
verdadeiro no texto de João 3.16 quando diz:
"amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna"
2 – Cuidado
A expressão grega para dizer que Deus amou,
neste texto, foi agapao, que se refere ao
amor prático, um amor que se comove, um
amor que se enche de íntima compaixão.
Ensina-nos que não basta dizermos que
amamos, e nem mesmo apenas amarmos,
há que se avançar para o segundo estágio
Que é a prática do cuidado (1Jo 3.16-18).
Não há demonstração de cuidado sem
prática, assim como não há amor sem
compaixão.
3 – Caridade
O samaritano da parábola não apenas aproxima-se do homem que está
ferido à beira do caminho e nem somente se compadece dele, mas
decide curá-lo, dar-lhe atendimento de emergência e conduzi-lo a uma
estalagem (v.34). Já na estalagem, o samaritano recomenda ao
hospedeiro que cuide do homem, pois ele prosseguiria
sua viagem e, quando voltasse, pagaria qualquer
despesa que tivesse sido gerada (v.35).
Tais atitudes são uma clara
demonstração de amor, ou
seja, o amor do samaritano
ao próximo
foi expresso
em atitudes
e ações...
3 – Caridade
...ao ponto de se comprometer até
mesmo com os gastos que seriam
gerados com a hospedagem
do homem ferido .
Para Cristo, só existe
realmente caridade se
houver demonstração
de amor,
pois no texto
de João 3.16
não diz apenas
que Deus
"amou",
mas também que Ele
"deu" o seu Filho A
evidência de que
Deus ama
é demonstrada pela
sua compaixão
pelo mundo perdido.
Deus se compadece e
mostra isso na prática
(Rm 9.16).
Compaixão, cuidado
e amor, para os
discípulos de Cristo,
não podem ser
apenas palavras
bonitas, mas atitudes
concretas.
1 – O “Próximo”
"O que usou de
misericórdia
para com ele"
(Lc 10.37)
sem sequer
dizer que foi o
"samaritano".
Na Parábola, quem se fez "próximo" do homem ferido foi uma pessoa
que o doutor da Lei teria como completamente indigna de receber sua
atenção e cuidados, visto que judeus e samaritanos nutriam recíproco
sentimento de desprezo e quase ódio. Não havia para aquele doutor
exemplo mais doloroso para Cristo utilizar-se. Isso fica demonstrado
quando, ao final da narrativa, Jesus pergunta ao doutor da Lei:
qual dos três havia sido o
"próximo" do homem que
foi espancado pelos
salteadores (v.36) e este se
limita a responder:
1 – O “Próximo”
Mesmo assim, a palavra de Jesus, visando
responder a pergunta inicial (v.25), foi que
o doutor da Lei fizesse o mesmo. Da
mesma forma devemos colocar em prática
o amor que afirmamos ter a Deus sobre
todas as coisas, e ao nosso próximo, pois só
assim fazendo estaremos aptos à vida
eterna. Infelizmente, nos tempos de Jesus a
hipocrisia humana, que faz com que
homens conhecedores não sejam
praticantes do próprio conhecimento, já
estava bem presente na sociedade judaica.
Por isso, Jesus teve diversos embates com
os doutores da Lei (Mt 23.1-36).
2 – Ajudar ao Próximo não Salva, mas é algo que deve ser feito por quem
é salvo.
Nesta parábola, Jesus não quer afirmar que o samaritano pudesse
alcançar a salvação por causa de sua beneficência e de sua atitude
amorosa. Jesus apenas está respondendo à pergunta formulada pelo
professor da Lei. É importante salientarmos que fazer obras de
caridade não leva ninguém à salvação (Ef 2.8,9).
Contudo, os verdadeiros filhos de
Deus são "feitos" para as boas
obras, isto é, as
Realizadas
Naturalmente
(Ef 2.10; Tg 2.14,17). Assim, Cristo
mostra ao mestre da Lei que uma pessoa sincera
soluciona facilmente essa questão que, aos olhos
daquele homem, parecia tão complexa.
3 – A Medida do Amor para com o Necessitado
A medida do amor para com o próximo não deve ser estabelecida com
base nas diferenças de nacionalidade, de confissão religiosa ou do grupo
social, mas unicamente
com base na necessidade
do outro. 0 próximo que se
encontra em uma situação
de emergência e precisa que
algo seja realizado por ele naquele
momento, não pode esperar qualquer
análise ou palavra "motivacional" (Tg
2.14-16). Por isso, estamos falando em
ações concretas, ajudas materiais,
assim como na parábola contada por
Jesus.
4 – Sendo o Próximo
O doutor da Lei havia perguntado
quem era o próximo dele (v.29). Na
resposta de Jesus, a pergunta é
inversa, ou seja, de quem eu posso,
ou devo, ser o próximo? (v.36).
A questão
colocada pelo
doutor da Lei
não continha
nenhum
interesse ou
compromisso
em ajudar de
verdade.
Já a indagação de Jesus
forçava-o a pensar acerca
dessa obrigação. De acordo
com o ensinamento de Jesus,
o que fica claro é que o
"próximo" trata-se de
qualquer pessoa que se
aproxima de outras
4 – Sendo o Próximo
Você percebeu que Jesus inverteu a pergunta:
O “Próximo” é quem precisa de
nossa ajuda, todavia, aqui, Jesus
deixa claro que o "próximo"
também é qualquer
Pessoa que se aproxima
de outras
com amor verdadeiro
e generoso.
Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu
nas mãos dos salteadores? (Lc 10.36)
A dúvida a respeito
de quem é o próximo
pode ser facilmente
respondida, pois
trata-se de qualquer
pessoa que esteja
precisando de nossa
ajuda.
Os discípulos de Cristo devem olhar para os
seres humanos com igualdade, pois o próprio
Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34).
A parábola estudada foi uma "história-exemplo", pois se
trata de um mandamento de amar e exercitar a misericórdia
para com o próximo.
Por que Jesus conta a Parábola do Bom Samaritano?
O Mestre conta essa parábola porque um doutor
da Lei, bem-sucedido, procura-o para "pô-lo à
prova" (ARA) ou "tentá-lo" (ARC), conforme consta
no versículo 25.
Qual era o interesse de Jesus em perguntar ao
homem como estava escrito ou como se lia?
Jesus quer saber como o doutor lê, como o
interpreta e de que forma olha para o
mandamento.
Para Jesus, qual é a prova de que realmente a
pessoa está praticando a caridade?
Para Cristo, só existe realmente caridade se
houver demonstração de amor, pois
no texto de João 3.16 não diz apenas
que Deus "amou",
mas também
que Ele "deu"
o seu Filho.
Se as boas obras não salvam, por que
devemos praticá-las?
Os verdadeiros filhos de Deus, são "feitos" para as
boas obras, isto é, as realizam naturalmente
(Ef 2.10; Tg 2.14,17).
De acordo com o ensinamento de Jesus, quem é o
"próximo"?
De acordo com o
ensinamento de Jesus, o que
fica claro, é que o "próximo"
trata-se de qualquer pessoa
que se aproxima de outras
com amor verdadeiro e
generoso sem levar em
conta as diferenças
religiosas, culturais e sociais.
O Perigo da
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Lição 9

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Lição 8 - Encontrando o Nosso Próximo

  • 2. (Marcos 12:33) "E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios." Amar ao próximo inclui amar até mesmo aqueles que nos aborrecem, pois encontramos em Deus o maior exemplo de que tal amor é possível.
  • 3. ❶ ❷ ❸ Interpretar a parábola do bom samaritano; Reafirmar que a compaixão e a caridade são intrínsecas à fé salvadora; Conscientizar de que o nosso próximo é qualquer pessoa necessitada. Objetivo Geral Traduzir os ensinamentos apreendidos nesta aula em prática na realidade.
  • 4. 25- E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26- E ele lhe disse: Que está escrito na Lei? Como lês? 27- E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. 28- E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás. 29- Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? 30- E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jerico, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. Lucas 10.25-37
  • 5. Lucas 10.25-37 31- E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. 32- E, de igual modo, também um levita, chegando àquele lugar e vendo-o, passou de largo. 33- Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. 34- E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele; 35- E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele, e tudo o que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar. 36- Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? 37- E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira.
  • 6. Ajudar o próximo é uma das grandes prioridades do cristão.
  • 7. Em diversos momentos, Cristo aplicou-se a fazer com que as pessoas compreendessem que seu Reino não era deste mundo (Jo 18.36), ou seja, que as lógicas, o modo de pensar e de agir deste mundo não se coadunam com o Reino celestial. A conhecida parábola do "bom samaritano", sem sombra de dúvidas, é um destes momentos preciosos, no qual o Mestre serviu-se deste método didático para trazer aos seus discípulos, e a todos quanto o ouviam e, por extensão, a nós, um novo conceito sobre "quem" é o nosso próximo e como devemos proceder em relação a ele.
  • 8. 1 – Uma Parábola com Diversas Interpretações Muitas destas interpretações servem-se do método alegórico para atribuir ao texto alguns objetivos que ele não tem. A parábola do bom samaritano, ao longo da história, tem sido alvo das mais diversas interpretações. Muitas e conhecidas são as exposições sobre esta parábola, inclusive algumas famosas e realizadas por grandes vultos da história cristã, que procuravam ver, por exemplo, nesta narrativa uma representação da caminhada humana ao sair do Éden (Jerusalém), e tomar o caminho do mundo (Jerico).
  • 9. 2 – Pondo Jesus à Prova ou “tentando-o” Interpretações "Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Lc 10.25). O Mestre conta essa parábola porque um doutor da Lei, bem-sucedido, procura-o para "pô-lo à prova" (ARA) ou "tentá-lo" (ARC), conforme versículo 25. 0 termo grego utilizado oferece a ideia de colocar à prova o "caráter" de Cristo. Isso mostra que aquele homem, de maneira ardilosa, busca colocar o Mestre dos mestres em situação difícil e, quem sabe imaginando receber algum elogio, o interroga dizendo:
  • 10. 3 – “Como lês” Jesus, como é de costume, "responde" com outra pergunta (v.26). Ao perguntar sobre o conteúdo do mandamento, Jesus não questiona aquele doutor para ver se ele o conhecia, isto é, sua pergunta demonstra interesse na forma particular de interpretação do mandamento por parte daquele homem.Jesus quer saber como o doutor lê, como o interpreta e de que forma olha para o mandamento. O homem não compreendendo limita-se a responder recitando o mandamento tal como está escrito (v.27). Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. (Lc 10.27) Deixa eu veee
  • 11. Para Jesus não basta :  Saber o mandamento A Pessoa precisa :  Interpretar corretamente E o mais importante, a pessoa:  Precisa colocar o mandamento em ação (prática) em sua vida. Por isso Jesus disse: 3 – “Como lês” "faze isso e viverás" (v.28).
  • 12. 4 – Questão Principal Não satisfeito, o doutor da Lei quer saber de Jesus ❷ Nosso próximo NÃO é um ente querido ou um amigo muito amado. “E quem é o meu próximo ?” (Lc 10.29) ❶ Jesus deixa claro que as tradições e a religiosidade não ensina-nos acerca de quem é o nosso próximo.
  • 13. 4 – Questão Principal mas o samaritano, surpreendentemente, assim o enxergou (v.33). Surpreendentemente porque jamais um judeu praticante da Lei, como aquele doutor, enxergaria nos "impuros" e O homem que desceu de Jerusalém para Jerico estava caído e ferido (v.30), porém, o sacerdote não o viu como seu próximo e o levita também não (vv.31,32), "mestiços" samaritanos, alguém próximo seu. Jesus, no entanto, assim o vê e quer que aquele doutor da Lei veja também.
  • 14. A parábola do bom samaritano é uma mensagem claríssima a respeito de nossa responsabilidade em relação ao próximo.
  • 15. 1 – Compaixão A parábola, como um todo, é marcante, mas um momento indispensável em qualquer reflexão sobre ela está no versículo 33, quando o Mestre diz que o samaritano "chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão". A "compaixão" aqui se refere a um sentimento intenso que causa tanto incômodo a ponto de alterar não apenas a consciência, ou o pensamento, mas também o aspecto físico, pois o texto diz que o samaritano "moveu-se"
  • 16. 2 – Cuidado O versículo 34 diz que o samaritano "aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou- -o para uma estalagem e cuidou dele". Essa ação toca no aspecto da prática do amor, isto é, o cuidado, contida no mandamento, pois este ordena: "Amarás ao Senhor, teu Deus [...] e ao teu próximo como a ti mesmo" (v.27 cf. Lv 19.18). 0 amor de que trata o mandamento, não é retórico e muito menos platônico, isto é, existindo apenas no mundo das ideias. Deus nos mostra e exemplifica o amor verdadeiro no texto de João 3.16 quando diz: "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"
  • 17. 2 – Cuidado A expressão grega para dizer que Deus amou, neste texto, foi agapao, que se refere ao amor prático, um amor que se comove, um amor que se enche de íntima compaixão. Ensina-nos que não basta dizermos que amamos, e nem mesmo apenas amarmos, há que se avançar para o segundo estágio Que é a prática do cuidado (1Jo 3.16-18). Não há demonstração de cuidado sem prática, assim como não há amor sem compaixão.
  • 18. 3 – Caridade O samaritano da parábola não apenas aproxima-se do homem que está ferido à beira do caminho e nem somente se compadece dele, mas decide curá-lo, dar-lhe atendimento de emergência e conduzi-lo a uma estalagem (v.34). Já na estalagem, o samaritano recomenda ao hospedeiro que cuide do homem, pois ele prosseguiria sua viagem e, quando voltasse, pagaria qualquer despesa que tivesse sido gerada (v.35). Tais atitudes são uma clara demonstração de amor, ou seja, o amor do samaritano ao próximo foi expresso em atitudes e ações...
  • 19. 3 – Caridade ...ao ponto de se comprometer até mesmo com os gastos que seriam gerados com a hospedagem do homem ferido . Para Cristo, só existe realmente caridade se houver demonstração de amor, pois no texto de João 3.16 não diz apenas que Deus "amou", mas também que Ele "deu" o seu Filho A evidência de que Deus ama é demonstrada pela sua compaixão pelo mundo perdido. Deus se compadece e mostra isso na prática (Rm 9.16).
  • 20. Compaixão, cuidado e amor, para os discípulos de Cristo, não podem ser apenas palavras bonitas, mas atitudes concretas.
  • 21. 1 – O “Próximo” "O que usou de misericórdia para com ele" (Lc 10.37) sem sequer dizer que foi o "samaritano". Na Parábola, quem se fez "próximo" do homem ferido foi uma pessoa que o doutor da Lei teria como completamente indigna de receber sua atenção e cuidados, visto que judeus e samaritanos nutriam recíproco sentimento de desprezo e quase ódio. Não havia para aquele doutor exemplo mais doloroso para Cristo utilizar-se. Isso fica demonstrado quando, ao final da narrativa, Jesus pergunta ao doutor da Lei: qual dos três havia sido o "próximo" do homem que foi espancado pelos salteadores (v.36) e este se limita a responder:
  • 22. 1 – O “Próximo” Mesmo assim, a palavra de Jesus, visando responder a pergunta inicial (v.25), foi que o doutor da Lei fizesse o mesmo. Da mesma forma devemos colocar em prática o amor que afirmamos ter a Deus sobre todas as coisas, e ao nosso próximo, pois só assim fazendo estaremos aptos à vida eterna. Infelizmente, nos tempos de Jesus a hipocrisia humana, que faz com que homens conhecedores não sejam praticantes do próprio conhecimento, já estava bem presente na sociedade judaica. Por isso, Jesus teve diversos embates com os doutores da Lei (Mt 23.1-36).
  • 23. 2 – Ajudar ao Próximo não Salva, mas é algo que deve ser feito por quem é salvo. Nesta parábola, Jesus não quer afirmar que o samaritano pudesse alcançar a salvação por causa de sua beneficência e de sua atitude amorosa. Jesus apenas está respondendo à pergunta formulada pelo professor da Lei. É importante salientarmos que fazer obras de caridade não leva ninguém à salvação (Ef 2.8,9). Contudo, os verdadeiros filhos de Deus são "feitos" para as boas obras, isto é, as Realizadas Naturalmente (Ef 2.10; Tg 2.14,17). Assim, Cristo mostra ao mestre da Lei que uma pessoa sincera soluciona facilmente essa questão que, aos olhos daquele homem, parecia tão complexa.
  • 24. 3 – A Medida do Amor para com o Necessitado A medida do amor para com o próximo não deve ser estabelecida com base nas diferenças de nacionalidade, de confissão religiosa ou do grupo social, mas unicamente com base na necessidade do outro. 0 próximo que se encontra em uma situação de emergência e precisa que algo seja realizado por ele naquele momento, não pode esperar qualquer análise ou palavra "motivacional" (Tg 2.14-16). Por isso, estamos falando em ações concretas, ajudas materiais, assim como na parábola contada por Jesus.
  • 25. 4 – Sendo o Próximo O doutor da Lei havia perguntado quem era o próximo dele (v.29). Na resposta de Jesus, a pergunta é inversa, ou seja, de quem eu posso, ou devo, ser o próximo? (v.36). A questão colocada pelo doutor da Lei não continha nenhum interesse ou compromisso em ajudar de verdade. Já a indagação de Jesus forçava-o a pensar acerca dessa obrigação. De acordo com o ensinamento de Jesus, o que fica claro é que o "próximo" trata-se de qualquer pessoa que se aproxima de outras
  • 26. 4 – Sendo o Próximo Você percebeu que Jesus inverteu a pergunta: O “Próximo” é quem precisa de nossa ajuda, todavia, aqui, Jesus deixa claro que o "próximo" também é qualquer Pessoa que se aproxima de outras com amor verdadeiro e generoso. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? (Lc 10.36)
  • 27. A dúvida a respeito de quem é o próximo pode ser facilmente respondida, pois trata-se de qualquer pessoa que esteja precisando de nossa ajuda.
  • 28. Os discípulos de Cristo devem olhar para os seres humanos com igualdade, pois o próprio Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34). A parábola estudada foi uma "história-exemplo", pois se trata de um mandamento de amar e exercitar a misericórdia para com o próximo.
  • 29. Por que Jesus conta a Parábola do Bom Samaritano? O Mestre conta essa parábola porque um doutor da Lei, bem-sucedido, procura-o para "pô-lo à prova" (ARA) ou "tentá-lo" (ARC), conforme consta no versículo 25.
  • 30. Qual era o interesse de Jesus em perguntar ao homem como estava escrito ou como se lia? Jesus quer saber como o doutor lê, como o interpreta e de que forma olha para o mandamento.
  • 31. Para Jesus, qual é a prova de que realmente a pessoa está praticando a caridade? Para Cristo, só existe realmente caridade se houver demonstração de amor, pois no texto de João 3.16 não diz apenas que Deus "amou", mas também que Ele "deu" o seu Filho.
  • 32. Se as boas obras não salvam, por que devemos praticá-las? Os verdadeiros filhos de Deus, são "feitos" para as boas obras, isto é, as realizam naturalmente (Ef 2.10; Tg 2.14,17).
  • 33. De acordo com o ensinamento de Jesus, quem é o "próximo"? De acordo com o ensinamento de Jesus, o que fica claro, é que o "próximo" trata-se de qualquer pessoa que se aproxima de outras com amor verdadeiro e generoso sem levar em conta as diferenças religiosas, culturais e sociais.

Notes de l'éditeur

  1. A palavra: “forjar” diz respeito à modelar, fabricar por meio da forja, ou seja, é como colocar algo numa forma e fazer uma cópia semelhante à forma original, e é exatamente isso o que temos que fazer: modelar o nosso caráter como o de Cristo.